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O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ASTROLOGIA?

A Bíblia reprova toda prática divinatória como a astrologia, adivinhação, agouro,


cartomancia, tarô, necromancia e todo tipo de ocultismo, feitiçaria ou bruxaria
(Deuteronômio 18:9-14; Isaías 8:19; Levítico 19:31; 20:6, 27; 2 Reis 21:6;
Ezequiel 13:18; Malaquias 3:5).

Deus é o criador da vida e do universo. Todos os astros foram criados por Ele:

« Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele
chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar. » (Isaías 40:26).

Além de não existir nenhum mandamento da parte de Deus sobre consultar as estrelas, não nos parece inteligente, basear a nossa vida na
criatura (estrelas) ao invés do Criador, pois como descrito no versículo acima, somente Deus é detentor de toda força e poder. Por que
depender de um copo com água (astrologia), quando se tem acesso a Fonte (Deus)? O relato de Gênesis nos diz que as luzes do céu foram
designadas para sinais, não para serem confundidas com a astrologia pagã condenada pela Bíblia.

O horóscopo possui os primeiros registros quando várias civilizações antigas se dedicavam à observação do céu. Suas populações
acreditavam que os astros podiam influenciar a vida humana. Os 12 conjuntos de estrelas que representam os signos de hoje foram
padronizados a partir da influência de imagens da mitologia de babilônios, egípcios, gregos e romanos. Os babilônicos dividiram o círculo
das constelações em 12 partes iguais, o que corresponde aos meses do ano. Ptolomeu, astrônomo grego do século II, descreveu essas
divisões por seus nomes latinos. O termo Zodíaco, na verdade, significa “círculo de animais”.

No entanto, é muito importante considerar que as constelações variam de tamanho. Elas não representam exatamente as 12 divisões do ano.
Além disso, os astrônomos agora reconhecem uma 13ª constelação ao longo da eclíptica, a constelação Ofiúco. Um fenômeno astronômico
conhecido como precessão do equinócio comprova que as previsões dos astrólogos não têm fundamento. Devido à precessão, desde os
tempos babilônicos, o signo de Áries está, na verdade, dentro da constelação de Peixes. E agora?

Nos tempos antigos, corpos celestes como o sol, a lua e as estrelas eram as figuras centrais do Zodíaco. Eles eram considerados como deuses
e deusas e, com base no Zodíaco, os movimentos dos céus tornaram-se meios de adivinhação. As Escrituras nos dizem que os homens
adoraram mais as coisas criadas do que o Criador. Um exemplo claro foi o do Rei Manasses:

« Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar, e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe
Hefzibá. E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, conforme as abominações dos gentios que o SENHOR expulsara de suas possessões,
de diante dos filhos de Israel. Porque tornou a edificar os altos que Ezequias, seu pai, tinha destruído, e levantou altares a Baal, e fez um
bosque como o que fizera Acabe, rei de Israel, E SE INCLINOU DIANTE DE TODO O EXÉRCITO DOS CÉUS, E OS SERVIU. II Reis
21:1-3

No livro de Reis, vemos o rei Josias, um homem temente a Deus, que destituiu de seu reino todos os que praticavam costumes pagãos,
inclusive os que praticavam astrologia:

“E eliminou os sacerdotes pagãos nomeados pelos reis de Judá para queimar incenso nos altares idólatras das cidades de Judá e dos arredores
de Jerusalém, aqueles que queimavam incenso a Baal, AO SOL E À LUA, ÀS CONSTELAÇÕES E A TODOS OS EXÉRCITOS
CELESTES.”

É ao Criador dos céus que devemos adorar, consultar, servir e obedecer e não a criação!

“… adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Ap. 14:7

Os signos nada mais são do que a referência imediata dos deuses antigos, aos quais, aqueles que buscam ou creem nisso além de praticar a
prognosticação também praticam a idolatria.

Astrologia refere-se à consulta do horóscopo como se o universo interferisse na vida humana. A necromancia é a consulta aos mortos para
adivinhar o futuro assim como a adivinhação. Tudo isto provoca a ira do Senhor e acreditar ou seguir a isso é negar a santidade que Ele nos
propõe e a Sua Presença. Pois, quem O ama já tem tudo e o resto é pura vaidade, engano e mentira. São coisas vãs que o diabo inventou para
afastarem os homens de seu verdadeiro Criador. O único Espírito que devemos consultar e ter é o de Deus que é santo, reto e perfeito.
Porque nos liga a verdadeira origem dos filhos de Deus: ao céu, as coisas do alto e não as terrenas.
« Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na
justiça » 2 Timóteo 3:16

A Bíblia ensina que somente Deus pode anunciar as coisas do futuro, pois somente Ele é conhecedor de todas as coisas:

“Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que
desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho
permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Isaías 46:9, 10).

“Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver
ouvido, e vos anunciará o que há de vir. » Joao 16 :13

Deus proíbe o ato de adivinhação. A Bíblia diz em Levítico 19:26: “Não usareis de encantamentos, nem de agouros.” Em Isaías 47:13-14
podemos observar uma profecia contra a Babilônia, onde a cultura politeísta e a consulta aos astros eram uma prática comum:

“Cansaste-te na multidão dos teus conselhos; levantem-se, pois, agora e te salvem os astrólogos, que contemplam os astros, e os que nas
luas novas prognosticam o que há de vir sobre ti. Eis que são como restolho; o logo os queimará; não poderão livrar-se do poder das
chamas; pois não é um braseiro com que se aquentar, nem fogo para se sentar junto dele.

Adivinhação é na realidade considerada um pecado grave. A Bíblia diz em 1 Samuel 15:23: “Porque a rebelião é como o pecado de
adivinhação, e a obstinação é como a iniquidade de idolatria.”

Quando o Rei Nabucodonosor teve um sonho, ele mandou chamar os magos, os feiticeiros e os astrólogos para que lhe contassem o que ele
tinha sonhado. Como é que eles responderam?

“Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa cumprir a palavra do rei; pois nenhum rei,
por grande e poderoso que fosse, tem exigido coisa semelhante de algum mago ou encantador, ou caldeu.” (Daniel 2:10).

Os astrólogos da Babilônia não foram capazes de ajudar o rei com o seu sonho perturbador. Todavia, Deus abençoou o seu profeta piedoso
Daniel com os dons verdadeiros dos Espírito Santo, e ele foi levado à presença do rei para interpretar o sonho. A Bíblia diz em Daniel 2: 27-
28:

“Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exigiu, nem sábios, nem encantadores, nem magos, nem adivinhadores
lhe podem revelar; mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de suceder nos
últimos dias. O teu sonho e as visões que tiveste na tua cama são estas …”

Com a unção de Deus, Daniel pôde descrever e explicar ao rei o seu sonho profético.

Portanto, a astrologia é uma prática que Deus não aprova, pois somente o Criador pode revelar e predizer coisas que ainda não sucederam. O
cristão fiel não se envolve com nenhuma ciência oculta, nem mesmo com a astrologia, que aparentemente parece ser algo inofensivo. A
nossa confiança deve ser colocada em Deus e em Sua Palavra – a Bíblia Sagrada.

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