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da América
principal competição de futebol entre
clubes profissionais da América do Sul
Logotipo atual
Dados gerais
Organização CONMEBOL
Edições 61
Dados históricos
Ascensão e descenso
Recopa Sul-Americana
Estatísticas
Total de gol(o)s 15 480
Edição atual
A competição teve vários formatos diferentes ao longo de sua história. No início, apenas os
campeões nacionais participavam, tanto que nos seus primórdios a competição era
chamada de Copa dos Campeões da América, e recebeu o nome atual somente em 1965. A
partir da edição do ano posterior, os vices-campeões nacionais sul-americanos também
passaram a se classificar para a competição. Em 1998, as equipes do México foram
convidadas a competir até 2017, quando a CONMEBOL instituiu uma reforma no certame
que desencorajou os mexicanos a continuar disputando o torneio.[2] Hoje, pelo menos quatro
clubes por país competem na Liberadores, enquanto que a Argentina e o Brasil têm seis e
sete clubes representantes, respectivamente. Tradicionalmente, uma fase de grupos quase
sempre foi usada, mas o número de times por chave variou por diversas vezes.
No formato atual, o torneio consiste em três etapas, com a primeira fase sendo iniciada
geralmente no fim de janeiro. As seis equipes sobreviventes da primeira fase juntam-se aos
outros 26 times previamente classificados na segunda, na qual existem oito grupos
compostos por quatro equipes cada. Os dois melhores times de cada grupo vão pra fase
final eliminatória, sempre em jogos de ida-e-volta até as semifinais; a final, que é disputada
em jogo único num local previamente escolhido, é disputada preferencialmente em
novembro. O vencedor da Libertadores se classifica para a disputa da Copa do Mundo de
Clubes da FIFA (como representante da CONMEBOL) e na Recopa Sul-Americana do ano
seguinte.
História
Vasco da Gama contra o River Plate, pelo Campeonato Sul-Americano de Campeões de 1948.
O clube uruguaio Peñarol foi o primeiro campeão da Libertadores. Aqui, a equipe que venceu a edição de 1961 com
destaque para o atacante equatoriano Alberto Spencer (o segundo agachado, da esquerda para a direita).
O clube argentino Estudiantes de La Plata, foi o primeiro time a ser campeão da Libertadores por três anos seguidos.
Aqui, a equipe que conquistou a Copa Libertadores da América de 1968 com destaque para Carlos Bilardo (o segundo
agachado, da esquerda para a direita).
A primeira edição da então Copa dos Campeões ocorreu em 1960. Participaram sete
equipes na edição inaugural: Bahia do Brasil, Jorge Wilstermann da Bolívia, Millonarios da
Colômbia, Olimpia do Paraguai, Peñarol do Uruguai, San Lorenzo da Argentina e Universidad
do Chile. Todos esses times foram campeões nacionais de suas respectivas ligas em 1959.
O primeiro jogo da história da competição ocorreu em 19 de abril de 1960. Foi vencido pelo
Peñarol, que derrotou Jorge Wilstermann por 7–1. O primeiro gol na história da Copa
Libertadores foi marcado pelo atacante uruguaio Carlos Borges do Peñarol. Os uruguaios
ganharam essa primeira edição, derrotando o Olimpia nas finais e defendendo com sucesso
o título em 1961.[12]
A Copa dos Campeões da América não recebia sua devida atenção
internacional até a terceira edição, quando o time do Santos, liderado por Pelé, considerado
por alguns como um dos melhores times de todos os tempos, ganhou admiração
mundial.[13] Os "Santásticos", também conhecidos como "O Balé Branco", venceram o
certame de 1962, derrotando o então Bicampeão Peñarol na final.[14] Na edição seguinte, "O
Rei" e seu compatriota Coutinho demonstraram suas habilidades novamente ao vencer o
torneio em cima do Boca Juniors da Argentina com duas vitórias: uma no Maracanã, no Rio
de Janeiro, e a outra na Bombonera em Buenos Aires.[14][15]
A década de 1970 foi dominada por clubes argentinos, com exceção de três temporadas. Em
uma revanche das finais de 1969, o Nacional do Uruguai sagrou-se campeão do torneio em
1971 depois de superar o grande time do Estudiantes, que havia sido tricampeão
consecutivo da Libertadores em 1968, 1969 e 1970.[30] Com dois títulos já no currículo, o
Independiente formou um time vencedor com grandes jogadores como Francisco Sa, José
Omar Pastoriza, Ricardo Bochini e Daniel Bertoni: bases dos títulos de 1972, 1973, 1974 e
1975.[17] O estádio do Independiente, La Doble Visera, tornou-se um dos locais mais temidos
pelas equipes visitantes.[31]
Jogadores do Boca Juniors da Argentina, campeão da edição de 1977, com a taça dentro do vestiário.
Os jogadores do clube paraguaio Olimpia comemoram a conquista da Copa Libertadores da América de 1979
O título de 1972 veio quando Independiente enfrentou o Universitario do Peru nas finais. O
Universitario havia se tornado a primeira equipe vinda de um país da costa do Pacífico a
chegar à final depois de eliminar os gigantes uruguaios Peñarol e o então campeão Nacional
na fase semifinal. A primeira partida em Lima terminou em um empate por 0–0, enquanto a
segunda partida em Avellaneda terminou em 2–1 em favor do time da casa. O Independiente
defendeu com sucesso o título um ano depois contra o Colo-Colo do Chile depois de vencer
o jogo de desempate por 2–1. Los Diablos Rojos permaneceram com o troféu em 1974
depois de derrotar o brasileiro São Paulo por 1–0 em um jogo de desempate dificílimo. Em
1975, o Unión Española do Chile também não conseguiu parar os argentinos e sucumbiu por
2–0 na terceira partida decisiva da final.
O reinado de Los Diablos Rojos finalmente terminou
em 1976, quando foram derrotados pelos seus compatriotas do River Plate na segunda fase
em um playoff dramático valendo vaga na final. No entanto, na finalíssima, o River Plate seria
derrotado pelo Cruzeiro do Brasil, que se tornou a primeira equipe brasileira a vencer o
torneio desde o Santos de Pelé.[32]
Depois de terem perdido o troféu em 1963 pro Santos, o Boca Juniors da Argentina
finalmente viu sua hora chegar. No final da década, os Xeneizes alcançaram as finais em três
anos consecutivos. A primeira vez foi em 1977, no qual Boca ganhou seu primeiro título
contra o então campeão Cruzeiro.[33] Depois que ambas as equipes venceram suas
respectivas partidas em seus domínios por 1–0, um playoff em um campo neutro foi
disputado para decidir o vencedor. A partida de desempate terminou empatada em 0–0 e foi
decidida por pênaltis, onde o Boca levou a melhor e conquistou a competição pela primeira
vez. O Boca Juniors ganhou o troféu novamente em 1978, depois de bater o Deportivo Cali
da Colômbia por 4–0 na partida de volta da final.[34] No ano seguinte, o sonho do "Tri" foi
interrompido pelo Olimpia do Paraguai, que depois de vencer a primeira partida da final por
2–0 superou a forte pressão do Estádio La Bombonera e segurou um empate por 0–0,
sagrando-se campeão pela primeira vez.[35] Como ocorrera em 1963, os argentinos do Boca
novamente tiveram que assistir um time adversário vencer a Libertadores dentro de seus
próprios domínios.
