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INTRODUÇÃO
3
s Definição do perfil profissional do Engenheiro
do Ambiente.
4
ùc Controle de qualidade ambiental - sistemas de
monitoramento e vigilância
ùc Detecção remota aplicada a ambiente e ordenam ento do
território
ùc Eco design e análise do ciclo de vida
ùc Educação e sensibilização ambiental
ùc Geologia Ambiental
ùc Gestão ambiental
ùc Gestão de recursos naturais e conservação da natureza
(Meio Urbano, Rural e Costeiro)
ùc Gestão de resíduos sólidos
ùc 'icenciamento Ambiental
ùc Modelagem ambiental
ùc Ordenamento do território (uso do solo), planeamento
regional e urbano
ùc Planeamento energético e energias renováveis
ùc Poluição da água, poluição atmosférica, poluição do
solo e ruído
ùc Redes de saneamento, (tratamento de água e de
efluentes)
ùc Emissários submarinos e sub-fluviais
ùc >idrologia e hidrogeologia
ùc Remediação de Áreas Degradadas
ùc Regulamentação e normalização ambiental
ùc Ueguros e ambiente
ùc Uistemas de informação ambiental
ùc Tecnologia/Produção limpa
ùc Tratamento de águas residuais e de abastecimento
5
ùc Redução e controle das emissões de material particulado
(poluição atmosférica)
6
´.
O contexto apresentado até aqui se refere às AAs voluntárias, onde
o escopo da auditoria é definido entre o empreendedor e o auditor,
atendendo também às determinações contidas na norma IUO 140101, que
estabelece as directrizes e os princípios gerais da AA.
Considerando que o órgão de meio ambiente é quem emitirá o
parecer final sobre as auditorias, acredita -se que será de extrema
importância que os procedimentos a serem adoptados na execução e na
avaliação dessas AAs sejam os mais homogéneos possíveis, de forma a
facilitar o processo de análise, auxiliar o poder público na formulação de
políticas a partir dos resultados de AAs obtidos a médio e longo prazo - e
avaliar riscos e potencialidades da AA enquanto instrumento da gestão
ambiental.
Outros aspectos a serem considerados são aqueles relacionados ao
subjectivismo da análise, uma vez que não existe padronização dos
procedimentos, ficando a critério de cada auditor a ap rovação ou
reprovação de uma auditoria. Em realidade, o processo de auditoria
ambiental actualmente em curso é de participação restrita, sendo conduzido
pelo reduzido grupo de auditores ambientais Os órgãos de meio ambiente
não têm, actualmente, conhecimento de como proceder para assumir mais
esta responsabilidade, o que gera, dessa forma, atitudes de dúvida e de
receio quanto à eficiência do novo instrumento.
Nesse contexto, acredita-se que a formulação de uma metodologia -
padrão para realização e avaliação de AAs obrigatórias poderá ser de
utilidade para a acção dos órgãos ambientais, bem como poderá contribuir
para o estabelecimento de dire ctrizes básicas para a execução das AAs por
parte das empresas auditadas.
7
Y.s Metodologias utilizadas na Auditoria Ambiental
8
A segunda etapa tem como resultado o relatório com as conclusões
da auditoria. Para tanto, são realizadas reuniões, entrevistas, visitas a
campo, avaliação dos controles ambient ais utilizados pela empresa,
verificação das informações contidas no questionário e outras actividades
que se mostrem necessárias para a realização do processo de AA.
Com relação ao relatório, este só será finalizado após sofrer
comentários e revisões pela empresa auditada. Como actividades de pós-
auditoria, há o estabelecimento de um plano de a cção, utilizando-se as
constatações da AA, com cronograma de execução e definição das
responsabilidades para o cumprimento do mesmo. Nessa fase, é também
realizado um acompanhamento do cumprimento do cronograma.
Na metodologia pontuada, a medição do desempenho ambiental da
empresa é realizada a partir da pontuação para cada elemento da auditoria.
Dessa forma, apresenta como resultado um valor numérico que pode ser
qualificado como bom, regular ou insatisfatório.
Nesse caso, apesar de existir uma nota e um peso associados a cada
elemento de auditoria, não existe a definição detalhada do que deve ser
observado para cada nota. No caso dos pesos, esses são definidos por cada
grupo de auditores, de acordo com as suas preferências. Assim sendo, é
possível que o resultado de uma auditoria se apresente bastante diverso do
resultado de uma outra auditoria, realizada por auditores distintos.
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Promoveu-se a definição de 10 (dez) critérios, a partir das
informações colectadas nas auditorias avaliadas, os quais, p or hipótese,
foram ponderados em sete níveis: nulo, muito inoportuno, inoportuno,
médio, oportuno, muito oportuno e perfeito. Esses pesos correspondem a
valores que variam de 1 a 7, para o método E'ECTRE III e, na escala de
U1 a U7, para o método MEMCDM.
