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Lista de ilustrações
Figura 1 - Classificação dos motores por tipo ........................................................................................................16
Figura 2 - Partes de um motor elétrico de indução trifásico ............................................................................17
Figura 3 - Motor: vista explodida................................................................................................................................18
Figura 4 - Rotor bobinado assíncrono ......................................................................................................................20
Figura 5 - Motor de corrente contínua .....................................................................................................................21
Figura 6 - Funcionamento de um motor DC ..........................................................................................................22
Figura 7 - Motor de passo .............................................................................................................................................23
Figura 8 - Motor unipolar).............................................................................................................................................25
Figura 9 - Motor bipolar.................................................................................................................................................25
Figura 10 - Funcionamento de um motor de passo ............................................................................................26
Figura 11 - Circuito driver para controle de motor de passo ...........................................................................27
Figura 12 - Driver para motor de passo....................................................................................................................27
Figura 13 - Driver industrial ..........................................................................................................................................28
Figura 14 - Controlador 3 eixos para motor de passo.........................................................................................28
Figura 15 - Controle de fases de um motor trifásico utilizando um soft-starter .......................................32
Figura 16 - Diagrama em blocos de um soft-starter ............................................................................................32
Figura 17 - Comparativo da corrente entre partidas direta, estrela-triângulo e soft-starter ................33
Figura 18 - Ligação direta com o soft-starter .........................................................................................................34
Figura 19 - Ligação com contator by-pass ..............................................................................................................34
Figura 20 - Diagrama de comando do soft-starter ..............................................................................................35
Figura 21 - Inversor de frequência .............................................................................................................................36
Figura 22 - Estrutura básica de um inversor de frequência ..............................................................................37
Figura 23 - Modulação por PWM ................................................................................................................................38
Figura 24 - Diversos tipos de inversores conforme seu fabricante. ...............................................................40
Figura 25 - a) principais diferenças entre os Inversores Escalares e Vetoriais. - b) diferença entre
torque e RPM - c) diferença entre resposta dinâmica ..........................................................................................44
Figura 26 - Módulo de potência .................................................................................................................................45
Figura 27 - Corrente elétrica de entrada..................................................................................................................45
Figura 28 - Corrente no barramento DC ..................................................................................................................46
Figura 29 - Corrente no barramento DC após capacitor....................................................................................46
Figura 30 - Onda senoidal .............................................................................................................................................46
Figura 31 - Modulação PWM ........................................................................................................................................47
Figura 32 - Chaveamento dos IGBTs..........................................................................................................................48
Figura 33 - Corrente elétrica no sentido A-B nos IGBTs de um inversor monofásico ..............................48
Figura 34 - Corrente elétrica no sentido B-A nos IGBTs de um inversor monofásico ..............................48
Figura 35 - Tensão de saída de um inversor monofásico...................................................................................49
Figura 36 - Corrente elétrica no sentido B-A nos IGBTs de um inversor monofásico ..............................49
Figura 37 --
Figura 38 Modulo
Módulosde docontrole
inversorde um inversor de frequência.......................................................................50
.................................................................................................................................51
Figura 39 - Interface do inversor.................................................................................................................................52
Figura 40 - Mesa rotativa ...............................................................................................................................................53
Figura 41 - Arquitetura de automação para controle de uma mesa rotatória com inversor ................53
Figura 42 - Controlador ..................................................................................................................................................54
Figura 43 - Set point........................................................................................................................................................55
Figura 44 - Arquitetura de automação para controle de uma mesa rotatória com servodriver .........55
Figura 45 - Comparativo entre inversor e servodriver ........................................................................................56
Figura 46 - Gráfico do parâmetro 5 do inversor – tempo de partida ............................................................57
Figura 47 - Gráfico do parâmetro 5 do inversor – tempo de parada .............................................................58
Figura 48 - Função pulso de partida .........................................................................................................................59
Figura 49 - Sobrecorrente imediata na saída .........................................................................................................59
Figura 50 - Subcorrente imediata...............................................................................................................................60
Figura 51 - Conjunto de Servoacionamento ..........................................................................................................63
Figura 52 - Comunicação de dados ...........................................................................................................................67
Figura 53 - Servomotor ..................................................................................................................................................68
