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PROCEDIMENTO PARA PREVENÇÃO E COMBATE AO COVID-19 NA

UNIDADE DE TUBARÃO

Diretoria Emitente: Diretoria de Pelotização


Responsável Técnico: Emerson Chinaqui
Matrícula: 81013447
Gerência: Gerência Riscos e Emergências Complexo de Tubarão
Público Alvo: Empregados Vale e Terceiros
Necessidade de Treinamento: ( X )SIM ( )NÃO

1. Resultados Esperados

Promover medidas de prevenção e controle de infecções pelo novo Coronavírus. Deliberar ações para mitigar
e reduzir a exposição de risco às operações Vale na Unidade de Tubarão durante uma pandemia de COVID-
19.

2. Referência

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica: Emergência de Saúde Pública de


Importância Nacional pela Doença pelo Coronavírus 2019. Vigilância Integrada de Síndromes Respiratórias
Agudas. Doença pelo Coronavírus 2019, Influenza e outros vírus respiratórios 03/04/20. Ministério da Saúde.
2020.

World Health Organization (WHO). Coronavirus disease (COVID-19) advice for the public: When and how to
use masks. WHO site. 2020.

Ministério da Saúde do Brasil. Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus
COVID-19. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/13/planocontingencia-
coronavirus-COVID19.pdf

Ministério da Saúde do Brasil. Portaria no 454/2020. Disponível em: http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-


454-de-20-de-marcode-2020-249091587

Diretrizes para preparação dos locais de trabalho para a COVID-19. OSHA 3990-03.2020. Disponível em:
http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-
content/uploads/2020/04/Prepara_o_dos_Locais_de_Trabalho_para_o_COVID_19_OSHA__1585405579.pdf

Plano de Preparação e Resposta para Pandemia de COVID-19 (Comitê de Crise COVID-19, Diretoria de
Saúde, Segurança e Risco Operacional).

PORTARIA CONJUNTA Nº 20, DE 18 DE JUNHO DE 2020 - Estabelece as medidas a serem observadas


visando à prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão da COVID-19 nos ambientes de trabalho
(orientações gerais). (Processo nº 19966.100581/2020-51). – Disponível em:
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-conjunta-n-20-de-18-de-junho-de-2020-262408085

3. Aplicação

Este procedimento se aplica a empregados próprios e terceiros em atividade na Unidade de Tubarão.

4. Definições

TERMOS SIGNIFICADO E DEFINIÇÕES


Equipamento de Proteção Individual. Dispositivo de uso individual utilizado pelo
EPI
empregado para prevenir riscos que ameacem a sua saúde e segurança.
Nova variante da família de vírus coronavírus identificada pela primeira vez em
SARS-CoV-2 humanos em dezembro de 2019 em Wuhan, China. Renomeado SARS-CoV-2, é
responsável por causar a Doença do Coronavírus-19 ou COVID-19.
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Doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico


Covid-19
que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves.
Separação de uma pessoa ou grupo de pessoas que se acredita razoavelmente
terem sido expostas a uma doença transmissível, mas ainda não sintomática, de
Quarentena
outras pessoas que não foram expostas, para impedir a possível propagação da
doença transmissível.
É a disseminação mundial de uma nova doença. Que se espalha por diferentes
Pandemia
continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.
Checklist Lista de verificação de itens.
QLP Quadro de Lotação Pessoal.
Lavagem das mãos com frequência com água e sabão por pelo menos 20
Higiene das mãos: segundos. Após a lavagem, higienizar com uma solução para as mãos à base de
álcool a 70%.
Iniciativa do PASA para esclarecer dúvidas e dar orientações sobre saúde;
Doutor PASA
disponível a todos os seus beneficiários.
OMS Organização Mundial de Saúde.
Trabalho profissional em ambientes que compartilham com a estrutura de
Home office
ambientes domésticos.

5. Introdução

SARS-CoV-2 / COVID-19 é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do
coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de
coronavírus (COVID-19).

A apresentação do COVID-19 varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. De acordo


com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem
ser assintomáticos e cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem
dificuldade respiratória e desses casos aproximadamente 5% podem necessitar de suporte para o tratamento
de insuficiência respiratória (suporte ventilatório).

A Vale vem adotando medidas diversas de enfrentamento à crise da COVID-19, buscando assegurar aos
empregados que estão trabalhando nas operações as melhores condições de segurança e saúde.

6. Deliberações de QLP mínimo nas unidades Vale na Unidade de Tubarão

Foi definido QLP (Quadro de lotação pessoal) mínimo de trabalho, reduzindo a máxima quantidade de
empregados nas unidades, retirando da área 100% de empregados do grupo de risco e os empregados que
possam trabalhar de forma remota.

Considera-se grupo de risco para a Vale S.A:


• Idade maior que 60 anos;
• Insuficiência cardíaca;
• Infartados;
• Revascularizados;
• Portadores de arritmias;
• Hipertensão arterial sistêmica descompensada;
• Pneumopatias graves dependentes de oxigênio,
• Portadores de asma moderada/grave;
• Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC;

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• Imunodeprimidos;
• Doentes renais crônicos em estágio avançado (graus 3, 4 e 5);
• Diabéticos, conforme juízo clínico;
• Gestantes e Lactantes;
• Obesidade grau III

Em todos esses casos citados acima, os empregados foram liberados de suas atividades laborais na
empresa. Para os casos possíveis, os empregados estarão desempenhando suas tarefas de maneira remota
por prática de Home Office, caso contrário o empregado estará liberado das suas atividades.