Considerou-se, como hipótese simplificadora, que as avaliações, sob
cada um dos critérios, seriam também expressas em valores que variam de
0 a 6, para o método E'ECTRE III, e, na escala de U1 a U7, para o método
ME-MCDM:
1.Cumprimento da legislação ambiental
2.Controle de poluição e/ou de degradação ao meio ambiente
3.Avaliação das acções preventivas acções correctivas
4.Forma de utilização matéria -prima, insumos e energia
5.Nível de controlo do processo industrial
6.Relacionamento com a soci edade civil e poder público
7.Programas de monitoramento
8.Plano de descondicionamento
9.Plano de emergência
10.Ações relativas à saúde do trabalhador
10
3 cComo efectuar a avaliação dos Impactos
Ambientais.
11
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Um impacto ambienta1 é sempre consequência de uma a cção.
Porem, nem todas as consequências de uma a cção do homem merecem ser
consideradas como impactos ambientais. Os fa ctores que levam a qualificar
um efeito ambiental como significativo são subjectivos, envolvendo
escolhas de natureza técnica, po1ítica ou social. Mais uma vez, a noção de
meio ambiente é fundamental para o entendimento e a aplicação do
conceito de impacto ambiental. De acordo com a legislação, as opções
políticas, os interesses dos grupos sociais, ou mesmo a competência
técnica, devem-se definir os componentes, factores e parâmetros
ambientais considerados relevantes.
a) - Características de valor:
Impacto positivo, ou benéfico - quando uma acção resulta na
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melhoria da qualidade de um fa ctor ou parâmetro ambiental;
b) - Características de ordem:
c) - Características espaciais:
14
dá a acção;
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lavra de minério ou uma estação de tratamento de esgotos sanitários; planos
de desenvolvimento, como um novo distrito industrial, o aproveitamento
turístico de uma área costeira ou um plano de renovação urbana; políticas
ou programas mais amplos, como uma proposta legislativa para regular o
uso de agro tóxicos, um programa de desen volvimento de alternativas
energéticas ou um programa de desenvolvimento económico regional.
16
demais.
17
profissionais encarregados de sua execução devem desenvolver uma
listagem apropriada ao estudo que realizam, podendo ser orientados por
instruções específicas a certo tipo de proje cto, estabelecidas nas normas
legais ou fornecidas pela autoridade que determinou a execução de A IA.
Na ausência dessas instruções, o pré-conhecimento dos impactos potenciais
da proposta, outros estudos semelhantes e os métodos corren tes de AIA
podem auxiliar a elaboração da listagem dos itens a serem considerados.
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foram considerados de pouca importância científica ou mesmo irrelevantes
para os grupos sociais afectados, o que, juntamente com a necessidade de
se economizarem recursos financeiros e tempo, reduzindo os prazos de
aprovação dos projectos e aprimorando a eficiência da avaliação, fez com
que se passasse a proceder a uma selecção prévia dos impactos a serem
objecto de estudos posteriores, chamada definição do escopo. A definição
do escopo consiste, portanto, em discussões destinadas a seleccionar,
dentre os prováveis impactos de uma proposta, aqueles que são importantes
o bastante para merecer estudos mais detalhados. Quanto maior o número
de representantes dos sectores envolvidos com o processo de AIA (técnicos
especialistas, órgãos públicos encarregados da análise e aprovação dos
estudos e da tomada de decisão, associações comunitárias interessadas no
projecto) maior a possibilidade de os resultados dos estudos serem
representativos e validados por esses sectores.
19
Para a previsão e medição dos impactos nos comp onentes físicos do
meio ambiente, existem inúmeras abordagens científicas que utilizam
técnicas há muito conhecidas, como os modelos matemáticos analíticos, os
modelos físicos em escala reduzida, as análises probabilísticas, etc.
Também há técnicas espec íficas para o cálculo dos impactos no meio
biológico, tais como métodos para a quantifi cação das perturbações nas
cadeias alimentares, da redução do nú mero de indivíduos em determinadas
espécies, das perdas de produtividade, etc. Os efeitos directos da proposta
sobre os factores sociais, económicos e culturais, bem como os efeitos
causados na comunidade humana pelos demais impactos da propos ta
podemser estimados quer pelo uso das técnicas tradicionais, quer pelo uso
de outras recentemente desenvolvidas para esse fim; em especial, para os
impactos económicos, utilizam-se as técnicas tradicionais de análise de
projecto.
20
impactos.
21
durante a implantação e operação da proposta, os impactos previstos com
os que efectivamente vierem a ocor rer. A monitoragem dos impactos é
actividade onerosa e difícil, requerendo medi ções prévias dos parâmetros
que vão ser considerados, razão pela qual, na maioria das vezes, não é
levada a efeito. Entretanto, deve ser realizada sempre que possível, para
verificar a aplicação e a eficiência das medidas mitigadoras, assegurar que
os padrões de qualidade ambiental não sejam ultrapassados, detectar
impactos não previstos a tempo de corrigi-los e, também, contribuir para o
aperfeiçoamento técnico dos métodos de AIA e das técnicas de previsão e
medição dos impactos, no sentido de melhorar o grau de precis ão dos
estudos futuros.
22
outras áreas de conhecimento. A maioria dos autores, desde o início, tratou
de distinguir os métodos de AIA das técnicas de previsão de impacto.
