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O tráfico de escravos era essencial para atender a alta demanda por escravos no Brasil, e
com a sua proibição, a tendência era que a população de escravos fosse reduzindo-se
gradativamente até a abolição acontecer, uma vez que não haveria a renovação dessa.
Ainda assim, os escravocratas fizeram de tudo para que essa transição fosse o mais lenta
possível.
As leis abolicionistas, portanto, estão, em parte, dentro desses esforços de impedir que a
abolição acontecesse de maneira imediata e irrestrita e de promover determinados avanços
para conter a força do abolicionismo. Mediante isso, foram criadas 'leis abolicionistas', na
qual o objetivo era a libertação da escravatura e garantir o direito de liberdade. As leis
abolicionistas são como conhecemos a legislação que promovia a emancipação dos
escravos de maneira gradual, elas foram aprovadas entre a Lei Eusébio de Queirós(1850)
e a Lei Áurea (1888). As leis aprovadas nesse período foram a Lei dos Ventre Livre (1871) e
a Lei dos Sexagenários (1885).
O sistema jurídico moderno tem por fundamento o Direito Romano. Este foi o legado
deixado pela Roma Antiga. Mas, apesar disto, a escravidão também existiu naquela época
e os escravos eram considerados como res. Não possuindo qualquer direito, sendo
obrigados ao trabalho até o fim de suas forças ou de suas vidas. Um escravo era um bem
que era possuído, despojado de todo direito. O dono possuía o direito sobre a sua vida e a
sua morte. O status social de um homem era medido em função do número de escravos
que possuía.
Por conseguinte, tendo uma vida desprezada, sendo sujeito a má moradia, situações
péssimas e castigos dos senhorios.