7. Checklist de Saúde – 1ª linha de defesa

Com o objetivo de praticar o cuidado ativo e genuíno e aumentar a segurança de quem está na linha de frente
nas operações, todos os empregados e terceiros devem realizar diariamente um checklist de saúde. Essas
orientações valem para todos, independentemente se estão trabalhando na empresa, em home office ou
mesmo se estiver de folga, em feriado, férias ou afastado.

O checklist tem o objetivo de verificar se existe algum empregado próprio ou terceiro com sintomas do
COVID-19 que deve se manter afastado preventivamente, de suas atividades. Está disponível em meio físico
e online através do link: https://valeforms.valeglobal.net/public?id=ggvqM%2B0An7tpZJDcl5mUoA%3D%3D.

O checklist diário deve ser preenchido antes de sair de casa para o trabalho (preferencialmente, pelo
smartphone). Caso apareça cartão vermelho, o empregado deve ficar em casa e comunicar ao seu gestor e
ligar para o Dr. Pasa 08000 260 911 (exclusivo para empregados Vale) ou Alô terceiros 0800 285 4552
(exclusivo para empregados de empresas contratadas). Caso seja preenchido em meio físico, os mesmos
procedimentos acima devem ser adotados quando detectado algum sintoma que impossibilite para o trabalho
nas áreas da Vale.

No período da quarentena preventiva (14 dias) o empregado deve seguir preenchendo o checklist todos os
dias. E somente retornar quando estiver 72 horas livre de qualquer sintoma.

Se aparecer cartão verde no preenchimento online (ou não detectar nenhum sintoma no preenchimento em
meio físico), e o empregado não for do grupo de risco, ou estiver de home office, está liberado para ir à vale
trabalhar.

O checklist deve ser apresentado ao motorista no ato do embarque nos ônibus e/ou nas portarias de acesso à
Vale. A entrada dos empregados nas unidades da Vale só é autorizada mediante apresentação do checklist
“verde” ou preenchido manualmente indicando que está sem sintomas e liberado para o trabalho.

Caso o empregado sinta algum sintoma durante sua jornada de trabalho, deve comunicar ao seu
gestor e procurar a equipe de saúde da unidade. Empregados Sintomáticos possuem na Unidade de
Tubarão uma Base Avançada de Saúde especifica para casos suspeitos de COVID-19, carros especiais
encaminham os empregados para suas residencias, se for o caso, para unidades de saúde e uma
central de monitoramento de sáude faz o acompanhamento dos casos remotamente.

8. Orientações para uma jornada de trabalho segura – 2ª linha de defesa

Para os empregados que estão acessando as instalações na Unidade de Tubarão, foram deliberadas as
seguintes orientações afim de promover uma jornada de trabalho segura contra o COVID-19.

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8.1 Distribuição e utilização de máscaras de tecido e protetores faciais

A utilização de máscara ou protetor facial tornou-se item obrigatório para acessar todas as áreas da Vale na
Unidade de Tubarão e deve ser usado por tempo integral. Essa é uma importante barreira de prevenção
contra o coronavírus.

Foram distribuídos protetores faciais e máscaras de tecido para os empregados que estão atuando
presencialmente na unidade. Os registros de distribuição devem ser feitos através do Sistema de Gestão de
EPI (SIGEPI) ou através de um formulário com assinatura dos empregados (Anexo 01 – Termo de
recebimento de máscaras e protetores faciais).

A seguir algumas orientações para higienização, uso e controle de troca de máscaras:

1. Para criar um padrão visual e facilitar o uso adequado, o próprio empregado deve enumerar suas
máscaras (preferencialmente utilizando caneta própria para tecido), conforme tabela abaixo e proceder as
trocas ao longo da jornada de trabalho.

Horário Número da máscara Horário


06h01 às 08h 1 18h01 às 20h
08h01 às 10h 2 20h01 às 22h
10h01 às 12h 3 22h01 às 00h
12h01 às 14h 4 00h01 às 02h
14h01 às 16h 5 02h01 às 04h
16h01 às 18h 6 04h01 à 06h

2. É obrigatória a troca de máscaras a cada duas (02) horas ou sempre que estiver com secreção ou úmida
conforme orientação dos órgãos competentes.

3. O gestor é responsável por inspecionar e garantir o cumprimento da troca de máscaras a cada duas (02)
horas, podendo implementar controles.

4. Para higienização das máscaras: Lavar as máscaras diariamente deixando-as de molho em água
sanitária por 30 minutos - 10ml de água sanitária para 500ml de água. As máscaras devem estar bem secas
para uso.

5. Deve-se lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel sempre antes e depois de colocar e
retirar a máscara do rosto.

6. É obrigatório separar as máscaras limpas das máscaras sujas em sacolinhas plásticas devidamente
identificadas.

7. Regras para o uso de máscaras:


• Ter sempre pelo menos uma máscara reserva para troca emergencial.
• A máscara deve ser colocada ainda em casa, antes de sair para o trabalho.
• A máscara deve ser colocada sem que os óculos estejam no rosto, para evitar que fique sobre as lentes.
• Cubra bem a boca e o nariz sem deixar espaço nas laterais.
• Evite tocar a parte frontal da máscara (toque sempre pelo elástico ou outro dispositivo de fixação).
• No restaurante, retire-a somente quando estiver à mesa. Não deixe a máscara exposta diretamente
sobre mesas, bancadas ou pias. Coloque-a dentro de um saquinho plástico. Ao término da refeição,
ponha-a novamente no rosto utilizando sempre os elásticos ou dispositivos de fixação.
• Mesmo usando máscara, o empregado não deve conversar em grupos, nem cumprimentar os colegas
com apertos de mão e abraços, e deve manter o distanciamento social.

