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REV. 0
ABR/2003
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CONTEÚDO
1. INTRODUÇÃO
2. DISPOSIÇÕES GERAIS
3. BARRAGEM DE TERRA
6. PAVIMENTAÇÃO
7. SISTEMA DE MICRODRENAGEM
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1 – INTRODUÇÃO
1.1 - Escopo
As presentes especificações tem por objetivo o estabelecimento das condições técnicas que juntamente com
os desenhos de projeto e eventuais instruções complementares de campo por parte da fiscalização, que
deverão ser obedecidas durante a execução das obras previstas para a barragem Córrego Água do Sobrado
e das obras de proteção das margens do reservatório.
As obras objeto destas especificação poderão ser executadas diretamente pela equipe da Prefeitura
Municipal de Bauru ou executadas por Empresas contratadas mediante licitação. Independente da forma de
execução destes serviços, haverá necessidade da participação das entidades definidas a seguir e
mencionadas nesta especificação:
- PROPRIETÁRIA DA OBRA
A proprietária da obra é a Prefeitura Municipal de Bauru
- EMPREITEIRA
Empresa contratada para execução dos serviços ou equipe da Prefeitura responsável pela execução dos
serviços.
- FISCALIZAÇÃO
Empresa contratada ou equipe pertencente aos quadros da Prefeitura, responsável pelo gerenciamento e
controle de qualidade de construção.
- PROJETISTA
Empresa responsável pelo projeto executivo das obras- Linear Tecnologia e Engenharia S/C Ltda.
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As obras objeto destas especificações estão detalhadas nos desenhos listados a seguir:
NUM. DENOMINAÇÃO REV
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2– DISPOSIÇÕES GERAIS
Os detalhes geométricos do projeto estão amarrados ao sistema de coordenadas definido pela Prefeitura de
Bauru e utilizado nos levantamentos planialtimétricos executados nesta fase de projeto executivo.
Para implantação das obras, será necessária a marcação topográfica da sua geometria. Para isso sugere-se
a materialização de marcos amarrados em coordenadas e que servirão de base para amarração das obras.
Mesmo quando não especificados nos documentos de projeto, todos os materiais empregados e todos os
serviços executados deverão estar de acordo com as exigências das normas técnicas da ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT).
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3– BARRAGEM DE TERRA
Os trabalhos de desmatamento, destocamento e limpeza das áreas necessárias às obras serão feitos de
acordo com estas Especificações, obedecendo às dimensões e aos alinhamentos mostrados nos desenhos,
ou a critério da Fiscalização. O inicio dos serviços fica condicionado à liberação pelo IBMA ou outro Órgão
Ambiental.
Estes serviços serão executados em 2 níveis:
- Desmatamento simples, compreendendo derrubada da vegetação, com corte e destocamento das
arvores e posterior queima da massa vegetal, em época e local oportuno, a ser definido pela Fiscalização
- Desmatamento e limpeza, compreendendo as atividades descritas para o desmatamento simples e a
posterior raspagem de até 20 cm de espessura, de forma que a superfície resultante se apresente
completamente livre de detritos vegetais.
A raspagem superior a 20 cm e quando autorizada pela Fiscalização, será considerada como escavação.
Nenhum movimento de terra poderá ser iniciado, a menos de indicação específica da Fiscalização, enquanto
as operações de desmatamento e limpeza, não tenham sido totalmente concluídas.
Em nenhuma hipótese será permitido o uso de agrotóxicos para a execução dos serviços.
Em principio todas as escavações previstas na fundação da barragem e das estruturas de concreto, serão
consideradas como escavação comum, ou seja, serão escavados apenas materiais terrosos, escaváveis
facilmente com lâmina de trator ou caçamba de carregadeira.
Antes do inicio destes serviços, a Empreiteira submeterá à aprovação da Fiscalização o plano para
realização das escavações, efetuado a partir dos levantamentos topográficos, limites definidos nos desenhos
de projeto sondagens, perfis geotécnicos , das possibilidades de reuso dos materiais escavados e da
definição dos locais previstos para estoque e bota foras. Este plano, por solicitação da Fiscalização, poderá
considerar a execução de escavações seletivas, visando a obtenção de materiais com características
definidas.
Os níveis de escavação definidos nos Desenhos, poderão sofrer alterações em função das condições
geotécnicas encontradas no campo e o aprofundamento de um determinado nível de escavação poderá exigir
o retaludamento dos taludes de escavação.
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Sempre que possível, os materiais escavados deverão se utilizados nos aterros. Estes materiais poderão ser
utilizados diretamente da escavação ou estocados para uso posterior.
Todo material escavado que não puder ser usado nos aterros será lançado em bota-fora e em local
previamente determinado pela Fiscalização.
3.2.4 – Equipamentos
Para execução dos serviços de escavação, carga , transporte e lançamento no aterro ou em bota-fora
deverão ser usados os equipamentos convencionais de terraplenagem, tais como:
- Carregadeira de pneu, Cat 996 ou similar
- Retroescavadeira sob esteira ou sob pneu
- Trator de esteira tipo D –7 ou D – 8
- Motoniveladora tipo CAT 120B ou similar
- Caminhão Basculante
Para possibilitar o livre escoamento das águas de chuvas ou do lençol freático, a escavação do Cut-Off e da
vala drenante do fundo do mesmo, previsto para ambas as margens, deverá ser feita do fundo do vale para
as ombreiras.
3.3.1– Geral
Neste item estabelece as normas e condições básicas a serem observadas nos trabalhos, equipamentos e
tipos de materiais para execução da barragem de terra, de maneira a serem satisfeitas as condições do
projeto
A seguir são descritos os vários materiais a serem utilizados nas diversas Zonas da barragem.
- Zona 1 – Maciço argiloso compactado, em camadas e construído com areia fina argilosa ou areia fina
silto argilosa, com LL mínimo de 25 e IP mínimo de 8, oriunda de jazidas ou eventualmente das
escavações obrigatórias.
- Zona 1 A – Maciço compactado em camadas, no interior do corpo barragem e construído com areia fina
com pouca ou nenhuma plasticidade oriundas das escavações obrigatórias. A critério da Fiscalização, a
Zona 1 A, conforme definida no projeto, poderá ser parcialmente ou totalmente eliminada, sendo
substituída pela Zona 1.
- Zona 1 B – Maciço da ensecadeira incorporada e no pé do talude de montante da barragem, construído
com areia fina oriunda das escavações.
- Zona 2 ( filtro vertical e tapete drenante horizontal) – Construído com areia limpa, fina e média bem
graduada, oriundas de jazidas de areia da região.
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- Zona 3 – Dreno de brita, envolvido por areia ou manta de geotextil, construído com brita 1, diâmetro máx.
de 12 mm.
- Zona 4 ( transição do Rip-Rap) – material a ser colocado na base do Rip-Rap, com transição para os
blocos externos e constituídos por brita corrida, diâmetro máx. de 75 mm
- Zona 5 – Parte externa do Rip-Rap, construída com blocos de rocha arrumados e com tamanhos de
blocos entre 5 e 25 cm.