Fernando Morena (esquerda) e Walter Olivera segurando a Taça Libertadores da América de 1982.
Nove anos depois do seu primeiro troféu, o Nacional venceu sua segunda Libertadores em
1980 depois de vencer o Internacional do Brasil. Apesar do forte status que o futebol
brasileiro tinha, em 1981 o país levou apenas o seu quarto título com o Flamengo, liderado
por estrelas como Zico, Júnior, Leandro, Adílio, Nunes, Cláudio Adão, Tita e Carpegiani; este
time brilhava à medida que a geração dourada do "Mengão" atingiu o ápice de suas carreiras
batendo Cobreloa do Chile na final.[36][37]
Após 16 anos, o Peñarol voltaria a ganhar a competição em 1982 depois de vencer o vice-
campeão do ano anterior, Cobreloa.[12] Primeiramente, os uruguaios despacharam o
campeão Flamengo por 1–0 na última rodada da segunda fase em pleno Maracanã. Na final,
eles repetiram a façanha, batendo Cobreloa na partida de volta por 1–0 em Santiago. O
Grêmio de Porto Alegre fez história ao derrotar Peñarol na final de 1983, sendo campeão
pela primeira vez na história.[38] Em 1984, o Independiente venceu o seu sétimo e último
caneco, estabelecendo o recorde de maior campeão do torneio até hoje, depois de vencer o
então campeão Grêmio em uma final que incluiu uma vitória por 1–0 em pleno Estádio
Olímpico Monumental, casa do Tricolor Gaúcho, na primeira partida. Os destaques daquele
time do Independiente foram os jogadores Jorge Burruchaga e o veterano Ricardo
Bochini.[17]
Norberto Alonso levanta a taça da Copa Libertadores da América de 1986 conquistada pelo River Plate
Outra equipe oriunda de um país da costa do Pacífico chegou na final, repetindo o feito do
chileno Cobreloa. O América de Cali da Colômbia chegou a três finais consecutivas em 1985,
1986 e 1987, mas, assim como o Cobreloa, o América não conseguiu ganhar o torneio
nenhuma vez. Em 1985, o time dos Argentinos Juniors, um pequeno clube do bairro de La
Paternal da cidade de Buenos Aires, surpreendeu a América do Sul, eliminando os campeões
Independiente em pleno Estádio La Doble Visera por 2–1 durante o último jogo decisivo da
segunda rodada, garantindo-se na final. Os Argentinos Juniors ganharam seu único título na
competição ao derrotar o America de Cali na terceira partida logo após uma disputa de
pênaltis.[39] Após as frustrações de 1966 e 1976, o River Plate chegou a sua terceira final de
Libertadores em 1986 e foram campeões pela primeira vez depois de vencer as duas
partidas da final contra o América de Cali: 2–1 no Estádio Pascual Guerrero e 1–0 no Estádio
Monumental de Núñez.[40][41] O Peñarol venceu a Copa novamente em 1987 depois de bater
por 1–0 o América de Cali na prorrogação do playoff decisivo,[12] conquistando seu último
título na competição.[42] Curiosamente, o rival do Peñarol, o Nacional, também conquistara a
competição pela última vez no ano seguinte, fazendo com que o futebol uruguaio sofresse
um grande declínio na Libertadores, não conquistando mais nenhum título desde então.
Renascimento (1990–1999)
Presidente do Colo-Colo beijando a conquista de seu clube na Copa Libertadores da América de 1991.
Tendo liderado o Olimpia no título de 1979 como técnico, Luis Cubilla voltou a treinar o clube
em 1988. Com o lendário goleiro Ever Hugo Almeida, Gabriel González, Adriano Samaniego e
a estrela Raul Vicente Amarilla, o formidável time paraguaio resgatou seus dias de glória do
final da década de 1970. Depois de chegar na final em 1989 contra o Atlético Nacional, o
Olimpia chegou à final da Copa Libertadores de 1990 depois de derrotar o detentor do título
em uma semifinal dramática que só foi decidida nos pênaltis. Nas finais, o Olimpia derrotou
o Barcelona de Guayaquil do Equador por 3–1 no agregado ganhando seu segundo título.[35]
O mesmo Olimpia chegou às finais da Libertadores de 1991 mais uma vez, derrotando o
Atlético Nacional nas semifinais e enfrentando o Colo-Colo do Chile na decisão. Dirigido pelo
treinador jugoslavo Mirko Jozić, o time chileno bateu os paraguaios na segunda partida da
final por 3–0. A derrota trouxe a segunda era dourada do Olimpia ao fim.[43]
Em 1992, o São Paulo deixou de ser um mero grande time no Brasil para se tornar uma
potência internacional. A geração de Telê Santana promoveu um futebol vistoso, alegre e
decisivo. Contando com grandes jogadores como Zetti, Müller, Raí, Cafu e Palhinha, venceu o
Newell's Old Boys da Argentina dando início a uma grande dinastia.[44] Em 1993, o tricolor
paulista defendeu com sucesso o título duelando contra a Universidad Católica do Chile nas
finais.[44] O clube brasileiro tornou-se o primeiro clube desde o Boca Juniors em 1978 a
vencer duas Copas Libertadores consecutivas. Como o próprio Boca Juniors, no entanto,
chegaram mais uma vez na final em 1994 e perderam o título para o Vélez Sársfield da
Argentina nas penalidades máximas.[45]
Com uma formação tática altamente compacta e os gols da formidável dupla Jardel e Paulo
Nunes, o Grêmio ganhou o cobiçado troféu novamente em 1995 depois de vencer o Atlético
Nacional, que naquela época contava ainda com a figura icônica de René Higuita.[46] Jardel
terminou a competição como artilheiro, marcando 12 gols. A equipe treinada por Luiz Felipe
Scolari foi liderada pelo defensor (e capitão) Adilson e pelo habilidoso meio-campista
Arilson. Na temporada de 1996, figuras como Hernán Crespo, Matías Almeyda e Enzo
Francescoli ajudou o River Plate a garantir seu segundo título depois de derrotar o América
de Cali em uma revanche da final de 1986.[47]
Final da Copa Libertadores da América de 1995, equipe do Grêmio se preparando para a segunda partida contra o
Atlético Nacional na Colômbia.
