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CONDOMÍNIO EDIFÍCIO

REGULAMENTO INTERNO

O Regulamento Interno do parte integrante de sua Convenção e reger-se-á pelo disposto na Lei
4.591/64, Lei 10.406/02 e assembleias gerais. Obrigam-se os condôminos ou terceiros a quem
aqueles cedam, seja a que título for, suas unidades autônomas, a cumpri-lo, sendo as infrações
punidas de acordo com as normas deste Regulamento, da Convenção do Condomínio e na
forma prevista nos demais dispositivos legais que regem a matéria.

CAPÍTULO I – DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONDÔMINOS

Art. 1º São direitos dos condôminos:

I - usar, gozar, fruir e dispor das respectivas unidades autônomas, desde que respeitadas as
disposições deste Regulamento Interno, da Convenção, das Leis n.º. 4.591/ 64, Lei n.º 10.406/02
e das demais leis aplicáveis.

II - Fazer uso das partes comuns, conforme a sua destinação, e sobre elas exercer todos os
direitos que lhes são legalmente conferidos, desde que respeitadas as disposições da lei civil,
desta convenção, do presente regulamento interno e decisões das assembleias especificamente
aplicáveis, de forma que o uso da coisa comum não cause incômodo, dano, obstáculo ou
embaraço, suscetíveis de prejudicar a utilização pelos demais condôminos e legítimos
possuidores de suas respectivas partes próprias ou comuns.

III - Comparecer ou fazer-se representar nas assembleias gerais, podendo participar, votar (o
direito ao voto, nos termos da lei, fica restrito aos condôminos proprietários adimplentes com o
Condomínio) e ser votado, aprovar, impugnar, rejeitar qualquer proposição, desde que em dia
com o pagamento das despesas condominiais e multas que lhe tenham sido impostas.

IV - Fazer consignar no livro de atas das assembleias, ou no livro de ocorrências, críticas,


sugestões, desacordos ou protestos contra atos que considerarem prejudiciais à boa
Administração do condomínio, solicitando ao Síndico, se for o caso, a adoção das medidas
corretivas adequadas.

V - Examinar livros, arquivos, contas e documentos outros, podendo, a qualquer tempo, solicitar
informações ao síndico sobre questões atinentes a Administração do condomínio.

VI - Manter animais domésticos em suas unidades, desde que não causem risco à integridade,
ao sossego, à salubridade dos moradores, à higiene das áreas comuns e nelas sejam
conduzidos no colo ou, se necessário, em compartimentos apropriados, não se locomover com
os mesmos no elevador.

VII – Praticar jogos e/ou brincadeiras infantis somente em locais apropriados, em geral das  
08:00h às  22:00h, ressalvados os específicos para locais expressamente determinados, na
forma  e  condições   previstas  neste   Regulamento  Interno, ou definidas previamente pelo(a)
Síndico (a) e moradores em ata de reunião.
Art. 2º São deveres dos condôminos:

I - Contribuir para as despesas do condomínio, na proporção de suas frações ideais nos termos
da convenção.

II - Cumprir e fazer com que sejam cumpridas, respeitar e fazer com que sejam respeitadas por
seus locatários, empregados e usuários a qualquer título da respectiva unidade autônoma, as
determinações da convenção, do presente regulamento interno, das assembleias gerais e da lei
civil aplicável à matéria.

III - Zelar pela ordem, segurança, solidez, asseio e conservação da edificação, bem como
reparar os danos e/ou prejuízos que venham a causar às áreas comuns e/ ou às unidades
autônomas.

IV - Permitir o ingresso do síndico ou de pessoa por este indicada em sua unidade, sempre que
houver necessidade de realizar trabalhos e verificar as instalações elétricas, hidros sanitárias ou
de gás que estejam em mau funcionamento ou necessitando de reparos e que interessem a
causa comum.

V – Manter atualizados seus dados cadastrais e dos demais moradores da unidade perante a
administração.

VI – Observar o horário de silêncio das 22:00 as 08:00 horas, a fim de não perturbar, de nenhum
modo, o sossego alheio.

VII – Manter fechadas as portas social e de serviço das respectivas unidades, bem como as
portas das garagens e halls de entrada.

