ANGLO

A L F A 2 5
REVISAO
F L E X

7
ANGLO
A L F A 2 5
REVISAO
F L E X

7
 SUMÁRIO

REVISÃO GABARITO

QUÍMICA QUÍMICA
............................................................................................................. 3 ...........................................................................................................28

MATEMÁTICA MATEMÁTICA
............................................................................................................. 6 ..........................................................................................................29

LÍNGUA INGLESA LÍNGUA INGLESA

............................................................................................................ 7 ..........................................................................................................32

LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA

............................................................................................................. 9 ...........................................................................................................32

BIOLOGIA BIOLOGIA
............................................................................................................14 ...........................................................................................................34

HISTÓRIA HISTÓRIA
............................................................................................................ 17 ...........................................................................................................35

FÍSICA FÍSICA
.......................................................................................................... 20 ...........................................................................................................36

GEOGRAFIA GEOGRAFIA
...........................................................................................................24 ...........................................................................................................39

2
 REVISÃO FLEX

QUÍMICA

1 (Enem) O quadro lista alguns dispositivos eletrônicos que 3 (FGV–SP) O Brasil é o sexto principal país produtor de
estão presentes no dia a dia, bem como a faixa de força alumínio. Sua produção é feita a partir da bauxita, mine-
eletromotriz necessária ao seu funcionamento. ral que apresenta o óxido A∙2O3 Após o processamento
químico da bauxita, o óxido é transferido para uma cuba
Faixa de força eletrolítica na qual o alumínio é obtido por processo de
Dispositivo eletrônico
eletromotriz (V) eletrólise ígnea. Os eletrodos da cuba eletrolítica são as
suas paredes de aço, polo negativo, e barras de carbono,
I Relógio de parede 1,2 a 1,5
polo positivo.
II Celular 3,5 a 3,8

III Câmera digital 7,5 a 7,8

IV Carrinho de controle remoto 10,5 a 10,9

V Notebook/Laptop 19,5 a 20,0

Considere que uma bateria é construída pela associação em

série de três pilhas de lítio-iodo, nas condições-padrão, con-
forme as semiequações de redução apresentadas.

I2 + 2e- ® 2 I - E o = +0, 54 V

Li + + e- ® Li E o = -3, 05 V
O processo ocorre em alta temperatura, de forma que o
Essa bateria é adequada para o funcionamento de qual óxido se funde e seus íons se dissociam. O alumínio me-
dispositivo eletrônico? tálico é formado e escoado na forma líquida.
a) I As semirreações que ocorrem na cuba eletrolítica são
b) II Polo +
c) III C + 2O–2  CO2 + 4e–
d) IV Polo –
e) V A∙3+ + 3e–  Aℓ

2 (Unesp) O óxido de cério (CeO2), utilizado em catalisa-
dores automotivos, é obtido pela reação entre cério me-
tálico e oxigênio. Nessa reação, o número de oxidação do
cério varia de __________ para, __________ sendo, por-
tanto, o agente __________.
As lacunas do texto são preenchidas, respectivamente,
por
a) zero, +4 e redutor.
b) zero, +4 e oxidante.
c) zero, +2 e redutor.
A quantidade em mols de que se forma para cada um mol de
e o polo negativo da cuba eletrolítica são respectivamente
a) 4/3 e ânodo, onde ocorre a redução.
b) 3/4 e ânodo, onde ocorre a oxidação.
c) 4/3 e cátodo, onde ocorre a redução.
d) 3/4 e cátodo, onde ocorre a redução.
e) 3/4 e cátodo, onde ocorre a oxidação.
4 (FMP–RJ) Os alcenos são hidrocarbonetos muito raros
na natureza. São formados apenas por átomos de carbo-
REVISÃO FLEX

no e hidrogênio, sendo os gasosos constituídos por pe-

d) +1, +4 e redutor.
quena quantidade dos gases naturais e do petróleo.
e) +1, +2 e oxidante.

3
 A partir de 5 átomos ou mais de carbono, são substâncias 6 (UFRGS–RS) Considere a tabela de potenciais padrão de
oleosas, muito reativas e que sofrem também reações de redução abaixo.
oxirredução como, por exemplo, a de um determinado
alceno, expressa pela reação abaixo. Ba2 + ( aq ) + 2e- ® Ba( s ) E° = – 2,90 V

Mg2 + ( aq ) + 2e- ® Mg( s ) E° = – 2,36 V

Co2 + ( aq ) + 2e- ® Co( s ) E° = – 0,28 V

De acordo com a equação da reação de oxirredução do

Cu2 + ( aq ) + 2e- ® Cu( s ) E° = + 0,34V
alceno acima representado, identifica-se que o agente
redutor é o
Sobre a tabela, considere as seguintes afirmações.
a) etanal
I. A dissolução do bário sólido numa solução de nitrato
b) ozônio de magnésio é espontânea.
c) zinco II. O cobre é o melhor agente redutor entre os metais
d) metil-but-2-eno acima relacionados.
e) peróxido de hidrogênio III. Uma pilha com eletrodos de cobre e cobalto teria po-
tencial de 0,06 V.
5 (Fuvest–SP) Alguns aviões empregam fibra de carbono
Quais estão corretas?
em uma porcentagem significativa de suas estruturas,
tornando-as muito menos densas. Partes da estrutura, no a) Apenas I.
entanto, são compostas por metais. Devido à baixa den- b) Apenas II.
sidade, o alumínio seria uma boa alternativa de metal a c) Apenas III.
ser usado. Entretanto, quando em contato com fibra de
d) Apenas II e III.
carbono, o alumínio é corroído. Esse processo é denomi-
nado corrosão galvânica e acontece quando dois mate- e) I, II e III.
riais que possuem potencial elétrico diferentes são colo-
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
cados em contato com um eletrólito, como uma solução
salina. Para abordar esse problema, pode-se avaliar os As células a combustível hidrogênio/oxigênio são siste-
potenciais elétricos, densidade e preço aproximado de mas de conversão de energia química em energia elétrica.
diversos materiais apresentados na figura a seguir. Uma vantagem desse tipo de célula é que os produtos
gerados pelo seu funcionamento são essencialmente não
contaminantes. Nas células a combustível alcalinas, ou
AFC (alkaline fuel cell), utiliza-se, como eletrólito, uma
solução de hidróxido de potássio.
O esquema de uma célula a combustível hidrogênio/oxi-
gênio é aqui representado:

Considerando o exposto, o elemento mais adequado para

ser utilizado no lugar do alumínio de forma a obter os
menores custo e densidade possíveis, com a máxima re-
sistência a corrosão possível, é:
a) Ouro.
o
Ered
b) Titânio.
c) Prata. 2 H2O + 2 e- ® H2 + 2 OH - – 0,83 V
d) Cádmio.
1
e) Zinco. H2O + O + 2 e- ® 2 OH - + 0,40 V
2 2

4
7 (PUC–RS) Na célula de combustível do tipo AFP, o cáto- 10 (Fuvest–SP) Os cães podem ser treinados para identificar
do, o ânodo e a diferença de potencial gerados em con- certas substâncias, dentre elas, a cocaína. Contudo, no
dições padrão são, respectivamente, treinamento, os cães não precisam ser expostos à cocaí-
na para aprenderem a reconhecer o seu odor. O treina-
a) O2 H2 0,43 V mento pode ser realizado com o benzoato de metila, um
b) H2 O2 0,43 V éster de odor pungente, produto volátil da degradação
c) O2 H2 1,23 V da cocaína.

d) H2 O2 1,23 V

8 (FCMSCSP) Em um experimento para identificação de

compostos orgânicos foi empregado o chamado “reagen-
te de Tollens”, uma solução aquosa de hidróxido de dia-
minprata, Ag(NH3)2OH, em que a prata encontra-se no
estado de oxidação +1.
Considerando o exposto, qual das reações representadas
Em um tubo de ensaio, esse reagente foi misturado a um poderia gerar o mesmo éster capaz de atrair um cão
composto orgânico oxigenado, o tubo foi aquecido e, como treinado para a identificação de cocaína?
resultado, observou-se a formação de um espelho de prata
metálica nas suas paredes internas. A reação química ocor-
rida está representada pelo esquema a seguir:
a)

b)
Nesse experimento, o composto orgânico oxigenado que
reagiu apresentava o grupo funcional
a) éter, que foi oxidado.
b) aldeído, que foi oxidado.
c)
c) álcool, que foi reduzido.
d) cetona, que foi oxidado.
e) éster, que foi reduzido.

9 (Unesp) Salicilato de metila é um dos princípios ativos de d)

sprays utilizados topicamente para o alívio de dores mus-
culares e articulares, como as causadas por contusões e
torcicolos. Essa substância é um produto natural presen-
te em várias espécies de plantas, mas pode ser obtida
sinteticamente a partir do ácido salicílico. e)

11 (Unisc–RS) Algumas reações da química orgânica são

Para se obter o salicilato de metila por meio dessa reação,
o ácido salicílico deve reagir com
bastante exploradas no ensino médio. A reação de ozo-
nólise do 2-metil pent-2-eno, em condições adequadas,
gera dois compostos oxigenados, que são:
a) propanal e butanona.
b) propanol e propanona.

a) C2H5OH d) O2 c) propanona e ácido propanoico.

d) propanona e propanal.
REVISÃO FLEX

b) H2O e) CH3OH
c) HCHO e) 2 metil pentan-2-oI.

5
 MATEMÁTICA

12 (Famerp–SP) Em uma empresa, o número de pessoas da sala. Sorteando-se ao acaso um estudante dessa sala,
atuando na limpeza em cada dia pode variar de 1 a 9, a probabilidade de que seja uma aluna canhota é igual a:
dependendo da ocupação do prédio. Para compor a equi-
pe de cada dia, a empresa conta com 5 funcionários ex- 3 1 2
a c) e)
perientes e 4 em treinamento. Sabendo que a equipe de 5 15 15
limpeza de um dia deve ter, necessariamente, um funcio-
1
nário experiente a mais do que a quantidade de funcio- b) 1 d)
30 10
nários em treinamento, o total de equipes diferentes que
podem ser formadas é igual a
16 (FMJ–SP) Considere o paralelogramo ABCD, com A(2, 0),
a) 104. d) 126.
B(–3, 5) e o lado AD de medida igual a 6, conforme mos-
b) 116. e) 132 tra a figura.
c) 120.

13 (UAM-SP) Diogo tem, em sua casa, uma estante com 12

livros de romance policial, 8 de aventura e 5 de ficção
científica. Ele quer escolher 6 livros para ler nas férias,
sendo 3 de romance policial, 2 de aventura e 1 de ficção
científica. O número de maneiras diferentes que Diogo
tem para escolher esses 6 livros é
a) C25,6
b) A25,6
c) A12,3 ⋅ A8,2
d) C12,3 ⋅ C8,2 ⋅ 5
e) C12,3 + C8,3 + C5,5
14 (Famerp–SP) Em uma loteria são sorteados dois números
de um conjunto de n números, com n ≥ 5. Se João esco-
lheu cinco dos números, a probabilidade de que os dois
números sorteados estejam entre os números escolhidos
por ele é igual a
Sabendo-se que o lado AD é paralelo ao eixo y, a reta CD
10 intersecta o eixo x no ponto de abscissa
a) .
n2 − n a) 9. d) 11.
b) 10. e) 12.
10
b) . c) 8.
n!
17 (Famerp–SP) A figura mostra um par de retas perpendi-
20
c) . culares, r e s, no plano cartesiano de eixos ortogonais.
n2 − n

10
d) .
( n - 2) !

e)
20
.
( n - 2) !
15 (Unesp) Em uma sala de aula com meninos e meninas,
ninguém ambidestro, um quarto dos meninos são canho-
tos e as meninas canhotas são um quarto do total de
estudantes canhotos da sala. O número de meninos des-
tros na sala é igual a três décimos do total de estudantes

6
 A equação reduzida da reta r é ( 2 - 2i ) , onde i é
10

21 (Espcex–SP) Simplificando a expressão

a) y = 0,5x. d) y = 0,25x. i 2021
a unidade imaginária, obtém-se
b) y = 0,8x. e) y = 2x.
a) 2215i.
c) y = 1,2x.
b) 215.
18 (FGV–SP) No plano cartesiano, a área do triângulo delimitado c) 2210.
pelas retas 5x 2 3y 1 1 = 0, y 2 2 = 0 e 5x 1 y 2 27 = 0 é
d) 2215.
a) 27. d) 10.
e) 215i.
b) 15. e) 8.
c) 12. 22 (Acafe–SC) Se p(x) = (a 1 b) x3 = (5a 2 b 1 4) x2 1 (3c 1
1 d)x 1 d 1 2 é polinômio nulo, então o valor de |a 1 c| é:
19 (Fame ma–SP) A reta de equação x 1 2y 1 1 = 0 deter-
1
mina na circunferência (x 2 4) 2 1 y2 = 21 uma corda de a) c) 2
3
comprimento igual à
a) 8. d) 6 2 . b) 2 d) 0
3
b) 7. e) 4 5 .
c) 6 3 . 23 (Ufam) Considere o polinômio P(x) = 3x3 1 4x 2 5x 1 c.
Para que o polinômio seja divisível por h(x) = x 2 1, o valor
20 (Uece) Se z é o número complexo tal que 2z 1 zi 2 1 =
da constante c deve ser igual a:
= 0, onde z é conjugador de z e i é o número complexo
tal que i2= 21 , então o módulo de z é igual a a) 24

5 b) 22
a) c) 5
3 2 c) 0.

5 d) 1.
b) 5 d)
5 4 e) 3.

LÍNGUA INGLESA

Texto para as perguntas de 24 à 30 intestinos] to be right. Gut instinct [intuição] is generally

COOKING AND EVOLUTION
By Jonathan Silvertown
(Note: The most commonty used recent definition
of “hominin”: the group consisting of modern humans,
extinct human species and all our immediate ancestors,
including members of the genera Homo, Australopithecus,
Paranthropus, and Ardipithecus.)
1 Cooking is fundamental to human nutrition, and itis
a truly ancient practice that was pivotal in the evolution
of humans. The idea that cooking makes us human is an
old one. In 1785 the Scottish biographer and diarist James
Boswell wrote: “My Definition of Man, is a Cooking Animal.
The beasts have memory, judgment, and the faculties and
passions of our mind, in a certain degree; but no beast is
a cook. . .” Boswell was writing before Darwin, and so he
was not making an evolutionary argument, but the idea
frowned upon [pouco aceitável] as a source of evidence in
science, but guts are key witnesses in this matter.
2 Since no beast is a cook and, as Boswell said, we are
cooking animals, the obvious question is, how and when
did this habit evolve? Our great ape [grande símio] cousins
are essentially vegetarians, living on leaves and fruits.
Gorillas eat only plants, but chimpanzees will catch and
eat animals when they can, though this is opportunistic
behavior and they live mainly on fruit. Chimps can’t cook,
even though it has been argued that they are inteligente
enough for the task. The common ancestor of chimps
and ourselves must have been a vegetarian, and so we
meat-eating, cooking humans evolved by stages from
vegetarian, indeed vegan [um vegetariano que come
somente produtos de plantas], stock [o progenitor original].
3 The enormous gulf between ourselves and other
animals appears so large — not just in diet and cooking,
but also in intelligence, language, brain size, and anatomy
— because the intermediates along the evolutionary
REVISÃO FLEX

that cooking is fundamental to our species is a conclusion pathway that we unwittingly [sem saber] followed have
that others have also felt in their very guts [os próprios been erased by extinction.