- Enrocamento de proteção – Material rochoso são( rachão), com diâmetro máx. dos blocos de 30 cm,
lançado no trecho jusante da barragem, para proteção contra erosão e saída do sistema de
drenagem interno da barragem.
a) Materiais
Os materiais a serem empregados nestas 3 zonas devem possuir as seguintes características e origens:
- A Zona 1 deverá ser construída com areias finas argilosas ou siltosas, com Limite de Liquidez (LL)
mínimo de 25 e Índice de Plasticidade ( IP ) mínimo de 8 e oriundas de jazidas existentes na região e
definidas pela Fiscalização. Se durante a fase de escavação da fundação da barragem, for observado
que algum material escavado apresenta as condições de plasticidades mínimas especificadas, este
material deverá ser destinado à Zona 1
- Nas Zonas 1 A e 1 B, deverão utilizadas as areias finas, inorgânicas, com pouca ou nenhuma
plasticidade, oriundas das escavações obrigatórias. Estes materiais poderão vir diretamente da
escavação ou de estoques.
b) Equipamentos
Na execução das Zonas 1, 1 A e 1 B, deverão ser usados equipamentos convencionais de terraplenagem e
apropriados para a natureza dos serviços. Antes do início dos trabalhos, a Empreiteira deverá submeter à
aprovação pela Fiscalização, do plano de trabalho para execução da barragem, incluindo a listagem dos
equipamentos a serem utilizados. A seguir apresentamos uma relação de equipamentos, os quais poderão
ser usados na execução destas Zonas:
- Carregadeira de pneu do tipo CAT – 966 ou similar
- Carregadeira sob esteira ou retro escavadeira
- Caminhão basculante com 1 ou 2 eixos
- Tratores de esteiras do tipo CAT D-7 ou D-8
- Motoniveladora do tipo CAT-120 ou Cat-140
- Trator agrícola acoplado com grade de disco
- Caminhão pipa com barra espargidora
- Rolos compactadores do tipo CAT-824B-PD, DYNAPAC CA-25-PD, DYNAPAC TR-25-PD ou MULLER
TC-18
c) Parâmetros de Compactação
Os parâmetros de compactação, ou seja, o desvio de umidade e grau de compactação são referidos ao
ensaio de compactação Proctor Normal, sem reuso do material, conforme a NBR – 7182 da ABNT. A
verificação dos parâmetros de compactação deverá ser feita através do ensaio de Hilf.
Em principio o material deverá ser lançado com a umidade dentro da faixa especificada ou seja, quando
houver necessidade de correção de umidade ela deverá ser feita na jazida, no estoque ou no local de
escavação.
Nas Zonas 1 e 1 A, o material deverá ser lançado e espalhado em camadas com espessura mais uniforme
possível, de tal forma que a espessura máxima solta não ultrapasse a 25 cm. No caso da Zona 1B, a primeira
camada sobre a fundação terá uma espessura solta máxima de 50 cm e as subseqüentes com espessura de
30 cm.
O numero de passadas do rolo compactador deverá ser ajustado em função da eficiência do rolo utilizado. No
caso das Zonas 1 e 1 A, admite-se que a camada deverá atingir o grau de compactação com 6 passadas de
qualquer um dos compactadores listados no item b). Para qualquer equipamento de compactação utilizado, o
número mínimo de passadas será de 4.
Para a Zona 1 B, a compactação poderá ser feita com 6 passadas do trator de esteira que estiver fazendo o
espalhamento do material e neste caso o grau de compactação mínimo será de 94%.
Junto das estruturas de concreto e/ou em locais confinados, deverão ser usados compactadores manuais,
pneumáticos ou vibratórios e neste caso a espessura máxima da camada solta será de 15 cm.
e) Compactação da fundação
Na região das zonas 1 e 1 A e após a escavação ter atingido a cota de projeto, a superfície da mesma
deverá ser compactada da mesma forma que as camadas do aterro. Caso esta camada superior se
apresente ressecada ou com excesso de umidade, será necessária a correção desta umidade.
b) Características da areia
Em princípio, deverão ser usadas areias com as mesmas características das usadas nos traços de concreto
armado executados na região, ou seja areias médias e finas e com um máximo de finos ( passando na
peneira 200) de 5% em peso. Apos a compactação a areia deverá possuir um coef. de permeabilidade
mínimo ( k) de 5x 10-3 cm/s.
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A compactação poderá ser feita por 6 passadas do próprio trator de esteira usado no espalhamento do
material ou por 4 passadas do compactador tipo rolo liso vibratório.
d) Filtro Vertical
O filtro vertical poderá ser executado em valas escavadas no aterro ou executado junto e pari-passu com os
aterros dos flancos. Nesta especificação, preve-se que o filtro vertical seja construído pelo processo das
valas. Considerando o carater bastante arenoso no maciço( 1 A) nos flancos do filtro, será necessário se
determinar no campo qual a profundidade máxima da vala que não comprometa a estabilidade das paredes
verticais da mesma. Em principio admite-se que esta profundidade não deveria superar a 0,8 m.
Após a escavação de um trecho da vala, será feita a remoção da camada superior da areia, eventualmente
contaminada por solo do aterro. As camadas serão lançadas com espessura solta máxima de 30 cm e
saturadas durante a fase de compactação. A compactação será feita com placa vibratória ou vibrador de
imersão.
a) Geral
Conforme indicado nos desenhos de projeto, foram previstos 2 tipos de drenos com núcleos drenantes de
brita 1. Um destes drenos, instalados numa vala logo a jusante do eixo da barragem e no fundo do Cut-off e o
outro no interior da parte jusante do tapete drenante horizontal
Conforme mostrado nos desenhos de projeto, o Rip-Rap será constituído por 2 camadas, uma inferior de
transição, de brita corrida( diâmetro máximo de 75 mm) e outra externa constituída por blocos de rocha
arrumados e de tamanhos entre 5 e 25 cm. Esta proteção ( Zonas 4 e 5), deverá se executada “pari-passu”
com a subida do aterro adjacente( zona 1), de forma que o desnível entre a Zona 1 e o Rip-Rap construído
não supere a 2 metros.
b) Zona 4( transição) – detalhes executivos
Antes do lançamento da transição será necessária a remoção, até o limite do talude, de todo o material solto
e/ou compactado executado além deste limite.
O material de transição será descarregado sobre o maciço da Zona 1 e junto do talude. Com auxílio de uma
lâmina de trator, o material será empurrado para o talude. O acerto do material na geometria do projeto será
feito pelo próprio trator ou por retroescavadeira.
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O fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão de obra necessários à produção de concreto com
as características exigidas em projeto, o transporte aos locais de lançamento, o adensamento, o acabamento
e a cura das misturas produzidas, tudo de acordo com planos de concretagem previamente aprovados pela
FISCALIZAÇÃO;
O concreto será composto de cimento Portland, água, agregado miúdo, agregado graúdo e eventualmente
aditivos, desde que necessários e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
O concreto estrutural deverá possuir a resistência fck e as características de impermeabilidade exigidas nos
desenhos do projeto.
