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Astrologia Preditiva
Astrologia Preditiva
Observando o movimento diário dos planetas e calculando como ele afetará o signo solar ou o mapa natal
de alguém, o astrólogo consegue prever acontecimentos, reconhecer a possibilidade de mudança e
identificar oportunidades ou bloqueios no caminho (...); compreendendo a progressão dos planetas, você pode
aprender a usar as mudanças a seu favor[3].
1. Progressões Secundárias;
2. Trânsitos;
3. Lunações e Eclipses;
4. Revoluções.
7. Pró Luna;
8. Revolução Sinódica;
9. Revolução Diurnal;
10. Fatum ou Meio do Céu Evolutivo;
11. Ponto Idade ou Age Point;
12. Direções Primárias.
Progressões Secundárias
Progressão é talvez a mais antiga das técnicas de previsão e desenvolvimento do mapa natal.
A definição formulada pelo estudioso e pesquisador francês Henri Gouchon é a seguinte:
Progressões são todos os movimentos reais ou fictícios atribuídos aos astros durante as horas
ou dias que se seguem ao nascimento. Estes movimentos vão gerar, em relação ao Céu Natal,
numerosos aspectos fáceis ou difíceis que, estarão, em princípio, relacionados com os
acontecimentos da vida[4].
Assim, as progressões representam movimentos nos quais um curto período de tempo projeta
- se, por analogia, num longo período.
Existem três principais tipos de progressão, entre outras:
1) Progressões Primárias " utiliza os movimentos reais ocorridos durante as horas que
se seguem ao nascimento.
2) Progressões Secundárias " utiliza os movimentos reais nos dias que se seguem ao
nascimento.
3) Progressões Simbólicas " Utiliza os movimentos fictícios baseados apenas no movimento
do Sol.
Trânsitos
Os trânsitos correspondem à passagem diária dos planetas sobre o mapa natal da pessoa.
A técnica consiste em pesquisar as efemérides, num determinado dia, localizando os
planetas nas coordenadas zodiacais do momento. Compara-se essas posições dos planetas
em trânsito, com os dos planetas radicais (ou seja, os planetas do mapa natal).
O planeta em trânsito (movimento) é chamado de planeta transitante. O planeta radical que
recebe aspectos do planeta transitante é chamado de planeta transitado. Assim, deve-se
considerar que o planeta transitante (em movimento) afetará o planeta transitado (radical ou
natal) de acordo com suas energias particulares e também de acordo com a posição original
do planeta que recebe o aspecto no mapa natal (casa e signo em que se localiza e casa que
rege).
Os planetas em trânsito ao mudarem de posição por signo e casa, levam os acontecimentos
que influenciam a Carta Natal, inclusive através dos novos aspectos que os planetas radicais
recebem dos transitantes. Além disso, quando um planeta em trânsito ativa um planeta no
mapa natal, ativará a seu tempo, por órbita de trânsito, os planetas aspectados por ele no
mapa natal.
Nesse ponto, porém, é importante salientar, por enquanto, que a ocorrência de trânsitos
indicando uma dada situação, sem a presença de direções (ou progressões) capazes de apoiar
a possibilidade, pode indicar uma tendência muito “fraca” ou “reduzida” que simplesmente não
se concretize, ou pode promover a ocasião e até o acontecimento, mas sua influência sobre
rumo da vida é passageiro, sutil ou pouco perceptível[9]. Esse postulado empírico corrobora a
inutilidade e/ou as limitações de se analisar os trânsitos isoladamente, sem levar em conta, as
progressões.
Lunações e Eclipses
Lunação, ou mais conhecida popularmente como Lua Nova, é o momento da conjunção Sol
e Lua, ocorrendo num intervalo de 28 dias entre uma e outra. Quando se faz sua análise
considera-se também a Lua Cheia que ocorre imediatamente depois (14 dias
aproximadamente), quando a Lua e o Sol estão em oposição; tanto que Cunningham chega
a definir as Lunações como sendo os ciclos de Luas Cheias e Luas Novas que ocorrem no
ano[10].
Todos os meses ocorre uma Lunação, e às vezes até duas, uma vez que a Lua leva 28 dias
para dar uma volta completa no Zodíaco. Isso faz com que ocorram 13 lunações por ano.
As lunações podem ser simples ou com eclipse.
As Lunações (simples) indicam possibilidades de acontecimentos nas casas onde ocorrem.
Esses acontecimentos nem sempre ocorrem na Lua Nova, mas são trazidos pela Lua Cheia
imediatamente posterior, aproximadamente 14 dias após a Lunação, podendo acionar o fato
previsto. Ou seja, se você tiver uma lunação na Casa 2 (do dinheiro) algum evento novo deve
acontecer nessa área da vida, e seu clímax será visível 14 dias depois na Lua Cheia. Às vezes
o evento só é nítido na Lua Cheia, mas alguma coisa disparou o processo na Lua Nova
(Lunação).
Quando ocorre um Eclipse Solar (que também é um tipo especial de Lunação), um evento
mais significativo ainda deve acontecer, relacionada à Casa onde ocorreu o eclipse. Mas o seu
auge ocorre na próxima lunação que fizer quadratura ao ponto fixado pelo eclipse,
normalmente na terceira lunação após três meses (lembremos que em média ocorre uma
lunação por mês, seguindo a trajetória do trânsito do Sol pelas 12 casas do mapa). Os efeitos
de um eclipse como um todo duram em média 6 meses, ou seja, até o próximo eclipse solar.
Por fim, os Eclipses Lunares (que só podem ocorrer em épocas de Lua Cheia, quando a Lua
fica eclipsada pelo Sol) não têm interpretação na Astrologia. Não há dados empíricos que
confirmem qualquer tipo de interpretação para os eclipses lunares, embora alguns insistam
em atribuir significação a esses posicionamentos.
