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ESTADO DA
EDUCAÇÃO 13ª
GERÊNCIA REGIONAL
DE EDUCAÇÃO JOANA
IVONILDES BANDEIRA
Escola:
Aluno:
Professora: Noêmia Cezario Leite Neta de Matos Data: / /
ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA
ASCENSÃO DO FASCISMO E DO NAZISMO
O século XIX foi marcado pela euforia com o progresso, as descobertas científicas, o avanço da Revolução
Industrial e a hegemonia europeia no mundo por meio do colonialismo e do imperialismo. No final no século
XIX, com a Conferência de Berlim, as potências europeias partilharam entre si o continente africano com a
intenção de explorar suas matérias primas para a indústria em expansão. Além disso, lutaram pelo fim do
tráfico atlântico na evidente intenção de fomentar novos mercados consumidores e vivenciaram assim um
período de enriquecimento e expansão econômica, e o otimismo fazia parte da realidade das nações
europeias.
Durante o período posterior à Primeira Guerra Mundial o poder econômico europeu foi diminuindo,
enquanto novas potências cresciam. Os Estados Unidos da América mantiveram sua economia forte, e na
Ásia o Japão se industrializou e se tornou imperialista. Portanto, o centro do mundo – como acreditavam os
europeus – não era mais o Velho Continente.
As crises – sociais, políticas e econômicas – estavam presentes em uma Europa já em descrédito, que aos
poucos via o número de conflitos sociais crescerem. Desta forma, vários foram os movimentos de esquerda
que surgiram neste cenário, onde os sindicatos exerceram importante papel.
Desta forma a euforia e o otimismo tão presentes no século XIX abriram espaço para o pessimismo e para o
descrédito espalhados por toda a Europa. Isso começou a fazer parte das propostas e ideias para a saída da
crise e um nacionalismo agressivo surgido como solução foi uma dessas propostas que acabou ganhando
força, especialmente na Alemanha e na Itália. Violência e ditadura passaram a significar solução. A
justificativa do uso da força e da instauração de governos ditatoriais foi usada diversas vezes na história
como argumento para conter momentos de crise e desordem.
A Alemanha, derrotada na Primeira Guerra Mundial, viu nas ideias nazistas de Adolf Hitler uma solução para
sua recuperação. Já a Itália, mesmo vitoriosa na Primeira Guerra, viu em Benito Mussolini o líder que
através do fascismo salvaria a Itália da crise.
Hitler e Mussolini conseguiram formar grupos de extrema direita compostos por ex-militares, estudantes e
profissionais liberais, para quem as ideias nacionalistas e racistas fizeram sentido, pois atribuíam ao outro a
culpa pela crise.
Os líderes alemão e italiano acabavam com comícios e qualquer tipo de manifestação socialista através de
organizações paramilitares que combatiam – com o aval do Estado – o que chamavam de perigo vermelho.
Pode-se perceber que a construção do medo do comunismo, do socialismo e de ideias de esquerda estiveram
presentes em vários processos históricos ao redor do mundo. A falta de informação leva, inclusive, pessoas a
acreditarem até hoje que o Partido Nazista, por carregar o nome de Partido Nacional Socialista dos
Trabalhadores Alemães, estava ligado às ideias socialistas. É sabido que o socialismo e o comunismo foram
grandes inimigos dos regimes totalitários e a utilização dos termos socialista e trabalhadores foi uma
estratégia para conquistar os trabalhadores afastando-os do que consideravam perigoso: as ideias de esquerda
que se alastravam no mundo.
Com as crises aumentando e o Estado não conseguindo resolvê-las, o Fascismo e o Nazismo avançavam,
conquistando um número cada vez maior de adeptos.
ATIVIDADE