Você está na página 1de 8

A no H - N • 83

« ■ ■ ■ H ia n iiw i .... ....... . ii i f ii ui ....

Proprietário, Adminitiroder t (ditar R E D A C Ç Ã O E A U M IN 1 S T R A Ç Â O - A V . D. N U N O Á L V A R E S P E R E IR A - IS - T E L E F . 026 467 DIRECTOR vj


------------------------------------ _ m o n t i j o ------------ --- — —
V. S. M O T T A PINTO >
O O M P O S IÇ A O B IM P R E S S Ã O — T IP O G R A F IA « G R A F E X » — T E L E F . 026 236 — M O N T IJ O ÁLVARO VALENT

i b u r o c r a c ia é o o r ig e m de I P O R T U G A L P I T O R E 5 C C

muitos emperros E S T R E M O Z - A S in tra d o A le n te jo


Não d izem os por esp írito dos fu n cio n á rio s, c o rre r de
de m a le d ic ê n cia , nem por postigo em postigo, de b a l­
motivos re se rv a d o s . cão em b a lc ã o atrás dum a
D izêm o-lo p o rq u e é a e x ­ re s o lu ç ã o que lh es p erten ce.
pressão do que s e n tim o í, E quando, enfim , a lcan ça m
porque é a v e rd a d e que anda o que p reten dem , — tal com o
nos lábios de toda a gente. quando obtêm lugar no eléc-.
A co m p licad a m áq u ina b u ­ trjc o ou na cam io n eta, ju l­
rocrática só s e rv e p a ra pro- gam -se o povo m ais feliz do
m undo!
Por C h e g am o s a p en sar que,
se tudo re s o lv e s s e d ep ressa
JO Â O FERNANDO e sem p eias, e ram ca p a z e s
de não g ostar, por se r sim ­
p le s e ráp id o , — tal com o nâo
Vocar a rre lia s , p ro te la r a so ­ g ostam e duvidam quando o
lução de assu ntos in ad iá v e is , m é dico não re c e ita ou re c e ita
para d ificu lta r e p re ju d ic a r um cozim ento de e rva s c a m ­
a vida do cid ad ão . p estres.
A s fo rm alid ad es a cu m p rir, O que e le s q uerem , aq uilo
as ex ig ên cias já in c o m p a tí­ de que m ais gostam , é a e s ­
veis com a h o ra d in â m ica p e cialid ad e e n f e i t a d a , em
que vivem o s e que, na m a io ­ c a ix a s luxuosas, que nada
ria das v e z e s , n to p assam faz e cu sta os olh os da c a r a . ..
de im p e rtin ên cias de lana ca­ A b u ro c ra c ia se rá , p o r­
prina, os guichets in ú m ero s, tanto, um m al n e c e ss á rio ?
as tais <vias co m p ete n tes» C re m o s , pelo m enos, que,
que são in te rm in á v e is , as nesta m a n eira fu n cio n a l que
mil e um a cam in h a d a s e d i­ a c a ra c te riz a , p re c isa v a de
ligências q ue são p re c isa s ser re m o d ela d a , red u zid a,
para se c o n se g u ir a o b te n çã o (C o n tin u a na p á g in a 4) U m a d a s m a is o r ig in a is v ista s d e E str em o z e d a s m e n o s c o n h ec id a s.
de q ualqu er d o cu m en to ou
de q ualqu er re s o lu ç ã o de

P o r te r r a s G a leg a s f S T R f M O Z
assuntos ou caso s, a q u a n ­
tidade e x c e s s iv a de p ap e la d a ,
a ab undância de d e te rm in a ­
ções, o in fle x ív e l p ra z o , o L in d a cid ad e alen tejan a ,
percurso de re p a rtiç õ é s e situ ad a num a e m in ê n cia em
departam entos, a o b rig a to ­ te rra s férteis e sau d áveis.
riedade de selo s , ca rim b o s, A t o d o s os m e u s c o m p a n h e ir o s d e v ia g e m F ic a a 50 quil. a N. E . de
chancelas, d u p lica d o s e até É v o r a , 20 a O . de E iv a s , e a
ela é com o que um a c o n ti­ p an o ram as m inhotos, re ceb e 120 de L isb o a .
trip licad o s,— tudo isto, e o III
mais que falta e n u m e ra r, nu ação do no sso M in h o , e m ­ e s sa im p ressão ; mas depois C id a d e c h e ia de p aisag en s
apenas s e rv e p a ra e m p e rra r A n te s de p ro s s e g u ir na b ora d iv irja em m uitos por- de p e n etrar m ais a fundo em en ca n ta d o ra s , m uito sàd ia,
a m áquina o rg ân ica . d e sc riç ã o de V ig o e do m ais terras g a le g a s, nota que a p ra z ív e l, e ab un dante em
Ainda não há m uito tem po, que se p asso u nesta v ia g e m , ex istem c e rta s d ifere n ças e x c e le n te s águas.
C rò n ic a s e R e p o rta g e n s 4 e
ju lg o bem cab id as algu m as e s s e n c ia is que lhe dão c a ra c ­ S ã o tais as suas b e le z as
presenciám os que, por cau sa
c o n sid e ra ç õ e s a c e rc a do p aís te rís tic a s p ró p rias, in co n fu n ­ n a tu ra is, que lem bram um
duma e stam p ilh a fis c a l de ÁLVARO VALENTE
dez cen ta vo s que c a íra dum q ue v is ite i. d ív e is e a s sa z d istin tas. ca n tã o do nosso M in h o !
recibo, se fiz eram q uatro o fí­ A G a liz a bem o m erece. A re g iã o é toda recortad a N o t á v e is : as suas p e d re i­
cios e se ob rig o u o a u to r do E além de tudo, é natural m enores e asp ecto s. Q u em por m uitos e v a ria d o s rios e ra s de m á rm o re, e a sua e s ­
recibo a um a d esp esa e n o rm e q ue um v ia ja n te à la minute, v a i de P o rtu g a l, em p len a seus a f lu e n t e s ; é e x tre m a­ plên d id a o la ria ,— bem c o n h e ­
de d e slo c a çõ e s à cap ital, com o eu, d ig a algu m a c o isa e s ta ç ã o de A g o s to , com os m ente m o ntanh osa, com seus cid a de p o rtu g u ese s e de
quando tudo se re s o lv ia com na g e n e ra lid a d e a p rop ósito olhos ch e io s de b u có lico s (C o n tin u a n a p á g in a 4 ) esp an h ó is.
uma sim p les c a rta s o licita n d o do que v iu e o b s e rv o u .
nova estam p ilh a, sua in u ti­ N a ráp id a p assag em do
au to carro , nas p eq u en a s p a ­
lização e d e vo lu çã o a quem
ra g en s aqui e ali, não é p o s­
@ ió n ie a i ^ l it t q u ie t a i - 3 3
de direito.
Po r estas e por ou tras nos s ív e l a o b s e rv a ç ã o profunda
admiramos das d em o ras com
0 andam ento e s o lu çã o de
certos m e lh o ram en to s
causa, quando d evíam o s sa-
em
e com pleta que s e ria para
d e se ja r. T e n h o que lim itar,
p ortanto, e s sa s c o n s id e ra ­
ç õ es a um a o b s e rv a ç ã o de
MORREU A R A Q U E L !
A q u i há d ias, quando eu — Q u e se p assa ra, de fu ­ n o v a , com s in a le fa s e s p e c ­
er qual o travão e a o rig em conjunto, d entro do restrito
se g u ia a cam inh o da o b rig a ­ nesto, na m inha r u a ? ta c u la re s ; e eu, e f e c t iv a ­
e nao nos ad m irarm o s. âm bito em que oco rreu a
ção , re p arei que toda a m i­ R a p a z e s g rita vam escan- m ente a lé rg ic o (co m o se diz
v ia g e m , u n icam en te co n fiad o
E como este sistema já nha rua e s ta v a e n v o lta em a g o ra a p rop ósito de q u al­
na m inha re te n tiv a .
*em de longa data, passou a
A G a liz a , com su as q u a ­
m istério fúnebre. Por q u e r c o is a ) no m eio da sar-
tazer parte do nosso tempe­ ra fu s c a , s e g u ia p erp lex o e
tro p r o v ín c ia s : C o ru n h a , H a v ia lá g rim a s nos la res
ramento e parece até que os ÁLVARO VALENTE sem p e rc e b e r o caso e a
L u g o , O re n s e e P o n te v e d ra , e nas lu ra s ; so lu çava-se p e ­
Portugueses gostam de subir g ra v id a d e .
é , na v e rd a d e , um a re g iã o los p o r t a is ; e nos ares p a i­
rnuitas escadas, andar de P a s s e i a ou tra rua e a
d e sonho e de m a ra v ilh a s . ra v a um a tal com pu nção que
Porta em porta em busca dum d a lo s a m e n te ; rap arig a s tar- o u tra e a o u tra, e o asp ecto
A s p aisag en s d eslum b ram . me senti à b eira de câm ara
“ eterimento necessário, pe- ta re a v a m , m uito c o m o v id a s ; e ra o m e s m o !
A v e g e ta ç ã o surp reend e. ard en te sem a v e r !
~,r> suplicar, insistir veze* dum as jan elas co m u n ica vam E n tã o , d is se p ara c o m ig o :
em conta, lamuriar defronte Está assente há muito que — Q ue teria acontecido ? p ara as ou tras a in fau sta (Continua n a p á g in a 4)
2 A PR O V IN C IA x i- 10-956

