UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA

BAHIA
Centro das Ciências Exatas e das
Tecnologias Curso de Química

Componente curricular:
Docente: Mayara Soares de Melo
Discente: Lucas Gomes da Cruz

Ensino de Química em foco

O texto aborda sobre a multiplicidade de recursos no processo

educacional, aborda que os professores poderiam utilizar computadores,
revistas, artigos e entre outros fatores, com o objetivo em enriquecer as aulas e
permitir que os alunos tenham outros tipos de fontes confiáveis para possibilitar
uma melhor aprendizagem. Baseando-se nos trabalhos de Gérard e Roegiers a
função dos livros didáticos para os alunos é estabelecer aprendizagens para a
vida cotidiana ou profissional (pg 239), então muitas das vezes trata-se
somente em transmitir e receber informações, sem o objetivo de interação com
o meio social.

Para isso, o autor menciona sobre as questões do professor não ter uma
melhor valorização social, o que permite a existência de docentes mal
qualificados para atuar numa sala de aula ou até mesmo pessoas que ocupam
outras áreas distintas assumindo a função pedagógica. E mesmo com a
formação em uma determinada área pedagógica, falta interesse em realizar
estudos sobre os livros didáticos que estão sendo utilizados, o livro didático
“padrão” exercido pelo o Estado não pode ser o suficiente, pois é preciso
procurar outros referenciais teóricos de qualidade para que capacite os alunos
com senso crítico.

É importante mencionar que o MEC distribuía os livros para as escolas

públicas sem realizar uma análise adequada antes de repassá-los, e apenas
satisfazendo os pedidos dos professores, porém essas escolhas geraram
consequências para os alunos, pois permitiu ter livros com erros conceituais,
preconceituosos e conteúdos desatualizados. Visto que somente em 1996 a
avaliação dos livros didáticos foram realizadas por o MEC, e os livros que eram
considerados aceitos foram divulgados nos Guias de livros didáticos. No texto
aborda sobre as questões de “comodismo” e “conformismo” na escolha dos
livros didáticos, pois alguns professores seguem o critério de avaliação do livro
por sugestões e não tem um critério especial na escolha, é importante se
realizar um estudo sobre os livros didáticos, porquanto permitirá que o
professor diferencie e escolha os melhores materiais didáticos para exercer a
função pedagógica.

Durante o regime militar foram assinados acordos entre o Brasil e os

Estados Unidos objetivando fornecer livros didáticos gratuitamente durante um
determinado período. É perceptível que mesmo durante o período do regime
militar o país teve grande influência de recursos didáticos estrangeiros, porém
era necessários estabelecer políticas próprias que beneficiassem a população,
possibilitando gerar o Programa de Livros didáticos no ano de 1967. Um dos
problemas no passado era a falta de livros didáticos de qualidade, distribuídos
gratuitamente para o ensino médio, que posteriormente foi solucionado com a
criação do PNLEM, mas mesmo tendo uma avaliação mínima desses
materiais, o problema de ensino repercutiu e se sustenta até mesmo nos dias
atuais.

Irá abordar sobre a questão dos cursinhos preparatórios que muitas

vezes fornecem apostilas e materiais que objetivam o aluno passar no
vestibular, não tendo o foco na aprendizagem desse indivíduo. Ter aulas
preparatórias no cursinho para o vestibular é um privilégio, independentemente
do custo, pois somente a educação gratuita fornecida não é o suficiente e
muitas pessoas não tem condições de pagar cursinhos ou aulas particulares,
acarretando em uma desigualdade social.