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ESTATUTO

DA

ASSOCIAÇÃO DOS EX-ESTUDANTES ANGOLANOS NO JAPÃO

CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO E SEDE, DURAÇÃO, MISSÃO, VISÃO E OBJECTIVO

Art.1°

(Denominação e Sede)

A Associação dos Ex-Estudantes Angolanos no Japão, também designada pela sigla


AEEAJ é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos e com fins não
económicos, tem a sua sede na centralidade do Kilamba, província de Luanda-Angola,
quarteirão D 24, apartamento n°93.

Art.2°

(Duração)

O prazo de duração da Associação dos Ex-Estudantes Angolanos no Japão é


indeterminável. Rege-se pelo presente Estatuto e pela legislação que lhe for aplicável.

Art.3°

(Missão)

1) Tem como missão, promover uma educação baseada na disciplina, ordem e


organização, formar e qualificar jovens íntegros em todos os campos da
sociedade;

2) Ser líderes que motivam os estudantes a ir além de conquistar grandes


realizações e empenhar-se cada vez mais na formação e no bem-estar
comum. Em suma, formar líderes que sirvam a sociedade;

3) Baseados no rigor, respeito, disciplina, ordem, higiene e organização, que


caracteriza a educação e a cultura japonesa, é um grupo que pretende agregar
valores não só no campo da educação como nas demais actividades
humanas, partilhar os aprendizados adquiridos enquanto estudantes no Japão.

Art.4°
(Visão)

Visa o desenvolvimento e exploração da capacidade intelectual e talento dos jovens para


que possam ser úteis no desenvolvimento do nosso país, mostrar para o mundo o seu
potencial.

Angola é um país cuja população é maioritariamente jovem. Bem guiados, teremos um


futuro promissor para o nosso país e não só.

Art.5°

(Objectivos)

1) Ajudar jovens, adolescentes e crianças a ingressar no sistema de ensino, dando


bolsas de estudos para as crianças órfãos e discriminadas na sociedade, combater
a droga, a delinquência juvenil, a prostituição e a gravidez na adolescência;

2) Formar jovens e adolescentes nos campos da língua Japonesa, possibilitando que


um grande número de jovens tenham acesso as bolsas de estudos oferecidos
anualmente pelo governo japonês é um dos objectivos da nossa Associação.

Além disso, pretende-se, também, facilitar o intercâmbio nas seguintes áreas:

a) Cultural

Que os Angolanos possam ter acesso a cultura japonesa e, de igual modo, possamos
levar a nossa rica cultura para o Japão em diversas áreas. Incentivá-los a aceitar as
diferenças culturais sem se esquecer da sua própria identidade.

b) Comercial

Pretende-se atrair investidores japoneses que possam investir em Angola, a começar


com as coisas mais pequenas como lojas de alimentos japoneses, restauração,
tecnologia etc. Ao mesmo tempo, pretendemos que empreendedores angolanos,
possam investir no mercado Japonês nas diversas áreas, criando assim, um
intercâmbio comercial internacional entre os dois países;

c) Desportos

Desporto é saúde, é qualidade de vida, é disciplina. Pretende-se expandir


actividades desportivas nos nossos centros e não só.

d) Artes

No domínio das artes, pretende-se trazer algumas artes japonesas como: Cerimónia
de chá, Ikebana (arte de vivificação floral), artes marciais, etc. Reciprocamente,
incentivar a nossa escultura, o nosso desenho,a nossa pintura, artes e ofícios,
costura, etc.
Art. 6º

Para a prossecução de sua missão, visão e objectivos, a Associação dos Ex-Estudantes


Angolanos no Japão poderá:

1) Estabelecer um modelo de gestão de qualidade, metodológico, com a finalidade


de concretizar e preservar um equilíbrio dinâmico entre os meios e as finalidades
no âmbito administrativo, a partir da definição das missões, estratégias, estrutura
organizacional, capital humanos, processos e sistemas;

2) Celebrar contratos e convênios nacionais e internacionais, com pessoas jurídicas


públicas e privadas, nacionais e internacionais.

CAPÍTULO II

REQUISITOS PARA ADMISSÃO, DEMISSÃO E EXCLUSÃO

Art.7°

A Associação será constituída por número ilimitado de Associados, não podendo fazer
qualquer distinção em razão de cor, sexo, raça, credo político ou religioso.                      

Art. 8°

1) A Associação tem as seguintes categorias de Associados:


a) Fundadores;
b) Associados;
c) Membros honorários (opcional).

