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ACIONAMENTO DE
DISPOSITIVOS
ATUADORES
Volume 2
série AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
ACIONAMENTO DE
DISPOSITIVOS
ATUADORES
Volume 2
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
Conselho Nacional
ACIONAMENTO DE
DISPOSITIVOS
ATUADORES
VOLUME 2
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico,
mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização,
por escrito, do SENAI – Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
FICHA CATALOGRÁFICA
S491a
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional
Acionamento de dispositivos atuadores: volume 2/ Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. Brasília: SENAI/DN, 2012.
260 p. : il. (Série Automação Industrial)
ISBN 978-85-7519-523-9
CDU 621.31
Bibliotecário Responsável: Enilda Hack- CRB 599/10
SENAI Sede
Serviço Nacional de Setor Bancário Norte . Quadra 1 . Bloco C . Edifício Roberto
Aprendizagem Industrial Simonsen . 70040-903 . Brasília – DF . Tel.: (0xx61)3317-9190
Departamento Nacional http://www.senai.br
Lista de ilustrações
Figura 1 - Elevação de plataforma por ar comprimido........................................................................................21
Figura 2 - Usos do ar ambiente e ar comprimido..................................................................................................23
Figura 3 - Exemplo prático de pressão......................................................................................................................23
Figura 4 - Manômetro......................................................................................................................................................24
Figura 5 - Experimento da coluna de mercúrio......................................................................................................24
Figura 6 - Lei geral do gases..........................................................................................................................................27
Figura 7 - Comparativo entre as escalas de temperatura em Celsius, Fahrenheit e Kelvin....................29
Figura 8 - Blaise Pascal.....................................................................................................................................................31
Figura 9 - Experimento de Pascal................................................................................................................................31
Figura 10 - Boyle-Mariotte.............................................................................................................................................31
Figura 11 - Experimento de Boyle-Mariotte............................................................................................................31
Figura 12 - Gay-Lussac.....................................................................................................................................................32
Figura 13 - Experimento de Gay-Lussac....................................................................................................................32
Figura 14 - Charles............................................................................................................................................................32
Figura 15 - Experimento de Charles...........................................................................................................................32
Figura 16 - Produção, preparação e distribuição do ar comprimido..............................................................35
Figura 17 - Compressor tipo pistão (amarelo), com reservatório de 25L (preto). .....................................36
Figura 18 - Divisão dos compressores conforme a sua funcionalidade........................................................37
Figura 19 - Compressor por pistão.............................................................................................................................37
Figura 20 - Compressor por diafragma.....................................................................................................................38
Figura 21 - Compressor tipo palheta.........................................................................................................................38
Figura 22 - Compressor tipo parafuso.......................................................................................................................39
Figura 23 - Compressor de lóbulo ou roots.............................................................................................................39
Figura 24 - Compressor de anel líquido....................................................................................................................39
Figura 25 - Compressor radial.......................................................................................................................................40
Figura 26 - Compressor axial.........................................................................................................................................40
Figura 27 - Resfriador posterior com a sua simbologia.......................................................................................47
Figura 28 - Reservatório de ar comprimido com a sua simbologia................................................................47
Figura 29 - Secagem por refrigeração.......................................................................................................................51
Figura 30 - Secagem por absorção.............................................................................................................................51
Figura 31 - Secagem por adsorção.............................................................................................................................52
Figura 32 - Esquema da produção, armazenamento e limpeza do ar comprimido.................................53
Figura 33 - a) Rede de ar comprimido com circuito aberto; b) Circuito fechado e circuito misto.......54
Figura 34 - Colocação de dreno e inclinação das tubulações...........................................................................55
Figura 35 - a) Tubo de polietileno; b) Tubo de nylon............................................................................................57
Figura 36 - Conexão instantânea.................................................................................................................................57
Figura 37 - Unidade de conservação com as suas simbologias.......................................................................59
Figura 38 - Distribuição dos componentes de acordo com o tipo de elemento.......................................61
Figura 39 - Atuadores de simples ação com suas respectivas simbologias.................................................62
Figura 40 - Atuador de dupla ação.............................................................................................................................63
Figura 41 - Composição interna de um cilindro de dupla ação.......................................................................63
Figura 42 - a) Atuador com giro controlado; b) Atuador tipo motor (motor tipo palheta), com suas
respectivas simbologias...................................................................................................................................................63
Figura 43 - a) Atuadores com haste passante; b) Tandem; c) Sem haste; d) Com garra; e) Com músculos..64
Figura 44 - Válvula direcional 5/2 vias com duplo piloto e acionamento manual, com a sua simbologia....64
Figura 45 - Válvula direcional com três direções...................................................................................................65
Figura 46 - Válvula direcional com cinco vias.........................................................................................................65
Figura 47 - Utilização de simbologias de leitura....................................................................................................66
Figura 48 - Representação dos orifícios de uma válvula direcional................................................................67
Figura 49 - Válvula 3/2 vias com duplo piloto.........................................................................................................68
Figura 50 - Válvula de controle de fluxo variável unidirecional........................................................................69
Figura 51 - Válvula de controle de fluxo variável bidirecional..........................................................................69
Figura 52 - Válvula alternadora....................................................................................................................................70
Figura 53 - Válvula de simultaneidade......................................................................................................................70
Figura 54 - Válvula de controle de fluxo com escape rápido............................................................................71
Figura 55 - Temporizador com as suas simbologias.............................................................................................71
Figura 56 - Contador pneumático com a sua simbologia..................................................................................72
Figura 57 - a) Acionamento direto; b) Acionamento indireto...........................................................................73
Figura 58 - Tipos de acionamentos musculares.....................................................................................................74
Figura 59 - Acionamento por pino..............................................................................................................................74
Figura 60 - Acionamento por rolete...........................................................................................................................75
Figura 61 - Acionamento por rolete escamoteável..............................................................................................75
Figura 62 - Posicionamento dos acionamentos mecânicos. a) por pino; b) por rolete; c) por rolete
escamoteável.......................................................................................................................................................................75
Figura 63 - Acionamentos pneumáticos: piloto negativo..................................................................................76
Figura 64 - Acionamentos pneumáticos: piloto positivo....................................................................................76
Figura 65 - Acionamento combinado por eletroímã e válvula de pré-comando interno......................77
Figura 66 - Acionamento combinado por eletroímã e válvula de pré-comando externo.....................77
Figura 67 - Acionamento combinado por solenoide e piloto ou botão.......................................................77
Figura 68 - Válvula direcional 2/2 vias NF com acionamento por rolete e retorno por mola................81
Figura 69 - Princípio de funcionamento de um vácuo........................................................................................83
Figura 70 - Princípio do efeito de Venturi e ventosas..........................................................................................84
Figura 71 - Simbologias das ventosas de acordo com a sua aplicação.........................................................85
Figura 72 - Exemplo para aplicação da representação dos movimentos.....................................................87
Figura 73 - Diagrama trajeto-passo............................................................................................................................89
Figura 74 - Exemplo de diagrama trajeto-passo....................................................................................................89
Figura 75 - Diagrama trajeto-tempo..........................................................................................................................89
Figura 76 - Diagrama de comando.............................................................................................................................90
Figura 77 - Divisão de um circuito pneumático, utilizando uma representação numérica e por letras....92
Figura 78 - Exemplo para utilizar o método intuitivo: transporte de produtos.........................................92
Figura 79 - Sequência de funcionamento pelo método intuitivo...................................................................94
Figura 80 - Acionamento indireto para avanço e retorno dos cilindros A e B............................................94
Figura 81 - Circuito pneumático com a representação em forma de letras e numérica.........................94
Figura 82 - Circuito 1........................................................................................................................................................95
Figura 83 - Circuito 2........................................................................................................................................................95
Figura 84 - Circuito 3........................................................................................................................................................96
Figura 85 - Circuito 4........................................................................................................................................................96
Figura 86 - Circuito 5........................................................................................................................................................97
Figura 87 - Circuito 6........................................................................................................................................................98
Figura 88 - Circuito 7........................................................................................................................................................98
Figura 89 - Circuito 8........................................................................................................................................................99
Figura 90 - Roda d’água............................................................................................................................................... 101
Figura 91 - Princípio de uma prensa hidráulica................................................................................................... 103
Figura 92 - Aplicação da lei de Stevin..................................................................................................................... 104
Figura 93 - Força exercida sobre um objeto com sólido e sobre objeto com líquido........................... 105
Figura 94 - Exemplo de um intensificador de pressão..................................................................................... 106
Figura 95 - Reservatórios de água............................................................................................................................ 106
Figura 96 - Reservatório de água com três furos................................................................................................ 106
Figura 97 - Aplicação do princípio de Bernouli................................................................................................... 107
Figura 98 - Exemplo de fluxo laminar e turbulento........................................................................................... 108
Figura 99 - a) Reservatório; b) Filtros....................................................................................................................... 111
Figura 100 - Esquema de um reservatório............................................................................................................ 112
Figura 101 - Tipos de reservatórios.......................................................................................................................... 113
Figura 102 - Resfriadores............................................................................................................................................. 113
Figura 103 - Válvula direcional de centro aberto................................................................................................ 115
Figura 104 - Válvula direcional de centro fechado............................................................................................. 116
Figura 105 - Válvula direcional de centro em tandem...................................................................................... 116
Figura 106 - Válvula direcional de centro aberto negativo............................................................................. 117
Figura 107 - a) Válvula de desaceleração; b) Simbologia................................................................................. 118
Figura 108 - a) Válvula reguladora de pressão; b) Um circuito utilizando uma válvula regu-
ladora de pressão.......................................................................................................................................................... 118
Figura 109 - a) Válvula controladora de vazão com pressão compensada; b) Simbologia ................ 119
Figura 110 - Tipos de válvulas redutoras de pressão......................................................................................... 119
Figura 111 - Acumulador............................................................................................................................................. 120
Figura 112 - a) Atuador telescópico; b) Simbologia.......................................................................................... 122
Figura 113 - Circuito de descarga............................................................................................................................. 123
Figura 114 - Circuito regenerativo........................................................................................................................... 124
Figura 115 - Válvula limitadora de pressão de descarga diferencial............................................................ 125
Figura 116 - Circuito de descarga de um acumulador..................................................................................... 126
Figura 117 - Circuito com aproximação rápida e avanço controlado......................................................... 127
Figura 118 - Descarga automática da bomba..................................................................................................... 128
Figura 119 - Sistema alta-baixa................................................................................................................................. 129
Figura 120 - Circuito de controle de entrada do fluxo...................................................................................... 130
Figura 121 - Circuito de controle de saída de fluxo........................................................................................... 131
Figura 122 - Controle de vazão por desvio do fluxo.......................................................................................... 132
Figura 123 - Válvula de contrabalanço................................................................................................................... 133
Figura 124 - Circuito com redução de pressão.................................................................................................... 134
Figura 125 - Válvula de contrabalanço diferencial............................................................................................. 135
Figura 126 - Válvula de retenção pilotada............................................................................................................. 136
Figura 127 - Gráfico para estabelecer o diâmetro interno de uma mangueira....................................... 158
Figura 128 - a) Funcionamento de uma botoeira; b) Botão pulsador; c) Botão giratório com trava; d)
Botão cogumelo com trava. As imagens estão acompanhadas de suas simbologias........................... 168
Figura 129 - a) Chave fim de curso tipo rolete; b) Chave fim de curso do tipo rolete esca-
moteável (gatilho)........................................................................................................................................................ 168
Figura 130 - a) Sensor capacitivo; b) Sensor indutivo; c) Sensor óptico. As imagens estão acompan-
hadas de suas simbologias.......................................................................................................................................... 169
Figura 131 - Sensor magnético acoplado a um atuador com êmbolo magnético................................ 169
Figura 132 - Pressostato com a sua simbologia.................................................................................................. 170
Figura 133 - a) Temporizador TON; b) Temporizador TOF. As imagens estão acompanhadas de
suas simbologias........................................................................................................................................................... 171
Figura 134 - Contador com a sua simbologia...................................................................................................... 171
Figura 135 - Válvula direcional 3/2 vias NF. a) Acionamento por solenoide; b) Retorno por mola com
a sua simbologia.............................................................................................................................................................. 171
Figura 136 - Funcionamento de um solenoide com a sua simbologia....................................................... 172
Figura 137 - Resolução do circuito 1....................................................................................................................... 172
Figura 138 - Resolução do circuito 2....................................................................................................................... 173
Figura 139 - Resolução do circuito 3....................................................................................................................... 174
Figura 140 - a) Circuito A; b) Circuito B; c) Circuito C; d) Circuito D.............................................................. 174
Figura 141 - a) Circuito A; b) Circuito B................................................................................................................... 176
Figura 142 - a) Circuito A; b) Circuito B................................................................................................................... 177
Figura 143 - a) Circuito A; b) Circuito B................................................................................................................... 179
Figura 144 - Diagrama trajeto-passo do circuito proposto............................................................................. 180
Figura 145 - Sequência de funcionamento pelo método intuitivo............................................................. 181
Figura 146 - Resolução do circuito 8....................................................................................................................... 181
Figura 147 - Diagrama trajeto-passo do circuito proposto............................................................................. 182
Figura 148 - Sequência de funcionamento pelo método intuitivo............................................................. 182
Figura 149 - Circuito 9.................................................................................................................................................. 183
Figura 150 - Circuito de dois setores....................................................................................................................... 184
Figura 151 - Circuito de três setores........................................................................................................................ 185
Figura 152 - Circuito de quatro setores.................................................................................................................. 185
Figura 153 - Circuito de cinco setores.................................................................................................................... 186
Figura 154 - Circuito pelo método intuitivo......................................................................................................... 187
Figura 155 - Circuito com a divisão em setores................................................................................................... 187
Figura 156 - Fazendo a “transição” de um setor para outro............................................................................ 187
Figura 157 - Fazendo a ativação ou desativação do contator K1................................................................. 188
Figura 158 - Fazendo a transição de um setor para outro............................................................................... 188
Figura 159 - Esquema do circuito............................................................................................................................. 189
Figura 160 - Sistema de controle utilizando um CLP........................................................................................ 196
Figura 161 - Dispositivos de entrada e saída que podem ser conectados ao CLP................................. 196
Figura 162 - Estrutura interna de um CLP............................................................................................................. 199
Figura 163 - a) Entrada CC; b) Entrada CA............................................................................................................. 201
Figura 164 - Saídas digitais: a) Relé; b) Transistor; c) Triac............................................................................... 202
Figura 165 - Saída analógica...................................................................................................................................... 203
Figura 166 - CLP compacto........................................................................................................................................ 208
Figura 167 - Arquitetura de um CLP modular...................................................................................................... 208
Figura 168 - CLP modular............................................................................................................................................ 208
Figura 169 - Diagrama em blocos do princípio de funcionamento de um CLP...................................... 209
Figura 170 - Representação dos contatos: a) NA; b) NF................................................................................... 216
Figura 171 - Estrutura de um diagrama Ladder.................................................................................................. 218
Figura 172 - Possíveis combinações das entradas para habilitar uma saída............................................ 218
Figura 173 - Repetibilidade de entradas e saídas............................................................................................... 219
Figura 174 - Representação de um circuito com relés eletromecânicos................................................... 220
Figura 175 - a) Lógica Ladder simplificada; b) Lógica Ladder do circuito elétrico da figura 174...... 220
Figura 176 - Ligação das entradas e saídas do CLP........................................................................................... 221
Figura 177 - Leitura de um programa de CLP...................................................................................................... 222
Figura 178 - Entradas dependente da energização dessa entrada.............................................................. 223
Figura 179 - Contato selo de um circuito em um diagrama Ladder............................................................ 224
Figura 180 - Instruções SET e RESET........................................................................................................................ 224
Figura 181 - Representação da porta lógica AND com o diagrama Ladder............................................. 226
Figura 182 - Representação da porta lógica OR com o diagrama Ladder................................................. 226
Figura 183 - Representação da porta lógica NOT com o diagrama Ladder.............................................. 226
Figura 184 - Representação da porta lógica XOR com o diagrama Ladder.............................................. 227
Figura 185 - Simplificação da tabela verdade pelo mapa de Karnaugh.................................................... 228
Figura 186 - Representação do circuito simplificado (pelo mapa de Karnaugh) com o diagra-
ma em Ladder................................................................................................................................................................. 228
4 Elementos pneumáticos.............................................................................................................................................61
4.1 Elementos pneumáticos de trabalho...................................................................................................61
4.1.1 Atuadores pneumáticos..........................................................................................................62
4.2 Elementos de comando.............................................................................................................................64
4.2.1 Válvulas direcionais...................................................................................................................64
4.3 Elementos de processamento de sinais..............................................................................................68
4.3.1 Temporizadores..........................................................................................................................71
4.3.2 Contadores...................................................................................................................................72
4.4 Elementos de sinais ....................................................................................................................................72
4.4.1 Comandos diretos e indiretos...............................................................................................73
4.4.2 Acionadores.................................................................................................................................73
Referências......................................................................................................................................................................... 231
Anexos................................................................................................................................................................................. 236
Índice................................................................................................................................................................................... 255
Introdução
Ar atmosférico e ar comprimido
Você deve saber que o ar atmosférico é constituído por uma mistura de diversos
gases, por impurezas decorrentes de poluição (poeira, partículas de carbono
provenientes de combustões incompletas, dióxido de enxofre e outros) e por vapor
d’água. Enquanto o ar é um elemento abundante na natureza e, de certa forma,
gratuito, o ar atmosférico comprimido é a energia dos equipamentos pneumáticos.