7
 4 Vegetarians leave little behind in the
paleoarchaeological record to show what they ate
— or rather, what they leave behind is very little. The
characteristic shapes of very tiny grains of silica called
phytoliths — which are part of the structure of leaves and
when eaten can become lodged [presos] in teeth — can tell
us something about what kind of plants were eaten by, say,
Lucy, the 3.18 million-year-old Australopithecus afarensis
found in 1974 by Donald Johanson and Tom Gray in the
desert of Hadar in Ethiopia. The diet of Lucy and her kind
[espécie], though mainly vegetarian, included a wider
range of plants than is eaten by chimps, and it seems that
Australopithecus, of which there are several species, were
in general adapted to livein a wider range of environments
than chimps do. A. afarensis had larger molars, smaller
canine teeth, and more powerful jaws than a chimp,
suggesting that this ancestor did a great deal of chewing
of tough food. The scientific consensus is that our own
genus, Homo, arose from a species of Australopithecus,
probably Lucy’s own A. afarensis, which lived 3.8-2.95
million years ago.
5 In any event, the answer to exactly when cooking
began is likely to become clearer as more fossil and
paleoarchaeological evidence is discovered. By comparison
with the mystery of when cooking began, the question
of why has a much clearer answer. Cooking increases the
digestibility of food, enabling us to extract more energy from
it, and it inactivates many toxins, incidentally, opening new
vistas of possibility in hominin evolution. Perhaps the most
persuasive evidence that we are truly the cooking animal is
that brain growth and cooking do seem inextricably linked.
During the evolution of humans, our guts shrank at around
the same time that our brains grew. Large, smart brains
unlocked the possibility of uniquely human capabilities
such as complex language, abstract thinking, and all that
flowed from that. Brains are very energy-hungry organs. The
human brain is only about 2 percent of body weight but uses
fully 20 percent of the energy consumed in a resting state.
6 While ourbrains are much bigger than the norm
for a primate of our size, our guts are much smaller.
By economizing on guts, evolution spared energy for
splurging [gastar liberalmente] on bigger brains. Studies
suggest that by increasing the energy value of our food,
cooking made it possible for smaller guts to supply the
burgeoning [crescentes] requirements of brain evolution.
Our evolutionary history has indeed shaped our dietary
capabilities, but ithas broadened rather than narrowed
them. We have survived and then thrived [florescidol,
multiplied, and occupied every continent because we are
adaptable, intelligent omnivores.
Adapted from Natural History, 12/17-01/18.
8
24 (FGV-SP) In paragraph 1, the quotation from James Bos-
well is most likely presented to
a) highlight the fact that cooking is a crucial part of human
nutrition.
b) show when the idea first appeared that humans are
unique because they are the only animal that cooks.
c) give an idea of the longevity of a widespread point of view.
d) identify a theory that has led to an even more important
theory.
e) explain the essence of what it means to be human.
25 (FGV-SP) In paragraph 2, the term “opportunistic beha-
vior” most likely refers to which of the following?
a) Chimpazees do not regularly and deliberately seek
meat as parto f their diet.
b) The guts of gorilas did not develop specifically for the
digestion of meat.
c) The guts of chimpanzees did not develop specifically
for the digestion of meat.
d) The main factor separating the chimpanzee diet from
the gorila diet is opportunity.
e) For chimpanzees, meat is a luxury rather than a necessity.
26 (FGV-SP) The information in the article most supports
which of the following?
a) If the evolutionary ancestors of humans were not all
extinct, it might be possible nowadays to perceive
greater similarities between humans and other animals.
b) So far, all scientific experiments focused on the
potential of chimpanzees to cook meat have produced
varied, inconclusive results.
c) There are fewer evolutionary differences between
chimpanzees and humans than between chimpanzees
and gorillas.
d) Because chimpanzees are potentially able to cook, we
must assume that they are far more developed than
gorillas.
e) Evolutionary studies confirm that the human race has
avoided extinction because it has always eaten meat.
27 (FGV-SP) With respect to phytoliths (as mentioned in
paragraph 4), the information in the article most likely
provides support for which of the following?
a) They are one of the many things left behind in the
paleoarchaeological record that provide evidence of
what early vegetarians ate.
b) Since they are non-digestible and are therefore expelled
in the feces of vegetarian animals, they can be
important elements of paleoarchaeological research.
c) The presence of phytoliths in certain Ethiopian fossils
enabled scientists to establish the age of the
Australopithecus afarensis known as Lucy.
 d) In 1974, while doing research in the desert of Hadar in
Ethiopia, Donald Johanson and Tom Gray were the first
to discover the scientific importance of phytoliths.
e) The presence of phytoliths in the teeth of Lucy suggest
diferences between the diets and even the habitats of
A. afarensis and chimpanzees.
28 (FGV-SP) In paragraph 4, the phrase “A. afarensis had
larger molars, smaller canine teeth, and more powerful
jaws than a chimp...” most likely suggests which of the
following?
a) The diet of A. afarensis contained a wide and copious
variety of raw meat.
30 (FGV-SP) The main purpose of the last paragraph is most
b) The standard diet of chimpanzees probably contains
a relatively smaller percentagem of tough food than
did the diet of A. afarensis.
c) The genus Homo owed its evolutionary success to the
powerful jaw and efficient arrangement of teeth that
it had inherited from A.afarensis.
d) Because of their inefficient arrangement of teeth and
weak jaw muscles, chimpanzees are limited to a small
range of foods and habitats.
e) An efficient digestive system is the most important
prerequisite for success along the evolutionary pathway.
LÍNGUA PORTUGUESA
Para responder às duas próximas questões, leia o trecho
do drama Macário, de Álvares de Azevedo.
MACÁRIO (chega à janela): Ó mulher da casa! olá! ó de casa!
UMA VOZ (de fora): Senhor!
MACÁRIO: Desate a mala de meu burro e tragam-ma aqui...
A VOZ: O burro?
MACÁRIO: A mala, burro!
A VOZ: A mala com o burro?
MACÁRIO: Amarra a mala nas tuas costas e amarra o burro
na cerca.
A VOZ: O senhor é o moço que chegou primeiro?
31 (Unesp)
MACÁRIO: Sim. Mas vai ver o burro.
A VOZ: Um moço que parece estudante?
MACÁRIO: Sim. Mas anda com a mala.
A VOZ: Mas como hei de ir buscar a mala? Quer que vá a pé?
MACÁRIO: Esse diabo é doido! Vai a pé, ou monta numa
vassoura como tua mãe!
A VOZ: Descanse, moço. O burro há de aparecer. Quando
madrugar iremos procurar.
OUTRA VOZ: Havia de ir pelo caminho do Nhô Quito. Eu
conheço o burro...
MACÁRIO: E minha mala?
29 (FGV-SP) According to the information in the article,
a) though raw food is healthier than cooked food, it
provides the human body with less energy.
b) it was unnecessary to collect and interpret fossil and
paleoarchaeological evidence to discover why
cooking began.
c) without cooking, it would have been impossible for A.
afarensis to evolve into present-day human beings.
d) Because of cooked food, energy previously required
to our guts could be channeled to our brains.
e) a diet of raw food will of necessity be detrimental to
the intelectual processes of any animal species.
likely to
a) identify the evolutionary processes that led to the great
efficiency of the human brain.
b) point to one of the main reasons for the extinction of
certain hominin species and for the survival of others.
c) give a brief summary of the probable cause and effect
of the dietary and mental abilities of humans.
d) demonstrate the value of paleoarchaeological research
in establishing credible evolutionary narratives.
e) lay out clearly the successful evolutionary pathway that
has led to human predominance of Earth.
A VOZ: Não vê? Está chovendo a potes!...
MACÁRIO (fecha a janela): Malditos! (atira com uma ca-
deira no chão)
O DESCONHECIDO: Que tendes, companheiro?
MACÁRIO: Não vedes? O burro fugiu...
O DESCONHECIDO: Não será quebrando cadeiras que o
chamareis...
MACÁRIO: Porém a raiva...
[...]
(Álvares de Azevedo. Macário/Noite na taverna, 2002.)
Observa-se expressão empregada em sentido figurado
na seguinte fala:
a) “MACÁRIO: Não vedes? O burro fugiu…”
b) “A VOZ: Não vê? Está chovendo a potes!…”
c) “A VOZ: Descanse, moço. O burro há de aparecer.
Quando madrugar iremos procurar.”
d) “O DESCONHECIDO: Não será quebrando cadeiras que
o chamareis…”
REVISÃO FLEX
e) “A VOZ: Mas como hei de ir buscar a mala? Quer que
vá a pé?”
9
 32 (Unesp)
“MACÁRIO: Desate a mala de meu burro e tragam-ma
aqui...
A VOZ: O burro?
MACÁRIO: A mala, burro!
A VOZ: A mala com o burro?
MACÁRIO: Amarra a mala nas tuas costas e amarra o burro
na cerca.”
Para produzir o efeito cômico desse diálogo, o autor lança
mão do recurso expressivo denominado
a) antítese: a oposição, numa mesma expressão ou frase,
de duas palavras ou de dois pensamentos de sentidos
contrários.
b) eufemismo: o emprego de palavra ou expressão no
lugar de outra palavra ou expressão considerada de-
sagradável.
c) hipérbole: a ênfase resultante do exagero na expressão
ou na comunicação de uma ideia.
d) ambiguidade: a presença, num texto, de unidades lin-
guísticas que podem significar coisas diferentes.
e) personificação: a atribuição de características humanas
a seres inanimados ou irracionais.
Texto para questão 33.
Esta nota de morcegos deve ser um chique românti-
co do noticiarista. No fundo da alma de todo o repórter há
sempre um poeta... Vamos lá! nestes tempos, que correm,
já nem há morcegos. Esses feios quirópteros, esses medo-
nhos ratos alados, companheiros clássicos do terror notur-
no, já não aparecem pelo bairro civilizado de Catumbi. Os
animais, que esvoaçavam espavoridos, eram sem dúvida
os frangões roubados aos quintais das casas... Ai dos fan-
tasmas! e mal dos lobisomens! o seu tempo passou.
(Olavo Bilac. Melhores crônicas, 2005.)
33 (Unesp) Em “Vamos lá! nestes tempos, que correm, já
nem há morcegos”, o termo sublinhado está empregado
na mesma acepção do termo sublinhado em
a) “ela correu um risco desnecessário”.
b) “a notícia corria por toda a cidade”.
c) “a manhã corria especialmente tranquila”.
d) “segundo corria, ela seria facilmente eleita”.
e) “um arrepio correu-lhe pela espinha”.
Texto para questão 34.
No modelo hegemônico, quase todo o treinamento
é reservado para o desenvolvimento muscular, sobrando
muito pouco tempo para a mobilidade, a flexibilidade, o
treino restaurativo, o relaxamento e o treinamento cardio-
vascular. Na teoria, seria algo em torno de 70% para o for-
10
talecimento, 20% para o cárdio e 10% para a flexibilidade
e outros. Na prática, muitos alunos direcionam 100% do
tempo para o fortalecimento.
Como a prática cardiovascular é infinitamente mais
significativa e determinante para a nossa saúde orgânica
como um todo, podendo ser considerada o “coração” de
um treinamento consciente e saudável, essa ordem deve-
ria ser revista.
Nuno Cobra Jr. “Fitness não é saúde”. Uol. 06/05/2021. Adaptado.
34 (Fuvest–SP) Sem alteração de sentido, o segundo pará-
grafo do texto poderia ser reescrito da seguinte maneira:
a) Ainda que a prática cardiovascular seja infinitamente
mais significativa e determinante para a nossa saúde
orgânica como um todo, essa ordem deveria ser revis-
ta, podendo ser considerada o “coração” de um trei-
namento consciente e saudável.
b) Para evitar que a prática cardiovascular se torne infi-
nitamente mais significativa e determinante para a
nossa saúde orgânica como um todo, podendo ser
considerada o “coração” de um treinamento conscien-
te e saudável, essa ordem deveria ser revista.
c) Quando a prática cardiovascular for infinitamente mais
significativa e determinante para a nossa saúde orgâ-
nica como um todo, essa ordem deveria ser revista,
podendo ser considerada o “coração” de um treina-
mento consciente e saudável.
d) Quanto mais a prática cardiovascular é infinitamente
mais significativa e determinante para a nossa saúde
orgânica como um todo, podendo ser considerada o
“coração” de um treinamento consciente e saudável,
essa ordem deveria ser revista.
e) Essa ordem deveria ser revista: a prática cardiovascu-
lar é infinitamente mais significativa e determinante
para a nossa saúde orgânica como um todo, podendo
ser considerada o “coração” de um treinamento cons-
ciente e saudável.
Leia atentamente o trecho destacado de “Presença”:
Ele pousou a mala no chão e pediu um apartamento.
Por quanto tempo? Não estava bem certo, talvez uns vinte
dias. Ou mais. O porteiro examinou-o da cabeça aos pés.
Forçou o sorriso paternal, disfarçando o espanto com uma
cordialidade exagerada, Mas o jovem queria um aparta-
mento? Ali, naquele hotel?!
Lygia Fagundes Telles. “Mistérios”, Nova Fronteira, 4ª Edição, 1981.
35 (ITA–SP) Assinale a alternativa correta relativamente ao
grifo do pronome demonstrativo e ao uso da pontuação.
a) indicam a enorme distância entre as personagens e o hotel.
b) sugerem que havia outros hotéis à disposição.
 c) cumprem a função de destacar o absurdo da escolha
do jovem.
d) enfatizam o momento oportuno para as férias do rapaz.
e) indicam que o porteiro desejava enfaticamente que o
jovem se hospedasse naquele hotel.
Para responder às próximas 3 questões, leia o trecho de
um ensaio de Michel de Montaigne (1533-1592).
Há alguma razão em fazer o julgamento de um homem
pelos aspectos mais comuns de sua vida; mas, tendo em
vista a natural instabilidade de nossos costumes e opiniões,
38 (Unesp) No primeiro parágrafo, Montaigne ressalta que
muitas vezes me pareceu que mesmo os bons autores es-
tão errados em se obstinarem em formar de nós uma ideia
constante e sólida. Escolhem um caráter universal e, seguin-
do essa imagem, vão arrumando e interpretando todas as
ações de um personagem, e, se não conseguem torcê-las o
suficiente, atribuem-nas à dissimulação. Creio mais dificil-
mente na constância dos homens do que em qualquer ou-
tra coisa, e em nada mais facilmente do que na inconstân-
Texto para a questão 39.
cia. Quem os julgasse nos pormenores e separadamente,
peça por peça, teria mais ocasiões de dizer a verdade.
Em toda a Antiguidade é difícil escolher uma dúzia de
homens que tenham ordenado sua vida num projeto defi-
nido e seguro, que é o principal objetivo da sabedoria. Pois
para resumi-la por inteiro numa só palavra e abranger em
uma só todas as regras de nossa vida, “a sabedoria”, diz um
antigo, “é sempre querer a mesma coisa, é sempre não que-
rer a mesma coisa”, “eu não me dignaria”, diz ele, “a acres-
centar ‘contanto que a tua vontade esteja certa’, pois se não
está certa, é impossível que sempre seja uma só e a mesma.”
Na verdade, aprendi outrora que o vício é apenas o desre-
gramento e a falta de moderação; e, por conseguinte, é im-
possível o imaginarmos constante. É uma frase de Demós-
tenes, dizem, que “o começo de toda virtude são a reflexão
e a deliberação, e seu fim e sua perfeição, a constância”. Se,
39 (Insper–SP) Sobre os motivos que levaram o narrador a
guiados pela reflexão, pegássemos certa via, pegaríamos a
mais bela, mas ninguém pensa antes de agir: “O que ele pe-
diu, desdenha; exige o que acaba de abandonar; agita-se e
sua vida não se dobra a nenhuma ordem.”
(Michel de Montaigne. Os ensaios: uma seleção, 2010. Adaptado.)
36 (Unesp) De acordo com Montaigne, as ações humanas
caracterizam-se
a) pela volubilidade.
b) pela arrogância.
c) pelo egoísmo.
d) pela dissimulação.
e) pela obstinação.
37 (Unesp) Do ponto de vista temático, o texto de Montaigne
dialoga especialmente com a seguinte citação:
a) “Sou um homem; não considero alheio a mim nada do
que é humano.” (Terêncio, 185-159 a.C.)
b) “Não se deve indagar sobre tudo: é melhor que muitas
coisas permaneçam ocultas.” (Sófocles, 486-406 a.C.)
c) “Nunca acontece algo que, por natureza, não sejamos
capazes de suportar.” (Marco Aurélio, 121-180 d.C.)
d) “O hábito é o melhor mestre em todas as coisas.” (Plí-
nio, 23-79 d.C.)
e) “E amanhã não seremos o que fomos, nem o que so-
mos.” (Ovídio, 43 a.C.-18 d.C.)
mesmo os bons autores tendem a:
a) adulterar a própria história de vida.
b) manipular a biografia de um homem.
c) enaltecer a própria história de vida.
d) depreciar a própria história de vida.
e) subestimar a biografia de um homem.
Ora, como tudo cansa, esta monotonia acabou por
exaurir-me também. Quis variar, e lembrou-me escrever
um livro. Jurisprudência, filosofia e política acudiram-me,
mas não me acudiram as forças necessárias. Depois, pen-
sei em fazer uma História dos Subúrbios menos seca que
as memórias do Padre Luís Gonçalves dos Santos relati-
vas à cidade; era obra modesta, mas exigia documentos
e datas como preliminares, tudo árido e longo. Foi então
que os bustos pintados nas paredes entraram a falar-me e
a dizer-me que, uma vez que eles não alcançavam recons-
tituir-me os tempos idos, pegasse da pena e contasse al-
guns. Talvez a narração me desse a ilusão, e as sombras
viessem perpassar ligeiras, como ao poeta, não o do trem,
mas o do Fausto: Aí vindes outra vez, inquietas sombras...?
(Dom Casmurro, Machado de Assis).
escrever sua autobiografia, é correto afirmar que
a) para fugir da monotonia, ele pensou em escrever um
livro, mas só decidiu por uma autobiografia depois da
sugestão dos “bustos pintados nas paredes”.
b) ele sempre quis escrever uma História dos Subúrbios,
mas foi convencido a mudar de ideia pela influência
do Fausto, obra-prima de Goethe.
c) ele desistiu de escrever obras jurídicas, filosóficas e
políticas porque, em geral, elas são cansativas e mo-
nótonas, ao contrário das biografias.