4.3 Ensaios
A FISCALIZAÇÃO exigirá a apresentação dos ensaios de todo o cimento a ser usado na obra, conforme as
recomendações das normas técnicas brasileiras.
4.4 Armazenamento
O agregado miúdo deverá ser areia de depósitos de aluvião ou produto resultante de britagem de rocha sã.
O agregado graúdo será obtido de britagem de rocha sã (pó de pedra). Não será utilizado o agregado natural
(pedregulho) britado. Será constituído por pedras duas, resistentes, duráveis e isentas de quantidades
nocivas de impurezas.
4.6 Água
A água a utilizar na preparação do concreto será limpa, não podendo conter quantidades que prejudiquem o
concreto, tais como óleo, ácidos, álcalis e materiais orgânicos.
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4.7 Aço
As barras de aço não deverão apresentar escamas de óxido, óleos, graxas ou qualquer outro elemento que
possa comprometer sua aderência ao concreto.
As barras das juntas deverão ser protegidas contra a corrosão por meio de nata de cimento ou outro material
aprovado pela FISCALIZAÇÃO, quando tiverem de ser deixadas por longo tempo ao ar livre.
Salvo em casos especiais devidamente autorizados pela FISCALIZAÇÃO, serão empregados aços do tipo
CA-50.
O concreto será dosado racionalmente, de modo que se obtenham misturas trabalháveis, com conteúdos
mínimos de cimento e água, e que, para cada estrutura devidamente curada, satisfaçam aos requisitos de
resistência mecânica e durabilidade previstos nos desenhos do projeto.
O traço será fixado pela EXECUTANTE, em função das condições de trabalhabilidade, resistência mecânica
e durabilidade exigida.
A EXECUTANTE, baseada nos elementos de projeto, fixará as condições de trabalhabilidade aplicáveis aos
concretos a serem lançados.
As formas deverão ser executadas com as dimensões de projeto, com material escolhido, de boa qualidade e
adequado para o tipo de acabamento indicado às superfícies de concreto.
O material terá a resistência necessária para suportar os esforços resultantes do lançamento do concreto e
das pressões laterais, bem como vibrações que se desenvolverão durante o adensamento do concreto.
4.10 Escoramentos
Deverão resistir a todos os esforços atuantes durante a concretagem e o adensamento do concreto, sem
permitir qualquer deslocamento das formas.
O concreto deverá ser transportado da betoneira às formas com a maior rapidez possível, empregando-se
métodos que evitem a segregação dos ingredientes ou perda do material.
A EXECUTANTE providenciará equipamento capaz de lançar adequadamente quaisquer concretos
especificados, inclusive aqueles em cuja composição se inclua bitola de maior espessura do agregado graúdo
e cujo abatimento (“slump”) seja o mais baixo.
Não será permitida queda vertical maior que 2,00m, a menos que se utilize equipamento ou métodos
adequados para impedir a segregação ou que a FISCALIZAÇÃO autorize especificamente este procedimento.
Quando o lançamento do concreto for interrompido por juntas de concretagem, deverão ser tomadas
providências para que, ao se iniciar o novo lançamento, exista ligação efetiva do trecho já endurecido como o
novo concreto.
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4.13 Adensamento
Cada camada de concreto lançada, será vibrada mecanicamente com vibradores de imersão ou de parede,
para obter a máxima capacidade possível. Deverão ser tomadas precauções para que não se formem ninhos,
evitando-se assim que seja alterada a posição da armadura e nem aflorada quantidade excessiva de água na
superfície do concreto.
O vibrador deverá ser operado quase verticalmente, sendo que a sua penetração no concreto seja possível
com o seu próprio peso.
O concreto será curado por umedecimento durante um período não menor que 7(sete) dias consecutivos,
empregando métodos aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
As formas serão removidas o quanto antes para não interferirem na cura e no reparo das imperfeições das
superfícies, mas não serão removidas sem a autorização da FISCALIZAÇÃO. O prazo mínimo para retirada
das formas das paredes laterais do canal será de 72 horas.
Será feito o controle da qualidade do concreto mediante modelagem de corpos de prova, conforme
estabelecido nas respectivas normas, sendo que o número de corpos de prova a serem modelados e
ensaiados para cada estrutura, será estabelecido pela FISCALIZAÇÃO.
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Para os taludes resultantes da conformação do reservatório, foi prevista a utilização de geomanta sintética
não degradável, do tipo Enkamat ou MacMat L da Maccaferri do Brasil ou similar, que atuarão como proteção
contra as erosões superficiais.
Esta geomanta é um material de filamentos de poliamida, entrelaçados, com espessura entre 10 e 20 mm,
gramatura entre 260 e 400 g/m2. As normas de fabricação são as seguintes:
Recomenda-se armazenar a geomanta em sua embalagem original, não permitindo seu contato à ação das
intempéries. Não deverá ser armazenado o rolo em pilhas com mais de 2,0 m de altura.
Após o seu transporte ao local de instalação, o rolo de geomanta deverá ser enrolado em tubo de aço de
largura 0,50 m maior que a largura da bobina.
Durante a montagem prever a fixação com os pinos no terreno, conforme as características do solo.
5.3 Enrocamento
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6. PAVIMENTAÇÃO
6.1.1 - Apresentação
Esta Norma define a sistemática empregada na execução da camada de base do pavimento utilizando uma
mistura de solo e cimento. Neste documento encontram-se definidos os requisitos concernentes a material,
equipamento, execução e controle da qualidade dos materiais empregados e da execução, além dos critérios
para aceitação e rejeição e medição dos serviços.
6.1.2 - Objetivo
6.1.3 - Referências
6.1.4 – Definição
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Base de solo-cimento - camada proveniente de uma mistura e compactada de solo, cimento e água em
proporções previamente determinadas por processo próprio de dosagem em laboratório.
6.1.5.1. Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta Norma, em dias de chuva.
6.1.5.2. Todo carregamento de cimento que chegar à obra deverá vir acompanhado de certificado de
fabricação com informações sobre a data de fabricação, origem, etc.
6.1.6.1 Material
Deverá obedecer às exigências da DNER-EM 036 juntamente com as da ABNT NBR-6118 nela contidas.
6.1.6.1.2 Água
Deverá ser isenta de teores nocivos de sais, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e outras substâncias
prejudiciais.