Associação da Imprensa M O N T I J O
Regional e Técnica v 1da— - (om issão Pró-Casa da Criança
(E m O r g a n iz a ç ã o )
Comunicado N.° 1
P R O fissio N A L j y m C ó 5 0 ^ c o n s c i ê n c i a
Ao constituir-se, a Comis­ da Redacção de «Os Trans­
são que se propõe organizar portes», L i s b o a ; Joaquim
a «ASSOCIACÃO DA IM ­ Dias Pereira, redactor de «O
PRENSA R E G I O N A L E C a s t a n h e i r e n s e » , Casta­
TÉCNICA» saúda toda a nheira de Pera; Joaquim Ro­ M é d io s e ( j e h u m a n i d a d e
Imprensa portuguesa e con- sendo, director de «Os Trans­
fessa-se muito grata pelo portes» e delegado de «A Dr. ávelino Rocha Barbosa Recebemos a seguinte tem publicado em prol da
apoio moral que dispensou Torre», Moncorvo; José Bap­ carta: Comissão da Casa da Crian­
ao iniciador desta campanha, tista da Silva, director da Das 15 às 20 h. ça, e com os n/ respeitosos
0 confrade A. Vieira Neves, «Região de Leiria»; José R. Almirante Reis, 68 , 1.°
Sr. Director do jo rn a l «A
Província ». cumprimentos pata V„ e ex­
no período preliminar. Godinho Cunha, director do Telef. 026 245 - MONTIJO tensivos a todos que traba­
Verificando-se os bons re­ «Jornal de M oura»; josé C onsultas em Sa rilh o s Grandes,
Pelo número do p. p. dia lham nesse semanário, somos
sultados obtidos com os tra­ Henriques Mota, director do às 9 horas, todos os dias, excepto
4 do vj semanário «A Pro­
balhos praparatórios desta «Jornal da Beira», Viseu; víncia », tivemos conhecimento Atenciosamente
ás sextas feiras.
Associação, foram constituí­ Padre Lino de Sousa, admin. da local «.UM C A S O D E POR UM MONTI J O MEI HOR
das as seguintes comissões: e editor do «Jornal da Beira, C O NSC IÊ NCI A E DE
Viseu; Luís Sebastião Peres, H U M A N I D A D E » que nos 0 Secretário-Gxral da Comissão.
Dr. fausto Neiva
C o m iss ã o o r g a n iz a d o r a : redactor de «A Voz de Lou­ mereceu a melhor das aten­ a) José Júlio V, Rodrigues
Largo da Igreja, 11
Dr. Victor Santos, director lé», «O Povo Algarvio» e ções, demais com o alvitre
do -Boletim da Casa do «Comércio de Portimão»; Das io às 13 e das 15 às 18 h. dado a esta Comissão, o que
Nuno Rossini Tristão Ro­ antecipadamente muito agra­ N. R . = J á antecipadam ente nos
Alentejo», Lisboa; Dr. A l­ Telef. 026 256 - MONTIJO tin h a sido com unicado pelo sr.
berto Xavier, director de «O sado, redactor-principal do decemos. F ra n cisco Ped ro F a rré u , digno
Cronista», Lisboa; Dr. João «Notícias do Cartaxo»; V ir­ Sobre a mesma noticia Presid en te daquele O rfanato, o
Vicente de Oliveira Charrua, gílio A f o n s o , editor do Or ]. Sousa Correia publicada, levamos ao conhe­ in tern am en to do rapaz e os socor­
«Correio da Beira», Guarda. cimento de V. que imediata­ ros alim entares fornecidos às três
director do «Ribamar», A l­ C L ÍN IC A DENTÁRIA m eninas.
gés; Cónego Dr. José Filipe Dentes a rtific ia is e consertos
mente esta Comissão tratou E já algum a coisa; porventura,
C o m iss ã o e la b o ra d o ra dos de agir o mais urgente pos­
Mendeiros,, director de «A C onsultas todos os dias
h averá quem ju lg u e bastante. Não
Defesa», Évora; Visconde e s ta tu to s : sivel, de modo a socorrer, o é. porém.
das 11 às 13 e das 15 às 17 horas Falta o in tern am en to das três
do Porto da Cruz, director Dr. Victor Santos, Dr. João Hua B u lh ã o Pato, 58 — M O N T I.IO
dentro das suas possibilida­
m eninas, e isto é que é o mais
da « R e v i s t a Portuguesa», Vicente de Oliveira Charrua des, aqueles quatro inocentes interessante, se não o p rin cip al.
Funchal; A. Garibaldi, direc­ e Fausto Gonçalves. infelizes, e assim, dirigindo- De sorte que a situação é quase
tor do «Jornal de Felguei- Dr.* Isabel Gomes Pires -se ao Centro de Assistência a mesma.
C o m iss ã o e x e c u t iv a : Social expôs o caso tal qual Registam os ok esforços da Com is­
ras»; Adelino Vieira Neves, E x - E s ta g iá ria do In stitu to são P ró Casa da C rian ça, da digna
redactor de «Linhas de Ei­ Presidente, Alfredo Cân­ Portu gu ês de O ncologia.
a noticia, e ali, E x.ma A u ­ F u n c io n á ria da A ssistência, do
vas», «Jornal de Moura» e d id o ; 1.° Secret.0, A. Vieira D oenças das Senhoras
xiliar Social, S r.’ D. Ma- digno Presidente do O rfan ato ; mas
director do «Alentejo Histó­ Neves; 2.° Secret.0, Alberto C onsultas às 3.as e 6.as feiras
riada Conceição Constantino, o que dissemos, co n tin u a oportuno.
rico, Artístico e Monumen­ Serra; Tesoureiro, Joaquim R . A lm ira n te R eis, 68-1.°-M o ntijo
que muito amàvelmente nos <U>.SLSLSLSLSLXSlSíSLSíSLSJiJ íSLSLSI^
tal»; Adolfo Freitas, redactor Rosendo; Arquiv. Luís Se­ T odos os dias
recebeu, esclareceu que às
de «O Despertar», Coimbra; bastião Peres. crianças já estavam a ser
Alberto Serra, r.edactor de
«Ecos de Belém», Lisboa; Estuda-se a possibilidade
R u a M orais So ares, 116-1.°
L IS B O A T elef. 4 8649
devidamente socorridas, pelo
que, no Orfanato Dr. César
À função local dum
Alfredo Cândido, delegado de constituir a Associação Ventura se encontrava inter­
do «Cardeal Saraiva», Ponte
de L im a ; Álvaro Valente,
nos moldes cooperativistas
de forma a englobar todos
Parteiras nado o rapaz, e as meninas
entregues aos cuidados de
Sem anário
os periódicos e a satisfazer uma tia, que para o efeito 1
director de «A Província», Felisbela Victória Pina
Montijo ; António Medina as aspirações gerais. estava a ser subsidiada por J à p o r v á r i a » v e z e s te m o s
P a rte ira - E n fe rm e ira t id o a in t e n ç ã o d e a b o r d a r
Junior, director do «Jornal Por obsequiosa cedência aquele Centro de Assistência
Partos, in jecçõ es e tratam entos e s te a s s u n t o , d e t a n ta im p o r ­
de Sintra» ; Benjamim da do director de «Os Trans­ até que josse resolvido o seu t â n c i a p a r a a h o m o g e n e id a d e
R u a Sacadura C abral, n .° 50
Costa Dias, director de «De­ portes», foram instalados pro­ internamento. de e sfo rç o s em p ro l d e M o n ­
fesa de Espinho»; Custódio visoriamente na sua Redac- T E L E F . 026487 - M O N T 1.1 O Lamentamos, mais do que t i jo . O t e m p o , p o r é m , — esse
ç ã o -R U A JOSÉ ESTÊVÃO, ninguém, de que a nossa d é s p o t a q u e n o s t o r t u r a e im ­
Baptista Vieira, director de
p e d e a r e a li z a ç ã o o p o r t u n a de
«Ecos de Belém», Lisboa; 61, em Lisboa, os serviços Augusta Iflarq. Charneira IDoreira C A S A D A C R I A N Ç A não in g e n t e s v o n t a d e s — , n ã o nos
Ernesto de Castro, redactor de secretaria da Associação Pa rte ira- E n fe rm e ira
esteja já pronta a receber te m d e ix a d o , n e m p e r m itid o
de «Democracia do Sul», no da Iniprensa Regional e Téc­ D iplom ada pela Faculd ade de
crianças injelizes como aque­ a b o r d à - lo .
las, mas a culpa não é nossa, C h e g o u a g o r a o m o m e n to .
P o rto; Eurico Gama, direc­ nica, para onde se pede o M e d icin a de C oim bra S ã o h o r a s d e a lg u m a c o is a ir
tor do «Jornal de Eivas»; envio de toda a correspon­ R ua T en en te V aladim , 29-1.°
ainda que se reconheça que d iz e n d o n e s s e s e n t id o , a bem
Fausto Gonçalves, redactor dência e um exemplar de ninguém nos culpa por essa d a n o s s a d i v i s a lo c a l : P o r um
MONTIJO ja lta . Mais não poderíamos
do «Boi. Casa do Aientejo» todas as publicações. M o n t ij o m e lh o r .
ja ze r em beneficio daqueles A fu n ç ã o d a Im p r e n s a neste
e director do «Almanaque No próximo Comunicado
c a s o é p a r a p o n d e r a r e m e d i­
Alentejano»; Fernando Al- completar-se-á a constituição órfãos, que para a nossa t a r , p r i n c i p a l m e n t e n o q u e diz
T e le fo n e 036 576
miro Nogueira Vale, redactor da Comissão Organizadora, razão de existir, merecem am­ r e s p e it o a o s e m a n á r io m o n ti­
de «Os Transportes», Lis­ da qual farão parte todos os fjía ta fiôai C fa ta g ia fia i
paro por qualquer fo rm a ou je n s e « A P r o v i n c i a » .
meio, e satisjeitos estamos C a b e m a q u i l i g e i r a s c o n s id e ­
boa; Fernando Duarte, direc­ colegas que se dignaram dar r a ç õ e s g e r a is a c e r c a dessa
tor do «Jornal de Rio M aior»; a sua adesão até 10 de Ou­ em colaborar com o apelo de
Henrique Fiuza, secretário tubro próximo. Foto Montijense *A Provincia ». Gratos tam­
fu n ç ã o , a n t e s de e n tr a rm o s
p r e c is a m e n t e n o a s s u n t o :
bém ficám os para com o — A f u n ç ã o d a Im p re n s a
Centro da Assistência Social d e v e r e s t r in g ir - s e a c o o rd e n a r
a s f o r ç a s , a c o n ju g á - la s para