Figura 54 - Partes de um servomotor .......................................................................................................................69
Figura 55 - Encoder .........................................................................................................................................................70
Figura 56 - Máquina que utiliza um encoder incremental................................................................................70
Figura 57 - Encoder .........................................................................................................................................................71
Figura 58 - Resolver .........................................................................................................................................................72
Figura 59 - Tacogerador .................................................................................................................................................73
Figura 60 - Exemplos de aplicações de servoacionamentos............................................................................76
3 Soft-Starters e Inversores...........................................................................................................................................31
3.1 Chave Eletrônica (Soft-Starter) ...............................................................................................................31
3.1.1 Princípio de funcionamento .................................................................................................32
3.1.2 Formas de ligação do soft-starter .......................................................................................33
3.2 Inversor de Frequência .............................................................................................................................35
3.2.1 Principio de funcionamento ................................................................................................37
3.2.2 Funções dos inversores ...........................................................................................................38
3.2.3 Escolha do inversor .................................................................................................................39
3.2.4 Controle do Inversor de Frequência...................................................................................40
3.2.5 Módulos do Inversor ................................................................................................................44
3.2.6 Controle de posicionamento dos inversores .................................................................52
3.3 Parametrização de Drivers ......................................................................................................................57
4 Servoacionamentos.....................................................................................................................................................63
4.1 Funcionamento do Servo ........................................................................................................................64
4.2 Servodrivers ..................................................................................................................................................65
4.3 Servomotores ...............................................................................................................................................68
4.3.1 Encoders .......................................................................................................................................70
4.3.2 Resolvers ......................................................................................................................................72
4.3.3 Tacogerador ................................................................................................................................73
4.4 Instalação dos Servos ................................................................................................................................74
Referências ...........................................................................................................................................................................79
Anexo .....................................................................................................................................................................................82
Introdução
O Curso de Capacitação dos Docentes para o Curso Técnico de Automação tem o objetivo de
atualizar tecnologicamente os profissionais do SENAI nas capacidades mais relevantes e importantes
do Desenho Curricular Nacional do Curso Técnico de Nível Médio em Automação Profissional. Este
Curso é formado por três Unidades Curriculares: Instrumentação e Controle, Sistemas Lógicos
Programáveis e Técnicas de Controle.
O conteúdo deste livro refere-se à Unidade Curricular Técnicas de Controle e está dividido em
três capítulos: Motores Elétricos, Soft-Starters e Inversores e Servoacinamento.
No primeiro capítulo são abordados os diversos tipos de motores elétricos, passando
A palavra servo é utilizada quando queremos ter uma pessoa que realize todas as nossas
ordens. Se procurarmos a definição da palavra, encontraremos que remete a criado, servente
ou servo do dever. Assim, podemos definir que a função do servo, neste caso, é responder a um
comando externo.
O Servoacionamento é um conjunto formado por dois equipamentos principais: um
deles é o servomotor, e outro é o servodriver (também denominado servoconversor). Alguns
outros elementos, como o encoder, não serão citados neste momento. Estes elementos têm
a capacidade de seguir fielmente uma referência, que pode ser de velocidade, torque ou
posicionamento. Uma das grandes vantagens do servo, além das citadas anteriormente, é a
repetibilidade e sua precisão em se tratando de posicionamento. Em se tratando do controle
de velocidade, o importante não é apenas seguir a velocidade com erro zero, mas acompanhar
suas bruscas variações em questão de milésimos de segundo, devendo também suportar nesse
mesmo tempo uma excursão de zero até a máxima velocidade.
A Figura 51 ilustra bem um conjunto de servoacionamento, incluindo o servomotor e o
servodriver.
Estas são algumas das características fundamentais para o acionamento das máquinas do
tipo operatrizes, dos tornos, CNC e outros tipos de máquinas, principalmente as embaladoras,
etiquetadoras e envasadoras, entre outras.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
64
4.2 SERVODRIVERS
Com desempenho superior e resposta rápida, as séries de servodrivers e
servomotores CA possuem ampla gama de aplicações. Apresentamos algumas
características destes tipos de equipamentos:
• Estes equipamentos possuem respostas rápidas, trabalhando com
frequências de 400 Hz ou mais. Com altas velocidades de trabalho, os
servomotores aceitam velocidades de até 5000 rpm, com precisão no
posicionamento.
• Servomotores são equipamentos ótimos para trabalhar em altas velocidades
e também onde necessitamos de um alto torque. Outra vantagem é que os
servodrivers ocupam pouco espaço para atingir altas potências.
• A maioria dos servomotores utilizam classe de proteção IP67 (à prova de
água, exceto nas partes de transmissão), podendo ser instalados em locais
onde podem estar expostos à água, sendo necessário verificar se os cabos
utilizados também possuem esta proteção; caso contrário, o risco de danos
elétricos se aplica ao equipamento.
• Os modelos menores e mais novos já incorporam em sua própria construção
eletrônica um processamento de energia regenerativa, ou seja, reutilizam a
energia gerada pelo próprio motor. Já os equipamentos de maiores potências
necessitam de uma resistência externa, dimensionada para o equipamento a
fim de se utilizar esta funcionalidade.
• Os equipamentos possuem conexão para filtros de reatância CC, para
controlar a emissão de correntes harmônicas, filtrando, assim, o sinal de
entrada.