6.1.6.1.3 Solo
6.1.6.2 Equipamento
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6.1.6.3 Execução
b) Todas as operações necessárias ao preparo da mistura final serão realizadas na central, restando apenas
o transporte da mistura, já pronta, para a rodovia, onde será espalhada com as devidas precauções e de
modo que, após a compactação, apresente espessura, greide longitudinal e seção transversal do projeto. O
solo empregado na mistura, na central, deverá sofrer um processo de pulverização, exigindo-se que, excluído
o material graúdo, no mínimo, 80% em peso do material miúdo estejam reduzidos a partículas de diâmetro
inferior a 4,8mm (peneira n°4);
c) O transporte da mistura pronta deve ser feito em caminhões basculantes ou outro veículo apropriado,
tomando-se precaução para que não perca umidade;
d) O tempo decorrido entre a mistura pronta na central e o início da compactação não deve ser superior a 1
hora, a menos que, a critério do projeto, comprovado por ensaios, seja verificada a inexistência de
inconveniente na adoção de tempo maior;
e) A faixa, para receber a mistura de solo-cimento, deverá estar preparada no que se refere a drenagem,
nivelamento e seção transversal fixados no projeto;
f) O equipamento de compactação deverá ter dimensões, forma e peso adequados, de modo a se obter a
massa específica aparente máxima prevista para a mistura. O andamento das operações deverá ser
estabelecido, de modo que a faixa em execução seja uniformemente compactada em toda a largura;
g) A compactação de solos arenosos ou pouco argilosos deverá ser feita, de preferência, com o emprego de
rolos pneumáticos que assegurem a obtenção da massa específica aparente indicada, em toda a espessura
da camada compactada;
h) A compactação de solos arenosos ou pouco argilosos deverá ser iniciada com o emprego de rolos pé-de-
carneiro e terminada com rolos lisos ou, de preferência, com rolos pneumáticos;
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i)A operação de compactação deve ser conduzida de modo que a espessura a ser compactada na fase final,
pelos rolos pneumáticos ou lisos, seja a maior possível, nunca menor que 5cm, após compactação;
j) Durante as operações finais de compactação deverão ser tomadas as medidas necessárias para que a
camada superficial seja mantida na umidade ótima, ou ligeiramente acima, recorrendo-se a pequenas adições
de água, se preciso for, e procedendo nova homogeneização com equipamento adequado;
l) Antes da fase final de compactação, caracterizada pela existência de certa quantidade de material solto
superficial, deverá ser feita a conformação do trecho ao greide e abaulamento desejados, com o emprego de
equipamento adequado;
m) Após a conclusão da compactação, será feito o acerto final da superfície, de modo a satisfazer o projeto,
pela eliminação de saliências, com o emprego da motoniveladora. Não será permitida a correção de
depressões pela adição de material. A superfície da base será comprimida até que se apresente lisa e isenta
de partes soltas ou sulcadas;
n) O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente seca,
máxima, obtida no ensaio DNER-ME 216;
p)Ttodo trecho, logo após a sua execução, de acordo com esta Especificação, será submetido a um processo
de cura, devendo para este fim ser protegido contra a perda rápida de umidade durante período de, pelo
menos, sete dias, pela aplicação da camada de solo, de capim, ou de outro material, conforme indicado no
projeto;
q)Aa cobertura deverá ser aplicada o mais cedo possível, após a conclusão da base. A base deverá ser
mantida úmida até a colocação da cobertura. O solo e o capim mantidos constantemente molhados;
r) Todo trecho acabado, que venha ser transitado por equipamento destinado à construção de trechos
adjacentes, será continuamente recoberto com, pelo menos, quinze centímetros de solo, de modo a impedir
qualquer estrago na superfície concluída;
s)No caso de proteção à cura com o emprego de material betuminoso, este deverá ser usado de acordo com
a DNER-ES 306/97 ou DNER-ES 307/97, conforme o tipo do material;
t) A pintura de proteção só poderá ser usada como pintura de ligação (tack-coat) se, por ocasião da aplicação
do revestimento asfáltica, se encontrar em condições de cumprir os requisitos necessários e livre de pó ou
material estranho;
u) Não será permitido o trânsito de maquinaria pesada sobre os trechos recém-terminados excluem-se os
veículos de rodas pneumáticas para transporte de água ou cimento, etc., cujo trânsito será permitido desde
que a superfície tenha endurecido suficientemente, de modo a evitar estragos, e nela tenha sido feita a
proteção a que se refere o item 5.3.1 (r).
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Os trechos terminados serão abertos ao tráfego, transcorrido o período de sete dias de cura, e desde que a
superfície tenha endurecido suficientemente.
c) todo material impróprio deverá ser removido ou substituído de acordo com o projeto.
No processo de pulverização e homogeneização exigi-se que, no mínimo, 80% em peso do material miúdo
seja reduzido a partículas de diâmetro inferior a 4,8mm (peneira n° 4).
a) a adição de água deverá ser feita progressivamente, não sendo aconselhável que em cada passada do
carro-tanque o teor de umidade do solo aumente mais de 2%. A cada aplicação de água, deve-se proceder a
operação de revolvimento para evitar acúmulo na superfície;
b) esta operação deverá ser feita sem interrupção e a incorporação completa da quantidade total de água
deverá estar terminada, no máximo, dentro de três horas;
c) terminada a incorporação de água, será tolerada na mistura a umidade compreendida entre 0,9 a 1,1 vezes
a determinada para o trecho, no ensaio de compactação.
5.3.2.5 Compactação, Proteção e Cura
Após a compactação executar a proteção e cura de maneira idêntica ao item 5.3.1 ("n", "p" e "g").
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A base será medida em metros cúbicos de material compactado na pista, conforme a seção transversal do
projeto.
No cálculo dos valores dos volumes serão consideradas as larguras e as espessuras médias obtidas no
controle geométrico.
Na medição dos serviços estão incluídas as operações de limpeza e expurgo de ocorrência de materiais,
escavação, transportes, operações referentes à central de mistura, operações referentes à mistura na pista,
quando especificadas, compactação, acabamento, proteção da base e o fornecimento do cimento.
6.2 – IMPRIMAÇÃO
6.2.1 – Apresentação
Esta Norma define a sistemática empregada na execução de imprimação sobre a superfície de uma base
granular concluída e estabelece os requisitos concernentes a material, equipamento, execução e inspeção,
incluindo os critérios de aceitação e rejeição e medição dos serviços.
6.2.2 - Objetivo
Estabelecer a sistemática empregada na aplicação uniforme de material betuminoso sobre base granular
concluída, a fim de conferir coesão superficial, impermeabilizar e permitir condições de aderência entre esta e
o revestimento a ser executado
6.2.3 – Referências
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6.2.4 – Definição
Imprimação - consiste na aplicação de camada de material betuminoso sobre a superfície de base granular
concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando conferir coesão
superficial, impermeabilizar e permitir condições de aderência entre esta e o revestimento a ser executado.
6.2.5.1. O ligante betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente for inferior a 10 ºC,
nem em dias de chuva.
6.2.5.2. Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar a obra deverá ter certificado de análise além
de apresentar indicações relativas do tipo, procedência, quantidade do seu conteúdo e da distância de
transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.
6.2.6.1 Material
6.2.6.2 Equipamento
Para a varredura da superfície da base, usam-se, de preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo
entretanto a operação ser executada manualmente. O jato de ar comprimido poderá, também, ser usado.
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema
completo de aquecimento que permitam a aplicação do ligante betuminoso em quantidade uniforme.