d) para variar, ele resolveu pesquisar, tendo “documentos
e datas como preliminares”, a fim de resgatar o pas-
sado, que ele chama de “tempos idos”.
REVISÃO FLEX
e) ele tinha como referência “as memórias do Padre Luís
Gonçalves dos Santos”, importante obra biográfica
brasileira do século XIX.
11
 Texto para a questão 40.
Os memes – termo usado para se referir a um conceito
ou imagem que se espalha rapidamente no mundo vir-
tual – costumam surgir de um fato inusitado ou de uma
situação engraçada que se espalha pela internet e começa
a ganhar variadas versões. Em época de eleições, os candi-
datos viram alvos perfeitos dessas paródias.
Especialistas ouvidos pelo Estado dizem, no entanto,
que o surgimento desses “memes políticos” não significa
que as pessoas estejam mais interessadas em discutir po-
lítica. “Isso aconteceria se elas estivessem debatendo pro-
postas dos candidatos. O meme surge só para divertir”, diz
o consultor em marketing político Carlos Manhanelli.
Rafael Sbarai, pesquisador de mídias digitais, concor-
da. Para ele, o fenômeno se explica pela tecnologia, não
pela política. “Temos hoje mais pessoas conectadas, mais
pessoas passando mais tempo nas redes sociais, especial-
mente no Facebook.”
O especialista em marketing político digital Gabriel
Rossi recomenda: quando algum candidato for alvo de
um meme, desde que ele não seja ofensivo, as campanhas
têm de encarar o fato com bom humor.
(http://politica.estadao.com.br)
40 (Insper–SP) Com base nas informações dos especialistas
ouvidos pelo jornal, entende-se que os “memes políticos”
a) submetem as pessoas a situações constrangedoras, uma
vez que a maior parte delas deixa de se divertir por
serem vítimas de memes ofensivos nas redes sociais.
b) têm encontrado grande espaço para sua difusão nas
mídias digitais, propiciando diversão e, além disso, per-
mitindo o debate político com bom humor.
c) divertem os internautas por se configurarem em diver-
sas versões, o que cada vez mais tem despertado o
interesse dessas pessoas pela tecnologia e pela política.
d) acabam por se constituir em discursos não raro ofen-
sivos, uma vez que a ideia de diversão nas redes sociais
tem sido suplantada pelo contínuo debate político.
e) restringem-se à diversão dos internautas, relacionan-
do-se mais às facilidades propiciadas pela tecnologia
do que ao interesse das pessoas pela política.
41 (Insper–SP)
COMO ERA BOM
o tempo em que marx explicava o mundo
tudo era luta de classes
como era simples
o tempo que freud explicava
que édipo tudo explicava
tudo era clarinho limpinho explicadinho
12
tudo era mais asséptico
do que era quando eu nasci
hoje rodado sambado pirado
descobri que é preciso
aprender a nascer todo dia
Chacal, Belvedere [1971-2007].
Nesse poema, o contraste entre passado e presente as-
sume uma perspectiva pessimista que revela
a) a crença absoluta nas explicações das teorias socioló-
gicas e psicológicas do passado.
b) a constatação de que a felicidade independe das ex-
plicações filosóficas.
c) o ceticismo em teorias que tentam explicar toda a
realidade social e individual.
d) o desinteresse em buscar no futuro novas possibilida-
des de teorias científicas.
e) a descoberta de que seu nascimento ganhou contornos
de uma tragédia grega.
42 (Fameca–SP) Leia o trecho do romance Ensaio sobre a
cegueira, de José Saramago, para responder à questão.
O sinal verde acendeu-se enfim, bruscamente os car-
ros arrancaram, mas logo se notou que não tinham ar-
rancado todos por igual. O primeiro da fila do meio está
parado, deve haver ali um problema mecânico qualquer,
o acelerador solto, a alavanca da caixa de velocidades que
se encravou, ou uma avaria do sistema hidráulico, bloca-
gem dos travões, falha do circuito elétrico, se é que não se
lhe acabou simplesmente a gasolina, não seria a primeira
vez que se dava o caso. O novo ajuntamento de peões que
está a formar-se nos passeios vê o condutor do automóvel
imobilizado a esbracejar por trás do para-brisas, enquanto
os carros atrás dele buzinam frenéticos. Alguns conduto-
res já saltaram para a rua, dispostos a empurrar o automó-
vel empanado* para onde não fique a estorvar o trânsito,
batem furiosamente nos vidros fechados, o homem que
está lá dentro vira a cabeça para eles, a um lado, a outro,
vê-se que grita qualquer coisa, pelos movimentos da boca
percebe-se que repete uma palavra, uma não, duas, assim
é realmente, consoante se vai ficar a saber quando alguém,
enfim, conseguir abrir uma porta, Estou cego.
(Ensaio sobre a cegueira, 1995.)
* empanado: em pane, enguiçado, quebrado.
Observa-se o uso do discurso direto livre, muito explorado
na obra de José Saramago, no seguinte trecho:
a) “o homem que está lá dentro vira a cabeça para eles,
a um lado, a outro, vê-se que grita qualquer coisa”.
b) “assim é realmente, consoante se vai ficar a saber quando
alguém, enfim, conseguir abrir uma porta, Estou cego”.
 c) “O primeiro da fila do meio está parado”.
d) “se é que não se lhe acabou simplesmente a gasolina,
não seria a primeira vez que se dava o caso”.
e) “O novo ajuntamento de peões que está a formar-se
nos passeios vê o condutor do automóvel imobilizado
a esbracejar por trás do para-brisas”.
Leia os versos do poeta Manoel de Barros para responder
às questões de números 43 e 44
1
Descobri aos 13 anos que o que me
dava prazer nas leituras não era a
beleza das frases, mas a doença delas.
2
Respeito as oralidades.
Eu escrevo o rumor das palavras.
Não sou sandeu* de gramáticas.
Só sei o nada aumentado.
(Versos extraídos de O Livro das Ignorãças.)
*tolo
43 (Unifesp) Os versos transcritos em 1 e 2 assinalam que o
eu lírico
a) se ressente das imposições das gramáticas, que com-
prometem a sua criatividade.
b) reconhece a necessidade de fazer poesia, lembrando-
-se de atender ao normativismo.
c) condena a expressão linguística que materializa textos
sem a beleza das frases.
d) propõe formas alternativas de expressão sem apegar-
-se ao rigor das normas gramaticais.
e) busca a doença das palavras como forma de repensá-
-las e ajustá-las à ideia de belo.
44 (Unifesp) Os versos transcritos em 2, no tocante à refe-
rência às “oralidades”, permitem inferir que o eu lírico
alude a uma linguagem de
a) circulação cotidiana, como a dos homens simples.
b) preocupação estética, como a dos literatos.
c) natureza formal, como a dos jovens acadêmicos.
d) investigação de linguagem, como a dos gramáticos.
e) viés ideológico, como a dos políticos.
Leia um trecho do conto “Pomba Enamorada ou uma
história de amor”, de Lygia Fagundes Telles, para respon-
der às questões 45 e 46.
Encontrou-o pela primeira vez quando foi coroada prin-
cesa no Baile da Primavera e assim que o coração deu aque-
le tranco e o olho ficou cheio d’água, pensou: acho que vou
amar ele pra sempre. Ao ser tirada, teve uma tontura, enxugou
depressa as mãos molhadas de suor no corpete do vestido
(fingindo que alisava alguma prega) e de pernas bambas
abriu-lhe os braços e o sorriso. Sorriso meio de lado, para es-
conder a falha do canino esquerdo que prometeu a si mesma
arrumar no dentista do Rôni, o Doutor Élcio, isso se subisse
de ajudante pra cabeleireira. Ele disse apenas meia dúzia de
palavras, tais como, você é que devia ser a rainha porque a rai-
nha é uma bela porcaria, com o perdão da palavra. Ao que ela
respondeu que o namorado da rainha tinha comprado todos
os votos, infelizmente não tinha namorado e mesmo que ti-
vesse não ia adiantar nada porque só conseguia coisas a cus-
to de muito sacrifício, era do signo de Capricórnio e os desse
signo têm que lutar o dobro pra vencer. Não acredito nessas
babaquices, ele disse e pediu licença pra fumar lá fora, já es-
tavam dançando o bis da Valsa dos miosótis e estava quen-
te pra danar. Ela deu a licença. Antes não desse. Isso porque
depois dessa licença não conseguiu mais botar os olhos nele
embora o procurasse por todo o salão e com tal empenho que
o diretor do clube veio lhe perguntar o que tinha perdido. Meu
namorado, ela disse rindo, quando ficava nervosa, ria sem
motivo. Mas o Antenor é seu namorado? estranhou o diretor
apertando-a com força enquanto dançavam Nosotros. É que
ele saiu logo depois da valsa todo atracado com uma moreni-
nha de frente única, informou com ar distraído. Um cara legal
mas que não ficava em nenhum emprego, no começo do ano
era motorista de ônibus, mês passado era borracheiro, mas
agora estava numa loja de acessórios na rua Guaianazes, não
sabia o número mas era fácil de achar. Não foi fácil assim, ela
pensou quando o encontrou no fundo da oficina.
(Oito contos de amor, 1996. Adaptado.)
45 (FMJ–SP) Considerando as informações do texto, pode-
-se caracterizar a protagonista e Antenor, respectivamen-
te, como:
a) volúvel e arrogante; falso e pretensioso.
b) risonha e dissimulada; falante e confiável.
c) sincera e vaidosa; tímido e sisudo.
d) romântica e persistente; espontâneo e inconstante.
e) sonhadora e supersticiosa; apático e galanteador.
46 (FMJ–SP) O conto apresenta aspectos literários valoriza-
dos pelos modernistas. São eles:
a) cenas captadas do cotidiano, linguagem em prosa poé-
tica e opção pela narrativa em tempo psicológico.
b) visão irônica da existência humana, emprego de lin-
guagem formal e temática regionalista.
c) intenção de humor, expressões em linguagem coloquial
e figura feminina desprovida de idealização.
d) expressão exacerbada do eu lírico, uso do discurso
indireto livre e oposição a tabus e preconceitos.
REVISÃO FLEX
e) experimentação estética, ausência da figura do narra-
dor e personagens de diferentes estratos sociais.
13
 BIOLOGIA
47 (Falbe–SP) Os textos a seguir exemplificam conceitos de
evolução biológica.
1. Uma espécie de ave voadora apresenta uma plumagem
cinzenta muito semelhante às folhas secas que ficam no
chão. Essas aves se alimentam de sementes que caem
das plantas. A cor da plumagem surgiu para camuflar
essas aves dos predadores.
2. Em determinado bioma, um incêndio causou danos em
uma pequena população de lagartos. De um total de 40
animais, 30 deles que tinham escamas cinzentas morre-
ram, sobrando apenas 10 com escamas escuras e essa
característica tornou-se predominante na região.
3. As serpentes que apresentam a fosseta loreal, estrutura
que detecta animais endotérmicos, possuem maior chan-
ce de sobrevivência e de geração de descendentes com
essa mesma estrutura termossensorial.
Os textos 1, 2 e 3 são casos relacionados, respectivamente,
aos conceitos de:
a) darwinismo, lamarckismo e efeito fundador.
b) lamarckismo, oscilação gênica e darwinismo.
c) neodarwinismo, darwinismo e lamarckismo.
d) darwinismo, efeito fundador e lamarckismo.
e) neodarwinismo, darwinismo e oscilação gênica.
48 (FCMSCSP)
Nos últimos cinquenta anos houve redução, em mé-
dia, de 68% de espécies de vertebrados aquáticos e terres-
tres no planeta. Para remediar esse problema, cientistas
criaram biobancos, instituições que coletam e congelam
amostras de tecidos e células dos seres que podem ser
extintos. Tullis Matson, especialista em reprodução artifi-
cial, criou um desses biobancos no Reino Unido. Depois
da coleta das células, o material coletado é colocado em
tubos contendo um anticongelante rico em nutrientes,
ideal para a preservação celular. Esses tubos ficam arma-
zenados a –196 °C, temperatura na qual todos os processos
químicos cessam. Para ativar as amostras, os técnicos as
aquecem em um banho de nutrientes, quando passam a
se dividir e a se multiplicar. Depois os cientistas usam um
método semelhante ao de uma clonagem.
(Sabrina Brito. “Uma nova arca de Noé”. Veja, 08.06.2022. Adaptado.)
De acordo com a técnica apresentada, indivíduos forma-
dos a partir de uma única célula congelada formarão uma
nova população com
a) maior fertilidade e capacidade de recuperação numé-
rica em relação à população extinta.
b) maiores chance de adaptação em ambientes mais hos-
tis à sobrevivência.
14
c) a mesma suscetibilidade a uma doença que o organis-
mo doador da célula clonada possua.
d) a mesma variabilidade genética encontrada em todos
os membros da população extinta.
e) menor capacidade reprodutiva porque haverá redução
no tamanho do genoma.
49 (FMC–SP)
Pessoas infectadas pelo SARS Cov-2 podem ter com-
plicações graves no coração, tanto na fase aguda da doen-
ça quanto após a alta hospitalar. Em pacientes internados,
a frequência de acometimento cardíaco na Covid-19 varia
entre 7 e 28% (Lancet 2020). As complicações mais comuns
da Covid-19 sobre o coração são as miocardites, o infarto
do miocárdio e as arritmias cardíacas, com predomínio da
fibrilação atrial.
Disponível em:https://portalhospitaisbrasil.com.br/covid-19-causa-complicacoes-no-
coracao-e-pode-deixar-sequelas/.Adaptado. Acesso em:07 set. 2022.
Em relação à anatomia e/ou fisiologia do coração, é cor-
reto afirmar que:
a) Ambos os átrios recebem apenas sangue arterial.
b) Ambos os átrios recebem apenas sangue venoso.
c) A artéria pulmonar desemboca no átrio direito.
d) A veia pulmonar desemboca no átrio esquerdo.
e) Os átrios esquerdo e direito se ligam através da válvu-
la mitral.
50 (UFRGS–RS) A maior parte das células requer um apor-
te contínuo de oxigênio e uma remoção também contínua
de dióxido de carbono. Esses gases respiratórios são tro-
cados por difusão entre os fluidos corporais e o ambien-
te, o que requer adaptações dos sistemas orgânicos para
permitir essas trocas em diferentes ambientes.
Considere as seguintes afirmações sobre a respiração nos
vertebrados.
I. Os peixes têm poucas áreas de trocas gasosas nas
brânquias, ventiladas continuamente pela água.
II. Os sacos aéreos, uma das adaptações que facilita o
voo das aves, comunicam-se com o pulmão, mas não
realizam trocas gasosas.
III. O aumento da área de trocas gasosas nos pulmões de
seres humanos deve-se aos milhões de alvéolos.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
51 (Centro Universitário Integrado–PR) Observe abaixo o
esquema do néfron, a unidade funcional dos rins.
Sobre a fisiologia renal humana foram feitas algumas afir-
mações, avalie-as e marque a correta.
a) O sangue que chega aos rins via artérias renais, direita
e esquerda, é um sangue venoso, pois é rico em gás
carbônico.
b) A estrutura indicada pela letra A é a cápsula renal, local
onde ocorre a filtração do sangue, passando o filtrado,
53 (UPM–SP) Leia o texto abaixo:
rico em ureia, proteína, lipídeo, sais e água, para o tubo
contorcido proximal, indicado pela letra B.
c) Na região da letra C ocorre reabsorção de água, glico-
se e sais minerais, ambos por transporte ativo, pois há
consumo de ATP.
d) O hormônio ADH liberado pela neuroipófise promove
reabsorção de água, em situações de desidratação, no
nível de tubo contorcido distal, representado pela letra
D, e tubo coletor, letra E.
e) O hormônio aldosterona produzido pelo próprio rim
atua na reabsorção de sódio nos néfrons.
52 (PUC–PR) Observe abaixo e responda a seguir.
Mudanças na voltagem e na permeabilidade iônica que
ocorrem em um segmento da membrana de um neurônio
durante um potencial de ação
O sistema nervoso é formado por milhares de células que
apresentam a capacidade de integração e regulação das
funções dos diversos órgãos e sistemas corporais, envian-
do sinais químicos e elétricos. Os potenciais de ação são
sinais elétricos conduzidos pelos axônios. A análise do
gráfico permite compreender como ocorre a condução
do impulso nervoso. Pode-se concluir que a letra
a) C refere-se ao potencial de ação. Nessa fase, canais de
sódio dependentes de voltagem abrem-se e há um influ-
xo de sódio para o meio interno, tornando-o negativo.
b) D refere-se à fase descendente do potencial de ação.
Nela, canais de potássio dependentes de voltagem
abrem-se e íons potássio saem da célula, o que torna
o meio interno mais positivo.
c) B representa o limiar de excitabilidade do estímulo,
abaixo do qual ocorrerá a despolarização do neurônio.
d) A corresponde ao potencial de membrana em repouso,
fase em que a soma das cargas positivas e negativas
no meio intracelular e extracelular é igual a zero.
e) A refere-se ao estado de repouso. Nesse estado, os
canais de sódio e de potássio dependentes de volta-
gem estão fechados e os neurônios encontram-se
polarizados.
A memória é dividida de duas grandes formas: explí-
cita e implícita. O hipocampo é necessário para a forma-
ção das memórias explícitas, ao passo que várias outras
regiões do cérebro, incluindo o estriado, a amígdala e o
núcleo accumbens, estão envolvidos na formação das me-
mórias implícitas. A formação de todas as memórias re-
quer alterações morfológicas nas sinapses: novas sinapses
devem ser formadas ou antigas precisam ser fortalecidas.
Considera-se que essas alterações reflitam a base celular
subjacente das memórias persistentes.
LOMBROSO, PAULO. Braz. J. Psychiatry 26 (3). Set 2004
Com relação às sinapses, é correto afirmar:
a) Dependem do impulso elétrico, e os neurotransmisso-
res apenas mantêm a sinapse unida.
b) São bidirecionais, ambos os neurônios pré e pós-sináp-
ticos liberam neurotransmissores e possuem neurorre-
ceptores.
c) São unidirecionais, a membrana pré-sináptica libera
neurotransmissores e a pós-sináptica possui neuror-
receptores.
d) São unidirecionais, a membrana pré-sináptica possui
neurorreceptores e a pós-sináptica libera neurotrans-
REVISÃO FLEX
missores.
e) Um adulto apresenta sinapses elétricas.
15
 54 (Unesp) Fábio e Rogério, dois irmãos gêmeos monozigóticos, adultos e saudáveis, encontraram-se em
São Paulo, a fim de doarem sangue para o irmão mais novo, Marcelo, também adulto, que acabara de
ser diagnosticado com leucemia mieloide. Os três moram em São Paulo, mas Fábio voltou às pressas
do Guarujá, no litoral de São Paulo, onde passava férias há 20 dias. Rogério voltou de La Paz, na Bolí-
via, onde também estava em férias há 20 dias. Assim que que se encontraram, foram submetidos a
um exame de sangue, hemograma, para avaliação de seus parâmetros hematológicos.
A tabela apresenta alguns dados obtidos com o hemograma de cada um deles.