Na indústria
Na indústria
200
150 250
100 300
50 psi 350
0 400
Figura 4 - Manômetro
Fonte: Autor
A pressão atinge tudo o que está sobre a Terra. Sobre a superfície do planeta
há uma camada de ar que exerce uma determinada pressão, mas que não é
constante. Essa pressão muda de acordo com a situação geográfica e as condições
atmosféricas. O zero de pressão absoluta é o ponto em que não existe pressão
alguma sobre ele, conhecido como vácuo.
A atmosfera exerce sobre nós uma força equivalente ao seu peso, mas não a
sentimos, pois ela atua em todos os sentidos e direções com a mesma intensidade.
A pressão atmosférica pode ser medida de diversas maneiras, mas todos os seus
valores são equivalentes. Podemos medir a pressão atmosférica das seguintes
formas: método da coluna de mercúrio, bar, Pascal ou quilograma-força (Figura 5).
Esta lei leva em consideração que o volume (V), a temperatura (T) e a pressão
(P) são variáveis. Assim, para o caso de dois gases diferentes, de acordo com a lei
geral dos gases (Figura 6), temos:
P1.V1 P2.V2
=
T1 T2
Nessa fórmula temos as seguintes definições:
• P1: pressão de um dos gases (em atm);
• P2: pressão do outro gás (em atm);
• V1: volume de um dos gases (em litros ou dm³);
• V2: volume do outro gás (em litros ou dm³);
• T1: temperatura de um dos gases (em kelvin);
2 Características da pneumática e do ar comprimido
27
Transformação
(a) (b)
Condições iniciais de: Condições finais de:
pressão volume pressão volume
temperatura temperatura
Figura 6 - Lei geral do gases
Fonte: Autor
Quando você estiver trabalhando com gases, terá de saber como podem
ser medidas suas temperaturas e as transformações que eles sofrem ao
serem aquecidos ou resfriados. Dependo da situação, você utilizará as
medições baseadas em graus Celsius (°C) Fahrenheit (ºF) ou Kelvin (K).
Vamos ver cada uma.
CASOS E RELATOS
0 32 273,15 Congelamento da
Tmin água
Figura 7 - Comparativo entre as escalas de temperatura em Celsius, Fahrenheit e Kelvin
Fonte: FESTO, 2012a
Como você sabe, quando aquecemos a água ela se transforma em vapor, e quando
a resfriamos el se torna gelo. A esse processo damos o nome de transição de fase ou
mudança de fase, que é a transformação de uma fase para outra. Uma característica bem
interessante que pode ocorrer na mudança de fase é a mudança de temperatura.
As principais mudanças que ocorrem são:
• solidificação: transformação do estado líquido para o sólido;
• fusão: transformação do estado sólido para o líquido;
• condensação: transformação do vapor em água;
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
30
A partir da lei geral dos gases, vamos ver agora as leis aplicadas à Pneumática.
Cada lei leva o nome de seus descobridores, os físicos Blaise Pascal, Boyle-
Marriotte, Gay-Lussac e Charles.
Lei de Pascal
O físico Blaise Pascal (Figura 8) formulou a seguinte lei, que leva seu nome: “A pressão
exercida em um líquido confinado em forma estática atua em todos os sentidos e direções,
com a mesma intensidade, exercendo forças iguais em áreas iguais”. O que Pascal quer
dizer com isso? Ora, como o ar é muito compressível (você se lembra da característica da
compressibildiade que vimos antes?) quanto está sob a ação de pequenas forças contido
em um recipiente fechado, ele exerce uma pressão igual sobre as paredes, em todos os
sentidos. A experiência que Pascal fez está ilustrada na Figura 9. Ele viu que, ao pressionar
a tampa da garrafa, a pressão era distribuída em todo o recipiente e em todas as direções.
2 Características da pneumática e do ar comprimido
31
A
P
Lei de Boyle-Mariotte
Pela lei de Boyle-Mariotte (Figura 10) podemos saber como ocorre a transformação
isotérmica, isto é, a transformação que ocorre sobre uma mesma temperatura (“iso”,
em grego, significa igual). Como já vimos nas propriedades físicas do ar comprimido,
o ar tem uma propriedade específica para se tornar comprimido. O ar pode ser
pressionado, variando seu volume conforme a força exercida em um recipiente.
Assim, de acordo com a lei de Boyle-Mariotte, “em um sistema isotérmico, quanto
menor o volume de um recipiente, maior é a pressão aplicada” (Figura 11).
Quanto maior a pressão sobre o ar, maior a variação de seu volume. Nesse
tipo de ação, notamos que a variação do volume e de pressão ocorre com uma
temperatura constante. Sabemos que, no sistema isotérmico (mesma temperatura),
a temperatura do gás 1 é igual à temperatura do gás 2; ou seja: T1 = T2. Assim,
utilizando a fórmula geral dos gases, temos: P1 . V1 = P2 . V2
Lei de Gay-Lussac
Pela lei Gay-Lussac (Figura 12) podemos saber como ocorre a transformação
isobárica, isto é, a transformação que ocorre sobre uma mesma pressão. Segundo a
Lei de Gay-Lussac, “em uma transformação isobárica, quanto maior a temperatura,
maior será o volume utilizado” (Figura 13).
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
32
Lei de Charles
Pela lei de Charles (Figura 14) podemos saber como ocorre a transformação isocórica,
ou isométrica, isto é, a transformação que ocorre sobre um mesmo volume. Segundo a
lei de Charles, “quanto maior a pressão de um gás aplicada em um recipiente com um
volume constante, maior será a temperatura desse gás” (Figura 15).
Gás Líquido
Figura 14 - Charles Figura 15 - Experimento de Charles
Fonte: Banco de imagem do google Fonte: Autor
V1 = V2
No sistema isocórico (ou isométrico), o volume do gás 1 é igual ao volume do
gás 2, V1 = V2. Utilizando a lei geral dos gases, temos: P1 = P2 , ou P1 > P2 T1 > T2 .
T1 T2
Recapitulando
Anotações:
Produção, preparação e distribuição
do ar comprimido
3. Separador de condensados
4. Reservatório
5. Purgador automático
7. Secador
1 2 3 4 6 9 10 11
8. Purgador automático eletrônico
A partir da Figura 16, apresentaremos cada elemento que compõe essa rede, que é formada
por 12 elementos.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
36
3.1.1 Compressores
Tipos de compressores
Compressores
Volumétricos Dinâmicos
Compressor de pistão
O compressor de pistão, apresentado na Figura 19, leva o ar através do
movimento do pistão (para cima e para baixo), comprimindo e descarregando
o ar. Esses processos são controlados por válvulas de entrada e de descarga.
Diferentes pressões são geradas por vários estágios de compressão em série e
pelo uso de vários cilindros, e assim podem produzir diferentes volumes de ar.
Os compressores de pistão podem ser construídos em vários modelos e com
diferentes posicionamentos dos cilindros, como: vertical, horizontal, em V, em W
ou horizontalmente oposto.
Compressor de diafragma
O compressor de diafragma (Figura 20) usa eixos de ligação e diafragmas elásticos
para compressão. Ao contrário do compressor de pistão, cujo pistão se move de um
lado para outro entre duas posições, o compressor de diafragma é induzido a se mover
em oscilações não lineares. O diafragma é fixo por sua extremidade e é movimentado
pelo eixo de ligação, cujo comprimento depende da deformação do diafragma.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
38
1
GIRO EXCÊNTRICO
Dentro de um cilindro gira
um rotor acionado pelo
motor.
Compressor radial
O compressor radial (Figura 25) é caracterizado pela entrada de ar que
é dirigido para o centro de uma roda de uma turbina. Conforme a força
centrífuga, o ar é expulso para a periferia e passa pelo difusor com a
finalidade de aumentar a pressão. Com isso, a energia cinética é convertida
em pressão estática.
Compressor axial
O compressor axial é aquele em que a compressão do ar ocorre na
direção axial, através de uma turbina rotativa, com lâminas fixas, conforme
mostra a Figura 26.
• alta eficiência;
Compressor
de pistão
• alta pressão.
COMPRESSORES
VOLUMÉTRICOS
ALTERNATIVOS
• baixo ruído;
• fornecimento uniforme de ar;
Compressor tipo
• pequenas dimensões;
• manutenção simples;
palheta
• alto custo;
• baixa eficiência.
• unidade de dimensões reduzidas;
Compressor tipo
• fluxo de ar contínuo;
• baixa temperatura de compressão.
parafuso
COMPRESSORES VOLUMÉTRICOS ROTATIVOS
• baixo custo;
• pode suportar longa duração de funcionamento sem cuidados de manutenção;
• não há pistão rotativo;
• não necessita de lubrificação;
ou roots
• o ar é isento de óleo;
• sensível ao pó e à areia.
• o ar é isento de óleo;
Compressor de
• baixa eficiência;
• um líquido separador é necessário porque o líquido auxiliar é bombeado con-
tinuamente na câmara de pressão.
• fornecimento uniforme do ar comprimido;
Compressor
• custo elevado;
• faixa de operação limitada;
• mais sensíveis a corrosão;
• mais adequado para baixas pressões, razões de pressão de 4:1 (diz-se uma
pressão quatro vezes maior que a pressão ambiente) são as mais comuns.
Quadro 3 - Tipo de Compressores
Fonte: FESTO, 2012a
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
42
Resfriamento a água
Resfriamento a ar
3.2.1 Umidade
Vamos supor que o vapor de água seja comprimido (isso ocorre quando o ar
está úmido). Quando a pressão parcial do vapor d’água for menor do que a pressão
de saturação, o vapor será superaquecido. Esse processo ocorre dobrando-se
a pressão, de modo que seu volume fique exatamente a metade do que era.
Neste caso, o vapor também foi automaticamente reduzido pela metade em sua
capacidade de reter água, surgindo, assim, a água condensada. Teoricamente,
isso deve ocorrer na transformação isotérmica.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
46
Simbologia
1 - Manômetro 2 5
2 - Válvula registro 6
3 - Saída 3
4 - Entrada
5 - Placa de identificação 4
6 - Válvula de segurança e alívio
7 - Escotilha para inspeção 7
8 - Dreno
8
Simbologia
• obstrução de orifícios;
• desgaste de vedações;
• erosão nos componentes pneumáticos;
• redução de eficiência de produtividade da máquina;
• custos elevados com paradas de máquinas.
Vapor de água, óleo, tinta, voláteis e solventes. O ar ambiente a 20°C retém até
18 g/m³ de água.
Os principais problemas decorrentes dos vapores são:
• ferrugem na tubulação;
• deterioração de vedações;
• imperfeições em processo de pintura;
• erro de leitura de instrumentos;
• manutenções frequentes em equipamentos pneumáticos e baixo
desempenho.
3.2.5 Secadores de ar
2
MASSA HIGROSCÓPICA
Massa com capacidade de Ar seco industrial não é aquele totalmente isento de água;
absorver líquidos. Entre VOCÊ é o ar que, após um processo de desidratação, flui com um
esses materiais, podemos SABIA? conteúdo de umidade residual de tal maneira que pode ser
citar a silica gel, o sulfato utilizado sem qualquer inconveniente.
de cobre e a madeira.
circuito de refrigeração.
• Durante esta fase, a umidade presente no ar comprimido forma pequenas gotas de
água corrente, conhecidas como condensado, que são eliminadas pelo separador
(C), onde a água depositada é evacuada por meio de um dreno (D) para a atmosfera.
• O ar comprimido seco volta novamente ao trocador de calor inicial (A), causando o
pré-resfriamento no ar úmido de entrada, coletando parte do calor desse ar.
• O calor adquirido serve para recuperar sua energia e evitar o resfriamento por ex-
pansão, que ocasionaria a formação de gelo se fosse lançado a uma baixa tempera-
tura na rede de distribuição, devido à alta velocidade.
• Necessita de energia externa.
características
Ar úmido
Pré-resfriador
A
Ar seco
Resfriador principal
Separador B
Simbologia
Compressor de
C E refrigeração
Bypass
D
Dreno
• É um processo químico.
características
Ar seco
Ar úmido
Condensado
Drenagem
Método
ciando moléculas líquidas e gasosas com sua força de atração.
Admite-se, portanto, que as moléculas (adsorvato) são adsorvidas nas camadas
mono ou multimoleculares dos corpos sólidos.
O processo de adsorção é regenerativo; a substância adsorvente, após estar saturada
de umidade, permite a liberação de água quando submetida a um aquecimento
regenerativo. A Figura 31 mostra a secagem por torres duplas, que é o tipo mais co-
mum de secagem. Por meio de uma válvula direcional, o ar úmido é orientado para
uma torre, onde haverá a secagem do ar. Na outra torre ocorrerá a regeneração da
substância adsorvente, que poderá ser feita por injeção de ar quente, na maioria dos
Funcionamento
Ar
úmido
Secando Regenerando
Adsorvente
1
7
9 10
2
6 8
3
1 - Filtro de admissão 6 - Separador de condensado
2 - Motor elétrico 7 - Reservatório
3 - Compressor 8 - Secador
4 - Resfriador intermediário 9 - Pré - filtro
5 - Resfriador posterior 10 - Pós - filtro
Importância da qualidade do ar
a b
Figura 33 - a) Rede de ar comprimido com circuito aberto; b) Circuito fechado e circuito misto
Fonte: FESTO, 2012a
Inclinação
Comp.
Utilização
Unidade de
Consicionamento
Dreno
Automático
Cores técnicas
Vazamentos
a b
Figura 35 - a) Tubo de polietileno; b) Tubo de nylon
Fonte: FESTO, 2012b
• filtro;
• válvula reguladora de pressão (regulador);
• lubrificador.
Um ponto importante que devemos saber é que o ar que
VOCÊ está na unidade de conservação é chamado de pressão
SABIA? de rede e, após a unidade de conservação, é chamado de
pressão de trabalho.
pressão;
• tubo de Bourdon: escala circular Simbologia
• filtrar;
C - Esfera
E D - Válvila de Assento
E - Tubo de Sucção
F - Orificio Superior
• regular; G - Válvula de Regulagem
H - Bujão de Reposição de óleo
I - Canal de Comunicação
• lubrificar. J - Vávula de Retenção
Simbologia
Recapitulando
Elementos pneumáticos
Cilindros, motores etc. Execução da ordem
de trabalho
Simbologia
Simbologia
Cilindro Simples
Ação Retorno Simbologia
por Força Externa
P
1 2 5 6 7 8
3 9
4
Simbologia Simbologia
a b
Figura 42 - a) Atuador com giro controlado; b) Atuador tipo motor (motor tipo palheta), com suas respectivas simbologias
Fonte: FESTO, 2012b
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
64
a) b)
c) d)
e)
Figura 43 - a) Atuadores com haste passante; b) Tandem; c) Sem haste; d) Com garra; e) Com músculos
Fonte: FESTO, 2012b
12 (Y) 14 ( Z )
(R)5 3(S)
1(P)
14 ( Z ) 5(R) 3(S) 12 ( Y) 14 ( Z ) 5(R) 3(S) 12 ( Y)
Simbologia
1(P) 1(P)
Figura 44 - Válvula direcional 5/2 vias com duplo piloto e acionamento manual, com a sua simbologia
Fonte: FESTO, 2012b
4 Elementos pneumáticos
65
Conforme as normas ABNT NBR 8897, DIN ISO 1219, as válvulas direcionais são
sempre representadas por um retângulo, que é dividido em quadrados. O número
de quadrados representados na simbologia é igual ao número de direções da
válvula, representando a quantidade de movimentos que executa através de
acionamentos.
