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UNIVERSIDADE SANTO AMARO

Curso de Graduação de Engenharia Elétrica

Clayton Júlio de Almeida – RA: 45969030


Danilo Ferreira do Nascimento – RA 4353013
Davi Cordeiro da Fonseca – RA 4576519

Resistências de filamentos duplos, mais rentáveis e econômicos


para chuveiros automáticos

SÃO PAULO
2021
Clayton Júlio de Almeida
Danilo Ferreira do Nascimento
Davi cordeiro da Fonseca

Resistências de filamentos duplos, mais rentáveis e econômicos


para chuveiros automáticos

Projeto Integrador I apresentado a Universidade


Santo Amaro - UNISA, como requisito para obten-
ção do título de bacharel em Engenharia Elétrica.

Orientador: Prof. José Francisco Barros


Coordenador: Prof. Marcos Costa Hunold

SÃO PAULO
2021

Orientador: Prof.______________________
Almeida, Clayton Júlio de, Nascimento, Danilo Ferreira do, Fonseca,
Davi Cordeiro da,
Processo de Fabricação de resistências / Clayton, Danilo Ferreira
do Nascimento, Davi Cordeiro da Fonseca. – São Paulo, 2021.
X, 21 f. il.; 29 cm.

Projeto Integrador I do Curso (Graduação em Engenharia Elétrica)


- Universidade Santo Amaro - UNISA, São Paulo, 2021.

Orientador (a): Prof.(a) José Francisco barros

1. Processo de fabricação de resistência de filamentos duplos. 2.


Economia de energia e água. 3. Resistências simples e duplas de
chuveiros. I. Universidade de Santo Amaro – Unisa.

Ficha catalográfica elaborada pelo Sistema Integrado de Biblioteca da UNISA


Bibliotecário(a): Janice Toledo dos Santos – CRB 8/8391
UNIVERSIDADE SANTO AMARO - UNISA

Curso de Graduação Engenharia Elétrica

FOLHA DE APROVAÇÃO

Clayton Júlio de Almeida


Danilo Ferreira do Nascimento
Davi Cordeiro da Fonseca

Resistências de filamentos duplos, mais rentáveis e econômicos


para chuveiros automáticos

Projeto Integrador I apresentado como requisito


parcial para obtenção do título de Bacharel em
Engenharia Elétrica, pela Universidade Santo
Amaro - UNISA.

Aprovado em: ________de______________________ de 2021.

Banca Examinadora

_______________________
Profº José Francisco Barros

_______________________
Profº Coordenador Marcos Costa Hunold
"É ótimo celebrar o sucesso, mas mais importante ainda é assimilar as lições trazi-
das pelos erros que cometemos". - Bill Gates
RESUMO

O processo de fabricação de resistência elétrica é um dos processos mais utilizados


na indústria, principalmente pela grande gama de variedades de resistências elétricas,
porém será abordado o “processo de fabricação de resistência elétrica de filamentos
espiralados duplos” para chuveiros automáticos, com geometrias complexas e
dimensões extremamente variáveis, partindo de pequenas peças até a fabricação
final. Deste modo, é de extrema importância que estudos sejam continuamente
desenvolvidos para garantir uma boa qualidade dos diversos processos possíveis.
Nesta perspectiva, se desenvolveu o presente trabalho, que teve como principal
objetivo a descrição dos processos de fabricação, máquinas utilizadas nos processos,
arranjo físico proposto, com detalhamento de analises de tempos e métodos,
buscando identificar capacidade de produção, balanceamento do processo. A
metodologia proposta baseia-se na aplicação da fabricação de resistência elétrica,
com o comprimento entre 150 e 200 mm, como também para a discussão dos
resultados associados a presente pesquisa. Com a aplicação da metodologia
proposta, foi possível alcançar os objetivos, e definir o corpo geométrico resultante,
que ê dotado de maior rigidez, e é capaz de produzir elevada resistência mecânica.
Além destas vantagens, há que se assinalar que, do ponto de vista relativo à
eletricidade, embora a resistência do presente projeto tenha o mesmo valor em ohms
que tem as comuns.

