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Sumário

1- CAR UP! Dicas Automotivas ........................................................... 3


2- O que é manutenção preventiva? .................................................. 5
3- Motor...................................................................................................... 7
3.1 Óleo Lubrificante ............................................................................................................ 7
3.2 Líquido de arrefecimento ............................................................................................... 9
3.3 Filtro de Ar..................................................................................................................... 11
3.4 Filtro de combustível .................................................................................................... 12
3.5 Correia dentada............................................................................................................. 14
3.6 Periféricos do motor ..................................................................................................... 16

4- Ar Condicionado............................................................................... 17
5- Combustível ....................................................................................... 19
5.1 Gasolina ........................................................................................................................ 19
5.2 Álcool ............................................................................................................................ 21
5.3 Óleo Diesel .................................................................................................................... 22

6- Direção e Suspensão ...................................................................... 24


6.1 Direção .......................................................................................................................... 24
6.2 Alinhamento ................................................................................................................. 26
6.3 Balanceamento ............................................................................................................. 27
6.4 Amortecedores e molas ............................................................................................... 30
6.5 Pneus............................................................................................................................. 31

7- Freios ................................................................................................... 33
8- Embreagem ........................................................................................ 36
9- Transmissão ...................................................................................... 38
10- Lâmpadas ........................................................................................... 40
11- Segurança .......................................................................................... 42
12- Ruídos do veículo ............................................................................ 44
13- Conclusões ........................................................................................ 46

Manual de Manutenção Preventiva – Eng. Kleber Willians 2


1- CAR UP! Dicas Automotivas
Seja muito bem vindo(a) a este e-book, ele foi escrito com muito
carinho para que você possa tirar muitas dúvidas e utilizá-lo como
um guia para realizar as manutenções preventivas em seu
veículo.
Para você que ainda não me conhece, meu nome é Kleber
Willians Ferreira, sou natural da cidade de Capão Bonito, interior
de São Paulo.
Sou formado em Engenharia Mecânica, e especialização em
Performance de Motores a Combustão e Projetos Automotivos
pela SAE (Sociedade dos Engenheiros Automotivos).
Ao longo de minha carreira trabalhei como mecânico em oficina
multimarcas, em concessionária Volkswagen, também como
engenheiro em indústrias automotivas em departamentos de
manutenção preventiva, desenvolvimento de produtos, qualidade
e homologações em montadora.
Após estes 10 anos de carreira, resolvi me dedicar inteiramente
ao que por acaso surgiu na minha vida e se tornou uma paixão, o
canal no Youtube “CAR UP! Dicas Automotivas”.
O canal surgiu devido a muitas perguntas de colegas de
trabalho, onde me questionavam a respeito de problemas,
dúvidas, sugestões e dicas de uso e manutenção em seus
veículos.

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O intuito do canal é e sempre será levar informação de
qualidade, com uma linguagem descontraída, mas rica em
detalhes, proporcionando ao público conhecimento o suficiente
para realizar uma manutenção simples em casa ou até mesmo ter
confianca para levar seu veículo a uma oficina sem que seja
enganado.
Este é apenas um pequeno exemplo de minha dedicação e
empenho pelos meus amigos e espectadores do canal,
compartilhando todo o meu conhecimento para que possam
sempre obter o máximo de seus veículos, economizando dinheiro
no momento da manutenção e segurança ao utilizá-los durante
uma viagem.
Então conte sempre com a minha atenção e suporte para
qualquer dúvida que surgir com a leitura deste e-book.
Um forte abraço.
Att, Kleber Willians Ferreira.

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2- O que é manutenção preventiva?
A manutenção preventiva tem por objetivo garantir as boas
condições do veículo, evitando problemas inesperados, como
panes elétricas, mecânicas, etc, durante uma viagem longa ou o
uso diário.
O usuário do veículo realizando corretamente o plano de
manutenções conforme indicado por este manual, além de
garantir maior segurança e confiança no momento de dirigir o seu
veículo, também contará com a garantia da eficiência de todos os
componentes, garantindo assim um dos principais benefícios e
objetivos buscados por todos os motoristas: a economia de
combustível.
Um veículo o qual não realiza uma manutenção preventiva
apresenta por consequência um desgaste assentuado de seus
componentes, e como o veículo é feito de componentes com
vida útil definida, ao rodar sem esta manutenção, a sua eficiência
será reduzida, ocasionando maiores perdas mecânicas no
conjunto. O aumento de perdas mecânicas resulta no maior
esforço para realização de um movimento por exemplo, e se
falando de um veículo, quando se necessita realizar maior
esforço, estamos falando de utilizar mais combustível a fim de
gerar maior potência, tendo por fim então o maior consumo.