Não existe método algum que possa ser adoptado para a avaliação de
impacto de qualquer tipo de proposta ou que sirva para todas as fases de
um estudo. A escolha de um deles, alem de atender aos requisitos e normas
legais estabelecidos para a execução dos estudos, e função do tempo e dos
recursos técnicos e financeiros disponíveis e, em alguns casos, dos dados
existentes. Entretanto, é importante conhecer os métodos de AIA que se
têm criado, na medida em que seus princípios básicos podem ser utilizados
ou adaptados às condições peculiares de cada problema.
23
impacto ambiental. Podem ser quantitativos quando repr esentados por uma
escala numérica, ou qualitativos quando classificados simplesmente em
categorias ou níveis.
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tudo, para identificar os impactos. Têm sido muito divulgadas,
notadamente a Matriz de 'eopold que permite atribuir, além da magnitude,
o grau de importância dos impactos.
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identificação de impactos adversos, sendo ainda difícil sua associação a
critérios de importância.
26
importância dos impactos e considerar as relações entre os fa ctores
ambientais e as acções, os modelos de simulação têm sido usados,
principalmente, para estudos de AIA de grandes projectos e programas de
desenvolvimento. Definidos por >olling, como parte do Adaptative
Environmental Assessment (1978), adaptam-se aos diferentes processos de
decisão, facilitando o envolvimento de todos os participantes . As críticas a
esse tipo de método usualmente enfatizam as exigências de equipamento e
custo da computação ele ctrónica, alem de considerar a simulação
matemática uma inadequada simplificação da realidade.
Entretanto, as experiências relatadas indicam que essas exigências
podem ser reduzidas a níveis satisfatórios e que as incertezas quanto à
consistência dos resultados são menores e compensam as deficiências dos
demais tipos de método, sobretudo quanto aos aspectos da dinâmica dos
sistemas ambientais.
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4 ± Análise dos Riscos Ambientais.
28
c 'ocal de trabalho inadequado, levantamento e transporte
de pesos sem meios auxiliares correctos, postura inad equada.
Os Riscos de acidentes podem ser:
c Variados (falta de iluminação, Probabilidade de
incêndio, explosão, piso escorregadio, armazenamento, máquina
defeituosa, mordida de cobra, etc.)
Todos estes riscos podem prejudicar o bom andamento dos trabalhos,
portanto, devem ser identificados, avaliados e controlados de forma
correcta.
A maior dificuldade das empresas no mapeamento dos riscos
ambientais está na falta de capacidade, informação e subsídios técnicos
para identificar, avaliar e controlar os riscos e xistentes dentro de seus
processos produtivos.
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± Sistema de Gestão Ambiental
30
.Y A questão Ambiental
31
conheçam melhor seus processos produtivos e administrativos. Dessa
forma tem-se a possibilidade de identificar as práticas que não seguem o
princípio de desenvolvimento sustentável.
O sistema de gestão ambiental da organização objectiva á melhoria
contínua dos resultados e promove o desenvolvimento sustentável. A
sobrevivência da organização está densamente ligada ao conceito de
desenvolvimento sustentável, pois a sociedade não mais aceitará os abusos
ao meio ambiente como aqueles ocorridos, nas décadas passadas em
empresas que não tinham essa preocupação.
32
serviços. Inclui-se na responsabilidade social, diversas obrigações e entre
elas a protecção ambiental.
33
Na implementação do UGA, contudo, o primeiro passo deve ser a
formalização por parte da direcção da empresa, perante a sua corporação,
do desejo da instalação em adoptar um UGA, deixando claras suas
intenções, enfatizando os benefícios a serem obtidos com a sua ado pção.
Isso se traduz em comprometimento de sua alta administração, com a
realização de palestras de conscientizaç ão e de esclarecimento da
abrangência pretendida. Para que o desempenho ambiental aconteça é
necessário que os procedimentos sejam realizados dentro d e um UGA
estruturado e que esteja integrado na organização (IUO1400).
Todo e qualquer sistema de gestão emp resarial envolve fases de
planeamento, implementação, execução, operação e avaliação dos
resultados alcançados. Esta sequência de etapas interdepende ntes também
se verifica com o UGA.
Desta forma, o sistema deve prever as acções de monitoramento e
controle para verificar a existência de problemas e forma de corrigi -lo.
O movimento e a medição consistem em estabelecer medidas padrão
para a verificação do desempenho ambiental, que a organização se propôs
atingir. Os aspectos ambientais devem ter suas características medidas
periodicamente e seus resultados comparados com padrões legais
aplicáveis. Geralmente, os órgãos de controlo de qualidade ambiental
estabelecem em documentos apropriados as características a serem medidas
e a periodicidade das medições. O estabelecimento das medidas e o
acompanhamento do desempenho ambiental das empresas são ferramentas
úteis no sentido de gerenciar as actividades ambie ntais, principalmente
aquelas consideradas estratégicas.
