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INTRODUÇÃO
Os variáveis tipos de solos, quando sofrem algum tipo de tensão fora da sua
capacidade, se deformam. Tipos de deformação, a dimensão das deformações e tempo para
sua estabilização geológica varia, dentre outros requisitos, os esforços aplicados, a umidade
em que o solo encontrasse e da propriedade do solo.
Contudo, encontramos alguns tipos de solos não saturados, quando ficam úmidos por
algum modo externo, sofrem com um repentino movimento que não se esperava, sob cargas
aplicadas praticamente constantes. Apresentando uma saturação de imediato no estudo
geológico pode provocar um colapso, solos que apresentam essas características são: solos
metaestáveis, subsidentes ou colapsíveis.
1 OBJETIVOS
Este artigo tem o objetivo de apresentar importância de ensaios para prevenir de
patologias, encontradas em estruturas submetidas a recalques no solo.
1.1 Justificativa
Com toda a fonte de pesquisa materias acadêmicos em que temos sobre fundações e
geotécnica, os problemas ainda ocorrem diariamente por falta de conhecimento ou falta de
auxílio, e encontramos em todos os tipos de estruturas.
Antes de dar início aos trabalhos na obra, e de estrema importância fazer o estudo
como ensaios de averiguação geológica, evitando que ocorram algum possível recalque e
patologia na construção.
A patologia estrutural e um estudo da debilidade da estrutura, para que, nos seus
diagnósticos e prognósticos, os estudos checam a possível causa da ruina analisando cada tipo
de estrutura, assim chegam a uma possibilidade de ruina da parte estrutural, onde podemos
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1.3 Metodologia
A metodologia desse trabalho está baseada em uma pesquisa bibliográfica, sobre
hipótese, causas e princípios ligados á patologia de estruturas devido ao recalque em
fundações.
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Fundação
Existem diferentes formas de classificar os vários tipos de fundação. Uma das formas
é levar em consideração a profundidade da ponta ou da base do elemento estrutural de
fundação, o que origina a dois grandes grupos de fundação: as fundações rasas ou superficiais
(fundações por sapatas), e as fundações profundas (fundações por estacas ou tubulões)
(CINTRA, J. C. A.; AOKI, N.; ALBIERO, J. H.; 2011).
Já os autores (CINTRA, J. C. A.; AOKI, N.; ALBIERO, J. H.; 2003) consideram que
a fundação direta é aquela em que a carga é transmitida ao solo, diretamente pela base do
elemento estrutural de fundação, onde que, para esse tipo de fundação, só é considerado a
resistência de ponta do elemento, a resistência lateral é descartada para fins de cálculo mesmo
que, fisicamente, seja aplicada na estrutura de fundação.
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Os autores (HACHICH, W.; FALCONI, FREDERICO F.; et al. 1998), acreditam que
as fundações rasas ou fundações diretas são caracterizadas por se apoiarem sobre o solo a uma
pequena profundidade em relação ao solo circundante. Do ponto de vista estrutural as
fundações diretas dividem-se em blocos, sapatas e radier.
Para os autores (SCHNAID, F.; ODEBRECHT E.; 2012), os ensaios de sondagem são
fundamentais para a saúde e segurança de uma obra, conforme destacam, a necessidade de um
profissional experiente no proceder de uma obra de terra devido à complexidade e a
possibilidade de um possível problema estrutural.
2.4.1 SPT
2.4.2 CPT
De acordo com (CINTRA, J. C. A.; AOK, N.; 1999), a ruptura está diretamente
conectada com à ruina de uma fundação, de maneira que os danos são irreversíveis. Na
engenharia geotécnica, a ruptura física do solo (Pu) corresponde a uma carga (P) que, ao
sofrer um pequeno aumento de tensão, provoca recalques (r) excesssivos ou totais no
elemento de fundação.