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Durante a orientação de cada tópico, será mencionado o
tempo médio de durabilidade de cada componente o qual se é
orientado a troca como medida preventiva, porém não significa
que o usuário deverá realizar a troca exatamente neste período.
Caso o motorista queira utilizar este componente por um período
mais longo, recomenda-se que intensifique as inspeções para
que possa identificar a qualquer momento um sinal de fadiga ou
falha do componente, realizando-se a troca imediatamente para
garantir um perfeito funcionamento do veículo.

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3- Motor

Começaremos abordando os principais itens que necessitam


de cuidados para que o motor sempre funcione em perfeitas
condições.

3.1 Óleo Lubrificante


O óleo lubrificante apresenta diversas funções dentro do
motor como:
 Reduzir atrito entre os componentes móveis;
 Criar uma película protetora reduzindo desgaste;
 Retirar o calor dos componentes;
 Proteger contra oxidação, corrosão e erosão;
 Criar uma vedação entre os componentes.

Com estas características, o óleo lubrificante se torna o


principal elemento para o perfeito funcionamento de um motor.

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MANUTENÇÃO
O óleo lubrificante deve ser trocado sempre conforme a
quilometragem recomendada pelo fabricante do veículo ou do
óleo utilizado.
Temos 3 tipos de óleo e abaixo os respectivos tempos de troca
recomendada:
 Mineral = 5.000 Km
 Semi sintético = 7.500 Km
 Sintético = 10.000 Km

A distância mencionada acima é uma média obtida através de


estudos em diversos manuais de inúmeras montadoras, porém
vale a pena ressaltar que ela deverá ser percorrida em um prazo
máximo de 6 meses, isto é devido a degradação e perdas das
propriedades do óleo lubrificante após este período. Portanto
definimos a validade do óleo lubrificante em 6 meses após a data
de troca.
Portanto para garantir a eficiência do óleo lubrificante deve
se realizar a troca juntamente com o filtro na quilometragem
correta ou período de 6 meses, o que ocorrer primeiro,
respeitando sempre os limites impostos pelo fabricante. Em
caso de uso severo, antecipar a troca em 50% do tempo
estimado.

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3.2 Líquido de arrefecimento

Adicionando aditivo no reservatorio de expansão

O líquido de arrefecimento é um elemento fundamental para


que o motor funcione de maneira econômica e com baixos índices
de desgaste. Ele controla a temperatura do motor e protege contra
a oxidação e corrosão dos componentes internos
Atualmente temos os “fluídos” e “aditivos” de radiador, que
apesar de muitas pessoas acharem que apresentam a mesma
função, eles possuem caracteristicas diferentes.
Os fluídos apresentam apenas o pacote anticorrosivo e anti-
incrustante, protegendo o sistema contra a oxidação, realizando a
limpeza do sistema. Ja os aditivos apresentam, além do pacote
anticorrosivo e anti-incrustante, também o monoetilenoglicol
(MEG), que tem a função de elevar a temperatura de ebulição e
reduzir a temperatura de congelamento do líquido de
arrefecimento além de lubrificar todo o sistema.

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Alguns fabricantes apresentam bases diferentes, os quais
também possuem características de elevar a temperatura de
ebulição e reduzir o congelamento, porém, em muitas das vezes
esta base apesenta maior densidade, tornando o líquido mais
espesso.
MANUTENÇÃO
O líquido de arrefecimento tem uma validade média de 2 anos
ou 40 mil km, porém temos atualmente os aditivos chamados “long
life” que apresentam uma durabilidade de 80 a 120 mil km. Estes
aditivos são de base orgânica. Os aditivos de base inorgânica
dificilmente ultrapassam os 40 mil km.
Portanto, para que se garanta a proteção do sistema de
arrefecimento, recomenda-se que se realize a limpeza e troca do
líquido de maneira preventiva a cada dois anos ou 40 mil km.
Realizando também a verificação mensal do nível no reservatório,
onde se houver uma baixa repentina do nível, imediatamente
completar com o mesmo aditivo utilizado, e em seguida procurar
uma oficina mais próxima para verificar possíveis vazamentos ou
danos no motor.

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3.3 Filtro de Ar
O filtro de ar é responsável por garantir ao motor um ar limpo,
livre de impurezas. O ar sendo admitido com partículas
suspensas, resultará em uma combustão ineficiente, gerando
baixa potência. Também estas mesmas impurezas podem
resultar em desgastes elevados no motor. Um filtro saturado
resultará em baixa potência e alto consumo de combustível,
causando o estrangulamento da admissão.