Indivíduo 1 Indivíduo 2 Indivíduo 3 Valores de referência

Eritrócitos (número
6,5 milhões/mm3 2,5 milhões/mm3 4,5 milhões/mm3 4,5 a 5,9 milhões/mm3
de células)

Hematócrito
(percentual do sangue
53% 20% 40% 40 a 52%
ocupado pelas
hemácias)

CHCM (concentração
de hemoglobina 38% 28% 31% 31 a 36%
dentro da célula)

Leucócitos (número
7800/mm3 38000/mm3 9000/mm3 4500 a 11000/mm3
de células)

Os resultados dos hemogramas indicam que os indivíduos 1, 2 e 3 correspondem, respectivamente, a

a) Rogério, Marcelo e Fábio.
b) Fábio, Rogério e Marcelo.
c) Fábio, Marcelo e Rogério.
d) Marcelo, Rogério e Fábio.
e) Marcelo, Fábio e Rogério.

55 (UFT–TO) Nos seres humanos o sistema nervoso central é formado pelo encéfalo e pela medula espi-
nal, e o sistema nervoso periférico é formado pelos nervos e gânglios nervosos. O encéfalo inclui o
cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. Considerando a anatomia e a fisiologia do sistema nervoso,
analise as afirmativas a seguir:
I. O cérebro está relacionado com a interpretação dos estímulos sensoriais, memória, consciência,
linguagem, cognição e funções motoras.
II. Os atos reflexos são ações voluntárias da musculatura esquelética, gerados pela intermediação do
encéfalo, ao espetar o dedo, por exemplo.
III. A medula espinal é um tubo longo, contínuo ao tronco encefálico, que repassa os impulsos nervosos
ao encéfalo.
IV. Os nervos que conduzem impulsos dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central são cha-
mados de motores ou eferentes.
De acordo com as afirmativas, assinale a alternativa CORRETA.

16
 a) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
b) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
56 (FCMSCSP) Analise a figura que representa uma célula
vegetal com três pares de cromossomos homólogos, con-
tendo os genes A, B, D e E e seus respectivos alelos.
Suponha que não ocorra permutação entre esses cro-
mossomos homólogos. O número máximo de diferentes
gametas e uma possível combinação gênica presente em
HISTÓRIA
58 (FGV–SP)
Com efeito, coexistindo duas regiões dentro de uma
mesma economia – integradas pelo mesmo sistema mo-
netário – o salário de subsistência da população tende a
ser relativamente mais elevado ali onde é mais baixa a pro-
dutividade do homem ocupado na produção de alimen-
tos. A coexistência das duas regiões numa mesma econo-
mia tem consequências práticas de grande importância.
Assim, o fluxo de mão de obra da região de mais baixa pro-
dutividade para a de mais alta tenderá a pressionar sobre o
nível de salários desta última, impedindo que os mesmos
acompanhem a elevação da produtividade.
(Celso Furtado. Formação econômica do Brasil, 1989.)
O texto apresenta uma teoria econômica geral, que pode
ser aplicada à experiência da história social brasileira, a
partir, sobretudo, dos anos cinquenta do século passado.
De fato, o desenvolvimento econômico do país
a) tendeu à concentração das atividades produtivas mais
dinâmicas nas regiões de menor concentração de tra-
balhadores assalariados.
um desses gametas formados, após a meiose se concre-
tizar, serão, respectivamente,
a) 8 e ABDE. d) 6 e AbdE.
b) 8 e aBDe. e) 16 e AbDe.
c) 16 e aBde.
57 (Enem)
Uma intervenção no meio ambiente tem inquietado
muitos pesquisadores que consideram um risco reviver
uma espécie extinta. Os envolvidos são os mamutes, pa-
quidermes peludos extintos há milhares de anos. Em ca-
dáveres de mamutes recuperados de locais como a Sibé-
ria, estão sendo conduzidas buscas por células somáticas
com núcleos viáveis para, posteriormente, ser tentada a
sua inserção em zigotos anucleados de elefantes.
COOPER, A. The Year of Mammoth. PLoS Biol, n. 3, mar. 2006 (adaptado).
O método citado é denominado clonagem embrionária
porque
a) permite a criação de híbridos.
b) depende da reprodução assistida.
c) leva à formação de uma nova espécie.
d) gera embriões cromossomicamente idênticos ao parental.
e) está associado com transferência de genes entre espécies.
b) ocorreu por meio do deslocamento de operários es-
pecializados formados nas regiões de penúria social
para os centros industrializados.
c) provocou uma revolução social nas regiões de menor
crescimento com a melhoria dos ganhos salariais dos
trabalhadores locais com a queda da oferta de trabalho.
d) impediu a constituição de um mercado nacionalmente
integrado com a inexistência de mercado consumidor
nas regiões de economias mais tradicionais.
e) processou-se em uma situação de deslocamento po-
pulacional interno favorável ao aprofundamento de
desigualdades econômicas inter-regionais.
59 (Unesp)
A construção de Brasília pode ser considerada a prin-
cipal meta do Plano de Metas [...]. Para alguns analistas, a
nova capital seria o elemento propulsor de um projeto de
identidade nacional comprometido com a modernidade,
cuja face mais visível seria a arquitetura modernista de Os-
REVISÃO FLEX
car Niemeyer e Lúcio Costa. Ao mesmo tempo, no entanto,
a interiorização da capital faria parte de um antigo projeto
17
 de organização espacial do território brasileiro, que visava
ampliar as fronteiras econômicas rumo ao Oeste e alavan-
car a expansão capitalista nacional.
(Marly Motta. “Um presidente bossa-nova”. In: Luciano Figueiredo (org.).
História do Brasil para ocupados, 2013.)
O texto expõe dois significados da construção de Brasília
durante o governo de Juscelino Kubitschek. Esses dois
significados relacionam-se, pois
a) denotam o esforço de construção de um espaço geo-
gráfico brasileiro com o intuito de assegurar o equilíbrio
econômico e político entre as várias regiões do país.
b) demonstram o nacionalismo xenófobo do governo Ku-
bitschek e sua disposição de isolar o Brasil dos demais
países do continente americano.
c) revelam a importância da redefinição do espaço terri-
torial para a implantação de um projeto de restrições
à entrada de capitais e investimentos estrangeiros.
d) explicitam a postura antiliberal do governo Kubitschek
e sua intenção de implantar um regime de igualdade
social no país.
e) indicam o surgimento de uma expressão arquitetônica
original e baseada no modelo de edificação predomi-
nante entre os primeiros habitantes do atual Brasil.
62 (Unesp)
60 (FGV–SP)
(...) procurou implementar o Plano Trienal e reduzir as
desigualdades regionais. Elaborado (...) pelo economista
Celso Furtado, o plano pretendia deter a inflação sem di-
minuir o crescimento econômico. Para tal projeto, além de
gastos públicos e das contenções temporárias de salários,
previa-se a adoção de reformas de base (estruturas agrária,
tributária, administrativa, bancária, eleitoral e educacio-
nal) que pudessem dinamizar a economia nacional.
(Flavio de Campos, “Oficina de História - História do Brasil”)
O fragmento faz referência ao governo de
a) João Goulart.
b) Getúlio Vargas.
c) Juscelino Kubitsckek.
d) Jânio Quadros.
e) Eurico Gaspar Dutra.
61 (FGV–SP) Leia um fragmento de memória de um jorna-
lista brasileiro, escritor, ex-preso político e exilado.
Para mim, que havia sido, no limiar da década [de 1960],
um rebelde sem causa concreta, fã de James Dean e simpa-
tizante da “juventude transviada”, o golpe significou, de ime-
diato, mais um salto à frente na conscientização da realidade.
Inclusive porque as medidas inaugurais do regime implanta-
do em 1º de abril não deixavam margem a dúvidas: contra a
reforma agrária no campo, o tabelamento dos aluguéis nas ci-
dades e a limitação das remessas de lucros ao exterior, assim
18
como – diante da imposição norte-americana – pelo rompi-
mento das relações diplomáticas com Cuba.
(Arthur José Poerner, “O céu é das elites”. In: Daniel Souza e Gilmar Chaves (org.),
Nossa paixão era inventar um novo tempo)
A partir do fragmento, pode-se identificar, entre outros,
como fatores responsáveis pela ruptura político-institu-
cional de 1964,
a) a omissão do governo brasileiro durante a Crise dos
Mísseis de Cuba e a aprovação das Reformas de Base
pelo Congresso Nacional.
b) os grupos ligados ao latifúndio, ao temor da participa-
ção dos setores populares nas questões nacionais e os
interesses das empresas multinacionais.
c) a repressão do governo Jango contra os militares de
baixa patente, os aumentos salariais excessivos e as
recorrentes greves estudantis.
d) a decisiva oposição de Juscelino Kubitschek ao gover-
no Jânio, o acordo econômico com a União Soviética
e a crise do petróleo.
e) as classes médias preocupadas com a corrupção no
governo Jango, as facilidades para a entrada do capi-
tal estrangeiro no país e o aumento do desemprego.
Um editorial do jornal Folha de S.Paulo gerou polêmi-
ca e protestos no início de 2009. No entender do editoria-
lista (...) as chamadas “ditabrandas” – caso do Brasil entre
1964 e 1985 – partiam de uma ruptura institucional e de-
pois preservavam ou instituíam formas controladas de
disputa política e acesso à Justiça (...).
(Folha de S.Paulo, 17.02.2009.)
O termo “ditabranda” reporta-se ao
a) golpe político aplicado por Getúlio Vargas; encerramento
da chamada República Velha; repressão ao Partido Co-
munista; políticas econômicas de cunho nacionalista; sui-
cídio de Vargas e divulgação da carta-testamento.
b) período do coronelismo na política brasileira; ocorrên-
cia de fraudes nas eleições, através do chamado voto
de cabresto; polícia política constituída por capangas
e jagunços.
c) período de Juscelino Kubitschek; imposição do cres-
cimento econômico através da industrialização; slogan
governamental “50 anos em 5”; tempo de democracia
restrita, com voto censitário.
d) golpe político-militar que instalou a ditadura; imposição
de Atos Institucionais; extinção dos partidos existentes;
instituição do bipartidarismo – ARENA e MDB; repres-
são à oposição e censura à imprensa.
e) período de redemocratização; eleições diretas para o exe-
cutivo, legislativo e judiciário; urbanização acelerada e
enfraquecimento do poder dos presidentes da república.
63 (Fuvest–SP)
As fotos de Robert Capa e de Yevgeny Khaldei foram
produzidas para documentar eventos da Segunda Guerra
Mundial referem-se, respectivamente,
a) ao desembarque dos Aliados para libertar a França da
ocupação nazista e ao avanço decisivo das forças Alia-
das frente à Alemanha.
b) aos conflitos no Canal da Mancha, que deram início à
Primeira Guerra Mundial, e à tomada de Berlim pelas
tropas soviéticas.
c) à fuga de membros da Resistência francesa para a
Inglaterra após a invasão nazista e ao início da cons-
trução do Muro de Berlim.
d) às batalhas no Mediterrâneo, que deram início à Se-
gunda Guerra Mundial, e à incorporação da Alemanha
à “cortina de ferro”.
e) ao confronto entre a República de Vichy e a Resistên-
cia francesa e à vitória da União Soviética sobre os
Aliados.
64 (PUC–GO)
O pensador alemão de origem judaica Theodor Ador-
no escreveu: “Qualquer debate acerca de metas educa-
cionais carece de significado e importância frente a esta
meta: que Auschwitz não se repita. Ela foi a barbárie contra
a qual se dirige toda a educação.”
(ADORNO, T. W. Educação e emancipação.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008. p. 119.)
Marque a única alternativa que caracteriza corretamente
o que foi Auschwitz:
a) Foi a encarnação mais representativa da “solução final”
para o problema judaico proposta pelos nazistas.
b) Foi um lugar onde se testou a bomba atômica e outras
armas químicas contra a população de origem judia.
c) Foi a “solução final” concedida pelo governo alemão
para que os judeus pudessem sobreviver, ainda que
nos guetos ou em bairros separados.
d) Foi o lugar da rendição do país de Israel, após sofrer
grandes derrotas militares ao combater os alemães.
65 (FCMSCSP)
O que elas são, russas ou soviéticas? Não, elas foram
soviéticas — e também russas, bielorrussas, ucranianas,
tadjiques...
E, apesar de tudo, ele existiu, o homem soviético. Pes-
soas assim, acho, não vão existir nunca mais, eles mesmos
já entenderam isso. Até nós, seus filhos, somos diferentes.
Queríamos ser como todo o resto. Parecidos não com nos-
sos pais, mas com o mundo.
(Svetlana Aleksiévitch. A guerra não tem rosto de mulher, 2021.)
A autora, prêmio Nobel de literatura em 2015, escreveu
sobre a Segunda Guerra Mundial na perspectiva das mu-
lheres soviéticas que atuaram nas frentes de batalha. O
excerto destaca
a) a defesa da unidade das nações na luta ininterrupta
contra o totalitarismo.
b) a igualdade de gêneros nas repúblicas da ex-União
soviética.
c) a valorização do internacionalismo operário na antiga
União soviética.
d) a união de distintas identidades femininas durante o
conflito armado.
e) a persistência da defesa dos valores socialistas do Es-
tado soviético.
66 (Unesp)
Durante muito tempo existiu uma aliança invisível, en-
volvendo os dirigentes da Austrália, Estados Unidos, Canadá,
Reino Unido e Nova Zelândia, intimamente chamada “five
eyes” — os cinco gigantes da espionagem. A origem dessa
rede remonta à Segunda Guerra Mundial: Washington e Lon-
dres trocavam informações, segundo um acordo assinado
em 1943 e oficialmente promulgado em 1946. Esse acordo
ligava diretamente os sistemas de interceptação de sinais da
Agência de Segurança Nacional estadunidense (NSA) aos de
seu equivalente britânico, o “Government Communications
Headquarters” (GCHQ). O Canadá uniu-se a esses países em
REVISÃO FLEX
1948 e a Austrália e a Nova Zelândia, em 1956.
(https://diplomatique.org.br, 03.03.2022. Adaptado.)
19
 Considerado em seu contexto histórico e geopolítico, o
acordo tratado no excerto objetivava
a) impedir a entrada de armas no Leste Europeu e na China.
b) garantir a execução do Plano Marshall pelos países
europeus.
c) identificar movimentos anticapitalistas na Ásia, Amé-
rica Latina e África.
d) controlar as fronteiras dos países pertencentes à União
Soviética.
e) auxiliar o expansionismo territorial do povo árabe no
Oriente Médio.
67 (Unesp)
Gerações inteiras criaram-se à sombra de batalhas nu-
cleares globais que, acreditava-se firmemente, podiam es-
tourar a qualquer momento, e devastar a humanidade. [...]
A peculiaridade da Guerra Fria era a de que, em termos
objetivos, não existia perigo iminente de guerra mundial.
(Eric Hobsbawm. Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991, 1995.)
e) um clima de contínuo medo, mas as duas superpotên-
cias evitaram tomar decisão que pudesse provocar um
conflito bélico direto e concreto.
68 (Unesp)
Ainda não é possível a um português falar, sem estre-
mecer de indignação, do regime que oprimiu Portugal
durante quase meio século e que é responsável pelo seu
imobilismo e pelo seu atraso em relação à Europa, assim
como das guerras coloniais sem saída que tão fortemente
marcaram o último decênio, conduzindo-o ao mais com-
pleto isolamento. [...] O Portugal democrático, progressista,
aberto à Europa, que estamos em vias de construir, coleti-
vamente, depois da revolução libertadora de 25 de Abril,
no seio de inúmeras contradições e de grandes dificulda-
des, tem necessidade de possuir uma visão clara do seu
passado recente que tanto o marcou e continua a marcar.
É o único meio de exorcizar os demônios desses anos [...].
(Mário Soares. “Prefácio”. In: Jacques Georgel. O salazarismo, 1985.)

