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Vários concurseiros têm me perguntado o que fazer para resolver as provas do

CESPE. Eu recomendo o seguinte método:

1) Leia todos os itens e procure o erro em cada um deles. Se vc achar o erro,


marque ERRADO (só na folha, não no cartão-resposta).
2) Leia novamente a prova (os itens que ficaram em branco) e procure o erro
novamente. Se encontrar dessa vez, marque ERRADO.
3) Leia pela terceira vez a prova e procure o erro nas questões restantes. Se não
encontrar, e lhe parecer certo, então marque CERTO. Depois de 3 tentativas sem
achar o erro, é possível que o item seja mesmo certo.
4) Deixe o item em branco definitivamente se ficar em dúvida sobre ele. Não chute,
pois o efeito poderá ser desastroso, já que uma marcação errada anula uma certa.
5) Cabe tb uma observação quanto ao perfil do concurseiro: ousado ou
conservador. Quanto mais ousado, mais ele tenderá a marcar CERTO em um item
em que não encontrou o erro, mas tb não tem absoluta certeza. Ou seja, quanto
mais ousado, menos ele seguirá a regra 4 acima.
6) Não se esqueça de reservar os 15 minutos finais para marcar o cartão-resposta.

O segredo é, após as três passadas (regras 1 a 3 acima), deixar restando o menor


número possível de itens em branco. Para que esse número seja o menor possível,
o concurseiro deve possuir o maior conhecimento possível dos assuntos (aí é que
entra o estudo).

Quanto às regras 4 e 5, cabe a cada um encontrar seu perfil: ousado ou


conservador. Mas uma coisa eu sei: quem deixa muito em branco na prova do
CESPE tem boas chances de ser aprovado. Nem sempre ser ousado é a melhor
solução.

Abraços.

Dicas

Os segredos para ir bem nas provas do Cespe/UnB

Uma das mais importantes e respeitadas bancas do país, o Cespe/Unb (Centro de Seleção e
de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília) ganhou destaque, ao longo dos anos,
não só por promover os principais concursos públicos federais, mas também por criar um
modelo de provas temido pela maior parte dos candidatos.

Isso ocorre geralmente porque as avaliações elaboradas pelo Cespe fogem do padrão comum
adotado pela maioria das empresas organizadoras, que valorizam questões de múltipla escolha
ou testes, onde o concorrente deve assinalar a opção correta entre quatro ou cinco alternativas.
No caso do Cespe é diferente. O critério utilizado é o famoso “uma errada anula uma certa”, ou
seja, o candidato julga como certa ou errada a afirmativa e cada erro cometido anula um acerto
no cálculo do resultado final. Assim, se o concurseiro decidir por não responder a pergunta,
nenhum ponto é somado nem subtraído. Porém, vale destacar que, de acordo com as normas
contidas no edital de abertura de cada concurso, em algumas provas o concorrente só perde
uma questão a cada duas ou três erradas.

Segundo informações da própria organizadora, o procedimento de avaliação é justificável em


um processo seletivo que visa selecionar o candidato com melhor capacidade de analisar,
interpretar e responder a partir do que aprendeu, descartando o “chute” ou a possibilidade de
aprovação ao acaso.

O estudante Caio Vacielo é um dos concurseiros que se assustam quando o assunto são as
avaliações elaboradas pelo Cespe. “O critério de anular uma questão correta quando você
comete um erro é injusto com o candidato, que passa horas por dia estudando, pois o medo de
perder pontos acaba gerando um pavor desnecessário na hora de assinalar uma questão,
mesmo quando se tem certeza da resposta.”

Seja cauteloso - Para o advogado da União e professor de métodos de estudo para


concursos, Waldir Santos, mesmo com tantas barreiras, ainda assim é possível driblar as
dificuldades impostas por esse tipo de prova, utilizando principalmente uma metodologia
adequada para acertar um número maior de questões em termos de pontos líquidos.
De acordo com Santos, a regra básica é ter cautela e não arriscar sem ter certeza absoluta. “A
melhor forma de definir quantas perguntas deixar sem resposta é fazer vários simulados com
questões de cargos iguais ou similares, variando a quantidade de questões deixadas em
branco. Após isso, o candidato deve verificar qual o percentual ideal, de acordo com o seu nível
de preparação.”