Palavras-chave: Resistencia Elétrica, Processo de Fabricação, Filamentos


espiralados duplos.
ABSTRACT

The electrical resistance manufacturing process is one of the most used processes in
the industry, mainly due to the great variety of electric resistance varieties, but the
"double spiral filament electrical resistance manufacturing process" with complex ge-
ometries and extremely variable dimensions, starting from small parts until the final
manufacture. Thus, it is of the utmost importance that studies are continually devel-
oped to ensure a good quality of the various possible processes. In this perspective,
the present work was developed, whose main objective was the description of the
manufacturing processes, machines used in the processes, proposed physical ar-
rangement, with detailed analysis of times and methods, seeking to identify production
capacity and process balancing. The proposed methodology is based on the applica-
tion of electric resistance fabrication, with a length between 150 and 200 mm, as well
as for the discussion of the results associated with this research. With the application
of the proposed methodology, it was possible to achieve the objectives, and to define
the resulting geometric body, which is endowed with greater stiffness, and is capable
of producing high mechanical strength. In addition to these advantages, it should be
noted that, from the point of view of electricity, although the resistance of the present
project has the same value in ohms that has the common ones.

Key-words: Electrical Resistencia, Manufacturing Process, Double spiral filaments.


LISTAS DE FIGURAS

Figura 1 - Resistência elétrica com filamentos simples 11

Figura 2 - Resistência elétrica com filamentos duplos 11

Figura 3 - Resistor para potência alta - enrolamentos de fios 15

Figura 4 - Funcionamento do chuveiro 17

Figura 5 - Esquema eletrônico 19

Figura 6 - Placa de circuito 19


LISTAS DE TABELAS

Tabela 1 - Resistividade de diversos materiais 14


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7

2 OBJETIVOS ............................................................................................................ 8

2.1 Objetivo Especifico ............................................................................................... 8

3.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE RESISTÊNCIAS ELÉTRICAS ................... 9

3.1.1 Conformação e aços Inoxidáveis – Aplicações e especificações .................... 12

3.1.2 Os diferentes tipos de aços inoxidáveis........................................................... 12

3.1.3 Processo de estampagem ............................................................................... 13

4 MATERIAIS UTILIZADOS NAS RESISTÊNCIAS ELÉTRICAS ............................. 14

5 PRINCIPIOS DE FUNCIONAMENTO ................................................................... 15

6 DIMENSÕES E CARACTERISTICAS NOMINAIS................................................. 16

7 DESCRIÇÃO DAS PLACAS ELETRONICAS E EQUEMAS .................................. 18

8 CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................ 20

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 21
7

1 INTRODUÇÃO

De acordo com o Instituto Newton C Braga/ Mundo da Elétrica (2007), No


Brasil, o chuveiro elétrico foi desenvolvido na década de 1940. As peças que
constituem um chuveiro elétrico são basicamente o resistor (Resistencia Elétrica) e
uma membrana de borracha. O resistor é uma peça metálica de cromo, níquel ou uma
junção destes dois metais. Estes metais tem a capacidade de chegar a altas
temperaturas sem se danificar. Dependendo da pressão da água e da temperatura
inicial da água, o chuveiro oferece opções de potência para essas ocasiões. Não
importa se o chuveiro é 127 V ou 220 V, pois a potência que gera o calor que vai
aquecer a água. Geralmente, são encontrados chuveiros de várias potencias, ou seja,
uma boa faixa de capacidade de aquecimento, na caixa do chuveiro existe opções de
potência para serem usadas. Na hora de escolher uma dessas potencias, deve ser
levada em consideração a pressão e a temperatura inicial da água. Os chuveiros que
operam em 110 V alcançam suas potências máximas menores tempo do que os
chuveiros em 220 V, por motivos de intensidade de corrente. Resistência elétrica é a
capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de corrente elétrica mesmo
quando existe uma diferença de potencial aplicada. Seu cálculo é dado pela Primeira
Lei de Ohm, e, segundo o Sistema Internacional de Unidades (SI), é medida em ohms.
Quando uma corrente elétrica é estabelecida em um condutor metálico, um número
muito elevado de elétrons livres passa a se deslocar nesse condutor. Nesse
movimento, os elétrons colidem entre si e também contra os átomos que constituem
o metal. Portanto, os elétrons encontram certa dificuldade para se deslocar, isto é,
existe uma resistência à passagem da corrente no condutor. Os fatores que
influenciam na resistência de um dado condutor são: A resistência de um condutor é
tanto maior quanto maior for seu comprimento. A resistência de um condutor é tanto
maior quanto menor for a área de sua seção transversal, isto é, quanto mais fino for o
condutor. A resistência de um condutor depende da resistividade do material de que
ele é feito. A resistividade, por sua vez, depende da temperatura na qual o condutor
se encontra.
8

2 OBJETIVOS

Descriminar o processo de fabricação de uma resistência elétrica (“Modelo


espiral duplo”), para chuveiros automáticos, com o intuito de desmembrar detalhada-
mente a descrição de toda a fabricação de resistência elétrica em filamentos duplos
para viabilizar práticas e buscando a redução de energia e água neste momento de
escassez.