34
Considerações finais
35
Para que isto seja possível, é necessário analisar todas as actividades,
produtos e serviços da organização, visando identificar os aspectos
ambientais envolvidos, bem como avaliar os impactos reais e potenciais ao
meio ambiente, tendo por base os requisitos legais e outros aplicáveis. Tal
avaliação permite que a empresa priorise sua actuação sobre os aspectos
considerados significativos definindo o seu gerenciamento.
A verificação contínua da eficácia desse gerenciam ento permite á
organização atingir níveis de desempenho ambiental cada vez mais
aprimorados, buscando a prevenção da polui ção, a redução de desperdícios
e dos custos envolvidos com o tratamento de rejeitos.
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ambiental contendo uma colecção de descrições documentando as
características dos produtos, serviços, processos, matérias-primas,
legislação, geográfica procedimentos preventivos e corre ctivos etc.
c VDesenvolvimento de pré e pós processadores para o
tratamento de dados geração de informações na área ambiental, tais
como controle da poluição, controle de emis sões gasosas,
administração de recursos hídricos etc. Os Uistemas de Informação
Ambiental são vitais para a avaliação do impacto ambiental.
c VDesenvolvimento de software para gerenciamento de
informações e Monitoramento ambiental para a geração de produtos
ambientalmente correctos.
c VCapacitação de recursos humanos para a gestão
ambiental. A nível educacional existe a proposta de criar no Brasil a
Rede Brasileira de Educação Ambiental a fim de dire ccionar a
cooperação, comunicação e informação de aqueles que trabalham
com educação ambiental.
Um eficiente sistema de informação ambiental e uma excelente base
de dados, inventario e software tornarão mais simples a interpretação e
avaliação dos dados, reduzindo os custos e tempo da Avaliação do Ciclo de
Vida, facilitando assim a produção da chamada ³Engenharia verde´,
evitando as penalidades e reduzindo a quantidade de desperdiço produzido
através do aumento da pe rcentagem de reciclagem.
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com matrizes de dados relacionados para identificar, avaliar e priorizar os
problemas.
Os Uistemas de Informação Ambiental precisam também do
desenvolvimento de Sistemas de Apoio à Decisão que permitam à
empresa identificar, hierarquizar e dire ccionar seus esforços, a fim de
reduzir e controlar os problemas ambientais .
38
armazenamento de informação espacial (Bancos de Dados -
Orientado a objectos, Relacional, >ierárquico etc.); Técnicas de
tratamento e análise de informação espacial como modelagem de
dados, Geostatística, Aritmética 'ógica, Funções topológicas, redes;
Técnicas para o uso integrado de informações especiais, como os
sistemas GIU ± Geographic Information Uystems, 'IU ± 'and
Information Uystems, AM/FM ± Automated Mapping/Facilities
Management, CADD ± Computer-Aided Drafting and Design.
È.Y Indicadores
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adequada planificação das políti cas; e avançando na modernização
institucional através da optimização do manejo das informações .
Possibilidade de intercalibração;
Custo de implementação; e
40
Principais modelos para construção de indicadores ambientais
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41
ambiente em qualquer nível de agregação territorial (local, regional,
nacional, global), buscando estabelecer uma vinculação lógica entre os seus
componentes. Define os padrões de relacionamento entre as a cções
antrópicas urbanas e o meio ambiente.
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ampla como um modelo de controlo", assumindo assim uma função
estratégica, pois há um comprometimento com mudanças reais e é também
articulado com a dinâmica da produção da realida de.
Borja
%8 avaliam que a discussão sobre os indicadores serem
qualitativos ou quantitativos repousa em olhares distintos mas, segundo os
autores, "representam formas diferentes, complementares e não
antagónicas, de estudar um fenómeno" e concluem que deve haver
interacção entre estas duas abordagens.
44
Uegundo Borja
.10, uma das primeiras aplicações do modelo de
sistema de indicadores FPEEEA na área de saúde foi observada em 1998,
no texto da OMU intitulado ã
+
, ( )- .
, com o objectivo de
fundamentar a área de vigilância ambiental.
45
As instituições de saúde são, portanto, ambientes singulares,
diferenciados de outros espaços laborais, devido à complexidade de suas
acções, que vão desde a assistência à população, verificação da qualidade
dos produtos expostos ao consumo da população, até o diagnóstico
laboratorial de amostras biológicas de doenças de interesse para a saúde
colectiva. Além disto, diferentes factores devem ser considerados nos
estudos de saúde ambiental, que estão relacionados ao manuseio de
diferentes agentes de risco e ao próprio trabalhador.
46
de modalidades de exposição amb iental e/ou de susceptibilidades
biológicas, mediante técnicas diagnósticas cada vez mais refinadas). Uurge
uma rede de riscos em que comportamentos, estilos de vida, consumo de
substâncias, sinais, sintomas e doenças podem confluir para se tornarem
factores de risco para um evento em saúde.