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Notas:
 A máscara de tecido não substitui as máscaras consideradas EPIs para as atividades específicas. Caso o
empregado utilize máscara como EPI, não há necessidade da utilização da máscara de tecido.
 Não é recomendado que o empregado utilize EPI onde há ausência de risco ocupacional específico em
substituição à máscara de tecido. O EPI deve ser utilizado de forma racional e objetiva.
 O protetor facial pode ser utilizado sempre que não houver conflito com outros EPIs obrigatórios para
execução das atividades.
 A higienização dos protetores faciais, deve ser, no mínimo, diária e deve ser registrada nos formulários
(eletrônicos ou físicos). A higienização deve ser feita com água e sabão, produtos de limpeza ou álcool em
gel.
 As áreas podem adotar diversos sinais de alerta aos empregados (sirenes, megafones, SMS, alertas em
rádios, alertas em sistemas, etc.).
 As máscaras e protetores faciais são itens intransferíveis e de uso pessoal.

8.2 Utilização de transporte e ocupação de veículos

No ponto de ônibus e nos caminhos que percorrer, o empregado deve manter uma distância segura de, no
mínimo, 2 metros em relação às demais pessoas.

O empregado deve apresentar ao motorista o checklist do dia com a liberação para o trabalho, passar o
crachá no leitor e usar o álcool em gel disponível no ônibus.

O empregado deve utilizar apenas os assentos liberados (demarcados pela área de transporte) e manter as
janelas abertas. Caso o ônibus esteja sem esses assentos disponíveis, deve aguardar o próximo (o motorista
irá comunicar à central de transporte a necessidade de reforço).

Durante deslocamentos, os empregados e motoristas devem evitar interação ou conversa, bem como
excesso de movimentação e contato com as partes internas do veículo.

Para realizar o desembarque, o empregado deve sair de forma ordenada, respeitando a posição das fileiras e
aguardando a sua vez, sempre respeitando o distanciamento de 2 metros. Ao descer, deve passar novamente
o álcool em gel e enquanto permanecer nas dependências da empresa deve respeitar o distanciamento
mínimo permitido.

Caso o empregado utilize transporte próprio ou outro veículo da empresa deve seguir as seguintes regras de
ocupação: Para veículos leves, o empregado deve trafegar com no máximo mais uma pessoa posicionada
transversalmente. Veículos maiores, como doblò ou spin, podem trafegar com até 03 usuários conforme
posicionamento determinado pela área de transportes. Já as pick-ups cabines simples devem ser ocupadas
somente pelo motorista. As pick-ups cabine média ou grande devem ser ocupadas por 2 pessoas
posicionadas transversalmente. Estes números já devem considerar o motorista e o distanciamento mínimo
de 01 metro medidos ombro a ombro.

Barreiras físicas de plástico poderão ser instaladas em veículos leves, pick-ups cabine dupla, SUV’s e Doblôs,
mediante solicitação junto a área de facilities de cada unidade e aprovação da área de saúde e segurança da
Vale. Com a barreira física, a configuração dos veículos passará a ser:
▪ Veículos Leves, pick-ups cabine dupla e SUV’s poderão circular com até 3 pessoas (motorista + 2
passageiros).
▪ Veículos maiores como Doblô e Spin poderão circular com até 4 pessoas (motorista + 3 passageiros).

Atenção: Está proibida a utilização de Van na Unidade de Tubarão

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Todos os ocupantes devem utilizar máscara durante o trajeto. Além disto, deve-se manter os vidros sempre
abertos quando possível e, em caso de chuva, pode-se usar o ar-condicionado em modo de renovação de ar.

Notas:
 Deve se realizar diariamente limpeza em todos os veículos (ônibus ao retornarem para garagem).
 O condutor deve realizar a limpeza antes de iniciar o percurso e a cada troca de motorista, é necessário a
higienização completa das superfícies duras e macias seguida da desinfecção por fricção. Para isso, cada
veículo conta com um kit de limpeza com pano, álcool 70% e desinfetante. Após a limpeza, o motorista deve
lavar as mãos com água e sabão por, pelo menos, 20 segundos. Caso não possua estrutura próxima, deve
desinfetar as mãos com álcool em gel.
 São distribuídos kits de limpeza contendo pano, sacola plástica e álcool em gel. A higienização deve ser
realizada antes e após a utilização dos veículos.

8.3 Protocolo de triagem nas portarias

É obrigatória a realização da triagem ao chegar à Vale. Este protocolo ocorre em todas as portarias da
unidade, 24 horas por dia, abrangendo todas as pessoas que chegam às portarias, independente da forma
utilizada para o deslocamento até a empresa.

O protocolo conta com termômetros e câmeras de termo visão idênticas aos modelos usados em aeroportos
de várias cidades do mundo. A leitura dura em torno de dois segundos e a margem de erro é de 0,5 grau
centígrado.

Todos os empregados e visitantes devem se posicionar em frente aos equipamentos para ter sua temperatura
corporal aferida. O objetivo é identificar de forma proativa pessoas que estejam com alta temperatura
corporal, um dos sintomas do novo coronavírus (Covid-19).