Filtro de ar do motor sujo, necessitando troca

MANUTENÇÃO
O filtro de ar do motor deve ser trocado a cada 15 mil km,
podendo ser reduzido pela metade este período caso o veículo
trafegue em excesso em regiões com muita poeira, fora de
estrada ou poluição. Pode se realizar a troca de maneira
preventiva a cada 10 mil km.

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3.4 Filtro de combustível
O filtro de combustível é um elemento essencial para garantir
que o motor tenha eficiência na queima do combustível. Ele é
responsável por reter todas as impurezas que vão se acumulando
com o tempo no tanque. Estas partículas farão com que a queima
seja irregular ou demorada, além de poderem entupir as linhas de
combustível e bicos injetores.
Um filtro de combustível sujo resultará em baixas pressões de
combustível, consequentemente perda de potência e alto consumo.
MANUTENÇÃO
O filtro de combustível deve ser trocado a cada 15 mil km, caso o
veículo rode em ciclo rodoviário na maior parte do tempo. Em caso de
uso severo, ou seja, ciclo urbano, realiza-se a troca do componente a
cada 7,5 mil km. Isto é devido ao maior consumo de combustivel e,
consequentemente, o maior acumulo de sujeiras no filtro. Como
medida preventiva, recomenda-se a troca a cada 10.000Km.

Filtro de combustivel limpo

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3.5 Correia dentada
Elemento o qual transmite o movimento do virabrequim ao
comando de válvulas, possibilitando assim a abertura e
fechamento de válvulas de admissão e escape. Este componente
é fundamental para os motores, e uma quebra pode resultar em
grandes prejuízos.
As correias dentadas são feitas em borracha e apresentam
validade quanto ao tempo e período correto para efetuar a troca,
mas atualmente temos alguns modelos de veículos que
apresentam a corrente de comando, o qual são feitas em aço,
onde alguns fabricantes não solicitam a substituição da mesma.

MANUTENÇÃO
A correia dentada apresenta muitas particularidades de acordo
com cada modelo de veículo, onde cada fabricante estipula uma
quilometragem para a troca, mas um dado é unânime, o tempo
para a sua substituição.
Assim como o óleo lubrificante ela apresenta validade, devido
ao seu ressecamento natural é necessário a substituição da
correia a cada 4 anos no máximo.

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Sobre a quilometragem, algumas montadoras informam 40 mil
km enquanto outras até mesmo os 100 mil km. Uma média
praticada nas oficinas independentes é de 60 mil km. Portanto
sempre consulte o manual do seu veículo para que possa realizar
a substituição na quilometragem correta e sem riscos de danos a
seu motor.

Correia dentada instalada, motor duplo comando de valvulas

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3.6 Periféricos do motor
Os componentes como alternador, bateria, compressor de ar
condicionado, compressor da direção hidráulica e correias são
itens que não apresentam uma manutenção determinada, mas
uma necessidade de se realizar uma inspeção sempre a cada 10
mil km ou antes de se realizar uma viagem longa.
Portanto verifique inicialmente se as correias apresentam
algum ressecamento, desfiado ou aparência quebradiça. Para os
compressores, verifique sinais de vazamento, fios e conectores
ressecados ou mal encaixados.
Para o alternador verifique sempre se está gerando uma tensão
acima de 12v, em média um alternador em bom estado apresenta
tensão proxima a 13,8v, significando que está gerando tensão o
suficiente para alimentar e carregar a bateria.
Para a bateria, verifique o estado dos polos quanto a presença
de zinabre, fixação dos cabos e até mesmo sinais de vazamento
do seu líquido.

Bateria com zinabre

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4- Ar Condicionado

O ar condicionado dos veículos deixaram de ser apenas um


item de conforto, e passaram a ser um item de segurança,
auxiliando na visibilidade em dias de chuva por exemplo. Este item
também necessecita de cuidados especiais para que ele possa
funcionar com eficiência e principalmente garantindo também a
saúde de todos os que utilizam o veículo.

A esquerda um filtro de cabine sujo, e a direita um filtro novo.

MANUTENÇÃO
Recomenda-se sempre uma inspeção no sistema a cada
10.000 quilômetros em uma oficina especializada, para que possa
se verificar sinais de vazamento, vazão de ar nos dutos e
principalmente a quantidade de gás refrigerante no sistema.