2.1 Objetivo Especifico

A. Descrição de Processo de Fabricação das resistências.


B. Conformação a frio, e estampagem.
C. Materiais utilizados na estrutura dos filamentos.
D. Princípios de Funcionamento.
E. Dimensões e características nominais das resistências
F. Descrição das placas eletrônicas utilizadas.
G. Esquema da placa eletrônica utilizada como temporizador.

3 PRINCIPAIS TIPOS DE RESISTÊNCIAS ELÉTRICAS

Existem resistências de diversas formas e usabilidades, com


características ideais para um tipo de fim. Algumas são utilizadas somente no ramo
industrial, por terem diferentes funcionalidades.
Como as resistências em mola, as mais comuns, são feitas geralmente de
materiais como o cobre ou aço.
As do tipo cartucho, usadas principalmente em estampos de metal por sua
maior durabilidade, em funções para aquecer, moldar ou prensar outros materiais. Há
também as resistências tipo coleira, que possuem um formato de anel.
Elas podem ser usadas em máquinas de injeção de plástico, de
empacotamento, solda, corte ou para o aquecimento de líquidos. Outras resistências
muito utilizadas são as planas em cerâmicas, produzidas com tijolos cerâmicos e
revertidos com chapa em aço.
9

A resistência elétrica plana e é desenvolvida sob uma resistência tubular e


é usada principalmente em máquinas em que pode haver contaminação com
plásticos, borracha ou líquidos.

3.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE RESISTÊNCIAS ELÉTRICAS

As resistências comuns, isto ê, as atualmente conhecidas, destinadas a


chuveiros, é conformada por filamento espiralado simples, quando sub metidas a
certas condições, como temperatura, intensidade de vibrações, e outras, apresentam,
independentemente do tipo de suporte por elas comportadas no interior do chuveiro,
deformações graduais. E constantes, as quais, por fim, acabam por impedir seu
aquecimento em grau ideal, prejudicando com isso seu rendimento, em relação ao
próprio chuveiro, ou causam os curtos-circuitos que decorrem do encostamento dos
segmentos adjacentes das espirais do respectivo filamento, o que as destrói por
completo, paralisando o chuveiro até que sejam substituídas.
A presente resistência elétrica prevê, como objeto, além do
processo- também o corpo geométrico resultante, que ê dotado de maior rigidez, e
capaz de produzir elevada resistência mecânica. A constante específica final da mola
por ele consubstanciada é maior que o dobro das constantes específicas das molas
individuais do correspondente corpo das resistências comuns, enquanto o momento
antagônico específico final é elevado de dezenas de vezes, em relação às espirais
dessas mesmas resistências de filamento metálico simples, sendo certo ainda que,
para uma determinada condição de trabalho, em que se leve em conta o tipo de
suporte, a posição deste no chuveiro, e a intensidade das vibrações aí produzidas, a
presente resistência atinge, sem sofrer nenhuma espécie de deformação,
temperaturas acentuadamente bem mais altas do que a que lá que atingem as
resistências até agora conhecidas da técnica do gênero. Além dessas vantagens, há
que se assinalar que, do ponto de vista relativo à eletricidade, embora a resistência
objeto do presente projeto tenha o mesmo valor em Ohms que tem as comuns, a
secção transversal de cada uma de suas espirais componentes é a metade de uma
da espiral simples, o que confere à resistência maior área de dissipação, para uma
determinada potência de aquecimento, em comparação com a que apresentam as
resistências de filamento espiralado simples. Em outras palavras: a densidade de
potência, em volts por cm², é maior para estas, e é menor para a resistência resultante
do processo do projeto.
10