VIII – Recolher os lixos, detritos e varreduras adequadamente, colocando-os em sacos plásticos,


em observância aos dias e horários pré-estabelecidos para coleta do lixo, a saber, terça-feira,
quinta-feira e sábado, de 07h00 as 09h00. Os lixos serão conduzidos ao local apropriado pelo
faxineiro, que os recolherá nos depósitos existentes nas garagens.

IX – Não sujar paredes e pisos durante o transporte do lixo para os depósitos localizados nas
garagens.

X – Comunicar imediatamente ao síndico em caso de moléstia contagiosa, infecciosa ou


endêmica.

XI – Informar previamente ao síndico a realização de mudança, bem como a entrada e saída de


móveis ou grandes volumes, devidamente protegidos, que só será permitida no horário das
08:00 às 18:00 horas, de segunda a sexta-feira, ou excepcionalmente fora deste horário desde
que mediante autorização do síndico.

XII – Manter as portas corta-fogo permanentemente fechadas.

Art. 3 º - É vedado aos condôminos ou a terceiros que, de qualquer forma, ocupem as


unidades autônomas:

I - Prejudicar o direito dos demais moradores.


II - Dar às suas unidades destinação diversa do conjunto da edificação e utilizá-las de maneira
prejudicial ao sossego, salubridade, segurança e bons costumes.

III - Usar, ceder ou alugar o apartamento para fins não residenciais, ficando vedado, além dos
casos previstos em Lei, a instalação e funcionamento, em qualquer dependência das unidades,
de escritórios comerciais, consultórios, aulas instrumentais e de canto, atelier de costura, cursos
e escolas de qualquer natureza, bem como qualquer outro tipo de comércio ou indústria, visto ter
o Edifício destinação exclusivamente residencial.

IV - Alterar a forma e a cor da fachada, portas, janelas, aparelhos externos e demais esquadrias
externas.

V - Colocar vasos e outros objetos nos parapeitos das janelas, bem como instalar varais
externos ou estender roupas, tapetes, etc. nas janelas ou varandas externas do Edifício.

VI - Colocar, na parte externa ou interna do edifício, placas, letreiros, anúncios, aparelhos


luminosos ou qualquer outra inscrição ou publicidade, salvo enfeites natalinos ou venda do
imóvel.

VII - Colocar aparelho de ar-condicionado fora do padrão estabelecido em assembleia e na


fachada externa.

VIII - Permitir o escoamento de água proveniente de calhas dos telhados, de roupas, tapetes ou
assemelhados que prejudique as demais unidades ou áreas comuns.

IX - Atirar pontas de cigarro, água e qualquer outro objeto pelas janelas, ou ainda nos
corredores, escadas, saguão ou qualquer outro lugar da área comum, bem como limpar ou
estender tapetes, capachos, almofadas, colchões, cobertores, etc., nas áreas comuns e janelas.

X – Lançar, pelo vaso sanitário, pias ou demais tubulações, materiais ou dejetos que possam
obstruir os encanamentos e esgotos do Condomínio.

XI - Depositar lixo fora dos locais destinados para depósito, sem acondicionamento adequado.

XII - Usar as dependências de uso comum como depósito, mesmo que momentaneamente, para
guarda de objetos particulares ou materiais de qualquer natureza.

XIII - Promover leilões, exposições ou vendas nas áreas comuns.

XIV - Instalar antenas de radioamador no edifício, bem como cabos e fios de televisão nas áreas
comuns sem autorização expressa da administração.

XV – Utilizar os empregados e prestadores de serviço do condomínio para serviços particulares


durante o horário de trabalho.

XVI - Produzir ruídos excessivos, em qualquer horário, nos apartamentos ou nas áreas comuns,
que possam perturbar o sossego dos demais moradores.

XVII – Sublocar, total ou parcial as unidades condominiais.


XVIII – Manter animais ou aves nas partes comuns do Edifício.

XIX – Permitir a entrada no prédio de pessoas estranhas, exceto quando autorizadas por algum
morador que as acompanhe. Neste caso, o ingresso e a permanência dessas pessoas ficarão
sob total responsabilidade do respectivo condômino que os autorizou.

XX – Ceder a qualquer título ou alugar as partes comuns do edifício, no todo ou em parte, a


pessoa que não residir no mesmo, para grupos, agremiações ou entidades de qualquer
natureza, com ou sem fins lucrativos.