Os carros distribuidores do ligante betuminoso, especialmente construídos para este fim, devem ser providos
de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros com precisão de 1 °C,
em locais de fácil observação e, ainda, possuir aspergidor manual para tratamento de pequenas superfícies e
correções localizadas. As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo de
ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante.
O depósito de ligante betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o
aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal que
possa armazenar a quantidade de ligante betuminoso a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.
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6.2.6.3 Execução
Após a perfeita conformação geométrica da base, proceder a varredura da superfície, de modo a eliminar
todo e qualquer material solto.
Antes da aplicação do ligante betuminoso a pista poderá ser levemente umedecida.
Aplica-se, a seguir, o ligante betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na
quantidade certa e da maneira mais uniforme. A temperatura de aplicação do ligante betuminoso deve ser
fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura x viscosidade, escolhendo-se a
temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. As faixas de viscosidade
recomendadas para espalhamento são:
a) para asfaltos diluídos 20 a 60 segundos "Saybolt-Furol" (DNER-ME 004);
b) para alcatrões de 6 a 20 graus "Engler" (ASTM 1665).
5.3.4 A tolerância admitida para a taxa de aplicação do ligante betuminoso definida pelo projeto e ajustada
experimentalmente no campo é de 0,2 l/m2.
Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que possível, fechada ao
tráfego. Quando isto não for possível, trabalha-se em meia pista, executando a imprimação da adjacente,
assim que a primeira for permitida ao tráfego. O tempo de exposição da base imprimada ao tráfego é
condicionado ao comportamento da mesma, não devendo ultrapassar 30 dias.
A fim de evitar a superposição ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, colocam-se faixas de
papel transversalmente na pista, de modo que o início e o término da aplicação do ligante betuminoso situe-
se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do ligante betuminoso
deve ser, imediatamente, corrigida
A imprimação será medida através da área efetivamente executada em metros quadrados, incluídas todas as
operações e encargos necessários a execução da imprimação abrangendo armazenamento, perdas e
transporte do ligante betuminoso, dos tanques de estocagem à pista.
A quantidade de ligante betuminoso aplicado é obtido através da média aritmética dos valores medidos na
pista.
Deverá ser medido, também, o transporte da quantidade de ligante betuminoso, efetivamente aplicado, entre
a refinaria ou fábrica, até o canteiro de obras.
6.3.1 – Apresentação
Esta Norma define a sistemática empregada na execução de pintura de ligação sobre a superfície de uma
base ou entre camadas de pavimento e estabelece os requisitos concernentes a material, equipamento,
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execução e controle de qualidade dos materiais empregados e de execução, além dos critérios de aceitação
ou rejeição e medição dos serviços.
6.3.2 – Objetivo
Estabelecer a sistemática adotada na execução da aplicação de película do ligante betuminoso sobre uma
superfície subjacente, base ou pavimento, antes da execução de um novo revestimento betuminoso.
6.3.3 - Referências
6.3.4 – Definição
Pintura de ligação - consiste na aplicação de ligante betuminoso sobre a superfície de base coesiva ou
pavimento betuminoso anterior à execução de uma camada betuminosa qualquer, objetivando promover
condições de aderência entre as camadas.
O ligante betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10 ºC, ou em
dias de chuva.
6.3.6.1 Material
Os ligantes betuminosos empregados na pintura de ligação poderão ser dos tipos seguintes:
a) emulsões asfálticas, tipos RR-1C e RR-2C;
b) emulsões asfálticas modificadas, quando indicadas no projeto.
A taxa recomendada de ligante betuminoso residual é de 0,3 l/m 2 a 0,4 l/m2. Antes da aplicação, a emulsão
deverá ser diluída na proporção de 1:1 com água a fim de garantir uniformidade na distribuição desta taxa
residual. A taxa de aplicação de emulsão diluída é da ordem de 0,8l/m² a 1,0l/m².
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6.3.6.2 Equipamento
Para a varredura da superfície da base, usam-se, de preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo
entretanto a operação ser executada manualmente. O jato de ar comprimido poderá, também, ser usado.
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema
completo de aquecimento que permitam a aplicação do ligante betuminoso em quantidade uniforme.
Os carros distribuidores do ligante betuminoso, especialmente construídos para este fim, devem ser providos
de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros com precisão de 1 °C,
estar em locais de fácil observação e, ainda, possuir aspergidor manual para tratamento de pequenas
superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com
dispositivo de ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante.
O depósito de ligante betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o
aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal que
possa armazenar a quantidade de ligante betuminoso a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.
6.3.6.3 Execução
A superfície a ser pintada deverá ser varrida, a fim de ser eliminado o pó e todo e qualquer material solto.
Antes da aplicação do ligante betuminoso, no caso de bases de solo-cimento ou concreto magro, a superfície
da base deve ser umedecida.
Aplica-se, a seguir, o ligante betuminoso adequado na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade
recomendada. A temperatura da aplicação do ligante betuminoso deve ser fixada para cada tipo de ligante em
função da relação temperatura x viscosidade, escolhendo-se a temperatura que proporcione melhor
viscosidade para espalhamento. A viscosidade recomendada para o espalhamento da emulsão deverá estar
entre 20 a 100 segundos "Saybolt-Furol" (DNER-ME 004).
A tolerância admitida para a taxa de aplicação "T" do ligante betuminoso diluído com água é de 0,2 l/m2.
5.3.5 A pintura de ligação é executada na pista inteira, em um mesmo turno de trabalho, deixando-a fechada
ao trânsito, sempre que possível. Quando não, trabalha-se em meia pista, fazendo-se a pintura de ligação da
adjacente, logo que a pintura permita sua abertura ao trânsito.
A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos inicial e final das aplicações, colocam-se
faixas de papel, transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece e termine de sair da
barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, serão retiradas; e qualquer falha na aplicação,
imediatamente corrigida.
A pintura de ligação será medida através da área executada em metros quadrados. Nesta estando incluídas
todas as operações de encargos necessários a execução da pintura de ligação abrangendo armazenamento,
perdas e transportes de ligante betuminoso dos tanques de estocagem à pista.
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A quantidade de ligante betuminoso aplicado é obtido através da média aritmética dos valores medidos na
pista em tonelada.
O transporte do ligante betuminoso, efetivamente aplicado, será medido com base na distância entre a
refinaria e o canteiro de serviço.
6.4.1 – Apresentação
Esta Norma define a sistemática a ser empregada na execução de camada do pavimento através da
confecção de mistura betuminosa a quente em usina apropriada utilizando ligante betuminoso, agregados
minerais e material de enchimento (filer). Estabelece os requisitos concernentes a material, equipamento,
execução e controle de qualidade dos materiais empregados, além dos critérios para aceitação e rejeição e
medição dos serviços.
6.4.2 – Objetivo
6.4.3 - Referências
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Concreto betuminoso - mistura executada em usina apropriada, com características específicas composta de
agregado mineral graduado, material de enchimento (filer) e ligante betuminoso espalhada e comprimida à
quente.
