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PENA-BASE
Professor Alexandre Salim
@profalexandresalim
FIXAÇÃO DA
PENA-BASE
Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos an-
tecedentes, à conduta social, à personalidade do
agente, aos motivos, às circunstâncias e consequ-
ências do crime, bem como ao comportamento da
vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e
suficiente para reprovação e prevenção do crime
Art. 59
I - as penas aplicáveis dentre as cominadas;
II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos;
III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade;
IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena,
se cabível.
1. REGRAS GERAIS
1º) Uma será utilizada para qualificar o crime, devendo as demais ser
consideradas na segunda fase da aplicação da pena, como circunstâncias
agravantes, se previstas em lei. Não havendo previsão como agravantes,
devem ser utilizadas como circunstâncias judiciais desfavoráveis na primei-
ra fase.
Na mesma ótica, Juarez Cirino dos Santos (Direito Penal: parte geral.
Curitiba: Lumen Juris, 2007, p. 562), após ressaltar a diferença entre juízo
qualitativo e juízo quantitativo de culpabilidade, esclarece que são os
seguintes os parâmetros a serem observados na análise desta:
2. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
2.1. Culpabilidade
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“(...) considerando as circunstâncias subjetivas e objetivas, temos a possibilidade de coexistência
entre as qualificadoras do motivo torpe e do feminicídio. Isso porque a natureza do motivo torpe é subje-
tiva, porquanto de caráter pessoal, enquanto o feminicídio possui natureza objetiva, pois incide nos
crimes praticados contra a mulher por razão do seu gênero feminino e/ou sempre que o crime estiver
atrelado à violência doméstica e familiar propriamente dita, assim o animus do agente não é objeto de
análise” (STJ, 5ª T., AgRg no REsp 1741418, j. 07/06/2018).
A circunstância judicial culpabilidade não era prevista antes da refor-
ma penal de 1984. Sua introdução veio substituir o critério “intensidade do
dolo ou grau de culpa”.
Para Nucci, não se pode desprezá-los, mas, para tanto, esses dados
devem ser verificados no campo da personalidade do agente ou da motiva-
ção (Individualização da pena. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2007, p. 174).
2.2. Antecedentes
Gabarito: incorreta.
Gabarito: incorreta.
Obs.:
“(...) esta Corte Superior de Justiça possui entendimento de que
a prática de atos infracionais, apesar de não poder ser considerada
para fins de reincidência ou maus antecedentes, serve para justificar
a manutenção da prisão preventiva para a garantia da ordem pública”
(STJ, 5ª T., HC 487672, j. 26/02/2019).
2.4. Personalidade
Gabarito: incorreta.
ELEMENTOS CONCRETOS:
2.5. Motivos
2.6. Circunstâncias
Gabarito:correta.