A Copa Libertadores permaneceu em grande parte do fim dos anos 90 em terras brasileiras,
quando Cruzeiro, Vasco da Gama e Palmeiras venceram o torneio. O Cruzeiro ganhara o
título de 1997 em cima do time peruano do Sporting Cristal. O único gol das duas partidas
foi marcado pelo atacante Elivélton na partida de volta em Belo Horizonte, que contou com
um público de mais de 106 mil pessoas no Mineirão.[32] O Vasco derrotou o Barcelona do
Equador com facilidade quando venceu o certame de 1998. A década terminou muito boa
para o futebol brasileiro quando o Palmeiras venceu o título de 1999. Foram dois jogos
dramáticos na final: 1–0 para o Deportivo Cali na ida e 2–1 para o Palmeiras na volta,
levando a decisão para as penalidades máximas. Era o segundo título de Libertadores do
técnico Luiz Felipe Scolari, uma vez que o mesmo havia vencido o troféu treinando o Grêmio
em 1995.[48][49]
Este período mostrou ser um grande ponto de virada na história da competição, já que a
Copa Libertadores passou por um grande crescimento e mudança. Desde há muito tempo
dominada por equipes da Argentina, o futebol sul-americano viu o Brasil começar a ofuscar
seus vizinhos, já que seus clubes alcançaram sete finais e ganharam seis títulos na década
de 1990.
A partir de 1998, a Copa Libertadores começou a ser patrocinada pela montadora japonesa
Toyota e foi batizada oficialmente como Copa Toyota Libertadores. Nesse mesmo ano, os
clubes mexicanos, embora afiliados à CONCACAF, começaram a participar da competição
graças às cotas obtidas ao participarem inicialmente na chamada pré-Libertadores, onde
dois times mexicanos enfrentaram dois clubes venezuelanos, num grupo de turno e returno a
qual os dois primeiros colocados garantiam vaga a fase de grupos. O torneio posteriormente
foi expandido para 32 equipes e os incentivos econômicos foram introduzidos por um
acordo entre a CONMEBOL e a patrocinadora Toyota. Todas as equipes que avançaram para
a segunda etapa do torneio receberam US$ 25.000 por sua participação.[50]
Crescimento e prestígio (2000–2009)
Placar eletrônico durante a final de 2005 no Estádio do Morumbi exaltando o time da casa, São Paulo, após o mesmo
vencer o Atlético Paranaense por 4-0 e conquistar o título pela terceira vez.
O torneio de 2003 foi talvez uma das edições mais excepcionais da história da Libertadores,
já que muitas equipes, como América de Cali, River Plate, Grêmio, Cobreloa e Racing, entre
outros, apresentaram grandes times; além de grandes surpresas inesperadas como
Independiente de Medellín e Paysandu.[54] O time do Santos (que tinha uma jovem equipe
Campeã Brasileira em 2002, treinada por Emerson Leão e contando com jogadores de
destaque como Renato, Alex, Léo, Ricardo Oliveira, Diego, Robinho e Elano), tornou-se um
símbolo do futebol divertido e alegre que se assemelhava à geração de Pelé dos anos 60. O
Boca Juniors mais uma vez mostrou seu talento dentro das quatro linhas preenchendo a
lacuna deixada pelo bem sucedido time de 2000–2001 (com os novos destaques Rolando
Schiavi, Roberto Abbondanzieri e Carlos Tevez). Boca Juniors e Santos acabariam se
encontrando na final, fazendo uma revanche da edição de 1963 vencida pelos santistas. O
Boca acabou vingando a derrota dos anos 60, superando o Santos nas duas partidas da
final: 2–0 na Bombonera e 3–1 no Morumbi.[55][56] O treinador Carlos Bianchi venceu a Copa
pela quarta vez e se tornou o técnico mais bem sucedido da história da competição,
enquanto o Boca comemorava seu Pentacampeonato. O time argentino chegaria a sua
quarta final em cinco torneios no ano seguinte, mas foi superado pelo surpreendente Once
Caldas da Colômbia.[55] Empregando um estilo de futebol conservador e defensivo, o Once
Caldas tornou-se o segundo clube colombiano a vencer a competição, depois do Atlético
Nacional em 1989.
Depois de ser eliminado na semifinal de 2004, o São Paulo realizou um excelente torneio em
2005, chegando até a final para disputar o troféu com o Atlético Paranaense. Foi a primeira
vez que a final da Libertadores envolveu dois times de um mesmo país.[57] O "Tricolor"
obteve sua terceira conquista depois de vencer o Atlético na partida de volta por 4–0.[44] A
final de 2006 também envolveu duas equipes brasileiras, com o atual campeão São Paulo
em frente ao Internacional. Dirigidos pelo icônico capitão Fernandão, os Colorados venceram
o São Paulo por 2–1 no Estádio do Morumbi e empataram por 2–2 em casa em Porto Alegre,
ganhando assim seu primeiro título.[58][59] O grande rival do Internacional, o Grêmio, deu o
melhor de si e chegou à final de 2007 com um esquadrão relativamente novo. No entanto,
enfrentou o Boca Juniors, que contava com muitos jogadores experientes, que acabou
levando seu sexto título.[60][61]
O jogador Washington do Fluminense, momentos antes de entrar em campo na final da Copa Libertadores de 2008.
Em 2008, a CONMEBOL arranjou um novo patrocinador para o torneio: o Grupo Santander, a
empresa espanhola é um dos maiores grupos bancários do mundo e substituiu a fabricante
automotiva japonesa Toyota, como a principal patrocinadora da competição e tendo direito
ao uso do naming rights da competição, tornou-se o patrocinador master da Copa
Libertadores durante cinco anos, e assim o nome oficial mudou novamente para Copa
Santander Libertadores. Nessa temporada, a LDU de Quito tornou-se o primeiro time do
Equador a vencer a Copa Libertadores depois de derrotar o Fluminense por 3–1 nas
penalidades, no Rio de Janeiro, dentro do Estádio do Maracanã. O goleiro José Francisco
Cevallos desempenhou um papel fundamental para a conquista do título, defendendo três
cobranças nas penalidades máximas.[62][63] Essa foi a primeira vez em que o Maracanã foi
palco uma final de Libertadores, mesmo o Rio de Janeiro tendo já dois campeões da
competição, o Flamengo e o Vasco da Gama. O maior ressurgimento da década aconteceu
na 50ª edição da Libertadores e foi conquistada por um antigo clube que reapareceu pro
continente. O Estudiantes de La Plata, liderado por Juan Sebastián Verón, ganharam seu
quarto título depois de 39 longos anos após a geração bem-sucedida da década de 1960
(liderada pelo pai de Juan Sebastián, Juan Ramón). Os pincharatas conseguiram derrotar o
Cruzeiro por 2–1 na partida de volta em Belo Horizonte.[64][65]
Neymar, em aquecimento antes da partida Peñarol vs. Santos pela Final da Copa Libertadores da América de 2011.
