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As qualidades do Orientador
Para ir ao encontro dos padrões que se esperam deles, os orientadores deverão possuir as
seguintes qualidades: autoconhecimento, honestidade, congruência, capacidade para
comunicar e conhecimento (Gladding, 1992), Brown e Strebalus (1988) defendem que o
sucesso do processo de aconselhamento depende das qualidades ou características dos
orientadores. Estas características incluem uma atitude de afectividade que e compreendida e
interpretada como tal pelos clientes. Para além disto os orientadores devem ser simpáticos, de
confiança, devem aceitar e ser aceites, avaliar e ser abertos, uteis, respeitáveis e não-
ameaçadores. Assim devem vestir se bem e falar bem, ou seja devem falar com os clientes
com 0s clientes de forma simples, clara e inteligível. Quando necessário os clientes devem
usar uma expressão corporal apropriada tal como movimentar a cabeça, estabelecer contacto
visual, dar apertos de mão.
Quando um orientador se encontra com um cliente pela primeira vez, e importante que se faca
o cliente sentir se avontade com o orientador (Gladding1992; Brown & Srebalus 1998). Isto
pode ser conseguido através de uma troca de saudações calorosas e entusiastas, de preferência
acompanhadas pode seguir se uma conversa geral sobre alguns dos acontecimentos que estão
a acontecer na comunidade local. Esta seria a parte do aquecimento da sessão, tentando fazer
com que o cliente relaxe e se prepare para uma discussão mais seria, relativamente ao
problema que o trouxe para ser aconselhado.
Será difícil para o orientador e para o cliente encontrar uma solução para um problema se a
natureza do problema ainda não tiver sido identificada (Brown at al. 1988):
Qual e o problema?
Tais questões deverão ser respondidas a mais sincera precisamente possível, para permitir que
o conhecimento continue na sua direção certa.
Lidar com o problema
Depois do primeiro encontro com o cliente, o orientador pode estender o processo pedindo
directamente ao cliente que indique a razão para a sua visita. Se o encontro foi iniciado pelo
orientador com base no seu conhecimento prévio relativamente a um problema existente,
então, o orientador devera explicar a razão por que convidou o cliente a ir ao seu gabinete.
Chegando a um ponto da conversa poderá ser necessário descobrir que tentativas foram feitas
para resolver e ate que ponto da reacção entre os dois contínuos, o orientador deve certificar-
se de que esta ser feito um bom uso de empatia, encorajamento, atenção, aceitação,
afectividade, apoio, honestidade, etc.
O orientador mostra uma empatia verbal tendo um papel activo naquilo que esta a se e
narrado pelo cliente, para mostrar o seu profundo e permanente interesse por este. Isto e
obtido através de um resumo daquilo que foi dito, esclarecendo alguns pontos que se acham
necessários, repetindo oque foi dito para enfatizar a compreensão de ambas partes, assim
como para tentar obter detalhe. Igualmente importante para o orientador e este não mostrar
uma empatia não-verbal quando for apropriado. Isto pode incluir sorrir, tocar, inclinar-se para
a frente, contacto visual é considerado importante na cultura ocidental, na maioria das culturas
africanas a falta de contacto visual pode ser interpretada como uma forma de respeito. O tocar
tem de ser feito com precaução de forma a evitar quaisquer comportamentos indesejados e
socialmente inaceitáveis, principalmente em relação a um elemento do sexo oposto. Inclinar-
se para frente demonstra um desejo de se aproximar ao cliente, assim como um interesse no
problema deste e naquilo que esta ser dito. Afastar-se do cliente pode ser interpretado como
um distanciamento do cliente ou demonstração de uma falta de interesse por este.
Depois de ouvir o cliente e discutir sobre o problema em questão, o orientador devera
procurar a opinião do cliente realativemente aquilo que ele pensa sobre isso. O orientador
deveram também dar a sua avaliação sobre a forma como o cliente e os outros podem ter
contribuído para o problema assim como a forma como este pode ser resolvido. Durante esta
interação, algumas das coisas ditas pelo orientador podem ser duras, mas isto faz parte de
descobrir uma solução para o problema. No entanto o orientador devera ter cuidado ao
apresentar este aspecto para ano refrear a boa relação que estabeleceu entre o orientador e
cliente.