Por outro lado, sendo a quantidade de calor trocado com o meio a


ser aquecido dado pela formula matemática 20. Q = A.K.Atn, em que Q é igual a
quantidade de calor, e A, K At e n são iguais, respectivamente, a área de troca, ao
coeficiente global de troca de calor, a diferença de temperatura entre a resistência e
o meio (gradiente de temperatura) , e ao expoente dependente das condições
características do sistema, verifica-se que a presente resistência, com maior área de
troca, permite maior transferência de calor ou menor gradiente de temperatura, do que
resultam vantagens óbvias, como as de menor custo, menor volume e maior
temperatura a ser alcançada no meio a ser aquecido.
O processo, de acordo com o projeto, prevê a conjugação entre si
de dois filamentos metálicos do mesmo material, do mesmo calibre ou diâmetro, e
mesmo passo. Quanto às respectivas espirais, as quais, em um deles, são
dextrogiras, abrangendo o processo, para tal conjugação, a fase de obtenção para a
Integração do par, de um filamento específico, no que toca as suas espirais, que são
sinistrogiros, e, em seguida a fase intermediaria de ajuste posição recíproca de um
filamento em relação ao outro, mediante movimento simples de translação, que se
promove até que as espirais contrarias se toquem a cada meia-volta, conformando
ambos assim uma espécie de treliça cujos braços são setores de espirais, também a
fase final de fixação, por meio de solda ou outro qualquer adequado, dos dois
filamentos entre si, através de suas espirais, que se tomara então solidarias nos
pontos de toque alinhados ao longo do corpo por eles integrado.
A resistência, como representado nos desenhos (Figura 1 e Figura 2),
possui, além do filamento simples, com espirais dextrogiras, um filamento duplo,
específico quanto as espirais de que é dotada, consoantes vistas em elevação (figura
1), espirais essas sinistrogiros, permanecendo tais filamentos, nela, conjugados entre
si por justa posição recíproca ou por acoplamento, quando o segundo for então
passível de encaixar-se no interior do primeiro e aí permanecer concêntrico a este,
contatando, no caso da justa posição ou do acoplamento, as espirais de ambos,
mutuamente, em relação a resistência, onde dites espirais mantêm-se precisamente
contrarias, e recebendo, nos pontos de contato, que ocorrem a cada meia-volta, para
a fixação sucessiva de uma à outra (figura 2), o ponto de solda, que toma um filamento
solidário ao outro, ao longo de todo o corpo da resistência.
11

Figura 1: Resistencia elétrica com filamento Simples

Fonte: Escavador Patente (1985)

Figura 2: Resistencia elétrica com filamento duplo

Fonte: Escavador Patente (1985)


12

3.1.1 Conformação e aços Inoxidáveis – Aplicações e especificações

Os aços inoxidáveis são ligas de ferro (Fe), carbono (C) e cromo (Cr) com
um mínimo de 10,50% de Cr. Outros elementos metálicos também integram estas.
Ligas, mas o Cr é considerado o elemento mais importante porque é o que
dá aos Aços inoxidáveis uma elevada resistência à corrosão. Em locais rurais, com
baixos índices de contaminação, observa-se uma grande diminuição da oxidação
destas ligas na medida em que aumenta a quantidade de Cr presente nas mesmas
(ver figura 1).
Com 10,50 % de Cr constata-se que a liga não sofre corrosão atmosférica
nessas condições e este é o critério utilizado para sustentar a definição dada no início
deste texto para os aços inoxidáveis. Os aços inoxidáveis surgiram de estudos
realizados em 1912, tanto na Inglaterra como na Alemanha.
Na Alemanha, tratou-se de uma liga que, além de Fe e Cr, continha também
níquel (Ni). No primeiro caso, era um
O aço inoxidável muito próximo ao que hoje chamamos de 420 e, no
segundo, outro aço inoxidável bastante parecido com o que hoje conhecemos como
302. Anteriormente, na primeira metade do século XIX, foram feitas ligas Fe-Cr.
Nessa época, o conceito predominante considerava que um material era
resistente à corrosão se resistia ao mais popular e conhecido dos ácidos inorgânicos:
o ácido sulfúrico.
A incapacidade das aciarias daquela época de reduzir a quantidade de
carbono (C) fizeram abandonar, durante muitos anos, o estudo destas ligas.