mSociedade flectrificadora Tejo, Lda. p


pela sua antecipada colabo­
ração, e reconhecidos à sua
dirigente neste concelho pela
f or ma como nos recebeu e
como agiu.
u m a v i d a m a is p r ó s p e r a e me­
n o s c o n t in g e n t e , a e s ta b e le ce r
a h a r m o n i a , a l i m a r a s aresta»,
a n ã o f e r i r s u s c e p tib ilid a d e s ,
a e v i t a r a t r it o s , a t r a t a r do*
Rua Almirante Cândido dos Reis, 18 -- Telefone 026084 - M ONTIJO a c o n t e c im e n t o s d e in te re ss e
----------:----- :------------------- ---- ----------- --------------- --- f-------------------------------- —
A Comissão da Casa da g e r a l e a p ô r d e p a r t e o s de
Criança está sempre pronta in t e r e s s e p a r t i c u l a r , a a p la u ­
N ão co m p re s e m c o n s u lt a r o s s e u s p r e ç o s : d i r e a c o a d j u v a r to d a s a s ini­
a socorrer seja quem jo r, c i a t i v a s d a q u e le in t e r e s s e p ri­
Grande variedade de: TODO M A T E R IA L E L E C T R IC O pois todas as crianças pobres m á r io , a d e s fa z e r cizân ia*
L U S T R E S — C A N D IE IR O S De fios a cabo armado e injelizes, sejam elas ou não s e m p r e p r e j u d ic i a is , a nunca
p r o v o c a r c o n f l it o s ir rita n te s ,
jilh a s de associados da União a r e s p e it a r a s a u to rid a d e *
f o g ; õ e s e l é c t r ;i c o s M OTORES E L E C T R I C O S Mutualista N. S. da Con­ c o n s t it u íd a s s e m su b serviên -
desde Esc. 95$00 Grupos M oto-Bom bas e A utom áticos ceição, terão os mesmos di­ c ia s q u e d e p r im e m , a n ã o *e
reitos de serem auuxiliadas ; im i s c u ir e m c a s o s q u e n ã o vi­
F e rro s - T o rrad eiras - V entoinhas B A T E R IA S E PILH A S TUDO R s e m o b e m da c o m u n id a d e , 8
mas para isso, necessário se c o n d e n a r o s a b u s o s e a v e rb e ­
- T erm o-acum uladores - Aquecedores
O S R A M Representantes de Rádio e T elevisão
torna que a mesma Comissão r a r t u d o q u a n t o p o s s a lesaf
E lé c tric o s - A spiradores - Ence-
tenha conhecimento de casos, o u e m b a r a ç a r a m a r c h a pr^'
radoras e Descansos automáticos. a m e lh o r LA M PA D A M A R E LL I -- AGA - G ELO SO
como estes agora vindos a g r e s s iv a d u m p o v o .
R e p re s e n ta n te s e x c lu s iv o s da m e lh o r p a n e la d e p re s sã o : PR E S T I G E lume, para poder intervir , C o m o se v ê d e s ta r á p id a ex­
p la n a ç ã o , a f u n ç ã o é e m exte­
= = E n c a rre g a - s e d e tra b a lh o s d e m o n ta g e n s d e in s ta la ç õ e s e lé c t r ic a s , é g u a e g ás ? '
ainda que modestamente. rno d e lic a d a , p le n a d e d ific u l­
P or último, ao jornal «.A d a d e s e d e e s c o lh o s , d e cuida­
G ra n d e s fa c ilid a d e s de p ag am en to Províncias» queremos since­ d o s e d e p e r ig o s . N o entanto*
ramente agradecer tudo o que (Continua na p á g in a 3)
it.io -9 5 6 A PR O V IN C IA 5

