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1º CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 1937

Em pé: Floriano Peixoto (treinador), Kafunga, Florindo, Zezé Procópio, Lola, Bala, Alcindo, Quim. Foto: divulgação Atlético. Arte: by Zuzarte
Agachados: Paulista, Alfredo, Guará, Nicola, Rezende e Elair.
Os já “campeões brasileiros” concluindo o campeonato com chave de ouro, surpreendendo a
imprensa paulista

Fonte: http://memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1937_01425.pdf
Lançamento em outros países dos primeiros
campeonatos de futebol
O primeiro campeonato oficial de futebol foi realizado na Inglaterra em 1888

Fonte:
O Campeonato Argentino é o 2º mais antigo, realizado a partir de 1891

Fonte:
Ainda no século XIX é lançado o Campeonato Italiano

Fonte:
O tradicional Campeonato Uruguaio, desde 1900

Fonte:
Já no Brasil, de 1901 a 1920, ocorriam apenas interestaduais entre as seleções de São Paulo e Rio. Só em 1922,
em meio às comemorações do Centenário da Independência do Brasil, e ainda durante o amadorismo, é lançado
o primeiro Campeonato Brasileiro de SELEÇÕES Estaduais, que em 1937 foi substituído momentaneamente por
um campeonato entre CLUBES.

Fonte:
Importante trabalho acadêmico sobre a história do Campeonato Brasileiro de Seleções
Estaduais de Futebol, em que considera o Atlético como o campeão brasileiro de 1937

“No total, entre 1922 e 1940, considerando os certames organizados pelas duas entidades nacionais, eram
18 edições, com 10 conquistas cariocas, sete paulistas e uma baiana. Em 1934 e 1935 foram dois torneios em
cada ano, um da CBD outro da FBF. Em 1933, só a representante dos profissionais fez sua competição,
enquanto em 1936 foi a vez da CBD. Em 1937, já pressionada financeiramente, a FBF não conseguiu reunir as
seleções das ligas filiadas e montou um certame de clubes campeões estaduais, conquistado pelo Atlético
MG que, por isso, poderia ser reconhecido como campeão brasileiro daquele ano.”

Fonte:
O profissionalismo chega no Brasil em 1933.

Logo nesse ano é criado com sucesso o primeiro Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais profissionais pela
FBF, que em 1937 substituiu esse modelo por um Campeonato Brasileiro de Clubes, vencido pelo Clube Atlético
Mineiro.

No início de 1938 a FBF, dentro da CBD, tinha na sua programação a realização da segunda edição do
“CAMPEONATO DOS CAMPEÕES” (assim foi chamado oficialmente), mas em razão do calendário apertado
teve que retomar o modelo de seleções estaduais.
No dia de estreia do “Torneio dos Campeões” o jornal Correio da Manhã do Rio notícia o
“novo molde em substituição ao antigo sistema de ser alcançado o título máximo”

Fonte: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=089842_04&pagfis=37923
Em março de 1938, poucos meses antes da Copa do Mundo, a FBF (CBD) apresenta em sua
programação dar continuidade à substituição do Campeonato de Seleções pelo Campeonato dos
Campeões, demonstrando reconhecimento e prestígio à primeira edição realizada em 1937.

“O campeonato brasileiro de
seleções (...) torna-se impraticável
(...). A minha ideia é a de ampliar o
campeonato dos campeões-como
um prêmio aos clubes que
levantarem os certames locais”

Fonte:https://acervo.oglobo.globo.com/consulta-ao-acervo/?navegacaoPorData=193019380304
Em razão da Copa no primeiro semestre de 1938, e da Copa Roca que ocorreria no segundo, em agosto de 1938 o
presidente da FBF(CBD) expõe um calendário bastante para a preparação da Seleção contra a Argentina,
apresentado uma possibilidade, que seria:

disputar o Campeonato de Seleções, que poderia ocorrer em paralelo ao carioca, no lugar dos Campeonato dos
Campeões, que, para se iniciar, precisaria de aguardar a definição do campeão carioca.