1º Fundadores são aqueles que assinaram a acta de fundação da Associação.

2º Associados são aqueles que são admitidos após a constituição da Associação, sujeitos
contribuição de uma cota mensal, por decisão da Directoria Executiva.

3º Membros honoráros são todas as pessoas físicas ou jurídicas que tenham prestado ou
estejam prestando relevantes serviços para o desenvolvimento da Associação.

Art. 9°

(Admissibilidade)

Para a admissão de Associado será exigido o voto concorde da maioria simples dos
presentes à Assembléia Geral, por proposta devidamente justificada pelo Secretariado
Executivo.

Art.10°

É permitido ao Associado solicitar a sua demissão da Associação, mediante aviso


prévio, por escrito ao Secretariado Executivo.
CAPÍTULO III

DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS ASSOCIADOS

Art.11°

1) São direitos dos membros Associados:


a) Participar de todas as actividades da Associação;

b) Usufruir de todas as vantagens e benefícios proporcionados pela Associação;

c) Participar das Assembléias Gerais com direito a voz e voto;

d) Votar e ser votado para os cargos electivos da Associação;

e) Propor a admissão de novos Associados a ser apreciada pelo Secretariado


Executivo, AEEAJ, e aprovado em sede da reunião da Assembléia Geral.

 Participa se for convocado:

a) Solicitar, informações relativas às actividades da Associação;


b) Utilizar, mediante aviso prévio, toda a infra-estrutura colocada à disposição pela
Associação;
c) Participar de projectos, estudos, relatórios e demais actividades realizadas em
cumprimento a contratos e convênios firmados com terceiros.

Art.12°

1) São deveres dos membros Associados:

a) Contribuir para o desenvolvimento e maior prestígio da Associação;

b) Cumprir as disposições estatutárias e regulamentais;

c) Acatar as determinações do Secretariado Executivo;

d) Pagar pontualmente as contribuições mensais;

e) Zelar pelo bom nome da Associação junto à comunidade;

f) Não assumir posições pessoais em nome da Associação;

SECÇÃO I
PENALIDADES

Art.13°

1) Os Associados fundadores e Associados estão sujeitos às penalidades sucessivas


de advertência, suspensão e exclusão, nos casos de:

a) Ausência em mais de três assembléias gerais consecutivas sem justificativas;

b) Infringir os princípios éticos que pautam a conduta dos membros Associados


dentro e fora da Associação;

c) Levar a Associação à prática de actos judiciais para obter o cumprimento de


obrigações por ele contraídas;

d) Inadimplência em relação ao pagamento de sua contribuição anual, referente ao


exercício anterior.

e) Compete ao Secretariado Executivo a aplicação das penalidades de advertência,


suspensão ou exclusão do Associado Fundador e do Associado.

f) A penalidade de exclusão será aplicada, ouvido previamente o acusado, cabendo


dessa decisão recurso à primeira Assembléia, Ordinária ou Extraordinária, que
vier a se realizar.

g) O recurso deverá ser formulado pelo Associado excluído, no prazo de 15


(quinze) dias da divulgação da decisão, e terá efeito suspensivo.

h) A exclusão do Associado só será admissível havendo justa causa, assim,


reconhecida em procedimento que assegure o direito de defesa e de recurso, pelo
voto concorde da maioria dos presentes à assembléia, especialmente, convocada
para esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, com menos
de dois terços dos membros Associados.

i) Quando o infrator for membro do Secretariado Executivo e do Conselho, as


penalidades de advertência, suspensão e exclusão, serão aplicadas pela
Assembléia Geral.

Obs.: Os Associados honoráros não devem ser incluídos entre os Fundadores e


Associados sujeitos a qualquer penalidade.

CAPÍTULO IV
PATRIMÔNIO E FONTES DE RECURSOS PARA A

MANUTENÇÃO DA ASSOCIAÇÃO

 Art.14°

1) O patrimônio da Associação é constituído de todos os bens e direitos que lhe


couberem e pelos que vier a possuir, no exercício de suas actividades, sob forma
de subvenções, contribuições e doações, legados e aquisições, livres e
desembaraçados de ônus.

2) A alienação ou permuta de bens para a aquisição de outros mais adequados,


serão decididas pelo Secretariado Executivo, com prévia aprovação da
Assembléia Geral, especialmente, convocada para esse fim.