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Este gás é o responsável por realizar a troca térmica entre o ar
que entra no sistema, reduzindo a temperatura e garantindo o
conforto dos ocupantes.
Outro fator é a troca do filtro de cabine, também conhecido
como filtro pólem, este deve ser trocado uma vez ao ano ou 15
mil quilômetros em caso de uso em ciclo rodoviário.
Para usos em locais com muita poeira, pode se reduzir pela
metade este valor, pois um filtro saturado pode além de restringir
o fluxo do ar condicionado como também comprometer a sua
saúde, causando problemas respiratórios e alergias em todos os
ocupantes.
Uma outra orientação é que mesmo em dias frios, onde o ar
condicionado é esquecido, de liga-lo por cerca de 15 minutos uma
vez por semana, desta maneira manterá o sistema lubrificado
reduzindo ressecamento de componentes internos e vedações,
além de evitar a proliferação de fungos e bactérias no sistema.

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5- Combustível
Com certeza este é um item fundamental e decisivo para a
compra de qualquer veículo.
O uso do combustível correto está condicionado à economia, e
atualmente no Brasil temos três variações de gasolina, duas de
álcool e duas de óleo diesel.

Bomba multipla com 4 opçoes de combustivel

5.1 Gasolina
Quanto a gasolina nós temos a Comum, a Aditivada e a
Premium. A diferença entre a comum e a aditivada é o pacote de
aditivos adicionado no combustível, e estes tem a função de
realizar uma limpeza gradual do sistema de alimentação de
combustivel, e em algumas bandeiras, apresenta até mesmo
aditivos anti-atrito, o que aumenta o poder de lubrificação do
combustível reduzindo o atrito entre os componentes internos na
camara de combustão, gerando assim uma certa economia de
combustível.

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Acima temos o combustível Premium o qual apresenta como
característica maior resistência contra detonação, ou seja ele
apresenta um IAD (Indice Anti Detonante) superior ao da gasolina
Comum e Aditivada. Em números de uma escala de 0 a 100,
temos a Comum e a Aditivada com 87 octanas e a gasolina
Premium com 95 octanas. Isto garante maior eficiência do
combustível, resistindo a maiores pressões e temperaturas, assim
como em situações de ciclo urbano com o motor em baixas
rotações.
A detonação é a queima de uma porção de combustível sem
ser pela faísca da vela de ignição. Esta combustão espontânea
proporcionada na detonação entra em choque com a combustão
gerada com o salto da faísca da vela, o choque entre estas duas
combustões causam danos irreversíveis nas laterais dos pistões,
que a longo prazo fará com que este motor necessite de reparos.
A gasolina Premium na sua maioria, não apresenta os mesmos
aditivos presentes na Aditivada, apenas maior resistência a
detonação e menor quantidade de enxofre, o que gera menor
carbonização do sistema.

Pistão com dados devido a detonação

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5.2 Álcool
Da mesma maneira que a gasolina o Álcool apresenta o comum
e o aditivado, com os mesmos pacotes de aditivos porém com a
base compatível com as suas propriedades.
Uma das caracteristicas do Álcool é sim sua grande resistência
à detonação, assim como a gasolina Premium, porém o Alcool não
apresenta medições em octanas, mas se fosse para inumerar,
teriamos valores próximos a 120 octanas, garantindo muita
resistência a detonação.
Vale ressaltar que o álcool apresenta uma desvantagem
comparado a gasolina, que é seu poder calorífico, o qual é a sua
capacidade de gerar energia térmica através da combustão.
Utilizando o álcool o motor demora mais tempo para alcançar a
temperatura ideal de trabalho, e durante este período, ocorre
maior contaminação do óleo lubrificante pelo excesso de
combustível.
Isto ocorre nos motores com injeção eletrônica, onde o módulo
para compensar as perdas de calor da combustão com
componentes internos do motor, injeta mais combustível, e
durante o aquecimento nem todo o seu conteúdo é queimado, e o
excesso assim escorre pela camisa do cilindro chegando ao óleo
lubrificante. Desta maneira exigindo uma troca do óleo antecipada
em cerca de 30%, afim de garantir a eficiência do óleo lubrificante.

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5.3 Óleo Diesel
O Óleo Diesel veio sofrendo grandes alterações desde o início
de sua produção, devido ao alto rigor das leis de emissão de
poluentes. Atualmente temos duas opções, o Comum chamado
também de S500 e o Diesel S10.

Diesel S500 tem tom avermelhado enquanto o S10 apresenta tom amarelado.

A diferença entre eles é a concentração de enxofre, identificado


pela letra “S”, o qual informa quantas partes por milhão (PPM)
existe de enxofre no combustível. Quanto menor a quantidade de
enxofre, menor a emissão de particulas de carbono, e é este um
fator que limita algumas pick-ups de utilizar o Diesel S500.
Para caminhonetes acima de 2010 que apresentam a válvula
EGR (Exhaust Gas Recirculation) e o filtro de partículas diesel
(DPF – Diesel Particulate Filter) não podem utilizar o diesel S500,
pois o resultado será o acumulo excessivo de partículas de
carbono nos componentes, causando entupimento, e
consequentemente baixo rendimento do veículo, alto consumo e
até mesmo impedindo o seu funcionamento.