A Figura 45 mostra essa representação.
a) b) c) d) e) f)
a b
g) h) i) a o b
14 12
5 1 3
Figura 48 - Representação dos orifícios de uma válvula direcional
Fonte: PARKER, 2001
2
12 10
1 3
2 1 2 1
Simbologia
Na Figura 50, percebemos na simbologia que há uma esfera quando o ar está indo
de 2 para 1 na parte inferior, e a pressão do ar injetado desloca a esfera, permitindo a
livre passagem de ar. Tendo nesse caminho a menor resistência, o ar passará totalmente
por ele. Quando passa do 1 para o 2, a esfera tranca o caminho da parte inferior, sendo
obrigatório o ar passar pela válvula reguladora, obtendo, assim, o controle de fluxo.
• Válvulasde controle de fluxo variável bidirecional – Este tipo de válvula
controla a vazão nos dois lados. A Figura 51 mostra esse tipo de válvula.
2 1
Simbologia
Válvulas de bloqueio
x Y
(P1) (P2)
X Y x Y
(P1) (P2)
X Y
(P1) (P2)
X Y X Y
(P1) (P2)
• Válvulas de escape rápido – São usadas para a velocidade dos êmbolos dos
atuadores. Tempos de retorno elevados, especialmente em atuadores de
ação simples, podem utilizar essa válvula (Figura 54).
A
P
R
4.3.1 Temporizadores
P t1 0 P t1 0
a
a a P R
Simbologia Simbologia
Figura 55 - Temporizador com suas simbologias
Fonte: FESTO, 2012b
O importante que você dever saber é que um contato NA significa que a válvula
inicialmente é aberta para a passagem de ar de P para S, enquanto NF significa
que inicialmente essa passagem é fechada.
Analisando a simbologia descrita na Figura 55, vemos que o temporizador
funciona da seguinte maneira:
• obotão graduado é, na verdade, uma válvula reguladora de fluxo
unidirecional que serve para regular a entrada de ar que ocorre em a;
• o ar que entra em a vai entrar em uma espécie de armazenador (representado
pelo balão);
• notamos que o balão está ligado a uma válvula direcional por meio de um
piloto; quando a força do piloto da válvula direcional for maior do que a força
da mola, vai liberar o ar do P para S;
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
72
4.3.2 Contadores
a0
12 2
a2 2
1 3
a2 2
1 3
1 3
a b
Figura 57 - a) Acionamento direto; b) Acionamento indireto
Fonte: PARKER, 2001
4.4.2 Acionadores
Acionamentos musculares
Acionamentos mecânicos
Simbologias
Simbologias
Simbologias
a b c
Figura 62 - Posicionamento dos acionamentos mecânicos. a) por pino; b) por rolete; c) por rolete escamoteável
Fonte: PARKER, 2001
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
76
Acionamentos pneumáticos
Acionamentos elétricos
Acionamentos combinados
Recapitulando
Anotações:
Simbologias da pneumática e
tecnologia do vácuo
Como vimos nos capítulos anteriores, não há muita dificuldade para entender o que é
um circuito pneumático. Mas, para fazer um esquema desse circuito, de forma simples e de
fácil compreensão, devemos utilizar simbologias específicas. Neste capítulo aprenderemos a
trabalhar com simbologias e aplicar o princípio de funcionamento do vácuo. Aprenderemos
como surge o vácuo e como controlá-lo, bem como suas aplicações na indústria.
A Figura 68 representa a simbologia de uma válvula direcional 2/2 vias NF tipo rolete.
Notamos que, enquanto a válvula direcional não é acionada, não existe a passagem de ar entre
1 e 2. Quando o rolete é acionado ocorre a passagem de ar entre 1 e 2. Quando o rolete é
desacionado o retorno da válvula se dá pela pressão da mola.
2
1
Figura 68 - Válvula direcional 2/2 vias NF com acionamento por rolete e retorno por mola
Fonte: PARKER, 2001
• Posição inicial – Posição que assumem as partes móveis de uma válvula após
sua montagem na instalação e na conexão de ar comprimido da rede com a
qual se torna possível o funcionamento da instalação.
No Quadro 11 vemos a representação simbólica dos componentes.
Posição Cilindro
Inicialmente recuado
Inicialmente avançado
Válvulas
Posição de repouso
Inicialmente acionada
Sentido de acionamento
o sentido de acionamento do
gatilho
Quadro 11 - Representação simbólica dos componentes
Fonte: Autor
-1 kgf/cm2
3 - A restrição
provoca um
aumento a
velocidade do
luxo de ar... 2 - ... e sai para
atmosfera pelo
pórtico R
P R
A
Simbologias
Figura 70 - Princípio do efeito de Venturi e ventosas
Fonte: FESTO, 2012b
Material poroso,
Levantamento vertical
seção fina
Superfície curva,
Resistência a óleo
seção fina
Força de levantamento
Material macio
vertical
Recapitulando
Unidade de transferência t2
de produto t3 B+
B
a0 a1
Entrada de
produtos d1 D-
Remoção e
t1
transporte
b0
Unidade de remoção
D e empilhamento
Unidade de A
b1
estocagem
c) Indicação vetorial
Avanço ->
Retorno <-
Cilindro A ->
Cilindro B ->
Cilindro A <-
Cilindro B <-
d) Indicação algébrica
Avanço +
Retorno –
Cilindro A+
Cilindro B+
Cilindro A-
Cilindro B-
6 Comandos pneumáticos sequenciais e circuitos práticos
89
avançado
Cilindro
recuado
5=1
Passos
Figura 73 - Diagrama trajeto-passo
Fonte: PARKER, 2001
1 2 3 4 5
avançado 1
Cilindro A
recuado 0
avançado 1
Cilindro B
recuado 0
5=1
Figura 74 - Exemplo de diagrama trajeto-passo
Fonte: PARKER, 2001
Tempo
avançado
Cilindro
recuado
5=1
Trajeto
Passos
Figura 76 - Diagrama de comando
Fonte: PARKER, 2001
Obs: (*) A forma por letras terá as representações a.03 e a.04 quando tiver
válvulas reguladoras de fluxo. (**) Quando não há válvulas reguladoras de fluxo, o
avanço tem a representação a.02 e o retorno a.01.
1.0 A
a3
1.3 Elementos
de trabalho
1.1 4 2 a. 0 4 2
5 1 3 Elementos 5 13
de comando
1.6 2 a. 02 a. 01
1.7 2 2 21
1 1 1 1 1 1 1
Elementos
1.42 de processamento de sinais a. 2 a. 4 2 a. 5 2
1.2 2 2 1.5 2 2 a. 3 2
1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3
Elementos
de sinais
Figura 77 - Divisão de um circuito pneumático, utilizando uma representação numérica e por letras
Fonte: FESTO, 2012b
Produtos que chegam por uma esteira transportadora de rolos são levantados e
empurrados pela haste de cilindros pneumáticos para outra esteira transportadora,
como, por exemplo, o transporte de produtos. Devido a condições de projeto, a
haste do segundo cilindro só poderá retornar depois que a haste do primeiro tiver
retornado. A Figura 78 mostra esse processo.
Estocagem de
B Saídas de produtos
caixas
embalados
n=3
Estoque de
produtos
Produto
A
Estoque de
produtos Unidade de
estocagem
Rotação completa
da caixa de papelão
Figura 78 - Exemplo para utilizar o método intuitivo: transporte de produtos
Fonte: PARKER, 2001
b) avança o cilindro A;
d) avança o cilindro B;
f ) recua o cilindro A;
h) recua o cilindro B;
a1 B+
b1 A-
a0 B-
Em que:
a1 representa o acionamento do fim de curso A avançado;
a0 representa o acionamento do fim de curso A recuado;
b1 representa o acionamento do fim de curso B avançado; e
b0 representa o acionamento do fim de curso B recuado.
O circuito ficaria como está exposto na Figura 80.
a0
A
B
a1 b1
14 4 2 12 14 4 2 12
2
5 3 3
5
1 3 1 1
b1 2.3
A B 1.0 2.0
b2 b1 2.2 1.3
a.01 a.02 1.01 1.02
b.01 b.02 2.01 2.02
a.0 b0
14 4 2 12 14 14 4 2 12
4 2 12 14 4 2 12
5 3 5 3 1.1 5 3
5 3
a.04 2 1 2.1
1 1.6 2 1 1
1 1
a4 1 1
2 a2 2 1.4
2 2
1.2
3 1 3 3 3
1 1 1
a) Circuito 1
Comandar um atuador de simples ação (comando direto).
A Figura 82 mostra este tipo de circuito. Ao acionar o botão a2, modificará
internamente a posição da válvula direcional, permitindo que o atuador avance. Ao
soltá-lo, a mola permite que a válvula direcional do botão volte à posição inicial e que
não vá ar novamente ao atuador. Esse atuador, por ser com retorno por mola, retorna.
A
a2 2
1 3
Figura 82 - Circuito 1
Fonte: PARKER, 2001
b) Circuito 2
Comandar um atuador de simples ação utilizando uma válvula simples piloto
(comando indireto).
A Figura 83 mostra esse circuito. Ao acionar o botão a2, modificará
internamente a posição da válvula direcional, permitindo que vá ar comprimido
na válvula direcional a0 de 3/2 vias (avanço por piloto e retorno por mola). Esta
válvula direcional muda de posição, permitindo que o ar comprimido vá até o
atuador, fazendo-o avançar.
Ao soltar o botão, a mola dele faz com que a válvula direcional volte para a
posição inicial, não enviando ar para a válvula direcional a0. Esta válvula direcional
a0, sem ar no seu piloto, faz com que a força da mola deixe a válvula voltar à
sua posição inicial, não enviando mais ar comprimido para o atuador. O atuador,
sendo retorno por mola, retorna.
A
a0
12 2
a2 2
1 3
1 3
Figura 83 - Circuito 2
Fonte: PARKER, 2001
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
96
c) Circuito 3
Comandar um atuador de simples ação utilizando uma válvula duplo piloto.
A Figura 84 mostra esse circuito. Ao acionar o botão a2, modifica a posição
da válvula direcional a0, fazendo o atuador de simples ação avançar. Soltando o
botão a2, o atuador continua avançado, pois a válvula direcional a0 é duplo piloto.
O atuador só retornará quando acionar o botão a1, que faz a válvula direcional
mudar de posição, voltando o atuador ao início.
A
a0
12 2 10
a2 2 1 3 a1 2
1 3 1 3
Figura 84 - Circuito 3
Fonte: PARKER, 2001
d) Circuito 4
Comandar um atuador de simples ação de dois pontos diferentes e
independentes (utilizar elemento OU).
A Figura 85 mostra este circuito. Ao acionar o botão a2 OU o botão a4,
modificará internamente a posição da válvula direcional, permitindo que vá ar
comprimido na válvula direcional a0 de 3/2 vias (avanço por piloto e retorno por
mola). A válvula direcional muda de posição, permitindo que o ar comprimido vá
até o atuador, fazendo-o avançar.
Ao soltar os botões, sua mola obriga que a válvula direcional volte para a
posição inicial, não enviando ar para a válvula direcional a0. A válvula direcional
a0, sem ar no seu piloto, permite que a força da mola deixe a válvula voltar à
sua posição inicial, não enviando mais ar comprimido para o atuador. O atuador,
sendo retorno por mola, retorna.
A
a0
12 2
a.02 2
1 3
1 1
a2 2 a4 2
1 3 1 3
Figura 85 - Circuito 4
Fonte: PARKER, 2001
6 Comandos pneumáticos sequenciais e circuitos práticos
97
e) Circuito 5
Comandar um atuador de simples ação por meio de acionamento
simultâneo de duas válvulas acionadas por botão (comando bimanual,
utilizar elemento E).
A Figura 86 mostra esse circuito. Ao acionarmos o botão a2 E o botão a4,
modificaremos internamente a posição da válvula direcional, permitindo que vá
ar comprimido na válvula direcional a0 de 3/2 vias (avanço por piloto e retorno
por mola). A válvula direcional muda de posição, permitindo que o ar comprimido
vá até o atuador, fazendo-o avançar.
Ao soltar um dos botões não é enviado ar para a válvula direcional a0. A válvula
direcional a0, sem ar no seu piloto, permite que a força da mola deixe a válvula
voltar à sua posição inicial, não enviando mais ar comprimido para o atuador. O
atuador, sendo retorno por mola, retorna.
A
a0
12 2
a.02 2
1 3
1 1
a2 2 a4 2
1 3 1 3
Figura 86 - Circuito 5
Fonte: PARKER, 2001
f) Circuito 6
Comando indireto de um atuador de dupla ação, utilizando uma válvula duplo
piloto e com controle de velocidade do atuador.
A Figura 87 mostra esse circuito. Ao acionar o botão a2, modifica a posição
da válvula direcional a0, fazendo o atuador de dupla ação avançar. O atuador
terá um controle de velocidade de avanço por meio da válvula reguladora de
fluxo a.02. Soltando o botão a2, o atuador continua avançado, pois a válvula
direcional a0 é duplo piloto. O atuador só retornará quando acionar o botão
a1, que faz a válvula direcional mudar de posição, voltando o atuador ao
início. O atuador terá controle de velocidade de retorno por meio da válvula
reguladora de fluxo a.01.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
98
a.01 a.02
a0
14 4 2 12
a2 a1
2 2
5 3
1 3 1 1 3
Figura 87 - Circuito 6
Fonte: PARKER, 2001
g) Circuito 7
Comando de um atuador de dupla ação com avanço lento e retorno acelerado.
A Figura 88 mostra este circuito. Ao acionar o botão a2, modificamos a
posição da válvula direcional a0, fazendo o atuador de dupla ação avançar.
Esse atuador terá um controle de velocidade de avanço por meio da válvula
reguladora de fluxo a.02. Soltando o botão a2, o atuador continua avançado,
pois a válvula direcional a0 é duplo piloto. O atuador só retornará quando
acionar o botão a1, que faz a válvula direcional mudar de posição, voltando o
atuador ao início. O atuador terá uma velocidade acelerada de retorno através
da válvula de escape rápido a.01.
A
a.01 a.02
a0
14 4 2 12
a2 a1
2 5 3 2
1
1 3 1 3
Figura 88 - Circuito 7
Fonte: PARKER, 2001
h) Circuito 8
Comando de um atuador de dupla ação, com ciclo contínuo utilizando uma
válvula botão trava e controle de velocidade.
6 Comandos pneumáticos sequenciais e circuitos práticos
99
Figura 89 - Circuito 8
Fonte: PARKER, 2001
Recapitulando
7.1 Hidrostática
Lei de Pascal
10 100
1cm2 10cm2
P
F=
A
Em que:
F = força (kgf);
P = pressão ( ) kgf
cm2
A = área (cm2)
Lavoisier explica que “na natureza nada se cria e nada se perde, mas se
transforma.”
Nesse caso, podemos dizer que a energia não pode ser destruída, mas
transformada em outro tipo de energia. A Figura 92 mostra que, em um recipiente
com área de 1cm², ao aplicar uma força de 10kgf (se o outro recipiente tiver uma
área de 10cm²) podemos elevar um objeto que executa uma pressão de 100kgf.
O que ganhamos em relação à força precisa ser sacrificado em distância ou
velocidade.
Lei de Stevin
A lei de Stevin diz o seguinte: “A diferença de pressão entre dois pontos de uma
mesma massa líquida é igual à diferença de profundidade entre eles multiplicada
pelo peso específico da fluído”. Aplicando a lei de Stevin à situação ilustrada na
Figura 92, temos:
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
104
P1
A 1 Z1
2 Z2
P2 Peso da água
Figura 92 - Aplicação da lei de Stevin
Fonte: SOUZA, R., 2010
P2 – P1 = ρ . g . (Z2 - Z1)
P2 = ρ . g . Z2 (quando Z1 = 0)
Em que:
ρ = peso específico;
g = gravidade (9,81m/s² ou 10m/s²).