A partir de 2010, a competição passou a ser dominada pelos clubes brasileiros por quatro
anos, primeiramente com o Internacional, que conquistou o bicampeonato ao derrotar o
Chivas Guadalajara do México na final.[66] Em 2011, o Santos volta a alcançar o topo do
continente e vence sua terceira Copa depois de um longo hiato de 48 anos, superando
novamente o Peñarol (como fez em sua primeira conquista em 1962) por 2–1 na finalíssima
no Pacaembu em São Paulo.[67] No ano seguinte, o Corinthians venceu o torneio de forma
invicta, batendo o tradicional Boca Juniors por 2–0 na finalíssima em São Paulo. Foi o
primeiro título do Corinthians na competição.[68] Na segunda partida da final de 2013, o
Atlético Mineiro devolveu ao Olimpia o placar de 2–0 que havia sofrido no primeiro jogo no
Paraguai, levando a decisão para as penalidades máximas e se sagrou vencedor graças as
defesas do goleiro Victor, conquistando seu primeiro título.[69]
O domínio brasileiro terminou com o título do San Lorenzo da Argentina em 2014, batendo o
Nacional do Paraguai nas finais. Mas uma condição permaneceu nessa conquista: o
campeão mais uma vez era inédito pelo terceiro ano consecutivo. A vitória do San Lorenzo
foi seguida pela vitória de outro argentino, o River Plate, ganhando seu terceiro título em
2015. O Atlético Nacional quebrou o domínio argentino e venceu a edição de 2016 ao
derrotar o Independiente del Valle do Equador em um placar agregado de 2–1. A equipe
colombiana ganhou seu segundo título após 27 anos, tornando-se a primeira equipe do
Pacífico a atingir um bi da competição. Em 2017, o Grêmio voltaria a colocar o Brasil no topo
da Libertadores, ganhando o torneio pela terceira vez em sua história após 22 anos, ao
derrotar o Lanús da Argentina na final com um placar agregado de 3–1. O Tricolor Gaúcho
foi a segunda equipe brasileira a vencer a Libertadores em solo argentino, depois do Santos
em 1963.
Em 2018 o River Plate ganhou o certame pela quarta vez numa final contra o seu maior rival,
o Boca Juniors, depois de empatar a primeira partida na Bombonera por 2–2 e vencer a
segunda partida no Estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, por 3–1 na prorrogação.[70] Esta
foi a primeira vez que o superclássico do futebol argentino decidiu uma final internacional
(sendo a terceira final na história da competição com dois times de um mesmo país após
2005 e 2006),[71] e também a primeira vez que foi decidida fora da América do Sul, após a
partida de volta ter sido transferida de Buenos Aires por questões de segurança.[72] O River
Plate alcançou novamente a final no ano seguinte, dessa vez contra o Flamengo. Na primeira
decisão em jogo único da história da competição, o clube brasileiro venceu de virada por 2–1
e voltou a conquistar o título após 38 anos.[73]
Em 2020, a Libertadores foi marcada pelo adiamento durante cerca de cinco meses devido à
pandemia de COVID-19.[74][75] Voltou a ser disputada ainda na fase de grupos, tendo sua final
remarcada para dia o 30 de janeiro de 2021, ao invés da data original de 21 de setembro de
2020.[76] Palmeiras e Santos protagonizaram uma final brasileira, no Estádio do Maracanã,
tendo o "alviverde paulista" campeão pela segunda vez na história.[77]
Formato
A equipe colombiana Atlético Nacional conquistou seu segundo título na edição de 2016
Classificação
A Libertadores tem uma primeira fase na qual um número de clubes, atualmente 19, são
emparelhados em duas séries de "mata-matas". Os quatro sobreviventes juntam-se aos
clubes restantes na segunda fase, na qual são divididos em grupos de quatro. Os times dos
grupos da segunda fase jogam entre si em turno e returno. Os dois melhores de cada grupo
classificam-se para a fase eliminatória, na qual é realizado um sorteio entre os primeiros e
segundos colocados dos grupos. A disputa acontece então em um novo sistema "mata-
mata", assim como as quartas de final, semifinais e a final. Entre 1960 e 1987 os campeões
da edição anterior entravam na competição na fase semifinal, tornando muito mais fácil a
retenção do título. A partir de 1988 o campeão da edição anterior passou a entrar na terceira
fase. Apenas a partir da edição de 2000, o campeão do ano anterior passou a disputar desde
a fase de grupos, precisando obter vaga para a fase eliminatória, como os demais
participantes.
A partir de 2010 o campeão da Copa Sul-Americana passou a ter uma vaga na Libertadores
do ano seguinte, ocupando uma das vagas previamente estabelecidas para cada
confederação (5 para Brasil e Argentina, e 3 para as demais confederações).[78]
A partir de 2017 a competição passou a ter 44 equipes e duas fases preliminares antes da
fase de grupos, garantindo mais duas vagas extras para o Brasil e uma para a Argentina,
Chile e Colômbia, além da vaga do campeão da Copa Sul-Americana direto na fase de
grupos (até 2016 entrava na primeira fase).[79]
Os times de pior campanha de cada país, com exceção de Argentina, Chile e Colômbia onde
está incluído o segundo de pior campanha e do Brasil onde se inclui também a terceira pior
campanha, totalizando 16 times, jogam duas fases de mata-mata, sobrando 4 equipes que
se juntam às 28 restantes na fase de grupos da Copa.
No México, uma das vagas era definida num jogo realizado entre os campeões do Torneio
Apertura e do Clausura do país. No Brasil, entre os anos de 2000 a 2002, uma das vagas
ficava com o campeão da Copa dos Campeões, competição oficial da CBF, atualmente não
mais disputada.
Regras
Partida entre Boca Juniors e Colo-Colo, no Estádio La Bombonera válida pela fase de grupos da Libertadores de 2008.
A partir de 1988, os playoffs foram abolidos, limitando o número de jogos nas finais a apenas
duas partidas. Exclusivamente em 1988, além de não haver uma terceira partida, não havia
também o critério de saldo de gols como desempate, o que levou a decisão daquele ano
para a prorrogação.[81] A partir de 1989, passaram a valer como critérios, além do número de
pontos, o saldo de gols, com uma disputa por pênaltis imediata (sem prorrogação) caso o
empate no placar agregado persistisse.[80] No ano de 1995, por determinação da FIFA, uma
vitória passaria a valer três pontos, e não mais dois, com empate e derrota mantendo seu
valor de um ponto e zero pontos, respectivamente.[80] A partir de 2005, a CONMEBOL
começou a usar a regra de gols fora de casa, sendo que em 2008 somente as partidas finais
não seriam consideradas para a utilização dessa mesma regra e utilizado tempo extra
(prorrogação) caso o placar agregado permanecesse empatado.[80]
Torneio
A primeira fase envolve 19 clubes em uma pequena fase eliminatória de partidas no sistema
ida-e-volta, onde classificam-se 4 times para a segunda fase, que por sua vez estará dividida
em 32 times em 8 grupos com 4 concorrentes cada.[80] As equipes de cada grupo jogam no
formato de "todos contra todos" com turno e returno, com cada equipe jogando um jogo
como mandante e outro como visitante contra todos os adversários de seu respectivo
grupo.[80] As duas primeiras equipes de cada grupo são então classificadas para terceira
fase que é eliminatória, que consiste em uma disputa de "mata-mata" com jogos de ida-e-
volta.[80] A partir dessa fase, a competição prossegue com subfases chamadas de oitavas-
de-final, quartas-de-final, semifinal e final, todas com duas partidas cada onde cada time joga
uma partida como mandante e outra visitante (com exceção da final, que é disputada em
jogo único num local previamente escolhido pela CONMEBOL).[80] Entre 1960 e 1987, os
times que defenderiam o título entravam na competição apenas na fase semifinal, o que
facilitava muito pra um time ser campeão consecutivamente.