O concreto betuminoso pode ser empregado como revestimento, base, regularização ou reforço do
pavimento.
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Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta Especificação, em dias de chuva.
O concreto betuminoso somente deverá ser fabricado, transportado e aplicado quando a temperatura
ambiente for superior a 10 °C.
Todo o carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise além
de trazer indicação clara da sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte
entre a refinaria e o canteiro de serviço.
6.4.6.1 Material
Os materiais constituintes de concreto betuminoso são agregados graúdo, agregado miúdo, material de
enchimento filer e ligante betuminoso, os quais devem satisfazer estas Especificações, item 2 - Referências, e
as especificações aprovadas pelo DNER.
6.4.6.2 Agregados
N° 200 65
Quando da aplicação deverá estar seco e isento de grumos.
A composição de concreto betuminoso deve satisfazer os requisitos do quadro seguinte com as respectivas
tolerâncias no que diz respeito a granulometria e aos percentuais do ligante betuminoso.
Peneira de Malha Quadrada % PASSANDO, EM PESO DAS FAIXAS
Discriminação Abertura A B C TOLERÂNCIAS
mm FIXAS DE
PROJETO
2" 50,8 100 - - -
1 1/2" 38,1 95-100 100 - 7%
1" 25,4 75-100 95-100 - 7%
3/4" 19,1 60-90 80-100 100 7%
1/2" 12,7 - - 85-100 7%
3/8" 9,5 35-65 45-80 75-100 7%
N° 4 4,8 25-50 28-60 50-85 5%
N° 10 2,0 20-40 20-45 30-75 5%
N° 40 0,42 10-30 10-32 15-40 5%
N° 80 0,18 5-20 8-20 8-30 2%
N° 200 0,074 1-8 3-8 5-10 2%
Betume Solúvel no 4, 0-7, 0 4, 5-7, 5 4, 5-9, 0 0,3%
CS2 (+) % Camada de Camada de Camadas de
Ligação Ligação e Rolamento
(Binder) Rolamento
A faixa usada deve ser aquela, cujo diâmetro máximo é igual ou inferior a 2/3 da espessura da camada de
revestimento.
Na escolha da curva granulométrica, para camada de rolamento, deverá ser considerada a segurança do
usuário, especificada no item 7.3.4 - Condições de Segurança.
As porcentagens de betume se referem a mistura de agregados, considerada como 100%. Para todos os
tipos, a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total.
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a) deverá ser adotado o Ensaio Marshall (DNER-ME 043) para verificação das condições de vazios,
estabilidade e fluência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes:
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modo a garantir a circulação, desembaraçada e contínua, do depósito ao misturador, durante todo o período
de operação. A capacidade dos depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.
6.4.6.6 Execução
sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento, ou no caso de ter
havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou, ainda ter sido a imprimação recoberta com areia, pó-de-
pedra, etc., deverá ser feita uma pintura de ligação.
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A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de ligante, em função
da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma
viscosidade situada dentro da faixa de 75 e 150 segundos, "Saybolt-Furol" (DNER-ME 004), indicando-se,
preferencialmente, a viscosidade de 85 a 95 segundos. Entretanto, a temperatura do ligante não deve ser
inferior a 107 °C e nem exceder a 177 °C.
A temperatura de aplicação do alcatrão será aquela na qual a viscosidade "Engler" (ASTM D 1665) situa-se
em uma faixa de 25 3. A mistura, neste caso, não deve deixar a usina com temperatura superior a 106 °C.
Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10 °C a 15 °C, acima da temperatura do ligante
betuminoso.
O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos
basculantes
Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada
carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger
a mistura.
Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem tráfego, até o seu completo resfriamento.
O concreto betuminoso será medido, em toneladas através da mistura efetivamente aplicada na pista. Não
serão motivo de medição: mão-de-obra, materiais, (exceto ligante betuminoso), transporte da mistura da
usina à pista e encargos por estarem incluídos na composição do preço unitário.
A quantidade de ligante betuminoso aplicado é obtida através da média aritmética dos valores medidos na
usina, em toneladas.
O transporte do ligante betuminoso, efetivamente aplicado, será medido com base na distância entre a
refinaria e o canteiro de serviço.
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7. SISTEMA DE MICRODRENAGEM
7.1. GENERALIDADES
Este documento tem por objetivo estabelecer as condições mínimas das especificações técnicas a serem
obedecidas na execução das redes externas de drenagem de águas pluviais.
7.2.1 ESCOPO
Este documento abrange os procedimentos mínimos aplicáveis, necessários para a execução dos seguintes
serviços que integram o projeto de drenagem e das áreas externas :
- Drenagem de águas pluviais - despejo das edificações , drenagens de vias, estacionamentos , pátios, etc.;
NBR 12266 / ABNT - Projeto e Execução de Valas para Assentamento de Tubulações de Água, Esgoto ou
Drenagem Urbana;
NBR 9794 / ABNT - Tubo de Concreto Armado de Seção Circular para Águas Pluviais;
NBR 9795 / ABNT - Tubo de Concreto Circular Armado - Determinação da Resistência a Compressão
Diametral.
7.3. DEFINIÇÕES
escavação de valas
drenagem e esgotamento de valas
embasamento e envoltório de tubulação
assentamento de tubulação
construção de caixas de inspeção e obras hidráulicas enterradas
teste de estanqueidade
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As quantidades previstas dos serviços citados serão apresentadas nas listas de materiais.
Os serviços necessários à implantação da rede de drenagem serão executados de acordo com um
cronograma detalhado a ser apresentado pela CONTRATADA e aprovado pelo CONTRATANTE.
A locação das linhas será executada a partir dos eixos materializados pela divisa. Os eixos terão locação
apoiada em pontos de segurança ( PS ) ou referência de nível auxiliares ( RNA).
As escavações das valas serão executadas de acordo com as dimensões, cotas e declividade indicada nos
desenhos.O material escavado e passível de aproveitamento para reaterro será estocado lateralmente à vala,
distante 2.0 m da mesma. Quando, por necessidade da obra, o material não puder obedecer a esta
recomendação, será o mesmo removido a um local de estocagem indicado pela FISCALIZAÇÃO, dentro dos
limites do canteiro de obras, e a uma distância de transporte inferior a 1 km. O material não aproveitável para
o reaterro será transportado ao local de bota-fora indicado pela FISCALIZAÇÃO.
Caso sejam necessárias soluções especiais, não previstas nos documentos de projeto, o fato deverá ser
comunicado à FISCALIZAÇÃO e a solução apresentada deverá ser aprovada pela mesma, antes da
execução dos serviços.
A profundidade de escavação das valas é aquela que permita o lançamento da camada do material de lastro,
o qual dará assentamento às tubulações.
Entretanto, em alguns locais, poderá ser necessário sobrescavar a vala, desde que através da inspeção
visual conclua-se que o solo ocorrente no fundo da vala seja inconsistente ou de elevada compressibilidade.
Os serviços de escavação e lançamento do material de assentamento das tubulações serão executados em
trechos, os quais terão extensão estabelecida pela FISCALIZAÇÃO.