Exemplo:
Determine a pressão sobre um ponto situado a uma profundidade de 30m.
Dados: ( ρ = 1.000kg/m³; g = 9,81m/s²ou 10m/s²).
P = ρ. g . h
P = 1000 .9,81 . 30
P = 294.300 Pa = 294,3 kPa
P = 30mca (metros de coluna de água).
Transmissão de força
Figura 93 - Força exercida sobre um objeto com sólido e sobre objeto com líquido
Fonte: PARKER, 1999
P2 = F1 = 4900 = 98bar
A2 50
P1 F1
P2
A2
A1
10 cm 1 cm
1000 cm
Água Água
1 kg/cm2 1 kg/cm2
7.2 Hidrodinâmica
Princípio de Bernoulli
Pressão menor
Fluxo turbulento
Número de Reynold
Re = V.d
v
Em que:
Re = Reynold, número puro;
d = diâmetro interno do tubo em cm;
V = velocidade do fluido em cm/s;
v = viscosidade cinemática do fluido em stokes (de 0,45 a 0,50 para óleo hidráulico).
7 Hidráulica: características, componentes e circuitos práticos
109
Geração de calor
Diferencial de pressão
Sistema hidráulico
Grupo de
ligação
2 5
4
3 6
7
4
5 6 8
7 M 8
9
9
7. Bomba hidráulica Serve para transformar a energia de giro em energia de pressão do fluído.
8. Filtro Serve para retirar as impurezas provenientes do circuito hidráulico.
9. Reservatório É para onde vai e de onde sai todo o fluído hidráulico do sistema hidráulico.
Quadro 15 - Composição de um sistema hidráulico
Fonte: PARKER, 1999
Linha de sucção
Dreno
Filtro de sucção de 90 a 120 µ Chicana 2/3 do nível do óleo Funções: Evitar turbulência;
3 x vazão da bomba Refrigerar o óleo; Retirar o ar do óleo
a b .
Figura 99 - a) Reservatório; b) Filtros
Fonte: PARKER, 1999
7.3.1 Filtros
Convencional
Suspenso
Em forma de L
Tubos
Tubos
P T
A B
P T
A B
P T
Figura 105 - Válvula direcional de centro em tandem
Fonte: PARKER, 1999
A B
P T
Figura 106 - Válvula direcional de centro aberto negativo
Fonte: Parker, 1999
35 kgf/cm2
8
Válvula limitadora de
pressão limitando
a pressão
8 12 12
20 litros/min.
M
Figura 108 - a) Válvula reguladora de pressão; b) Um circuito utilizando uma válvula reguladora de pressão
Fonte: Parker, 1999
7 Hidráulica: características, componentes e circuitos práticos
119
7.3.7 Acumuladores
7.3.8 Mangueiras
Reforço
Atuador telescópico
Cilindro telescópico
de ação simples
Cilindro telescópico
de ação dupla
Circuito de descarga
w w
Circuito regenerativo
O circuito regenerativo que está ilustrado consiste de uma bomba, uma válvula
de alívio, uma válvula direcional com um orifício bloqueado e um cilindro 2:1.
A Figura 114 mostra este circuito.
T
Valvula de controle direcional
P
Cilindro 2.1
Fluxo
Fluxo
Fluxo Cilindro 2.1
Bomba M
Circuito
regenerativo
avanço
Nota sobre
Para o segurança
sistema
Acumulador
sendo carregado
Pistão Nitrogênio
Camisa do
cilindro Pistão
Para o
sistema
Bomba
A B Restrição
fixa
P T Para o
Da bomba sistema
Acumulador
Válvulas de controle
direcional
TA P
Válvula Para o
Restrição Da bomba globo sistema
fixa
Acumulador A B Restrição
fixa
Válvulas de controle
direcional
Para o
Da bomba sisitema
T A P B
No exemplo, a válvula solenoide convertida para duas vias pode ser energizada
quando o motor é ligado. Isso bloqueia o fluxo da válvula e permite o carregamento
do acumulador.
Cilindro
Válvula de
dessceleração
controle de fluxo
M
Válvula de
retenção
Válvula limitadora
de pressão
Válvula de
controle direcional
Bomba
Avanço rápido
Sistema alta-baixa
Por exemplo, se uma vazão de 380 l/min tivesse de ser reduzida para 340 l/
min, seria preciso uma válvula de controle de fluxo de 340 l/min, no caso de
um circuito com controle na entrada e, dependendo do tamanho do cilindro,
haveria necessidade de um controle de fluxo de 265 l/min no caso de um
cilindro com controle na saída. Em um circuito de sangria, entretanto, poderia
ser usado um controle de fluxo de 38 l/min. Mesmo com essas vantagens
aparentes, um circuito de sangria não é um circuito de controle de fluxo
muito comum. Isso acontece porque um controle de fluxo em um conjunto de
sangria controla indiretamente a velocidade de um atuador. Ele pode medir
com precisão o fluxo para o tanque, mas, se houver vazamento através de
vários componentes do sistema, a velocidade do atuador diminuirá.
Um circuito de sangria pode ser usado em qualquer aplicação que não requeira
uma regulagem de fluxo precisa e onde a carga ofereça uma resistência constante,
como em retíficas, brunidoras e na elevação vertical de cargas.
7 Hidráulica: características, componentes e circuitos práticos
133
Válvula de contrabalanço
O carretel da válvula não interligará as vias primárias e secundárias até que a pressão
atuante na parte superior do carretel seja maior do que a pressão desenvolvida pelo
peso da prensa (em outras palavras, quando a pressão está presente no cabeçote
traseiro do cilindro). Dessa maneira, o peso da prensa é contrabalanceado por meio do
curso de descida. A válvula de contrabalanço é controlada pela pressão proveniente
da via primária tão logo ocorra a inversão do fluxo, e a pressão na via primária cai.
O carretel é desatuado. As vias primária e secundária são desconectadas e o fluxo
através da válvula é desbloqueado. Uma vez que o fluxo não passa pela válvula, ele
passa pela válvula de retenção (não representada).
Cilindro A
Cilindro B
Cilindro A
Cilindro B
Uma válvula de retenção pilotada possibilita fluxo livre da via de entrada para a de
saída, exatamente como uma válvula de retenção comum. O fluxo de fluido, ao passar
através da válvula, da saída para a entrada, forçará o assento contra sua sede. O fluxo
através da válvula é, então, bloqueado. A Figura 126 mostra este circuito.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
136
Recapitulando
Anotações:
Dimensionamento de sistemas
pneumáticos e hidráulicos
Linhas primárias
• Formato: Em relação ao tipo de linha a ser executado, anel fechado (circuito fechado)
ou circuito aberto, devemos analisar as condições favoráveis e desfavoráveis de
cada uma. Geralmente, a rede de distribuição é em circuito fechado.
Em que:
d = diâmetro interno (mm).
As medidas comerciais dos tubos de ação podem ser analisadas na Tabela 8.
Tabela 8: Tubo de aço para condução de fluidos e outros fins
Diâmetro Espessura de Peso teórico do Pressão
parede tubo preto de
Nominal Externo Interno Pontas Com ensaio
lisas roscas e
luvas17
in in mm mm in mm Kg/m Kg/m Kgf/cm2
1/4 0,540 13,7 9,2 0,088 2,24 0,63 0,66 50
3/8 0,675 17,2 12,6 0,091 2,31 0,85 0,88 50
1/2 0,840 21,3 15,8 0,109 2,77 1,27 1,29 50
3/4 1,050 26,7 21,0 0,113 2,87 1,68 1,72 50
Continua
8 Dimensionamento de sistemas pneumáticos e hidráulicos
143
Caso 1
Em uma determinada linha de rede, você recebe a função de definir a tubulação
necessária. Supondo que você tenha as características a seguir, apresentamos a
solução para o equacionamento desta tubulação.
Características
• comprimento da tubulação linear: 300m;
• perda de carga admitida: 0,3kgf/cm²;
• pressão de regime: 9kgf/cm²;
• volume de ar corrente: 300m³/h
• aumento da capacidade prevista para os próximos 10 anos: 60%.
• singularidades:
a) 5 tês roscados com fluxo em ramal;
Solução
a) A capacidade de aumento de 60% para os próximos 10 anos:
Q = 300 . 1,6 = 480m³/h.
b) Substituindo as variáveis:
Solução
a) A capacidade de aumento de 60% para os próximos 10 anos:
300.1,6
Q= = 48 m3/h
10
b) Substituindo as variáveis:
5 1,663785 .10-3 .Q1,85 .L t 5 1,663785 .10-3 .481,85 .11
d = 10. = 10. = 15,43mm
P .P 0,3 .9
3
Euler
Fp φ
A utilização do critério de Dp = 2.
Euler para verificação e Pt .π
dimensionamento da haste
do atuador é altamente
recomendada, pois dá Em que:
ao projetista a certeza do
diâmetro mínimo necessá- Dp = diâmetro mínimo aceitável do pistão (cm);
rio e seguro para o tipo de
fixação escolhido e compri- Fp = força necessária para a execução da operação (kp);
mento de haste, garantindo
a segurança quanto à sua φ = fator e correção da força de projeto (Quadro 21)
flambagem.
kp
Pt = pressão de trabalho ( )
cm2
4 64 .S .λ2 .Fa
d =
h π3 .E
Em que:
l = comprimento livre de flambagem (cm) - veja Quadro 21
E = módulo de elasticidade do aço = 2,1 . 107 N/cm2
j = momento de inércia para seção circular da haste (cm4)
K = carga de flambagem (N)
Fa = força de avanço (N) -> Fa = Fp . φ;
S = coeficiente de segurança (3,5 – 5).
Cargas de Euler
Caso 1- Uma Caso 2- (Caso bási- Caso 3 - Uma Caso 4 - Duas ex-
Carga de
F F F F
Representação
Esquemática
L L L L
F F
Situação de montagem para
F F F F F F
cilíndros hidráulica
L L L L
L L L L
há possibilidade de de travamento.
travamento.
Quadro 22 - Aplicações de cargas de Euler
Fonte: FIALHO, 2011
Caso 4
Suponha que para um atuador deva ser dimensionado um deslocamento total
de 100cm. Considere que esse atuador deva ser montado de acordo com o caso
2. Verificar pelo critério de Euler qual o diâmetro mínimo necessário para a haste.
Considerar a força peso da mesa de 150kp e a pressão de 6kp/cm².
8 Dimensionamento de sistemas pneumáticos e hidráulicos
149
Solução
a) Calculando o diâmetro do pistão: verifique o Quadro 21 e faça o cálculo do
diâmetro.
Fp φ 150.1,5
Dp = 2. = 2. = 6,91 cm = 69,1mm
Pt .π 6 .π
Como exemplo, deve ser selecionado um cilindro para levantar uma carga
frágil de, aproximadamente, 3.000N. O primeiro passo é a correção da força para
obter a força real que o cilindro vai desenvolver. Para isso, devemos multiplicar a
força dada no projeto (3.000N) por um fator escolhido no Quadro 21. A pressão
de trabalho é 6bar.
Por ser um elemento frágil, deve ter uma velocidade lenta ao longo de todo
o percurso. Com isto, multiplicamos o fator de correção com a força aplicada,
através do Quadro 21:
F = 3.000N x 1,35 = 4.050N.
Sabendo que 1kp ~ ~ 9,8N:
4050
F= = 413,26 kgf
9,8
Calculo para força:
π. de2
Fe = P .Ae Ae = ou Ae = π.re2
4
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
150
Em que:
• Fe = força do êmbolo (kgf );
• de = diâmetro do êmbolo do atuador (cm);
• re = raio do êmbolo do atuador (cm);
• P = pressão de trabalho (kgf/cm², bar) -> 1kgf/cm² ;
• Ae = área do êmbolo (cm²).
Então, o cálculo fica:
kgf
6bar = 6
cm2
Fe 413,26 kgf
Ae = = = 68,88 cm2
P kgf
6
cm2
4.A 4.68,88
d= = ~
~ 9,36 cm
π 3,14
Consumo de ar necessário
• C = consumo de ar (l/s);
• Ap = área efetiva do êmbolo (mm²) Ap = π. de2p ;
4
• L = curso (mm);
• nc = número de ciclos por segundo;
• Pt = pressão de trabalho (bar);
• Q = fluxo de ar (l/s);
8 Dimensionamento de sistemas pneumáticos e hidráulicos
151
Tecnologia do vácuo
N (cv) =
Q ( minl ) x P ( cm2
kgf
)
456
Em que:
• N = potência do motor elétrico (cv);
• Q = vazão de óleo hidráulico (l/min);
• P = pressão de trabalho do motor (kgf/cm2).
V ( )=
cm Q ( mint ) x 1000
min A (cm2)
Dados necessários para o dimensionamento do atuador:
• carga (força necessária) do atuador;
• curso do atuador;
• pressão de trabalho.
Passos
• calcular o diâmetro do atuador;
8 Dimensionamento de sistemas pneumáticos e hidráulicos
153
32mm = 3,2cm
π. 3,22
A= = 8,04 cm2
4
kgf
P = 75 bar = 75
cm2
kgf
F = P . A = 8,04 cm2 . 75 = 615,5 kgf
cm2
Caso 2: Dimensione um cilindro hidráulico comercial que trabalhe com
pressão de 180bar e precise atingir mais de 100.000N no final de seu curso (não
se esqueça de recalcular a força depoos de encontrar o novo diâmetro comercial).
F F
P= A=
A P
100.000N = 10.000kgf
180bar = 180kgf/cm²
10000
A= = 55,56 cm2
180
Sabendo que:
π. d2 4.A 4 . 55,56
A= d= = = 8,41 cm 84,1 mm
4 π π
π. d2 π. 10,162
A= = = 81,07 cm2
4 4
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
154
Em que:
• ΔP – perda de carga do sistema (bar);
• f - fator de fricção (adimensional);
• Lt = L1 + L2- comprimento total da tubulação (cm);
• L1 – comprimento da tubulação retilínea (cm);
• L2 – comprimento equivalente das singularidades (cm);
• d – diâmetro interno da tubulação (cm);
• v – velocidade de escoamento do fluido (cm/s);
8 Dimensionamento de sistemas pneumáticos e hidráulicos
155
Em que:
• X = 64 para tubos rígidos e temperatura constante;
• X = 75 para tubos rígidos e temperatura variável (ou vice-versa);
• X = 90 para tubos flexíveis e temperatura variável;
• Re = número de Reynolds
v.d
Re =
γ
Em que:
• v = velocidade do fluido (cm/s);
• d = diâmetro interno da tubulação (cm);
• γ= viscosidade cinemática do fluido em Stokes (0,45 a 0,50, para óleo
hidráulico);
• 0 < Re ≤ 2.000 – escoamento laminar;
• 2.000 < Re< 3.000 – escoamento indeterminado;
• Re ≥ 3.000 – escoamento turbulento.
2º Determinação de L2, L1 e Lt – Qualquer restrição à passagem do fluido
(curvas, bifurcações etc.) causam perdas de carga e aquecimento do fluido. A este
tipo de comportamento damos o nome de perda de carga localizada.
Como é muito difícil estabelecer uma queda de pressão para cada tipo de
singularidade, transformamos, por meio de cálculos, essas singularidades em
comprimentos equivalentes de canalização retilínea, utilizando o Anexo D.
À soma de todos os comprimentos equivalentes damos o nome de “L2”, que
será acrescentado ao comprimento da tubulação retilínea “L1” que, por fim, nos
fornece o comprimento total da tubulação “Lt”.
3º Determinação de “d” – O diâmetro interno da tubulação é determinado a
partir do cálculo da área da seção do duto A obtido por meio da vazão e velocidade
do fluxo do fluido.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
156
Q π. d2 4A
Q=V.A A= A= d=
V 4 π
4.Q
d=
v.π
Em que:
• Q = vazão (cm³/s);
• v = velocidade do fluxo de fluido (cm/s);
• d = diâmetro interno da tubulação (cm).
4º Determinação de “v” – A quarta determinação ocorre de acordo com a
Tabela 11.