“um dos grandes problemas que preocupam os nossos


dirigentes é o que diz respeito à preparação do selecionado.
Além do campeonato carioca, está fixado para o fim do
corrente ano a realização do certame dos campeões, sem
esquecer a disputa da “Copa Roca”, com a Argentina. O Sr.
Castello Branco expõe como poderia ser solucionado o
problema: -em primeiro lugar seria abolido o certame dos
campeões e haveria o campeonato brasileiro dos scrathes
(seleções estaduais) . Aliás, este último teria início antes de
findar o certame oficial da Liga de Futebol do Rio de Janeiro.
Quando o campeonato da cidade estivesse chegando ao seu
término o scratch carioca por seu turno teria chegado à fase
final dos seus compromissos. Não haveria, portanto,
dificuldades para a disputa da “Copa Roca”, nem a preparação
para o sul-americano teria deixado de ser cumprido. “Jornal dos
Sports, 18 de agosto de 1938, pág.2.
Fonte: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReaderMobile.aspx?bib=112518_01&PagFis=11304
Popularização e profissionalismo do futebol: Copa do Mundo e
campeonatos
O profissionalismo implementado na Espanha a partir de 1926 fomentou a criação do
Campeonato Espanhol

“A partir da década de 1920, os clubes espanhóis passaram a acenar rumo à criação da liga e um passo decisivo aconteceu em
30 de junho de 1926, quando as agremiações aprovaram o primeiro regulamento de futebol profissional. Todavia, eles ainda
precisavam de um calendário sustentável ao profissionalismo. Foi quando se intensificaram as discussões por La Liga”

Fonte

Fonte:
A popularização do futebol junto com o profissionalismo serviram como mola para
a FIFA criar a 1ª Copa do Mundo

"A primeira Copa do Mundo aconteceu em 1930, após muitos anos de tentativas de se
organizar uma competição mundial de futebol. O início do evento está diretamente ligado
ao surgimento da Fifa e sua atuação na popularização e profissionalização do futebol. "
Veja mais sobre "Copa do Mundo" em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/copa-mundo.htm
Na Copa do Mundo de 1930 algumas das principais seleções europeias (como Inglaterra,
Espanha, Itália) não participaram em razão da distância. Mesmo assim ela foi realizada com
sucesso e vencida pela tradicional seleção uruguaia.

“A equipe havia conquistado o bicampeonato olímpico (1924 e 28) e, jogando em casa,


era a favorita para vencer a primeira Copa do Mundo. Ainda mais com as ausências
das principais forças europeias, como Inglaterra, Espanha e Itália, que desistiram de
competir por causa da distância e da crise econômica.”

Fonte:
A insistência da AFAP com o amadorismo levou à criação da AFA, que implementou o
profissionalismo na Argentina (que, em razão dessa disputa, conheceu dois campeões no
mesmo ano). Os principais clubes disputaram o campeonato profissional.

Fonte:
Na França, apenas os títulos do profissional são considerados.

Fonte:
No Brasil, o retrocesso com o amadorismo fez os melhores jogadores do Brasil irem para
esses países que já tinham aderido ao profissionalismo. No amadorismo, grande parte dos
jogadores são sócios do clube, ou seja, além de não receberem, muitas vezes pagam para
participar das equipes.

“o profissionalismo legalizado na Argentina, no Uruguai e em países da Europa passou a atrair os principais talentos do futebol
brasileiro. Leônidas da Silva, Domingos da Guia e Fausto foram os maiores expoentes da legião que debandou.

Essa vontade foi reforçada pelo discurso de Amilcar Barbuy, que passou por Corinthians e Palestra Itália antes de rumar à
Lazio: “Cansei de ser amador no futebol onde essa condição há muito deixou de existir, maculada pelo regime hipócrita da
gorjeta que dão aos seus jogadores, reservando-se para si o grosso das rendas. Os clubes enriqueceram e eu não tenho nada,
sou um pária do futebol”, declarou, em depoimento a Floriano Correa no livro “Grandezas e misérias do nosso futebol”.”

Fonte:
Arnaldo Guinle, um dos mais prestigiados ex- presidentes da história da CBD, lidera a
implementação do futebol profissional no Brasil

“Construído para que o Brasil pudesse sediar o Campeonato Sul-Americano de Seleções em 1919, o
Estádio das Laranjeiras foi o primeiro do país. A iniciativa da construção partiu de Arnaldo Guinle,
patrono e presidente do Fluminense de 1916 a 1931.”
Fonte: https://www.fluminense.com.br/sobre/estadio-de-laranjeiras:

Em 1920, Arnaldo Guinle se tornou patrono do Flu. Nesta condição, liderou o


movimento pela profissionalização do futebol no Brasil, a partir da criação da
Liga Carioca de Football, em 1933.
Fonte: https://www.fluminense.com.br/noticia/em-1916-arnaldo-guinle-assume-presidencia-do-fluminense
Em 1933 é criada a FBF por clubes do RJ (Fluminense, Vasco, América e Bangu) e de SP
(Corinthians, Palestra Itália e Portuguesa) como manifesto pelo profissionalismo no futebol.
Alguns desses clubes “viraram folha” para o chamado “amadorismo marrom”, a partir da
promessa de arrecadação com amistosos contra times internacionais, cuja renda ia para os
clubes, mas não necessariamente chegava aos jogadores. Outros clubes, como o Flamengo,
aderiram ao movimento iniciado pela liderança do Fluminense

“A eclosão do profissionalismo viria em janeiro de 1933, quando América, Bangu, Fluminense e Vasco criaram a Liga Carioca de Football (LCF),

primeira organização profissional do futebol brasileiro. (...) Temendo a ida de seus atletas ao Rio de Janeiro, a Apea (Associação Paulista de

Esportes Atléticos) alterou seus estatutos e seus sete clubes fundadores se profissionalizaram: Corinthians, Palestra Itália, Portuguesa, São Bento

(da capital), São Paulo da Floresta e Ypiranga. Coube, então, a santistas e são-paulinos inaugurarem a nova era.”

Fonte:
Resultado da teimosia com o amadorismo:
o pior desempenho da Seleção na história das Copas do Mundo (1934)

“Por conta da briga política entre a Federação Brasileira de Futebol (FBF), a favor da
profissionalização, e a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), pró-amadorismo, o Brasil mais
uma vez não mandou sua melhor equipe. Luis Vinhaes, campeão carioca pelo São Cristóvão, foi o
técnico, e o Botafogo, o time-base. E a seleção brasileira fez sua pior campanha em Copas,
terminando em 14º lugar.”

Fonte:
Enquanto isso, o profissionalismo permitiu ao Fluminense, a partir de 1936, a formação de
um dos maiores times da sua história (base da Seleção de 1938)

“A adoção do profissionalismo fez o Fluminense iniciar a "importação" de vários atletas de outros estados do país que se
tornaram rapidamente grandes ídolos da história do clube, como Tim, Romeu, Brant, Russo e Hércules, heróis que
ajudaram o Tricolor a conquistar cinco títulos em seis anos (1936/37/38/40/41).”

Fonte:
Pacificação em 1937: direção do futebol nacional com a FBF

Fonte:
Os ganhos com o profissionalismo e a consequente pacificação no futebol brasileiro foram
vistos logo em 1937 quando o Brasil ficou no 2º lugar do Campeonato Sul-Americano e em
3ºna Copa de 1938, quando o Brasil começa a mostrar sua cara no futebol mundial

Fonte:
13 dos 14 gols do Brasil na Copa de 1938
foram marcados por jogadores que
disputaram os campeonatos Mineiro e
Carioca (profissional) de 1936.
A luta iniciada pelos clubes brasileiros visando a implementação do profissionalismo, a
ressaltar a persistência do Fluminense sob a liderança de Guinle, representou uma vitória
não apenas para o futebol, mas também para outros esportes.

“Do lado do grupo pioneiro na implantação do profissionalismo, o pacto reconhecia a FBF


como entidade nacional do futebol profissional e abria caminho para a adoção do mesmo
sistema para os demais esportes”. Pág.149-150
O Campeonato Brasileiro de 1937
.Fórmula: CAMPEONATO, em que o critério para se definir o campeão é o classificatório (nº de pts)
.Critério de participação na fase de grupos: ser campeão estadual profissional
.Abrangência: campeões estaduais de diferentes regiões do Brasil
Objetivo: definir o campeão brasileiro
Mapa do Brasil na primeira metade do século XX
Lançamento oficial do Campeonato Brasileiro de 1937

Fonte:https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2022/03/08/dossie-atletico-mg-se-pauta-em-
isonomia-e-jurisprudencia-para-cbf-reconhecer-titulo-de-1937.ghtml
Participantes: Atlético Campeão Mineiro de 1936 (ótima campanha)
O poderoso Atlético de Guará goleia o Cruzeiro de Ninão e Niginho em pleno
estádio do Barro Preto pelo Campeonato Mineiro de 1936

Fonte :
Participantes: um dos maiores times da história do Fluminense, homenageado inclusive no
hino do clube.