Caso ocorram solos inadequados para fundação ao longo do traçado da rede, a FISCALIZAÇÃO poderá
exigir o aprofundamento da vala nestes locais, para a substituição do solo.
a ) Areias e siltes fofos - Se for constatado que a superfície destas camadas sofre deformações pela simples
circulação do pessoal na obra, o que pode impedir o nivelamento exato , tanto do greide quanto da camada
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b ) Argilas moles e/ou orgânicas - Também para este caso, haverá necessidade de uma sobrescavação da
ordem de 0,5 m.
Na execução das sobrescavações , será evitada a transição brusca do fundo da vala. Para tanto, uma vez
estabelecidos os perfis de sobrescavação , serão ajustados com transições suaves, com aproximadamente
150 de inclinação com a horizontal.
O reaterro da sobrescavação, também será realizado com material granular, compactado a uma densidade
relativa de 60%.
As paredes das valas serão escoradas onde necessário , conforme o projeto e a critério da FISCALIZAÇÃO.
a ) Escoramento Contínuo
Será empregado onde o solo ocorrente revelar baixa resistência ao cisalhamento e/ou estiver situado abaixo
do lençol freático e/ou quando outras circunstâncias exijam uma contenção estanque das paredes da vala.
Serão utilizadas neste caso, estacas de madeira com bordas de encaixe (tipo macho - fêmea ) ou
escoramento metálico - madeira, com longarinas e estroncas.
b ) Escoramento Descontínuo
Será empregado onde o solo ocorrente revelar alguma coesão e estiver acima do lençol freático. Serão
utilizadas neste caso, tábuas de peroba distanciadas no máximo 1,00 m entre si, com longarinas e estroncas.
empenamento excessivo;
estanqueidade deficiente por falta de ajustagem dos bordos;
lascamento da madeira ou ferrugem excessiva nos perfis, com reduções consideráveis da seção;
A fim de garantir condições de maior estanqueidade da vala e/ou evitar a ruptura hidráulica do fundo da
mesma, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir “fichas “ variáveis de 0,40 a 0,30 metros.
obs.: entende-se como “ficha “o comprimento de escoramento abaixo do projetado da vala, seguindo-se
novas cravações após serem atingidas maiores profundidades.
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Cabe a CONTRATADA apresentar o estudo do sistema de esgotamento que será submetido à aprovação da
FISCALIZAÇÃO, juntamente com as memórias de cálculo e parâmetros geótecnicos adotados do solo. A
aprovação não isentará a CONTRATADA da total responsabilidade pelo projeto e execução dos serviços.
Quando a escavação atingir o lençol d ‘água, dever-se-á realizar a drenagem permanente da vala, até a
complementação dos serviços, aguardando-se antes do reaterro e/ou testes, o tempo necessário para a
estabilização do material componente da junta de tubulação.
Cabe à CONTRATADA apresentar o projeto do sistema de esgotamento que será submetido à aprovação da
FISCALIZAÇÃO, juntamente com as memórias de cálculos e parâmetros geométricos adotados do solo.
A aprovação não isentará a CONTRATADA da total responsabilidade pelo projeto e execução dos serviços.
Para drenagem das valas a céu aberto devem ser previstas canaletas longitudinais e paralelas à tubulação ,
esgotadas através de poços.
Para melhorar as condições de esgotamento, a escavação poderá ser conduzida por trechos separados entre
si ou por “damas “, com largura mínima de 1,00 m que serão furadas no assentamento da tubulação.
Recomenda-se, sempre que possível, a utilização de bombas elétricas, sendo conveniente manter em
reserva no mínimo uma bomba com motor a explosão e/o gerador para suprir eventuais faltas de energia.
No transporte , estocagem e manuseio das tubulações, devem ser tomadas atenções especiais para evitar
choques que afetem a integridade do material.
Os tubos, no transporte para as valas, não devem ser rolados sobre obstáculos que produzam choque. Os
tubos deverão ser alinhados ao longo da vala, ficando livres de eventuais choques resultantes, principalmente
na passagem de veículos e máquinas.
7.5.6.1 Geral
O assentamento das tubulações será iniciado após a inspeção e aprovação dos fundos de vala e/ou berços,
pela FISCALIZAÇÃO.
Caso uma extremidade da tubulação seja temporariamente plugada, esta posição deverá ser indicada por
meio de uma placa vertical posicionada durante o reaterro da vala e alcançado no mínimo 0,50 m acima do
nível do terreno.
Ao final de cada jornada de trabalho, ou quando necessário, ou ainda, quando solicitado pela
FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA colocará tampões em todas as aberturas para protegê-las. Especial
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atenção deverá ser dada a esta disposição, a fim de se evitar a possibilidade de entrada de qualquer material
estranho nos tubos. Estes tampões provisórios poderão ser em madeira.
Nos locais indicados nos desenhos de projeto, onde houver previsão de ligação futura, serão colocados plugs
que deverão ter a mesma estanqueidade do resto do sistema. Não é permitida a colocação de plugs de
madeira nestes locais.
Caso um tubo esteja em nível superior aos outros da mesma vala, o assentamento daquele somente será
executado após o assentamento e testes dos tubos em nível inferior e o reaterro e compactação da vala que
permita boas condições de execução do tubo em nível superior.
Os tubos de concreto serão utilizados nos sistemas de drenagem de águas pluviais. Os tubos a serem
instalados com diâmetros 400 mm serão de concreto armado, tipo CA-2 , fabricados conforme a norma
NBR- 9794
Os lotes de tubos somente serão assentados após a liberação dos mesmos pela FISCALIZAÇÃO.
A argamassa de cimento e areia empregada nas juntas das tubulações, deverá obedecer ao traço 1:3 em
volume respectivamente, usando o menor volume de água potável que permita atingir a plasticidade
desejável. As juntas serão executadas após verificação e aprovação do alinhamento e nivelamento da rede.
Deverá ser executado berço de material granular, com espessura mínima de .15 m entre a geratriz inferior do
tubo e o fundo da vala, para assentamento das tubulações de concreto.
Para execução dos berços, será utilizado material granular de diâmetro de partículas entre 0.062 mm e 20
mm, com um mínimo de 20 % em peso de partículas com diâmetro maior que 1 mm. A compactação do
material deverá atingir um grau de compacidade relativo não inferior a 60%. A máxima espessura da camada
de compactação será 0.20m.
7.5.7.1 Geral
Ficarão a cargo da CONTRATADA os equipamentos para a execução dos testes. Sempre que possível , os
testes serão executados em condições constantes de temperatura, e durante os mesmos, os tubos não
poderão estar submetidos a luz solar direta.
Antes da aplicação das pressões de teste, deverá ser verificada a correta montagem dos equipamentos
necessários ao procedimento indicado para os testes. Caso sejam constatados vazamentos, estes serão
corrigidos e a tubulação testada novamente.
