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© Paulo Cintra
CALORÍMETRO
Aparelho utilizado para destilação de vinhos e rectificação de alcoóis, constituído por um depósito Suporte em madeira para armazenamento de reagentes destinados à realização de análises
central em latão sobre um tripé ajustável com inscrição por baixo das armas reais: " À SA MAJESTÉ químicas por reacções sistemáticas com alguns dos reagentes adequadamente ordenados
/ DON LUIZ 1er / ROI DU PORTUGAL / DÉSIRE SAVALLE / INGÉNIEUR/ PARIS 1875". (marcha geral de análise). Século XIX
Proveniência: Escola Secundária Patrício Prazeres, Lisboa Proveniência: Departamento de Química da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, MCUL- DEP0157 Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, MCUL588
Dim. (130x110x64) cm Dim. (41x100x51) cm
ESTUFA MÁQUINA PNEUMÁTICA
Recipiente em cobre aquecido por circulação de água com quatro compartimentos com prateleiras Bomba aspirante de duplo êmbolo, constituída por dois tubos de vidro verticais no interior
intermédias. Utilizado para aquecimento e secagem de substâncias químicas e de equipamentos dos quais se deslocam os êmbolos que se movem verticalmente com movimento de uma
de vidro de laboratório. Weiesnege, Paris. Século XIX. manivela de dois braços. Utilizado para retirar o ar de recipientes de modo a obter baixas
pressões no seu interior. Deleuil, Paris. Século XIX.
Proveniência: Departamento de Química da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, MCUL173 Proveniência: Departamento de Química da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Dim. (60x70x24) cm Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, MCUL2430
Dim. (116x67x43) cm
BALANÇA BICOS DE BUNSEN
Instrumento de precisão de pratos suspensos de travessão apoiado no eixo central, com sistema Grupo de dezasseis bicos assentes num tubo com três entradas de gás com válvula de regulação
de travagem. Possui sistema de amortecedores pneumáticos para atenuar as oscilações de ar e uma torneira de regulação de gás. Utilizado como sistema de aquecimento. Século XX.
dos pratos e sistema de inserção de cavaleiros para ajuste nas pesagens. Cobos, 1957.
Proveniência: Departamento de Química da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Proveniência: Escola Secundária Veiga Beirão Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, MCUL3106
Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, MCUL4429 Dim. (22x72x14) cm
Dim. (44x37x29) cm
FORNOS GASOGÉNEO
Recipientes em cerâmica refractária e metal. Utilizados para aquecimento de materiais Dispositivo para produção de água gaseificada artificial, constituído por dois depósitos de vidro
e substâncias químicas. Século XIX. elipsoidais protegidos por uma rede de fibras vegetais. Estes aparelhos (Alka Seltzer) acondiciona-
vam em câmaras separadas bicarbonato de sódio e ácido tartárico que, quando misturados
Proveniência: Departamento de Química da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa no momento de consumo, produziam por reacção química a gaseificação. Foram depois
Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, MCUL2023; MCUL3316; MCUL1056; MCUL3317
substituídos pelos aparelhos de sifão em que se injectava dióxido de carbono sob pressão.
Dim. (25x18x18)cm; (23x15x15)cm; (49x28x25)cm; (14x12x12)cm
Briet, Paris. Século XIX.
Dispositivo para produção de água gaseificada artificial, constituído por dois depósitos de vidro Dispositivo em vidro incolor utilizado para absorção e transferência de gases. Século XIX.
protegidos por uma rede de metal. Estes aparelhos (Alka Seltzer) acondicionavam em câmaras
separadas bicarbonato de sódio e ácido tartárico que, quando misturados no momento Proveniência: Departamento de Química da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
de consumo, produziam por reacção química a gaseificação. Foram depois substituídos pelos Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, MCUL1500
Dim. (37x20x13) cm
aparelhos de sifão em que se injectava dióxido de carbono sob pressão. D. Fèvre, Paris. Século XIX.
Projeção vídeo,
chapa de zinco, tina com sulfato de cobre
A reflexão sobre a produção de cultura 2008, Doutoramento, título: Future Food. To-
material leva-nos à origem das coisas na wards a Sustainable Food Pattern, no Politéc-
sua forma mais elementar. A natureza é a nico di Milano, Italia. 1998, Mestrado, título:
fonte de todos os materiais possíveis de A contribuição tecnológica no habitat: electri-
serem trabalhados, entre eles a porcela- cidade e eficiência doméstica na Faculdade de
na, os metais, o vidro e a cestaria; mas a Arquitectura da Universidade do Porto e licen-
natureza reveste-se também de valores se- ciatura em Design de Equipamento pela Facul-
dimentados ao longo dos tempos. A peça dade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Alka Seltzer foi interpretada recorrendo ao Actualmente é professor auxiliar na Faculdade
barro, material natural acessível e mesmo de Belas Artes da Universidade de Lisboa, onde
arcaico, como símbolo da necessidade de desenvolve trabalho de investigação em design
retorno à natureza. Conceptualmente, a para a sustentabilidade e inovação social. 1988,
peça reporta à natureza do lugar, palco exposição individual: Cerâmica, Clube 50, Lisboa
das relações holísticas que interferem na e colaborou em várias exposições colectivas de
reflexão sobre a produção material. Neste cerâmica e design.
espaço confluem o património cultural e
social com o ambiente – entender estas
redes significa saber preservá-las. O papel
do lugar é aqui compreendido como o pa-
norama que intercruza os aspectos socio-
culturais com a natureza, onde a relação de
identidade faz-nos sentir como parte inte-
grante do cenário. O lugar da natureza que
queremos preservar e valorizar é também
a paisagem, onde as histórias dos lugares
suportam o sentimento de inclusão. A na-
tureza, como espaço apropriado, é lugar
de sentimentos, de memórias e de poesia.
Peças de cerâmica
Medidas da peça: 60 x 200 x 200
Material: Barro vermelho
Peso: 40 kg
Inspirado nos fornos de cerâmica refractá- 1994, Estudos de escultura com Alfredo Williams
ria usados para aquecimento de materiais (Licenciado em artes visuais Instituto Nacional
e substâncias químicas, em exposição, de Arte). 1992, Curso de desenho e pintura com
esta peça é uma proposta de um “forno” Maria José Digiacomo (Professora de Belas Artes
/ reactor, conduzindo reacções “mágicas e na Escuela Previliano Puyrredon). 1985, Curso de
fumegantes”, como que um ser extra-ter- Decoração de Interiores pela Escuela Panameri-
restre/monstro que se alimenta de matéria cana de Arte. Buenos Aires, Argentina. 1982, Cur-
orgânica e inorgânica. Somos transporta- so de Artes Gráficas pela Escuela Panamericana
dos para um mundo alquímico em que a de Arte, Buenos Aires, Argentina.
transformação da matéria em “vil metal”
nos remete a ligações com o poder econó- Exposições (selecção): 2010, Mostra individual,
mico e político. ISCTE, Lisboa. 2010, Mostra individual Espaço
Docas em Lisboa. 2010, Mostra individual, Fá-
brica Braço de Prata, Lisboa. 2010, Mostra indi-
vidual na Biblioteca da FCT, Campus de Caparica.
2009, Obra seleccionada para a Bienal Europeia
de Montijo. 2008, Mostra colectiva “ARTE PELA
PAZ”, Horta – Açores. 2007, Mostra colectiva
“PORTO ARGENTINO”, Porto. 2007, Mostra in-
dividual, Casa da América Latina, Lisboa
Peça de cerâmica