3.1.2 Os diferentes tipos de aços inoxidáveis

Já foram comentadas que os aços inoxidáveis são ligas Fe-Cr com um


mínimo de 10,50% de Cr.
A adição de outros elementos permite formar um extenso conjunto de
materiais. Nos aços inoxidáveis, dois elementos se destacam: o cromo, sempre
presente, por seu importante papel na resistência à corrosão, e o níquel, por sua
contribuição na melhoria das propriedades mecânicas.
13

Mesmo existindo diferentes classificações, algumas mais completas


da que aqui será apresentada, podemos, em princípio, dividir os aços inoxidáveis:
Aços Inoxidáveis ferríticos, Aços inoxidáveis austeníticos, Aços martensíticos.

3.1.3 Processo de estampagem

Processo de fabricação de peças, através do corte ou deformação de


chapas em operação de prensagem geralmente a frio. Emprega-se a estampagem de
chapas para se fabricar peças com paredes finas feitas de chapa ou fita de diversos
metais e ligas. As operações de estampagem podem ser resumidas em três básicas:

✓ Corte
✓ Dobramento e encurvamento
✓ Estampagem profunda ou repuxo.

Enquanto as estampagens em corte e dobramento são realizadas a


frio, a profunda pode eventualmente ser a quente, dependendo da necessidade.
A estampagem da chapa pode ser simples, quando se executa uma só operação, ou
combinada.
Com a ajuda da estampagem de chapas, fabricam-se peças de aço baixo
carbono, aço inoxidável, alumínio, cobre e de diferentes ligas não ferrosas. Devido às
suas características este processo de fabricação é apropriado, preferencialmente,
para as grandes séries de peças, obtendo-se grandes vantagens, tais como: produção
em série, custo baixo das peças, bom acabamento sem necessidade de posterior
processo de usinagem, peças com grande resistência e o custo baixo do controle de
qualidade devido à uniformidade da produção e a facilidade para a detecção de
desvios.
14

4 MATERIAIS UTILIZADOS NAS RESISTÊNCIAS ELÉTRICAS

Os materiais usados em resistências elétricas (baixa condutividade e/ou boa dissipa-


ção térmica), transformando energia elétrica em energia térmica.
Classificação:
- Condutores
- Isolantes
- Semicondutores

Tabela 01: Resistividade de Diversos Materiais

Fonte: Newham, R. E., properties of Materials, 2005 .

Resistores bobinados: Enrolamento de um fio metálico resistivo (Níquel e


Cromo), em torno de um núcleo cilíndrico de material isolante. São feitos enrolando
fios finos, de ligas especiais, sobre uma barra cerâmica. Cerâmicas isolantes são
colocadas em alguns casos envolvendo o enrolamento.
Esses resistores podem ser confeccionados com extrema precisão ao
ponto de serem recomendados para circuitos e reparos de multitestes, osciloscópios
e outros aparelhos de medição. Permitem passagem de corrente muito intensa sem
que ocorra aquecimento excessivo, porém apenas para aplicações em frequência
baixa, pois possui característica de indutores (enrolamento de fio).
15

Dado a sua característica construtiva possuem custo mais elevado que


resistores de potência baixa, sendo usados em aplicações especiais.

Figura 3: Resistor para Potência alta – Enrolamento de fios

Fonte: Newham, R. E., properties of Materials, 2005.

Dependendo da potência a ser dissipada devem usar outros recursos que


permitam uma maior dissipação para os seus tamanhos. Um dos recursos é manter
uma ventilação forçada mediante ventiladores. Outro é coloca-los no interior de uma
cápsula de alumínio dotada de aletas. Isso determina uma superfície efetiva bem
maior.

5 PRINCIPIOS DE FUNCIONAMENTO

Um condutor metálico, ao ser percorrido por uma corrente elétrica,


se aquece. Num ferro de passar roupa, num secador de cabelos ou numa estufa
elétrica, o calor é produzido pela corrente que atravessa um fio metálico.
Esse fenômeno, chamado efeito Joule, deve-se aos choques dos elétrons
contra os átomos do condutor.
Em decorrência desses choques dos elétrons contra os átomos do retículo
cristalino, a energia cinética média de oscilação de todos os átomos aumenta. Isso se
manifesta como um aumento da temperatura do condutor. O efeito Joule é a
transformação de energia elétrica em energia térmica.
A resistência de um resistor é a grandeza que determina a sua
capacidade de resistir à passagem da corrente elétrica.
Ela pode ser definida como a divisão entre a diferença de potencial (ddp) à
qual estão submetidos o resistor e a corrente elétrica que o atravessa:
16

R = U/ I

*U é a ddp à qual o resistor está submetido e i é a corrente elétrica que o


atravessa.
Escrevendo a equação acima na forma U = R.i, teremos a chamada
Primeira lei de Ohm. A unidade definida pelo Sistema Internacional de Unidades para
a resistência de um resistor é o ohm (simbolizada por Ω). Esse termo é uma
homenagem ao físico alemão Georg Simon Ohm.