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Do ponto de vista histórico, pouca experiência era demonstrada no
desenho e qualidade ambiental destes locais de trabalho; entretanto, a busca
pelo conforto e qualidade ambiental de uma instalação foi sendo
introduzida e consolidada por novas áreas de conhecimento, incluindo a
Biossegurança. Esta evolução leva ao aparecimento de novas dire ctrizes
nas áreas de arquitectura, engenharia e desenho industrial, modificando
concepções de espaços, materiais de acabamento, mobiliário e de
equipamentos, dentre outros aspectos, que contribuem para a minimização
dos eventuais riscos relacionados às actividades e/ou suas aplicações nas
instituições de saúde.
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Nesse contexto, a estrutura dos indicadores aplicável às instituições
de saúde deve ter uma visão de saúde e ambiente; por este motivo,
escolheu-se o modelo apresentado da OMU, o FPEEEA. A matriz de causa
e efeito proposta pela OMU é representada pela cadeia intitulada
desenvolvimento-meio-
49
trabalhador. Para tanto, o conhecimento das condições ambientais locais e
das actividades é relevante para o estabelecimento de medidas de
prevenção aos agravos e a eliminação dos riscos potenciais e existentes.
Considerações finais
50
compreensão das relações entre a saúde e ambiente, propiciando e
garantindo o êxito na definição dos indicadores pela integração das três
áreas, Gestão Ambiental, Biossegurança e Uaúde do Trabalhador no sentido
do compartilhamento de dados e de informações.
7.Produção Limpa
51
As estratégias de produção são, portanto, impulsionadas a se
posicionarem de uma forma mais holística, considerando as extensões,
como ressalta Fensterseifer (1996), a jusante e a montante da manufactura,
propriamente dita. O sentimento de ³ecologicamente corre cto´ firma-se,
por conseguinte, em toda cadeia produtiva. D esta forma, as técnicas de
produção limpa tornam-se ferramentas importantes a serem consideradas a
nível estratégico produtivo.
A ênfase, da produção limpa, em não geração de resíduos ao invés de
tratamento do resíduo, que é técnica !fim-de-tubo), pode
significar bons ganhos a organização.
Na prática, inúmeras dificuldades se apresentam ao se implementar
produção limpa. Este trabalho visa mostrar os efeitos resultantes da
aplicação da referida tecnologia, no sentido de redução de custo s e riscos,
tanto na empresa quanto ao meio ambiente. Caracterizando, que a nova
visão proveniente da produção limpa, indica caminhos, antes não pensados
por falta do enfoque ambiental.
52
ùc Fácil de montar, desmontar, consertar e reciclar
ùc Destinação final ambientalmente adequada gerida pelo
fabricante
53
Council Uuistainable Development), 1993, a eco-eficiência ³é alcançada
pela entrega de produtos e serviços com preços competitivos, que
satisfaçam as necessidades humanas e que contr ibuam para a melhoria da
qualidade de vida, através da redução dos impactos e dos recursos
energéticos, bem como pela análise do ciclo de vida´.
Essa nova visão, mais holística, de se fazer produção limpa, traz no
seu bojo um diferencial competitivo, o qual, pode ser explorado tanto no
processo produtivo quanto no nível mercadológico. Ottman, (1994, p.10)
reforça esta observação dizendo que ³a fatia aumentada de mercado é
apenas um dos inúmeros benefícios em potencial do esverdeamento
corporativo e de produto. Os mercadólogos também começam a descobrir
que o desenvolvimento de produtos e processos de manufa ctura
ambientalmente saudáveis não apenas fornece uma oportunidade para fazer
a coisa certa, mas também pode aumentar a imagem corporativa e de
marca, economizar dinheiro e abrir novos mercados para produtos que
tenham o intuito de satisfazer as necessidade s dos consumidores no sentido
de manter uma alta qualidade de vida´.
7.Y. Metodologia
54
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reforçada por Valle (1995, p.63), que constata que esta abordagem possui
inúmeras vantagens sobre a abordagem tradicional (fim de tubo), pois
embora a solução a ser adoptada seja mais complexa, com isto, os passos
da metodologia ficam da seguinte forma:
1- Diagnóstico:
Procede-se o levantamento das áreas que geram resíduos ou emissões
para ter uma visão macro do sistema, tanto da qualidade (tipo, toxidade,
características) quanto da quantidade.
2- Colecta de dados: A colecta de dados mostra-se fundamental no
processo de produção limpa. Deve -se ter conhecimento actualizado dos
principais fluxos de materiais e energia, construindo o que se chama
balanço de material e energia, que serviram de alicerce para todos os passos
da metodologia e estudos futuros. Além disso, deve -se colectar documentos
de entrada e saída que tratem de resíduos e emissões (documentos de
órgãos ambientais, facturas de concessionárias, etc.)
3- Avaliação do Balanço de material e/ou energia: Neste estágio faz -
se a avaliação dos desperdícios, respondendo questões como: Por que
ocorrem estes desperdícios? Como ocorrem? Onde ocorrem?
4- Definição de prioridades: A partir da avaliação procede -se uma
hierarquização das prioridades a serem atacadas. Formula -se perguntas
como: Onde ocorrem os maiores desperdícios?
Onde está localizado o maior p roblema?