“A partir de 1936, porém, o Fluminense viveu uma Era de Ouro. A equipe era
uma verdadeira máquina, com vários craques como Batatais, Brant, Carreiro,
Hércules, Norival, Pedro Amorim, Romeu, Russo, Tim, entre outros, todos com
serviços prestados pela Seleção Brasileira. Na letra do hino popular do
Fluminense, composta por Lamartine Babo, há uma referência direta ao time de
1938”

Fonte: https://www.fluminense.com.br/noticia/fluminense-e-a-implementacao-do-profissionalismo-no-futebol-brasileiro
Campeonato Carioca de 1936: Flu x Fla acirrado

“Em 1936, Flamengo e Fluminense jogaram 10 partidas, sendo


1 amistoso, 3 pélo Torneio Aberto e 6 pelo Campeonato
Carioca na Liga Carioca de Futebol. Nesse ano, o Flamengo
ganhou o Torneio Aberto e o Fluminense o Campeonato
Carioca.”

Fonte: https://historiadofutebol.com/blog/?p=12772
.Participantes: Portuguesa campeã paulista de 1936 pela APEA, a tradicional organizadora do
futebol paulista.

Fonte: https://acervo.oglobo.globo.com/consulta-ao-acervo/?navegacaoPorData=193019370111
Participantes: Rio Branco, que na década de 1930 conquistou a maior sequência de títulos da
história do futebol capixaba (hexacampeão). Ainda é o maior campeão do seu estado.
Classificação do Campeonato Brasileiro de 1937 publicada pelo Correio da Manhã

https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2022/03/08/dossie-atletico-mg-se-pauta-em-
isonomia-e-jurisprudencia-para-cbf-reconhecer-titulo-de-1937.ghtml
Apenas a fase preliminar: da Liga da Marinha, derrotada pelo Rio Branco na fase preliminar.
Foi através de marinheiros que o futebol chegou a vários países do mundo, inclusive no
Brasil
Apenas a fase preliminar: o Sport Club Aliança, campeão campista, derrotado na fase
preliminar pela Liga da Marinha
No campeonato Carioca e do Mineiro de 1936 (profissional) estava a base do time titular da
Seleção Brasileira que disputou Copa de 1938 (seis titulares do Brasil disputaram os estaduais
de 1936)

Legenda:
Campeão Carioca em 1936 Titulares na Copa de 1938

Campeão Carioca em 1936

Vice- Campeão Carioca em 1936

Campeão Carioca em 1936

4º colocado no Campeonato Mineiro de 1936

3º colocado no Campeonato Mineiro de 1936

Campeão Carioca em 1936

CAMPEÃO MINEIRO EM 1936 e CAMPEÃO BRASILEIRO EM 1937


Jogadores Mineiros começam a se destacaram em Copas do Mundo a partir de 1938

Zezé Procópio: Campeão Mineiro em 1936 e Campeão José Perácio, o primeiro mineiro a marcar gol em Copa do Mundo, disputou o
Brasileiro em 1937- e titular na Copa de 1938 pelo Brasil Campeonato Mineiro de 1936 pelo Vila Nova.
Formalização da pacificação

Segundo a orientação do Decreto 3.199, deixou de existir a sobreposição entre CBD e FBF. Os
dirigentes da FBF, com a dissolução da entidade, foram assimilados aos quadros da CBD,
formalizando aquilo que vinha se constituindo como prática. Uma importante deliberação
constante do ato fundador do CND era o reconhecimento do profissionalismo que, pelo artigo
terceiro, deveria ser mantido sob “rigorosa vigilância”, “dentro de princípios de estrita
moralidade”.
Em 1941 ocorre o processo de fusão organizacional entre as duas entidades, tendo a FBF os
seus atos ratificados pela CBD e o seu presidente sendo prestigiado com amplos poderes na
nova estrutura, em que coordenaria o futebol brasileiro