3) As fontes de recursos para a manutenção da Associação constituir-se-ão de


contribuições regulares dos membros Associados, da prestação de serviços
contratados com outras entidades, doações e auxílios de pessoas físicas ou
jurídicas, privadas ou públicas, e pelos rendimentos produzidos pelo seu
patrimônio.

CAPÍTULO V

ADMINISTRAÇÃO

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

 Art.15°

1) A Associação tem como órgãos deliberativos e executivos:


a) A Assembléia Geral;
b) O Secretariado Executivo;
c) E o Conselho Fiscal. 

SEÇÃO II

ASSEMBLÉIA GERAL

Art.16°

1) A Assembléia Geral, órgão máximo de deliberação e fiscalização da Associação


é constituído pelos Associados fundadores e membros Associados que estejam
em pleno gozo de seus direitos estatutários.
2) A Assembléia Geral será presidida pelo Secretário-Geral Executivo ou pelo seu
substituto legal, neste caso, o Secretário-Adjunto que terá o voto de qualidade
em caso de empate nas votações, e as funções de Secretário serão
desempenhadas por qualquer dos Associados Fundadores e membros
Associados, escolhido por aclamação dos presentes.

Art.17°

1) A Assembléia Geral reunir-se-a:

a) Ordinariamente, uma vez por ano, e, extraordinariamente, a qualquer momento,


quando convocada pelo Secretário-Geral ou pelo Secretariado Executivo ou pelo
Conselho Fiscal ou pela maioria dos Associados Fundadores ou membros
Associados em pleno gozo de seus direitos.

b) As reuniões da Assembléia Geral serão instaladas, em primeira convocação, com


a presença de, no mínimo, a maioria absoluta do total dos membros Associados
com direito a voto, e, em segunda convocação, na mesma data e local, 120
minutos depois da convocação anterior, com 50 por cento dos participantes,
deliberando pela maioria dos votos dos presentes.

c) Para as deliberações referentes à destituição dos Administradores, alteração do


Estatuto, autorização para a alienação ou instituição de ônus sobre os bens
pertencentes à Associação e dissolução da Associação, é exigido o voto
concorde da maioria dos presentes à Assembléia, especialmente, convocada para
esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria
absoluta dos membros Associados, ou 50 por cento em segunda convocação, na
mesma data e local, 120 minutos depois da convocação anterior, deliberando
pela maioria dos votos dos presentes.

Art.18°

1) Compete à Assembléia Geral Ordinária:

a) Aprovar a prestação de contas anual, os balanços, os relatórios de desempenho


financeiro, bem como as operações patrimoniais realizadas no exercício findo;

b) Aprovar o orçamento anual e o programa de trabalho propostos pelo


Secretariado Executivo;

c) Aprovar a prestação de contas;

d) Eleger os administradores.

Art.19°

1) Compete à Assembléia Geral Extraordinária:

a) Destituir os administradores;
b) Alterar o Estatuto;
c) Autorizar a alienação ou instituição de ônus sobre os bens pertencentes à
Associação;
d) Deliberar sobre a proposta de absorção ou incorporação de outras entidades;
e) Decidir sobre a dissolução da Associação;

Art.20°

A Assembléia Geral será convocada com a antecedência mínima de (15) quinze dias,
contendo a pauta dos assuntos a serem tratados, mediante edital a ser fixado na sede da
Associação

CAPÍTULO VI

SECRETARIADO EXECUTIVO

Art.21°

O Secretariado Executivo será constituído por um Secretário-Geral, um Secretário


Adjunto, pelos membros do Conselho de Direcção, por um Admistrador e por um
Tesoureiro.

Art.22°

O Secretário-Geral será substituído pelo Secretário Adjunto.

Art.23°

O Secretariado Executivo é o órgão de execução da Associação e será composta pelo


Secretário-Geral, um Secretário Adjunto e cinco Directores, eleitos por aclamação ou
votação, pelos Associados presentes na Assembléia Geral.

Art.24°

O Secretário-Geral será substituído pelo Secretário Adjunto, no caso de impedimento,


ausência ou renúncia ou por um membro do Conselho de Direcção. 

Art.25°

Em caso de vacância de qualquer dos cargos do Secretariado Executivo, a vaga será


preenchida por um fundador, Associado indicado pelo Secretariado Executivo que
exercerá a função até o término do mandato dos demais membros eleitos.

Art.26°

Os mandatos dos Directores prorrogar-se-ão, automaticamente, até a posse dos que


sejam eleitos para sucedê-los.