XXI – Usar bicicletas, skates, patins e similares nas áreas comuns, salvo se existir local
apropriado e previamente determinado por este Regimento ou pela Administração.

XXII – Utilizar o hall de entrada como extensão do salão de jogos ou lazer, sendo vedadas
práticas como colocar os pés ou deitar sobre os sofás, realizar brincadeiras ou qualquer outro
jogo que possa causar danos aos móveis e guarnições das mesmas, ficando seus
transgressores sujeitos ao pagamento das multas previstas neste Regimento.

XXIII – Usar veículos motorizados nas dependências do Condomínio, salvo quando em trânsito
de entrada e saída.

XXIV – Parar ou estacionar veículos automotores em frente às áreas de acesso ao Edifício,


assim como sobre as calçadas, rampas e demais áreas de circulação.

XXV – Guardar ou depositar em qualquer parte do Edifício substâncias explosivas ou


inflamáveis, bem como agentes biológicos, químicos ou emissores de radiações ionizantes e/ou
susceptíveis de afetar a saúde, segurança ou tranquilidade dos moradores, bem como provocar
o aumento da taxa de seguro.

XXVI – Praticar jogos ou realizar qualquer prática esportiva fora dos locais destinados para tal
fim.

XXVII – Entrar nas dependências reservadas aos equipamentos e instalações do Condomínio


tais como: terraço do prédio, casa de máquinas dos elevadores, bombas de incêndio,
exaustores, bombas de água, compactadores de lixo, equipamento de piscinas, medidores de
luz e gás, hidrômetros, sala de computação (câmeras de segurança), telhado, sala de geradores
e estação de tratamento de esgoto (ETE).

XXVIII – Transitar ou se locomover de bicicletas pela rampa da garagem.

CAPÍTULO II - DO SALÃO DE FESTAS E SALÃO DE JOGOS

Art. 4º O salão de festas, seus equipamentos, móveis e utensílios destinam-se a


realização de assembleias, reuniões e festas promovidas pela administração e por moradores
em dia com suas obrigações condominiais.

§ único - Não será permitido o aluguel ou cessão a terceiros não moradores.


Art. 5º Os interessados, somente moradores do prédio, deverão requisitar ao síndico,
com o mínimo de 3 (três) dias, sua cessão, mencionando obrigatoriamente a finalidade, a data e
o horário.

§ 1° – As reservas do salão de festa serão realizadas mediante agendamento prévio com o


síndico.

§ 2° – Será obedecida a ordem cronológica dos pedidos, tendo preferência em igualdade de


data, o condômino ao locatário e entre condôminos prevalece o mais antigo.

Art. 6º Quando da entrega e devolução das chaves serão realizadas vistorias no local.
Caso seja detectada alguma irregularidade, o morador deverá saná-la dentro de prazo
determinado pelo síndico.

§ único - A avaliação dos prejuízos causados ao Condomínio, para efeito de ressarcimento por
parte do requisitante, será feita através de coleta de preços entre firmas, habilitadas à execução
dos serviços de reparo ou reposição das instalações e de utensílios.

Art. 7º Compete ao condômino entregar as chaves do local, em perfeitas condições, até


a manhã do dia seguinte ao evento.

Art. 8º Será cobrada taxa pela utilização do salão, no valor determinado em


assembléia, a ser inserida no boleto de cobrança do condomínio seguinte à utilização.

Art. 9º No salão de festas e na área da churrasqueira o uso de aparelhos sonoros será


limitado até às 22:00 horas. Após este horário o uso do aparelho sonoro e demais ruídos devem
ser feitos com moderação em observância à Lei do Silêncio, sujeitando-se às sanções penais,
civis e administrativas.

§ único - Os usuários do salão de festas e/ou churrasqueira deverão respeitar os níveis de


decibéis indicados pelas normas legais, sobretudo nos horários noturnos.

Art. 10 Não será permitida a perfuração de tetos e paredes do salão de festas para a
fixação de arranjos decorativos, ficando os reparos de eventuais danos a cargo dos usuários
infratores.

Art. 11 A recusa do pagamento relativo ao ressarcimento das despesas havidas com a


reparação dos danos causados acarretará além de incidência de correção monetária o
acréscimo de 20% (vinte por cento) no montante dos danos apurados e a cobrança judicial do
débito, com o pagamento de custos e honorários advocatícios, bem como a perda do direito de
requisição do salão de festas e churrasqueira até o cumprimento das obrigações.