Os empregados ou visitantes que apresentarem esse sinal são abordados por um profissional de saúde
capacitado de maneira discreta, que irá confirmar a veracidade do resultado. Caso seja confirmado a
temperatura elevada (acima de 37,8°C), o profissional de saúde irá repassar as devidas orientações e
encaminhá-lo para quarentena em sua residência, e a unidade de saúde Vale irá acompanhar toda evolução
do quadro do empregado.

Nota:
 Nas portarias foram disponibilizadas cadeiras com distanciamento adequado evitando aglomeração e
proporcionando conforto aos fornecedores e disponibilizado álcool em gel para uso dos mesmos.

8.4 Higienização / desinfecção de áreas comuns

A limpeza e desinfecção dos ambientes com água e sabão e desinfetantes deve ser feita de forma rotineira e
atenção especial deve ser dada aos objetos usualmente tocados pelo usuário, como maçanetas, torneiras,
assentos, mesas, corrimãos, etc. que são superfícies mais expostas à contaminação.

Todos os esforços de sanitização vêm auxiliar no combate ao COVID-19 e à mitigação dos riscos de
contaminação, porém, continuam essenciais os comportamentos seguros individuais e coletivos, isto é:
• Monitoramento de sintomas, comunicação e isolamento caso haja indicação
• Higienização periódica e atenta das mãos, com água e sabão
• Distanciamento social nos diversos ambientes

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A desinfecção dos locais é realizada através da atomização da substância desinfetante (micropartículas


flutuantes) e sua aplicação no ambiente, de forma direcionada às superfícies duras (mesas, paredes, etc.) e
moles (cortinas, assentos, etc.) potencialmente infectadas.

Os produtos ou soluções que contêm esses agentes com suas porcentagens mínimas na composição podem
ser aplicados adequadamente. Esses produtos devem ser aplicados diretamente em paredes, tetos e pisos
com instalações de todas as formas como tintas, gesso, ferro, alumínio, plástico, aço, papelão, divisórias, pvc,
mobílias, equipamentos eletrônicos, interiores de veículos e etc.

Segundo orientações da ANVISA, no Brasil devem ser utilizados os seguintes produtos:


• Álcool 70%
• Hipoclorito de sódio a 0.5%
• Alvejantes contendo hipoclorito (de sódio, de cálcio) a 2-3.9%
• Iodopovidona (1%)
• Peróxido de hidrogênio 0.5%
• Ácido peracético 0,5%
• Quaternários de amônio, por exemplo, o Cloreto de Benzalcônio 0.05%
• Compostos fenólicos
• Desinfetantes de uso geral com ação virucida

Cronograma de desinfecção preventiva contemplando ambientes internos, banheiros e vestiários, ambientes


externos (vias, calçadas, rodoviárias, pontos de ônibus, estacionamentos), ônibus coletivos (serão realizadas
diariamente, antes do início do percurso, nas garagens) e veículos leves deve ser implementado.

Deverão ser expostos comunicados nos ambientes definidos (sanitários, vestiários, portarias, coletivos e
àreas de convivência) com a data e horário do último procedimento de limpeza e/ou desinfecção, com intuito
de promover o bem-estar dos colaboradores, além do preenchimento de checklists específicos dessa
atividade.

8.5 Higienização dos postos de trabalho

A limpeza e os cuidados de higiene desempenham um papel fundamental no combate à pandemia, portanto


diariamente, ao iniciar a jornada de trabalho e antes de iniciar as atividades, o empregado deve realizar a
limpeza e higienização do seu posto (mesa, cadeira, computador, telefone, bancada entre outros) e suas
ferramentas, com os produtos de limpeza disponibilizados.

Deve-se lavar as mãos com água e sabão e se não for possível, limpar com álcool em gel 70% sempre que
tiver contato com alguma superfície, evitando levar as mãos ao rosto.

Notas:
 Caso não tenha os produtos de limpeza disponível, comunicar ao seu gestor e somente iniciar suas
atividades após realizar a higienização do local.
 Caso a equipe de limpeza esteja no local para fazer a higienização, dê a preferência.
 Em caso de mais pessoas frequentarem seu posto de trabalho durante sua jornada, deve intensificar a
limpeza e higienização.
 Cuidar das condições de limpeza e organização do local para a troca de turno, deixando em boas
condições de uso, para que outros venham a utilizar estes locais.

8.6 Higienização dos equipamentos e veículos

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O empregado que atua na operação de equipamentos móveis ou veículos internos, deve preencher os itens
de higienização (incluídos no checklist diário de utilização de equipamentos, através de apontamentos
eletrônicos ou conforme o Anexo 02 – Checklist para higienização de veículos e equipamentos, e
somente iniciar sua rotina de trabalho após o equipamento ou veículo estar devidamente higienizado
conforme orientações a seguir:

1. Antes de subir a bordo do equipamento/veículo, deve assegurar-se que as mãos estejam corretamente
higienizadas.

2. É obrigatório realizar a limpeza/higienização dos veículos e equipamentos antes e após as atividades.

3. Para realizar a limpeza, deve-se pulverizar uma quantidade de produto no trapo e na superfície a ser
higienizada (esse passo deve se repetir a cada nova etapa de higienização).