A OENDA
ELEGANTE
M O N T J O AQENDA
UTILITÁRIA

Aniversários
P raça de Toiros de 5 de O u t u b r o Espectáculo
farmácias de Serviço
— Dia 5, o sr. L e o n e l de A l ­
meida, nosso prezado assinante em
Montijo Com em orando a data gloriosa,
efectuaram-se em m uitas terras do
País, vá rias cerim ónias e s ig n ifi­ em Palm eia
Boleita, Venezuela, e n atu ral de Pro m o vid o pela Com issão da ?> .*-feira, 11 — G i r a l d e s
cativas manifestações de fé e de
Montijo. P r a ç a de T o iro s , realiza-se no dia regozijo.
— Dia 7, a sr.* D . M aria C ristin a
8, " - f e i r a , 1 2 — M o n t e p i o
21 do corrente, na P ra ç a de T o iro s E m M ontijo também essa data N o pró x im o sábado, 13 do co r­
Pinto Rasteiro T o m é, esposa do da M oita do Ribatejo, m ais um fes­ foi condignam ente comem orada. rente, um grupo de amadores Sábado, 13— M o d e r n a
nosso prezado assinante, sr. A n tó ­ tiva l tau rin o cujo produto se des­ Estraleja ram os foguetes e m o r­ m ontijenses desloca-se à v ila de
nio M anuel R elógio Tom é. D o m in g o , 14 — D i o g o
tina à construção da Praça. teiros durante o d ia ; pela tarde, a Palm eia, onde va i realizar um
— Dia 9, a m en in a B e la M aria da O cartel está em organização; Banda D em ocrática 2 de Ja n e iro espectáculo de variedades na So ­ 2." - f e ir a , 15 — G i r a l d e s
Silva Cova, filh a do nosso estim ado mas já se conhecem os nomes d a l­ deu um concerto pú blico no coreto ciedade H u m a n itária daquela vila.
assinante, sr. .loaquim de Sousa 3.“ - f e i r a , 16 — M o n t e p i o
guns artistas e dalguns g a n a d e - m unicip al da Praça da R e p ú b lic a ; O espectáculo de Variedades é
Cova. r p s que fornecem os toiros, — o à noite, a mesma Ban da saiu em o rig in a l dos m ontijenses amigos 4.* - f e i r a , 1 7 — M o d e r n a
— Dia 13, o sr. Jo sé A n tó n io de bastante para assegurar um novo cu m prim ento às autoridades, exe­ Jo sé Jo a q u im C aria e H u m b erto
Sousa, nosso prezado assinante. êxito. cutando o H in o N acional. de Sousa, e nele tomam parte os
— Dia 13, a sr.* D. L íb ia C a r­ Fala-se também na possibilidade A nossa C âm ara ilu m in o u a sua seguintes elem entos; M aria V i r ­ B o l e t i m R e l i g i o s o
deira Relógio, nossa estim ada as­ de, no mesmo dia, se fazer o la n ­ g ín ia , M aria Tereza, M aria A u ré ­
sinante. çam ento da prim eira pedra do ed i­
fachada, o mesmo fazendo algum as
colectividades e edifícios públicos. lia, A ntó n io Carlos, A ntó n io T a ­ Culto Católico
— Dia 14,o m enino A n tó n io Jo ão fício, o que, na verdade, seria um a vares, Fra n cisco C ach e irin h a, A r- M IS S A S
Pereira Pialg ata, filh o do nosso esplêndida oportunidade. .lindo S ilv a , Moisés Soares, A lfre d o 5.“ -feira — às 8,30 e 9 horas.
prezado assinante, Jo ão Cassús As nossas Bandas, — a S . F . 1.° F e rre ira e A ntó n io Bento. 6.a-feira — às 9 e 9,30 horas.
Pialgata. de Dezem bro e a Banda D. 2 de Serão lo cu to re s: L u ís Onofre, Sábado — às 8,30 e 9 horas.
— Dia 15, a sr.a D. S ilv in a A u ­
gusta da S ilv a , mãe do nosso de­
Ja n e iro — abrilhantam aquele fes­
tiva l, e tudo se conjuga, portanto,
D E S A S T R E N u no de Menezes e M a ria H elena
Sam paio.
D om in go — às 8, e 9, no A fo n ­
soeiro, 10 e 11,30; A talaia 11,30 e
dicado assinante, F e rn a n d o A u ­ para que os resultados sejam m ag­ O espectáculo será abrilhantado 18 h..
gusto da S ilv a Vale. níficos e anim em a Com issão a pela excelente orquestra m o n ti­
— Dia 28, o m enino Jo aq u im jen se «Eld orad o». Culto Evangélico
Manuel de O liv e ira L u ca s ; co m ­
prosseguir nos seus intentos.
Fala-se igualm ente noutro festi­ DE V I A Ç Ã O Com o era de esperar, em P a l­
H orário d o s se r v iç o s r e li­
pleta 9 anos e é neto da sr.a D. val em V ila Fran ca, mas ainda não meia vai o m aior entusiasm o por
esta em baixada àquela riso n h a e
g io s o -s n a Ig r e ja P r e s b ite r ia n a ,
Laura T aru ca, presidente do S in ­ está nada assente a tal respeito. N a passada 4.a feira. 3 do c o r­ Rua S a n to s O liv e ir a , 4, M on tijo.
dicato das O perárias de ch acin a­ Com o se vê, o assunto não está pitoresca vila, tudo fazendo p re ­
rente, deu-se um desastre de c a ­ D o m in g o s— Esco la D o m in ic a l
ria de M ontijo. descurado, e a construcão da P ra ç a v e r mais um assinalado êxito para
m ioneta p róx im o da Escola de às 10 horas, crian ças, jo ve n s è
— Dia 28, a m enina M aria Jú lia de T o iro s de M o n tijo será uma os nossos conterrâneos.
T iro , pelas 11 horas, na qual o adultos. C u lto d ivin o às 11 e às
Canelas P e re ira , irm ã do nosso realidade, porque assim o quer a ajudante de cam ioneta A n tó n io 21,30 horas.
prezado assinante, sr. Germ ano Com issão e todo o povo da nossa Curado Frasco , de 33 anos, sofreu
Canelas P e re ira da S ilv a . terra. Q uartas F e ira s — C u lto a b re ­
fractura do crâneo. A vítim a é ca­
sada e natural de Nisa, e seguia na
Culto especiais de viado com ensaio de hinos r e li­
giosos, às 21,30 horas.
De reg resso cam ioneta do seu patrão, sr. M anuel
Jo a q u im C onstantino, de M ontijo. Evangelização Sextas Fe ira s — R eu n ião de O ra ­
— De v o l t a d a F . N . A . T-, j á se
e n c o n tra e m M o n t ij o o n o s s o
Concurso O desastre deu-se no cruzam ento
de duas .cam ionetas e no em bate A Ig re ja E va n g é lic a , assembleia
ção, às 21,30 horas.
No segundo D om ingo de cada
prezado a s s in a n t e s r. J o s é R i ­ a v ítim a foi cuspida. de Deus Pentecostal, sita na R. mês celebração da C eia do Se n h o r,
b e iro V in té m , c o m s u a F a m í ­ Hor a Fel i z M om entos depois, foi socorrido A lex an d re H ercu lano, n.« 5, rea­ mais vu lg arm e n te conhecida por
lia . por outra cam ioneta que na oca­ liza um a série de cultos de E v a n ­ E u ca ristia ou Sagrad a Com unhão.
C u m p r im e n t a m o s a f e c t u o s a ­ sião passava. A P . V. T . de Sam ora gelização, de 14 a 19 do corrente,
O R e ló g io p a r o u n a s : Ig r e ja P en teco sta l, R u a A le ­
m ente. C orreia tom ou conta da ocorrèn- onde prègarão o E va n g e lh o de
5 H o ra s e 11 m in u ro s. nosso Se n h o r Je su s C risto vários x a n d r e H ercu la n o, 5-A , M o n ­
— Q u a l re ló g io ? oradores da Assem bleia de Deus, tijo.
Dr.a Natália de Oliveira Marques
O re ló g io d o C o n cu rso de Lisb oa. Os cultos para os quais D om ingos — E sco la D o m in ical
— De r e g r e s s o d e s u a d i­ d a O u r i v e s a r i a e R e lo j o a r i a todos são convidados, terão lug ar às 11,30 horas. Pregação do E v a n ­
g re ssã o p e la F r a n ç a , B é lg ic a , C o n tra m e s tre , P r a ç a 1.° d e às 20,30 horas. E n tra d a Grátis. gelho, às 21 horas.
e E s p a n h a , j á c h e g o u e s ta dls- M a io — M o n t ijo . Q uintas Fe ira s — Prègação do
tiu ta m é d ic a , p e lo q u e r e t o ­ T o d a s a s 5.a3 f e ir o s , a o m e io Eva n g e lh o , às 21 horas.
d ia , o r e l ó g i o é a b e r t o n a
m ou a s u a c lin ic a .
«A P r o v i n c i a » s a ú d a a su a n o s s a r e d a c ç ã o ; e a s s im , n o LUTUOSA A gradecim en to E s p e c t á c u l o s
p rez ad a a s s in a n t e n o r e g r e s s o p a s s a d o d ia 4, f o i a b e r t o e in ­
V e n h o p o r e s te m e io a g r a ­ C IN E P O P U L A R
dessa d ig r e s s ã o e e x p re s s a - d i c a v a a q u e la h o r a . F a le c e u n o d ia 6 d o c o r r e n t e
E a p r e m ia d a f o i a s r .a D . a sr.* D. M a r ia E m í l i a B á r b a r a d e c e r a c o m p a r ê n c ia r á p id a d o 5.* feira, 11: U m p rogram a A r ­
-lhe v o t o s d a s m a io r e s f e l i c i ­
M a r ia de L u r d e s M e n d o n ç a T a v a re s, v i ú v a , n a tu ra l de s r . D o u t o r F a u s t o E u g ê n io L o ­ gen tin o com L ib e rta d Lam arq u e,
dades.
O l i v e i r a , m o r i d o r a na r u a B o ­ M o n t ijo , d e 50 a n o s d e id a d e , p e s d a N e i v a e d a e n f e r m e ir a « M u lh e r X » , com «U m a noite no
d r i g u e s P i m e n t e l — 11 — e m d o m é s t ic a ,' f i lh a d e J o ã o B á r ­ e p a r t e i r a , 1). M a r i a L u is a , n o R io » e R e vis ta Param o u n t.
Nascimento M o n t ijo . b a r a e d e G e r t r u d e s B i t a B e lo . d ia 28 d e S e t e m b r o , à s 8,10 li.
6.‘ feira, 12; U m tem a diferente
O p r é m io é d e 250 e s c u d o s , O f u n e r a l r e a liz o u - s e n o dlt» d a m a n h ã , a f im d e i n t e r v i r e m
do usual «A n g e lito Negro», com
No ii ia 29 de S e te m b ro passado e m c o m p r a s n a q u e le e s t a b e le ­ s e g u in t e p a r a o c e m it é r io l o ­ n o p a r t o de m in h a m u lh e r , o
«N o iv o In su p o rtá ve l».
teve a sua feliz d è liv r a n c e a sr.* c im e n to . c a l. q u a l d e c o r r e u co m a m a io r fe ­
1). Lau rind a Nunes Rocha, esposa li c id a d e c o m o n a s c im e n t o Sábado, 13; «Os A risto cratas»,
E i s o q u e lh e p o d e s a ir , d e s d e «A P r o v i n c i a » a p r e s e n t a c o n ­
•lo sr. Augusto G on çalves R o cha, d u m bébé. A g r a d e ç o , p o is , t o ­ com «O Ban d id o da C ova do L o b o »,
q u e co n co rra , no d o lê n c ia s à f a m í li a e n lu t a d a .
residentes no E s to ril, com o nas­ d o s o s c a r i n h o s e c u id a d o s excepcional in terp retação de Ame-
C O N C U R SO H O R A F E L IZ I
cimento dum m enino. d is p e n s a d o s à p a r t u r i e n t e . deo Nazzari.
Cum prim entam os e felicitam os D om ingo, 14; Jo e l M c Crea num
( a ) ~ J o s è M a ria L ou ren ço
o casal nosso am igo, desejando ao grande espectáculo de vio lên cia,
recém nascido todas as venturàs. R u a d a B e la V is t a , 101 em C inem ascópio « W ie h ita » ; no