Art. 12 O condômino usuário do salão ou churrasqueira deverá orientar seus


convidados no sentido de que não utilizem outras áreas comuns do Condomínio que não façam
parte do salão ou churrasqueira, especialmente piscina e sauna.

Art. 13 O condômino requisitante assumirá, para todos os efeitos legais, a


responsabilidade pela manutenção do respeito e das boas normas de conduta e convivência
social no decorrer das atividades, comprometendo-se a reprimir abusos e excessos e a afastar
pessoas cuja presença seja considerada inconveniente.
CAPÍTULO III – DA PISCINA

Art. 14 O uso da piscina é privativo dos condôminos, proprietários residentes no prédio


ou inquilinos.

§ 1º - É expressamente proibido o uso da área da Piscina para festas de qualquer natureza.

§ 2° - Os danos causados pelos condôminos quando da utilização da piscina serão de sua


responsabilidade.

Art. 15 Fica proibido:

I - O uso da piscina e da área da piscina por não moradores do prédio.

II - O uso da piscina por portadores de moléstia infecto-contagiosa ou transmissível, podendo a


Administração, quando entender necessário, exigir atestado médico dos usuários.

III - O uso da piscina por pessoas untadas com óleo de bronzear ou qualquer produto similar que
possa prejudicar o correto funcionamento das bombas e filtro nelas existentes.

IV - O uso de pranchas e boias que apresentem perigo aos demais usuários, aparelhos de
mergulho e/ou acessórios, como nadadeiras etc.

V - A frequência da piscina por menores de 10 (dez) anos desacompanhados de pais ou


responsáveis.

VI - A utilização de garrafas e/ou outros utensílios de vidro nas dependências da piscina e/ou
suas imediações.

VII - O ingresso de pessoas em trajes desapropriados na piscina.

VIII - O ingresso de animais de qualquer espécie na área da piscina.

IX – A realização de refeições e uso de bebidas alcoólicas no interior e bordas da piscina.

X - A utilização da piscina para a promoção de festas de qualquer natureza, salvo quando


promovidas pela Administração do Condomínio, ou autorizadas pelo Síndico, desde que não
prejudiquem os demais moradores.

§ 1º - Somente será permitido o uso de aparelhos sonoros na área da piscina quando não
prejudiquem o sossego dos demais usuários.

§ 2° - Os usuários deverão utilizar a ducha e o lava-pés antes de ingressarem na piscina.

§ 3° - A Administração tem plenos poderes para tomar as medidas que julgar convenientes para
a manutenção da ordem no uso da piscina.
Art. 16 Os usuários da piscina que se comportarem de forma atentatória à moral e aos
bons costumes serão retirados da mesma.

Art. 17 O Condomínio isenta-se de qualquer responsabilidade caso ocorram acidentes.

§ 1° - Os equipamentos e demais pertences da piscina constituem patrimônio do Condomínio,


portanto cada condômino deve preservar e cuidar do patrimônio.

§ 2° - Os móveis e utensílios da piscina (cadeira, mesas, etc.) não poderão ser retirados nem
utilizados para fins diversos daqueles a que se destinam de suas imediações.

CAPÍTULO IV – SAUNA

Art. 18 O Condomínio possui uma sauna de uso misto, sendo exclusivas de moradores.

Art. 19 É terminantemente proibido o uso das saunas por menores de 12 anos quando
desacompanhados de seus pais ou responsáveis, ficando o Condomínio isento de qualquer
responsabilidade quando a sauna for indevidamente usada pelos menores acima indicados, em
desconformidade com a vedação prevista neste regulamento.

Art. 20 Os bancos e utensílios da sauna não poderão ser retirados de seus lugares nem
utilizados para fins diversos aos que se destinam.

Art. 21 É proibido fumar, barbear-se ou ensaboar-se no interior da sauna.

Art. 22 A aplicação de essência aromática deverá ser sempre feita utilizando-se


vaporizador ambiental e nunca diretamente sobre o forno elétrico, a fim de evitar a queima das
resistências do mesmo.

Art. 23 O Condomínio não será responsável por quaisquer ocorrências com menores
nas saunas, sendo proibida a presença de menores de 12 (doze) anos desacompanhados de
seus responsáveis.