4. Deve-se abrir as janelas e portas para ajudar na evaporação do produto.

5. Locais que devem ser higienizados:

• Maçanetas
• Puxadores
• Corrimãos
• Assento e encosto dos veículos e equipamentos
• Volantes e alavancas/manetes de operação
• Rádio de Comunicação
• Botões elétricos e rádios de transmissão AM/FM
• Painéis e monitores dos veículos e equipamentos

6. Ao final da limpeza, deve descartar todo o resíduo de maneira adequada (lixo comum).

Notas:
 São distribuídos kits de higienização para uso individual. Para sua proteção e proteção coletiva certifique
que o kit esteja completo. Caso o Kit de Higienização esteja faltando algum item solicite reposição imediata
ao seu gestor.
 Manter sempre na bolsa de trabalho um saco plástico para descarte dos panos e trapos utilizados na
higienização.
 Para equipamentos de mina, deve registrar no diário de bordo ou no checklist que foi realizada a
higienização do equipamento e iniciar a operação do mesmo (alterar o status para em "Em Operação").
 Durante a jornada de trabalho, higienize regularmente as mãos e antebraços usando o álcool gel.
 Deve se realizar diariamente limpeza em todos os ônibus ao retornarem para garagem. As limpezas são
feitas com produtos que impedem a propagação do vírus (água sanitária e álcool gel 70%) seguindo os
procedimentos definidos pelas autoridades sanitárias. As equipes que realizam limpeza dos ônibus são
devidamente instruídas quanto a forma correta de higienização, utilizam EPI’s de uso obrigatório (proteção
respiratória e luvas de borracha) e fazem aplicação do checklist específico para essa atividade.

8.7 Procedimento nos restaurantes

No restaurante, o empregado deve respeitar o distanciamento nas filas e ao acessar o salão, deve lavar as
mãos e os pulsos e usar álcool em gel.

Não deve conversar quando estiver se servindo (retirada de marmitex) ou próximo à rampa de alimentação.

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O empregado deve retirar a máscara apenas depois de se sentar nos locais identificados com adesivo verde.
Deve guardar a máscara em um saco plástico e após terminar a refeição, colocar a máscara novamente no
rosto (ainda enquanto estiver sentado) e se deslocar para a saída respeitando o distanciamento seguro. Deve
higienizar as mãos com álcool em gel ao sair do restaurante.

O empregado não deve permanecer na porta do restaurante ao término da refeição, seguindo diretamente ao
seu local de trabalho. Caso seja necessário aguardar transporte, deve se direcionar para os locais
devidamente demarcados para manter o distanciamento adequado.

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8.8 Utilização de áreas comuns

8.8.1 Caminho Seguro

Durante a jornada, é obrigatório evitar aglomerações nos postos de trabalho.

O empregado deve respeitar as barreiras físicas instaladas nos locais onde possam ocorrer filas, as
marcações e placas para direcionamento do fluxo de pessoas nas áreas comuns, mantendo sempre o
distanciamento de, no mínimo, 2 metros em relação às demais pessoas à frente e atrás. E quando o caminho
for de mão dupla, respeitar o distanciamento lateral.

8.8.2 Rodoviárias

O empregado deve manter distanciamento de, no mínimo, 2 metros em relação às demais pessoas. Deve
respeitar as barreiras físicas e marcações de direcionamento. Deve-se posicionar nos locais demarcados para
aguardar o embarque aos ônibus e demais veículos.

Mesmo de máscara, o empregado não deve conversar em grupos nem cumprimentar os colegas com apertos
de mão e abraços.

8.8.3 Auditórios e salas de reuniões

No período da pandemia não se deve realizar reuniões em auditórios ou em locais fechados. Deve-se
priorizar reuniões de forma virtual ou em locais abertos, respeitando o distanciamento de 2 metros.

8.8.4 Copas

Antes e após manusear qualquer item na copa (garrafa de café, copo, talher, bebedouro, entre outros), o
empregado deve higienizar as mãos e nunca deve compartilhar itens de uso pessoal. O empregado deve
estar atento à ocupação do local de forma a manter o distanciamento de 2 metros entre as pessoas. Caso a
instalação já esteja com a ocupação máxima, deve aguardar a sua vez de forma ordenada e manter o
distanciamento necessário.

8.8.5 Banheiros e Vestiários

Ao acessar os vestiários e banheiros, o empregado deve respeitar a limitação máxima de 50% da ocupação
permitida e observar a identificação de distanciamento seguro entre pias e mictórios. Caso a instalação já
esteja com a ocupação máxima, deve aguardar a sua vez de forma ordenada e manter o distanciamento
necessário.

Notas:
 Nesses locais onde possam ocorrer aglomerações, como rodoviárias, restaurantes, copas, vestiários e
banheiros, a Vale implantou a figura do “Dono da Área”, que atua como vigilante do cumprimento das regras
de distanciamento social e uso das medidas protetivas que foram implantadas nestes locais, assim como o
correto uso das máscaras de proteção. O Dono da Área atua como fiscal, inspecionando os locais para
garantir que não haja desvios de conduta nas regras estabelecidas. Caso haja algum empregado
descumprindo alguma orientação de segurança, o fiscal irá abordar o empregado e solicitar que o mesmo
regularize imediatamente sua conduta.
 Similar ao Dono da Área, a Vale implantou a figura do “Fiscal de Boa Conduta”, que circula 24 horas por
dia nas dependências das instalações com o mesmo objetivo (inspecionar e fiscalizar o cumprimento de todas
as normas de segurança estabelecidas). Dessa forma, áreas de maior circulação de pessoas e áreas de

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possíveis aglomerações serão inspecionadas e fiscalizadas por pessoas com atribuição e dedicação
exclusiva para garantir o cumprimento das regras determinadas.
8.8.6 Alojamentos e Repúblicas

Em alojamentos e repúblicas deve-se seguir os seguintes pontos elencados, sem exceção:


 Seguir o procedimento de afastamento social nos alojamentos, em conformidade com o padrão definido
pelas autoridades sanitárias e regras básicas de convivência, mantendo afastamento mínimo de 2,00 metros
entre as camas.
 Prover álcool em gel 70% e máscaras para as equipes alojadas.
 Garantir a ventilação, limpeza e desinfecção dos espaços comuns.
 Realizar rotinas de inspeção dos alojamentos.
 Desativação das áreas de lazer, esportivas e salas de jogos, a fim de evitar aglomerações.
 Orientar os colaboradores sobre as normas de conduta nos alojamentos e espaços comuns.
 Planejar, controlar e acompanhar horários e organização de embarque e desembarque de seus
colaboradores moradores dos alojamentos.
 Limitar/reduzir viagens dos colaboradores alojados durante o período da pandemia e enquanto for
recomendado pelos órgãos de saúde;
 Caso um colaborador alojado apresente diagnóstico positivo e/ou sintomas, o mesmo deverá ser
mantido isolado, fora do alojamento ou, quando permitido pelos órgãos locais, em alojamento específico
(alojamento de quarentena).
 Para os empregados em isolamento, deverá ser criado um plano de atendimento específico com
refeições no quarto, atendimento especial de saúde e de desinfecção do quarto.

9. Testagem para COVID-19 – 3ª linha de defesa

A Vale S.A. realiza testes rápidos em massa em sua população de trabalhadores próprios e terceirizados com
uma das linhas de defesa contra a disseminação do vírus. A realização dos testes segue rígido protocolo de
segurança para que sejam garantidos o distanciamento e a qualidade dos resultados encontrados.
O teste utilizado é do tipo sorológico diferencial IgM e IgG, imunocromatográfico, da marca ECO Diagnóstica.
O teste possui registro na ANVISA/MS nº 80954880132
O processo de testagem em massa da Vale S.A é composto por 3 fases, sendo que cada fase possui ciclos e,
consequentemente, cada ciclo constitui o processo de testagem da população

1ª FASE (Mapeamento) 2º FASE (Descalonamento) 3ªFASE(Depende R0)

1ºciclo 2ºciclo 3ºciclo Ciclos sucessivos até ser observado condições para 3ª Fase Busca Ativa
condições par

As testagens são realizadas mediante agendamento em sistema informatizado sendo que, o próprio sistema
realiza um controle de tempo entre testes de 21 dias. Ou seja, um empregado não realiza dois testes rápidos
em intervalos menores que 21 dias. Adicionalmente, para a realização dos testes rápidos, os empregados não
podem ter contato com caso suspeito ou confirmado há pelo menos 14 dias, não podem ter sintomas
relacionados à COVID nos últimos 14 dias e também não podem apresentar alterações na termografia
realizada diariamente. A capacidade de segregar a população que não atende às especificações para
realizações dos testes, advêm advêm das duas linhas de defesa explicitadas anteriormente nesse
documento.

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A primeira fase de testagem será utilizada para conhecimento do perfil sorológico da população de
trabalhadores da Vale S.A. O objetivo é testar todos os empregados que atuam presencialmente na unidade
operacional obtendo como resultado pelo menos 3 testes rápidos sorológicos qualitativos
A 2ª fase será realizada em descalonamento à medida em que as características citadas adiante ocorram. Os
empregados que possuírem, dentro da 1ª Fase, pelo menos dois resultados positivos de IgG ou dois
resultados de IgM, não realizarão novas testagens. Ou seja, somente empregados com apenas um resultado
positivo dentro da 1ª Fase ou nenhum resultado dentro da 1ª Fase realizarão os ciclos de testagem da 2ª
Fase. Durante a 2ª Fase, caso o empregado possua pelo menos 2 resultados IgG+ ou 2 resultados IgM+
(contando inclusive os resultados da 1ª Fase), ele será retirado do processo de testagem.
A 3ª Fase será realizada a depender do R0 da localidade. Caso R0 > 2, será mantido o mesmo procedimento
da 2ª fase; Caso R0 entre 1 e 2 ( 1 < R0 < 2), inicia-se a 3ª Fase, onde serão realizados somente testes para
busca ativa de casos (contatos de casos suspeitos; populações de risco elevado, por exemplo); Caso R0 < 1
entraremos no “novo normal”, não sendo realizado testagens em massa.
O processo descrito acima leva em consideração estudos conceituados de instituições respeitadas
internacionalmente como o CDC (Center o Disease and Control), mais precisamente o Interim Guidelines for
COVID-19 Antibody Testing in Clinical and Public Health Settings (https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-
ncov/lab/resources/antibody-tests-guidelines.html).
Ao utilizarmos os valores relacionados à especificidade (IgG+IgM = 95,74%) , sensibilidade (IgG+IgM =
69,05%) e a prevalência populacional da Grande Vitoria (8,8%) encontrada no último senso, e calcularmos o
Valor Preditivo Positivo (VPP) utilizando a ferramenta do Food and Drug Administration (FDA), recomendada
pelo CDC, encontramos um VPP de 96,2% quando consideramos dois testes rápidos combinados positivos.
Após realizar explicações necessárias sobre o método utilizado e os resultados encontrados, detalharemos as
condutas realizadas pela empresa frente aos resultados encontrados nos testes rápidos.
A Vale S.A utiliza, além do que foi explicitado anteriormente, em especial três conceitos técnicos para traçar
condutas após as testagens dos empregados: 1- atualmente o prazo de 14 dias associado a 72h
assintomático é considerado um prazo seguro para que o paciente seja clinicamente considerado curado; 2-
são necessários pelo menos 7 dias de início de infecção por SARS-COV-2 para que encontremos IgM
titulável; 3- não há indícios palpáveis de reinfecção pelo SARS-COV-2.
Os testes são aplicados por profissionais de saúde qualificados e habilitados, e todo processo é de
resposabilidade técnica de uma empresa com laboratório portador de alvará sanitário vigente.