A contradição entre os dois parágrafos do excerto justi- O texto contrapõe

fica-se, pois havia
a) uma retórica belicosa das duas superpotências, mas
ambas auxiliaram-se mutuamente na preservação da
neutralidade dos países que pertenciam às suas áreas
de influência.
b) discordâncias de ordem política entre Estados Unidos e
União Soviética, mas os dois países desenvolveram con-
juntamente com a ONU projetos de exploração espacial.
c) divergências ideológicas entre Estados Unidos e União
Soviética, mas os dois países unificaram seus serviços
de inteligência e mantiveram estreita colaboração di-
plomática.
d) tensões entre os setores militares dos Estados Unidos
e da União Soviética, mas os dois países obedeciam às
determinações e decisões pacifistas da OTAN e do
Pacto de Varsóvia.
a) a dificuldade de Portugal participar de organismos
internacionais durante o salazarismo ao ingresso, nos
anos 1980, na Organização das Nações Unidas.
b) a experiência comunista que paralisou a economia por-
tuguesa por meio século ao esforço de redemocrati-
zação e industrialização do chamado Estado Novo.
c) o passado de conquistas e possessões no além-mar às
lutas de independência nas colônias da África e Ásia,
entre as décadas de 1930 e 1980.
d) a autonomia política e econômica durante a fase dita-
torial à submissão portuguesa, no período democráti-
co, aos interesses britânicos e franceses.
e) o período de regime fascista ao projeto da chamada
Revolução dos Cravos que, entre outras ações, contri-
buiu para o fim do domínio colonial português.

FÍSICA

69 (Unicamp–SP) Na ilustração da figura, uma bomba eleva

óleo até um reservatório. Um pressostato instalado ao
lado da bomba tem a função de ligá-la e de desligá-la
conforme varia a altura h do nível do óleo.
a) A bomba é desligada quando a pressão manométri-
ca no pressostato atinge o valor pm = 3,2 3 105 Pa.
Lembrando que a pressão manométrica é dada
por pm = p 2 p0, sendo p a pressão absoluta e p0 a
pressão atmosférica, e sabendo que a densidade do
óleo em questão é póleo = 8,0 3 102 kg/m3, qual é o
valor de h para que o pressostato desligue a bomba?

20
 b) Um elevador hidráulico faz uso da força exercida por
um fluido, normalmente um óleo ou o ar. Num elevador
residencial a vácuo, a força aplicada sobre a cabine
verticalmente para cima é proveniente da diferença de
pressão do ar na base e no teto da referida cabine.
A parte inferior da base fica em contato com a atmos-
fera ambiente, portanto, na pressão atmosférica
p0 = 100 kPa. Já na parte superior do teto, que é fe-
chada hermeticamente, retira-se ar com uma bomba
de vácuo, reduzindo-se a pressão. Qual deve ser a pres-
são psup na parte superior de uma cabine cilíndrica de
massa m = 300 kg para que ela suba em movimento
retilíneo uniforme? As áreas da base e do teto são
idênticas e dadas por Abase = Ateto = 1,5 m2. Despreze
qualquer força de atrito.
70 (Unesp) A figura representa, de forma esquemática, um
dispositivo capaz de regular a intensidade do brilho de
uma lâmpada. Esse dispositivo é constituído de dois re-
sistores em forma de fio, R1 e R2, ambos feitos de um
mesmo material e com mesma área de secção transversal.
O resistor R1 tem comprimento L e o resistor R2 tem for-
mato semicircular e comprimento 4L. Nesse dispositivo,
o que controla o brilho da lâmpada é o ponteiro P, que
pode fazer contato com o resistor R2 em qualquer ponto
localizado entre seus extremos I e II.
Quando o ponteiro faz contato com o ponto I, a lâmpada
é percorrida por uma corrente iI = 0,3 A e apresenta seu
brilho mínimo. Quando o ponteiro faz contato com o pon-
to II, a lâmpada é percorrida por uma corrente iII = 0,5 A
e apresenta seu brilho máximo. Desconsiderando a resis-
tência dos fios de ligação e sabendo que o sistema está
ligado a uma diferença de potencial constante de 120 V,
a resistência elétrica dessa lâmpada é de
a) 200 Ω. d) 400 Ω.
b) 300 Ω. e) 500 Ω.
c) 100 Ω.
71 (Unesp) O termopar é um sensor de temperatura constituí-
do por dois fios metálicos distintos, 1 e 2, unidos em uma das
extremidades pela chamada junção de medida, e conectados
na outra extremidade a um voltímetro, conforme a figura.
Como esses fios são constituídos de metais diferentes, o
voltímetro indica uma diferença de potencial que depende
da temperatura lida pela junção de medida. Essa diferença
de potencial é interpretada e determina a temperatura
lida pelo termopar.
Os termopares são classificados com letras, dependendo
dos metais utilizados em sua confecção. O gráfico mostra
como varia a diferença de potencial (U), lida pelo voltíme-
tro, em função da temperatura (ϴ), indicada por três tipos
de termopares, E, K e N. Nesse gráfico, a sensibilidade do
termopar, medida em mV/°C, está associada à inclinação
da reta tangente à curva, em determinado ponto.
De acordo com o gráfico,
a) para uma mesma temperatura, a diferença de potencial
lida pelo voltímetro é menor para o termopar do tipo
E do que para o termopar do tipo K.
b) o termopar do tipo E apresenta uma sensibilidade me-
nor do que o termopar do tipo K para qualquer faixa
de temperatura.
c) para uma mesma diferença de potencial lida pelo vol-
tímetro, o termopar do tipo N indica uma temperatura
maior do que o termopar do tipo E.
d) na faixa de 600 °C a 1200 °C, a sensibilidade do ter-
mopar do tipo K é maior do que a sensibilidade do
termopar do tipo N.
e) dos três tipos de termopares, o do tipo N é o que
apresenta maior sensibilidade.
72 (Unesp)
Um circuito elétrico é constituído por um gerador ideal
REVISÃO FLEX
de força eletromotriz E, um amperímetro também ideal
e dois resistores ôhmicos de resistências R1 e R2,
21
 conforme a figura. O gráfico abaixo do circuito representa A resposta à pergunta feita pelo rapaz é
a variação do potencial elétrico (V) ao longo dos pontos a) 36 horas.
do ramo PZ que contém os dois resistores, adotando o
b) 75 horas.
potencial do ponto P como sendo nulo.
c) 25 horas.
d) 90 horas.
e) 100 horas.

74 (Fuvest–SP) O Brasil é o país recordista mundial em que-

da de raios, com uma estimativa de mais de 70 milhões
de eventos desse tipo por ano.
Uma descarga elétrica dessas pode envolver campos elé-
tricos da ordem de dez kilovolts por metro e um deslo-
camento de 30 coulombs de carga em um milésimo de
segundo.
Com base nessas estimativas e assumindo o campo elé-
trico como sendo constante, a potência associada a um
raio de 100 m de comprimento corresponde a:
a) 30 GW d) 30 MW
b) 3 GW e) 3 MW
Sabendo que o amperímetro indica 2A, as resistências c) 300 MW
R1 e R2 são, respectivamente, iguais a
a) 20 Ω e 10 Ω. 75 (Fuvest–SP) Termistores são termômetros baseados na va-
riação da resistência elétrica com a temperatura e são utili-
b) 30 Ω e 10 Ω.
zados em diversos equipamentos, como termômetros digi-
c) 35 Ω e 5 Ω. tais domésticos, automóveis, refrigeradores e fornos. A
d) 25 Ω e 15 Ω. curva de calibração de um termistor é mostrada na figura:
e) 20 Ω e 15 Ω.

73 (Unesp) Após comprar um chuveiro elétrico e uma lâm-

pada fluorescente compacta para sua casa, um rapaz
fez-se a seguinte pergunta:
— Por quanto tempo essa lâmpada precisa ficar acesa
para consumir a mesma quantidade de energia elétrica
que esse chuveiro consome em um banho de 12 minutos
de duração?
Para responder a essa pergunta, consultou as embalagens
dos dois produtos e observou os detalhes mostrados nas
figuras.

Considere que o termistor se rompa quando percorrido

por uma corrente maior do que 10 mA. Supondo que o
termistor seja conectado a uma bateria de 5 V, assinale a
alternativa que contém uma faixa de temperaturas em
que o dispositivo sempre funcionará adequadamente:
Note e adote: A relação entre a resistência R de um dispositivo, a corrente i que o
percorre e a diferença de potencial elétrico V entre seus terminais é V = Ri.
a) 10 oC < T < 35 oC
b) 20 oC < T < 45 oC
c) 30 oC < T < 55 oC
d) 40 oC < T < 65 oC
e) 50 oC < T < 75 oC

22
76 (Fuvest–SP) Os lagartos do gênero Basiliscus têm a ca-
pacidade incomum de correr sobre a água. Essa espécie
possui uma membrana entre os dedos que aumenta a
área superficial de suas patas traseiras. Com uma combi-
nação de forças verticais de suporte e forças horizontais
propulsivas geradas pelo movimento de suas patas na
água, o lagarto consegue obter impulso resultante para
cima e para frente, conforme figura a seguir. Isso garante
uma estabilidade dinâmica na superfície da água, em cor-
ridas que podem chegar a dezenas de metros, dependen-
do do peso e da idade do animal.
Sobre esse movimento, é correto afirmar:
a) A componente vertical da reação à força gerada pelas
patadas na água compensa o peso do animal, fazendo
com que ele não afunde.
b) O mecanismo de flutuação do lagarto advém de um
equilíbrio hidrostático, que pode ser explicado pelo
princípio de Arquimedes.
c) Por ser um meio viscoso, a água possui um atrito des-
prezível, facilitando a flutuação.
d) A alta salinidade da água é uma condição necessária
para que ocorra um equilíbrio entre as forças envolvi-
das no movimento.
e) A tensão superficial da água, por si só, é suficiente para
impedir que o animal afunde.
77 (Fuvest–SP) Considere um mergulhador em um lago de
águas calmas.
a) Esse mergulhador possui massa de 75 kg e volume
corporal de 70 L. Para um mergulho, ele acopla a si um
cilindro de ar de 15 kg e volume de 10 L. Estando com-
pletamente imersos na água (mergulhador e cilindro),
o mergulhador para de nadar. Ele afundará ou subirá
até a superfície? Justifique sua resposta.
b) Durante um mergulho, o mergulhador consulta seu ma-
nômetro de pulso e verifica que a pressão absoluta local
é de 2,0 atm. A que profundidade o mergulhador está?
c) Finalmente, considere que o mergulhador está no fun-
do do lago, onde a temperatura da água é de 7°C e a
pressão é de 2,8 atm. Ele produz uma bolha de ar vo-
lume V1, que sobe em direção à superfície. Quando a
bolha houver subido até a iminência de atingir a su-
perfície, onde a temperatura da água é 27°C, seu vo-
lume será V0. Determine a razão V0 /V1.
Note e adote:
• densidade da água é de 1,0 kg/L.
• Adote como aceleração da gravidade o valor 10 m/s2 e
como densidade da água o valor 1,0 × 103 kg/m3 e
utilize 1,0 atm = 1,0 × 105 Pa.
• Trate o ar na bolha como um gás ideal e suponha que
não escape ar da bolha durante a subida.
78 (FCMSCSP) Uma esfera oca de ferro de peso 7,8 N é
colocada em água, ficando totalmente submersa e sujei-
ta a um empuxo de intensidade 3,0 N.
Desprezando o peso do ar contido no interior dessa esfera,
considerando g = 10 m/s2 e as massas específicas da água
e do ferro, respectivamente, iguais a 1,0 × 103 kg/m3 e
7,8 × 103 kg/m3, o volume da parte oca dessa esfera é
igual a
a) 200 cm3. d) 100 cm3.
3
b) 20 cm . e) 300 cm3.
c) 30 cm3.
79 (FCMSCSP) Um bloco, de peso 24,0 N, foi colocado em um
recipiente de fundo plano e horizontal que continha álcool.
O bloco afundou até atingir o fundo do recipiente, como
mostrado na figura, situação na qual a intensidade da
força exercida pelo fundo do recipiente sobre o bloco é
igual a 8,0 N.
REVISÃO FLEX
23
 a) Por meio de um vetor e tendo a figura como referência,
represente a direção e o sentido do empuxo exercido
pelo líquido sobre o bloco e calcule a intensidade des-
se empuxo, em newtons.
b) Sabe-se que a face superior do bloco tem área igual a
2,0 × 10-2 m2 e que é paralela à superfície do líquido,
que a aceleração gravitacional é 10 m/s2 e que a massa
específica do álcool é 8,0 × 102 kg/m3. Calcule a pressão,
em pascals, e a intensidade da força, em newtons, que
o líquido exerce na face superior do bloco.
Obervação: Considere que o bloco possui pés na sua base
e que consequentemente há líquido entre o bloco e sua
superfície inferior.

GEOGRAFIA

80 (Unesp) d) da densidade demográfica das cidades.

A revolução das telecomunicações, iniciada no Brasil e) do déficit público das cidades.
dos anos 70, foi um marco no processo de reticulação do
82 (UFJF–MG) Analise o mapa a seguir
território. Novos recortes espaciais, estruturados a partir de
forças centrípetas e centrífugas, decorriam de uma nova
ordem, de uma divisão territorial do trabalho em processo
de realização. Do telégrafo ao telefone e ao telex, do fax e
do computador ao satélite, à fibra óptica e à internet, o de-
senvolvimento das telecomunicações participou vigoro-
samente do jogo entre separação material das atividades
e unificação organizacional dos comandos.
(Milton Santos e María Laura Silveira. O Brasil, 2006.)