CAPÍTULO V – ANIMAL DOMÉSTICO

Art. 24 É permitida a permanência de animais de pequeno porte dentro de sua unidade.

Art. 25 Não é admitida a permanência dos referidos animais domésticos, dentro de sua
unidade, que atentem contra a segurança, bem-estar e tranquilidade dos demais condôminos.
Igualmente, não é permitida a permanência de animais domésticos nas áreas comuns do
Condomínio, salvo para entrada e saída dos mesmos do prédio.

Art. 26 Na entrada e saída dos animais domésticos no Condomínio, quando utilizada


pelo elevador, deverá o animal ficar no colo do condômino, ficando o mesmo responsável pelo
recolhimento de excrementos produzidos pelos animais nos corredores, elevadores de serviço e
nas áreas comuns, com a utilização de sacos plásticos, os quais serão depositados nas lixeiras
do prédio.
CAPÍTULO VI – DAS GARAGENS

Art. 27 Os estacionamentos destinam-se exclusivamente para a guarda de veículos.

Art. 28 As motocicletas ocuparão o mesmo espaço físico da(s) vaga(s) de garagem de


cada apartamento, estacionando por inteiro dentro dos limites da vaga respectiva, de modo que
não prejudiquem as condições do estacionamento, circulação e manobra de garagem. Seu
funcionamento não deverá pôr em risco outros veículos e/ou pessoas no interior da garagem,
nem causar ruído prejudicial à tranquilidade dos edifícios.

Art. 29 O Condomínio não disporá de vigia para guarda exclusiva dos espaços-
estacionamentos ou seguro para cobertura de danos, roubos e furtos que por ventura venham a
ocorrer no interior desta e em áreas comuns.

Art. 30 A velocidade máxima permitida é de 10 km/h e a circulação deve ser feita


sempre com os faróis acesos.

Art. 31 Cada condômino terá o direito ao número de vagas na garagem especificadas


na Convenção, ou estipuladas em suas escrituras de propriedade.

Art. 32 É obrigatória a comunicação à Administração das placas dos automóveis e


motocicletas a serem guardados no interior das garagens, visando facilitar a identificação e
comunicação pela Administração de irregularidades que porventura estiverem praticando ou
prevenir danos. Em caso de furto, roubo e/ou venda de automóvel/motocicleta, o condômino
ficará obrigado a comunicar e/ou requerer a baixa do veículo cadastrado junto à Administração.

Art. 33 É vedado aos condôminos:

I - A guarda na garagem de carros com altura superior a 02 (dois) metros ou que, por seu
tamanho ou dimensões, prejudiquem a circulação no interior da mesma, ou possam danificar as
tubulações existentes no local.

II - O uso das garagens para a execução de qualquer serviço (montagem de móveis, pintura,
troca de peças em automóveis, lavagem de carro e ou motos, lanternagem e teste de motores e
de buzinas), executando-se troca de pneus quando absolutamente necessários, e socorro
mecânico visando à retirada do veículo do interior das garagens.

III - A permanência de pessoas estranhas e crianças nas dependências das garagens, salvo
para os casos de embarque e desembarque destas últimas.

IV - O uso de bicicletas e motocicletas nas dependências das garagens, salvo quando em


trânsito. Fica também proibido o uso de skates, patins e etc, além de jogos de qualquer natureza,
nas dependências das garagens.

V - Estacionar fora dos limites da sua vaga.

VI - Alugar ou emprestar sua vaga a não moradores.


Art. 34 Não se admitirá o ingresso no interior da(s) garagem(s) de veículos que
apresentem anormalidades tais como motor produzindo ruídos e/ou vazamentos de combustível
e/ou óleo, freios em mau estado, silenciosos, defeituosos ou fora das especificações originais do
veículo e quaisquer outras anormalidades que possam afetar as condições de segurança,
tranquilidade e limpeza do Condomínio.

Art. 35 Aquele que não obedecer à sinalização, às indicações de trânsito na garagem


ou ocasionar quaisquer prejuízos ou transtornos a terceiros ficará sujeito às penas de lei
aplicáveis ao caso, eximindo-se o Condomínio ou qualquer pessoa a ele vinculado de qualquer
ônus relativo à ocorrência. O Condomínio não terá nenhuma responsabilidade civil ou criminal
por acidentes que venham a ocorrer com automóveis ou contra terceiros, ficando esta
responsabilidade por conta exclusiva do proprietário do veículo causador do acidente.

