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Introdução.........................................................2
Capítulo II...........................................................3
Capítulo III..........................................................5
Capítulo IV..........................................................8
Capítulo V...........................................................9
Capítulo VI.........................................................12
Conclusão.........................................................15
Referências.......................................................16
I. Introdução
Com a origem léxica do grego, o lítio (do grego, lithos pedra) recebeu esse
nome devido a suspeita de que ele era encontrado somente em minerais,
porém mais tarde essa proposição se apresentou equivocada. O Lítio foi
descoberto em 1817, no mineral petalita, pelo químico sueco Johan August
Arfwedson (1792-1841). Porém, ele não foi capaz de isolá-lo, fato que só
ocorreu em 1855, pelo químico alemão Robert Wilhem Bunsen (1811-1899),
através da eletrólise do cloreto de lítio, processo ainda hoje utilizado.
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II. Distribuição geográfica e lavra.
Na natureza não é encontrado lítio em sua forma metálica, mas sim na forma
de conjugados nos minerais: espodumênio, lepidolita, ambligonita ou petalita.
Todos são aluminossilicatos de Lítio. Atualmente, as principais fontes de
prospecção do metal são salmouras com alto teor de lítio (evaporitos).
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lepidolita e petalita. Já no Ceará o metal é encontrado na forma ambligonita e
de lepidolita.
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Figura 2- Diagrama do processo ácido de obtenção de carbonato de lítio
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Segundo Cominele e Moura Neto, o lítio possui um calor latente elevado, 431,8
J/g, e um calor específico de 4,39 J/g.ºC. Tais características, combinadas com
o baixo peso específico e com a baixa temperatura de fusão (180,54 ºC),
tornam o lítio promissor para aplicação em trocadores de calor em artefatos
espaciais.
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ºC. Esse processo é responsável pela conversão de α-espodumênio em
β-espodumênio, que sofrerá digestão ácida ou alcalina, tendo como produto
final carbonato de cálcio ou hidróxido de lítio.
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Figura 4- Diagrama do processo alcalino de obtenção de Hidróxido de
Lítio.
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Segundo estudos realizados pela Roskill, o crescimento global da
procura por lítio deve permanecer em 4%, se baseando no aumento dos
mercados asiáticos, em especial a China, Coréia do Sul, Taiwan e Índia. De
acordo com Braga e Sampaio, em 2004 um cidadão chinês consumia cinco
vezes mais lítio que um norte-americano.
V. Aplicações
Há, também, a bateria de íons de Lítio que utilizam sais do metal como
eletrólito e catodo. O anodo é geralmente composto por grafite, enquanto o
anodo é fabricado com um óxido de estrutura lamelar (LiCoO2, LiNiO2 entre
outros), ou ainda o espinélio (LiMnO2), sendo que o óxido de cobalto litiado é o
mais utilizado.
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Figura 4- Diagrama esquemático de uma bateria recarregável de íons lítio
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Siderurgia: Segundo Cominele (1993), as ligas de alumínio-lítio são tidas
como uma alternativa para a melhoria de desempenho das indústrias de
aeroespaciais devido às suas características de baixo peso e melhor
resistência em comparação com as ligas convencionais. Além disso, as ligas
compostas de lítio possuem alta elasticidade, resistência à fadiga e resistência
criogênica, propriedades que tornam essa liga compatível com as altas
exigências das indústrias aeroespaciais.
Outras ligas surgiram. Na década de 1950 foi criada a liga 2020 (Al-
Cu-Cd-Li) na Alemanha e, em 1960, a liga 1420 (Al-Mg-Li) na URSS.
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“O Lítio parece, também, aumentar as subunidades catalíticas e reguladoras da
proteína-quinase A, a qual é um dos principais mediadores da estimulação do
AMPc. Tais efeitos parecem deflagrar alterações a longo prazo nos padrões de
sinalização neuronal que contribuem para as propriedades profiláticas no
tratamento do Transtorno Bipolar”, Ballone GJ (2008).
VI. Reciclagem
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Além desse processo acima descrito, há vários outros que buscam, acima de
tudo, a recuperação máxima dos componentes combinada a uma geração
mínima de resíduos finais. Podemos citar um exemplo típico, utilizando um
tratamento com ácido nítrico (HNO3, 2,0 mol/L,80°C,2h), e, após a separação
do material insolúvel, a adição de NaOH em um sistema de pH controlado, é
possível precipitar o cobalto; o resíduo restante contém o Lítio. Esse processo
possui um rendimento de aproximadamente 85%.
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Além de processos que buscam otimizar a reinserção das matérias primas no
ciclo industrial, a preocupação com o meio ambiente e a necessidade de criar
dispositivos que sejam mais baratos e mais eficientes que as tradicionais
baterias de íons de lítio, já está em fase final de desenvolvimento a nova
geração de baterias, as chamadas baterias de lítio-polímero, que armazenam
até 50% mais energia que as baterias de íons lítio. Além disso, quando
comparadas a essas últimas, são mais leves, têm vida útil até duas vezes
maior e não contêm líquidos, dispensando, assim, blindagem metálica,
bastando um invólucro plástico.
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VII. Conclusão.
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VIII. Bibliografia.
Pesquero N. C., Bueno P. R., Varela J. A., Longo. Materiais Cerâmicos De Inserção
Aplicados a Baterias De Íons Lítio, Instituto de Química, UNESP, 2008
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