Art.27°
Secretariado Executivo reunir-se-á ordinária e extraordinariamente e suas decisões serão
tomadas por maioria simples de votos, exigida a presença da maioria dos seus
Directores, além do Secretário Executivo. 

Art.28°

1- Compete ao Secretariado Executivo:

a) Elaborar e aprovar a prestação de contas e o relatório anual de atividades


para encaminhar ao Conselho de Direcção;

b) Estabelecer o valor da mensalidade para os sócios contribuintes;

c) Administrar as instalações e o patrimônio zelando pela sua manutenção;

d) Elaborar e executar o orçamento anual;

e) Efetuar os registros dos factos econômicos e financeiros;

f) Executar as decisões da Assembléia Geral;

g) Cumprir e fazer cumprir o Estatuto.

Art.29° 

O relatório anual de actividades, com a prestação de contas do período, deverá ser


apresentado ao Conselho de Direcção, até o dia 31 de Dezembro de cada ano, a fim de
receber parecer conclusivo.

Art.30° 

No prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da documentação referida no


artigo anterior, o Conselho de Direcção deliberará e emitirá parecer, encaminhando-o à
apreciação da Assembléia Geral.

Art.31°

1- Compete ao Secretário-Geral:

a) Representar a Associação activa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;

b) Coordenar as actividades dos Directores;

c) Assinar, em conjunto com um dos Directores ou com o Tesoureiro, se for o caso


da opção da composição da Directoria, quaisquer documentos relativos às
operações activas da Associação, inclusive, ordens de pagamento, cheques,
contratos e convênios;

d) Designar auxiliares para funções específicas;


e) Convocar e presidir as reuniões do Secretariado Executivo.

Art.32°

1- Compete ao Secretário Adjunto:

a) Substituir o Secretário-Geral suas faltas ou impedimentos;

b) Auxiliar o Secretário-Geral em suas atribuições.

Art.33°

Compete ao membro do Conselho:

a) Secretariar as reuniões do Secretariado Executivo e redigir as actas;

b) Coordenar as atividades de secretaria;

c) Substituir o Secretário Adjunto em suas faltas e impedimentos.

Art.34°

Compete ao Tesoureiro:

a) Coordenar as atividades da tesouraria;

b) Arrecadar e contabilizar as contribuições dos Associados, rendas, auxílios e


donativos;

c) Elaborar o relatório financeiro mensal;

d) Elaborar, semestralmente, o balanço;

e) Manter, sob sua guarda e responsabilidade, os documentos relativos à


Tesouraria.

f) Substituir o membro do Conselho, em suas faltas ou impedimentos.

Art.35°

O Secretário Geral e os membros da Directoria Executiva terão o mandato de dois (2)


anos, com alternância.
CAPÍTULO VII

DISSOLUÇÃO DA ASSOCIAÇÃO

Art.36°

No caso de dissolução da Associação, a Directoria Executiva procederá à liquidação,


realizando as operações pendentes, a cobrança e o pagamento das dívidas, e todos os
demais actos que forem necessários.

Art.37°

Dissolvida a Associação, o remanescente do seu patrimônio líquido, será destinado aos


lares de pessoas carenciadas, por tratar-se de uma entidade de fins não econômicos, com
finalidades semelhantes, ou seja, à uma entidade pública, estatal.

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

 Art.38°

Os Associados responderão, subsidiariamente, pelas obrigações e encargos sociais da


Associação.

Art.39°

A Associação poderá ter um código deontológico interno, que aprovado pela


Assembléia Geral, disciplinará o seu funcionamento.

Art.40°

A Associação não tem finalidade lucrativa, não distribui dividendos, nem qualquer
parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro. 

Art.41°

O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

Art.42°

Os casos omissos serão resolvidos pela Directoria Executiva e ractificados ou não pela
Assembléia Geral, ordinária ou extraordinária.

Art.43°

Este Estatuto entrará em vigor na data de seu registro no Cartório do Registro Civil das
Pessoas Jurídicas.
NOME E FUNÇÃO

1-Alberto Quifuta Pereira-Secretário Geral

2-Manuel Sebastião Nzage Caculo-Secretário Adjunto

3-Flávio dos Santos Cabuço-Membro do Conselho

4-Mauro Fernando-Tesoureiro

5-Manuel Pedro Ntangua-Membro da Directoria Executiva

6-Cesar de Assunção Agostinho Francisco-Membro da Directoria Executiva

7-Benedita Jambela Pereira-Membro da Directoria Executiva

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