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Prezados estudantes!
Nessa aula, abordamos o tema Práticas Educacionais, em que se revisa a formação
docente como ser pensante, que reflete sobre sua prática.
Formação do Professor
O termo professor reflexivo surgiu em 1990 pelo Professor Donald Schon.
A formação do professor reflexivo propõe, voltar-se para si mesmo, voltar-se para as
suas ações, em que sua prática exerça a reflexão-na-ação e a aprendizagem através da
ação.
Os profissionais não atuam no mundo real como os técnicos ou cientistas procedem no
laboratório. A atividade profissional não é um modelo das ciências aplicadas ou da
técnica instrumental, pois esta é em grande parte improvisada e construída durante seu
desenvolvimento.
Um profissional não pode se contentar com seguir “receitas” ou “aplicar” os
conhecimentos teóricos anteriores à ação realizada, pois cada situação profissional que
vive é singular e exige de sua parte uma reflexão em e sobre a ação...
Assim, a experiência e as competências profissionais contribuem para gerir a prática e
torná-la mais autônoma. A reflexão unida diretamente à ação que a sustenta é uma das
fontes mais importantes de aprendizagem profissional (TARDIF; MOSCOSO, 2018, p.
391-392).
Para vivermos em sociedade é preciso ser preparado, instruídos para se ter um processo
de formação de conhecimento estabelecido através da educação. Criando assim, a
cultura de uma sociedade. Essa preparação passa pela escola onde passamos parte do
tempo de nossas vidas (LIBÂNEO, 1994; GOMES, 2016).
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Ao estabelecer saberes formalizados, a profissão adquire reconhecimento social, mas
tal condição não ocorre de modo automático e imediato, pois necessita do
reconhecimento pelos pares e pela sociedade. A prática exerce influência na
constituição dos saberes docentes desde a formação inicial dos professores quando eles
têm acesso às escolas por meio dos estágios. Depois de formados, a prática
responsabilizar-se-á por demonstrar aos sujeitos as necessidades de aprimoramento
constante para o exercício da docência (MACENHAN; TOZETTO; BRANDT; 2016, p. 506).
Prática Pedagógica
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Quando um professor detecta algo errado em suas aulas e resolve buscar respostas para
suas falhas e buscar respostas para saná-las, mudando sua atitude na sala de aula, o
professor está conceituando a melhoria contínua de obter melhores resultados.
Portanto, é através de boas práticas que a prática educativa e pedagógica será eficiente
(GOMES, 2016).
Donald Schon (1990) atenta para que a formação dos professores não mais se dê nos
moldes de um currículo normativo, mas apresentando, primeiro a ciência, segundo sua
aplicação e terceiro o estágio. Isto é, valorizar a experiência e a reflexão sobre a
experiência. Os currículos reflexivos capacitando-os para trabalhar/ensinar em
situações singulares, incertas, carregadas de conflitos e dilemas.
O que é Paradigma?
De acordo com Khum, é uma “constelação de crenças, valores e técnicas partilhadas
pelos membros da comunidade científica” (KHUM, 1994, apud SANTIN; MAITO, 2011).
“Um olhar voltado para o docente, mas chama a atenção que o gestor da instituição
também precisa trabalhar com boas práticas” (FRAIMAN, 2013, p. 58).
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O professor deverá ser um verdadeiro estrategista, o que significa a adoção do termo
estratégia, no sentido de estudar, selecionar, organizar e propor as melhores
ferramentas facilitadoras para que os estudantes se apropriem do conhecimento.
O bom professor precisa ser capaz de refletir sobre a educação em sua totalidade,
mas dele espera-se que seja também capaz de ensinar promovendo aprendizagem
(YOSHIDA, 2014, p. 10).
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Ao longo da história as crianças têm sido excluídas das escolas por suas singularidades,
diferenças ou deficiências, sobretudo pela dificuldade da escola e dos professores
compreenderem as suas potencialidades e lhes oferecem oportunidades concretas que
responda às suas necessidades para aprenderem. Essas crianças tem o direito à
educação de qualidade juntos com os seus pares, porém elas não são atendidas, e a
maioria, embora possa, não consegue avançar no seu processo de desenvolvimento e
aprendizagem.
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É princípio e obrigação de lei
Que todas as escolas, deverão preparar-se para receberem a todos os alunos, e serem
naturalmente inclusivas e organizadas para atenderem bem a todos os alunos. Essa
realidade exige que o professor reflita sobre suas metodologias a fim de verificar como
estas têm realmente promovido um ensino de qualidade, que alcancem a todos os
alunos indistintamente (SOUZA; BARBOSA, 2015).
A construção de uma sala de aula inclusiva passa [pela perspectiva] de educação para
todos e com todos, sendo o professor da classe o responsável pela participação e a
aprendizagem de todos os alunos, gerando e gerindo as condições e os recursos
necessários para o seu sucesso (SANCHES, 2011).
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A sala de aula tem de ser um espaço onde a cooperação dê lugar à competição, o
trabalho em pequenos grupos se sobreponha ao trabalho individual, a parceria
pedagógica, quando possível, seja desejada e não rejeitada.
Comprometer-se com investigar para agir e agir para investigar, procurando e
produzindo conhecimento, para ajudar a encontrar a resposta para um desafio/um
problema.
Objetivo da investigação
- Investigar, para obter um maior conhecimento;
- E a ação, para obter uma mudança;
- O investigador/professor/a envolve-se ativamente e assume-se como um agente de
mudança.
Implica em uma nova postura da escola regular que deve propor no projeto político-
pedagógico, no currículo, na metodologia, na avaliação e nas estratégias de ensino,
ações que favoreçam a inclusão social e práticas educativas diferenciadas que
atendam a todos os alunos. Pois, numa escola inclusiva a diversidade é valorizada em
detrimento da homogeneidade (MEC-SEESP, 1998).
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Referencias deste conteúdo
FRAIMAN, Leo. Como ensinar bem as crianças e adolescentes de hoje: teoria e prática. 1ª
edição - São Paulo: Editora Esfera, 2013.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. Encontrado também no site Prática Educativa,
Pedagógica e Didática. http://pedagogiaaopedaletra.com/pratica-educativapedagogia- e-
didática/. Acesso em 23 set. 2019.
SOUZA, A. M.; L. S. BARBOSA, Práticas pedagógicas inclusivas na sala de aula: Como identificá-
las? Educere. XII Congresso Nacional de Educação. PUCPR, 2015. Disponível em:
https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/20810_11536.pdf> Acesso em: 23 set. 2019.