Doente
À função local dum S o c ie d a d e M o n t ijo
prog ram a interessantes curtos e
1 desenho de W a lt D isn e y.
2.a feira, 15; U m program a, P a ­
Vem passado bastante mal o
Sem anário C o lu m b ó tila d e A lu g a -s e ram o u n t «San g u e do S u l» , com «A
nosso prezado assinante sr. En- G ran d e P a ix ão » .
— C A S A c o m 9 d iv is õ e s , 1.®
ffenlit iro A grónom o Jo s é L ú p i, de
Kio F rio , que foi operado há
1 M o n tijo a n d a r , r e n d a 500$00. In f o r in a -
3.9 feira, 16; U m f ilm e de acção
I vio lê n c ia « A F e rro e Fogo», com
•se n e s te J o r n a l .
poucos dias. F e lizm e n te, o seu ((C o n tin u a çã o d a p á g in a 2) «O A ve n tu re iro Ro m ântico ».
estado rcelhorou m uito, e n c o n ­
trando-se a cam inho da co n va­
lescença.
é t a m b é m d ig n if ie a n t e , a l t i v a ,
m a je s t o s a a t é , im p õ e - s e p e la
Eleição de novos corpos — E S T A B E L E C I M E N T O para
q u alq u e r ram o na rua Serpa P in to
(R o lo ). T rata Dom ingos Mendes.
4.* feira, 17; O u tro p rogram a
Pa ram o u n t «O A laska», com «Os
E s to ira V ergas».
Desejamos-lhe rápido restabe­
lecimento.
m a g n if ic ê n c ia d o s in t e n t o s e
p e la p u r e z a d o s ig n if ic a d o .
P o r s e u in t e r m é d io , s e c o n s e ­
gerentes P e r d e u -s e
— No dia (i para 7 um a roda de
5.a feira, 18; Um dos recentes
e m ais discutidos f ilm e s « E n tr e
M ulh eres», com «O Capataz sou
g u e m a s g r a n d e s c o n q u is t a s e E u » e R e vis ta Pa ram o u n t.
A s s e m b le ia G e r a l Cam ioneta Dorguevarde,n.»600-16,
se a lc a n ç a m a s m a is p r o v e i t o ­
P re sid e n te, F ra n cisc o J o s é no trajecto da Cóva da Piedade C IN E M A 1 .0 D E Z E M B R O
s a s c o n c e p ç õ e s . C o m o it o p a ­
Viegas e C astro ; v ice -p r esid en te , para M o n tijo . Gratifica-se quem a
g in a s d e p r o s a e v e r s o , o r i e n ­ 6.’ feira, 12; ( P a r a 13 anos) «O
Doença Súbita t a d a s p a r a o s h o r iz o n t e s d e
p r o v e it o g e r a l, tr a n s f o r m a - s e
to d a a e x is t ê n c ia d u m a l o c a l i ­
A ntó nio B a r r e t o ; 1.° secretá rio ,
A ld e m iro E d u ard o Borges ; 2.° St:-
cretá rio , A lfredo M arques Soeiro.
e n tregar na R u a D. A ugusto P e ­
re ira C o u tin h o , 14-16 ou avisar
pelo telef. 026382 - o S r . Diogo da
V ale da Esp eran ça» colorido, com
O rso n W e lie s e o film e p o licia l
C ruz V en tu ra. com Georg R a ftt «P ag u e i os meus
Na s e g u n d a - fe ir a , d ia 8 d o d a d e , d e s fa z - s e o m a r a s m o e
D ire c ç ã o Pecados».
c o rre n te , p e la s 16 h o r a s , q u a n ­ a r o t in a , e n c a m in h a m - s e o s
do se e n c o n t r a v a n o s e u P o s ­ p a s s o s t it u b ia n t e s p a r a a s re a - ’ P re s id e n te , A n tó n io Jo a q u im
G u a r d a -liv r o s Sábado, 1 3 ; (para crianças e
to, o B o m b e i r o V o l u n t á r i o — A ce ita escritas e trab alhos adultos) O m ara vilh o so film e em
li d a d e s q u e e le v a m . L u ca s C a t ita ; S ec r etá r io G era l,
A n tó n io Jo â o V a la d e ir o , c a ­ dactilográficos. Nesta redacção se T e c n ic o lo r e de grande metragem
È , p o is , u m a f o r ç a d e c o n s i­ A n tó n io Carlos F e rr e ira C a b re iro ;
sado, d e s c a r r e g a d o r , n a t u r a l inform a. (12 partes) «O Se x to C ontinente».
d e r a r . S e m e la , c u id a m o s q u e T eso u r e ir o , António da Fonseca
vi l!s.t r e m ^ e r e s id e n t e c m se n ã o r e s o lv e m os g r a n d e s N u n e s ; 1.° v o g a l, R a ú l Lopes D om ingo, 14 e 2.a fe ir a ; O mais
M o n tijo , fo i a c o m e t id o d u m a p r o b le m a s , n e m se a t in g e m M a rtin s ; 2.° v o g a l, A m ândio José V e n d e m -se m oderno film e português, com
•orte d o r n o c o r a ç ã o . o s b e n e f íc io s a q u e a s p ir a m a s C arapinha. — MOTO, i m p e c á v e l , por A n tó n io S ilv a , «O N o ivo das C a l­
S o c o r r id o e t r a n s p o r t a d o a o m a s s a s la b o r io s a s d e s s a l o c a ­ 17.000$$00. E n tra d a, 5.000J00 e o das», estreada sim ultâneam ente em
'o s p ita l s u b r e g io n a l d a n o s s a C o n s e lh o T é c n ic o 8 cinem as.
lid a d e . O m e s m o é d iz e r q u e restante a 300$00 m e n sa is; ou tro ­
te rra, r e g r e s s o u d a l i e m esta- se n ã o p o d e d is p e n s a r a s u a P r e s id e n te , C ristiano José M o ­ 3.* feira, 16; (P a r a 18 anos) U m a
ca-se por au tom óvel pequeno.
s a t is f a t ó r io . a c t u a ç ã o , a s u a in t e n s a i n t e r ­ re ira R e s in a ; S e c r e tá r io , R e i­ Nesta redacção se inform a. epopeia, um colossal program a
v e n ç ã o n o c o n s e g u im e n t o d a s naldo M artin s B e rn a rd o ; V o g a l, d u p lo , «So b o S ig n o do M al» em
a s p ir a ç õ e s le g ít im a s . B e n jam im Neves S ilv a . — 2 balanças centesim ais, em T e c n ic o lo r e o grande dram a «A
Is t o , n o q u e s e r e f e r e à g e n e ­ ferro, de força 500 e 300 kg. Na C ondenada».
C o n s e lh o Fiscal C on stru to ra de Balanças M o n ti­
Ensino Primário r a li d a d e d a s t e r r a s , a o b e m
c o m p le t o d u m a n a ç ã o , a o s P re sid e n te, R a ú l do Garm o jense - E strad a N acional, 51.
4.a feira, 17; (P a r a 13 anos) O
f ilm e m ais gigantesco do grande
—-p r o f e s s o r a d i p lo m a d a d e s t in o s in t r ín s e c o s d a g r e i. G o n ç a lv e s ; S ec r etá r io , A n tó n io — M O R A D IA no Corte do Falcão. acto r B u r t L an caste r «O Ú ltim o
Ce*ta a lu n o s . N e s t a r e d a c ç ã o C o n t in u a r e m o s n o u t r o a r t ig o L u ís 'A lv e s ; R e la to r , A m érico Q uatro divisões, q u in ta l e poço. A p ach e», recentem ente estreado
»e diz. o d e s e n v o lv im e n t o d o a c e r t o . Mendes. Inform a-se nesta Redacção. no M o n u m e n ta l.
4 A PR O V IN C IA Ti-To -956