O interessante de mapear as suas Lunações do Ano, em seu mapa astral, é que esses
períodos que vão da Lua Nova até a Lua Cheia são excelentes para iniciar e consolidar
atividades, coletar informações e estabelecer contatos[11], nos assuntos da Casa onde a
Lunação ou o Eclipse (solar) ocorre, especialmente se a Lunação formar conjunção com
algum planeta natal, e mais ainda se esse planeta for ativado por um trânsito ou progressão.
Revoluções
Direções Simbólicas
Grau por Ano = 1 grau da eclítica é igual a um ano de vida da direção. Nesse método,
progride- se 1º para cada ano, em todos os planetas ao mesmo tempo, até o momento ou
idade desejado para análise. É o de cálculo mais fácil, quase visual, porém menos preciso.
Passo do Sol = é dado pela “marcha” do Sol no dia do nascimento (ou seja, quantos graus o
Sol anda exatamente nesse dia). Esse ritmo é tomado ficticiamente como constante para
todos os anos que se deseja progredir o restante do mapa e seus planetas.
Arco Solar = é a diferença em graus entre a posição do Sol no dia do nascimento até o dia que
representa a idade a se examinar. Considera-se o dia para cada ano a partir da efeméride.
Esse cálculo fornece a informação de quanto abriu esse arco em graus. Soma-se, então, esse
valor à posição de cada planeta do mapa. É o método de cálculo manual mais difícil, porém,
também o mais preciso. Com a facilidade dos cálculos computadorizados que anulam a
inconveniência do seu cálculo manual, para meros segundos de trabalho, o Arco Solar tem se
tornado o método de Progressão Simbólica mais utilizado.
Naboid = toma como valor padrão para progredir todos os planetas, ao mesmo tempo, o
passo médio anual do Sol que é 59´08”. Multiplica-se esse valor pelo número de anos até a data a
ser analisada, e soma-se o resultado à posição de cada planeta.
A direção simbólica pode ser Direta, calculada em movimento avançado no mapa natal, ou
Conversa, calculada em movimento inverso, parecido com o movimento pré-natal em
progressão secundária. Após realizar a progressão, direta ou conversa, utilizando um dos
quatro métodos mencionados, verifica-se se os planetas que foram progredidos fazem algum
aspecto exato com um planeta do mapa natal. Alguns astrólogos usam 1º de órbita. O
interaspecto procurado, aqui, é a conjunção.
As direções simbólicas indicam os desejos e motivações durante um ano, por exemplo, a
partir do aniversário da pessoa. Havendo trânsitos semelhantes, que apóiem a direção, os
desejos podem ser concretizados, ou podemos prever um acontecimento significativo. Porém,
a direção simbólica, como as outras progressões, especialmente as secundárias, possuem
uma força relativa autônoma e expressiva, manifestando acontecimentos importantes no
ano, mesmo sem apoio de outros trânsitos ou outros pontos astrológicos. Nesse sentido, a
técnica de Direções Simbólicas é uma exceção que não precisa tanto do apoio das outras
técnicas de previsão.
Cada planeta tem seu movimento especial, formando um final de ciclo quando retorna ao
seu ponto de partida, e aí começa um novo ciclo. Todo começo de ciclo equivale a uma
conjunção, ou retorno. Um sexto do ciclo equivale a um sextil, um quarto de ciclo
corresponde à quadratura, um terço do ciclo corresponde ao trígono, e o meio-ciclo é a
oposição.
Cada vez que um planeta completa uma órbita sobre si mesmo, fazendo seu retorno,
amadurece seu comportamento. O retorno de Júpiter dura 12 anos, enquanto o de Saturno
dura em média 28 a 30 anos. O ascendente e o Meio-do-Céu também fazem suas próprias
revoluções (retornos) a cada 24 horas. Isso tem como colorário o fato de que amadurecemos
diariamente a nossa maneira de projetar e concretizar nossas expectativas e objetivos de
vida. Todos esses pontos em movimento (planetas, Asc., MC) além de terem seus retornos,
quando fazem conjunção com suas posições originais no mapa, também fazem outros
aspectos – sêxteis, quadraturas, trígonos e oposições[12] – trazendo mais fluência ou
obstáculos aos assuntos envolvidos.
As conjunções são aspectos muito intensos caracterizados pela posição em mesmo grau do
zodíaco de dois corpos celestes, considerando-se as orbes utilizadas, em torno de 10º. As
conjunções que ocorrem no Céu Astrológico entre Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e
Plutão, têm uma importância diferenciada nos mapas pessoais, e em Astrologia Mundial.
Essas são as chamadas Grandes Conjunções, que marcam inícios importantes de ciclos
planetários. Para esses posicionamentos marca-se o momento do seu exato aspecto no céu,
bem como sua localização nos mapas individuais (especialmente em conjunção nas cúspides
ou planetas radicais), com orbe de 5º. Esse mesmo procedimento pode ser feito em mapas de
cidades e países (Astrologia Mundial). Para mapas pessoais são mais sentidas as conjunções
que ocorrem em tempo mais curto de ocorrência, como as Grandes Conjunções de Marte e
Júpiter, e até mesmo Saturno.
Referências Bibliográficas
BERANGER, Celisa. A evolução através das Progressões. Rio de Janeiro: Espaço do Céu,
2001.
CUNNINGHAM, Donna. A influência da Lua no seu mapa natal. São Paulo: Pensamento, 1988.
HALL, Judy. A Bíblia da Astrologia – O guia definitivo do zodíaco. São Paulo: Pensamento,
2008.
RIBEIRO, Anna Maria Costa. Conhecimento da Astrologia – Manual Completo. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milêni