CAPÍTULO VII – ELEVADOR

Art. 36 É proibido utilizar o elevador social quando em trajes de banho ou sem camisa.

Art. 37 É proibido manter a porta do elevador aberta além do tempo necessário para a
entrada e saída de pessoas, exceto em caso de limpeza ou manutenção por parte das pessoas
credenciadas pela Administração do Condomínio.

Art. 38 As mudanças e/ou entregas que obrigarem a utilização excepcional do elevador


e das áreas de acesso e de circulação do Condomínio só poderão ser efetuadas nos dias e
dentro dos horários estipulados para esse fim, intercalando, se necessário, viagens de interesse
de outros moradores pelo respectivo elevador. Todo material que for ser colocado no elevador
dever ser coberto para que o mesmo não seja arranhado mesmo com o uso do protetor.

Art. 39 Na hipótese de ocorrência de danos ao elevador e outras partes comuns do


condomínio, durante a mudança, fica o condômino ou inquilino, proprietário dos objetos
transportados, responsável perante o condomínio pelo custeio dos reparos necessários. O
mesmo se refere a toda parte comum do prédio inclusive as escadas. Todo material a ser
transportado deve ser coberto para que não arranhe paredes, protetor do elevador, elevador e
portas.

CAPÍTULO VIII - DAS PENALIDADES

Art. 40 Os condôminos estão sujeitos às seguintes penalidades pelo descumprimento


do disposto na convenção e no presente regulamento interno:

a) deixar de pagar as importâncias que lhe couberem no rateio das despesas, bem
como multas por infração – perda do direito de votar, ser votado e participar das
assembleias, e multa de 2% (dois por cento) sobre o valor da respectiva
contribuição, corrigida monetariamente e acrescida de juros de 1% um por cento)
ao mês, calculados a partir de cada vencimento, nos termos da legislação vigente,
além de honorários advocatícios de 20% sobre o débito, devidos no caso de
cobrança judicial ou extrajudicial, e custas, se houver.
b) demais infrações: após advertência, por escrito, ao condômino infrator, multa no
valor equivalente a 2 (duas) vezes a sua contribuição mensal para as despesas à
época da aplicação da penalidade, enquanto perdurar a infração, sem prejuízo da
adoção das demais medidas legais cabíveis, visando a reparação de eventual dano
ocasionado às áreas comuns ou ao uso das partes privativas.

§ 1º - A aplicação das multas capituladas não autoriza a manutenção do estado das coisas
praticadas, ou desenvolvidas contrariamente a lei, a convenção e ao regimento interno, que se
cumprirão ainda que por vias judiciais.

§ 2º - Em caso de reiterado descumprimento dos deveres previstos na Lei 4.591/64, Lei


10.406/02, na presente convenção e regimento interno, o condômino ou possuidor poderá ser
constrangido a pagar uma multa correspondente até 5 (cinco) vezes a sua contribuição mensal
para as despesas da sua unidade, incidente à época da infração, mediante deliberação de três
quartos dos condôminos restantes, conforme a gravidade das faltas e a reiteração,
independentemente das perdas e danos que se apurem.

§ 3º - Em caso de reiterado comportamento anti-social, o condômino infrator pagará a multa no


valor equivalente a 10 (dez) vezes a sua contribuição mensal para as despesas à época da
infração, até ulterior deliberação de assembleia, conforme dispõe o parágrafo único do artigo
1.337 do Código Civil em vigor;

§ 4 º - As multas serão incluídas no respectivo documento de cobrança, emitido por ocasião do


recolhimento das contribuições mensais das unidades;

§ 5º - Considera-se reiterada quando a prática da infração for cometida por duas ou mais vezes,
sobre o mesmo fato ou não, num período de cinco meses.

Art. 41 Os condôminos são responsáveis pelos danos e prejuízos que, pessoalmente,


seus dependentes, visitantes e prepostos venham a causar em qualquer área comum do prédio,
ficando obrigado a indenizar o Condomínio, pelo valor do dano causado a ser apurado pela
Administração e exigido do condômino responsável, cujo pagamento deverá ser efetuado no
prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da apuração do seu valo, sob pena de cobrança
judicial acrescida dos ônus legais em decorrência de sua inadimplência.