O professor ainda conta que outra forma de garantir uma preparação adequada é responder a
simulados sem deixar questões em branco e, assim, obter um percentual bruto de acertos.
Depois de encontrar a média de acertos por disciplina, é importante que o concurseiro faça a
conta, pelo método das tentativas, até encontrar sua pontuação final mais alta.
Já na hora de fazer a prova, Waldir recomenda o método de ‘caça ao erro’. “Nessa técnica, o
candidato deve ler todas as questões em busca do erro, para marcar apenas as erradas. Se,
depois de olhar várias vezes, algumas questões ficaram sem resposta, há chances de serem
certas, uma vez que o erro não apareceu. Havendo dúvida, basta deixar a questão em branco.”

Leia tudo com atenção - O bibliotecário Gustavo Henn, autor do livro Métodos de Preparação
para Concursos, compartilha dessas mesmas ideias. Para ele, é preciso ter uma maturidade e
experiência para resistir à tentação de chutar uma questão em que se tem 50% de chances de
acertar. “Uma dica importante na hora de preencher o gabarito é verificar se há grande
diferença entre o total de certos e de errados que o candidato marcou. Não que
obrigatoriamente precise ser meio a meio, mas sim porque o Cespe gosta de questões com
enunciados longos e complexos, que confundem o candidato mal preparado, e que na verdade
estão corretas.”

Por esse motivo, Henn recomenda que o concurseiro leia cada enunciado com bastante
atenção, já que as questões aparecem em blocos dentro do mesmo assunto e, muitas vezes, a
resposta de uma pergunta está no enunciado de outra. “Geralmente as questões se
correlacionam e uma pergunta pode ter relação com a resposta de outra lá na frente. Na
dúvida, é melhor deixar em branco e evitar o ‘chute’, especialmente se for de um assunto que
não foi bem estudado. Antes de marcar o gabarito definitivo, faça o levantamento de quantas
questões acha que acertou, quantas está em dúvida, quantas acha que errou e quantas deixou
em branco. Se tiver marcado alguma questão que acha que errou, é melhor deixar essas em
branco.”

Use a técnica do ‘chute’ - Já o especialista em mercado financeiro e personal de concursos,


Paulo César Pereira, discorda dos outros dois especialistas. Segundo Pereira, além de estudar
e compreender o modelo das provas do Cespe, é mais fácil obter sucesso quem treina e aplica
a técnica do chute. “Não deixar questões em branco, mesmo nas provas do tipo uma errada
anula uma certa, é a receita para o sucesso.”

Porém, Pereira esclarece que o termo “chute” não deve ser interpretado como um recurso
apenas para questões em que nada se sabe. Para ele, a utilização das técnicas de chute serve
para melhorar a qualidade do diagnóstico, mas deve estar atrelada ao conhecimento e ao
estudo.

Confira no quadro abaixo algumas técnicas, elaboradas pelo personal de concursos, Paulo
César Pereira, para auxiliar o candidato na hora do “chute”.

Técnicas de ‘chute’

Grandes opções - Uma pequena omissão muitas vezes torna o item incorreto. Portanto,
para que uma assertiva seja totalmente verdadeira, muitas vezes vem com um tamanho
bem maior do que das outras letras. Assim, geralmente os itens grandes são corretos. Por
outro lado, os menores também costumam ser corretos.

Inclusiva - Quando preveem exceções ou usam palavras inclusivas, geralmente são


corretas. As palavras-chave para identificar essas questões são: a princípio,
predominantemente, fundamental, em geral, em regra, pode, etc.

Exclusivas - Quando a opção é muito forte, não deixando brechas para exceções,
geralmente são incorretas. As palavras-chave para identificar essas questões são:
garante, nunca, sempre, obrigatoriamente, não, totalmente, apenas, jamais, em hipótese
alguma, em tempo algum, de modo nenhum, só, somente, unicamente, exclusivamente,
tão-só, tão-somente, etc.

‘Batata podre’ - O item quase todo é correto, mas há a inserção de um pedaço que o
invalida (geralmente ao final da frase).

Raoni La Scala

Mick Jagger - Hard woman Lyrics


Album: She's the Boss

Send “Hard woman” Ringtone to Your Cell

She's a hard woman to please


And I thought about letting her know
She's a hard lady to leave
and I thought about letting her go
She's a tough lady to leave
But, I thought about it
She's a hard lady to please, yes she is

I gave her laughter, she wanted diamonds


I was romantic, she treated my cruelly
Where is the mercy, where is the love?