5- Balanço detalhado das prioridades: Toma-se as prioridades
definidas e analisa-se pontualmente, dividindo-se em partes, tais como:
locais específicos, máquinas, ou qualquer outra que contribua
6- Identificação das técnicas de produção limpa: Ide ntifica-se as
técnicas limpas indicadas para cada caso analisado. Esta fase requer um
bom domínio das técnicas e/ou assessoramento técnico.
56
7.3. Estudo de viabilidade
Verifica-se a viabilidade económica da aplicação da técnica de
produção limpa. As utilizações de conceitos de matemática financeira (vpl,
tir) mostram-se suficientes para avaliação de investimento. Em alguns
casos tornam-se desnecessários pela obviedade do melhoramento.
57
uma futura certificação em IUO-14000. A empresa designou uma equipe de
seis gerentes, fato que por si só já demonstra o interesse da empresa, para
actuarem na linha de frente deste projecto de cunho ambiental. A primeira
atitude foi conhecer e seguir, o máximo possível, a me todologia proposta
pelo CNT'. O que foi muito produtivo como conscientização e difusão de
conceitos. Neste instante, foi de grande valia o acompanhamento contínuo
dos consultores internacionais e dos técnicos do CNT'. A empresa dedicou
esforços, mas surgiram diversas dificuldades no decorrer do processo. A
primeira delas, foi a colecta de dados. Eles existiam no sistema de
informática, mas este não estava preparado para responder a esta nova
visão. Outra dificuldade encontrada foi no cumprimento da metodolo gia,
exigindo um esforço razoável, principalmente pela sua extensão.
A Empresa Pigozzi tem o sector de máquinas e implementos
agrícolas como um dos seus principais clientes. O aumento da demanda
deste sector no último ano, não permitiu uma dedicação maior ao projecto
de implantação de técnicas de produção limpa. Apesar disto, a Pigozzi
alcançou resultados significativos na redução de resíduos, na economia de
água e energia, e principalmente, na conscientização de seus colaboradores.
A seguir são descritas algumas medidas adoptadas na Empresa:
ùc Modificações no produto - Em alguns casos, está sendo
estudado modificações da bitola do material base.
Ex: Usar tubo e não matéria-prima em barra. (medida já implantada)
ùc Modificações de tecnologia - É possível a mudança para
forjamento a frio, mas no momento é inviável, por isto demandaria
um investimento muito alto. (medida planejada) Estas modificações
trariam profundas mudanças na sequência do processo.
ùc Modificação de tecnologia de processo: Algumas
alterações no processo de forjamento mostraram possibilidade de
reduzir o desperdício em 10%. (medida já implantada
58
REU DUO DE FERRO FUNDIDO:
ùc Boa manutenção da casa (>ousekeeping): Através
de uma maior exigência no cumprimento das medidas do
sobre metal, pelo fundidor, é possível reduzir-se até 7% do
desperdício. (medida já implantada)
ùc >á necessidade de um inventário mais eficiente
para uma análise mais profunda de utilização. (medida já
implantada)
ùc A estação de tratamento de águas foi limpa, e está
sofrendo periodicamente verificação rigorosa conforme
registo. (medida já implantada)
ùc Projecto de outra estação no lado sul da empresa.
(medida em implantação)
ùc Colocou-se separadores de lixo nos sectores.
(medida já implantada)
ùc Projecto de um sistema de disposição de resíduos
centralizado. (medida planejada)
ùc Adquirido um separador de pequena capacidade.
Os testes indicaram o reaproveitamento de 30% do óleo
consumido. Considerando-se um consumo médio de 230
litros/semana a um custo de R$ 2,14 por litro, esta medida
permitiu uma economia de R$ 492,20 por semana.
ùc Outras medidas, como a de corte a seco, estão
sofrendo dificuldades.
59
GAUEU:
ùc A substituição da ³atmosfera gerada´ (Propano
Craqueado) por sintética (Álcool e com isto poderá ser
desligada temporariamente o gera dor, reduzindo assim o custo
UAIU:
ùc Colocação de sistemas de fechamento e rampa
entre equipamentos. Isto permite o melhor uso do processo
repercutindo em redução de sais e energia. (medida já
implantada)
ùc Reutilização da água de lavagem de peça no mar
têmpera, evitando assim um novo tratamento. (medida já
implantada)
ENERGIA:
ùc Inventário detalhado do consumo, inclusive
diário, para análise e acções. (medida já implantada)
GERAIU:
ùc Troca de sector com diminuição de deslocamento
e energia. Uector de almoxarifado e engenharia. (medida já
implantada)
ùc Reactivação da CICE (Comissão Interna de
Conservação de Energia). (medida já implantada)
ùc Propostas de formalização de um sistema de
gerenciamento ambiental da Pigozzi.
60
ùc Reestudo de rotas de transporte de funcionários.
(medida em implantação)
A aplicação desta metodologia permitiu a identificação de factores
como:
1. A contabilização dos dados provocou profundas surpresas.
Exemplo disso, o resíduo de aço chegando a 40% do total, embora este fato
sempre tenha existido, a partir da quantificação é que se teve real avaliação
do desperdício. Dentro deste contexto a observação é válida para,
praticamente todos os resíduos avaliados.