Entre 1960 e 2004, o vencedor do torneio era classificado para a disputa da extinta Copa
Intercontinental (ou após 1980 Copa Européia/Sul-Americana Toyota), um torneio de futebol
organizado pela UEFA e CONMEBOL que confrontava o Campeão da Libertadores e da Liga
dos Campeões da UEFA.[80] Desde 2005, o vencedor da Libertadores ganha vaga para a atual
Copa do Mundo de Clubes da FIFA, uma competição internacional organizada pela FIFA
disputada pelos clubes campeões das seis confederações continentais. Como a Europa e a
América do Sul são consideradas potências do futebol mundial, os campeões desses
continentes entram no torneio diretamente na fase semifinal.[80] A equipe vencedora da
Libertadores também ganha o direito de disputar a Recopa Sul-Americana num confronto de
duas partidas contra o vencedor da Copa Sul-Americana.[80]
Premiação
Troféu
O troféu da competição foi concebido já no ano de 1959, logo quando a Copa Libertadores
foi criada. O então presidente da CONMEBOL, Férmin Sorhueta, solicitou a Teófilo Salinas,
membro do Comitê Executivo, a busca por uma taça para o torneio que teria início no ano
seguinte, em 1960. O troféu foi desenhado na capital peruana pelo designer italiano Alberto
de Gásperi, sendo aprovado pelos dirigentes da entidade.[85] Ficou decidido também que os
clubes que vencessem o torneio três vezes seguidas teria o direito de ficar com a taça em
formato definitivo.
O troféu atual é o terceiro a ser fabricado e oferecido na competição, uma vez que o
Estudiantes (tricampeão consecutivo em 1968, 1969, 1970) e o Independiente (tricampeão
consecutivamente em 1972, 1973, 1974), ambos da Argentina, conseguiram o direito de ter
em definitivo a posse do troféu.[88]
Prêmio em dinheiro
A partir de 2014, os clubes participantes da Copa Libertadores recebem 250 mil dólares ao
avançar para a segunda fase e 300 mil dólares por cada jogo em casa na fase de grupos.
Esse montante é derivado de direitos de televisão e publicidade dentro dos estádios. O
pagamento por partida como mandante aumenta para 550 mil dólares a partir das oitavas de
final. A premiação em dinheiro vai aumentando à medida que os clubes vão indo mais longe
na competição: os que alcançam as quartas de final recebem 650 mil dólares, os que
chegam às semifinais ganham 700 mil dólares, o vice-campeão recebe 1 milhão de dólares
enquanto que o campeão ganha 2,3 milhões de dólares.[89]
O campeão da Copa Libertadores de 2014, San Lorenzo recebeu 5,35 milhões de dólares em
prêmios em dinheiro, por exemplo. Os artilheiros daquela edição, Julio dos Santos e Nicolás
Olivera, receberam o Troféu Alberto Spencer e o Prêmio Santander.[90][91] O Troféu de Fair
Play, patrocinado pela Samsung, foi oferecido pela primeira vez em 2011 para a equipe
melhor disciplinada em cada temporada, juntamente com uma bonificação de US$
50.000.[92][93]
Para a edição de 2018, a CONMEBOL decidiu dobrar a premiação para o campeão e o vice da
Copa Libertadores. O vencedor do torneio ganhará US$ 6 milhões e o segundo colocado
ficará com a metade deste valor. Somadas as bonificações recebidas em todas as fases, o
campeão da edição 2018 da Libertadores deve faturar mais de US$ 11 milhões. Para efeito
de comparação, o Grêmio, vencedor do torneio em 2017, ficou com aproximadamente R$ 25
milhões. Em setembro do mesmo ano, a Conmebol anunciou que garantiu o valor mínimo de
US$ 1,4 bilhão para a comercialização de seus torneios entre os anos de 2019 e 2022. Isso
representa mais que o dobro do contrato atual. Porém, ainda não foi divulgado como este
montante será repartido entre os clubes.Também houve um incremento de 100 mil dólares
nos prêmios dos times eliminados nas semifinais. Eles devem receber aproximadamente R$
4,5 milhões.[94]
Impacto cultural
O "Sueño Libertador"
O Sueño Libertador, ou Sonho Libertador em português, é uma frase promocional usada pelo
jornalismo esportivo no contexto de ganhar ou tentar vencer a Copa Libertadores.[95] Assim,
quando um time é eliminado da competição, é comum dizer que esta equipe "despertou do
sonho Libertador". O "sonho" normalmente começa após o clube ganhar a liga nacional (o
qual lhes concede o direito de competir na Copa Libertadores do ano seguinte).
É comum que os clubes gastem grandes somas para disputar a Copa Libertadores. Em
1998, o Vasco da Gama gastou US$ 10 milhões para montar o elenco que foi campeão
daquele ano e, no ano seguinte, o Palmeiras, treinado por Luiz Felipe Scolari, trouxe Júnior
Baiano entre outros jogadores de destaque e conseguiu vencer a sua primeira Copa
Libertadores em 1999.
Desde a sua criação em 1960, a Copa Libertadores foi predominantemente conquistada por
clubes de países da costa atlântica: Argentina, Brasil e Uruguai. O Olimpia do Paraguai
tornou-se o primeiro time fora desses países a vencer a Copa Libertadores erguendo o troféu
de 1979.
O primeiro clube de um país da costa do Pacífico a chegar a uma final da Libertadores foi o
Universitario, de Lima, no Peru, que foi vice em 1972 para o Independiente da Argentina.[17]
No ano seguinte, o Independiente derrotou na final o Colo-Colo do Chile, outra equipe de um
país do Pacífico, criando o mito de que o troféu nunca iria para o oeste, dando à luz ao ditado
La Copa se mira y no se toca (em português, A Taça é vista mas não tocada).[17] O Unión
Española tornou-se a terceira equipe do Pacífico a atingir a final em 1975, embora também
perdessem para o Independiente.[17] Em 1990 e 1998, o Barcelona do Equador, também
chegou nas finais, mas perdeu as duas para Olimpia e Vasco da Gama, respectivamente. O
Atletico Nacional de Medellín, da Colômbia, venceu a Copa Libertadores em 1989, tornando-
se a primeira equipe de uma nação da costa do Pacífico a conquistar o torneio.