Realizar o controle hoje em dia está mais simples, pois existem funcionalidades
que vão se desenvolvendo com o tempo, e uma delas é a função de autoajuste
(auto tuning), que pode ser realizada durante a operação normal do equipamento,
sem necessidade de seleção de modo.
Além disso, podemos alterar os ganhos do servoacionamento em dois tipos
de ajustes e o ganho pode ser alterado durante a mudança de cargas em plena
operação. Nos modos de controle, podemos citar algumas funcionalidades
disponíveis:
• Controle de velocidade (comandos através de entradas analógicas)
• Controle de posicionamento (comando através do trem de pulso)
• Controle de torque (comandos através de entradas analógicas)
• Ajuste para controle interno de velocidade (sem realimentação externa):
- Controle de velocidade;
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
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PRO G
*** ***
JOG O
LO C
REM
A B
Figura 52- Comunicação de dados
Fonte: WEG, 2012
4.3 SERVOMOTORES
O servomotor é um equipamento mecânico ou eletromecânico que apresenta
movimentação proporcional referente a certo comando. Em vez de girar
livremente, sem controle de posicionamento, assim como a maioria dos motores,
é um dispositivo que utiliza uma malha fechada através de um sinal de controle
para verificar a posição atual e atuar no motor para posicioná-lo. Veja a Figura 53.
Figura 53 - Servomotor
Fonte: MS Mega Service, 2012
Rolamento
Corpo do motor
Sensor tacômetro
Rolamento
4.3.1 ENCODERS
Encoder
Line
Encoder encoder
12345
12345
Length present
Cutting Length
Z A5
B
A A4
A3
A2
A1
a) Incremental b) Absoluto
Figura 57- Encoder
Fonte: WEG, 2012
simples
e “B”, quee, são
porsrcinados
sua vez, com melhor
em duas cus to. Sãoradiais,
marcações gerados pulsos nos
igualmente pontos “A”
espaçadas,
que permitem a detecção da posição, através da contagem de pulsos e do
sentido de rotação, pelo defasamento dos pontos “A” e “B”. Uma marca de
zero (ponto “Z”) localizada em uma terceira circunferência indica uma volta
completa e o término da mesma.
No encoder absoluto, Figura 57b, cada posição do disco corresponderá a uma
combinação de sinais (A1, A2, ... A6), em geral fornecidos por sensores óticos ou
magnéticos que percebem a passagem pelas marcas do disco.
É preferível empregar uma codificação tal que só ocorra a mudança de um “bit”
a cada alteração de posicionamento, como o código Gray. Isto evita ambiguidades,
facilitando a detecção de erros.
Em caso de uma perda de energia ou desligamento, o sensor incremental
necessitará da passagem pela marca de zero para reiniciar sua contagem
após o religamento; já o sensor absoluto pode disponibilizar a informação
da posição logo que energizado. Há dispositivos comercializados que
chegam a ter resolução superior a 10 “bits”. A informação da velocidade
pode facilmente ser obtida a partir da derivada da informação da posição,
programada digitalmente.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
72
4.3.2 RESOLVERS
0
condic.
de uα
sinal
enrolamentos
primário excitação
transformador
rotativo auxiliar
alta frequência
Figura 58 - Resolver
Fonte: WEG, 2012
4.3.3 TACOGERADOR
CASOS E RELATOS
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1993.
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yaskawa.com.br/produtos/47/Manual_Sigma%20II.pdf >. Acesso em set, 2012.
Anexo A
Operador Digital
Protege a linha de
JUSP-OPO2A-1
alimentação,
and
desligando
JZSP-CMS00-1(cabo)
à alimentação
Permite ao usuário setar
do circuito quando
parâmetros ou
sobrecorrente é
referências de operação
detectada.
e para mostrar alarmes
MCCB de operação.
Comunicação e controle também
são possíveis com um PC
Filtro de Ruído (Computador.)
Computador
Usado para Filtro de
eliminar ruído Ruído
externo na linha
de alimentação.
*** ***
Alimentação de Freio
L1 L2 L3 B1 B2
Usado para
servomotor com Alimentação
freio. do Freio 24V 0V
Alimentação Resistor
Resistor Regenerativo 24VDC Regenerativo
(opcional)
Conecte um resistor
regenerativo externo nos
terminais B1 e B2 se
a potência regenerativa
for insuficiente.
Para 6Kw ou mais, é necessário
resistor externo.
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Júlio Damian
Elaboração
Enrique S. Blanco
Fernando R. G. Schirmbeck
Luciene Gralha da Silva
Maria de Fátima R.de Lemos
Design Educacional
Regina M. Recktenwald
Revisão Ortográfica e Gramatical
Camila J. S. Machado
Rafael Andrade
Ilustrações
i-Comunicação
Projeto Gráfico