Art. 42 O Condomínio punirá os infratores, condôminos, familiares, visitantes ou


prepostos, com as sanções previstas na Convenção e neste Regulamento Interno.

Art. 43 A disciplina estatuária é decorrente do interesse comum, sobrepondo-se,


obviamente, ao particular, desde que não viole o direito básico de propriedade.

Art. 44 Caberá à Administração do Condomínio aplicar as sanções previstas na


Convenção, em caso de transgressão das normas do presente Regulamento Interno, as quais
serão graduadas de conformidade com sua importância, sendo no mínimo de 10% (dez por
cento) do valor da cota condominial, para cada infração praticada, as quais reverterão para o
fundo de reserva do Condomínio, podendo chegar ao valor equivalente a cinco ou dez cotas,
pela reiteração dos atos ou pelo comportamento antissocial, por deliberação do síndico.

Art. 45 As multas poderão ser aplicadas diariamente, em caso de infração continuada,


ficando o condômino proibido de dar continuidade em caso de obras ou instalações.
Art. 46 Além das penas cominadas em Lei, fica ainda o condômino, que transitória ou
eventualmente perturbar a vida condominial ou o uso das coisas comuns ou de cada condômino
ou der causa a despesas, sujeito ao pagamento de multa equivalente ao valor da taxa
condominial incidente à época da infração, mesmo que o apartamento esteja ocupado por
terceiros, locatários ou comodatários; e ficará obrigado ao ressarcimento de despesas
ocasionadas, sem prejuízo das demais consequências cíveis ou criminais.

Art. 47 Se o infrator depois de aplicada a penalidade, não cessar a infração, ficará


passível de novas penalidades e assim sucessivamente, sempre em valor crescente como vier a
ser disciplinado pelo Regimento Interno, até decisão judicial.

Art. 48 As multas serão impostas e cobradas pelo Síndico, que deverá comunicá-las
aos respectivos condôminos por carta registrada com AR ou por carta protocolada.

Art. 49 Sem prejuízo da atualização monetária das multas, poderá o interessado


interpor recurso à Assembleia Geral, o que deverá ser feito em até 30 (trinta) dias do
conhecimento do fato interessado.

Art. 50 Quando o Síndico se omitir, caberá a qualquer condômino solicitar ao Conselho


Consultivo as providências exigidas.

Art. 51 As custas e despesas em processos judiciais, assim como honorários de


advogados, serão sempre pagos por quem for condenado no processo.

Art. 52 Em ação proposta pelo Condomínio que for julgada improcedente, as despesas
que houver serão consideradas como despesas extraordinárias de Condomínio.

Art. 53 As penalidades poderão ser aplicadas a qualquer tempo e, quando não forem na
ocasião oportuna, não serão canceladas, salvo por deliberação expressa de Assembleia Geral,
em grau de recurso.

Art. 54 As importâncias devidas a título de multas que não forem pagas até 30 dias
após a data em que vier a ser fixada ficarão sujeitas, desde a ocorrência e até o efetivo
pagamento, à incidência de juros que se fixam em 1% (um por cento) ao mês, à atualização
monetária de acordo com o IGP-DI coluna 2, da Fundação Getúlio Vargas (ou na falta deste,
pelo IPC ou outro índice que vier a substituir)

Art. 55 As despesas resultantes de ação ou omissão da Administração do Condomínio


e/ou de seus empregados serão custeadas pelo Condomínio, cabendo ao Conselho Consultivo,
conforme o caso, aplicar aos responsáveis as penalidades cabíveis, não se incluindo aqui as
despesas com danos em veículos e/ou a terceiros ocasionados por veículos que deverão estar
cobertos por seguro de responsabilidade exclusiva, inclusive financeira, do proprietário do
veículo).

Art. 56 Em caso de necessidade de procedimento judicial, todas as despesas


correspondentes às custas e honorários advocatícios ocorrerão por conta do Condomínio
responsável, que ficará também obrigado a efetuar os reparos necessários ou reembolso ao
Condomínio de despesas ocorridas com a reposição de objetos ou áreas danificadas.
CAPÍTULO IX –DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

Art. 57 As varandas dos edifícios poderão ser fechadas ou envidraçadas de acordo com
as especificações realizadas e determinadas pelo condomínio.