Após o triunfo do Colo-Colo do Chile em 1991, uma nova frase foi cunhada naquele país
após a conquista: La copa se mira y se toca (A Taça é vista e tocada). Outros clubes de
nações com costa no Pacífico que ganharam a competição foram Once Caldas da Colômbia
em 2004 e LDU do Equador em 2008. O Atlético Nacional da Colômbia ainda venceu seu
segundo título em 2016.[100]
Patrocínio
Pasión Libertadores[109]
Fox Sports[109]
Fox Sports Latinoamérica[109]
Fox Deportes[109]
Amstel[110]
Cristal
Kaiser
Schneider
Tecate
EA Sports[106]
FIFA[106]
Betfair[110]
Bridgestone[110]
Gatorade[110]
Ford[110]
Mastercard[110]
Qatar Airways[110]
Rexona[109]
Nike[105]
Cobertura da mídia
O torneio atrai audiências de televisão além da América do Sul como Estados Unidos,
México e Espanha. Os jogos são transmitidos em mais de 135 países, com comentários em
mais de 30 idiomas, sendo um dos eventos esportivos mais assistidos na televisão
mundial.[111] A Fox Sports en Latinoamérica, por exemplo, atinge mais de 25 milhões de
famílias nas Américas.[112] A edição de 2009 teve mais de 1 bilhão de telespectadores
acompanhando o certame.[113] A Torneos y Competencias é uma empresa secundária que
patrocina as transmissões de televisão da Copa Libertadores.[80] O canal beIN Sports da
Austrália transmite jogos da Copa Libertadores ao vivo para o país.
A Fox Sports, de propriedade do grupo norte-americano The Walt Disney Company, com sede
na Argentina, é a principal detentora dos direitos de transmissão na América Latina e, ao
mesmo tempo, a co-organizadora do torneio oferecendo prêmios em dinheiro aos clubes que
passam em cada fase. A emissora adquiriu os direitos de exibição da Libertadores em 2002
após a falência da PSN, que transmitiu com exclusividade a Libertadores para o continente –
no Brasil, foi o canal exclusivo para televisão por assinatura – por duas temporadas.[121][122]
Como não havia um canal da Fox Sports no Brasil, a Copa Libertadores da América de 2002
não foi transmitida para o país em sinal fechado.[123] A partir do ano seguinte, a Fox Sports
repassou o torneio para o SporTV e a Rede Globo enquanto não possuía um canal próprio
em território brasileiro.[124] A partir da edição de 2012 da Libertadores, a Fox Sports
requisitou a exclusividade para TV fechada quando lançou seu canal do Brasil.[125] Entre
2013 e 2016, a Fox Sports fez um acordo com o SporTV, no qual os dois canais
compartilhavam o jogo principal da rodada, com a Fox detendo exclusividade de uma
segunda escolha e o SporTV, da terceira.[124] Todos os demais jogos eram exclusivos da
Fox.[124] A partir da edição 2017 até março de 2020, a transmissão em TV fechada
continuava sendo da Fox e do SporTV, porém com um novo sistema de compartilhamento,
onde cada uma escolhia o jogo que iria transmitir – exceto a final – tendo direito cada uma
de até 50% das partidas.[126][127]
Bola
A bola oficial para uso nas partidas da Copa Libertadores é atualmente fabricada pela
empresa norte-americana Nike.[105] É uma das muitas bolas produzidas pela fabricante
americana de equipamentos esportivos para a CONMEBOL. A bola, aprovada pela FIFA, pesa
aproximadamente 422g, e possui uma forma mais esférica que permite que a mesma voe
mais rápido, mais longe e com mais precisão.[105] De acordo com a Nike, a precisão
geométrica da bola distribui pressão uniformemente em torno dela mesma. A camada de
polietileno comprimido armazena energia do impacto e a liberta no lançamento, e a câmara
de ar de carbono-latex de 6 alas melhora a aceleração.[105]
Outra característica da bola é a sua camada de borracha; ela foi projetada para permitir uma
melhor resposta, mantendo a energia de impacto e liberando-a no chute.[105] O seu material
de suporte de espuma expandida de nitrogênio reticulado melhora sua retenção e aumenta
sua durabilidade.[105] O tecido de suporte de poliéster aumenta a estrutura e a estabilidade. O
gráfico assimétrico de alto contraste ao redor da bola cria uma cintilação ideal à medida que
a bola gira dando características estéticas quando ela rola, permitindo também que o
jogador identifique e rastreie mais facilmente a mesma.[105]
Hino oficial
Trecho da Nona Sinfonia de Beethoven, que foi utilizada como tema oficial da Copa Libertadores. Foi introduzida a
partir da edição de 1998, sendo utilizada até 2016
De 1998 até 2016, a CONMEBOL utilizou um trecho da Nona Sinfonia de Beethoven como
uma representação musical para a Libertadores, embora a música não fosse composta
originalmente para a competição;[130] o famoso coral no final da canção é a representação
musical de Beethoven da Universal Brotherhood.[131] A peça é uma adaptação não literal de
An die Freude de Friedrich Schiller, a qual Beethoven admirava.[132] O coro da sinfonia era
tocada antes do início e no fim das transmissões de televisão das partidas da
Libertadores,[130] além da mesma também ter sido utilizada tradicionalmente durante o
sorteio das equipes no início de cada edição.[133] A Nona Sinfonia também era tocada
durante as cerimônias de premiação aos campeões nas finais.
?