“Sem ser citada no DL, a Federação Brasileira de Futebol (FBF) perdeu a sua razão de existir (...)
cinco dias depois, quando a diretoria da CBD, através de uma nota oficial, ratificava seus atos e
nomeava o diretor de Esportes Terrestres da confederação, J. M. Castello Branco, para “a prática
de todos os atos necessários à imediata execução do que dispõe o (...) DL com referência à
direção do futebol dentro do território nacional”. Castello Branco (...) acumulava o cargo de
diretor da CBD com o de presidente da FBF.”
O Campeonato Brasileiro de 1937 contou com
ampla cobertura da imprensa nacional
Por parte da imprensa carioca, expectativa pela estreia do Fluminense, destacando Russo,
jogador do Fluminense. A cobertura capixaba também ganhou espaço na mesma edição do
O Globo, sobre a estreia do Rio Branco no “Campeonato dos Campeões”

https://acervo.oglobo.globo.com/consulta-ao-acervo/?
navegacaoPorData=193019370110
O jornal Folha da Manhã destaca o início do “Campeonato dos Campeões””
Cobertura do jornal Correio Paulistano da estreia da Portuguesa no “campeonato brasileiro”
Cobertura nacional da competição: Diário de
Pernambuco, através de um enviado especial da
Associação de Cronistas Desportivos local ao Rio de
Janeiro

Contexto da época: matéria escrita no dia 13/01/1937, enviada pelo aéreo, publicada na edição do dia 21/01/37.
O jornal Correio da Manhã: Atlético e Fluminense pelo “Campeonato Nacional” valendo
“certame máximo”
Repercussão da revanche do Fluminense sobre a Portuguesa, dividindo página com o
noticiário da Seleção Brasileira

Fonte: Acervo jornal O Globo, matéria de 21/01/1937


A disputa acirrada na tabela do “Campeonato dos Campeões” valendo o “título máximo”
tinha o Rio Branco como candidato após vencer o Fluminense

Fonte: Acervo jornal O Globo, matéria de 25/01/1937


Após golear no Estádio de Lourdes a Portuguesa por 5 x 0 e o Fluminense por 4 x 1 arranca na
busca pelo título do “campeonato dos campeões”
Dentro de casa, o Atlético goleia também o Rio Branco e se consagra como o Primeiro
Campeão Brasileiro

Fonte: jornal Estado de Minas


A grande repercussão da conquista do título de Campeão
Brasileiro de 1937 pelo Clube Atlético Mineiro
Repercussão pelo jornal Folha de Minas sobre o título de “campeão brasileiro de
futebol”

https://placar.abril.com.br/placar/tricampeao-por-que-o-atletico-mg-quer-um-titulo-brasileiro-de-1937/
Jornal Folha de Minas, 04 de fevereiro de 1937
Manchete do Jornal dos Sports
Atlético Campeão dos Campeões, alcançando o “título máximo”

Fonte: acervo do jornal O Globo, matéria de 04/02/1937


Clube Atlético Mineiro, o “campeão do Brasil”

Fonte: acervo do jornal O Globo, matéria de 04/02/1937


Fonte: http://memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1937_01425.pdf
Diário de Pernambuco repercutindo o título do Atlético e divulgando como ficou a
classificação
Consideração nas décadas seguintes
O tradicional jornal francês Le Monde anunciando o jogo do Stade Français contra o
campeão brasileiro, Atlético, que excursionava pela Europa em 1950 para divulgação do
futebol brasileiro no ano da primeira Copa do Mundo no Brasil, após a sua realização
Em 1971 a editora Rio Gráfica lança a coleção de revistas “Grandes Clubes Brasileiros”, em
que na publicação sobre o CAM (esq.)menciona o título de “Campeão do Brasil” de 1937
Em 1971 a editora Rio Gráfica lança a coleção de revistas “Grandes Clubes Brasileiros”, em
que na publicação sobre o CAM (esq.)menciona o título de “Campeão do Brasil” de 1937

Reprodução Galo News:Revista destacando a conquista do Atlético Mineiro de 1937 – Fonte: Centro Atleticano de Memória
Também em 1971 o jornal O Globo destaca o título de “Campeão Nacional” de 1937

GE. Foto: Acervo/O Globo


Os Campeões dos Campeões pelo Clube Atlético Mineiro
Jogadores do Clube Atlético Mineiro Campeões Brasileiros de 1937 e o título no Hino do CAM
Guará, a estrela do Atlético, saudosista com o “título de campeão brasileiro” conquistado
Kafunga, “Campeão dos Campeões do Brasil”
Kafunga: “ a figura mais popular de Belo Horizonte”.
Multi-campeão pelo Atlético: 10 Campeonatos Mineiros e 1 Campeonato Brasileiro
“Nós somos campeões dos Campeões…Somos o orgulho do esporte nacional”

Estado de Minas, 4 de fevereiro de 1937

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