*Gráfico da ddp versus a corrente


O gráfico da ddp versus a corrente elétrica que passa por um resistor
mostra se a resistência se mantém constante ou não com os aumentos de ddp e
corrente.
Os resistores de resistência constante são denominados de resistores
ôhmicos e seu gráfico característico é uma reta.

6 DIMENSÕES E CARACTERISTICAS NOMINAIS

FICHA TÉCNICA
Dimensões Aproximadas: 17x4x7 mm (Filamentos Duplos)
Comprimento: 150 a 200 mm
Tensão Elétrica: 220 V
Peso: 0,031 g
Potência: 6800 W
Informações Adicionais: Cada produto é desenvolvido com fiação
(filamentos duplos) interna para suportar uma
determinada voltagem e potência.

Um chuveiro comum possui uma câmara onde a água penetra e entra em


contato com um elemento de aquecimento (resistência) ligado à rede de energia. A
corrente somente pode passar pelo elemento de aquecimento, ligando-o à rede de
energia, quando o registro for aberto e a água pressionar uma peça denominada
diafragma.
17

Figura 4: Funcionamento do Chuveiro

Fonte: Como funciona o chuveiro (EL033)

Exemplos em função das características:


Aquecimento maior (127 V)
Potência Máxima: 5.400 W
Aquecimento maior (220 V)
Potência máxima: 6.400 W
Aquecimento menor (127 V)
Potência máxima: 4.400 W
Aquecimento Menor
Potência máxima: 5.400 W
Os fios têm a espessura mínima indicada de acordo com a potência e
tensão do chuveiro.
Assim, temos os seguintes casos a considerar:
127 V - potência máxima 5 400 W - fio de 10 mm quadrados
220 V- potência máxima de 6 400 W - fio de 6 mm quadrados
127 V - potência máxima de 4 400 W- fio de 6 mm quadrados
220 V- potência máxima de 5 400 W - fio de 6 mm quadrados
Faixa de Fusível = Potência e ou tensão disjuntor
Até 5400 W 50 A = em 127 V (fio de 10 mm2)
Até 6400 W 35 A = em 220 V (fio de 6 mm2)
Até 4400 W 40 A = em 110 V (fio de 6 mm2)
Até 5400 W 32 A = em 220 V (fio de 4 mm2)
18

7 DESCRIÇÃO DAS PLACAS ELETRONICAS E EQUEMAS

O circuito que proponho tem como função controlar correntes elétricas de


intensidade até 40 Ampéres sobtensão alternada de 220.
O trimpot de 120 k é o responsável pela atuação no controle, requer muito
cuidado, não pode e não deve haver contato com o usuário, no projeto foi previsto
para um ajuste definitivo, mas para controlar de forma individual (a cada banho), um
potenciômetro de 120K com eixo de plástico pode substituir o trimpot.
O dispositivo tem apenas entrada e saída, ou seja, não é ligado em
paralelo, ele deve ser instalado em série com um dos fios que alimenta o chuveiro, ou
seja, corta um dos fios do chuveiro e instala o dispositivo, o outro fio fica direto da rede
elétrica para o chuveiro e não deve ser feito nada.
Em muitos circuitos similares geralmente é usado um DIAC eles são fáceis
de encontrar nos grandes centros, mas não em cidades médias ou pequenas, por
isso, optei por utilizar uma lâmpada de néon, além disso, tenho em mente uma função
a mais para esse circuito para o futuro.
O TRIAC utilizado no protótipo foi um BTA41, é um componente reforçado,
suporta até 40 ampères e funciona até 600 volts, ele sozinho dá conta da potência
dissipada, mas precisa ser colocado num bom dissipador de calor.
Na falta do BTA41, três TRIACS do tipo TIC246D ligados em paralelo
podem substituí-lo, e os três devem estar dotados de dissipador de calor.
Note que o layout da placa de circuito impresso já foi previsto para a
instalação dos tiristores fora da placa de circuito impresso, use fios relativamente
grossos para não perder potência e para que não atuem como fusíveis, fio flexível de
2 mm é uma boa opção. L1 e L2 são iguais, o montador deve confeccionar esses
componentes que consistem em 50 voltas de fio 16 AWG (ou fio com capa, mas do
mesmo- diâmetro) sobre bastões de ferrite de 1 cm de diâmetro.
A função de L1 e L2 é filtrar possíveis interferências que possam ser
causadas em aparelhos próximos devido ao chaveamento. Os fios de ligação devem
ter diâmetros compatíveis com as intensidades de corrente a serem conduzidas, ou
seja, os fios devem ter o mesmo diâmetro dos fios originais do chuveiro e ser o mais
curto possível.
A sugestão de placa de circuito impresso para essa montagem é sugerida
na imagem abaixo, observe a espessura das trilhas onde irá circular mais corrente.
19