9.1. Estrutura e Equipe de resposta dos Postos de testagem

9.1.1. Estrutura dos postos de testagem

Todos os postos de testagem devem ter as seguintes características:


• Dimensionamento mínimo para manutenção do distanciamento de 2 metros entre pacientes e
empregados.
• Instalação em local físico de alvenaria com local de entrada e saída distintos.
• Possuir mobiliário lavável;
• Possuir sala ou local reservado para encaminhamento de paciente necessários de acordo com o fluxo de
testagem;
• Possuir banheiros suficientes e reservados para a equipe de testagem;
• Possuir indicação de rotas de fluxo regular e rotas de fuga visíveis e de fácil compreensão;
• Possuir acesso a sistema informatizado fornecido pela empresa para cadastro de resultados;
• Possuir impressora ou formulários suficientes para elaboração do resultado dos exames;
• Possuir lixeiras designadas para recebimento de resíduo biológico – Grupo A1;
• Possuir local de armazenagem de EPI suficientes para garantir o funcionamento do posto de testagem
por um dia completo.

9.1.2. Equipe de limpeza e desinfecção

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• Todos os postos de testagem devem contar com equipe de limpeza e desinfecção durante todo seu
horário de funcionamento.
• A limpeza e desinfecção deve ser realizado com produtos próprios condizentes com a necessidade e
risco local.

9.1.3 Equipe de transporte

• Veículos utilizados para transporte de empregados com resultado reagente no teste rápido devem possuir
divisória entre o motorista e o empregado.
• O transporte deve possuir fluxo de limpeza e desinfecção sempre que realiza transporte de empregados
testados reagentes no teste rápido.

9.1.4. Equipe de testagem

• A equipe de testagem composta por técnicos de enfermagem ou enfermeiros no ato da coleta e


biomédicos/bioquímicos com especialidade em análises clínicas para leitura e fornecimento de resultado.

9.1.5. Equipe de logística e gestão de bases

• Equipe composta por profissionais com autonomia de gestão das bases para resolução de problemas
relacionados à infraestrutura e logística dos testes.

9.2. Procedimento de testagem

9.2.1 Agendamento

O agendamento para testagens deve ser realizado por um representante (PMO) da gerencia do empregado à
ser testado – quando se tratar de funcionário Vale – ou por representante da empresa contratada – quando se
tratar de empregados terceirizados.
Todos os agendamentos serão realizados em sistema informatizado fornecido pela Vale.

9.2.2. Testagem

Os empregados agendados devem comparecer ao local escolhido para teste no horário agendado. Não
devem ser atendidos empregados fora do horário estipulado. Caso seja observado filas para atendimento, os
empregados devem permanecer em locais demarcados cumprindo as regras de distanciamento mínimo de 2
metros.
Empregados agendados se reportarão à recepção do posto de testagem para realização de check-in dentro
do sistema. Após o check-in, os empregados devem ser direcionados para um mesa de coleta onde será
realizado o procedimento.
O procedimento deve conter os seguintes passos:
1- Assespsia das mãos do profissional de saúde executante do teste com álcool 70% em quantidade
suficiente para manter o liquido em ação por 20 segundos.
2- Paramentação do profissional de saúde executante do teste com luvas de procedimento;
3- Abordagem inicial : Confirmação do nome do empregado e identificação;
4- Assepsia de mãos do empregado com álcool 70% em quantidade suficiente para manter o liquido em
ação por 20 segundos.
5- Demonstração do teste e equipamentos à serem utilizados na testagem ao empregado – lanceta estéril
automática, teste rápido imunocromatográfico lacrado com certificação da ANVISA;
6- Realização de abertura do envolocro do teste rápido imunocromatográfico;
7- Utilização da lanceta automática na polpa digital do dedo de preferência.
8- Descarte da lanceta em recipiente adequado para perfurocortantes – Descarpack.

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9- Coleta de sangue periférico suficiente para realização do teste de acordo com o fabricante do teste. A
coleta pode ser realizada com pipeta específica ou por gotejamento.
10- Identificação do cassete de testagem com dados do empregado testado e hora da coleta.
11- Fornecimento de algodão ao empregado testado para estanque do sangramento do ferimento puntiforme
da coleta.
12- Separação do cassete de testagem para leitura do profissional biomédico.
13- Encaminhamento do empregado testado para assento disponível.

9.2.3. Leitura do teste rápido

Todos os testes rápidos devem ser direcionados ao biomédico responsável do posto de testagem com
identificação e horário da coleta.
O biomédico realizará a leitura entre 10 e 15 minutos do momento da coleta e realizará a inclusão dos dados
no sitema informatizado.
O biomédido realizará o laudo dos testes IgM positivos em duas vias com o nome e CPF do empregado e
identificação do profissional biomédico responsável pela leitura.

9.2.4. Destinação de resíduos

A destinação de resíduos devem seguir as orientações pertinentes contidas no Plano de Gerenciamento de


Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS).