You see, passion has a funny way


Of burning down and running low
And suddenly it goes out
And you wonder where does it go

She's a hard woman to please


I've thought about letting her know
She's a hard lady to leave, yes she is

I gave her laughter, she wanted diamonds


She was unfaithful, treated me cruelly
Where is the mercy, where is the love?

I'm alone at last; something inside of me knows


I could have loved in vain
For a thousand years
I have to let her go

I've got to let her go


I've got to say goodbye
How can I say goodbye to my baby?
She's a tough cookie, hard lady
I've got to say goodbye

Alone at last and something inside of me knows


I could have loved in vain for a thousand years
I have to let her go

And time goes so fast and new love starts so slow


I could have loved in vain for a thousand years
I have to let her go

I've got to let her go


I've got to say goodbye
Hard woman to please, yes you are
Hard woman,tough lady,
I've got to, I've got to say goodbye.
How can I say goodbye to my baby?
How can I say goodbye to my baby?
So long honey.
Dicas gerais para a prova do CESPE (C ou E)
by Gustavo Henn on July 13, 2009

O CESPE costuma fazer provas em que cada questão vale ponto positivo ou negativo, e
cada questão só tem duas opções, ou Certo ou Errado. Por terem valor de ponto positivo
ou ponto negativo, ou seja, uma errada anula uma certa ou, em alguns casos, duas ou
mais erradas anulam uma certa, nem sempre as melhores posições vão para quem
acertou mais. Vão para quem conhece melhor o que sabe e o que não sabe. É preciso
ter uma consciência muito grande para resistir à tentação de chutar uma questão em que
se tem 50% de chances de acertar. No entanto, uma das principais organizadoras de
concursos do país não utiliza este método à toa e sem dúvida se aproveita disso para
avaliar, também, a maturidade do candidato. Quanto mais maduro e experiente, mais
cauteloso.

Há um tempo eu venho refletindo sobre como fazer esse tipo de


prova com melhor proveito. Minha experiência é em provas de biblio, no entanto, as
provas de biblio também tem conteúdo geral. Logo, acredito, que essas dicas possam
servir para as provas desse tipo em geral. Contudo, são dicas minhas, pessoais. Sugiro
uma leitura atenta e reflexão antes de descartar ou considerar.

Leia cada enunciado com bastante atenção. Leia mais de uma vez antes de tentar
responder.
 Desconfie sempre que houver uma conjunção adversativa (mas, porém, contudo,
todavia, etc.) ou que haja algo em desacordo com a oração anterior (p.ex. … a
desvantagem desse processo, o problema desse processo).
 As questões aparecem em blocos dentro do mesmo assunto. Por vezes, a resposta de
uma está no enunciado de outra. Leia com calma para identificar isso.
 Quando a questão parece ser muito difícil, muito específica, em geral, está certa.
Eles colocam muita informação, palavras difíceis, pra dar a impressão de errada. Mas
saber identificar uma questão desse tipo é para quem estudou muito. Portanto, não
recomendo marcar nada sem ler com atenção o enunciado. E, na dúvida, é melhor
deixar em branco.
 Se você tiver certeza da quantidade que acertou, pode valer a pena marcar questões
com insegurança. Embora isso seja o menos indicado.
 É sempre mais fácil identificar uma afirmativa errada do que um correta, pois o erro
“salta aos olhos” – é por isso que criticar é mais fácil que elogiar. Por isso, releia e
reveja se de repente você marcou um número grande de questões como corretas – mas
não deixe de reler e rever todas as suas respostas.
 Faça simulados com provas deste tipo. Separe uma prova, ou peça para alguém criar
uma, e simule o concurso. O mesmo tempo de prova, o mesmo tipo de cadeira, o
mesmo tipo de ambiente se for possível. Pois é uma prova mais cansativa e mais tensa
do que o normal.
 Ao final da prova, conte quantas questões você acha que acertou, quantas você não
tem certeza e quantas deixou em branco. Faça os cálculos e veja qual seria sua nota. Ao
sair o gabarito, veja se ficou próximo do que você achou. Quanto mais próximo ficar, é
sinal de que os seus estudos estão no caminho certo, o método e a forma de estudos que
você está adotando está dando resultados. Se ficar distante, ou seja, você acha que
acertou 80% da prova e na verdade acertou bem menos, então será preciso mudar
radicalmente seus métodos de estudos.

Essas são as minhas dicas. Agradeço quem quiser compartilhar as suas.

Força nos estudos!!!

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