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Em pick-ups onde não apresentam estes componentes, pode-
se utilizar qualquer um destes combustíveis, sem restrição.
O enxofre do Diesel também apresenta uma característica
importante, que é combater as bactérias que se formam no interior
do tanque de combustível.
O Diesel S10 devido a menor concentração de enxofre, sofre
com a maior proliferação de bactérias, além da maior capacidade
de absorver água do ambiente. Isto resulta na necessidade de
antecipar a troca dos filtros diesel, e também de maneira
preventiva, utilizar otimizadores de combustível para combater a
proliferação destes microorganismos no sistema.

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6- Direção e Suspensão

Um dos fatores que influenciam diretamente no consumo de


combustível é a correta manutenção no conjunto de suspensão e
direção do veículo. Isto significa manter o veículo com o
alinhamento, balanceamento e conjunto de suspensão em
perfeitas condições.

6.1 Direção
É muito comum que este item acabe sendo esquecido por
muitos, mas além de um item de conforto, a direção seja ela
hidráulica ou eletro-hidráulica, se torna necessário alguns
cuidados e manutenções.

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MANUTENÇÃO
A inspeção deve ser realizada a cada 10 mil quilômetros, seja
do fluído, assim como de mangueiras, conexões e bomba
hidráulica, garantido que o sistema não trabalhe com o fluído
abaixo do nível especificado, contaminado ou apresentando
vazamentos. A troca deste fluído deve ser realizado sempre a
cada 40 mil quilômetros ou 2 anos, garantindo todas as
propriedades deste lubrificante como também a integridade dos
componentes internos do sistema.
Veículos equipados com direção elétrica, não apresentam
fluído em seu sistema assim como necessidade de manutenção
preventiva.

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6.2 Alinhamento

Veículo na rampa alinhadora, sistema 3D

Alinhamento é a correção geométrica dos componentes do


conjunto de suspensão do veículo. De uma maneira mais
simplificada, é corrigir o ângulo de abertura das rodas, onde elas
podem apresentar um ângulo convergente (ângulo fechado), ou
divergente (ângulo aberto). Cada fabricante determina um ângulo
para cada veículo, o qual é verificado e corrigido durante o processo
de alinhamento. Basicamente neste serviço, são realizados ajustes
nas barras axiais do veículo, controlando a abertura das rodas
dianteiras.
O alinhamento é fundamental não somente para garantir
economia de combustível, mas também para aumentar a vida útil
dos pneus, maior conforto ao dirigir e estabilidade do veículo.

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MANUTENÇÃO
O alinhamento deve ser realizado sempre que houver qualquer
manutenção no conjunto de suspensão ou troca de pneus. É
importante realizar este serviço sempre a cada 10 mil quilômetros,
garantindo que o sistema esteja trabalhando sem folgas e nos
parâmetros indicados pelo fabricante.

6.3 Balanceamento

Roda na máquina balanceadora

Balanceamento é o procedimento no qual se equilibra o


conjunto entre roda e pneu, com a aplicação de contrapesos de
chumbo. Estes contrapesos são colocados em locais identificados
por máquinas balanceadoras, determinando também pesos
específicos, que variam de 1 grama chegando até mesmo 60
gramas dependendo do estado dos pneus e rodas.

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Com o balanceamento, é possivel retirar vibrações excessivas,
que além de causar desconforto ao motorista e baixa estabilidade
do veículo, causam também o aumento do estresse dos
componentes da suspensão, reduzindo a durabilidade de pivôs,
terminais, coxins, amortecedores, entre outros.

MANUTENÇÃO
O balanceamento deve ser realizado sempre a cada 10 mil
quilômetros, ou quando houver troca e/ou reparos nos pneus.
Juntamente com o balanceamento é importante realizar o rodízio,
que se trata da troca das posições dos pneus, como por exemplo,
pneus dianteiros vão para a traseira, e os traseiros vão para a
dianteira. Desta maneira, os pneus desgastam de maneira
uniforme, extendendo sua a vida útil.

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Amortecedores e molas
Estes elementos são pouco lembrados durante uma revisão,
mas são essenciais para que o veículo rode perfeitamente.

Os amortecedores e molas são os responsáveis por garantir


conforto, estabilidade, além de receberem os impactos de
irregularidades das estradas e sustentar o peso do veículo.