No Brasil, a revolução das telecomunicações possibilitou

a) o avanço de indicadores sociais, uma vez que facilitou
o contato entre pessoas que habitam regiões remotas.
b) o anonimato em mensagens eletrônicas, ainda que
informações pessoais alimentem bancos de dados de
empresas privadas.
c) a participação das cidades na globalização, o que uni- Considerando o mapa acima e as cidades do estado de MG,
formizou as possibilidades de apropriação dos espaços é CORRETO afirmar que a distribuição dos casos de CO-
pelo capital. VID-19 neste estado foi fortemente influenciada pela(s):
d) a desconcentração industrial paulista, embora os cen- a) Hierarquia urbana estadual.
tros corporativos estratégicos tenham permanecido
b) Região de influência da capital nacional.
centralizados.
e) o rompimento do paradigma técnico-científico-infor- c) Variação do clima urbano entre as cidades.
macional, o que contribuiu para democratizar a troca d) Maior presença de pequenas cidades.
de mensagens entre as pessoas. e) Regiões Geográficas Intermediárias.

81 (FGV–SP)
As cidades brasileiras foram classificadas, hierar-
quicamente, a partir das funções de gestão que exercem
sobre outras cidades, considerando tanto seu papel de
comando em atividades empresariais quanto de gestão
pública, e, ainda, em função da sua atratividade para su-
prir bens e serviços para outras cidades.
(https://biblioteca.ibge.gov.br. Adaptado.)
Essa classificação é estabelecida a partir da análise
a) do PIB per capita das cidades.
83 (Unesp)
As transformações no tempo e no espaço são res-
ponsáveis também pela ressignificação de conceitos, de
modo que a pobreza urbana de hoje não é a mesma que
a de décadas atrás [...]. O imperativo das finanças permitiu
a renovação dos padrões de consumo das camadas mais
pobres das cidades, que experimentam, ao mesmo tempo,
a precariedade em seu cotidiano. Dessa maneira, pobreza
urbana é nova porque possui os conteúdos do atual perío-
do da história, e é velha porque ocorre em copresença da

b) da área de influência das cidades. falta de serviços e infraestruturas básicas.

(Kauê Lopes dos Santos. Uma nova pobreza urbana: financeirização do consumo e
c) do plano diretor das cidades. novos espaços da periferia de São Paulo, 2017.)

24
 O excerto identifica 85 (Fuvest–SP) O mapa do continente africano a seguir re-
a) a contradição no perfil da pobreza nas cidades con- produz as fronteiras étnicas anteriores ao processo de
temporâneas e define espaço como uma acumulação colonização europeu (linhas pretas) e as fronteiras dos
desigual de temporalidades. Estados Nacionais africanos, que surgiram após a eman-
cipação no século XX (linhas vermelhas):
b) o aumento de consumo de bens duráveis e semidurá-
veis pela população pobre urbana e celebra o sucesso
da política desenvolvimentista dos anos 1950.
c) a expansão territorial das metrópoles dos países emer-
gentes e questiona a importância do estudo do pas-
sado para compreender os problemas do presente.
d) o impacto da modernização tecnológica das grandes
cidades dos países subdesenvolvidos e destaca a im-
plantação de políticas de aceleração do desenvolvi-
mento nos anos 2000.
e) a paralisia do setor financeiro privado diante do au-
mento da pobreza na década de 2010 e indica uma
tendência de investimentos nas áreas nobres das gran-
des cidades.

84 (FGV–SP)

Com base na leitura do mapa, assinale a alternativa

A distribuição dos aglomerados subnormais ocorre, so-
bretudo, em:
a) áreas de altas taxas de desemprego, devido à intensa
urbanização.
b) áreas com altos índices de analfabetismo, devido ao
intenso processo de industrialização.
c) áreas metropolitanas, em virtude das deficiências no
planejamento e execução de políticas públicas.
86 (Fempar–PR) O Mar do Sul da China é um dos maiores
d) cidades médias, devido à não obrigatoriedade de ela-
boração de um plano diretor.
correta.
a) A diversidade étnica observada na região sul africana
foi objeto de cobiça do tráfico transatlântico de escra-
vizados para as Américas.
b) O Chifre da África foi uma área marcada por guerras
travadas entre diferentes grupos étnicos, as quais im-
pediram a construção de unidades políticas nacionais.
c) A porção norte da África teve menor diversidade ét-
nica, com o predomínio de população branca, religião
islâmica e língua árabe.
d) Após o processo de emancipação, a quantidade de Es-
tados Nacionais africanos ultrapassou numericamente as
configurações territoriais anteriores à colonização.
e) As fronteiras dos Estados Nacionais africanos foram
traçadas a partir de solidariedades étnicas, e não por
critérios geopolíticos decorrentes da colonização.
oceanos semifechados do mundo. Sua localização e re-
REVISÃO FLEX

cursos tornam a região de interesse estratégico para os

e) cidades com pequena influência, em virtude das baixas Estados litorâneos do Sul e Leste Asiático, assim como
taxas de articulação com a rede urbana. para os Estados Unidos.

25
 A respeito das disputas territoriais na região do Mar do Sul da China (MSC), assinale (V) para a afir-
mativa verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Para os Estados Unidos, trata-se de disputar influência regional com a China, mediante acordos
militares que apoiam a construção de submarinos de propulsão nuclear na Austrália, por exemplo.
( ) Para Pequim, o MSC é estratégico por seu fluxo comercial, já que grande parcela de petróleo e gás
que consome depende da livre navegação pelos estreitos de Málaca, Sunda e Lombok, assim como
a maior parte de suas importações e exportações.
( ) Para a Coreia do Sul e o Japão, o apoio à China é um meio para assegurar uma parcela das Zonas
Econômicas Exclusivas reivindicadas por Pequim e seus aliados.
Assinale a opção que indica a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
a) V – V – F. c) F – V – F. e) V – V – V.
b) V – F – V. d) F – V – V.

87 (UEMG)
A onda migratória da Venezuela é consequência de um enorme colapso econômico que ocorreu en-
tre os anos de 2013 e 2021, reduziu o PIB do país em mais de 75% e causou a saída até o momento de 7 mi-
lhões de pessoas. Dessas, cerca de 6 milhões estão em países da América Latina e do Caribe. Essa chegada
massiva de imigrantes venezuelanos, que em muitos casos necessitam de atenção imediata, - incluindo
as questões mais básicas como alimentação, abrigo, remédios, vacinas, educação para as crianças - teve
um impacto significativo nos países receptores. Isso ocorreu porque essas nações tiveram que fazer um
esforço significativo para receber os recém-chegados...
Fonte: Uol, 2023. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2023/01/08/
migrantes-venezuelanos-estao-melhorando-a-economia-dos-paises-que-os-recebem.htm acesso em: 16 de janeiro de 2023;

O texto cita um movimento migratório em massa ocorrida na Venezuela no século XXI, sobre isso,
marque a alternativa que aponte o principal motivo desta migração.
a) Religioso. c) Econômico.
b) Desastre Ambiental. d) Conflitos Armados.

88 (Unicamp–SP)
No ano de 2020, iniciou-se um conflito interno na Etiópia, com complexas implicações humanitárias, eco-
nômicas e geopolíticas, adicionando novas tensões à frágil estabilidade política na região do Chifre da África.
(Adaptado de YARED, Tegbaru. Institute for Security Studies – ISS.
Acesso em 09/06/2022.)

26
 As causas do atual conflito na Etiópia resultam
a) da instabilidade das instituições estatais gerada pelo
processo de colonização europeia no século XVIII.
b) do conflito bélico com a Eritreia em razão da disputa
pela saída para o Mar Mediterrâneo.
c) da tentativa de secessão da região do Tigré em função
dos conflitos étnico-religiosos e políticos.
d) da participação de interesses estrangeiros na gestão
dos recursos naturais etíopes, a exemplo do petróleo.
89 (FCMSCSP)
A política de “Uma China” é o reconhecimento diplo-
mático internacional de que existe apenas um governo
chinês, visão defendida pelo governo sediado em Pequim.
Dentro dessa política, que é seguida pelo Brasil, pelos Esta-
dos Unidos e pela maioria dos países, os governos estabe-
lecem laços formais com a China, e não com outros territó-
rios que compõem esse país. No entanto, há um território
que é considerado pela China uma província rebelde, que
o governo chinês busca que seja totalmente reintegrado
ao país. Embora essa província afirme ser independente e
integrante da “República da China”, qualquer país que de-
seje relações diplomáticas com a China continental preci-
sa romper os laços oficiais com tal província.
(www.bbc.com, 08.10.2021. Adaptado.)
O contexto geopolítico chinês descrito no excerto faz
menção à província de
a) Hong Kong. d) Manchúria.
b) Macau. e) Taiwan.
c) Tibete.
90 (UEA–AM)
Desde o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, até
a dissolução da União Soviética, em 1989, o mundo se tor-
nou refém do enfrentamento ideológico a que se chamou
Guerra Fria. A hostilidade e a desconfiança mútuas entre
os Estados Unidos e a URSS provocaram uma acirrada
competição que foi marcada por uma corrida armamen-
tista. Pode-se dizer que a Guerra Fria original não terminou
— apenas se modificou, com o permanente antagonismo
dos norte-americanos com os russos e a crescente rivalida-
de entre Pequim e Washington. Há mais diferenças do que
semelhanças entre essas situações descritas.
(Sérgio Duarte. “Nova Guerra Fria pode gerar ponto de inflexão em prol do reforço da
segurança global”. www1.folha.uol.com.br, 08.01.2022. Adaptado.)
A partir da leitura do excerto, observa-se que, atualmente,
a divergência dos Estados Unidos com a Rússia e a riva-
lidade dos Estados Unidos com a China são, respectiva-
mente, de natureza
a) cultural e tecnológica.
b) étnica e ideológica.
c) comercial e militar.
d) política e econômica.
e) diplomática e territorial.
REVISÃO FLEX
27
 REVISÃO FLEX – GABARITO

QUÍMICA 4 D
Na reação de ozonólise, o hidrocarboneto é oxidado, por-
tanto, ele é o agente redutor.
1 D
Para determinar a diferença de potencial de uma pilha de 5 B
lítio-iodo: De acordo com o texto, o metal para substituir o alumínio
deve apresentar os menores custos e densidade possíveis
e máxima resistência à corrosão. A resistência à corrosão
é dada pelo maior potencial de redução. Sendo assim, o
metal que apresenta maior potencial de redução, densi-
dade e custos mais baixos é o titânio.
∆E = +0,54 – (–3,05 V)
∆E = +3,59 V 6 A

Como são três pilhas em série, é necessário multiplicar a I. Correta. A dissolução de bário metálico na presença de
diferença de potencial por 3: cátions magnésio acontece porque o potencial de redu-
ção do bário é menor que o potencial do magnésio, logo,
∆Etotal = +3,59 V · 3
o metal sofrerá oxidação e o cátion magnésio redução.
∆E = +10,77 V
II. Incorreta. O cobre, por apresentar maior potencial de
Assim, essa bateria é adequada para o carrinho de con- redução, é o melhor agente oxidante.
trole remoto.
III. Incorreta. O potencial da pilha citada é:
2 A ∆E = E°red (cátodo) - E°red (ânodo) =
A reação de obtenção do óxido de Cério (CeO2) pode ser = +0,34 – (–0,28) = +0,62V
representada pela equação:
7 C
Ce (s) + O2 (g) → CeO2 (s)
Cátodo: O2 (maior potencial de redução)

Esta é uma reação de oxirredução, portanto, temos: Ânodo: H2 (menor potencial de redução)
Diferença de potencial: ∆E = E°red (cátodo) - E°red (ânodo)=
= +0,40 – (–0,83) = +1,23V

8 B
Como a prata sofreu uma reação de redução, conclui-se
que o composto orgânico oxigenado sofreu uma reação
3 D de oxidação.
Analisando as reações, vem: O reagente que, ao ser oxidado, produz um ácido carbo-
xílico é um aldeído.

9 E
O ácido salicílico deve reagir com o metanol para produzir
o salicilato de metila, por meio da reação a seguir:
Dividindo a equação global por 4, temos a reação para 1
mol de :

28
10 A
De acordo com o enunciado, os cães conseguem identi-
ficar o produto volátil da degradação da cocaína, o ben-
zoato de metila. Já que ésteres são formados através de
reações de esterificação, os reagentes necessários nessa
reação seriam o ácido benzoico e o metanol de acordo
com a seguinte reação:
11 D
Pelo princípio fundamental da contagem, há 10 ? 6 = 60
maneiras de formar essa equipe.
Caso 4 – Quatro funcionários experientes e três em
treinamento:
Podemos escolher os quatro funcionários experientes de
maneiras.
Podemos escolher os três funcionários em treinamento
de maneiras.
Pelo princípio fundamental da contagem, há 5 ? 4 = 20
maneiras de formar essa equipe.
Caso 5 – Cinco funcionários experientes e quatro em
treinamento:
Podemos escolher os cinco funcionários experientes de
1 única maneira.
Podemos escolher os quatro funcionários em treinamento
de 1 única maneira.
Pelo princípio fundamental da contagem, há 1 ? 1 = 1 ma-
neira de formar essa equipe.
Pelo princípio aditivo, temos 5 1 40 160 1 20 1 1 = 126
maneiras de formar essa equipe.

13 D
Para escolher os 3 livros de romance policial, dentre os
12 disponíveis, há maneiras.
Para escolher os 2 livros de aventura, dentre os 8 dispo-
níveis, há maneiras.
Para escolher o livro de ficção científica, dentre os 5 dis-
poníveis, há 5 maneiras.

MATEMÁTICA Pelo princípio fundamental da contagem, há

maneiras de escolher os livros para ler nas férias.
12 D
14 C
As possibilidades de equipes, segundo as restrições do
O número de elementos do espaço amostral é equivalente
enunciado, são:
ao número de maneiras de se escolher 2 números, dentre
Caso 1 – Um funcionário experiente: os disponíveis, isto é, a combinação de elementos, to-
Há 5 opções para escolher o funcionário experiente. mados 2 a 2. Assim,
Caso 2 – Dois funcionários experientes e um em
treinamento:
?
Podemos escolher os dois funcionários experientes de
maneiras. O número de casos favoráveis é equivalente ao número
de maneiras de se escolher 2 números, dentre os dispo-
Há 4 opções para escolher o funcionário em
treinamento. níveis, isto é, a combinação de 5 elementos, tomados 2 a
2. Assim,
Pelo princípio fundamental da contagem, há
maneiras de formar essa equipe.
Caso 3 – Três funcionários experientes e dois em ?
treinamento:
Assim, a probabilidade pedida é
Podemos escolher os três funcionários experientes de
maneiras.
REVISÃO FLEX

Podemos escolher os dois funcionários em treinamento

GABARITO

de maneiras.

29
 15 B
Sejam , e os números de meninos, de meninas e de me-
ninas canhotas nesta sala, respectivamente.
Assim, do enunciado, temos que:
i. O número de meninos canhotos na sala é:

18 D
Os vértices , e do triângulo em questão serão as soluções
dos seguintes sistemas:
ii. O número de meninas canhotas na sala é:

iii. O número de meninos destros na sala é:

De (i), sabe-se que o número de meninos destros na sala é:

A área do triângulo é dada por:

Logo, de (iii):

Onde
Substituindo no membro esquerdo, desta equação, pelo
que foi encontrado em (ii), temos:
Logo,

é justamente a probabilidade pedida.

19 A
Do enunciado, temos o seguinte esquema:
16 C
Como é um paralelogramo, temos que e
. Além disso, como é paralelo ao eixo , então
também é paralelo ao eixo . Assim,
, ou seja, e , ou seja,
.
Logo,

O centro da circunferência é , e seu raio é .

O ponto é ponto médio do segmento . Além disso,
é a distância de à reta , que determina a corda .
17 A
Como as retas r e s são perpendiculares, temos que
mr ? ms = 21. Assim,

30
 Do triângulo CMA, retângulo em M,, temos:

Como , então .

