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RESPOSTA A ACUSAÇÃO
I- DOS FATOS
II- DO MÉRITO
I- Da exceção de incompetência
Teoria do Resultado como regra geral para se determinar o local em que
um delito deve ser julgado:
“ Art. 70. A incompetência será, de regra, determinada pelo lugar
em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em
que for praticado o último ato de execução.”
Contudo, quando o fato é praticado em um local e acidentalmente o
resultado ocorre em outro lugar, o STJ e a doutrina majoritária entendem que o
lugar do crime deve ser aquele em que há possibilidade de se colher o maior
número de provas possível, ou seja, naquele em que foi praticado o último ato
de execução.
Dessa forma, tendo em vista que os fatos ocorreram na cidade de
Contagem e acidentalmente, por consequência dos ferimentos sofridos, a
vitima faleceu em um hospital de Belo Horizonte, entendesse que os autos
devem ser enviados para aquela comarca e lá serem julgados, pois a
materialidade do delito deve ser comprovada de forma mais eficaz no local do
último ato de execução. Diante disso, requer seja declarada a incompetência
desse juízo e enviados os autos à Comarca de Contagem, para lá serem
processados e julgados.
No que diz respeito a incompetência, na presente ação houve um fato
ocorrido em contagem, está localizada próximo a cidade de Belo Horizonte,
porém, foros diferentes. Por mais que o dano sofrido pela conduta ilícita e
antijurídica comentada advinda dos autos se deu longe dos verdadeiros
acontecimentos, inicialmente desenvolvidos, perante a cidade mineira, o
presente juízo não possui competência material para apreciar e julgar
eventuais delitos.
Isto, porque, interpretando nosso código penal há entendimento
legislativo, que via de regra deve ser considerado praticado a infração no lugar
onde consumar tal ilícito. Desta via seria determinado a competência.
É notório, que nos autos em epígrafe o sujeito passivo fora deslocado
para um hospital e veio a falecer gerando dúvidas sobre quem julgaria presente
ação. Contra conflitos entre normas o Superior Tribunal De Justiça, neste viés,
atentou-se decidindo que quando ficar evidenciado fato semelhante, deve-se
sanar a incompetência procurando no mundo dos acontecimentos o último ato
executório.
É evidente que decisões anteriormente diz muito sobre dúvidas entre
casos fáticos e quais métodos deveriam ser tomados para correto transcurso
processual. Finalmente, deixa-se, preliminarmente, suscitado insuficiência
probatória, destarte, haver prova anexada levando em conta meras fotografias,
incapaz de provar firmemente verdadeira autoria material.
Aqui o artigo 226 ressalva:
Art. 226. Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de
pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma: I - a pessoa que tiver de fazer
o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser
reconhecida; Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será
colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer
semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a
apontá-la.