Conjunto de amortecedor e mola

MANUTENÇÃO
O conjunto deve ser verificado a cada 10 mil quilômetros,
sempre se atentando a sinais de vazamento de óleo. Um aspecto
melado no amortecedor pode indicar que seus retentores ja
desgastaram ou sofreram com um forte impacto, danificando e
permitindo o vazamento do óleo no interior do componente.
A vida util média de um amortecedor é em torno de 60 mil
quilômetros, mas pode ser extendido com a correta manutenção,
como por exemplo realizado o balanceamento periódico.

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As molas apresentam uma vida útil em torno de 60 mil
quilômetros, onde a partir deste período começam a reduzir seu
coeficiente elástico e capacidade de carga. Com isto o veículo fica
mais baixo e pode balançar em altas velocidades.

6.4 Pneus
Os pneus são um dos itens mais importantes para o veículo,
eles devem proporcionar aderência para o veículo em todas as
condições. Respeitar as medidas originais do fabricante garante a
dirigibilidade, poder de frenagem, aceleração e estabilidade em
curvas. Outro fator importante é utilizar sempre a pressão correta
conforme uso do veículo.

Pneus sofrem com maior desgaste de calibrado de maneira errada.

MANUTENÇÃO
Os pneus para que apresentem grande durabilidade devem
sempre contar com o alinhamento e balanceamento em dia, mas
principalmente, que sejam calibrados a cada 15 dias.

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No momento em que for calibrar os pneus, deve se atentar a
distância percorrida até o posto e temperatura dos pneus, pois
após rodar por mais de 10 quilômetros, a temperatura interna do
pneu aumenta, e consequentemente a pressão interna, gerando
então uma calibragem incorreta. Portanto procure sempre postos
próximos a sua residência para obter maior precisão durante a
calibragem.
Para obter a pressão correta procure sempre as informações
indicados no manual ou estampadas em seu veículo, que
comumente estão localizadas na portinhola de combustivel ou
laterais de porta.

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7- Freios

Frear é tão importante quanto acelerar, e é por este motivo que


é necessário cuidar do sistema de freios. Uma falha em um dos
componentes pode causar acidentes e comprometer a vida dos
ocupantes. Quando falamos sobre freios, não devemos nos limitar
apenas a discos e pastilhas, tambor e sapatas, mas também nos
preocupar com os elementos tão importantes quanto eles e que
realmente fazem com que a frenagem seja possível. Estou falando
do fluído de freio, o cilindro mestre e os flexíveis.

Reservatorio fluido de freio

O fluído de freio é responsável por transmitir toda a força


proporcionada nos pedais até as pinças ou o cilindro de roda em
caso de freios à tambor.
O cilindro mestre é o responsável por comprimir o fluído, e esta
conectado ao pedal de freio, portanto está diretamente ligado ao
poder de frenagem.
Manual de Manutenção Preventiva – Eng. Kleber Willians 33
Os flexíveis são os conduítes que levam o fluído pressurizado
até as rodas, e estes devem suportar elevadas pressões como
também temperaturas, onde uma rachadura, corte e vazamento
podem comprometer completamente o poder de frenagem,
inutilizando os freios.

MANUTENÇÃO
Todos os componentes do sistema de freios devem ser
verificados a cada 5 mil quilômetros, a fim de garantir o perfeito
estado e segurança de todos os usuários. O check-up deve
ocorrer sempre iniciando pelo reservatório de fluído de freio,
observando-se o nível.
O fluído de freio deve ser trocado sempre a cada 2 anos, mas
preventivamente 1 vez ao ano, isto é devido a uma propriedade
do fluído chamada higroscopicidade, onde o apresenta alta
capacidade de absorver umidade do ar, tornando o incapaz de
suportar altas temperaturas e pressões no interior do sistema.
Não há consumo de fluído de freio, e caso o reservatório
apresente baixo nível, leve imediatamente seu veiculo ao
mecânico, pois um vazamento pode estar ocorrendo.
A fim de verificar vazamentos, é necessario verificar o cilindro
mestre, localizado juntamente com o reservatório, e a linha do
fluído de freio até as rodas, observando principalmente os flexíveis
próximos a região das rodas, terminando nas pinças e cilindros de
roda.

Manual de Manutenção Preventiva – Eng. Kleber Willians 34


Pastilhas, discos, sapatas e tambores tem vida util média de 20
mil quilômetros, considerando o uso misto entre ciclo urbano e
rodoviário. Com o uso em ciclo urbano, a vida útil pode ser
reduzida.
Em caso de necessidade de troca das pastilhas, busque
efetuar juntamente a troca do conjunto de discos, desta maneira
proporcionará o perfeito assentamento do conjunto. Em caso do
disco ainda estar dentro das medidas permitidas pelo fabricante,
efetue a retifica, desbastando arestas e irregularidades, tornando
a superfície plana para receber novas pastilhas. Desta mesma
maneira realize a manutenção com as sapatas e os tambores.