2. A avaliação dos resíduos, tóxico logicamente importantes, resultou
em estudos que rumaram no sentido de, realmente, avaliar -se o risco
ambiental e humano. A pressuposição de um acidente com este tipo de
material, resultou em medidas de curto prazo, no sentido de prevenção. A
longo prazo na eliminação dos mesmos.
3. Uma nova visão. Este, talvez, tenha sido o maior resultado, até o
momento, da aplicação de tecnologia de produção limpa. A tentativa de se
coibir a geração de resíduos gerou receitas (ou, pelo menos, evitou novos
gastos) financeiras inesperadas que talvez não fossem descober tas sem a
visão de produção ecologicamente correcta.
4. A conscientização ecológica melhorou indiscutivelmente. Isto
ocorreu também porque torna-se mais fácil respeitar quando se conhece a
real extensão do problema.
5. Está sendo elaborado um Uistema de Ge renciamento Ambiental
(UGA) na Pigozzi.
Este sistema tem o mesmo status do sistema da qualidade,
principalmente, por ter mostrado uma relação custo benefício satisfatória a
curto prazo.
61
Resultados esperados e recomendações
A Empresa Pigozzi pretende continuar com a implantação de
processos de produção 'impa e vai buscar financiamento para estas
actividades nas ³linhas verdes´ de financiamento, que tendem a tornarem -
se mais atractivas para incentivar as empresas brasileiras a investirem na
produção limpa.
Ainda não foi possível detectar a reacção dos clientes e da
comunidade onde está inserida a Empresa quanto a adopção das medidas
descritas acima. A Empresa deverá, em breve, implantar o seu Uistema de
Gestão Ambiental, e futuramente buscará obter a certifi cação IUO 14000.
Um programa de divulgação destas medidas poderá resultar numa maior
receptividade dos clientes e comunidade. Embora a experiência da Pigozzi
em produção limpa seja um processo recente, isto já permite que sejam
feitas algumas recomendações :
62
ùc Outra questão que merece um estudo atento é a
análise da componente ambiental nos custos de produção, uma
vez que até aqui os estudos não têm respondido todas as
questões. Esta afirmação é compartilhada por que diz ³Os
actuais sistemas de custos apesar da Inegável evolução dos
últimos anos, não correspondem adequadamente à
contabilização e mensuração dos chamados custos ambientais,
na verdade não os considera, por serem estes custos
intangíveis.
63
A energia química pode ser definida como a energia de coesão dos
átomos nas moléculas de material combustível, ou seja, é a energia
existente nas ligações químicas. As ligações químicas formam-se ou se
desfazem durante as reacções químicas. Apesar de a realização de algumas
reacções químicas exigir a absorção de energia do exterior, via de regra
acontece o contrário: cada vez que se verifica uma rea cção química ocorre
liberação de energia. No caso das rea cções de combustão, como a queima
de carvão, libera -se esta energia sob a forma de calor. No caso de uma
reacção electroquímica, como a que ocorre em uma pilha comum, esta
energia é liberada sob a forma de corrente elé ctrica.
A energia mecânica pode ser subdivida em energia ci nética e energia
potencial. Energia cinética é a forma da energia mecânica associada ao
movimento. Um corpo em movimento, ou seja, dotado de velocidade,
como o êmbolo de um motor de combustão, por exemplo, possui energia
cinética. A energia potencial é a forma da energia mecânica associada à
posição em que um corpo se encontra. A energia existente em um peso
preso a uma mola deformada é um exemplo de um corpo com energia
potencial (potencial elástica), assim como um corpo à determinada altura
do solo (potencial gravitacional).
A energia térmica surge devido ao movimento caótico dos átomos e
moléculas de um gás ou corpo aquecido. Normalmente surge como
resultado de transformações de outras formas de energia como, por
exemplo, a partir de uma rea cção química.
A energia electromagnética é a forma de energia associada às ondas
electromagnéticas. O principal exemplo de energia ele ctromagnética é a
forma em que parte da energia proveniente do Uol atinge a Terra, sendo que
a partir desta derivam diversas formas de energia, entre as quais a energia
química dos combustíveis.
64
A energia nuclear surge devido à coesão dos protões e neutrões
dentro dos núcleos atómicos. As reacções nucleares como a fusão, que
ocorre na superfície do Uol, e a ficção, usada nos reactores nucleares,
podem liberar uma quantidade de energia, por unidade de massa,
incomparavelmente superior à liberada em rea cções químicas.
A energia eléctrica é a forma de energia associada ao movimento dos
electrões. A energia eléctrica talvez seja, dentre todas as formas de energia,
a mais preciosa devido à facilidade com que pode ser transformada em
trabalho útil e, principalmente, devido aos altos rendimentos associados à
conversão. As diversas facilidades que esta forma de energia apresenta e o
fato de poder ser eficientemente convertida em outras formas de energia,
tornaram seu uso bastante difundido em muitas das nossas actividades
diárias. >oje, a electricidade é utilizada em um grande número de
aplicações, sendo esperado que sua participação no total da energia final
consumida seja crescente. É cada vez maior a variedade de equipamentos
eléctricos a disposição dos consumidores e mesmo os aparelhos já
existentes, em alguns casos apresentam potências cada vez maiores. No
sector residencial, por exemplo, são lançados modelos de televisores e de
refrigeradores com dimensões cada vez mais elevadas, assim como o
número de electrodomésticos a disposição dos consumidores é crescente.
