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CULTO JOVEM: O MESSIAS ESTÁ VINDO!

Mensagem: Resumo da 13ª Lição COMTEXTO BÍBLICO - O Messias está vindo!


Tempo estimado: 15 a 20 min.
Texto-chave: Deuteronômio 33: 1-17, 26-29.

TEXTO DE APOIO - PATRIARCAS E PROFETAS (pág. 478 a 480)

Pela primeira vez estava Cristo para dar a vida aos mortos. Como o Príncipe da
vida e os seres resplandecentes se aproximassem da sepultura, Satanás ficou
apreensivo pela sua supremacia. Com seus anjos maus levantou -se para contestar a
invasão do território que alegava ser de sua posse. Ufanava-se de que o servo de
Deus se houvesse tornado seu prisioneiro. Declarou que mesmo Moisés não foi capaz
de guardar a lei de Deus; que tomara para si a glória devida a Jeová - o mesmo pecado
que determinara o banimento de Satanás do Céu - e viera pela transgressão sob o
domínio de Satanás. O maior dos traidores reiterou as acusações originais que fizera
contra o governo divino, e repetiu suas queixas da injustiça de Deus para com ele.
Cristo não Se rebaixou a entrar em controvérsia com Satanás. Poderia apresentar
contra ele a obra cruel que seus enganos haviam operado no Céu, causando a ruína
de um número enorme de seus habitantes. Poderia ter apontado às falsidades
proferidas no Éden, as quais haviam determinado o pecado de Adão e acarretado a
morte ao gênero humano. Poderia ter lembrado a Satanás que foi sua obra de tentar
Israel à murmuração e à rebelião o que esgotara a longânima paciência de seu
dirigente, e em um momento de descuido o surpreendera no pecado pelo qual caíra
sob o poder da morte. Mas Cristo remeteu tudo isto a Seu Pai, dizendo: "O Senhor te
repreenda." Jud. 9. O Salvador não entrou em discussão com Seu adversário, mas
naquele momento, ali mesmo, iniciou a obra de quebrar o poder desse adversário
decaído, e de trazer o morto à vida. Ali estava uma prova que Satanás não podia
contestar, relativa à supremacia do Filho de Deus. Tornou -se para sempre certa a
ressurreição. Satanás foi despojado de sua presa; os justos mortos de novo viveriam.
Em conseqüência do pecado, Moisés viera sob o poder de Satanás. Em seus
próprios méritos era o legítimo cativo da morte; mas foi ressurgido para a vida imortal,
mantendo este título em nome do Redentor. Moisés saiu do túmulo glorificado, e
ascendeu com seu Libertador à cidade de Deus.
Nunca, antes que fossem exemplificados no sacrifício de Cristo, foram a justiça e
o amor de Deus mais notavelmente demonstrados do que em Seu trato com Moisés.
Deus excluiu Moisés de Canaã, a fim de ensinar uma lição que jamais deveria ser
esquecida - de que Ele exige estrita obediência, e de que os homens devem acautelar-
se em não tomarem para si a glória que é devida a seu Criador. Ele não podia atender
a oração de Moisés, de que lhe fosse dado partilhar da herança de Israel; mas não Se
esqueceu de Seu servo, nem o abandonou. O Deus do Céu compreendia os
sofrimentos que Moisés havia suportado; notara cada ato de serviço fiel durante
aqueles longos anos de conflito e provações. No cume de Pisga, Deus chamou Moisés
a uma herança infinitamente mais gloriosa do que a Canaã terrestre.
No monte da transfiguração Moisés estava presente com Elias, que fora
trasladado. Foram enviados como portadores de luz e glória da parte do Pai a Seu
Filho. E assim a oração de Moisés, proferida havia tantos séculos antes, finalmente
se cumpriu. Estava ele na "boa montanha" (Deut. 3:25), dentro da herança de seu
povo, dando testemunho dAquele em quem se centralizavam todas as promessas de
Israel. Tal é a última cena revelada aos olhos mortais na história daquele homem tão
altamente honrado pelo Céu.
Moisés foi um tipo de Cristo. Ele próprio declarou a Israel: "O Senhor teu Deus te
despertará um Profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a Ele ouvireis." Deut.
18:15. Deus achou conveniente disciplinar a Moisés na escola da aflição e pobreza,
antes de poder preparar-se para guiar as hostes de Israel para a Canaã terrestre. O
Israel de Deus, jornadeando para a Canaã celestial, tem um Capitão que não
necessitou de ensino humano para O preparar para a Sua missão de divino Ch efe;
contudo Ele foi aperfeiçoado pelos sofrimentos; e, "naquilo que Ele mesmo, sendo
tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados". Heb. 2:18. Nosso Redentor
não manifestou nenhuma fraqueza ou imperfeição humana; contudo morreu para
obter-nos entrada na Terra Prometida.
"E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho
das coisas que se haviam de anunciar; mas Cristo, como Filho sobre a Sua própria
casa; a qual casa somos nós, se tão-somente conservamos firmes a confiança e a
glória da esperança até ao fim." Heb. 3:5 e 6.

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