A etapa seguinte e para orientar o cliente, sugerir soluções possíveis para o problema e como
essas podem ser alcançadas. E importante que o cliente se comprometa seriamente a aplicar se
em tudo aquilo que e preciso para resolver o problema, enquanto o orientador monitoriza e
encoraja. Visto que muito daquilo que os clientes se tem a comprometer tem que ver com a
sua vontade de auto-gestao com estratégias (que) requerem um esforço e prática considerável,
o compromisso é especialmente crucial (Brown & Srebalus 1988:73).
Existem dois grandes tipos de orientação e aconselhamento usados para descobrir soluções
para o comportamento humano, que podem envolver crianças ou adultos: aconselhamento
individual ou aconselhamento de grupo. O aconselhamento individual é mais comum do
aconselhamento de grupo, dado que muitos problemas requerem aconselhamento podem ser
categorizadas como pessoais ou individuais. Os inúmeros problemas conduzidos para o
aconselhamento individual incluem a dificuldade em fazer amigos, o emprego, os
relacionamentos familiares, a imagem de si próprio, as escolhas educativas, o planeamento de
carreira, os relacionamentos com colegas, a tomada de decisões, etc. Enquanto o orientador
lida com uma pessoa de cada vez no aconselhamento individual, no aconselhamento de grupo
várias pessoas esato a ser aconselhadas simultaneamente, sobre os mesmos problemas ou
semelhantes. Cada método tem os seus próprios méritos e deméritos.
O foco desta secção e no aconselhamento de grupo, o qual e visto como sendo importante na
forma como facilita na resolução dos problemas do comportamento humano. O
aconselhamento de grupo envolve um grupo de pessoas a trabalhar juntas sob a liderança de
um orientador, com o objectivo de resolverem problemas pessoais e/ou interpessoais.
Normalmente, pensa-se que os seres humanos são por natureza, orientados em grupo, e, como
tal, eles obtém prazer e satisfação por estarem a funcionar num contexto de grupo. O
aconselhamento de grupo permite que este aspecto positivo do comportamento humano seja
usado como forma de resolver um problema existente. <Grupos organizados fazem uso da
tendência natural das pessoas para reunir, trabalhar, jogar e partilhar> (Gladding 1992;297).
O aconselhamento de grupo reflete aquilo que e valido na vida real, como e observado em
diferentes grupos tais como famílias, escolas, clubes, e grupos étnicos e nacionais (Engelkes
& Vandergoot, 1982). O grupo serve de fonte para um apoio e feedback necessários, o que e
essencial para um aconselhamento eficaz. A cada individuo e dada a oportunidade de
experimentar o seu comportamento e descobrir o impacto deste nos outros. Ao mesmo tempo,
cada pessoa aprende a ver como os outros conduzem os seus problemas. Os grupos podem ter
um papel importante na forma como influenciam a formação do comportamento numa serie
de dimensões, tais como as de crescimento, as de aprendizagem de padrões de
comportamento, estilos de competição, valores, progressão na carreira e adaptação social
(Gibson & Mitchell, 1989).
No aconselhamento de grupo, a influência que os outros tem de nos indivíduos deve ser
conhecida (Woody et al. 1989). Nós interagimos uns com os outros e, ao faze-lo, temos a
oportunidade de nos influenciarmos uns com os outros. A natureza da nossa interação fornece
uma análise cuidadosa e objectiva do nosso comportamento. E provável que o
aconselhamento de grupo consiga exacamente isto. O grupo pode ser visto como um
microscosmo da sociedade, pois a forma como a pessoa se comporta num grupo reflete oque
ela faria na sociedade real.
No entanto, o aconselhamento de grupo pode não ser benéfico para todos os clientes, e alguns
dos clientes acharem que o aconselhamento individual e mais apropriado para as suas
necessidades individuais. Aquelas pessoas que provavelmente irão beneficiar do
aconselhamento de grupo são as seguintes
Em todos os casos de aconselhamento individual será recomendado como sendo eficaz do que
um aconselhamento de grupo <seguindo-se o aconselhamento de grupo, depois de os
indivíduos se sentirem mais confiantes ou mais em conforto deles próprios> (Nugent,
1990:117).