20 A
Sendo e as partes real e imaginária de , respectivamente, temos: . Assim,

Como os números complexos acima são iguais, temos:

Logo,

E seu módulo é dado por . Assim,

21 D
Da expressão do enunciado, temos:

22 D
Sendo o polinômio nulo, então todos os seus coeficientes também serão nulos. Assim

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS

Logo,
GRAMÁTICA

TECNOLOGIAS

31
 23 B
Como o divisor é um polinômio de grau 1 e o dividendo,
um polinômio do grau 3, então o quociente é um polinô-
mio do grau 2.
Assim, de , temos:
Como os polinômios são idênticos, temos:
LÍNGUA INGLESA
24 C
A citação de James Boswell mais provavelmente (most
likely) dá uma ideia da longevidade de um ponto de vista
disseminado. Pode-se sustentar essa resposta com
relação à sua longevidade (The idea that cooking made
us humans is an old one.), porém o texto não faz referência
à disseminação desse ponto de vista.
25 A
Lê-se em: “... plants, but chimpanzees will catch and eat
animals when they can, though this is opportunistic
behavior and they live mainly on fruit.”
Os chimpanzés não procuram regularmente e delibe-
radamente por carne como parte de sua dieta porque se
alimentam, principalmente, de frutas
26 A
Lê-se em: “The enormous gulf between ourselves and other
animals appears so large – not just in diet and cooking, but
also in intelligence, language, brain size, and anatomy –
because the intermediates along the evolutionary pathway
that we unwittingly [sem saber] followed have been erased
by extinction.”
O trecho do texto afirma que há um grande hiato entre
o processo evolucionário de humanos e outros animais
porque esse caminho evolutivo foi apagado pela extinção,
portanto podemos concluir que se nossos ancestrais
evolutivos não tivessem sido extintos, teríamos maiores
semelhanças entre humanos e outros animais.
27 E
Lê-se em: “The diet of Lucy and her kind [espécie], though
mainly vegetarian, included a wider range of plants than
32
is eaten by chimps, and it seems that Australopithecus, of
which there are several species, were in general adapted
to live in a wider range of environments than chimps do.”
28 B
Lê-se em: “A. afarensis had larger molars, smaller canine
teeth, and more powerful jaws than a chimp, suggesting that
this ancestor did a great deal of chewing of tough food.”
29 D
Lê-se em: “Perhaps the most persuasive evidence that we
are truly the cooking animal is that brain growth and
cooking do seem inextricably linked. During the evolution
of humans, our guts shrank at around the same time that
our brains grew. Large, smart brains unlocked the
possibility of uniquely human capabilities such as complex
language, abstract thinking, and all that flowed from that.
Brains are very energy- hungry organs.”
30 C
Depreende-se da leitura do último parágrafo e a própria
estrutura do texto. Pode-se dizer que temos um resumo
das ideias apresentadas no texto sendo a explicação da
dieta humana (a capacidade de cozinhar, traço unicamen-
te humano) e suas consequências para as habilidades
mentais desses mesmos seres, seu processo evolutivo.
LÍNGUA PORTUGUESA
31 B
A expressão “chovendo a potes” emprega o substantivo
“potes” em sentido figurado: neste contexto, o termo
deixa de significar “um recipiente destinado a conter lí-
quidos” para, combinado com a preposição “a”, passar a
significar “em abundância”, “torrencialmente”.
32 D
O efeito cômico do trecho se fundamenta na ambiguidade
do termo “burro” presente na segunda fala de Macário:
“A mala, burro!”. Aqui, seu interlocutor interpreta que de-
veria levar a mala e o animal em que ela estava; já Macário
emprega o termo com o sentido de xingamento, uma vez
que seu interlocutor não entendera o que deveria levar
até ele.
33 C
Em “Vamos lá! nestes tempos, que correm, já nem há
morcegos”, o verbo correr indica passagem do tempo,
assim como na alternativa “a manhã corria especialmente
tranquila”.
34 E
No texto, a oração iniciada pela conjunção “como” (“Como
a prática cardiovascular é infinitamente mais significativa
 [...]”) expressa sentido de causa em relação a oração prin-
cipal (“essa ordem deveria ser revista”). Entre os novos
parágrafos sugeridos, a paráfrase da alternativa resposta
é a que se mantém mais próxima ao original, pois esta-
belece uma relação explicativa entre a prática cardiovas-
cular ser “infinitamente mais significativa e determinante
para a nossa saúde orgânica como um todo” e a tese de
que “Essa ordem deveria ser revista”. Nesse caso, o caráter
explicativo é evidenciado pelo uso dos dois-pontos.
35 C
Os pontos de exclamação e de interrogação, bem como
o itálico na palavra “aquele”, sugerem uma entonação
especial, que expressa o espanto do porteiro diante da
escolha do rapaz. Se o porteiro se espanta, cabe consi-
derar que, a seus olhos, a ação do jovem seria absurda.
Tal proposição é confirmada pelos fatos de que o porteiro
examina o rapaz “da cabeça aos pés” e o trata com uma
“cordialidade exagerada”.
36 A
No ensaio em questão, Montaigne critica as tentativas de
interpretar as ações de determinado indivíduo com base em
seus princípios gerais, justamente por advogar que os seres
humanos são marcados pela inconstância, pela volubilidade.
Essa característica pode ser apontada em algumas passa-
gens do texto: “a natural instabilidade de nossos costumes
e opiniões”; “Creio mais dificilmente na constância dos ho-
mens do que em qualquer outra coisa”; “Em toda a Antigui-
dade é difícil escolher uma dúzia de homens que tenham
ordenado sua vida num projeto definido e seguro”.
37 E
Para Montaigne, as ações humanas são caracterizadas
pela volubilidade, pela inconstância. Dessa forma, a de-
claração de Ovídio se alinha tematicamente ao pensa-
mento de Montaigne, ao afirmar que, ao longo do tempo,
as pessoas se transformam.
38 B
No primeiro parágrafo, Montaigne critica a tentativa de
apresentar a trajetória de vida de certos sujeitos como se
fosse “constante e sólida”, ignorando “a natural instabili-
dade de nossos costumes e opiniões”. Segundo ele, esse
equívoco faz com que inclusive “bons autores” distorçam
a realidade, manipulando biografias. Em suas palavras,
eles “vão arrumando e interpretando todas as ações de
um personagem, e, se não conseguem torcê-las o sufi-
ciente, atribuem-nas à dissimulação.”
39 A
Na passagem em que explicita os motivos que o levaram a
abandonar o projeto de escrever uma História dos Subúr-
bios, o narrador de Dom Casmurro declara que, sob a in-
fluência dos bustos que decoravam sua residência, acabou
por ceder ao projeto de contar sua história pessoal. Tal de-
claração se realiza pelo trecho: “Foi então que os bustos
pintados nas paredes entraram a falar-me e a dizer-me que,
uma vez que eles não alcançavam reconstituir-me os tem-
pos idos, pegasse da pena e contasse alguns”.
40 E
O texto indica que, apesar do teor político de alguns me-
mes, não se deve considerar esse aspecto como decisivo
para a sua popularidade. Na realidade, o que determina
a adesão voluntária das pessoas a esse tipo de meme se
restringe ao aspecto lúdico, isto é, à diversão proporcio-
nada pelos mídias e aparatos tecnológicos.
41 C
No poema, o eu lírico lança um olhar irônico para os gran-
des sistemas de interpretação do mundo – tanto individual
quanto coletivo – baseados nas teorias de Marx e de Freud,
como se percebe pela trinca de diminutivos do sexto verso:
“clarinho limpinho explicadinho”. Isso contrasta com o final
do poema, onde se explicita a necessidade de uma rein-
venção constante para enfrentar os desafios da vida, que
escapariam aos modelos consagrados.
42 B
Um dos nomes centrais da literatura lusófona do século XX,
José Saramago tem entre as características distintivas de
seu estilo a maneira como marca as falas das personagens,
isto é, o discurso direto. Ele elimina sinais gráficos tradicio-
nais, como aspas ou travessão (daí o “livre”), ele as incor-
pora ao fluxo da voz do narrador, como se percebe na fala
“Estou cego”, perfeitamente identificável à personagem do
homem que dirige o carro e interrompe o trânsito.
43 D
No poema, o eu lírico expõe seu desacordo diante da
gramática tradicional, pois encontra “prazer” na “doença”
das frases – forma sutil de subverter a típica conotação
negativa desta palavra. No lugar dessa “sandice” da gra-
mática, ele defende outra fonte de sua poesia: o “rumor
das palavras” que escreve se liga intimamente ao “respei-
to” às “oralidades”, que relativizam, quando não simples-
mente contrariam, a estreiteza da norma culta.
44 A
A menção às “oralidades” aproxima a concepção poética do
eu lírico ao mundo cotidiano. Isso ocorre porque, ao contrário
da modalidade escrita, que exige uma mediação institucional
na forma da escola e do processo de alfabetização, a orali-
dade é acessível a praticamente todas as pessoas, indepen-
dentemente do estrato social, o que justamente permite à
linguagem uma liberdade maior, inspiração do eu lírico.
45 A
REVISÃO FLEX
O fragmento recusa a idealização de ambas as persona-
GABARITO
gens. No caso da protagonista, a facilidade com que ela
33
 se apaixona por um rapaz que mal conhece pode ser vista
como traço de volubilidade, de falta de constância nos
sentimentos, assim como as justificativas que dá para não
ter vencido o Baile da Primavera podem ser interpretadas
como sensação de superioridade. No caso de Antenor, a
aproximação e o flerte inicial contrastam com a atitude
relatada pelo diretor, de que o rapaz havia saído com
outra garota – gesto possivelmente falso. Quanto à pre-
tensão, ela pode ser inferida da inconstância profissional,
como se Antenor buscasse algo melhor, mais condizente
com o que ele acha que tem direito.
46 C
Lygia Fagundes Telles escreve sua obra já num momento
em que as conquistas do Modernismo dito heroico se
consolidaram na literatura brasileira, transformando o pa-
drão, por exemplo, da prosa narrativa. No conto, isso se
observa por meio da fluência da linguagem, evocando a
fala cotidiana e coloquial (“têm que lutar o dobro pra
vencer”), no olhar irreverente e às vezes engraçado (“era
fácil de achar. Não foi fácil assim”) e na recusa à idealiza-
ção das personagens, como no caso da protagonista
deste conto.
BIOLOGIA
47 B
De acordo com a frase 1, para a camuflagem na folhagem
seca, a plumagem acinzentada das aves seria uma resposta
ao padrão de cores do ambiente, o que é compatível com
os princípios lamarquistas de transformação das espécies,
onde o ambiente tem papel indutor do aparecimento dos
caracteres. A frase 2 descreve um evento aleatório ao qual
todas as populações estão sujeitas, com significativa alte-
ração das proporções dos caracteres apresentados pelo
grupo e, dessa forma, determinando uma oscilação na
frequência dos genes relacionados a esses caracteres, os-
cilação gênica. A frase 3 exemplifica um caso de sucesso
reprodutivo, capacidade de gerar descendentes com trans-
ferência dos caracteres para as futuras gerações, impor-
tante padrão dos princípios darwinistas.
48 C
Os organismos obtidos pela técnica da clonagem se de-
senvolveram a partir de uma única célula previamente
conservada. Portanto, apresentarão o mesmo conjunto
de genes e, por consequência, qualquer suscetibilidade
a doenças estará presente em todos os organismos
formados.
49 D
O sangue venoso alcança o coração pelas veias cava,
inferior e superior, desemboca no átrio direito, de onde
se dirige ao ventrículo direito ao atravessar a válvula
34
tricúspide. Por meio da artéria pulmonar o sangue venoso
alcança os pulmões. Na altura dos alvéolos pulmonares
o sangue deixa ser venoso e passa à condição de sangue
arterial. O sangue, agora arterial, retorna ao coração por
meio das veias pulmonares e desemboca no átrio esquer-
do, se desloca para o ventrículo esquerdo, de onde, por
meio da artéria aorta, é conduzido para todo o corpo.
50 D
Os peixes realizam as trocas gasosas por meio das brân-
quias. Essas são projeções da superfície corporal, rica-
mente vascularizadas e com grande superfície de contato.
Além disso, o mecanismo de contracorrente em nível
branquial, com a água fluindo no sentido contrário ao
fluxo sanguíneo, torna ainda mais eficiente o processo de
trocas gasosas nas brânquias.
51 D
O sangue que chega aos rins é um sangue arterial, rico em
oxigênio. Nas cápsulas renais será formado o filtrado glo-
merular, que não deve apresentar proteínas em sua com-
posição. Em nível de túbulo contorcido proximal toda a
glicose que venha a compor o filtrado é reabsorvida. Logo,
na porção descendente das alças néfricas (C) não ocorrerá
mais reabsorção de glicose. A aldosterona não é produzida
pelos rins, mas sim pelo córtex das glândulas adrenais.
52 E
Em seu estado de potencial de repouso, ou potencial de
membrana, a membrana plasmática apresenta uma dife-
rença de potencial (DDP) por volta de –70mV. Esse gra-
diente elétrico é determinado pelas diferentes concentra-
ções de diversos íons e, entre eles, principalmente, sódio
e potássio. Enquanto os canais correspondentes a esses
íons permanecerem fechados a membrana permanece
no estado de repouso.
53 C
Na altura das sinapses as células nervosas não se encon-
tram unidas, mas apresentam entre elas uma fenda de-
nominada fenda sináptica. A transmissão das informações
na altura das sinapses ocorre de forma unidirecional, pois
os neurotransmissores liberados unicamente pelo neurô-
nio pré-sináptico se ligam aos neurorreceptores que se
encontram apenas no neurônio pós-sináptico.
54 A
Como Rogério (indivíduo 1) havia retornado de La paz,
os resultados de seus exames demostram um número
elevado de hemácias, como consequência de sua adap-
tação em locais de elevada altitude onde o ar é rarefeito.
Como é portador de leucemia o Marcelo (indivíduo 2)
apresenta no resultado de seus exames uma elevada con-
tagem de leucócitos, assim como um reduzido número
de hemácias, característicos dessa doença. O Fábio
 (indivíduo 3), que habita em uma cidade localizada ao
nível do mar, apresenta todos os resultados dos exames
dentro dos valores de referência.
55 A
Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
II – incorreta – Os atos reflexos são ações involuntárias da
medula espinhal
III – incorreta – Os nervos motores são formados apenas
por neurônios motores e conduzem os impulsos nervosos
do sistema nervoso central para os órgãos efetuadores.
56 B
Os genes Ab e aB se encontram em um mesmo cromos-
somo (arranjo “TRANS”), portanto, estão em linkage. Dessa
forma, uma vez que não ocorre permutação (Crossing-o-
ver), darão origem apenas a células com os arranjos de
genes Ab e aB. Os pares de alelos Dd e Ee se encontram
em diferentes pares de cromossomos homólogos e, por
essa razão, apresentam segregação independente entre
eles e em relação aos pares de alelos Aa e Bb. Portanto, o
número máximo de diferentes gametas será 8 (oito): AbDE,
AbDe, AbdE, Abde, aBDE, aBDe, aBdE e aBde, sendo que
aBDe é uma das possíveis combinações gênicas.
57 D
Os clones são organismos geneticamente idênticos. Sejam
os clones obtidos a partir de uma única célula com o mes-
mo conjunto gênico, sejam originados a partir de uma
célula somática de um organismo doador do material ge-
nético. Sendo esse último o caso descrito no enunciado.
HISTÓRIA
58 E
Durante a década de 1950, principalmente durante o Governo
JK, as políticas econômicas nacionais desenvolvimentistas,
incentivadoras da industrialização do país, acabaram por
estimular uma migração interna no país, principalmente do
Nordeste para o Sudeste e do interior para os grandes cen-
tros urbano, principalmente do Sudeste. Esse movimento
migratório não foi coordenada, tampouco planejado, o que
resultou em problemas sociais, tais como o aumento signi-
ficativo das desigualdades econômicas.
59 A
Pode-se destacar, entre as diversas motivações apresen-
tadas por JK para a construção de Brasília o desenvolvi-
mento da região Centro-Oeste, o aumento da integração
nacional e o afastamento das decisões políticas dos maio-
res centros urbanos do país.
60 A
As ações apresentadas no enunciado da questão fizeram
parte das iniciativas do governo de João Goulart.
Destaca-se na questão a participação do economista e
historiador Celso Furtado, então ministro da economia de
Jango.
61 B
Antes do golpe civil-militar de 1964, as ações políticas
nacionalistas e as decisões do então presidente da Repú-
blica, João Goulart, estavam sendo duramente criticadas
por diversos setores da sociedade brasileira, principal-
mente pela elite, tanto a agrária quanto a urbana. A ideia
equivocada da inclinação de Jango ao Comunismo e o
plano das Reformas de Base (que trariam mais justiça
social e direitos às classes menos favorecidas do Brasil)
foram atitudes que influenciaram nas ações que destituí-
ram o presidente de seu cargo.
62 D
A alternativa correta resume diversas ações impostas
pelos governos militares durante o período de 1964 a 1985,
que foi, na prática, um regime autoritário e ditatorial, que
impôs restrições aos direitos dos cidadãos, a censura e
se utilizou da violência na repressão aos opositores, além
de estimular e forçar o exílio de importantes figuras do
meio artístico, intelectual e político.
63 A
A questão apresenta fotos de dois importantes eventos
da Segunda Guerra Mundial (1939-45).
A primeira, de autoria de Robert Capa, retrata o “Dia D”
(06 de junho de 1994): maior operação militar até então,
com o desembarque das tropas Aliadas na Normandia
com o objetivo de iniciar o processo de libertação da
França, então sob domínio nazista. A segunda, de autoria
de Yevgeny Khaldei, retrata a invasão de Berlim pelas
tropas Soviéticas (maio de 1945) e a consequente derrota
dos exércitos alemães, o que culminou no fim da Segunda
Guerra Mundial na Europa.
64 A
Auschwitz é o nome do principal campo de extermínio
criado pelo regime nazista alemão para colocarem prática
a “solução final do problema judaico” na Europa, ou seja,
o extermínio em escala industrial. O massacre atingiu não
apenas judeus, mas também ciganos, esquerdistas, ho-
mossexuais e outras pessoas consideradas indesejáveis
pelo regime nazista. A frase do filósofo alemão chama
atenção para a permanência de tendências comporta-
mentais que resultaram no nazi-fascismo, e que deveriam
ser combatidas pela educação.
65 D
O texto faz referência a uma diversidade de identidades,
REVISÃO FLEX
para muito além do arquétipo “soviético”. A invasão ale-
mã, durante a 2ª Guerra Mundial e a violência desenca-
GABARITO
deada no processo, mobilizaram a população, para além
35
 e sua lealdade ou engajamento com o regime socialista,
promovendo uma união de diferentes identidades no
combate ao inimigo comum.
66 C
A aliança citada ocorreu no contexto do início da Guerra
Fria, como se observa a partir das datas citadas. Seu
objetivo era o intercâmbio de informações entre serviços
secretos e de espionagem de países capitalistas, portanto
tendo em vista o combate ao comunismo ou à agitação
esquerdista em geral.
67 E
O texto do eminente historiador inglês Eric J. Hobsbawm
aponta para um paradoxo da Guerra Fria: o medo provo-
cado pela iminência da guerra nuclear (que levaria, talvez,
à destruição de todo o planeta) e o fato de que um con-
flito era altamente improvável. Tal situação decorria do
próprio poder destrutivo dos arsenais nucleares, que tor-
nava um conflito em larga escala impossível de ser ven-
cido – ou então, demasiadamente custoso em termos de
destruição material e humana. Na década de 1960, foi
criado o acrônimo MAD (Mutual Asssured Destruction /
Destruição Mútua Assegurada), para descrever o desfe-
cho de um confronto nuclear, e o termo logo passou a
fazer parte do jargão da Guerra Fria.
68 E
O texto faz referência tanto ao regime fascista que do-
minou o país entre 1933 e 1974 (o salazarismo) quanto à
Revolução dos Cravos de 1974, que derrubou o salazaris-
mo e abriu caminho para o reconhecimento da indepen-
dência das colônias africanas de Portugal.
FÍSICA
69 a) A pressão manométrica é dada por:
pm = ρóleo · g ·h
Na situação limite:
3,2 · 105 = 8,0 · 102 · 10 · h
∴ h = 40 m
b) A figura a seguir ilustra as forças aplicadas no elevador:
36
Em que:
Fsup: é a força aplicada pelo ar na parte superior do teto
do elevador;
Finf: é a força aplicada pelo ar na parte inferior da base
do elevador;
P: peso aplicado no elevador.
Para que o elevador suba em MRU, a resultante das forças
nele aplicadas deve ser nula. Dessa forma:
Fsup + P = Finf
psup · Ateto + m · g = p0 · Abase
psup · 1,5 + 300 · 10 = 105 · 1,5
∴ psup = 9,8 · 104 Pa
70 A
Ponteiro P em (I):
Nessa situação, o comprimento do resistor R2 é 4 vezes
maior do que o do resistor R1. Como ambos são consti-
tuídos pelo mesmo material e possuem a mesma área de
seção transversal, temos, de acordo com a 2ª lei de Ohm:
R2 = 4 · R1. Uma vez que R1, R2 e a lâmpada, cuja resistência
é RL, estão associados em série:
Ponteiro P em (II):
Nessa situação, a resistência do resistor R2 é nula. Uma
vez que R1 e a lâmpada, cuja resistência é RL, estão asso-
ciados em série:
Isolando R1 na equação (2) e substituindo na equação (1):
71 C
Analisando cada uma das afirmações:
(A) Incorreta. Para uma mesma temperatura, a diferença
de potencial lida pelo voltímetro é maior para o termopar
do tipo E do que para o termopar do tipo K. Isso pode
ser exemplificado pela figura seguinte.
 Para R2:
– Diferença de potencial: UR2 = VX – VY = 30 – 0 ∴ UR2 = 30 V
– Lei de Ohm: UR2 = R2 ? i → 30 = R2 ? 2 ∴ R2 = 15 Ω