Tabela 11: Tabela de velocidades
Linhas Faixa de Pressão Velocidades
Pressão P < 50bar 40cm/s
50 < P < 100bar 40 a 50cm/s
100 < P < 200bar 50 a 60cm/s
P > 200bar 60 a 70cm/s
Retorno 3 à 20bar 20 a 30cm/s
Sucção -3 à 1,5bar 6 a 15cm/s
Fonte: SENAI /MG, [s.d]
• 1 registro de globo;
f ) o fluido utilizado é o óleo SAE – 10;
18,925 .1000 cm3
18,925l/min = 18,925dm3/min = = 315,42cm3/s
60 3
Para uma pressão de 210bar, obtemos pela Tabela 11, se obtêm uma velocidade
de 60cm/s.
4.Q 4 . 315,42
d= = = 2,59 cm= 25,9mm
v.π 60 . π
Cálculo de f:
X
f=
Re
v . d 60 .2,59
Re = = = 345,33 escoamento laminar
y 0,45
Conclusão: Com essas características, o sistema terá uma perda de carga de 0,28bar.
Recapitulando
8 Dimensionamento de sistemas pneumáticos e hidráulicos
159
limites
Custo de energia alto baixo bem alto
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
162
Sistema hidráulico
Velocidade A maior parte dos motores elétricos têm uma velocidade constante, e
variável
esta característica é aceitável quando temos de operar uma máquina a
uma velocidade constante. O atuador (linear ou rotativo) de um sistema
hidráulico, entretanto, pode ser acionado a velocidades variáveis e infini-
tas, desde que variemos o deslocamento da bomba ou utilizemos uma
válvula controladora de vazão.
Reversibilidade Poucos são os acionadores reversíveis. Normalmente, os que o são,
precisam ser quase parados antes de podemos inverter o sentido de
rotação. O atuador hidráulico pode ser invertido instantaneamente, sem
quaisquer danos, mesmo em pleno movimento. Uma válvula direcional
de quatro vias ou uma bomba reversível atua nesse controle, enquanto
a válvula de segurança protege os componentes do sistema contra
pressões excessivas.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
164
Recapitulando
Anotações:
Eletropneumática e eletro-hidráulica
10
SAIBA Estude as normas NR-10 e NR-12, pois elas são fundamentais para sua
segurança.
MAIS
Interruptor
Botoeira
contato NF
31
24V 23
13
14 22 32
42
41
simbolo 13 21
24 31
14 23
13
bornes bornes 24
32
31
42
41
14 23
13
42
32
24 0V
14
0V
EP -
B1
14 22
contato NA mola de reposição
24V 24V
41 41
31 31
24V 23 24V 23
13 21
21
13 21 21
13 13
12 12
14 14
0V 0V
0V
EP -
B3
14 22
0V
EP -
B3
14 22
Figura 128 - a) Funcionamento de uma botoeira; b) Botão pulsador; c) Botão giratório com trava; d) Botão cogumelo com
trava. As imagens estão acompanhadas de suas simbologias
Fonte: FESTO, 2012b
1
1
a) b)
4 2
4 2
Figura 129 - a) Chave fim de curso tipo rolete; b) Chave fim de curso do tipo rolete escamoteável (gatilho)
Fonte: FESTO, 2012b
10 Eletropneumática e eletro-hidráulica
169
Sensores
a) b) c)
Figura 130 - a) Sensor capacitivo; b) Sensor indutivo; c) Sensor óptico. As imagens estão acompanhadas de suas simbologias
Fonte: FESTO, 2012b
Pressostatos
1 2
3
Simbologia
Contator de potência
Elemento de comutação que trabalha com potência elevada, sendo utilizado para
o comando de elementos de trabalho, como eletroímãs, motores elétricos e outros.
Contator auxiliar
Relé de tempo
16 18
A)
15
16 18
B)
15
Figura 133 - a) Temporizador TON; b) Temporizador TOF. As imagens estão acompanhadas de suas simbologias
Fonte: FESTO, 2012b
Contadores
FE
ST
96 98
24
V
R1
R2
0V
95
2 1 3
Simbologia
1 1 2
Figura 135 - Válvula direcional 3/2 vias NF. a) Acionamento por solenoide; b) Retorno por mola com a sua simbologia
Fonte: PARKER, 1999
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
172
Funcionamento de um solenoide
Circuito 1
2 + +
Y1 S1
1 3
Y1
Circuito 2
2 4
+ +
Y1
3 5 S1 S2
1
Y1
Circuito 3
+ +
2 4 S1
Y1
3 5 S2
1
Y1
Circuito 4
Um cilindro de ação dupla deve ser acionado por dois botões. Acionando-
se o primeiro botão, o cilindro deve avançar e permanecer avançado mesmo
que o botão seja desacionado. O retorno deve ser comandado por meio de um
pulso no segundo botão.
• Solução
Na verdade, existem quatro soluções possíveis. A Figura 140 mostra estes circuitos.
2 4 2 4 2 4
Y1 Y2 2 4 Y2
Y1 Y1
31 5 Y1 Y2 3 3 5
31 5 1 5 1
+ + + + + +
S1 S2 + + S1 K1 K1 S1 K1 K1
S1 S2 S2 S2
S2 S1
Y1 Y2 Y1 Y2 K1
K1 Y1
a b c d
Circuito A
É um circuito com válvula direcional com duplo solenoide. Enquanto não
acionar nenhum dos botões, o atuador permanecerá em sua posição atual.
Quando acionar o botão S1, seu contato NA fecha e abre seu contato NF.
Isso permite que o atuador avance e, mesmo se acionar o botão S2, não dará
nenhum efeito pelo fato de o contato NF de S1 estar aberto. Para recuar o
atuador, devemos soltar o botão S1 e acionar o botão S2. O contato NA de
S2 fecha, e o NF abre. Mesmo se acionar o botão S1, o atuador não avançará
novamente, porque o contato NF de S2 está aberto. Só avançará novamente
soltando S2 e acionando S1 novamente.
Caso os dois botões S1 e S2 sejam acionados simultaneamente, embora os dois
contatos normalmente abertos se fechem, os dois contatos normalmente fechados
se abrem e garantem que os dois solenoides Y1 e Y2 permaneçam desligados. A
montagem alternada dos contatos fechados dos botões em série com os contatos
abertos evita que os dois solenoides sejam energizados ao mesmo tempo, fato
que poderia causar a queima de um dos solenoides, danificando o equipamento.
Circuito B
É um circuito com válvula direcional com duplo servocomando. Como na válvula
direcional com acionamento por servocomando o solenoide não movimenta
diretamente o carretel, apenas abre uma passagem interna de ar comprimido
para que ele pilote a válvula, não ocorre o risco, nesse caso, de queimar um dos
solenoides caso ambos sejam ligados ao mesmo tempo. Neste tipo de válvula,
quem empurra o carretel para um lado ou para o outro é o próprio ar comprimido.
Acionando-se o botão S1, seu contato normalmente aberto fecha, energizando
o solenoide Y1. Com o solenoide Y1 em operação, o piloto pneumático empurra
o carretel da válvula direcional para a direita, permitindo que o atuador avance.
Quando o botão S1 é desacionado, desligando o solenoide Y1, a pilotagem
pneumática é desativada, mas, como a válvula direcional não possui mola de
reposição, o atuador se mantém avançado. Acionando-se o botão S2, seu contato
fecha, energizando o solenoide Y2, permitindo que o atuador retorne.
Quando o botão S2 é desacionado, desligando o solenoide Y2, a pilotagem
pneumática é desativada, mas, como a válvula direcional tem a característica de
memorizar o último acionamento efetuado, nesse caso para a esquerda, o cilindro
permanecerá retornado.
Portanto, para que a haste do cilindro avance ou retorne, não é necessário
manter o botão de comando S1 ou S2 acionado; basta dar um pulso e soltar o
botão, já que a válvula direcional memoriza o último acionamento efetuado.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
176
Circuito C
É um circuito com válvula direcional com avanço por servocomando e retorno
por mola. Nesse circuito é feito um contato-selo, no qual quem energiza o contator
K1 é o botão S1, e quem desenergiza é o botão S2. Esse contator é o responsável
pela energização ou não do solenoide Y1. Quando Y1 está energizado avança o
atuador, e quando está desenergizado recua o atuador.
Circuito D
Mesmo do circuito C, só modificando a posição do botão S2, mas ele tem a
mesma função e também o mesmo circuito.
Circuito 5
S2 S2
2 4 2 4
Y1 Y2 Y1
31 5 31 5
+ + + + + +
S1 K1 K1 S1 K1 K1
S1 S2
S2 S2
Y1 Y2
K1 Y1 K1 Y1
a b
Figura 141 - a) Circuito A; b) Circuito B
Fonte: PARKER, 1999
Circuito A
É um circuito com válvula direcional com duplo servocomando. Ao acionar
S1, aciona-se o solenoide Y1, permitindo que o atuador avance. Se soltar S1, o
atuador permanecerá avançado. Para recuar o atuador deve estar desacionado o
botão S1 e acionado o fim de curso S2, fazendo o atuador recuar. Quando estão
sendo acionados o fim de curso S2 e o botão S1 ao mesmo tempo, ele permanece
na última posição, sem alterar.
10 Eletropneumática e eletro-hidráulica
177
Circuito B
É um circuito com válvula direcional com avanço por servocomando e
retorno por mola. Ao acionar S1, aciona-se K1, tendo assim o fechamento do
contato de K1, e permanece acionado K1, mesmo se soltar o botão S1. Para
desenergizar K1, o atuador deve encostar no fim de curso S2, desenergizando,
assim, K1 e desligando seu contato. Quando K1 está energizado, energiza
o solenoide Y1, avançando o atuador. Quando K1 está desenergizado,
desenergiza Y1, recuando o atuador.
Circuito 6
S4 S3 S4 S3
2 4 2 4
Y1 Y2 Y1
31 5 31 5
+ + + 13 13 11 21 13 21 21
+
S1 S2 S3 S2 S1 S2 K1 K1 S3 K1 S2
14 14 14 24 14 24 22
11
Kc 12
Kc
13
S4 14
11
S4 K2 12
Kc Kcr
Y1 Y2 Kc Kcr K1 Y1 K2
a b
Figura 142 - a) Circuito A; b) Circuito B
Fonte: PARKER, 1999
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
178
Circuito A
É um circuito com válvula direcional com duplo servocomando. Ao acionar
S1, aciona-se o solenoide Y1, permitindo que o atuador avance. Quando o
atuador estiver avançando, o fim de curso S4 que estava acionado irá desacionar,
permitindo que Y1 seja desacionado, sendo enviado somente um pulso de avanço
do atuador. Mesmo assim, o atuador continuará a avançar, por ter a memória na
válvula. Quando o atuador estiver avançado, aciona-se S3, permitindo que acione
o solenoide Y2 e Kc. Como Kc é um contador, notamos que o contato fechado de
S2 permite que o contador permaneça resetado, não havendo a contagem.
Ao acionar o solenoide Y2, o atuador irá recuar. Nesse tempo de recuo, primeiramente
ele desaciona S3, permitindo que haja somente um pulso para o recuo. Quando chega
no seu recuo, o atuador aciona novamente S4, podendo acionar novamente S1 para o
seu avanço. Se preferir acionar o botão S2, o circuito funcionará da seguinte forma: S2,
por ser um botão com trava. Se esse botão for acionado, ele faz duas coisas:
1) aciona Y1;
2) para com o RESET do contador, permitindo que ele comece a contar.
Quando o Y1 estiver acionado, avança o atuador. Com o atuador avançando,
desacionará S4, desenergizando Y1. Isso permite que o atuador continue avançando,
por existir a memória na válvula direcional. Quando o atuador estiver avançado,
aciona-se S3, permitindo que acione o solenoide Y2 e Kc. Como Kc é um contador,
notamos que o contato fechado de S2 permite que o contador permaneça resetado,
não havendo a contagem. Quando o atuador estiver avançado, aciona-se S3,
permitindo que acione o solenoide Y2 e Kc, realizando uma contagem. Quando
acionamos o solenoide Y2, o atuador recuará. Nesse tempo de recuo, primeiramente
ele desaciona S3, permitindo que haja somente um pulso para o recuo.
Quando chega no seu recuo, o atuador aciona novamente S4, avançando
novamente o atuador, por S2 estar acionado. Este ciclo sempre irá funcionar. Só
para de ocorrer o avanço e recuo do atuador de duas formas:
1) alcançando o limite pré-estabelecido do contador Kc;
2) desacionando o botão S2.
Quando alcançar a contagem de Kc, este deve ser resetado, mas apenas
quando o botão S2 for desacionado, para fechar novamente o contato NF.
Circuito B
É um circuito com válvula direcional com avanço por servocomando e retorno
por mola. Quando acionar S1, aciona-se o solenoide K1, que tem um contato-selo,
permitindo que mesmo que S1 ou S4 esteja desacionado, K1 permaneça acionado.
Isso faz o atuador avançar. Quando o atuador estiver avançado, aciona S3, que aciona
o contator K2. Esse contator abre o contato, permitindo que o K1 desligue. Com K1
desligado, desaciona-se o solenoide Y1, permitindo que o atuador recue.
10 Eletropneumática e eletro-hidráulica
179
Se preferir acionar o botão S2, aciona-se o solenoide K1, que tem um contato-
selo, permitindo que, mesmo que S4 esteja desacionado, K1 permaneça acionado,
e também desliga o reset do contador. Isso faz o atuador avançar e faz um pulso
de contagem para o contador Kc. Quando o atuador estiver avançado, aciona-
se S3, que aciona o contator K2. Esse contator abre o contato, permitindo que o
K1 desligue. Com K1 desligado, desaciona-se o solenoide Y1, permitindo que o
atuador recue. Quando o atuador recuar, ele aciona o fim de curso S4, fazendo
novamente a ligação em selo do circuito de K1, fazendo o atuador avançar e fazer
mais uma contagem. Esse atuador só para de avançar quando o botão S2 estiver
desacionado ou quando chegar na contagem preestabelecida.
Quando alcançar a contagem de Kc deve ser resetado, mas apenas quando o
botão S2 for desacionado, para fechar novamente o contato NF, resetando o contador.
Circuito 7
S2 S2
2 4 2 4
Y1 Y2 Y1
31 5 31 5
+ 11 +
S0 12
+ 13 11 21 13 31 + 13 11 21 S2
S2 K1 K2 S1 K2 S1 14 K1 K1 24
S1 14 14
11 11 14 24 14 34 11
K2 S1 S4 11 K2 12
12 12 12
Y1 K1 K2 K1 Y1 K2
Y2
a b
Figura 143 - a) Circuito A; b) Circuito B
Fonte: PARKER, 1999
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
180
Circuito A
É um circuito com válvula direcional com duplo servocomando. Ao acionar S1, aciona-
se o solenoide Y1, permitindo que o atuador avance. Quando o atuador estiver avançado,
aciona o sensor S2, permitindo que acione o temporizador K1. Este temporizador só será
acionado quando soltar o botão S1 e acionar o sensor S2. Após o tempo preestabelecido,
o temporizador aciona o solenoide Y2, permitindo que o atuador retorne. Se for acionado
o botão de emergência S3, o contator K2, que tem uma ligação em selo, é acionado.
Isso faz o atuador retornar automaticamente. Para voltar a funcionar o circuito, basta
desacionar o botão de emergência S3 e acionar o botão S4 para desligar o contato selo
de K2. Com isso, pode acionar S1 para funcionar o circuito novamente.
Circuito B
É um circuito com válvula direcional com avanço por servocomando e retorno
por mola. Ao acionar S1, aciona-se o contator K1, que está ligado em selo, que
aciona o solenoide Y1, permitindo que o atuador avance. Quando o atuador estiver
avançado, aciona o sensor S2, permitindo que acione o temporizador K2. Após
o tempo preestabelecido, o temporizador desaciona o contator K1, desligando
o selo. Outra forma para desligar K1 é acionando o botão de emergência S0.
Desacionando K1, faz desligar o solenoide Y1. Isso permite que o atuador retorne.
Circuito 8
avancado
1
Cilindro A
0
recuado
avancado
1
recuado 0
Cilindro B 5=1
Figura 144 - Diagrama trajeto-passo do circuito proposto
Fonte: PARKER, 1999
Após esse passo, você deve fazer a sequência de funcionamento por meio do
método intuitivo, utilizando setas.
10 Eletropneumática e eletro-hidráulica
181
a1 B+
b1 A-
a0 B-
Após tudo isso realizado, será feito o circuito. A Figura 146 mostra o circuito feito.