A prática comum na maioria das escolas africanas onde a orientação e o aconselhamento estão
a disposição, tem enfase nos alunos das escolas secundária, principalmente aqueles que estão
prestes a terminar o seu Ensino Secundário. No entanto, isto não e apropriado se a orientação
e o aconselhamento devem ter efeito intencional na vida dos alunos africanos. Por esta razão
sempre que possível em termos de recursos humanos e financeiros, a orientação e o
aconselhamento devem ser introduzidas em todos os níveis de educação, a saber, no primário,
no básico, e no secundário.
Existem alturas em que as crianças vivem problemas que são por natureza, tais como
sentimentos de solidão, de indecisão, de inadequação, de rejeição, de odio e antipatia por si
mesmas, de inferioridade, etc. As crianças podem também ter dúvidas relativamente a sua
capacidade intelectual. Desta forma, elas podem estar preocupadas com o seu comportamento
pessoal, quer na escola, quer em cas. O trabalho do orientador e ajudar os alunos a combater
estes aspectos de comportamento negativos e transforma-los numa perspectiva positiva de si
mesmas, sendo esta uma das principais responsabilidades quer dos professores quer dos
orientadores.
Enquanto os alunos interagem com os outros, professores, pais, irmãos, colegas e vários
membros da comunidade, eles podem sentir satisfação social e emocional, assim como podem
sentir dificuldades. Existem problemas sociais e emocionais quando.
Para além dos problemas sociais e emocionais identificados, o orientador pode ter de deparar-
se com problemas mais graves, conhecidos como actos anti-sociais. Estes incluem roubar,
vandalismo, copiar nos testes e exames e mentir. O orientador deve tentar descobrir a causa de
tais comportamentos e encontrar solução para o problema.
Os alunos podem também ser confrontados com uma crise, tal como a morte de um pai ou de
um irmão, a separação ou divórcio dos pais, um terminar de uma amizade, um dos pais que
volta a casar, ou um amigo que se muda para outra escola ou local de residência. Estes
problemas pedem orientação e aconselhamento dado ao seu potencial efeito traumático nos
alunos.
Pode pensar-se que o ensino primário e demasiado precoce para se preocupar em ajudar as
crianças a explorar as suas escolhas vocacionais. Mas de facto, as crianças estão familiarizada
com a ideia de uma vocação, pois veem os pais e familiares, professores e outros, indo e
regressando do trabalho regularmente. Tendo isto em conta deve fazer parte do programa
escolar familiarizar os alunos com o mundo do trabalho, para que eles possam desenvolver
atitude e o conhecimento necessário enquanto crescem (Nugent, 1990). A enfase deve residir
na exploração, por parte dos alunos, das oportunidades de emprego, mais do que numa
seleção específica de emprego. As áreas de interesse educativo podem per um indício do
encaminhar da vocação de uma criança, ainda que, mais uma vez, isto seja apenas um nível
exploratório. Assim como as crianças aprendem sobre seu ambiente, familiariza-las com o
mundo de trabalho alarga o seu conhecimento e a sua consistência sobre o ambiente.
Sejam quais forem os problemas educativos com que os alunos se deparem, eles tem de ser
encaminhados e tratados, e as soluções identificadas. Tenha em mente que muitos problemas
educativos não surgem isoladamente e por isso, a casa, a escola, as comunidades, os colegas,
ou os próprios alunos, podem ser a causa desses mesmos problemas.
Muitos problemas com que os alunos do Ensino Primário e Secundário se deparam são
partilhados com os alunos do Ensino Básico. Tal como os alunos da escola primária, os do
Ensino Básico encontram problemas sociais, vocacionais, pessoais e educativos, para os quais
a orientação e aconselhamento são essenciais. Enquanto o orientador lida com os alunos do
ensino básico, ele deve ter em conta a necessidade de consultar outra figura de autoridade
dentro da escola e da comunidade. O orientador deve trabalhar em conjunto com os
professores para encontrar formas apropriadas de solucionar alguns dos problemas que os
alunos possam estar a sentir, seja no seu trabalho na escola, seja nas suas relações
interpessoais. O orientador ira precisar também de trabalhar com os pais, solicitando a sua
ajuda para motivar as crianças a mudar de um comportamento indesejado para um
comportamento desejado.