Usando uma placa de fenolite comum, para uma carga de 40 ampères a


trilha deve ter 40 milímetros de largura, são 4 centímetros e isso é impraticável, a
solução é soldar um pedaço de fio de cobre de 1,5 milímetros sobre a trilha (só na
parte mais larga) com o objetivo de aumentar a capacidade de carga. Segue o
esquema, clique nas imagens para vê-las com mais definição:

Figura 5 – Esquema eletrônico

Fonte: Site Faça economia com controlador de potência para chuveiros - 2021

Figura 6 – Placa de circuito

Fonte: Site Faça economia com controlador de potência para chuveiros - 2021
20

8 CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dada à proposta deste projeto integrador de “Processo de fabricação de


resistências”, enfatizamos a utilização de resistência elétrica por filamentos duplos e
com utilização de temporizador e placa de regulação de potência, buscando minimizar
os custo de energia e água neste momento de escassez, onde apresentou
qualitativamente, resultados satisfatórios em relação à eficiência/ eficácia do produto,
atendendo todas as necessidades do consumidor, buscando a melhoria continua dos
processos dos filamentos duplos, com descrição e características abrangentes,
conforme a “ficha técnica” pode salientar que este projeto integrador tem por finalidade
demostrar toda a eficiência em relação ao material utilizado e assim como as devidas
reduções em relação a gastos, lembrando-se das dificuldades que tivemos durante a
realização, que foi determinar qual seria o material utilizado para confecção das
resistências e placas eletrônicas, levamos em consideração os materiais de alta
resistência e pouca condutividade de corrente elétrica, de ocorre durante o ‘efeito
joule’ descrito neste projeto integrador. Consideramos as perspectivas em geral
concluídas devidas o alto índice de desempenho que alcançamos durante o estudo
técnico deste projeto integrador, em relação as matérias cursadas conseguimos
desenvolver nossos conhecimentos e compartilhar experiências que acrescentou de
forma satisfatória todos os estudos e pesquisas realizadas.
21

REFERÊNCIAS

ALVES, Magda. Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a passo. 2.


ed.rev.atual. Rio de Janeiro: Campus, 2007.

OLIVEIRA, N. M.; ESPINDOLA, C. R. Trabalhos acadêmicos: recomendações


práticas. São Paulo: CEETPS, 2003.

IENH. Manual de normas de ABNT. Disponível em: <www.ienh.com.br>. Acesso em:


2021.

ESCAVADOR, Resistências elétricas blindada e processo de fabricação, Disponível


em: < https://www.escavador.com/patentes/653344/resistencia-eletrica-blindada-e-
processo-de-fabricacao>. Acesso em: 2021.

ESCAVADOR, Resistências elétricas de filamentos duplos, Disponível em: <


https://www.escavador.com/patentes/654677/processo-fabricacao-resistencia-ele-
trica-filamentos-espiralados-duplos>. Acesso em: 2021.

ITAQUÁ RESISTÊNCIAS, Resistências elétricas, Disponível em: < https://www.ita-


quaresistencias.com.br/resistencias>. Acesso em: 2021.

Resistencia elétrica, Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Resist%C3%AAn-


cia_el%C3%A9trica>. Acesso em: 2021

CONTROLADOR DE POTÊNCIA, Ibytes, São Paulo, Disponível em: <


https://www.ibytes.com.br/faca-economia-com-controlador-de-potencia-para-chu-
veiro/>. Acesso em: 2021

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