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8ª CÂMARA CÍVEL
I – RELATÓRIO:
Trata-se de recurso de Agravo de Instrumento interposto contra decisão
(mov. 16 e 30), proferida nos autos de ação de obrigação de não fazer cumulada com ação de
anulação de cláusula de regimento interno e pedido de tutela de urgência, que deferiu
parcialmente o pedido de tutela de urgência, para o fim de determinar ao condomínio que se
abstenha de impedir eventuais locações de temporada por intermédio de plataformas como
Airbnb, bem como deixe de aplicar quaisquer penalidades pelo seu uso.
É o relatório.
II – FUNDAMENTAÇÃO E VOTO:
Preliminar.
Mérito.
Presentes os pressupostos legais para a admissibilidade do recurso, dele
conheço.
(...)
(...)
1.1. Tudo isso considerado e com fundamento no art. 300 e art. 303 do
CPC/2015, o pedido liminar formulado, para o fim de determinar ao
DEFIRO PARCIALMENTE condomínio requerido que se abstenha de
impedir eventuais locações de temporada por intermédio de plataformas
como Airbnb, bem como deixe de aplicar quaisquer penalidades pelo seu
uso, nos termos da fundamentação supra. Saliente-se à parte ré o teor do
art. 304 do CPC/2015.”
Alegou, na inicial, que pretende com a demanda locar seu imóvel por
temporada na plataforma online “Airbnb”, porém ao realizar consulta à Convenção do
Condomínio The Five (mov. 1.4) constatou proibição para locação temporária, previsto na
cláusula 14.6 da Convenção do condomínio:
(...)
Assim, mostra-se correto o entendimento das instâncias ordinárias de que
os negócios jurídicos realizados pelos recorrentes não se enquadram nas
hipóteses de locação previstas na Lei 8.245/91, configurando, na prática,
contrato atípico de hospedagem.”
(...)
III – DISPOSITIVO:
Desembargador Relator
[1] https://www.airbnb.com.br/help/article/2503/o-que-%C3%A9-o-airbnb-e-como-ele-funciona
[2] https://pt.wikipedia.org/wiki/Airbnb