Pu = Rl + Rp
Onde:
Rp = σr . Ap
Rl = Fs,med . Sl
3 PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS
(THORBURN, S.; BURLAND, J. B.; et al., 1989), uma decisão subjetiva pode ser
feita pelos projetistas para ignorar o mecanismo do comportamento estrutural do
conhecimento solo-estrutura, mas fisicamente a interação sempre ocorrerá e causando efeitos
patológicos que podem ser mais atenuantes devido à má interpretação de projeto. A decisão
de projetar uma estrutura com comportamento isolado ( sem levar em consideração a intenção
solo-estrutura) pode resultar em uma solução satisfatória desde que:
O autor (THORBURN, S.; BURLAND, J. B.; et al., 1989) destaca que em edifícios a
interação solo-estrutura pode ser dividida em duas partes:
Conforme (BURLAND, J. B.; 1977), o autor afirma que, uma certa quantidade de
fissuras em estruturas de concreto armado é praticamente inevitável, levando em consideração
que a obra deve ser econômica. Por esse motivo sua conclusão é de que o problema de
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Levantamentos aponta que problemas patológicos nas edificações são originados nas
fazes de planejamento. Falhas desse tipos são mais graves que as relacionadas à quantidade
dos matérias e aos métodos construtivos. Por falta de investimentos dos proprietários , faz
com que a busca de projetos mais baratos influenciam muitas vezes na necessidade de
adaptações durante a fase de execução e ao decorrer problemas funcional e estrutural.
(JÚNIOR, O. G. H.; 2002)
Alto peso específico ( 2,5t/m³), o aumento no valor da obra e não pode ter vãos
muito grandes.
Conforme o autor (JÚNIOR, O. G. H.; 2002) destaca, são vários os problemas em uma
estrutura podendo ser de grande complexidade. Alguns defeitos localizados de pouca
importância podem não afetar a estruturas e podem ser identificados rapidamente sem a
necessidade de estudos laboratoriais.
Normalmente as fissuras são inclinadas, parecidas com fissuras causadas por deflexão
de componentes estruturais, podemos observar também outras características das trincas como
o esmagamento na forma de escamas e mudança nas aberturas da fissura .
Conforme destaca (MILITITSKY, J.; CONSOLI, N.; C. SCHNAID, F.; 2008), apesar
de efeitos diferentes e movimentos causados por outra origem que não seja os deslocamentos,
deixam mais difícil a definição dos movimentos a partir apenas de fissuras e trincas na
edificação.
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CONCLUSÃO
Diante dos estudos foi observado que são muitos os problemas que estão relacionados
a patologia, podendo ser evitados, se houvesse planejamento por parte dos responsáveis pela
obra, a partir de projetos bem elaborados, mão de obra especializada, e além do estudo
geotécnico que pode ser realizado do solo, para obter maiores informações de onde está sendo
realizado o trabalho.
REFERÊNCIAS
CINTRA, J. C. A.; AOKI, N.; Carga admissível em Fundações Profundas. 1ª Edição, São Carlos,
Editora Rima, 1999.
CINTRA, J. C. A.; AOKI, N.; ALBIERO, J. H.; Tensão admissível em Fundações Diretas. 1ª
Edição, São Carlos, Editora Rima, 2003.
CINTRA, J. C. A.; AOKI, N.; ALBIERO, J. H.; Fundações Diretas: Projeto Geotécnico. 1ª Edição,
São Paulo, Oficina de Textos, 2011.
CONCIANI, W.; SILVA, C. P. L. D.; COSTA, C. D. M. C.; SILVA, J. P. D.; SILVA, M. T. D. M. G.;
Manual do Sondador. Brasília – Distrito Federal, Editora IFB, 2013.
HACHICH, W.; FALCONI, FREDERICO F.; SAES J. L.; FROTA. R. G. Q.; CARVALHO C. S.;
NIYAMA S.; Fundações teoria e prática 2º ed. São Paulo, Pini, 1998.
MILITITSKY, J.; CONSOLI, N.; C. SCHNAID, F.; Patologia das Fundações. São Paulo, Oficina de
Textos, 2008.
SCHNAID, F.; ODEBRECHT E.; Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de fundações.
São Paulo, Oficina de Textos, 2012.
THORBURN, S.; BURLAND, J. B.; ADAM, R. J; BODEN, J. B.; COLE, J. B.; COOKE, R. W.;
CURTIS, D. J.; Soil-structure interaction - the real Behaviour of structures. Institution of
Structural Engineers, London, 1989.
https://www.google.com.br/search?q=SCHNAID,+F.%3B+ODEBRECHT+E.%3B+2012&so
urce=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiCmc21ytLiAhW1K7kGHemEDMMQ_AUIE
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