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NOME DO PRESO COMPLETO, já qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado
que esta subscreve, respeitosamente, vem à presença de Vossa Excelência, nos termos do
artigo 66, V, h, c.c artigo 41, X, da Lei nº 7.210 de 1.984, requerer;
I - DOS FATOS
O reeducando foi condenado a cumprir a pena de 07 (sete) anos, 03 (três) meses e 03 (três)
dias de pena privativa de liberdade em regime fechado, por infração ao disposto nos
art. 157 § 2º, II(três vezes) c/c art. 65 "caput", I, III, d c/c art. 70 "caput" c/c art. 71 "caput"
todos do Código Penal.
II - DO DIREITO
O art. 38 do Código Penal leciona que “[...] o preso conserva todos os direitos não atingidos
pela perda da liberdade, impondo-se a todas as autoridades o respeito à sua integridade
física e moral”.
Dentre os direitos que o condenado conserva após a condenação pode-se citar: direito à
vida; direito à integridade física e moral; direito à honra; direito sobre objetos de sua
propriedade, direito ao uso do nome; direito à alimentação saudável; direito à saúde; direito
a trabalho assalariado, direito à liberdade de consciência e de credo; direito à instrução;
direito de se comunicar em particular com seu advogado.
É no ato de prisões arbitrárias e levadas a cabo por meio do abuso de poder, por não
obedecerem ao rito processual, onde se desenham as primeiras violações a direitos
humanos.
(…)
[...] A superlotação da penitenciária regional onde deveria ser executada a pena privativa
de liberdade fixada pela sentença condenatória (regime semiaberto), não enseja a
transferência do reeducando para outra comarca quando este apresenta
fortes vínculos no distrito da culpa, como, por exemplo, residência fixa,
emprego lícito e família constituída, demonstrando ainda grau de
ressocialização. Em tais casos, estando a penitenciária condizente com o regime
prisional semiaberto impossibilitada de receber novos detentos, deve o reeducando ser
alocado em regime prisional mais benéfico até o surgimento de vaga no estabelecimento
adequado. Ordem concedida. (Habeas Corpus nº 100080004615, 2ª Câmara Criminal do
TJES, Rel. José Luiz Barreto Vivas. J. 18.06.2008, unânime, Publ. 16.07.2008).
Nesse sentido, necessário trazer à tona os aspectos legais da Lei 7.210/84 que permitem a
transferência do apenado para outro local, vejamos:
(...)
V - determinar:
(...)
(...)
Art. 86. As penas privativas de liberdade aplicadas pela Justiça de uma Unidade
Federativa podem ser executadas em outra unidade, em estabelecimento local ou da
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07/11/2018 [Modelo] Pedido transferência - por aproximação familiar - penitenciária - remoção -
União.
(...)
Desta forma, requer o reeducando uma nova apreciação do seu pleito, para que seja
autorizada a sua transferência ao estabelecimento penal na comarca de São Paulo, Campinas
Franco da Rocha ou Guarulhos, para que assim o reeducando possa ter convívio com seus
familiares.
III - DO PEDIDO
a) Seja dada vista do presente pedido ao notável Doutor (a) Secretário dos Direitos
Humanos e Secretario da Administração Penitenciaria do Estado de São Paulo;
Nesses Termos
Pede Deferimento.
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07/11/2018 [Modelo] Pedido transferência - por aproximação familiar - penitenciária - remoção -
OAB/SP 340.866-Advogado
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