S4 S2 S5 S3
A B
2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4
3 1 5 3 1 5
+ +
13 S2 11 S3 21 S4 21
S1 K1 K2 K3
14 14 24 24
11 11 21 11 21
K2 K3 S1 K1
12 12 22 S5 12 22
Y1 K1 Y3 K2 Y2 K3 Y4
não pode estar avançado) permite com que seja acionado o solenoide Y4, que
faz o atuador B recuar. Quando esse atuador recuar, aciona-se o fim de curso S5,
permitindo que o contator K3 (recuo de B) não funcione até um novo ciclo. Esse
circuito também pode ser feito com válvulas direcionais 5/2 vias, avanço por
servocomando e retorno por mola.
Os circuitos eletro-hidráulicos funcionarão da mesma forma que os
eletropneumáticos. A principal diferença será o tipo de componente, que
será mais robusto.
Circuito 9
Cilindro avancado
1
0
A recuado
Cilindro avancado
1
B recuado 0
Após este passo, você deve fazer a sequência de funcionamento por meio do
método intuitivo, utilizando setas.
A Figura 148 mostra essa sequência.
Botão A+
a1 A-
a0 B+
b1 B-
A S3 S2 B S4
2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4
3
1 5 3 1 5
+ +
S1 S2 S4
S3
Y1 Y2 Y3 Y4
O método cascata elétrica consiste em utilizar contatores por meio de circuitos que
utilizam um circuito na forma indireta. Para saber se um circuito é indireto ou direto, a
sequência deve ser repartida no meio. Se o que tiver em um lado da divisão for igual a
outra, esse circuito é direto. Caso seja diferente, é indireto. Outra forma da sequência
indireta é quando temos a divisão pelo meio e temos a mesma letra em um dos lados.
Exemplo 1
A+ B+ A- B- -> A B A B -> Se repartir no meio, fica -> AB | AB
AB = AB então este circuito é direto.
Exemplo 2
A+ B- C+ A- B+ C- -> A B C A B C -> A B C | A B C
ABC = ABC então esse circuito é direto.
Exemplo 3
A+ B+ B- A- -> A B B A -> Se repartir no meio, fica -> A B | B A
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
184
AA AA
1ª Etapa
Dividir a sequência em setores de modo que, em cada setor, não haja letras
iguais. Na divisão em setores devem ser colocadas somente letras.
A+ A- B+ B- -> AABB
SEQUÊNCIA: A/AB/B
SETOR: I II I
Obs.: Na divisão 3, a letra B não existe no setor 1 ainda, por isso este também é
setor 1. Caso existisse, ele seria o setor III.
2ª Etapa
De acordo com o número de setores, devemos utilizar a ligação dos contatos
com contatores apropriados. O número de contatores que são utilizados é:
Número de contatores = Número de setores – 1
A Figura 150 mostra este circuito para dois setores.
k1 k1
ll
k2 k2
lll
k1 k1
ll
k3 k3
lV
k2 k2
lll
k1 k1
ll
k4 k4
V
k3 k3
lV
k2 k2
lll
k1 k1
ll
Agora vamos ver como pode ser o circuito para a sequência eletropneumática
A+ A- B+ B-. Como já vimos, são dois setores. Para dois setores, temos 2 – 1 = 1
contator. O contator será representado por K1. Transformando-se em setores, o
setor I será o K1 de contato fechado e o setor II será o K1 de contato aberto.
10 Eletropneumática e eletro-hidráulica
187
Botão A+
a1 A-
a0 B+
b1 B-
a1 A-
Setor ll
a0 B+
b1 B- Setor l
Na Figura 155 repetimos o setor I por não haver letras repetidas. Se no setor I,
Figura 154, houvesse as letras A e B, obrigatoriamente o setor da Figura 155, por
repetir a letra B, deveria ser o setor III.
Com essa divisão, podemos ver, na Figura 156, os responsáveis por fazer a
transição de um setor para o outro.
Botão A+ Setor l
a1 A-
Setor ll
a0 B+
b1 B- Setor l
Em que:
• a1= responsável por fazer a transição do setor I para o setor II;
• b1 = responsável por fazer a transição do setor II para o setor I.
Como pode ser visto na Figura 157, esses são os contatos utilizados para ativar
ou desativar o contator K1. O responsável por ativar o contator K1 é o responsável
pela transição do setor I para o setor II (a1). O responsável por desativar o contator
K1 é o responsável pela transição do setor II para o setor I (b1).
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
188
+24 V 1 2 3 +24 V 4 6
a 1 K1 K1 K1
K2 a0 a1 b0 b1
7
BOTÃO
b1 K2 a0
K1 K2 Y1 Y4 Y2 Y3
4 2 4 2
0V 0V Y1 Y2 Y3 Y4
5 3 5 3
1 1
4 2 1 5
11 6
10
13
Figura 157 - Fazendo a ativação ou desativação do contator K1
Fonte: Autor
Sequência A+ B+ A- A+ B- A-
Botão A+ Setor l
a1 B+
b1
A- Setor ll
a0 A+
Setor lll
a1 B-
b0 A- Setor lV
a0
Figura 158 - Fazendo a transição de um setor para outro
Fonte: Autor
10 Eletropneumática e eletro-hidráulica
189
Em que:
• b1 = responsável por fazer a transição do setor I para o setor II;
• a0 = responsável por fazer a transição do setor II para o setor III;
• b0 = responsável por fazer a transição do setor III para o setor IV;
• a0 = responsável por fazer a transição do setor IV para o setor I.
Notamos que existe o fim de curso a0 para a transição entre os setores II e III e
entre os setores IV e I, pois:
• o responsável pela transição do setor II para o setor III é o a0 do setor II;
• o responsável pela transição do setor IV para o setor I é o a0 do setor IV.
Com isso, o circuito ficará como está apresentado na Figura 159.
+24 V 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
a0 a0 a1 b0 b1
b 1 K1 K4 K2 b 0 K3 a1 K4 K6
K1 K2 K3
K6 K6 K6 K1 K2 K3 4 2 4 2
K5 Y1 Y2
K1 K2 K3 K4 K6 Y3 Y4
5 3 5 3
0V 1 1
12 2 15 4 17 6 3 13 1 10
3 5 9 9 18 3
9 10 11 5
15 17 19
+24 V 15 18 19 20 21 22
K3 K3 K7 K 9 K 8 K 10
16
K2
13 K2
K1 K1 K5
BOTÃO
K5
K7 Y3 K8 K9 Y4 K 10 Y1 Y2
19 21 20 22
• Setor I
Ao apertar o botão, aciona-se o contator K7. Esse contator, ou o contator K9, é
o responsável pelo avanço do atuador A (Y1). Quando o atuador A acionar o fim
de curso a1, aciona-se o contator K5, que permite que seja acionado o solenoide
de avanço de B (Y3).
• Transição do setor I para o setor II
Quando o atuador B acionar b1 permitirá o acionamento do contator K1, ou
seja, que mude para o setor II.
• Setor II
Mudando para o setor II, permitirá que seja acionado o contator K8. Esse
contator ou o contator K10 é o responsável pelo retorno do atuador A.
• Transição do setor II para o setor III
Quando o atuador A acionar o fim de curso a0, aciona-se o contator K4 no
setor II (K1), permitindo que seja acionado o setor III (aciona K2).
• Setor III
Com isso, é acionado o contator K9 (responsável pelo avanço do atuador A). O
acionamento de 1 (K5) permite que o atuador B retorne.
• Transição do setor III para o setor IV
Quando o atuador B acionar b0 (atuador B recuado) é acionado o setor IV.
• Setor IV
Nesse setor, o atuador A vai retornar.
• Transição do setor IV para o setor I
Quando o atuador A acionar a0 (K4), acionará o contator K6, permitindo que
K1, K2 E K3 desliguem. Foi feito um circuito para que somente seja desligado o
contator K6 quando realmente forem desligados os contatores K1, K2 e K3.
10 Eletropneumática e eletro-hidráulica
191
Recapitulando
11
Durante um longo período, foi bastante utilizada a lógica por relés. Esses
sistemas tiveram grande aceitação por possuírem as seguinte características:
• facilidade de verificação de funcionamento, pois quando um relé atua é
visível sua atuação;
• imunidade a ruídos elétricos e interferências eletromagnéticas;
• simplicidade de entendimento, fiação e manutenção (em sistemas simples).
Entretanto, existiam alguns problemas com o uso de relés, como:
• grandecomplexidade da fiação e sua verificação em sistemas grandes e
complexos;
• pouca flexibilidade para mudanças, pois qualquer modificação na lógica dos
relés implicava refazer todos os desenhos esquemáticos, a fiação e a testes;
• necessidade de um grande espaço dentro dos painéis.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
196
Toda planta industrial necessita de algum tipo de controlador para garantir uma
operação segura e economicamente viável, desde o nível mais simples, em que
pode ser utilizado para controlar o motor elétrico de um ventilador com o objetivo
de regular a temperatura de uma sala, até um grau de complexidade elevado,
controlando a planta de um reator nuclear para a produção de energia elétrica.
Embora existam tamanhos e complexidades diferentes, todos os sistemas de
controle podem ser divididos em três partes, com funções bem definidas.
• Parte1 – transdutores (sensores): são dispositivos que convertem uma
condição física em um sinal elétrico, para ser utilizado em um CLP.
• Parte
2 – controladores: são os dispositivos ligados as saídas do CLP que
convertem um sinal elétrico em uma condição física (movimento, por exemplo).
• Parte 3 – atuadores: utilizam um programa para controlar as saídas de acordo com
uma lógica específica na entrada. Esta lógica é feita por meio de um programador,
que determinará o funcionamento específico das saídas de acordo com a entrada.
Podemos ver o sistema de controle na Figura 160.
SENSORES / TRANSDUTORES ATUADORES
SAÍDAS
ENTRADAS
CLP
Entradas
Analógicas Botoeira
Entradas
Programação Digitais
CLP
IHM Saídas Saídas
Analógicas Digitais
Lâmpada de
Sinalização
A 001 = nI
V 005 = eU
C º 54 = T nO
A .TAC
H521 WD
AK V eU
04 032 0K
52 514/ 083 06 - 05
61 044 2H
ffO
21 005
521 m
51
ucI %05 = 1K ETSET
2- 749 CEI
Conversor de
21 WD
EC 001 - H 5
2- 7490C NE I
0660 EDV
Frequência
Válvula Relé
Figura 161 - Dispositivos de entrada e saída que podem ser conectados ao CLP
Fonte: Autor
11 História dos sistemas de controle, conceito e utilização do CLP
197
d) Disponibilidade
A disponibilidade é uma consequência da confiabilidade. Pode ser
definida como o tempo durante o qual o controlador estará disponível e
ativo para realizar sua função. Para aumentar a disponibilidade, é comum
instalarmos configurações redundantes, o que significa que um ou mais
módulos são duplicados e ficam permanentemente monitorando um ao
outro. No momento em que um dos módulos falha, o módulo redundante
assume as suas funções. A redundância pode ser do processador ou dos
módulos de entrada e saída.
e) Segurança
Existem dois aspectos quando falamos em segurança de um controlador e,
consequentemente, de um sistema:
• segurança de hardware: é a proteção da máquina contra intempéries
(descargas atmosféricas, umidade, poeira), surtos de tensão, explosão,
isolação da carcaça e outras;
• segurançade software: é a proteção do programa contra o uso
indevido e ainda contra a perda do programa por falta de energia ou
apagamento acidental. A proteção é feita com senhas para o controle
de acesso e do uso de um backup do programa em uma área especial
da memória do controlador.
f ) Possibilidade de conexão à rede de CLPs com outros equipamentos
(integração)
Esta característica é muito importante se o CLP não for visto isoladamente,
mas se pensarmos na automação como grupos de máquinas operando em
conjunto. Nesse sentido, é muito importante que o CLP possa se comunicar
com outros CLPs, computadores, módulos inteligentes de aquisição e
exibição de dados e qualquer outro equipamento que também tenha
capacidade de comunicação.
g) Velocidade de leitura / tempo de resposta
O programa do CLP é estruturado de forma que o processador leia as entradas,
percorra todo o programa, rotina a rotina, atualize as saídas de acordo com as
fases anteriores e repita o processo. Quanto mais entradas e saídas e quanto
maior o programa, maior é o tempo de duração desse ciclo. A velocidade do CLP
é dada com base neste conceito por meio do tempo de varredura para cada 1.000
instruções. Por exemplo: se o CLP tiver uma velocidade de 1ms para cada 1.000
instruções, e o programa tiver 2.000 instruções, significa que as entradas serão
lidas e as saídas atualizadas a cada 2ms. Daí concluímos que um pulso de duração
menor do que 2ms não terá a resposta do CLP.
11 História dos sistemas de controle, conceito e utilização do CLP
199
MEMÓRIA DO
MEMÓRIA IMAGEM MÓDULOS DE
PROGRAMA
DAS E/S ENTRADAS
MONITOR
CIRCUITOS BATERIA
AUXILIARES
Bateria – As baterias são usadas nos CLPs para manter o circuito do relógio
em tempo real, reter parâmetros ou programas (em memórias do tipo RAM),
mesmo em caso de corte de energia, guardar configurações de equipamentos
etc. Normalmente, são utilizadas baterias recarregáveis do tipo Ni-Ca ou Li. Nestes
casos, são incorporados circuitos carregadores.
Memória do programa monitor – O programa monitor é responsável pelo
funcionamento geral e pelo gerenciamento de todas as atividades do CLP. Não
pode ser alterado pelo usuário e fica armazenado em memórias do tipo PROM,
EPROM ou EEPROM. Ele funciona de maneira similar ao sistema operacional
dos microcomputadores. É o programa monitor que permite a transferência de
programas entre um microcomputador ou terminal de programação e o CLP, a
gerência do estado da bateria do sistema, o controle os diversos opcionais etc.
Memória do usuário – É espaço em que se armazena o programa da
aplicação desenvolvido pelo usuário. Pode ser alterada pelo usuário, já que uma
das vantagens do uso de CLPs é a flexibilidade de programação. Inicialmente
era constituída de memórias do tipo EPROM, sendo hoje utilizadas memórias
do tipo RAM (cujo programa é mantido pelo uso de baterias), EEPROM e
FLASH-EPROM, sendo também comum o uso de cartuchos de memória,
que permitem a troca do programa com a troca do cartucho de memória. A
capacidade das memórias varia bastante de acordo com o marca/modelo do
CLP, sendo normalmente dimensionadas em passos de programa.
Memória de dados – É a região de memória destinada a armazenar os
dados do programa do usuário. Estes dados são valores de temporizadores,
valores de contadores, códigos de erro, senhas de acesso etc. São
normalmente partes da memória RAM do CLP. São valores armazenados
que serão consultados e/ou alterados durante a execução do programa
do usuário. Em alguns CLPs utiliza-se a bateria para reter os valores desta
memória no caso de uma queda de energia.
Memória imagem das entradas / saídas – Sempre que a CPU executa
um ciclo de leitura das entradas ou executa uma modificação nas saídas, ela
armazena os estados da cada uma das entradas ou saídas em uma região
de memória denominada memória imagem das entradas/saídas. Esta região
de memória funciona como uma espécie de tabela em que a CPU obterá
informações das entradas ou saídas para tomar as decisões durante o
processamento do programa do usuário.
Circuitos auxiliares – São circuitos responsáveis por atuar em casos de
falha do CLP.
11 História dos sistemas de controle, conceito e utilização do CLP
201
(b)
+V
110 / 220 VCA C.P.U
(a)
CPU SAÍDA
+V
(b)
CPU SAÍDA
(c)
CPU SAÍDA
8 bits
C.P.U
01234567
+ DAC +
V
SAÍDA
Recapitulando
Anotações:
Capacidade e tipos de CLP
12
Os CLPs podem ser classificados como compactos ou modulares. CLPs compactos possuem
em uma única unidade a fonte de alimentação, a CPU e os módulos de entrada e saída (E/S ou
I/O – Input /Output). Geralmente são empregados em CLPs de pequeno porte.