M O RREU Á R A Q U E L ! Os «Lâdrões» do Suinicultor


(C ontin u ação .da p rim eira página)
Pelo Pro[. Fred Hale — Texas A. E. M. College (U. S. A.)
— N a d a . O caso é sério . ilu strad a, ia c o n g e m in a n d o : (Continuação do número anterior)
O q u er que é, afecta toda a — Q u e d e sg ra ça d a m e n ta­
p op ulação. lid ad e a da m inha é p o c a ! S e g u n d o la d r ã o : A ração p elo s p ró p rio s a lim e n to s ou v a r ra s c o s podem c o m e r 15%
T e n h o que s a b e r de gue Q u e triste z a tudo isto f a z ! deficiente. a d ic c io n a d o s à ra ção . de fen o de lu z e rn a .
se t r a t a . . . E n tã o não an da e sta g ente N in g u é m p en se q u e pode O s a n tib ió tic o s são a m a is U m a boa p asta g em econo-
E ao v e r um sujeito todo toda p re o cu p ad a, aflita, de a lim e n t a r um p orco c o n v e ­ re c e n te d e s c o b e rta no cam p o m iz a rá 30 a 40 p o r cento de
de preto v e s tid o , su sp iro so , lág rim a no olho, porque num n ie n te m e n te d an d o - lh e a p e ­ d a n u tr iç ã o p r á tic a e um s u p le m e n to p ro te ic o e 5 a
de len ço orlad o a preto e a folh etim de folha de a lfa c e nas m ilh o (ou b o lo ta no caso p od ero so fa cto r de e q u ilíb r io 10 p or c e n to de c e re a l.
s e r v ir de «en x u g a », nâo m e re so lv e ra m m atar um a R a q u e l de P o r t u g a l). Q u e m q u e r d as rações. T e rc e iro la d r ã o : Parasi-
c o n tiv e : q ualqu er, de fam a se n tim e n ­ b ons p o rco s tem q u e dar- H á m u ita s fó r m u la s p a ra tisrno — Falta de higiene.
— O ’ s e n h o r! O que foi t a l ? ! Q u e fig u ra faço eu, no lh e s boas ra ç õ e s . P a s ta g e m , as m is tu ra s . E is a q u i u m a E s t e « g a tu n o » ro u b a aos
que a c o n te c e u ? m eio d esta c a te rv a de c a c a ­ m in e ra is , à fa lta da p rim e ir a p a ra a n im a is de cria ç ã o . a m e ric a n o s u m a b oa maquia
Ele- olhou-m e ad m irado, v it a m in a s d e s ig n a d a s p a ra M ilo ( s o r g o ) ou m ilh o em c a d a an o q u e passa.
recos ?
b o q u iab erto , e a se g u ir d is ­ D eu-m e vo n ta d e de g ritar o fim em v is ta . B o a p ro te ín a m o íd o = 2 4 k ls .; A v e i a moí- O p o rco q u e tem q ue gas­
parou-m e : a plenos p ulm ões, em plena em q u a n tid a d e s u fic ie n te . da==7,5 k ls .; S ê m e a de trig o t a r p a rte d a s u a e n e rg ia a
— E n tã o , 0 sen h o r não T u d o is to é p re c is o além do = 7,5 k ls ,; F a r in h a de l u ­ coçar-se p e la s p ared es e
p raça p ú b lic a : O h g entes
s a b e ? N ã o co n h e c e a fa ta li­ m ilh o ou de q u a lq u e r o u tro z ern a = 5 k ls .; F a r in h a de postes, não pode d a r ao
d e sn a tu ra d a s ! O lh e m a v o s s a
p ro d u to e q u iv a le n t e p a ra se c a rn e = 2,5 k l s . ; B a g a ç o de dono tod o o lu c r o q u e este
d ad e ? v id a , os v o s s o s p rob lem as,
o b te re m lu c r o s com a e x p lo ­ so ja ou a lg o d ã o = 2,5 k ls .; esp era.
— N ã o , hom em , não sei. as v o s s a s d i f i c u l d a d e s !
É cla ro que, se so u b esse, ra ç ã o de su ín o s. M is tu r a m in e r a l = 1 k l.. D a m e sm a fo rm a se as
O lh e m 0 v o s s o pão, a v o s s a
não lho p erg u n tava. T o t a l = 100 lib r a s ou 50 lo m b rig a s e o u tro s verines
s a ú d e ! O lh e m 0 que v a i pelo C o m b a ta m e ste « la d rã o »
— M o rre u a R a q u el ! — e q u ilo s. 0 não d e ix a m ap roveitar-se
m undo, 0 que v a i por esse da m á a lim e n ta ç ã o ou de
U m a boa p asta g em fo r­ de tod os os a lim e n to s ,que
lá se foi, num cho ro c o n v u l­ p lan eta fo ra, o que v a i . . . c o n tr á r io estão s u je ito s a
n ece a m a io r p a rte d as v i t a ­ e le in g e re , se os m icróbios
s iv o que era de co m o v e r os A o m esm o tem po, porém , fa lh a r . N ã o o d e ix e m , seq u er,
m in a s e a lg u n s dos m in e ra is , c a u s a d o re s d as e n te rite s e
m árm ores e os g ranitos ! re co n h e ci que d e v ia estar a p ro x im a r- s e dá v o s s a p orta.
bem com o a p ro te ín a de d ia r r e ia s o a to rm e n ta m , se
F iq u e i esp è cad o à esq u in a, calad o. A d ife re n ç a q u e v a i do q u a lid a d e in e x is te n te nos a fa lta de a s se io e de con.
com o quem e s tá na ald e ia e A li m esm o à m inha ilharga, lu c r o ao d e s a s tre fin a n c e ir o g rãos de c e re a is . C o n tu d o , fo rto o im p e d e m de repousar.
não v ê as c a s a s . enquanto a m inha in d ig n ação pode s e r re p re s e n ta d a por
nem s e m p re é p o s s ív e l obtê- O re n d im e n to é fra co e de
— A R a q u e l . .. M a s qual s u b ia de ponto, ex p lo dira u m a ra ç ã o e q u ilib r a d a .
-la. V a le , p o ré m , a p e n a p re ju iz o ce rto .
R a q u e l? Q u em s e ria esta um a fo rm id á v e l d isp u ta :
U m a ra ç ã o e q u ilib r a d a é fazer todos os e sfo rço s p a ra E s t e « la d rã o » é p o r si só
R a q u e l que p unha em a lv o ­ — E a «cox in ha» a g o r a ?
a q u e la q u e c o n té m q u a n t i­ a c o n s e g u ir p a ra os a n im a is cap az de a r r u in a r um pro­
ro ço e de luto um a população O que v a i p a s s a r- s e ? C a s a ?
d ad es a d e q u a d a s de p ro te ín a de c ria ç ã o (v a r r a s c o s e p o r­ d u to r. P o d e d e ix á - lo vege­
in t e ir a ? Jo g a d o r de futebol Nâo c a s a ? C a s a rá ? Não ca­
de b o a q u a lid a d e (b ag aço s, cas) d u ra n te a m a io r p a rte t a r um ou d o is a n o s ; mas
não era, certa m en te , pois s ará ?
de o le a g in o sa s, fa r in h a s de do ano, e p a ra os p orco s de ced o ou ta r d e a c a b a rá por
não me co n sta que já haja E m b oa v e rd a d e , tenho
p eixe, etc.) a lé m dos g rãos e n g o rd a p e lo m en os desd e o b rig á - lo a m u d a r de ofício,
em Po rtu g al q u alq u er grupo que me o cu p a r tam bém d esse
de c e re a is (m ilh o , c e v a d a ) a n a s c e n ç a a té aos 30 ou 40 E um s a lte a d o r q ue não
fem in in o d esse sup er m a ra ­ p rob lem a.
ou o u tro s p ro d u to s (sorgo, q u ilo s de peso. o lh a a d ife re n ç a s de raças
v ilh o s o d e s p o r t o . . . Q u em É que, se a «coxinha» não
b o le ta s). A p asta g em é m a is n e c e s ­ ou de q u a lid a d e s . Tanto
s e ria , e n tã o ? casa, não sei com o se há-de a ta c a 0 p o rco bom com o 0
O s m in e r a is e as v it a m i­ s á ria p a ra os re p ro d u to re s
E com o p a s s a s s e junto a r e s o lv e r aq u e le caso da S o ­
n a s d e v e m s e r fo rn e c id a s do q u e p a ra os a n im a is em refu g o.
m im um par de madonas em c ie d a d e dos U t e n t e s . . .
en g o rd a. H á , pois, q u e persegui-lo
ch o ram in g a, não me c o n tive Á lv a r o V a le n t e
Sempre que não s e ja pos­ e d estru í- lo .
ou tra v e z ;
sível dispor-se de pastagem, P o r e stas b a n d a s sempre
— M in h a s s e n h o ra s ! Q u e i­
a ração deve conter 3 a 4 q u e q u e re m o s c o m b a te r os
ram d iz er- m e , por fa v o r,
por cento de farinha de v e rm e s re d o n d o s (lo m b ri­