]
Campeões
Campeões da Copa Libertadores da América
Final
Ano Semifinalistas
Campeão Placar Vice
1960
1 – 0
1962
2 – 3
Universidad
Detalhes Santos Peñarol Nacional
3–0 Católica
1963
3 – 2
1965
1 – 3
2 – 0
Independiente
Universidad
1966
2 – 3
Católica
(pro)
Nacional
Guaraní
Universitario
0 – 0
1967
Cruzeiro
0 – 0
2–1
Peñarol
Colo-Colo
2 – 1
1968
1 – 3
1969
1 – 0
Universidad
Detalhes Estudiantes* 2–0 Nacional Peñarol
Católica
1970
1 – 0
0 – 1
Barcelona de
1971
Palmeiras
1 – 0
Guayaquil
2–0
Universitario
Unión Española
São Paulo
1972
0 – 0
Nacional
Barcelona de
Peñarol
Guayaquil
1 – 1
1973
0 – 0
San Lorenzo
Cerro Porteño
1 – 2
1974
Peñarol
Millonarios
2 – 0
1–0
Huracán Defensor Lima
0 – 1
1975
Rosario Central
Universitario
3 – 1
Unión
Detalhes Independiente
2–0 Española
Cruzeiro LDU Quito
4 – 1
1976
LDU Quito
Independiente
1 – 2
3–2
Alianza Lima Peñarol
1 – 0
0 – 1
1977
0–0
Deportivo Cali
Internacional
1978
0 – 0
River Plate
Cerro Porteño
Palestino Peñarol
1980
0 – 0
Olimpia
América de Cali
2 – 1
1981
Deportivo Cali
Nacional
0 – 1
2–0
Jorge Wilstermann Peñarol
1982
0 – 0
Flamengo
Olimpia
Nacional
1983
1 – 1
Estudiantes
Atlético San
América de Cali
Cristóbal
Nacional
Flamengo
1984
1 – 0
0 – 1
1985
Independiente
El Nacional
Argentinos 1 – 1
América de
Detalhes
Argentinos Juniors
1986
2 – 1
Olimpia
América de
Cali Barcelona de
Bolívar
Guayaquil
1987
0 – 2
Detalhes Peñarol 2 – 1
América de River Plate
Cobreloa
1–0 Cali
1988
1989
2 – 0
Atlético
Detalhes 5–4 Olimpia Danubio Internacional
Nacional
(pen)
1990
2 – 0
Barcelona de
Detalhes Olimpia 1–1 Atlético Nacional River Plate
Guayaquil
1991
0 – 0
1992
1 – 0
1993
5 – 1
Universidad
Detalhes São Paulo 0–2 Cerro Porteño América de Cali
Católica
1 – 0
1994
0 – 1
1995
3 – 1
Atlético
Detalhes Grêmio 1–1 Emelec River Plate
Nacional
1996
0 – 1
América de Universidad de
Detalhes River Plate 2–0 Grêmio
Cali Chile
1997
0 – 0
Sporting
Detalhes Cruzeiro 1–0 Colo-Colo Racing
Cristal
1998
2 – 0
1999
2 – 1
2000
0 – 0
2001
0 – 1
2002
2 – 1
2003
2 – 0
Independiente
Detalhes Boca Juniors 3–1 Santos América de Cali
Medellín
0 – 0
2004
1 – 1
Detalhes Once Caldas 2–0 Boca Juniors São Paulo River Plate
(pen)
2005
1 – 1
Atlético
Detalhes São Paulo 4–0 River Plate Chivas Guadalajara
Paranaense
2006
2 – 1
1–3
2008
(pro)
2010
2 – 1
Chivas
Detalhes Internacional 3–2 São Paulo Universidad de Chile
Guadalajara
2011
0 – 0
2–0
2013
Atlético (pro)
2016
1 – 1
Atlético Independiente
Detalhes 1–0 São Paulo Boca Juniors
Nacional del Valle
2017
1 – 0
Barcelona de
Detalhes Grêmio 2–1 Lanús River Plate
Guayaquil
2 – 2
2018
3–1
Detalhes River Plate Boca Juniors Grêmio Palmeiras
(pro)
Sistema com final em jogo único
Final Semifinalistas
Eliminado Eliminado
Ano Sede da final
Campeão Placar Vice pelo pelo vice-
campeão campeão
2019
2–1
Detalhes Monumental "U" Flamengo River Plate Grêmio Boca Juniors
2020
1–0
Detalhes Maracanã Palmeiras Santos River Plate Boca Juniors
2021
–
Detalhes Centenário A definir A definir A definir A definir
2022
–
Detalhes Monumental[134] A definir A definir A definir A definir
7 (1964, 1965,
5 (1966, 1976, 1979,
Independiente 1972, 1973, 1974, 0 100%
Argentina 1985 e 1987)
1975 e 1984)
10 (1963, 1967,
5 (1962, 1965,
5 (1960, 1961, 1968, 1969, 1972,
13 (1967, 1970,
1978, 1982, 1987,
2 (1977 e
Cruzeiro Brasil 2 (1976 e 1997) 2 (1967 e 1975) 50%
2009)
3 (1964, 1967 e
Colo-Colo Chile 1 (1991) 1 (1973) 50%
1997)
3 (1960, 1973 e
San Lorenzo 1 (2014) 0 100%
Argentina 1988)
Atlético
Brasil 1 (2013) 0 1 (1978) 100%
Mineiro
Vasco da
Brasil 1 (1998) 0 0 100%
Gama
2 (1978 e
Deportivo Cali 0 2 (1977 e 1981) 0%
Colômbia 1999)
2 (1981 e
Cobreloa Chile 0 1 (1987) 0%
1982)
3 (1967, 1971 e
Universitario Peru 0 1 (1972) 0%
1975)
Unión
Chile 0 1 (1975) 1 (1971) 0%
Española
Sporting
Peru 0 1 (1997) 0 0%
Cristal
Athletico
Brasil 0 1 (2005) 0 0%
Paranaense
Nacional 0 1 (2014) 0 0%
Paraguai
Independiente
0 1 (2016) 0 0%
del Valle Equador
Lanús 0 1 (2017) 0 0%
Argentina
3 (1960, 1973 e
Millonarios 0 0 0%
Colômbia 1974)
3 (2000, 2002 e
América 0 0 0%
México 2008)
Huracán 0 0 1 (1974) 0%
Argentina
Defensor
Peru 0 0 1 (1974) 0%
Lima
Portuguesa 0 0 1 (1977) 0%
de Acarigua Venezuela
Jorge
Bolívia 0 0 1 (1981) 0%
Wilstermann
Deportes 0 0 1 (1982) 0%
Tolima Colômbia
Universidad 0 0 1 (1984) 0%
de Los Andes Venezuela
El Nacional 0 0 1 (1985) 0%
Equador
Danubio 0 0 1 (1989) 0%
Uruguai
Junior 0 0 1 (1994) 0%
Barranquilla Colômbia
Emelec 0 0 1 (1995) 0%
Equador
Independiente 0 0 1 (2003) 0%
Medellín Colômbia
Cúcuta 0 0 1 (2007) 0%
Deportivo Colômbia
Defensor 0 0 1 (2014) 0%
Sporting Uruguai
Argentina 25 12 67,5% 8
Brasil 20 16 55,6% 10
Uruguai 8 8 50% 2
Colômbia 3 7 30% 2
Paraguai 3 5 37,5% 1
Chile 1 5 16,7% 1
Equador 1 3 25% 1
México 0 3 0% 0
Peru 0 2 0% 0
Bolívia 0 0 – 0
Venezuela 0 0 – 0
Por confederações
CONMEBOL 61 0
CONCACAF 0 3
Participações
48 Nacional
47 Peñarol
43 Olimpia
42 Cerro Porteño
37 River Plate
36 Sporting Cristal
35 Bolívar
34 Colo-Colo
32 Universitario
30 Boca Juniors
25 Universidad de Chile
24 El Nacional
23 Deportivo Táchira
22 Atlético Nacional
18 Caracas
15 Estudiantes e Corinthians
14 Internacional
12 Rosário Central
Por país
Bolívia Bolívar 35
Chile Colo-Colo 34
Equador Emelec 28
Paraguai Olimpia 43
Uruguai Nacional 48
Maiores goleadas
15 de março de
1 Montevidéu 11–2 Valencia Estádio Centenario
1970 Peñarol
28 de fevereiro Cerro
Santos Vila Belmiro
de 1962 Santos Porteño
4 9–1
30 de abril de
Montevidéu Everest Estádio Centenario
1963 Peñarol
10 de maio de
Santos Bolívar Vila Belmiro
2012 Santos
6 8–0
21 de setembro Jorge
de 2017 Wilstermann
Buenos Aires River Estádio Monumental
11 de março de Plate de Núñez
Binacional
2020
Ranking de pontos
De 1960 até 2020, foram realizadas 61 edições da Copa Libertadores da América.[138] Nesse
período, os 30 maiores clubes pontuadores na competição, foram os seguintes:
Pos. Clube País Part Tít J V E D GP GC Pts Dif.