73 B
Admitindo que ambos os aparelhos funcionem nas suas
condições nominais, seus consumos de energia elétrica são:
No chuveiro

Na Lâmpada
(B) Incorreta. De acordo com o gráfico, o termopar
do tipo E apresenta uma sensibilidade maior do que o
termopar do tipo K para qualquer faixa de temperatura, Como o consumo de energia elétrica é o mesmo:
já que, em relação aos demais gráficos, a inclinação da
reta tangente à curva do seu gráfico é sempre maior.
(C) Correta. Para uma mesma diferença de potencial lida
pelo voltímetro, o termopar do tipo N indica uma tempe-
ratura maior do que o termopar do tipo E. Isso pode ser
exemplificado pela figura seguinte.

74 A
Considerando que o campo elétrico é uniforme e que o
raio desce exclusivamente na direção vertical, podemos
apresentar assim o contexto descrito pelo enunciado:

(D) Incorreta. Na faixa de 600 oC a 1200 oC, a sensibili-

dade do termopar do tipo K é igual à sensibilidade do
termopar do tipo N, já que, nessa faixa, as retas tangentes
às curvas dos seus gráficos possuem a mesma
inclinação. Calculando a diferença de potencial (U):
(E) Incorreta. Dos três tipos de termopares, o do tipo E é
o que apresenta maior sensibilidade, já que, em relação
aos demais gráficos, a reta tangente à curva do seu grá- Aplicando a definição de corrente elétrica:
fico possui a maior inclinação.

72 E
A partir do gráfico apresentado, pode-se obter a diferença
Podemos, então, calcular a potência associada ao raio:
de potencial nos resistores R1 e R2, que são: UR1 = 50 V e
UR2 = 30 V. Além disso, como os resistores R1 e R2 estão
em série com o amperímetro, logo, a corrente formada
em ambos é a mesma e apresenta intensidade de 2 A:
Para R1: 75 A
REVISÃO FLEX

- Diferença de potencial: UR1 = VT – VU = 80 – 30 ∴ UR1 = 50 V Como a corrente máxima suportada pelo termistor é 10 mA
GABARITO

- Lei de Ohm: UR1 = R1 i Ω 50 = R1 ? 2 ∴ R1 = 25 Ω (10 ? 10-3A), a menor resistência que ele pode atingir será:

37
 2,0 · 105 = 1,0 · 105 + 1,0 · 103 · 10 · h
∴ h = 10 m
c) Tratando o ar da bolha como um gás ideal e consideran-
do que não haja trocas gasosas entre a bolha e a água:

R = 500 Ω

Analisando o gráfico, pode-se perceber que o termistor

assumirá resistências maiores que 500 Ω (0,5 kΩ) para
temperaturas menores que 38°C. Portanto, a faixa de Sendo p1 = 2,8 atm (fundo do lago), T1 = 7 °C = 280 K, p0 =
temperatura em que o dispositivo funcionará adequada- = 1,0 atm (superfície) e T0 = 27 °C = 300 K:
mente será: 0°C < T < 35°C

76 A
(A) Correta. A estabilidade dinâmica vertical do animal
sobre a água é devida ao equilíbrio entre a reação da
componente vertical da força gerada pelas patadas
na água e seu peso.
(B) Incorreta. O mecanismo de flutuação do lagarto ad-
vém de um equilíbrio hidrodinâmico, e não pode ser 78 A
explicado apenas pelo princípio de Arquimedes.
O Empuxo (E) e o Peso (P) aplicados na esfera podem
(C) Incorreta. A flutuação do lagarto sobre a água não assim ser calculados:
está relacionada com o fato de o atrito entre as patas
E = dlíquido · Vimerso · g
do animal e da água ser desprezível.
P = dcorpo · Vcorpo ·g
(D) Incorreta. Não há menção sobre as características da
água no texto. Além disso, a alta salinidade da água Substituindo os valores dados:
somente acarretaria um aumento do empuxo hidros- 2 = 1 · 103 · Vimerso · 10 ∴ Vimerso · = 3 · 10–4 m3
tático com relação à água doce.
7,8 = 7,8 · 103 · Vferro · 10 ∴ Vferro · = 1 · 10–4 m3
(E) Incorreta. A tensão superficial da água, por si só, não
Logo, o volume da parte oca (Voca) pode assim ser
seria suficiente para permitir que um animal como
obtido:
um lagarto flutue.
Voca = 3 · 10–4 m3 – 1 · 10–4 m3 = 2 · 10–4 m3 (1)
77 a) A densidade do conjunto mergulhador + cilindro pode
Deduzindo a relação de transformação de unidades
ser obtida pela definição, como segue:
pertinente:
1 cm = 10–2 → (1 cm)3 = (10–2 m)3 ∴ 1 m3 = 106 cm3 (2)
Substituindo (2) em (1):
Voca = 2 · 10–4 m3 = 2 · 10–4 · 106 cm3 ∴ Voca = 200 cm3
Sendo mmerg = 75 kg, mcilind = 15 kg, Vmerg = 70 L e Vcilind =
= 10 L: 79
a) O bloco está submetido à ação de três forças: peso
, empuxo e normal .

Portanto, quando o mergulhador parar de nadar, ele afun-

dará, já que a densidade do conjunto mergulhador + ci-
lindro (d = 1,125 · 103 kg/m3) é maior do que a da água
(da = 1,0 · 103 kg/m3).
b) A profundidade h do mergulhador pode ser obtida
aplicando-se a lei de Stevin, como segue:
p = patm + da · g · h
Como a pressão absoluta a que o mergulhador está sub-
metido é p = 2,0 atm = 2,0 · 105 N/m2, temos, substituin-
do-se os valores numéricos:

38
 Como o bloco está em repouso no fundo do recipiente:
N+E=P
Substituindo-se os dados fornecidos:
N+E=P
8 + E = 24
∴ E = 16 N
b) A pressão total exercida sobre a face superior do bloco
pode ser obtida por meio da lei de Stevin, da seguinte
maneira:
p = patm + dálcool ? g ? h
Substituindo-se os dados fornecidos e considerando que
o experimento foi feito em um local onde a pressão at-
mosférica é patm = 105 Pa:
p = 10 + 8 ? 10 ? 10 ? 0,20
5 2
∴ p = 10,16 ? 104 Pa
Multiplicando-se essa pressão pela área da face superior,
obtém-se a força exercida pelo líquido nessa face, como
segue:
F=p·A
F = 10,16 · 104 · 2,0 · 10–2
∴ F = 2032 N
GEOGRAFIA
80 D
A desconcentração industrial no Brasil se intensificou nos
anos 1990, quando foi possível observar a instalação de
indústrias pelo interior do Brasil, principalmente nas ci-
dades médias que passaram a oferecer menores salários,
benefícios fiscais e infraestruturas de redes de transporte
e comunicação (conhecida como “guerra fiscal” entre
esses municípios).
81 B
O grau de influência ou polarização de uma cidade sobre
as outras caracteriza a chamada Hierarquia Urbana.
82 A
A pandemia apresenta uma dinâmica fortemente relacio-
nada à Hierarquia Urbana, devido ao fato de que o vírus
chegou no Brasil nas metrópoles nacionais e regionais
mais populosas – que possuem maiores conexões aéreas
com outros países situados na Europa Ocidental e Ásia.
Posteriormente, a difusão foi para as capitais regionais
(cidades médias) e só depois e em menor número para
as cidades pequenas e zonas rurais.
83 A
Ao mesmo tempo em que parte da parcela mais pobre
da sociedade recentemente tem se inserido na esfera do
consumo, o cenário da infraestrutura precária das áreas
marginais que ocupam ainda é mantido e, portanto, o
espaço da pobreza urbana resulta da acumulação desi-
gual dos tempos e pode ser observada na Paisagem,
como a segregação socioespacial.
84 C
A maioria dos aglomerados subnormais concentra-se nas
áreas metropolitanas uma vez que apresentam grande
expansão irregular devido, principalmente, à ausência ou
baixa aplicabilidade de leis como o Estatuto da Cidade,
por exemplo, que atendam aos problemas habitacionais.
85 C
O mapa base da questão, a partir da sobreposição entre
(i) as fronteiras étnicas anteriores ao processo de coloni-
zação europeu e (ii) as fronteiras dos Estados Nacionais
africanos pós-descolonização, identifica ao norte do con-
tinente a formação dos novos Estados no século XX (Mar-
rocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Egito, Mauritânia, Saara Oci-
dental, entre outros) em regiões de menor diversidade
étnica, com significativa população branca, religião islâ-
mica e língua árabe, elementos que remontam à expansão
do islamismo na região entre os séculos VII e VIII.
86 A
A proposição III é a única incorreta pois, com o agrava-
mento das rivalidades geopolíticas entre Washington e
Pequim, os últimos governos estadunidenses reforçam
alianças com países circunvizinhos à China. Destacam-se
nesta estratégica o acordo com a Austrália (construção de
um submarino nuclear australiano), e o reforço dos laços
econômicos e geopolíticos com o Japão e Coreia do Sul.
87 C
Nos últimos anos, a situação política, econômica e social
da Venezuela foi de profunda instabilidade. Destacam-se
as tensões políticas, marcadas pelos aspectos autoritários
do governo de Nicolas Maduro, a exclusão do país do
Mercosul, sanções econômicas aplicadas pelos Estados
Unidos, hiperinflação, desabastecimento, recessão, au-
mento da pobreza e insuficiência alimentar. Como con-
sequência ocorreu o aumento do fluxo migratório, com
diversos países latino-americanos recebendo refugiados
venezuelanos.
88 C
Em 2019, o primeiro-ministro da Etiópia recebeu o Prêmio
Nobel da Paz após lograr realizar um acordo de paz com
a vizinha Eritreia e pôr um fim a uma guerra de 20 anos
de duração. Contudo, durante a renovação da geopolítica
etíope e regional, a Frente de Libertação Popular do Tigré
REVISÃO FLEX
(FLPT), partido nacionalista que atua na região do Tigré
(no norte do País), passou a intensificar a oposição ao
GABARITO
governo, alegando incitação à divisão étnico-religiosa e
39
 negligência aos seus interesses. A FLPT iniciou os combates em 2020, e ameaça se tornar indepen-
dente, sob a alegação de “direito incondicional à autodeterminação, incluindo a secessão”.

89 E
O território considerado rebelde pela República Popular da China é Taiwan. Em 1949, devido aos des-
dobramentos da Revolução Chinesa e à ascensão do Partido Comunista Chinês ao poder, parte da
população e das forças que defendiam o sistema capitalista de produção se deslocaram para a ilha de
Taiwan, fundando a República da China. Atualmente, o governo da República Popular da China consi-
dera Taiwan parte do território chinês e busca a sua reinvindicação, o que tem resultado em divergências
entre ambos e preocupado a comunidade internacional devido aos riscos de conflitos na região.

90 D
Na atual configuração geopolítica mundial, os novos arranjos de poder opõem os EUA com Rússia e
China, respectivamente no tocante às questões políticas e comerciais.

40