Você está na página 1de 3

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de

sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua


portuguesa sobre o tema “O aumento da criminalidade contra as crianças.”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I
A história do menino Alex, 8, morto pelo pai depois de seguidas sessões de espancamento no
Rio de Janeiro, no dia 17 de fevereiro, chocou o país e traz à tona uma triste realidade de abusos
contra menores. De acordo com dados da SDH (Secretaria de Direitos Humanos), cerca de 70% dos
casos de violência contra crianças e adolescentes no Brasil acontece em residências, seja da vítima
ou do agressor. E, assim como Alex, pais e mães são os principais acusados: 170 mil denúncias –
cerca de 53% do total– foram contra eles apenas em 2013.
Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/03/11/violencia-domestica-70-das-
criancas-vitimas-sofrem-as-agressoes-em-casa.htm

Texto II
De acordo com dados da Fundação das Nações Unidas para a Infância (Unicef), as estatísticas
apontam um cenário desolador em relação à violência contra crianças e adolescentes. A cada dia,
em média, 129 casos de violência psicológica e física, incluindo a sexual, e negligência são
reportados ao Disque Denúncia 100. Isso quer dizer que, a cada hora, cinco casos de violência
contra meninas e meninos são registrados no País. Esse quadro pode ser ainda mais grave se levado
em consideração que muitos desses crimes nunca chegam a ser denunciados.
Fonte: http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2016/06/cada-hora-
5-casos-de-violencia-contra-criancas-sao-registrados-no-pais (Adaptado)

Texto III

Fonte:http://smsdcnovopalmares.blogspot.com.br/2012/06/salvem-as-nossas-criancas-esse-e-um.html
Texto IV

Fonte: https://www.unicef.org/brazil/pt/monica_estatuto.pdf
COMPLEMENTO:

jornal.usp.br:
O caso do menino Henry Borel, de 4 anos, que morreu após sofrer agressões, tem comovido o
País e deixa um alerta sobre violência contra crianças. A mãe, Monique Medeiros, e o padrasto de
Henry, um vereador carioca mais conhecido pelo nome de Jairinho, estão sendo investigados.  

g1.globo.com:
Três crianças e duas funcionárias de uma escola infantil de Saudades, no Oeste de Santa
Catarina, morreram após um ataque à faca nesta terça-feira (4). O assassino, um jovem de 18 anos,
deu golpes contra o próprio corpo e foi levado em estado gravíssimo para um hospital da região
após o crime. O delegado regional de Chapecó, Ricardo Newton Casagrande, afirmou que o jovem
entrou no local e atingiu as vítimas com um facão.

noticias.r7.com:
A menininha de cinco anos, Isabella Nardoni, é violentamente agredida, a caminho para o
edifício London, dentro do carro do pai, e também no acesso ao sexto andar, passando pela
garagem, elevador e dentro do apartamento. Sangrava muito. Não resistiu.
O pai segura a menina pelos braços, no alto do prédio, depois de cortar com uma faca de
cozinha a tela de proteção na janela. Não titubeou pelo que iria executar tendo em mente, mesmo
Isabella Nardoni sendo sangue do seu sangue.
Depois de alguns instantes segurando a menina pelos pulsos, Alexandre Nardoni soltou-a. A
menina despencou. O corpo caiu sobre um pequeno gramado, rente à fachada do prédio. Na queda,
provocou um barulho seco, perceptível para o porteiro, que vai verificar o que era. Isabela está
inerte. Caia uma chuva fina naquele momento, encharcando o corpinho da menina. Isabela estava
morta.
Lá em cima, dentro do apartamento da morte, pai e madrasta previam. Por tudo que se sabe –
investigações e perícias – Isabella perdeu a vida ainda dentro do apartamento, espancada pela
mulher, que via nela um empecilho, uma ameaça de potencial reconciliação de Alexandre com a ex-
mulher, a mãe de Isabella.

Meios de denúncias:
Conselho Tutelar, delegacias especializadas, disque 100, varas da infância e outros.

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)


Em 1990, com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, crianças e
adolescentes passaram a possuir direitos próprios no Brasil. Isso porque, antes do Estatuto, os
direitos dessa parcela da população não estavam explícitos. O que acontecia na prática era que a
Constituição Federal também resolvia as questões dos menores de idade. Foi preciso esse pequeno
livro, com regras, direitos e deveres, para dispor a respeito de princípios básicos às crianças e
adolescentes brasileiros.
O estatuto nada mais é que uma Constituição que prevê a esse grupo todos os direitos
humanos fundamentais, como à educação, ao lazer, à dignidade, à saúde, à convivência familiar e
comunitária, aos objetos pessoais.

Citação chave:
Filósofo Immanuel Kant: “O ser humano é aquilo que a educação faz dele.”
Logo, ao crescer em um ambiente onde atos violentos são vistos como normais, a criança torna-se
suscetível a ser uma agressora no futuro, o que fomenta esses atos na sociedade.

Você também pode gostar