A Figura 166 mostra um exemplo compacto de CLP.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
208
IN OUT ANL
INICIALIZAÇÃO
ATUALIZAR AS SAÍDAS
Além dos CLPs, há outros sistemas (com relés, sistemas digitais e computadores)
que podem ser utilizados em aplicações de controle, monitoração e intertravamento
de processos industriais. Uma das vantagens da utilização do CLP é a utilização
de características de programação, o que torna esse equipamento mais eficiente
quando comparado a outros equipamentos industriais. Outras vantagens do CLP
são as seguintes:
12 Capacidade e tipos de CLP
211
• facilidade
e flexibilidade para alterar os programas. o CLP pode ser
reprogramado e operar com uma lógica distinta;
• o programa pode ser armazenado em memória para replicação em outro
sistema ou ser guardado com sistema reserva (backup);
• em caso de defeito, sinalizadores visuais no CLP informam ao operador a
parte do sistema que está defeituosa.
Os CLPs apresentam as seguintes desvantagens em relação aos relés:
• custo mais elevado;
• uso de algum tipo de programação ou álgebra booleana no projeto, técnicas
que são desconhecidas por uma boa parte dos eletricistas;
• sensibilidade à interferência e a ruídos elétricos, comuns em instalações
industriais;
• necessidade de maior qualificação da equipe de manutenção.
Diversos fabricantes lançaram módulos lógicos de estado sólido que utilizam
linguagem de programação baseada na lógica de relés (conhecido como LADDER),
o que dá condições ao projetista de desenvolver sistemas de forma semelhante
aos que utilizavam relés eletromecânicos.
Recapitulando
13
Durante os últimos 20 anos, foi utilizada uma grande quantidade técnicas diferentes
de programação para escrever programas para aplicações de controle industriais e para
CLPs. As aplicações de controle foram desenvolvidas em diversas linguagens estruturadas
e em outras linguagens proprietárias, incluindo vários dialetos da programação LADDER. A
diferença de programação entre as linguagens acarretou o uso ineficiente de tempo e de
dinheiro durante o seu projeto.
Por isso, a comunidade industrial internacional reconheceu um novo padrão para
controladores lógicos programáveis. Foi organizado em 1979 um grupo de trabalho da
International Electrotechnical Commission (IEC) Comissão Eletrotécnica Internacional
para estudar e avaliar o projeto completo dos controladores lógicos programáveis,
incluindo o projeto do hardware, a instalação, os testes, a documentação, a programação
e as comunicações.
A IEC, como uma organização irmã da International Standardisation Organization (ISO)
Organização Internacional de Normatização, fundada em Genebra, na Suíça, tem comitês e
grupos de trabalho formados a partir de representantes da maioria de países industriais do
mundo, que estabelecem procedimentos de padronização.
Durante os anos de 1990, a IEC publicou várias partes do padrão IEC 61131 cobrindo o ciclo
completo dos CLPs, que são:
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
214
A indústria utiliza a norma IEC 61131-3, mas alguns fabricantes de CLPs ainda
não aderiram plenamente a ela. Como a norma IEC 61131-3 é voluntária, os
fabricantes têm alguma liberdade de implementação. Assim, os símbolos gráficos
de representação mudam conforme o fabricante.
O Quadro 28 mostra os símbolos de contatos NA e NF utilizados em Ladder.
Eles representam contatos das entradas de um CLP.
13 Linguagens de programação
217
Contato NF Contato NA
IEC 61131-3
Barra de Barra de
alimentação alimentação
positiva negativa
CONTINUIDADE
CONTINUIDADE
Figura 172 - Possíveis combinações das entradas para habilitar uma saída
Fonte: FRANCHI; CAMARGO, 2011
13 Linguagens de programação
219
Fluxo reverso
Uma regra utilizada por quase todos os fabricantes de CLPs é que um fluxo
reverso (leitura de um programa da direita para a esquerda) não é permitido;
ou seja, de maneira diferente do que acontece nos circuitos elétricos reais,
o fluxo de uma corrente elétrica virtual em uma lógica Ladder flui sempre
da esquerda para a direita. Isso é diferente dos relés eletromecânicos em
que, se for implementada uma lógica Ladder, a corrente fluirá em qualquer
sentido, sem ter um sentido padrão.
Repetição de contatos
12 M1
M1 12
12 Q1
VOCÊ Uma saída pode ser uma entrada, mas uma entrada não
SABIA? pode ser uma saída.
Contatos na vertical
A B C
D
K1 K2
Fazendo o circuito, notamos que algumas entradas deverão ser repetidas para
ligar uma saída específica. Simplificando esse circuito, podemos ver que, ao ligar
Q1, a entrada I3 é comum para I0 e I1, podendo ser colocado em evidência o I3. A
Figura 175 mostra a lógica Ladder deste circuito.
12 13 Q0 12 13 Q0
10 10
11 11
10 13 Q1 10 13 Q1
11 13 11
12 12
(A) (B)
Figura 175 - a) Lógica Ladder simplificada; b) Lógica Ladder do circuito elétrico da figura 174
Fonte: FRANCHI; CAMARGO, 2011
13 Linguagens de programação
221
VCC GND
10 11 12 13 14 15 16 17 18
CLP
Q0 Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 COM
VCC
GND
Neste CLP, o comum das entradas é diferente do comum das saídas. O comum
das entradas é alimentado com GND (terra), e as entradas com Vcc. O comum das
saídas é alimentado com Vcc, e as saídas com GND. Nas saídas, se forem a relés,
o comum e as saídas podem ser alimentados com tensão alternada, não sendo
somente alimentados com tensão contínua.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
222
NETWORK 0
12 Q0
10 NETWORK 1
10 13 Q1
11
11
Memória auxiliar
0 1
Circuitos de autorretenção
NETWORK 1
10 13 Q1
Q1
NETWORK 1
10 Q1
S
13 Q1
R
Figura 180 - Instruções SET e RESET
Fonte: FRANCHI; CAMARGO, 2011
I0 (SET) I3 (RESET) Q1
0 0 Q1 anterior
0 1 0 (desliga)
1 0 1 (liga)
1 1 X
Quadro 32 - Funcionamento do SET e RESET
Fonte: FRANCHI; CAMARGO, 2011
I0 (SET) I3 (RESET) Q1
0 0 Q1 anterior
0 1 0 (desliga)
1 0 1 (liga)
1 1 Não permitido
Quadro 33 - Representação de portas lógicas
Fonte: Autor
a) Porta AND
Lembrando a tabela da porta AND:
Tabela 13: Tabela verdade da lógica AND
A B Y
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Fonte: FRANCHI; CAMARGO, 2011
Com a Tabela 13 será feito o diagrama em Ladder da lógica AND, que pode ser
representado com duas entradas em série, como mostra a Figura 181.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
226
10 11 Q0
Com a Tabela 14 será feito o diagrama em Ladder da lógica OR, que pode ser
representado por duas entradas em paralelo, como mostra a Figura 182.
10 Q0
11
Neste circuito, a saída Q0 será acionada se uma das entradas ou ambas forem
acionadas.
c) Porta NOT
Lembrando a tabela da porta NOT:
Tabela 15: Tabela verdade da lógica OR
A Y
0 1
1 0
Fonte: FRANCHI; CAMARGO, 2011
Com a Tabela 15 será feito o diagrama em Ladder da lógica NOT, que pode ser
representado por duas entradas em paralelo, como mostra a Figura 183.
10 Q0
d) Porta XOR
Lembrando a tabela da porta XOR:
Tabela 16: Tabela verdade da lógica XOR
A B Y
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Fonte: FRANCHI; CAMARGO, 2011
Com a Tabela 16 será feito o diagrama em Ladder da lógica XOR, que pode ser
representado por duas entradas em paralelo, como mostra a Figura 184.
10 11 Q0
10 11
Neste circuito, a saída Q0 será acionada se for acionada somente uma das
entradas (I0 ou I1).
Os circuitos que são feitos com o diagrama em Ladder podem ser simplificados
com o mapa de Karnaugh. Veja o seguinte exemplo.
Tabela 17: Tabela verdade
A B C Y
0 0 0 0
0 0 1 0
0 1 0 1
0 1 1 1
1 0 0 1
1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 0
Fonte: FRANCHI; CAMARGO, 2011
AB
00 01 11 10
C 0 1 1 1
1 1 1
Figura 185 - Simplificação da tabela verdade pelo mapa de Karnaugh
Fonte: FRANCHI; CAMARGO, 2011
10 12 Q0
10 11
10 11
Figura 186 - Representação do circuito simplificado (pelo mapa de Karnaugh) com o diagrama em Ladder
Fonte: FRANCHI; CAMARGO, 2011
Recapitulando
Anotações:
Referências
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licenciamento.cetesb.sp.gov.br/Servicos/licenciamento/postos/legislacao/Portaria_ANP_80_99.
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res de indução – especificações. Rio de Janeiro, 2003.
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dráulicos e pneumáticos: símbolos gráficos e diagramas de circuitos. Rio de Janeiro, 2011.
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DREHER, J. R. Comandos industriais II: chaves de partida suave Soft-Starter e inversor de frequen-
cia, Apostila. Mód.IV. Chapecó, SC, Instituto Federal de Educação, ciência e tecnologia de Santa
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Disponível em: <http://www.coe.ufrj.br/~julio/Apostilas_Livros/sistemas_trifasicos.pdf>. Acesso
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______. Automação com controladores lógicos programáveis SIMENS S7-300. 2012c. 1 CD.
______. Controle de processos industriais: princípios e aplicações. São Paulo: Érica, 2011a.
______. Inversores de frequência: Teoria e Aplicações. 2.ed., São Paulo: Érica, 2011b.
GILIO, Aluisio Simone. Máquinas de indução trifásicas: teoria e exercícios. 2.ed. São Paulo: Érica, 2010.
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HALLIDAY, David; RESNIK, Robert; KRANE, Denneth S. Física 2. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 384 p.
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SOUZA, Geraldo Teles. Máquinas e comandos elétricos. Escola técnica estadual Pedro Ferreira
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______. Motores elétricos assíncronos de alta tensão. DT-6. Jaraguá do Sul, SC, 2005f.
Anexos
Anexo A
Símbolos básicos
N° Denominação Aplicação ou explanação sobre o símbolo Símbolo
1.1 Linhas
-1 Contínua - Linha de pressão, linha elétrica e linha de retorno.
-2 Tracejada - Linha de pilotagem e linha de dreno.
-3 Traço e ponto - Indicação de um conjunto de funções ou componentes contidos em uma . .
única unidade. D
L1
-1 Diâmetro L1 - Unidade de conversão de energia (bomba, compressor e motor).
3/4 L1
-2 Diâmetro 3/4 L1 - Instrumento de medição.
-3 Diâmetro 1/3 L1 - Válvula de retenção, junta rotativa, articulação mecânica e rolete (com ponto
1/5 L1
central).
-4 Semicírculo Ǿ L1 - Motor ou bomba com ângulo de rotação limitado (oscilador).
L1
1.3 Quadrado
-1 Lado L1, Conexões per- Componente de comando e controle e unidade de acionamento (exeto
L1
pendiculares aos lados motor elétrico)
1.4 Losango
-1 Lado L1, Ligações nos Dispositivo de condicionamento (filtro, separador e trocador de calor)
vértices L1
1.5 Retângulo
L2
-1 Lado L1 e L2, onde L1<L2 Cilindro e válvula L1
1/4 L1
-2 Lados L1 e 1/4 L1 Êmbolo
L1
1/2 L1
-3 Lados 1/2 L1 e L3, onde Usado em algumas formas de acionamento (por exemplo pedal, alavanca etc.) L1
L1<L3<2L1
1/4 L1
-4 Lados 1/4 L1 e 1/2 L1 Elementos de amortecimentos em atuadores
1/2 L1
1/2L1
-1 Cheio - Fluxo hidráulico.
1/2L1
-2 Só contorno - Fluxo pneumático ou exaustão para atmosfera.
2.2 Setas
-1 Setas retas ou incli- - Indicação de: Movimento linear; Direção e sentido do escoamento através
nadas de uma válvula; O sentido do fluxo de calor.
-2 Setas curvas - Indicação de movimento de rotação; Eixo com rotação em único sentido;
Eixo com rotação nos dois sentidos (reversível)
-3 Setas inclinadas longas - Indicação de ajuste ou variação da bomba, solenóide, mola etc.
2.3 Outros símbolos
funcionais
-1 Linha elétrica
-6 Mola
-7 Restrição fixa
90°
-8 Acento de uma válvula de retenção
Linhas de escoamento e conexões
N° Denominação Aplicação ou explanação sobre o símbolo Símbolo
3.1 Linhas de escoamento
-1 - Conexão das linhas de escoamento (união).
-2 - Cruzamento de linhas não conectadas.
-3 - Linha flexível.
3.2 Conexões
-1 - Sangria (purga) de ar para desaeração contínua.
-8 Conexão rotativa União das linhas permite movimento de operação angular ou rotativa
- Com 1 via
- Com 2 vias
4.2 Componentes
mecânicos
-1 Haste - Movimento linear bidirecional (setas opcionais).
-3 Detente 2 - Dispositivo que mantém uma dada posição contra uma força limitada.
-2 - Botão de empurrar
-3 - Botão de puxar
-4 - Botão de puxar/empurrar
-5 - Alavanca
4.3.2 Acionamento
mecânico
-1 Pino ou apalpador
-2 Mola
-3 Rolete fixo
-3 Conversor eletromag- Duas bobinas de atuação oposta unidas em uma única montagem
nético linear com duas
bobinas
-5 Motor elétrico M
-2 Motor pneumático Motor pneumático reversível, com dois sentidos alternados de escoamento,
com dois sentidos de deslocamento fixo e dois sentidos de rotação.
rotação
-5 Motor pneumático Motor pneumático reversível com dois sentidos alternados de escoamento,
com dois sentidos com deslocamento variável e dois sentidos de rotação.
deslocamento variável
-6 Motor oscilante ou Oscilador com ângulo limitado de rotação e dois sentidos de rotação.
oscilador pneumático
N° Denominação Aplicação ou explanação sobre o símbolo Símbolo
5.2 Conversores lineares de
energia
-1 Cilíndro de ação simples e retorno por força externa
-6 Cilíndro pneumático de ação dupla com amortecimento ajustável nos dois lados
5.3.2 Conversor hidro- Equipamento que transforma pressão pneumática em pressão hidráulica
pneumático (atuador substancialmente igual ou vice-versa.
ar-óleo)
5.4 Fontes de energia
-1 Fonte de energia hidráulica
-3 Motor elétrico M
L1
L1
1/4 L1 1/4 L1
uma conexão externa estiver ligada (uma entrada e uma saída) ela deverá ser 1/2 L2 1/2 L1
1/2 L1
desenhada no meio da caixa.
6.2 Válvulas de controle
direcional
-1 V.C.D. 2/2 NF Válvula de controle direcional, duas vias e duas posições, normalmente
fechada, acionamento manual.
-2 V.C.D. 3/2 NF Válvula de controle direcional, com três vias e duas posições, normalmente
fechada, acionada por pressão.
-3 V.C.D. 4/2 Válvula de controle direcional, com quatro vias e duas posições, operada por
duplo solenoide.
-4 V.C.D. 3/2 NA Válvula de controle direcional, com três vias e duas posições (3/2), normal-
mente aberta.
-6 V.C.D. 3/3 CF Válvula de controle direcional de três vias e três posições, centro fechado.
-7 V.C.D. 4/3 CF Válvula de controle direcional, com quatro vias e três posições, centro fechado.
-8 V.C.D. 5/3 CAN Válvula de controle direcional, com cinco vias e 3 posições, centro aberto
negativo.
-9 V.C.D. 5/3 CAP Válvula de controle direcional, com cinco vias e três posições, centro aberto
positivo.
6.3 Válvulas de bloqueio
6.3.1 Válvulas de retenção
-1 Válvula de retenção Abre quando a pressão de entrada for superior à pressão de saída.
simples
-2 Válvula de retenção Abre quando a pressão de entrada for superior à pressão de saída somada a
simples com retorno força mola.
por mola
-3 Válvula de retenção Abre com a pressão piloto, que permite a vazão em ambas as direções.
pilotada para abrir com
mola
-4 Válvula de retenção Fecha com uma pressão, que permite a vazão livre em ambas as direções.
pilotada para fechar,
sem mola
6.3.2 Válvulas alternadora Comunica duas pressões emitidas separadamente a um ponto comum. Com
(elemento OU) pressões diferentes, passará a de maior intensidade numa relação.
6.3.3 Válvulas de simultanei- Permite a emissão do sinal de saída quando existirem os dois sinais de
dade (elemento E) entrada.