Apesar da multiplicidade de formas com que a energia se apresenta,
acredita-se que todas elas se originam de apenas três tipos de interacções
fundamentais da natureza, são elas: a gravitacional, a electromagnética e a
nuclear.
A interacção gravitacional apresenta uma magnitude proporcional às
massas envolvidas, não sendo significativa no mundo subatómico, mas em
uma escala proporcional ao domínio do sistema solar, sem dúvida, é a força
dominante. A força gravitacional é uma importante fonte de energia
65
directamente utilizável como, por exemplo, a energia hidráulica e a energia
das marés.
As interacções electromagnéticas e nucleares ocorrem em nível
subatómico e subnuclear. Uão interacções entre electrões, entre electrões e
núcleos, e entre os próprios constituintes dos núcleos atómicos. Estas
interacções geram, directa ou indirectamente, a maior parte das formas em
que a energia se manifesta.
66
motriz, calor de processo etc. A energia na forma em que é demandada
pelos consumidores recebe o nome de energia útil.
67
diagramas de cargas e o estabelecimento d e programas que visam o
aumento da eficiência na utilização final da energia.
A Gestão da Procura inclui uma vasta gama de programas que
proporcionam:
- Informação geral sobre a energia e sua utilização eficiente
- Auditorias e diagnósticos energéticos em instalações
consumidoras
- Incentivos financeiros de variadíssimos tipos
- Fornecimento de equipamentos eficientes sem custos (ou a
custos reduzidos) para o cliente
- Assistência técnica ao desenvolvimento e implementação de
projectos energéticos
68
parâmetros do passado. Este método conduziu, em muitas situações, à
realização de esforços no sentido de obrigar a procura a satisfazer um
planeamento fundamentalmen te elaborado na perspectiva da ofer ta, que
admitia um comportamento dos agentes no futuro similar ao seu
comportamento do passado.
A partir do primeiro "choque petrolífero" (1973/1974) os modelos de
planeamento iniciaram um processo de adaptação às realid ades da procura
de energia. Assim começaram a surgir modelos técnico económicos e
modelos de simulação cuja metodologia de análise faz reflectir com mais
rigor a evolução da procura. Inicia-se um processo de planeamento cada
vez mais em função da procura e em detrimento dos interesses da oferta.
ANÁ'IUE DA EVO'UÇÃO
DA OFERTA COM BAUE EM:
c Registos históricos
c Modelos de
planeamentos econométricos
c Modelos de Planeamento energético
planeamento técnico-
económicos
c Modelos de
simulação
69
no comportamento dos agentes nem provocam a penetração de tecnologias
mais eficientes. Uão modelos mais ou menos passivos na interacção com os
múltiplos agentes que constituem o universo da procura.
O conceito de DSM "Demand Side Managemente" veio
introduzir, no exercício de planeamento, um mecanismo interactivo com a
procura, provocando os agentes consumidores a substituírem o consumo de
energia pela eficiência, isto é, substituírem os Watt.hora pelos
negaWatt.hora através da utilização de equipamentos e de técnicas menos
intensivas em energia.
70
ANÁLISE DA EOLUÇÃO DA
OFERTA COM BASE EM:
* Registos >istóricos
* Modelos de Planeamento
Econométricos
* Modelos de Planeamento Técnico -
Económicos
* Modelos de Uimulação
* Alterações da Procura, através de:
- Conservação de Energia Planeamento energético
- Aumento na eficiência dos
equipamentos
- Uubstituição de combustíveis
- Alterações nos sistemas
tarifários
- Controlo da potência de ponta
- Alterações comportamentais
- Preocupações ambientais
- ...
- ...
* Modelos de Planeamento a Custos
Mínimos
71
constituem hoje em dia as linhas mestras para a elaboração de qualquer
plano energético.
Em contraste com o tradicional planeamento da produção, a análise
do sector energético do ponto de vista do consumidor e da utilização final
da energia (Demand Uide Management -DUM), representa uma metodologia
promissora para a avaliação do potencial de redução das emissões de gases
a efeito de estufa (GEE) de um determinado sistema energético.
72
Ò.3.s. O Potencial das Energias Renováveis
73
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Conclusão
78
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
79
A''ORA, Franz. Engenharia de custos técnicos. Blumenau: Pioneira,
1985.
A''ORA, Valério. O método ABC. Blumenau, 2000. Disponível em:
<http://www.allora.com.br/metabc00.htm>. Acesso em: abr.2001
AMAZONAU, Maurício de Carvalho. O Que é Economia Ecológica .
Disponível em:
<http://nepam.unicamp.br/ecoeco/ecoeco.html>. Acesso em: jul. 2002
A'MEIDA, Fernando. O bom negocio da sustentabilidade . Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
80