Os alunos do ensino secundário serão confrontados com atitudes e comportamentos que são
por natureza conflituosos, assim como tensões e indecisões. Alguns irão quer mudar certas
atitudes ou comportamentos, com os quais estão incomodados. Alguns considerarão difícil
fazer amigos e manter amizades. Serão confrontados com dificuldades na resolução de
problemas de auto-identidade e de como lidar com o seu trabalho na escola. Também andarão
preocupadas com o futuro e com oque a espera. Todos estes são problemas superáveis a longo
prezo, e esperar-se-á que o orientador desempenhe o seu papel através de aconselhamento
individual ou de grupo, conforme a situação justifique. Uma grande satisfação e alegria
devem quando os alunos se apercebem de que existem soluções para aqueles que consideram
ser os maiores problemas. Consequentemente, eles irão levar vidas mais bem-sucedidas e
prósperas, e irão encarar o seu futuro com a necessária antecipação e confiança essenciais
para uma vida de sucesso.
Tal como se espera, muitos problemas surgirão da interação social dos adolescentes com
outros membros da sociedade, como pais, irmãos, colegas, professores e outros. O papel do
orientador e ajudar os estudantes a expressarem e a classificarem o conflito, e a explorarem
quer as suas próprias expectativas, valores e sentimentos, quer as atitudes ou valores daqueles
com quem estão em conflito (Nugent 1990: 329).
Pode haver alturas em que os alunos irão ser confrontados com crises, tais como a tentativa de
suicídio ou o planear fazer um aborto. A crise pode também resultar da perda de um amigo
através de morte, violação ou do terminar de uma relação. E aconselhável que a situação de
crise seja tratada como um assunto urgente. O conselheiro terá de oferecer aconselhamento
individual antes que a situação piore.
Externamente, poderão existir conflitos entre as escolhas vocacionais dos alunos e aquilo que
os pais ou colegas gostariam que eles fizessem, ou pensam que deveriam fazer. O orientador
terá de trabalhar de perto e cautelosamente quer com os alunos, quer com os pais de forma a
resolver estes conflitos e a sugerir soluções objectivas que possam ser aceites por ambas as
partes. Enquanto os alunos tem o direito de escolher a profissão que desejam, se essa escolha
for irreal em termos de suas capacidades, personalidade e oportunidade de trabalho, será justo
que lhes seja feito compreender isso. O mesmo se aplica as escolhas dos pais para os seus
filhos. Poderão existir alturas em que os alunos insistam em prosseguir na sua escolha
profissional, indepentemente de serem aconselhados a não fazerem. São obviamente
designados para fazer, desde que estejam completamente consciente de que pode haver
limitações para essa profissão. Os orientadores podem apenas orientar e aconselhar os alunos,
mas a decisão final e destes. Em conformidade com isto deve também ter-se em consideração
que: Nenhuma profissão e mais apropriada para um individuo, em vez disso, os indivíduos
tem de chegar a um acordo entre os seus traços de personalidade, interesse, atitudes e valores
para uma adaptação satisfatória ao trabalho.
Para começar, os alunos deveriam participar num programa de orientação aquando da sua
admissão onde os professores deveriam ser apresentados em termos de saber quem são, as
suas qualificações, as disciplinas que leccionam, os níveis que leccionam, há quanto tempo
estão na escola, e outros locais onde leccionam. Também deveria ser dado a conhecer aos
alunos a área física da escola para estes saberem a localização de salas de aula, laboratórios,
biblioteca, casas de banho, anfiteatros, campos de jogos etc.
Esta orientação deve ser seguida de um apoio aos alunos para selecionarem os cursos que
gostariam de seguir no ensino secundário, oque poderá virar de um pais africano para outro.
Enquanto algumas disciplinas são opcionais, outras são disciplinas centrais que são
obrigatórias para cada aluno. Uma serie de factores devem ser tidos em consideração
relativamente as opções das disciplinas incluindo capacidade intelectual dos alunos, interesses
relevância para profissão contemplada ou para o prosseguimento de estudos, e o seu historial
na disciplina escolhida. Apesar de um bom historial académico ser desejável, devera ser dada
uma segunda oportunidade aos alunos se o seu historial foi fraco mas eles estão dispostos a
esforçar-se novamente. Se houver necessidade de mudar algumas das disciplinas depois de
um ano ou dois, o programa devera ser suficientemente flexível de forma a acomodar essa
mudança.
