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SENAI / MG - CFP RCS


SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

NOME DOS ALUNOS:


Hernane
João Paulo
Matheus Coimbra
Nandiela
Rafael Leocádio

GRUPO 3

Instrutor: Marco Antônio

Laminação a quente

Ipatinga/MG - 2018
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SENAI / MG - CFP RCS


SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

NOME DOS ALUNOS:

Hernane
João Paulo
Matheus Coimbra
Nandiela
Rafael Leocádio

Relatório apresentado ao Curso de Aprendizagem em


Operação de Movimentação e Armazenagem de
Cargas,centro de formação profissional RCS
Senai/MG

Ipatinga/MG - 2018
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Instrutor: Marco Antônio

SUMÁRIO

1. Introdução---------------------------------------------------------------04

2. Desenvolvimento

3.
4. Conclusão ----------------------------------------------------------------------- xx

5. Referências ---------------------------------------------------------------------- xx

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1 INTRODUÇÃO
Laminação é um processo de conformação mecânica que essencialmente consiste na

passagem de um corpo sólido (peça) entre dois cilindros que giram à mesma velocidade

periférica, mas em sentidos contrários. Desta forma, tendo o corpo da peça inicial uma

dimensão maior do que a distância entre as superfícies laterais dos cilindros, ele sofre uma

deformação plástica na passagem entre os cilindros, que resulta na redução de sua seção

transversal e no aumento do seu comprimento e largura. Para se obter, então, uma

determinada dimensão (espessura) do corpo, deve-se submeter à peça a sucessivos passes

através dos cilindros, com as distâncias entre si decrescentes. A Laminação é o processo de

transformação mecânica mais importante para o caso dos aços. Além de elaborar maior

quantidade de aço que qualquer outro tipo de transformação, a laminação é também, quase

sempre, a antecessora dos outros processos. Os produtos de laminação podem ser

classificados, basicamente, em semi-prontos (bloco, tarugos, placas) e produtos acabados

(plano e não planos). Os produtos planos, isto é, chapas de diversas espessuras e larguras

cortadas ou bobinadas, fitas, tiras, etc., são aquelas em que a largura é muitas vezes maior que

a espessura.

2 DESENVOLVIMENTO

A Laminação a Quente da USIMINAS é dividida em:

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• Laminação de Tiras a quente

LAMINAÇÃO DE TIRAS A QUENTE.

Laminação foi inaugurada em 1965. Destina-se à transformação de placas em bobinas, com


dimensões de acabamento de 1,80 a 12,70 mm de espessura e 715 a 1870 mm de largura,
atendendo a todos os requisitos de qualidade dimensional, planicidade, aspecto superficial e
temperaturas. Suas principais aplicações são:
-Estrutura soldável;
-Botijões;
-Tubos;
-Rodas;
-Longarinas;
-Estampagem
-Implementos agrícolas e principalmente
-Laminação de tiras a frio, cujas aplicações principais são: indústria automobilística e linha
branca (geladeira, fogão etc.).

Escarfagem

Reaquecimento de Placas

Descarepação

Laminação de desbaste

Laminação de Acabamento
Coil Box

Resfriamento

Bobinamento

Mesa de Chapa grossa


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-Pátios De Placas
Finalidade: Estocar as placas provenientes da Aciaria, empilhando-as conforme item de
empilhamento (espessura, largura, destino, aplicação etc.) Posteriormente, as placas são
agrupadas de acordo com os padrões das chances de Laminação, ficando em condições de
serem enfornadas. São dois pátios com capacidade de aproximadamente 50.000 toneladas,
sendo 41.000 t de material frio e 9.000 t de material hot charge

Fornos Contínuos de Reaquecimento


São três fornos, sendo um Pusher e dois Walking-beam. Finalidade: Aquecer as placas até
uma temperatura adequada para o processo de conformação. Utiliza-se como combustível
uma mistura de gases (COG, BFG e LDG), CDA e óleo. Ao atingir a temperatura desejada de
desenfornamento (1200 a 1300ºC), o que leva aproximadamente 180 minutos, as placas
seguem para a área de desbaste.

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Laminadores
Como foi dito anteriormente - mas é bom lembrar - a Laminação tem a finalidade de
conformar o material e melhorar suas propriedades mecânicas .Deve-se ressaltar ainda que, na
Laminação secundária , a textura cristalina do aço será refinada de tal modo a melhorar ainda
mais suas características mecânica metalúrgica, tais como: ductilidade, tenacidade, dureza,etc.