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O teste de estanqueidade nas tubulações de concreto e PVC será executado com fumaça. Esta deve ser
introduzida nas tubulações através de obstrução previamente preparada. A fumaça deve ser continuamente
introduzida até que se atinja uma pressão de 0,5 Kgf / cm 2. Esta pressão deve ser mantida sem a introdução
de fumaça adicional, ou tempo necessário para a inspeção de todas as juntas, prevalecendo o tempo maior.
7.5.8.3 Ensaios
A FISCALIZAÇÃO exigirá a apresentação dos ensaios de todo o cimento a ser usado na obra, conforme as
recomendações das normas técnicas brasileiras.
7.5.8.4 Armazenamento
O agregado miúdo deverá ser areia de depósitos de aluvião ou produto resultante de britagem de rocha sã.
O agregado graúdo será obtido de britagem de rocha sã (pó de pedra). Não será utilizado o agregado natural
(pedregulho) britado. Será constituído por pedras duas, resistentes, duráveis e isentas de quantidades
nocivas de impurezas.
7.5.8.7 Agua
A água a utilizar na preparação do concreto será limpa, não podendo conter quantidades que prejudiquem o
concreto, tais como óleo, ácidos, álcalis e materiais orgânicos.
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7.5.8.8 Aço
As barras de aço não deverão apresentar escamas de óxido, óleos, graxas ou qualquer outro elemento que
possa comprometer sua aderência ao concreto.
As barras das juntas deverão ser protegidas contra a corrosão por meio de nata de cimento ou outro material
aprovado pela FISCALIZAÇÃO, quando tiverem de ser deixadas por longo tempo ao ar livre.
Salvo em casos especiais devidamente autorizados pela FISCALIZAÇÃO, serão empregados aços do tipo
CA-50.
O concreto será dosado racionalmente, de modo que se obtenham misturas trabalháveis, com conteúdos
mínimos de cimento e água, e que, para cada estrutura devidamente curada, satisfaçam aos requisitos de
resistência mecânica e durabilidade previstos.
O traço será fixado pela EXECUTANTE, em função das condições de trabalhabilidade, resistência mecânica
e durabilidade exigidas.
A EXECUTANTE, baseada nos elementos de projeto, fixará as condições de trabalhabilidade aplicáveis aos
concretos a serem lançados.
7.5.8.10 Formas
As formas deverão ser executadas com as dimensões de projeto, com material escolhido, de boa qualidade e
adequado para o tipo de acabamento indicado às superfícies de concreto.
O material terá a resistência necessária para suportar os esforços resultantes do lançamento do concreto e
das pressões laterais, bem como vibrações que se desenvolverão durante o adensamento do concreto.
7.5.8.11 Escoramentos
Deverão resistir a todos os esforços atuantes durante a concretagem e o adensamento do concreto, sem
permitir qualquer deslocamento das formas.
7.5.8.12 Lançamento
O concreto deverá ser transportado da betoneira às formas com a maior rapidez possível, empregando-se
métodos que evitem a segregação dos ingredientes ou perda do material.
A EXECUTANTE providenciará equipamento capaz de lançar adequadamente quaisquer concretos
especificados, inclusive aqueles em cuja composição se inclua bitola de maior espessura do agregado graúdo
e cujo abatimento (“slump”) seja o mais baixo.
Não será permitida queda vertical maior que 2,00m, a menos que se utilize equipamento ou métodos
adequados para impedir a segregação ou que a FISCALIZAÇÃO autorize especificamente este procedimento.
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Quando o lançamento do concreto for interrompido por juntas de concretagem, deverão ser tomadas
providências para que, ao se iniciar o novo lançamento, exista ligação efetiva do trecho já endurecido como o
novo concreto.
7.5.8.14 Adensamento
Cada camada de concreto lançada, será vibrada mecanicamente com vibradores de imersão ou de parede,
para obter a máxima capacidade possível. Deverão ser tomadas precauções para que não se formem ninhos,
evitando-se assim que seja alterada a posição da armadura e nem aflorada quantidade excessiva de água na
superfície do concreto.
O vibrador deverá ser operado quase verticalmente, sendo que a sua penetração no concreto seja possível
com o seu próprio peso.
O concreto será curado por umedecimento durante um período não menor que 7(sete) dias consecutivos,
empregando métodos aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
As formas serão removidas o quanto antes para não interferirem na cura e no reparo das imperfeições das
superfícies, mas não serão removidas sem a autorização da FISCALIZAÇÃO. O prazo mínimo para retirada
das formas das paredes laterais do canal será de 72 horas.
7.5.9.1 Geral
O material a ser utilizado no reaterro das valas deverá ser homogêneo, isento de materiais orgânicos e
micáceos.
Caberá à FISCALIZAÇÃO julgar a conveniência do uso do material escavado das valas para reaterro das
mesmas. Caso o material seja considerado inadequado, caberá à FISCALIZAÇÃO localizar material aceitável
para o reaterro.
O solo considerado imprestável para o reaterro deverá ser transportado para bota-fora indicado pela
FISCALIZAÇÃO.
O material do reaterro acima do berço deverá ser cuidadosamente compactado nas proximidades dos tubos
já assentado, evitando-se choques com os mesmos e de maneira a assegurar a estabilidade transversal das
canalizações.
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Este reaterro cuidadoso continuará em camadas de 0.15m de espessura até cerca de 0,20 m acima da
geratriz externa superior da tubulação. Em cada camada será feito uma compactação manual, somente nas
partes laterais , fora da zona ocupada pelos tubos.
Na próxima etapa, além da compactação vigorosa nas laterais, deverá ser executado um adensamento
controlado na região central do tubo, evitando-se danos aos mesmo.
A camada seguinte, com 0.15 m de espessura, será uniformemente compactada de maneira a assegurar-se
uma perfeita estabilidade longitudinal da tubulação.
Após esta fase o reaterro será completado em camadas de 0.15m até o nível estabelecido pela
FISCALIZAÇÃO.
Para a execução correta dos serviços do reaterro de valas são indicados os equipamentos a seguir :
Poderão ser utilizados soquetes manuais na compactação das camadas muito próximas aos tubos.
Serão dados no mínimo 3 golpes pontuais nos diversos pontos por camada, sendo a espessura máxima de
camada igual a 0.15 m.
- Sapos Mecânicos
Poderá ser usado para compactação acima dos tubos quando a altura de recobrimento não permitir outros
métodos.
Serão dados no mínimo 4 apiloamentos por camada ( espessura máxima de 0.15 m), sendo observada um
uma altura mínima de recobrimento igual a 0.25 m, antes da compactação.
- Compactadores Vibratórios
Poderá ser usado na compactação das camadas superiores do reaterro, quando houver um recobrimento
mínimo de 0.80 m antes da compactação a partir da geratriz superior do tubo.
A compactação assim obtida deverá atingir um grau de 95% da densidade seca máxima de Proctor normal,
sendo a espessura da camada igual a 0.20m.
As tubulações deverão ser limpas por meio de circulação de água. As caixas de inspeção deverão estar
isentas de detritos que possam ocasionar o mau funcionamento dos sistemas de drenagem.
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