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Aluno: Rogério Fernandes Amorim Técnico de Segurança do Trabalho 3 Prosub

Matéria: Impactos Ambientas. Professor: Joanito

A importância das questões legais para qualidade do meio ambiente para o uso
racional dos recursos naturais
Desde os primórdios, os povos antigos desenvolviam estratégias para que a água potável
fosse garantida e, severas penalidades eram prescritas àqueles que a danificassem de algum
modo. Assim, ao longo dos anos, com a evolução industrial, com o desenvolvimento da
agricultura e com a busca desenfreada da massa populacional na zona urbana, fez-se necessário
a gestão dos recursos hídricos, para a preservação e o equilíbrio da água entre os usuários,
buscando evitar uma futura escassez. Apesar do planeta Terra apresentar grande porcentagem
de água, discutir a preservação dos recursos hídricos e o seu gerenciamento é de extrema
relevância para a sua sobrevivência.

água é o mais precioso dos nossos recursos, no entanto freqüentemente é esquecida. Nós a
utilizamos, poluímos e desperdiçamos, sem pensar no futuro. Embora não exista problema de
escassez global de água, alguns problemas já ocorrem no mundo e, muitos países já buscam a
sua solução, criando modalidades para economizá-la. Todavia, outros sofrem a iminência e
escassez do recurso hídrico. São exaustivos os esforços no sentido de se encontrar a proposta
mais viável para o encaminhamento dos problemas ambientais. No entanto, algumas propostas,
sejam elas através de campanhas, artigos, doutrinas, conscientizaram milhões de pessoas de
que, se não utilizarmos moderadamente os elementos que integram a natureza, não teremos um
meio ambiente adequado para as futuras gerações.

Meio ambiente ou simplesmente ambiente pode ser definido como a soma de todas as
influências e forças externas que agem sobre um objeto que, por suposição geral, é um ser vivo,
conforme dispõe Granville H. Sewell 1 . A palavra ambiente indica a esfera, o círculo, o âmbito
que nos cerca e o qual vivemos. É o ambiente integrado por um conjunto de elementos naturais e
culturais, cuja interação constitui e condiciona o meio em que se vive.

Portanto, a preservação, a recuperação e a revitalização do meio ambiente hão de construir


uma preocupação do Poder Público e, conseqüentemente, do Direito, porque ele forma a
ambiência na qual move, desenvolve, atua e se expande a vida humana

Na realidade, difícil seria definir bens ambientais, pois é difusa a doutrina que contesta a
existência de bens ambientais naturais, posto que na realidade natural eles não existem como
bens, já que é sempre a obra humana que torna possível sua fruição, incorporando-se assim à
própria civilidade como fonte de emoção. Ecologicamente falando, perceptível que possamos
trazer o risco de se perder o sentido da natureza como natura, caindo em um ambientalismo
abstrato, esquecendo na própria natureza

Os ecossistemas formaram-se e alteraram-se lenta e continuamente. Espécies como vegetais


e animais, surgiram e desapareceram, ficando à mercê das leis físicas. A partir do adensamento
populacional, da urbanização, da expansão de áreas agrícolas e pastoris nos ecossistemas
naturais, é possível testemunhar que alterações e desequilíbrios no sistema planetário que vêm
acentuando-se gradativamente. Ao satisfazer suas necessidades, o homem disputa bens
limitados constituídos na natureza, sem ao menos refletir as conseqüências. O processo
regenerativo automático da biosfera, antes eficaz, hoje não consegue acompanhar o
desenvolvimento sócio-cultural.
Segundo Granville H. Sewell9 “a ecologia representa uma ciência e um modo de pensar e
pode ser definida como o estudo das inter-relações entre organismos vivos e seus ambientes”.

O Direito Ambiental surge como um dos temais mais importantes da atualidade e, a Carta
Magna de 1988, não deixou fora este assunto imprescindível para as sociedades

Infere-se, portanto, que seu escopo é equalizar, conciliar, encontrar um ponto de equilíbrio
entre atividade econômica e uso adequado, racional e responsável dos recursos naturais,
respeitando-os e preservando-os para as gerações atuais e subseqüentes. O desenvolvimento
sustentável depende de ações do governo em acionar a educação ambiental, empresas,
consumidores, bem como, da disponibilidade de produtos e serviços sustentáveis, não se
tratando, portanto, de cercear a atividade econômica que tem como meta a satisfação das
necessidades e aspirações humanas. Este desenvolvimento há de ser sustentável e
implementado mediante uma visão holística e sistêmica, inserida no complexo indissociável que
une homem e natureza, concretizando entre ambos um convívio sóbrio e saudável,
ecologicamente equilibrado, propiciando ao homem de hoje e ao de amanhã, uma sadia
qualidade de vida.

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