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Laminador Desbastador (R1)


É um laminador do tipo quádruo-reversível com 12.000 HP. Tem por finalidade reduzir a
espessura da placa de 252 mm até, aproximadamente, 80 mm, em 5 ou 7 passes de acordo
com a largura da placa, eliminar a carepa ( crosta de óxido de ferro) primária através da
descarepação (HSB) e a carepa secundária através das descarepações de entrada e saída.
Acoplado na entrada do R1, existe um laminador vertical Edger que tem a função de
reduzir /uniformizar a largura da placa até 30 mm.

Laminador Esboçador (R2)


É um laminador do tipo quádruo-reversível com 10.000HP, cuja finalidade é reduzir a
espessura de 80 mm para aproximadamente 30 mm, em 3 passes, eliminar a carepa
secundária, originada durante o processo, através das descarepações de entrada e saída e
controlar a temperatura de entrada do esboço para o trem acabador. Acoplado na entrada do
R2, existe um laminador vertical Edger que tem a função de uniformizar a largura do esboço.

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Tesoura de ponta
A tesoura de pontas tem acionamento de cima para baixo. Durante o processo de corte, o
ângulo da lâmina superior com a inferior permanece constante, tornando a superfície de corte
o mais vertical possível. Tem a finalidade de cortar as pontas das tiras, obtendo sucatas que
são levadas para as Aciarias.
Trem Acabador.
É um conjunto de seis laminadores quádruos contínuos com 62.000 HP de potência. Tem a
finalidade de reduzir a espessura de esboço recebida do R2 para a espessura especificada pelo
cliente , observando também a largura , temperaturas , planicidade e aspecto de superficial.
“Para isto, conta com os seguintes equipamentos básicos: sistema de conservação de calor,
tesoura de pontas, descarepação, “AGC - Automatic Gauge Control” (controlador automático
de espessura)” WRB - Work Roll Bender” (sistema para flexão de cilindros de trabalho),
“WRS - Work Roll Shifter ” (sistema para deslocamento axial de cilindros de trabalho),
medidores de espessura ( fixo e móvel ), medidores de largura, medidor de planicidade e
pirômetros. O material é trabalhado ao mesmo tempo entre os vários pares de cilindros, cuja
velocidade periférica aumenta proporcionalmente, para compensar a redução de seção. Cada
um desses laminadores faz uma redução na tira. Cada um também gira seus cilindros em
velocidades diferentes. O primeiro tem uma velocidade menor, enquanto que o último possui
a maior. A espessura final do laminado varia de 1,8mm a 12,7 mm, dependendo da
especificação do cliente. No laminador, o material passa a ser chamado de tira e a temperatura
de saída fica em torno de 830 a 900º C

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Sistema De Resfriamento
O sistema de resfriamento é composto por 14 estações do tipo cortina d’água (fluxo laminar),
controladas automaticamente e distribuídas ao longo da mesa de resfriamento (HRT- Hot Run
Table) que possui 129 m de comprimento. Sua finalidade é Controlar a temperatura de
bobinamento dentro dos perfis pré-determinados, visando a obter uniformidade das
propriedades metalúrgicas do material.

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Bobinadeira
Ao sair da última cadeira do trem acabador, a tira está pronta para fazer o bobinamento, ou
seja, enrola-se a tira sobre si mesma através de instalações chamadas Bobinadeira, dotadas de
alta velocidade, para dar vazão à demanda da produção. São três bobinadeiras que operam
alternadamente, controlando o seu formato de acordo com os padrões exigidos. Após o
bobinamento, o mandril se contrai e a bobina é extraída, cintada, marcada e transportada para
os pátios de resfriamento dos processos posteriores, que podem ser: tiras a Frio 1 ou 2,
acabamento de bobinas ou acabamento de chapas.

Pátio de despacho
Os fardos liberados com resultados de inspeção são estocados, aguardando a guia de
carregamento e ordem de embarque para serem despachados para os clientes, podendo ser via
transportes rodoviário ou ferroviário.

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Pátio de estocagem de Bobinas.

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Links de pesquisa:
:/Users/aluno.226/Downloads/Apostila%20de%20Laminação%20a%20Quente%20(1).pdf

Ou Livro.
Rizzo,Ernandes Marcos da Slva;Introdução aos Processos Siderúrgicos- Pág.113

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