Art. 58 O licenciamento de obras que impliquem a alteração dos elementos construtivos


acima do último pavimento da edificação, após o "Habite-se", só poderá ser pleiteado mediante
prévia comprovação da concordância unânime dos condôminos, ficando certo que haverá
corresponsabilidade solidária do Condomínio nas alterações que porventura venham a ser
executadas sem licença, inclusive pelas obras consideradas ilegais (art. 120 do Decreto
Municipal n° 322/76).

Art. 59 Não poderão ser instalados aparelhos alimentados por gás engarrafado nas
partes comuns e/ou privativas dos edifícios.

Art. 60 Cada condômino tem direito a receber tantos convidados quanto deseje em sua
unidade, respeitados a segurança, bem-estar e tranquilidade dos demais condôminos.

Art. 61 A entrada de convidado(s) no edifício somente ocorrerá após o respectivo


condômino ter sido consultado pelo interfone a respeito ou quando previamente autorizado pelo
mesmo.

CAPÍTULO X – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 62 Constitui dever de condôminos, moradores e usuários do prédio cumprir o


presente Regulamento Interno, levando ao conhecimento da Administração qualquer
transgressão de que tenha conhecimento.

Art. 63 Aos condôminos cabe a obrigação de, nos contratos de locação, alienação ou
cessão de uso de suas unidades a terceiros, fazer incluir cláusula que obrigue ao fiel
cumprimento das normas do presente Regulamento, sob pena de responder pessoalmente pela
omissão no contrato de locação, pelo valor das multas aplicadas ao inquilino que transgredir as
normas da Convenção deste Regulamento Interno do prédio.

Art. 64 É obrigatório o preenchimento correto da ficha de registro de moradores, a fim


de que o Condomínio possa manter sempre atualizadas as fichas de cadastro policial.

Art. 65 Quaisquer sugestões e/ou reclamações deverão ser dirigidas à Administração


do prédio por escrito, as quais serão registradas era livro próprio ou submetidas à apreciação da
Assembleia Geral.

Art. 66 Ficam o Síndico e/ou Administração autorizados a, obedecidos Convenção do


Condomínio e este Regulamento, baixar todas as instruções complementares que entenderem
necessárias à aplicação das normas do presente.

Art. 67 Todos os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo Síndico e/ou
Administração, ressalvados os da competência do Conselho Consultivo e da Assembleia Geral
de Condôminos e o direito dos condôminos previstos na Convenção.
Art. 68 Os condôminos são diretamente responsáveis por todos os atos praticados por
seus dependentes, empregados, locatários ou ocupantes a qualquer título de seus
apartamentos.

Art. 69 O Condomínio, em hipótese alguma, responsabilizar-se-á por furtos, roubos ou


danos ocorridos nas unidades autônomas e nas áreas comuns.

Art. 70 É atribuição dos empregados do edifício comunicar ao Síndico qualquer


irregularidade cometida por parte dos moradores ou visitantes.

Art. 71 Será observado, em tudo quanto for omisso no presente regulamento, a


Convenção, a Lei n.º 4.591/64, Lei 10.406/02, com as modificações posteriormente introduzidas
aplicáveis à matéria.

Art. 72 Cada condômino receberá uma via deste regulamento, não podendo alegar a
sua ignorância.

Art. 73 Em caso de venda ou locação, o condômino deverá comunicar ao Síndico o


nome e demais dados do novo morador, adquirente ou locatário fazendo constar,
obrigatoriamente, nos respectivos instrumentos, cláusulas que obrigue o fiel cumprimento das
disposições contidas na Convenção e no presente Regulamento Interno. Em caso de omissão, o
vendedor ou locador ficará solidariamente responsável, com o novo adquirente, locatário ou
morador por quaisquer danos.

§ único - Em caso de locação, o locador permanecerá como único responsável perante a


administração do edifício pelo pagamento de sua cota parte e multas.

Fica eleito o Foro da Comarca de Belo Horizonte/MG, com renúncia de quaisquer outros, por
mais especiais que sejam, para qualquer ação ou procedimento decorrente da aplicação dos
dispositivos deste regulamento.

Belo Horizonte 2018

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