9.3. Condutas médico admininstrativas – resultado dos testes

• IgM reagente / IgG não reagente: Empregado encaminhado para área reservada, separado fisicamente e
visualmente dos outros empregados do local. Fornecimento de resultado do teste e de cartilha com
orientações sobre isolamento e máscara cirúrgica. Solicitação de carro próprio para direcionamento do
empregado à sua residência. Empregado manterá isolamento por 7 dias a partir da data da coleta.
Obs: Caso empregado apresente persistência de IgM em ciclos posteriores, o afastamento não será
realizado e o empregado será liberado para o trabalho.
• IgM reagente / IgG reagente: Empregado encaminhado para área reservada, separado fisicamente e
visualmente dos outros empregados do local. Fornecimento de resultado do teste e de cartilha com
orientações sobre isolamento e máscara cirúrgica. Solicitação de carro próprio para direcionamento do
empregado à sua residência. Empregado manterá isolamento por 7 dias a partir da data da coleta.
• Obs: Caso empregado apresente persistência de IgM em ciclos posteriores, o afastamento não será
realizado e o empregado será liberado para o trabalho.
• IgM não reagente / IgG reagente – Empregado retorna ao trabalho normalmente.
• IgM não reagente / IgG não reagente – Empregado retorna ao trabalho normalmente.

9.4. Acompanhamento dos casos

Os empregados testados com IgM reagente serão acompanhados pelo SESMT da Vale quando se tratar de
empregados próprios e pelo SESMT da empresa contratada caso se trate de empresas terceirizadas.
Os empregados podem entrar em contato com os telefones 3333-3217 (empregados próprios) e 0800
2854552 (empregados terceiros) para elucidar dúvidas. Os contatos funcionam 24 horas.
Ao final dos 7 dias, os empregados que permanecerem sem sintomas retornarão ao trabalho sem
necessidade de novos testes.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Os testes rápidos da Vale serão realizados em todos os empregados próprios e terceiros que realizam
atividades presenciais nas unidades Vale. Empregados pertencentes aos Grupos de Risco e aqueles que
realizam home-office não serão mapeados para testes.
Os testes rápidos se integram a um processo de barreiras de mitigação de risco da Vale conjuntamente com o
checklist diário (preenchido antes de entrar nas unidades operacionais) e a termografia de portaria.
Somente empregagos assintomáticos, sem contato com caso suspeito ou confirmado nos últimos 14 dias e
afebris estarão aptos a realizar o teste rápido nas unidades Vale.
Os testes estão inseridos na estratégia de segurança da Vale. Eles representam a 3ª linha de defesa no
combate à pandemia, juntamente com as diversas medidas já adotadas nas operações (2ª Linha de Defesa),
como o distanciamento social, medição de temperatura, triagem nas portarias, higienização dos veículos,
entre muitas outras. Na 1ª Linha de Defesa, está o Checklist Diário de Saúde, uma ação de caráter individual
e intransferível.
O processo de testagem, conta com o suporte de uma Equipe de Prontidão 24h para analisar os dados de
casos suspeitos e testados positivos. Tem a atribuição de acionar a equipe de rastreio para realizar o
mapeamento dos lastros de contaminação dentro das áreas da Vale. Com base nas informações recebidas,
cria plano e monitora equipe de assepsia, mantendo interface com equipes de segurança patrimonial
(acesso), Infraestrutura (transporte) e gestores (levantamento do rastreio) mantendo o sigilo nrcessário.

11. Anexo

Anexo 01 – Termo de recebimento de máscaras e protetores faciais


Anexo 02 – Checklist para higienizaçã o de veículos e equipamentos
Anexo 03 – Vídeo: Jornada Segura Contra o Covid-19
Anexo 04 – Orientações para Visitantes e Fornecedores
Anexo 05 – Orientações para Viajantes
Anexo 06 – Orientações para Realização de Perícias durante a Pandemia do COVID – 19 na Unidade
Tubarão
Anexo 07 – Orientações para Acompanhamento de Casos Suspeitos e Confirmados de COVID – 19 em
Empresas Contratadas

12. Controles de revisões

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Data da revisão Item alterado Revisor Referência da Mudança


12/06/2020 - - Emisão Inicial
01/07/2020 Item 9 Rodolfo Venturim Datalhamento do procedimento
Adicionado projeção de alteração do grupo de
Grupo de
24/07/2020 Rodolfo Venturim risco para COVID – alteração prevista para
Risco
01/08/2020
Grupo de Alterado grupo de risco Vale – adequação
01/08/2020 Rodolfo Venturim
Risco com lista Portaria 20 de 18/06/2020 ME/SRT
Adicionado Anexo 5 – Orientações para
13/08/2020 Anexo Rodolfo Venturim
Viajantes
Adicionado Anexo 6 – ORIENTAÇÕES PARA
REALIZAÇÃO DE PERÍCIAS DURANTE A
20/08/2020 Anexo Rodolfo Venturim
PANDEMIA DO COVID-19 NA UNIDADE DE
TUBARÃO
Anexo 07 - ORIENTAÇÕES PARA
ACOMPANHAMENTO DE CASOS
20/08/2020 Anexo Rodolfo Venturim
SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE COVID-
19 EM EMPRESAS CONTRATADAS

13. Elaboradores

Elaboradores Matrícula Gerência


Rodolfo Venturim 01551966 Gerência de Saude Ocupacional Sudeste
Alessandra Milanez 01514724 Gerência de Saude Ocupacional Sudeste
Emerson Chinaqui 81013447 Gerência Riscos e Emergências Complexo de Tubarão

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