quem é e s s a R a q u e l que traz
luzerna desidratada que, por g as) u sam o s o flu o re to de
em s o b ressa lto de ag ê n c ia
sua vez, deverá conter 2 0 % s ó d io ou o u tro qualquer
fu n e rá ria toda a gente desta
de proteína. m e d ic a m e n to q u e 0 médico-
te rra ? P O R T E R B A S E l i
A s p o rca s p a r id e ir a s e os - v e te rin á rio nos in diqu e.
E então um a delas, c o n s i­
O s p a r a s i t a s externos
derando-m e de alto a b aixo (Continuação da prim eira página) (s a rn a , p io lh o s ) são aqui
um p a c ó v io tra n s v ia d o , r e ­
a ta c a d o s com p ulverisações
torquiu-m e : p ico s alcan d o rad o s e rochas na re tin a e não m ais e s q u e ­ Â burocracia é a de h e x a c lo re to de benzeno,
— O r a e s t a ! N ã o sabe d e c liv o s a s ; em c o n se q u ê n ­ cem .
o lin d a n e ou o clo rd an e.
quem é a R a q u e l! A R a q u e l, c ia , abundam os v a le s e com A G a liz a é para mim a origem de muitos Q u a r t o ladrão.- A Explo­
a q u e la m ártir, aq uela in fe liz ele s os p lan os arb o rizad o s, p arte esp a n h o la de m aiores
ração Mal Orientada.
que tanto so fre u e que a c a ­ v e rd e ja n te s , que d eleitam a esp le n d o re s, ain d a que nâo emperros E s t e « g atu n o » dorm e na
bou por m o rrer há b ocadinho v is ta e nos dão a certeza seja a m ais c a s tiç a . A N a ­
(C o n tin u a çã o da l .3 p á g in a ) c a m a com o s u in ic u lto r;
m e s m o ... dum a fe rtilid a d e asso m b ro sa. tu reza d esfez-se em g ala s e,
segue-o p a ra to d a a parte;
— D e s c u lp e , m i n h a s e ­ para onde nos v o lte m o s , a í
P o r outro lado, a costa, sim p lificad a, m ais fácil e m e ­ é o v e r d a d e ir o dono da ex­
nh ora, m as não a co n h ecia. en co n trarem o s a B e le z a rude
com seus rio s, b a ía s, istm os, nos con fu sa, m ais d in â m ica p lo ra ç ã o .
E era de cá, era nossa c o n ­ sob a form a v a ria d a dos
ilh o tas, cab o s e anfractuosi- e m enos d ilatad a, p a ra que O bom c r ia d o r e m p re g a
te rrâ n e a ? seus encantos : — as serras
d a d e s, dá-lhe a outra faceta os e m p e rro s h a b itu a is não m éto d o s r a c io n a is de ali­
— N ã o , s e n h o r. E r a a R a ­ que se ergu em alta n e ira s,
da fain a m arítim a, tanto ou tivessem cab im en to e d e sa ­ m e n ta ç ã o , c r ia p orco s de
q u el, a R a q u e l do f o lh e t im ! g ra n ític a s, e s f ín g ic a s ; o s
m ais esp len d o ro sa , de a g u a ­ p a re c e ss e m da vid a n a cio n a l. r a ç a e tip o, v ig ia as condi­
E ag o ra estam o s para v e r 0 v a le s fresco s que põem n o­
relas .e quadros re g io n a is. V e j a m que, p a ra se tira r ç õ e s h ig ié n ic a s e sanitá-
que aco n tece à « c o x in h a » ... tas de g ra ça e de ru sticid a d e
E is a p e sca e a a g ric u l­ um a trivia l lice n ç a , são p re ­ t á r ia s d a s u a e x p lo r a ç ã o ,
— À « c o x in h a » ? na p aisag em ;o s rio s , rib eiro s
tura form ando as duas fo n ­ cisos im pressos, selos, três re g is ta c o n v e n ie n te m e n te as
C o n tin u e i com o p a rvo em e re g a to s m o lhand o as terras
tes p rin c ip a is d essa G a liz a ou quatro guichets, dois ou o p e ra ç õ e s de r e p r o d u ç ã o e
p leno sécu lo X X , enquanto e ofertando-lhes o b rilho das
que nos encanta e s e d u z ! três fu n cio n á rio s, duas ou os n a s c im e n to s , dispõe de
0 p ar se a fa s ta v a em com en ­ ág u a s e o humus fertiliz an te;
três re p a rtiç õ e s, e q uatro ou in s ta la ç õ e s c o n f o r t á v e i s
tá rio s p a tu sco s à m inha s ó ­ A o p a s s a r da fro n te ira é as p ra ia s e c irc u n v iz in h a n ç a s
cin co h o ras p e rd id a s . . . além p a ra os seu s a n im a is , forne­
lid a ig n o râ n cia . ao p en etrar nas terras g a le ­ que traçam m a rin h as que
dos escu d os e c e n ta vo s que ce-lhes ág u a com a b u n d â n ­
— A R a q u e l . . . a « co x i­ g as, ladeiam -nos os cam pos coru scam e en e b riam !
se espo rtulam no f i n a l ! cia , e s tá s e m p re p r e s e n t e no
nha» . . . de m ilho e de c e n t e io ; as- A v e g e ta ç ã o é riq u íssim a.
E tudo isto no s é c u lo do m o m e n to d as p osisõ es para
M a s por onde an d ava eu, latad as que à b eira dos c a ­ B o s q u e s de con íferas p ovoam
rad ar, do fog uetão, do avião p re s ta r a a s s is tê n c ia que
p or quais re g iõ es sid erais m inhos nos saúdam e nos as en co stas ; ho rtas am a n h a ­
de jacto, da te le fo n ia e da v e n h a a ser n e c e s s á r i a t
d iv a g a v a que nem sab ia d e s ­ d irijem so rriso s de boas v in ­ das e e n fe ita d a s pela m ã o ,
televisão ch e g a d in h a de m antém -se bem in fo rm a d o
tas c a tá stro fe s terrestres ? das ; as n o ras g em en tes e v o ­ do hom em re ssalta m das p la­
cando a d en o m in ação rom ana; fre s c o ! a t r a v é s da le it u r a de jo rn ais
S a b ia da q uestão do C a ­ n u ras ; c a s ta n h e iro s , o liv e i­
J o ã o F e rn a n d o e r e v is t a s de a g ric u ltu ra e
n a l, da A r g é lia , do islam ism o os c a s e b re s rú stico s da g e o ­ ras, lim o eiro s, la ra n je ira s,
g ra fia h u m a n a ; as torres das p u b lic a ç õ e s e informa­
e da Jo r d â n ia , da N ic a r á ­ form am m an ch as co lo rid as
ções d as u n iv e rs id a d e s e
g u a . . . a g o ra da R a q u e l e v a g a b u n d a s dos pueblos que em lo ng as p la n íc ie s ; tapetes
nos esp reitam à p assagem ; o u tro s o rg a n is m o s, observa
da «coxin ha» é que, com de v erd u ra m atizam as la d e i­ E m A g o s to , en tã o , quando
todos os p o rm e n o re s e não
franq ueza, e s ta v a m esm o em e de todo e s se con ju nto 0 ras das s e rra n ia s e e s te n ­ tudo re sp la n d e c e em s o b e r­
v a i p assea r, se não quando
b ranco de to d o ! Q u e igno- am biente p e n in su lar dos ca m ­ dem-se até os horizontes bas en d eix as, a terra g ale g a
os seu s p orco s lh o p e rm i­
rantão ! Q u e p a scácio ! Q u e pos e das g ând aras. lo ng ínq uos. é um e s crín io v iv o de b e le ­
te m .
im b e c ilo id e j Q u a n d o m ais tarde nos O clim a tem p erad o e as zas n aturais que nos faz
co n d içõ es te lú ric a s da região a jo e lh a r em ê x tase p erante E s t e « g a tu n o » é 0 com­
Fui-m e à v id a e à o b rig a ­ ap ro x im am o s da zona c o s ­
a m a jestad e o lím p ic a dos p a n h e iro i n s e p a r á v e l d°
çã o . T o d a v ia , cá para dentro, teira, sentim os a g ra n d io s i­ transform am -no num v e rd a ­
d ade p a is a g ís tic a da orla ern d eiro jardim , predom inando seu s p a in é is ! P re s ta d a esta c r ia d o r ir re s p o n s á v e l, in “ *'
ap en as cá para dentro, não
sem p re a p o licro m ia dos ho m enag em , sig am o s ag ora. fere n te, m a n d riã o e fa'*10
fo s s e eu s e r m o tivo de gra- to rc ic o lo s, form ando e s c u l­
c e ta s e tro ças da m ultidão turas lito ra is que se fixam v e rd e s em p ro fu são g eó rg ica. (Continua) (Continua na p ág iu a 1)
t t - 10-956 A PR O V IN C IA 5