Universidad
14 Chile 27 0 222 84 58 80 337 322 310
Católica
Barcelona de
15 26 0 217 76 53 88 257 276 281
Guayaquil Equador (2)
Universidad de
30 Chile 24 0 161 57 36 68 200 236 207
Chile (1)
Artilheiros
1960–70
Peñarol (48)
1 Alberto Spencer 54
1971–72 Barcelona de Guayaquil (6)
1963–70
Peñarol (25)
1966–67
River Plate (10)
1968–69
Universidad Católica (12)
1983–96
América de Cali (27)
6 Antony de Ávila 29
1998 Barcelona de Guayaquil (2)
1998–99
Vasco da Gama (8)
2000
Corinthians (15)
Luizão
2002
Grêmio (1)
9 Luis Artime 28
1970–72,1974 Nacional (20)
1967
Sport Boys (4)
1988–92,2002
San Lorenzo (8)
10 27
1995–97 Universidad Católica (18)
2011
Universidad Católica (6)
2012–14
Vélez Sarsfield (5)
Lucas Pratto
2015–16
Atlético Mineiro (7)
2001–04, 2016–21
Boca Juniors (22)
13 Carlos Tévez 26
2005–06 Corinthians (4)
14 Palhinha 1975–76
Cruzeiro (20)
25
1977
Corinthians (3)
1983–85
Blooming (16)
Treinadores
O argentino Carlos Bianchi, o maior vencedor, com conquistas em 1994, 2000, 2001 e 2003, ganhou a alcunha de Mr.
Libertadores (aqui, em uma homenagem feita pelos torcedores do Boca Juniors).
O argentino Carlos Bianchi é o treinador mais vitorioso da Copa Libertadores, com quatro
conquistas, comandando o Vélez Sarsfield (em 1994) e o Boca Juniors (em 2000, 2001 e
2003).
Osvaldo Zubeldía (também argentino), além de ser o segundo treinador mais vitorioso, é o
único treinador tricampeão em anos consecutivos (em 1968, 1969 e 1970) sob o comando
do Estudiantes de La Plata. Os argentinos Juan Carlos Lorenzo (em 1977 e 1978) e Manuel
Giudice (em 1964 e 1965), juntamente com o uruguaio Roberto Scarone (em 1960 e 1961) e
os brasileiros Luís Alonso Pérez (em 1962 e 1963) e Telê Santana (em 1992 e 1993) foram
bicampeões em anos consecutivos; Edgardo Bauza, Luis Cubilla, Luiz Felipe Scolari, Marcelo
Gallardo e Paulo Autuori também foram bicampeões mas em anos alternados.
O croata Mirko Jozić e os portugueses Jorge Jesus e Abel Ferreira são os únicos treinadores
não sul-americanos a vencerem o torneio em 1991, 2019 e 2020, respectivamente.
Por país
São Paulo (10), Porto Alegre (4), Belo Horizonte (3) e Rio de
Brasil 19
Janeiro (2)
Argentina 14 Buenos Aires (9), Avellaneda (3), La Plata (1) e Lanús (1)
Por cidade
A cidade brasileira de São Paulo é a que mais recebeu partidas derradeiras da Copa Libertadores, sediando a decisão
por 10 vezes.
Santiago Chile 9
Montevidéu Uruguai 7
Assunção Paraguai 3
Avellaneda Argentina 3
Guaiaquil Equador 2
Lima Peru 2
Medellín Colômbia 2
Bogotá Colômbia 1
Lanús Argentina 1
La Plata Argentina 1
Madrid Espanha 1
Manizales Colômbia 1
Por estádio
O Estádio Nacional de Chile foi o campo que mais sediou derradeiras partidas da Libertadores por 8 vezes.
O Estádio do Maracanã, o maior estádio da América do Sul, sediando sua primeira final, em 2008, entre Fluminense e
LDU.
O Estádio Libertadores de América, pertencente ao Independiente, o maior vencedor da competição e que por isso
batizou seu estádio com o mesmo nome.
Estádio Finais Anos
Libertadores de
3 1964**, 1972** e 1984**
América
Monumental de
2 1990** e 1998**
Guayaquil
El Campín 1 1989**
Estádio Nacional do
1 1971***
Peru
Monumental de
1 1991**
Santiago
Palogrande 1 2004**
Nota 2: Os anos com dois asteriscos consistem em finais que foram decididas em dois
jogos de ida e volta.
Nota 3: Os anos com três asteriscos consistem em finais que foram decididas em um
playoff.
Ver também
Copa Sul-Americana
Lista de futebolistas que ganharam a Copa Libertadores da América como jogador e como
treinador
Referências
67. «Santos é campeão da Libertadores 71. «Por que Boca x River é tratada como a
2011» (https://web.archive.org/web/201 maior final de todos os tempos» (http
10624041053/http://www.estadao.com. s://veja.abril.com.br/placar/por-que-boc
br/noticias/esportes%2Csantos-e-camp a-x-river-e-tratada-como-a-maior-final-de
eao-da-libertadores-2011%2C735944%2 -todos-os-tempos/) . Veja. 1 de
C0.htm) . www.estadao.com.br. 23 de novembro de 2018. Consultado em 9 de
junho de 2011. Consultado em 23 de dezembro de 2018
junho de 2011. Arquivado do original (ht
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tp://www.estadao.com.br/noticias/espo
Boca será dia 9 no estádio do Real
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2011,735944,0.htm) em 24 de junho
m/futebol/libertadores/noticia/river-plat
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e-e-boca-juniors-decidem-a-libertadores-
68. «Emerson dá a América ao Corinthians: no-dia-9-de-dezembro-em-madri.ghtm
o time ganha a Libertadores pela 1.ª l) . GloboEsporte.com. 29 de
vez» (http://www.estadao.com.br/notici novembro de 2018. Consultado em 9 de
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orinthians-o-time-ganha-a-libertadores-p
73. «De geração para geração: 38 anos
ela-1-vez,895766,0.htm) .
depois, Flamengo vence River Plate e
volta a pintar a América do Sul de
vermelho e preto» (https://globoesporte. 78. «Conmebol volta atrás, e G-3 do
globo.com/futebol/libertadores/jogo/23 Brasileirão passa a ser outra vez G-4» (h
-11-2019/flamengo-river-plate.ghtml) . ttp://globoesporte.globo.com/futebol/n
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74. «CONMEBOL Libertadores é suspensa
outubro de 2010
temporariamente» (http://conmebol.co
m/pt-br/conmebol-libertadores-e-suspe 79. «CBF anuncia que o Brasil terá mais
nsa-temporariamente) . CONMEBOL. duas vagas na próxima Libertadores» (h
12 de março de 2020. Consultado em ttp://globoesporte.globo.com/futebol/li
31 de janeiro de 2021 bertadores/noticia/2016/10/cbf-confir
ma-que-brasil-tera-mais-duas-vagas-na-
75. «CONMEBOL reúne a miembros del
copa-libertadores.html) .
Consejo para analizar situación e
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Ligações externas
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