Retífica de discos de freio (passe)

Manual de Manutenção Preventiva – Eng. Kleber Willians 35


8- Embreagem

A embreagem atua desacoplando o motor da caixa de


marchas, desta maneira permitindo a troca.

Disco de embreagem sendo colocado.

MANUTENÇÃO
A embreagem apresenta vida útil diretamente ligada ao modo
de uso do motorista, podendo necessitar a troca aos 40 mil km ou
aos 100 mil km. Os problemas geralmente se originam no uso
inadequado por parte do motorista.
A principal causa de desgaste é quando o motorista descansa
o pé sobre o pedal, causando um desgaste prematuro dos
componentes. Deve-se utilizar o pedal somente no momento da
troca de marcha.

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Outro problema relacionado ao mal uso é segurar o veículo em
uma rampa utilizando a embreagem como freio. Tal procedimento
causa um desgaste excessivo do disco.
Portanto para que se possa obter maior durabilidade do
conjunto de embreagem, procure não trocar bruscamente as
marchas, evitando soltar o pé rapidamente, também nunca sair
com o veículo em segunda, evitar reduções bruscas de
velocidade, freando ou desacelerando subitamente o motor.
O desgaste da embreagem poderá ser observado pelo
motorista após o pedal se tornar mais duro. No entanto, o esforço
no pedal para fazer a troca de marcha aumenta gradativamente,
fazendo com que muitas vezes o motorista só perceba a mudança
quando dirige um outro veículo do mesmo modelo.
Uma forma de perceber esse desgaste é observar a altura do
pedal da embreagem, que costuma subir e ficar alguns
centímetros mais alto que o pedal do freio. Ao ser percebida essa
diferença, o motorista deve levar o veículo a um mecânico, para
que ele possa verificar o nível de esforço do pedal por meio de
aparelhagem específica.

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9- Transmissão

Alguns cuidados devem ser tomados para evitar um desgaste


prematuro da caixa de marchas do veículo. Deve-se sempre soltar
levemente a embreagem durante as trocas de marchas, evitando
trancos, o que pode causar danos no sistema de transmissão.
Alguns veículos possuem a comodidade do câmbio
automático, que não necessita do acionamento manual da
embreagem nem da troca das marchas, ficando a cargo do
sistema tais operações, mas isto não significa que o câmbio não
necessite de cuidados, pelo contrário, câmbios automáticos
necessitam ainda mais cuidado, principalmente quando falamos
do óleo lubrificante.
A grande maioria dos câmbios automáticos trabalham com a
troca de marchas acionada pela diferença de pressão de óleo,
onde se não houver este fluído, ou se o mesmo estiver altamente
contaminado, a mudança de marcha não será realizada.

Trocando o óleo do cambio automatico

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MANUTENÇÃO
Deve-se verificar o nível do óleo a cada 20.000 km, ou
conforme indicação do fabricante. Para fazer a checagem do
nível, o carro deve estar em lugar plano, com a alavanca do
câmbio na posição P. A checagem ocorre da mesma maneira pela
qual verificamos o nível de óleo do motor, puxando-se uma vareta
também localizada na parte frontal do veiculo embaixo do capô.
A troca do óleo de câmbio varia de acordo com cada
montadora, seja um câmbio manual ou automático. Temos em
média, para câmbios manuais a troca no período de 100 mil km e
veículos equipados com o câmbio automático a troca do óleo em
60 mil km.
Alguns fabricantes devido as tecnologias empregadas, não
exigem manutenção ou troca do óleo lubrificante.

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10- Lâmpadas

É possível realizar a manutenção preventiva também das


lâmpadas dos farois do veículo, evitando a sua queima, o que
além de causar multas pode causar acidentes.

Lâmpadas de farol com sinais de desgaste

MANUTENÇÃO
A troca preventiva deve ser realizada a cada 40 mil km, pois
nesse período é possível que ocorra perda de luminosidade,
ocasionando uma redução na segurança do veículo.
Quando a vida útil da lâmpada do farol está perto do fim, ocorre
um escurecimento no bulbo, de fácil percepção.
O escurecimento se dá pela evaporação do filamento de
tungstênio, o que acaba por se tornar um ciclo vicioso: com o uso,
as partículas se desprendem do filamento e se acumulam na
superfície do bulbo, que, além de oferecer menos luz, retém calor,
acelerando o processo de evaporação do tungstênio.