As disciplinas tornam-se difíceis nos níveis mais elevados e torna se necessário ajudar os
alunos do Ensino Secundário em métodos de estudo, tomada de notas, competências ao nível
da escrita, competências ao nível de pesquisa, e na forma como devem identificar matéria
importante ao lerem vários livros, Também necessitam de apoio especial em como abordar
testes, trabalhos e exames finais. Isto e particularmente vital tendo em conta os exames
nacionais ou internacionais escritos no final do ensino secundário. Estes exames são muitas
vezes difíceis para a maioria dos alunos africanos. Consequentemente, apenas o esforço
conjunto, o empenho e a diligência por parte dos alunos e professores podem conduzir a um
desempenho de sucesso. Por esta razão, as competências de estudos relevantes e a preparação
devem ser incutidas. Para além disto, e importante olhar para os exames passados para
praticar. Durante esta preparação, os alunos devem ser desencorajados de aprender de cor e de
memorizar modelos de respostas. Requer-se uma mestria e uma compreensão adequadas da
matéria disciplina para que independentemente da forma como as questões são formuladas, os
alunos possam responder a estas satisfatoriamente.
Enquanto os alunos contemplem qual a instituição a que se vão candidatar, ou que oficio ou
profissão vão prosseguir, poderão existir conflitos entre as suas escolhas e aquelas dos pais ou
dos colegas. Também podem ver-se próprios num estado de indecisão relativamente aquilo
que devem escolher. O orientador deve aconselhar os alunos individualmente e ajuda-los a
chefar a uma decisão definitiva. No entanto, tenha em conta que o orientador e apenas um
facilitador que esta la para ajudar os alunos a chegarem as suas próprias soluções para os seus
problemas. Isto e essencial tendo em vista a perceção que muitos alunos africanos tem um
orientador como autoridade que esta la para lhes dizer oque fazer. Isto esta incorrecto-os
orientadores estão la para ajudar outros a encontrarem formas mais eficazes de resolverem
seus problemas.
Existem uma serie de definições para aconselhamento profissional. De acordo com (Nugent,
1990:138), “ o aconselhamento profissional surge numa relação profissional, quando um
orientador ajuda indivíduos e grupos a explorarem decisões ou a resolverem problemas
relativos as escolhas e decisões a nível profissional nas escolas, na comunidade, ou no local
de trabalho”. De acordo com preparação, entrada e funcionamento eficaz numa ocupação.
Uma serie de teorias tem sido desenvolvidas como formas de explicar como as escolhas
profissionais estão relacionadas com a personalidade do individuo. A mais comummente
usada e a de Holland, que propôs seis tipos de personalidade do individuo na forma como se
interessam com os interesses ocupacionais, preferenciais e inter relações, como demostrando
na tabela abaixo. De acordo com Holland, para que um individuo sinta sucesso, satisfação e
estabilidade, e essencial que exista uma correspondência entre o trabalho escolhido e a
personalidade dele ou dela.
Para além do inventário de Holland, os orientadores usam outros testes para ajudar os clientes
a tomarem decisões vocacionais apropriadas, como se demonstra na tabela seguinte. Estes
testes seguintes. Estes testes são conhecidos como testes de interesse vocacional, inventários
de personalidade e testes de aptidão. Os orientadores tem também de ter o acesso ao material
ocupacional que vai ajuda-los a fornecer aos seus clientes informações sobre ocupações,
profissões e ocupações educativas.
Na seleção de uma profissão, as pessoas podem defrontar-se com um ou mais dos seguintes
itens:
Nenhuma escolha.
Escolha se certeza.
Escolha imprudente.
Uma falta de correspondência entre os interesses e as aptidões.
Também e possível que as pessoas, na sua opção profissional, sintam o seguinte:
As pessoas que ainda não tomaram a decisão de uma profissão podem ser categorizadas como
sendo indeterminadas ou indecisas:
Aquelas que estão na categoria das indeterminadas podem resolver este estado de espirito ao
ser lhes dada informação relevante quanto a profissões diferentes. Elas podem ser também
indeterminadas por estarem a comteplar várias opções e estarem inseguras quanto a que
escolher.
Aquelas que estão na categoria das indecisas não se conseguem comprometer com uma
determinda profissão devido a problemas pessoais. Elas inserem-se em duas áreas principais,
nomeadamente, aquelas com um baixo nível de autoconfiança no que toca a selecionar uma
profissão, e aquelas que vivem um elevado nível de ansiedade relativamente a sua escolha
profissional definitiva.