-1 Válvula de segurança, A pressão de entrada gera uma força que se opõe a uma força decorrente de
limitadora de pressão uma mola de ajuste, e, consequentemente, o controle de pressão.
ou de alívio
-2 Válvula de sequência
-3 Válvula de sequência Quando a pressão de entrada vence a força opositora da mola, a válvula é
controlada externa- aberta, permitindo o fluxo para o orifício de saída (utilização).
mente
-4 Válvula redutora (regu- Permite obter variações em relação à pressão de entrada, mantém a pressão
ladora) de pressão secundária substancialmente constante, independente das oscilações na
entrada (acima do valor regulado).
-5 Válvula redutora (regu- Se a pressão na saída exceder a pressão regulada, a pressão é descarregada
ladora) de pressão, com para a atmosfera.
escape (alívio)
-1 Símbolo geral
7.6 Unidade de condi- Consiste em filtro, válvula reguladora de pressão com manômetro e lubrifica-
cionamento dor. É a última estação de preparação do ar, antes de realizar o trabalho.
Símbolo detalhado
Símbolo simplificado
-1 Indicador óptico
-4 Indicador de nível do
fluido
-5 Termômetro
-6 Indicador de vazão
-7 Medidor de vazão
(rotâmetro)
-16 Transdutor de pressão Gera um sinal elétrico analógico a partir de uma entrada de pressão.
pneumática
-17 Transdutor de vazão Gera um sinal elétrico analógico a partir de uma entrada de vazão.
-18 Termopar Gera um sinal elétrico analógico a partir de uma entrada de temperatura.
8.2 Outros equipamentos
-4 Gerador de vácuo
-5 Expulsor pneumático
conservados adequadamente.
- Não protegem os elementos do sistema das partículas gera-
das pela bomba.
Fonte: PARKER, 1999
Vazão
do filtro de fluxo pleno (bypass).
Diâmetro do
cilindro mm
(pol)
Área da haste
do pistão cm2
Desloc. p/10
mm de curso
ml
5 bar N
10 bar N
25 bar N
70 bar N
100 bar N
140 bar N
210 bar N
80 psi lbf
100 psi lbf
250 psi lbf
1000 psi lbf
1500 psi lbf
2000 psi lbf
3000 psi lbf
38,1 (11/2) 11,4 570 1140 2850 8000 11400 16000 24000 142 177 443 1770 2651 3540 5310 11,4
50,8 (2) 20,2 1000 2000 5050 14100 20200 28300 42500 251 314 785 3140 4713 6280 9420 20,2
63,5 (21/2) 31,7 1580 3150 7900 22200 31700 44400 66600 393 491 1228 4910 7364 9820 14730 31,7
82,6 (31/4) 53,6 2680 5350 13400 37500 53500 75000 112500 664 830 2075 8300 12450 16600 24900 53,5
101,6 (4) 81,1 4050 8100 20250 56800 81100 113500 170000 1006 1257 3143 12570 18856 25140 37710 81,1
127,0 (5) 126,7 6350 12700 31600 88500 126700 117000 266000 1571 1964 4910 19640 29460 39280 58920 126,7
152,4 (6) 182,4 9100 18250 45500 127800 182500 255000 383000 2262 2827 7068 28270 42405 56540 84810 182,4
Fonte: PARKER, 1999
Procedimento análogo deve ser empregado para a determinação do volume de fluido deslocado no retorno
Valor de redução em newtons e libra-força a várias pressões
Diâmetro do
cilindro mm
(pol)
Área da haste
do pistão cm2
Desloc. p/10
mm de curso
ml
5 bar N
10 bar N
25 bar N
70 bar N
100 bar N
140 bar N
210 bar N
80 psi lbf
100 psi lbf
250 psi lbf
1000 psi lbf
1500 psi lbf
2000 psi lbf
3000 psi lbf
15,9 (5/8) 2,0 100 200 500 1400 2000 2800 4200 25 31 77 307 461 614 921 2,0
25,4 (1) 5,0 250 500 1250 3500 5000 7000 10500 65 79 196 785 1177 1570 2355 5,0
34,9 (13/8) 9,6 480 960 2400 6750 9500 13450 20200 119 149 373 1490 2235 2980 4470 9,7
44,5 (13/4) 15,6 780 1560 3900 10900 15600 21900 32800 193 241 603 2410 3615 4820 7230 15,6
50,8 (2) 20,2 1000 2000 5050 14100 20200 28300 42500 251 314 785 3140 4713 6280 9420 20,2
63,5 (21/2) 31,7 1580 3150 7900 22200 31700 44400 66600 393 491 1228 4910 7365 9820 14730 31,7
76,2 (3) 45,6 2300 4600 11400 32000 45600 63800 95800 566 707 1767 7070 10605 14140 21210 45,6
101,6 (4) 81,1 4050 8100 20250 56800 81100 113500 171000 1006 1257 3143 12570 18855 25140 37710 81,1
Fonte: PARKER, 1999
Comprimentos equivalentes a perdas localizadas (em polegadas de canalização retilínea) em centímetros Anexo D
Diâmetro Cotovelo Cotovelo Cotovelo Cotovelo Curva Curva Curva Entrada Entrada Registro Registro Registro Tê de pas- Tê de Tê de Válvula Saída Válvula Válvula
90º R. 90º R. 90º R. 45º 90º R. 90º R. 45º Normal de de de de sagem saída saída de pé e de de ret. - de ret. -
Longo Médio Curto Longo Curta borda gaveta globo ângulo direta lado bilateral crivo canaliz. leve pesado
mm pol
3,175 1/8 3,94 3,94 3,94 3,94 3,94 3,94 3,94 3,94 3,94 3,94 31,50 27,56 3,94 11,81 11,81 35,43 3,94 11,81 15,75
6,350 1/4 7,87 7,87 11,81 3,94 3,94 7,87 3,94 3,94 7,87 3,94 94,49 51,18 3,94 19,69 19,69 70,87 7,87 19,69 31,50
9,525 3/8 7,87 11,81 15,75 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 11,81 3,94 145,67 78,74 7,87 31,50 31,50 106,30 11,81 31,50 47,24
12,700 1/2 11,81 15,75 19,69 7,87 7,87 11,81 7,87 7,87 15,75 3,94 192,91 102,36 11,81 39,37 39,37 141,73 15,75 43,31 62,99
15,875 5/8 11,81 19,69 23,62 7,87 7,87 11,81 7,87 7,87 15,75 3,94 228,35 122,05 11,81 47,24 47,24 181,10 15,75 55,12 78,74
19,050 3/4 15,75 23,62 27,56 11,81 11,81 15,75 7,87 7,87 19,69 3,94 263,78 141,73 15,75 55,12 55,12 220,47 19,69 70,87 94,48
22,225 7/8 15,75 23,62 27,56 11,81 11,81 15,75 7,87 7,87 23,62 3,94 291,34 161,42 15,75 59,06 59,06 251,97 19,69 74,80 110,24
25,400 1 19,69 27,56 31,50 15,75 11,81 19,69 7,87 11,81 27,56 7,87 322,63 181,10 19,69 66,93 66,93 287,40 19,69 62,68 125,98
28,575 1.1/8 23,63 31,50 39,37 19,69 15,75 23,62 11,81 15,75 31,50 7,87 385,83 220,47 23,62 78,74 78,74 342,52 27,56 94,45 141,73
31,750 1.1/4 27,56 35,43 43,31 19,69 15,75 23,62 11,81 15,75 35,43 7,87 444,88 220,47 27,56 90,55 90,55 393,70 35,43 106,30 157,48
34,925 1.3/8 31,50 39,37 47,24 23,62 19,69 27,50 11,81 15,75 39,37 11,81 488,19 263,78 31,50 106,36 106,36 425,20 39,37 118,11 173,23
38,100 1.1/2 35,43 43,31 51,18 23,62 19,69 27,50 11,81 19,69 39,37 11,81 527,56 263,78 35,43 110,24 110,24 456,69 39,37 125,98 188,98
41,275 1.5/8 39,37 47,24 55,12 27,56 19,69 31,50 11,81 23,62 43,31 11,81 566,93 283,46 39,37 118,11 118,11 480,31 43,31 137,80 204,72
44,450 1.3/4 43,31 51,18 59,06 27,56 23,62 31,50 15,75 23,62 51,18 15,75 606,30 299,21 39,37 125,98 125,98 492,18 51,18 145,67 220,47
47,625 1.7/8 43,31 51,18 62,99 31,50 23,62 35,43 15,75 27,56 55,12 15,75 645,67 318,90 43,31 129,92 129,92 511,81 55,12 157,48 236,22
50,800 2 43,31 55,12 66,93 31,50 23,62 35,43 15,75 27,56 59,06 15,75 685,04 334,65 43,31 137,80 137,80 551,18 59,06 165,35 251,97
57,150 2.1/4 47,24 62,99 74,80 35,43 27,56 39,37 19,69 31,50 66,93 15,75 755,90 366,14 47,24 153,54 153,54 610,24 66,93 185,04 287,40
63,500 2.1/2 51,18 66,93 78,74 35,43 31,50 39,37 19,69 35,43 74,80 15,75 826,77 393,70 51,18 169,29 169,29 669,29 74,80 204,72 318,90
69,850 2.3/4 59,06 74,80 90,55 43,31 35,43 47,24 23,62 39,37 82,68 19,69 944,88 452,75 59,06 188,98 188,98 728,35 82,68 228,35 350,39
76,200 3 62,99 82,68 98,43 47,24 39,37 51,18 23,62 43,31 86,61 19,69 1,023,62 511,81 62,99 204,72 204,72 787,40 86,61 248,03 381,89
82,550 3.1/4 66,93 86,61 106,30 51,18 43,31 55,12 23,62 47,24 98,43 23,62 1,102,36 551,18 66,93 220,47 220,47 818,90 98,43 267,72 413,39
88,900 3.1/2 74,80 94,49 118,11 55,12 47,24 59,06 27,56 55,12 106,33 23,62 1,181,10 590,56 74,80 236,22 236,22 846,46 106,30 291,34 444,88
95,250 3.3/4 78,74 98,43 125,98 55,12 47,24 59,06 27,56 59,06 118,11 27,56 1,259,84 629,92 78,74 248,06 248,06 885,53 118,11 311,02 476,38
101,600 4 82,68 102,36 133,86 59,06 51,18 62,99 27,56 62,99 125,98 27,56 1,338,58 669,29 82,68 263,78 263,78 905,51 125,98 330,71 507,87
107,950 4.1/4 90,55 110,24 141,73 62,99 55,12 66,93 31,50 66,93 133,86 31,50 1,429,13 708,66 90,55 279,53 279,53 976,38 133,86 350,39 539,37
114,300 4.1/2 94,49 125,98 149,61 66,93 59,06 74,80 31,50 70,87 141,73 31,50 1,515,75 748,03 94,49 299,21 299,21 1,043,31 141,73 370,08 570,87
120,650 4.3/4 102,36 133,86 157,48 70,87 59,06 78,74 35,43 74,80 149,61 35,43 1,606,30 787,40 102,36 314,96 314,96 1,114,17 149,61 389,76 602,36
127,000 5 170,75 145,67 165,35 74,80 62,99 82,68 35,43 78,74 157,48 35,43 1,169,91 826,77 106,30 330,71 330,71 1,181,10 157,48 409,45 633,86
A
Acionadores 73, 78, 163
Acionamentos elétricos 76
Acumuladores 120, 249
Ar comprimido 17, 21, 22, 23, 25, 26, 31, 32, 35, 36, 41, 42, 43, 44, 46, 47, 48, 49, 50, 53, 54, 57, 58,
59, 61, 62, 64, 69, 70, 72, 74, 76, 77, 82, 84, 95, 96, 97, 116, 161, 163, 170, 175, 245
Atuadores 17, 18, 62, 63, 64, 69, 71, 73, 78, 115, 116, 117, 118, 122, 131, 145, 152, 161, 169, 180,
181, 182, 193, 196, 203, 236, 249
Atuadores hidráulicos 122, 152
Atuadores pneumáticos 62, 63, 145, 180, 182, 193
B
Bombas hidráulicas 110, 113
Botoeira 168
C
Características dos CLPS 197
Cascata elétrica 17, 183, 184, 191
Circuito de controle 129, 130, 131, 132
Circuitos hidráulicos 113, 123, 139, 249
Circuitos pneumáticos 56, 61, 78, 82, 92, 99, 159
Comparativo 29, 117
Composição de um sistema hidráulico 110, 111
Compressores 36, 37, 38, 40, 41, 42, 43, 44, 48
Conjugado 77, 232
Contador 72, 178, 179
D
Diagrama de blocos 211
Diagramas de movimentos 89
Dimensionamento de sistemas hidráulicos 152
Dimensionamento de sistemas pneumáticos 139
E
Elementos de comando 64, 68, 78, 91, 93, 167
Elementos de processamento de sinais 68, 90, 91, 170, 191
Elementos de sinais 68, 72, 78, 91, 93, 167
Elementos pneumáticos de trabalho 61
Eletricidade industrial 17, 72 170
Eletro-hidráulica 17, 82, 167, 191
Eletropneumática 82, 167, 186, 191, 233, 234
Entradas analógicas 208
Entradas digitais 201, 208
EPROM 200
Escala de temperatura 27, 28
Estrutura interna 199
F
Filtros 48, 53, 111, 112, 245, 248, 249
Fontes de energia 136, 242, 256
Fusível 164
G
Gerador 151
H
Hidráulica 17, 21, 66, 82, 101, 102, 103, 104, 105, 107, 109, 110, 111, 112, 113, 115, 119, 120, 121,
136, 147, 153, 161, 167, 170, 172, 191, 233, 234, 240, 242, 254
Hidrodinâmica 17, 101, 107, 136
Hidrostática 17, 48, 101, 102, 106, 136
I
IHM 204
Instruções 195, 199, 204, 210, 213, 218, 222, 224, 229
Interface 194, 197, 204
L
Lei de pascal 30, 102, 136
Lei geral dos gases 26, 30, 32
Linguagem ladder 215, 216, 229
Lógica com relés 195
Lógica de contatos 216
M
Mangueiras 110, 120, 121, 122, 123, 152
Microprocessador 199, 200, 201, 202
Modos de operação 17, 208
Motores elétricos 152, 163, 170
N
Norma IEC 213, 214, 216, 229
P
PLC 193, 214
Pneumática 17, 21, 22, 25, 26, 27, 30, 35, 56, 61, 66, 71, 72, 81, 82, 115, 141, 142, 143, 146, 147, 148,
161, 167, 170, 172, 175, 191, 232, 233, 234, 240, 242, 246, 254
Princípio de bernoulli 107
R
Redes de pressão 56
Representação dos movimentos 85, 87, 99
Representação simbólica 81, 82
Reservatórios hidráulicos 112
S
Saídas analógicas 203, 208
Saídas digitais 8, 202, 203, 204, 208
Simbologia 36, 47, 51, 64, 65, 66, 69, 71, 72, 81, 85, 170, 171, 172
Solenoide 76, 77, 123, 124, 125, 126, 171, 172, 173, 174, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 181, 182, 189,
190
T
Tecnologia do vácuo 17, 81, 83, 151
Temporizador 71, 72, 170, 180
Transdutores 196
Transformação isobárica 31, 32
Transformação isotérmica 31, 43, 45
Transmissão de energia hidráulica 109
Trocadores de calor 48, 113
U
Umidade 24, 43, 44, 45, 48, 49, 50, 51, 52, 58, 162, 193, 198
V
Válvula redutora de pressão 119
Válvulas controladoras de vazão 118, 119
Válvulas de bloqueio 69, 244
Válvulas de controle de fluxo 69, 91
Válvulas direcionais 64, 65, 115, 117, 167, 181, 182
Vazão 30, 48, 69, 107, 118, 119, 127, 128, 129, 132, 133, 140, 152, 155, 156, 158, 163, 164, 244, 246
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Enrique S. Blanco
Fernando R. G. Schirmbeck
Luciene Gralha da Silva
Maria de Fátima R.de Lemos
Design Educacional
Camila J. S. Machado
Rafael Andrade
Ilustrações
Enilda Hack
Normatização
i-Comunicação
Projeto Gráfico
ISBN 978-85-7519-523-9
9 788575 195239