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O condutor deve estar sempre atento às luzes de sinalização,
como sinaleiras, luzes de freio e de ré, principalmente nas
situadas na traseira do veículo, e verificar seu funcionamento pelo
menos uma vez por semana. Muitas vezes, o condutor só sabe
da queima de uma dessas luzes quando é avisado por um
observador externo.
Deve-se ficar atento também aos faróis, que devido à
pequenas rachaduras no conjunto óptico, podem ficar
embaçados.
Quando isso acontece é indício de infiltração de água, o que
aumenta consideravelmente o risco de queima da lâmpada.
Sempre realize a troca simultânea das lâmpadas dos faróis,
mesmo que somente a de um farol esteja queimada. As lâmpadas
são fabricadas do mesmo material e pelo mesmo processo, o que
significa que têm um tempo de vida útil aproximado. Quando uma
queima, é bem provável que a outra irá queimar em pouco tempo.
Procedendo a troca simultânea das duas lâmpadas, economiza-
se tempo e dinheiro.

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11- Segurança
Os equipamentos de segurança do veículo devem ser
checados regularmente, para que possam cumprir suas tarefas
adequadamente.
No caso dos cintos de segurança, deve-se observar
periodicamente se há desgaste no cinto e se o fecho está travando
adequadamente. Como é um item obrigatório para todos os
ocupantes do veículo, todos os cintos devem estar à disposição
dos ocupantes, inclusive os dos bancos traseiros.
O airbag, componente de segurança que consiste em uma
bolsa de ar, acionada no caso de batidas de grande impacto para
proteger o motorista e, em alguns casos, o passageiro, também
precisa de manutenção. Os air bags normalmente são acionados
em colisões a mais de 40 km/h.

MANUTENÇÃO
A manutenção nos airbags devem ser realizadas em oficinas
especializadas e sempre a cada 10 mil km, e caso constatada
alguma anomalia, deve-se proceder o conserto do sistema. O
macaco e o triângulo de segurança devem ser verificados e
devem estar em perfeitas condições.

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Outro item considerado como segurança é o próprio estepe, o
qual só é lembrado em emergências. Mantê-lo em bom estado e
sempre calibrado evita problemas com multas e facilita uma
manutenção emergencial.

Estepe em mal estado pode causar multas.

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12- Ruídos do veículo

Muitas vezes, o veículo comunica-se através de ruídos


incomuns quando apresenta algum problema, dando pistas ao
condutor de como e onde agir, e nestas horas é preciso saber
reconhecer essas pistas de modo a agir antes que o problema
ganhe proporções maiores, e venha a causar maiores gastos.

Ao dar a partida no veículo, atentar para um comportamento


anormal, com ruídos de peças metálicas chocando-se umas com
as outras, associado a fortes trepidações do veículo. Esse
comportamento pode ser um indicador que o sistema de
escapamento, protetor do cárter ou dispositivos de sustentação do
motor e câmbio apresentam problemas.

Se o ruído for semelhante a peças soltas no veículo,


acompanhado de desgaste irregular nos pneus e trepidações no
volante, é bem provável que o problema esteja em algum
componente da suspensão, devendo-se levar o carro para uma
oficina especializada para a inspeção.

Ruído de pneus cantando ao entrar em uma curva com


velocidade moderada, é sinal de desalinhamento de direção.

Ao pisar no freio, um ruído metálico pode indicar que está na


hora de trocar as pastilhas de freio.

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Desgaste nos rolamentos das rodas, podem ser indicados por
barulho semelhante a zumbido, quando do veículo em movimento.
Portanto fique atento a qualquer som anormal que se iniciar em
seu veículo, e caso não identifique, leve imediatamente a um
profissional para avaliação.

Cubo de roda, onde esta alojado o rolamento.

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13- Conclusões

Neste manual apresentei a você os serviços básicos que


devem ser realizados e que influenciam diretamente na
dirigibilidade do veículo, impactando na economia de combustível,
conforto e segurança.
Os períodos de troca e manutenção apresentados foram com
base na pesquisa de diversos manuais de veículos nas mais
variadas montadoras, portanto respeitando períodos médios e de
acordo com o modo de uso do veículo.
Lembre-se sempre de respeitar os períodos de revisão
determinados pelo seu fabricante, pois ele garante a integridade
de seu veículo determinada em projeto.
E claro, tenho certeza que após todas estas informações é
possivel que alguma duvida possa ter surgido, e até mesmo a
necessidade de aprender mais para que possa economizar na
manutenção do seu carro, por isto acesse logo abaixo o link e
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ebook entrarei em detalhes em cada sistema compartilhando com
você tudo o que eu sei.
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