Pequenas Biografias

Rafael -- 0 mágico pintor Racismo


III c o m e ço u c ria n d o , p or su a
vez, o u tra s m a r a v ilh a s de
gem Sixtiua, e p a ra
de Santa Cecília; a
a cabeça
sua n o ­
«Barreira de côr»
R a ffa e llo S a n t i n a s c e u a p in t u r a s q ue o d e v ia m im o r ­ m e ação p a ra a r q u i t e c t o
28 de M a r ç o de J4 8 5 , em ta liz a r. c h e fe do V a t ic a n o ; as in ú ­
Itá lia , na c id a d e de U r b in o . E m 1506 a b a n d o n o u F l o ­ m e ra s e n c o m e n d a s q ue de
%
P o r J. J. Caria
Seu p ai, G io v a n n i S a n t i, re n ç a e v o lto u à s u a c id a d e tod os os la d o s lh e c h e g a ­
era tam b é m p in to r, a in d a n a ta l. A í p in to u g ra n d e v am ; — tu d o c o n c o rr ia p ara E ’ p i o fu n d a m e n te la m en tá v el que s e n d o o s a m e r ic a n o s
que m e d ío cre, p oeta e a g r i­ p a rte d as su as « m a d o n as», a c e le b r id a d e que.o ro d e a v a . p e r ito s em u ltr a p a ss a r b a r r eir a s (c la r o que n ã o m e r e fir o a
c o r r id a s de o b stá cu lo s I), n ã o ten h a m c o n se g u id o a in d a
c u lto r. A s s im , o jo v e m R a ­ — essas o b ra s p rim a s q ue E s t a v a ric o , c o m p r a v a p a ­ v e n c er e s s a b a r r e ir a a p a ren tem en te f á c il p a r a a s u a fo g o -
fael e n c o n tro u lo g o n a in- ta n to c o n c o rre ra m p a ra su a lá c io s e in s t a la v a ateliers s id a d e d e n a çã o jo v em e p le n a d e f o r ç a : — o R a c is m o , a
lância, e no p ró p rio la r, o g ló r ia e im o r t a lid a d e : A lu x u o s o s , p o r o n d e p a s s a ­ «b a r r eir a d a côr» J
a m b ien te p ro p íc io ao p r e ­ Virgem da Casa Tempi, A v a m os h o m en s m a is n o tá ­ H á cem a n o s que e sse o b stá cu lo ten a z e a r r e lia d o r d e sa fia
o sen tid o p rá tico e o b om s e n s o d a g r a n d e n a çã o norte-a m e-
coce d e s e n v o lv im e n to das Virgem da Casa de Orlêans, v e is d a ép oca, q u e o p r o c u r a ­ r ic a n a , com o um e s p in h o d o lo r o sa m e n te c ra v a d o no co rp o
e s tran h as e e x tr a o r d in á r ia s A V iirgem do Prado, A V ir­ v a m p a ra se re m re tra ta d o s d e um leã o fo rte e m a jesto so .
q u a lid a d e s de a r t is t a q u e gem do cordeiro, A Virgem p elo a r t is t a m á x im o . E, 110 en ta n to , e s s a b a r r e ir a p a r e c e -n o s , o b se r v a d o r e s
h a via m de o to r n a r im o r t a l. do Grão Duque. E é n essa a lt u r a q u e p in ta lo n g ín q u o s, in fin ita m e n te m a is f a c il d e tr a n sp o r q u e a d e ­
c a n ta d a «b a r r ç ir a d o som ». U n ica m en te , e s ta f o i a p e n a s
Essa in fâ n c ia , porém , S ã o a in d a do m esm o p e­ as o b ra s m a is im p o rta n te s ven cid a p e la técn ica , e a ou tra terá q u e s e r v e n c id a p e lo
em bora feliz, fo i m u ito río d o A Bela Jardineira, o e m a is p o p u la r e s : A Se­ e s p ir ito T
b reve.' seu p ró p rio re tra to , e a s u a nhora de Santo Sisto e A D u r a n te m u ito s a n o s, a p ô s a sa n g r e n ta g u er r a d a S e ­
A o s n o v e an o s de id a d e p r im e ir a t e n t a t iv a de p in ­ Transfiguração, a l é m do c e ssã o , o s r e sp o n s á v e is a m e r ic a n o s n ã o tiv e r a m a n itid a
p e r c e p ç ã o d e que a lg o de te r r iv e l e d u r a d o u ro se esta v a g e ­
p erd era s u a m ãe, M a g ia t u r a d r a m á t ic a : A Descida retrato de Castiglione, do ra n d o n o se io d a su a s o c ie d a d e , se m e lh a n te a um ca n cro
C ia ria , seu pai, um ir m ã o e ao Túmulo. fresco de Galateia, as tape­ s o c ia l. D e p o is co m eça ra m a p e r c e b e r , m a s n a o a b r ira m os
um a irm ã , p e lo q u e fo i c o n ­ E m S e te m b r o de 1 5 0 8 , çarias da Capela Sixtina, e a o lh o s. F in a lm e n te a b rira m o s o lh o s m a s n ã o p e r c e b e r a m .. .
fiado aos c u id a d o s de seu p ro te g id o p o r B r a m a n t e e Madona do Pintassilgo. M uito tem p o h a v ia p a s s a d o e e s se te r r iv e l f la g e lo , qne
s e c h a m a d iscr im in a çã o r a c ia l, tin h a jà p e n e tr a d o b em
tio B a r to lo m e u . p o r o u tro s , é c h a m a d o a A o s t r in t a e um a n o s R a ­ fu n d o a s su a s r a iz e s n a m e n ta lid a d e d o p ov o , atravàç de
Senhor d u m a pequena R o m a p e lo p a p a J ú l i o 11. A fa e l a t in g ir a o au g e do seu m u ita s e m u ita s g era çõ es. E ó s h o m en s r e s p o n s á v e is , te m e ­
heran ça, q u e seu tio m a te r­ p r im e ir a e n c o m e n d a c o n s ­ p o d er. N a p in t u r a , n a a r q u i­ ro so s de e n fr e n ta r tão m e lin d r o s o q u ã o c lifíc il p r o b le m a ,
no, S im o n e C ia r ia , a d m in is ­ t a v a d as q u a tro fig u r a s da ia m -n o r e le g a n d o ao esq u ecim en to in d e fin id a m e n te , ta lv ez
te c tu ra , na p oesia, e le e ra n a f a ls a esp e r a n ç a d e q u e ele se r e s o lv e s s e p o r s i p r ó p r io ,
tra v a com o tu to r do m e n o r, b ib lio t e c a : A Teologia, A o m a is q u e rid o , 0 m a is d e ­ esp o n tâ n ea m en te . M a s não. O s ilê n c io e a in d ife r e n ç a p o d e m
podia, no e n ta n to , d ed icar- F ilosofia , A Jurisprudência, sejad o , 0 m a is in cen sad o . à s v e zes s o lu cio n a r q u e s tiú n c u la s in d iv id u a is , m a s n u n ca
-se aos seu s s o n h o s de a rte e a Poesia. O p a p a fic o u tão N a d a lh e fa lt a v a ,— a m b iç ã o , ó d io s a tá v ico s de m u ltid õ e s.
sem re c e io de d ific u ld a d e s . s a tis fe ito com a a r te do jo ­ Nòs, que tivem os a sorte d e n a s c e r n u m P a is o n d e outra
tra b a lh o , riq u e z a , im p o r t â n ­ co r d e p e le não é m a is que um a d ife r e n ç a d e p ig m e n to , e
F o i seu p r im e ir o m e s tre v e m R a fa e l q u e lo g o lh e c ia , ta le n to . o n d e esta d ife r e n ç a n ã o a lte r a o m a is e le m e n ta r d o s d ir e i­
T im ó te o V i t i (ou d e lia V it e ), c o n fio u a d e c o ra ç ã o de q u a ­ A M o rte , p o rém , tu d o tos h u m a n o s, tem os um a d ific u ld a d e q u a se in stin tiv a d e co m ­
p in to r de re n o m e e ta le n to , tro c o m p a rtim e n to s e d e c r e ­ p r e e n d e r o c o n flito s u sc ita d o p e lo ó d io rábico, o q u a l è p r o ­
d e s tr u iu . E m 1 de A b r i l t r a ­ fu n d a m e n te a n ta g ó n ico a o s n o s s o s p r in c íp io s so c ia is.
com o q u a l m u ito a p re n d e u to u a d e s tru iç ã o im p ie d o s a
b a lh a v a a in d a no seu q u a ­ M a s se n o s d e b r u ç a r m o s a ten ta m en te s o b re o p e r io d o
e se ilu s t r o u , e de q u em de to d a s as p in tu r a s de
d ro im o r t a l, A T ra n sfig u ­ h istó rico q u e sv eed eu â g u erra c iv il, ter em o s q u e r ec o n h e ce r
herdou o e s tilo e m u ita s o u tro s a r tis ta s a n te rio re s ! com s in c e r id a d e que f o i ex a c ta m en te n e s s e p e r io d o que se
ração, — 0 q u a l j á não p o u d e
facetas da té c n ic a , t a is a R a fa e l, p o ré m , tir o u c ó ­ d e se n v o lv e u g r a n d e p a r te d a v ir u lê n c ia q u e v ir ia a m a n ter
a c a b a r, p o is a 6 do m esm o o ó d io que a in d a p e r sis te .
forma la rg a d as m ãos e dos p ias d esses q u a d ro s e d e i­
m ês e s ta v a m o rto . N ão o b sta n te ter s id o in d u b ità v e lm e n te ju s ta e h u m a n a a
pés, 0 lâ n g u id o a rre d o n d a d o xou-os p a ra a p o s te rid a d e . c a u sa p o r q u e se b a tia m os h o m en s d o N orte — o a b o lic io ­
M o r re u n u m a sexta fe ira ,
das cab eças. E s t a in flu ê n c ia C o n s o a n te a n o v a ord e m n is m o — fo r a m , p o r é m , lo n g e d e m a is , n ã o p e la su a v o n ta d e
com o n u m a sex ta fe ira tin h a fir m e d e lib erta r os n e g r o s, m a s p e lo seu e s p ir ito d e v in ­
é e v id e n te em su a s trê s p a p al, e x e c u to u os fresco s
c é le b re s : A Disputa , A E s­ n a s c id o ! g a n ç a p a r a com os S u lis ta s , a q u em p r e te n d ia m a tod o o
obras: A visão dum cavaleiro,
E assim d e s a p a re c e u da tr a n se r e b a ix a r , im p o n d o com o se m p r e a le i a r b itr á r ia e
da G a le r ia N a c io n a l, São cola de Atenas, A Expulsão d e sp ó tic a d o s v e n ced o res. T o d o s o s d ir e ito s c iv ico s e p o lític o s
Miguel, do L o u v r e , e A s de Heliodoro, e m u ito s o u ­ face da T e r r a u m dos m a io ­ fo r a m r e tir a d o s a o s v e n c id o s, in c lu in d o o d e voto, p o is que
très Graças, de C h a n t illy , tro s. A p in t u r a do re tr a to re s g é n io s da A r t e , um dos a p e n a s um a e sc a ss a m in o r ia d e s u lis ta s p o d ia votar, p a s ­
do p ró p rio p ap a d eu - lh e a m a io re s ta le n to s de q u e a s a n d o e sse d ire ito a se r e x e r c id o p o r n e g r o s r u d e s e ig n o ­
pin tad as an tes dos d e z a s ­
H u m a n id a d e se pode o r g u ­ ra n tes, sem o p in iã o p r ó p r ia / e a con ten to d o s v en ced o res.
sete anos. c o n sa g ra ç ã o e a e s tim a d e­ M a is um a vez o e x a g e r o d e tu r p a v a um a id e ia nobre- T
f in i t i v a do re tra ta d o . R a fa e l lh a r ! ■As p r e r r o g a tiv a s e os d ir e ito s que o s n e g r o s a u fe r ir a m
N essa id a d e e n c o n tra va - s e
e n t r a v a , assim , no p e río d o O r i v a l de M ig u e l  n g e lo , d u r a n te o c h a m a d o p e r io d o d a R e co n str u ç ã o , fo r a m um
ele na Ú m b r ia , c id a d e de
á u re o da su a v id a a r tís tic a . 0 a r t is t a s u p re m o da R e n a s ­ ch o q u e b ru sco p a r a a su a m e n ta lid a d e in fa n til e su b -d e se n -
P e rú g ia , p a ra o n d e p a r t ir a v o lv id a , d a n d o com o r e su lta d o que um a h o r d a n e g r a , s e ­
a fim de c o n tin u a r com Peru- A a m a n te F o r n a r in a , — c e n ça , a c a b a ra aos 31 an os q u io sa d e v in g a n ç a e a tr ev id a , v in d a d o s c a m p o s, in v a d isse
gino, p in t o r e p ro ie s s o r fa­ u m a d as b e le z as ro m a n a s n u m s im p le s c a ix ã o com o a s c id a d e s do S u l, p r a tic a n d o im p u n e m e n te tod a a sé r ie
moso desses tem p os, a su a de m a io r re n o m e ■ *—, s e rv ia - q u a lq u e r m o rta l, d ep o is de d e d e sa c a to s que a s c ir c u n s tâ n c ia s, m u ito fa v o r á v e is, p e r m i­
-lhe de m o d e lo p a ra a Se­ t r iu n f a r em a b s o lu to n a su a tia m , ou m elh o r, fa v o re cia m , a n te o o lh a r c o m p a s siv o d os
ap ren d iz ag em . O v a lò r do N o rtista s.
aluno, p o rém , e ra m u ito nhora Velada, p a ra a , Vir- A rte ! F o i n e s s a ép o ca que, com o f i e l d a b a la n ça , su r g iu a tr is ­
su p erio r ao do m estre. A p e ­ tem en te fa m o s a K lu - K lu x -K lã n , tão fa la d a e d e tu r p a d a em
m ilh a r e s de liv r o s d e a v en tu ra s e em q u iló m e tr o s d e f it a s d e
nas g an h o u em a b s o r v e r
c in em a . E s s a s o c ie d a d e sec r eta , d e s t in a d a a v in g a r a s
desse m e stre o « in s tin to do a fr o n ta s de n e g r o s e «y an kees», e c o n stitu íd a p e la «elite»
co lo rid o e a v is ã o da p e rs ­ s u lis ta , não a p a receu p o r a ca so ou m o v id a p o r in tu ito s c r i­
p e ctiva» , — d u a s m a n e ira s Publicacões Recebidas m in osos. E la s u r g iu p o r im p o siçã o d a s circu n stâ n cia s. F o i
um m a l n e ce s sá r io J
especiais em q ue P e r u g in o
. N esse tem po, o N orte d etesta v a o s n e g ro s m a s q u eria li­
se n o ta b iliz o u e se to rn o u D e s e jo s de m u ito p ro ­ b ertá -lo s, e o S u l que o s co m p r e e n d ia , e d e certo m o d o o s
— P la te ia — R e v i s t a P o ­
suprem o. p u la r de C in e m a — N .os i3 t , g r e s s o e a g ra d e c im e n to s a m p a r a v a , tin h a -o s esc r a v iza d o . T a l era o fo r te e d r a m á tic o
p a r a d o x o que n a a ltu ra d o m in a v a o p r o b le m a . D e p o is , a p ó s
A o s v in t e e um a n o s foi 132 e 133. p e la re fe rê n c ia ao nosso a s v io lê n c ia s d a R eco n stru çã o , o n e g r o h a v ia co n q u ista d o
para F lo r e n ç a , — c id a d e a r ­ Director, Baptista Rosa — jo rn a l. m a is um in im ig o : o S u l. ' •
tís tic a p o r e x c e lê n c ia da Rua Saraiva de Carvalho , — B o letim E c o n ó m ic o e E stou con ven cido d e que sem a interven ção in tem p estiva
Itália. O an o de 1504 m a rc a F in a n c e iro , — d„o B a n c o P o r ­ cia g u er r a c iv il, o p r o b le m a s e r ia r e s o lv id o , m a is len ta m en te
2 0 7 — Lisboa. é c e ito , m a s sem d ú v id a a lg u m a com m a is se g u r a n ç a e
na v id a de R a fa e l o in íc io tu g u ê s do A t lâ n t ic o . sen tid o hu m a n o .
O s trê s n ú m e ro s d esta
do p e río d o m a is v iv id o , S e d e S o c ia l - P o rto -Sed e A m u d a n ça f o i d e m a sia d a m e n te r á p id a . A p r o p r i a N a tu ­
e x c e le n te e bem p o p u la r,
mais tu r b u le n to , m a is d in â ­ C e n t r a l - L is b o a . r e z a não tolera >m o d ific a ç õ e s b r u s c a s , é s e m p r e len ta , m a s
r e v is t a c o n firm a m o seu seg u r a , n a s s u a s evoluções.
mico da sua a r t e m a je sto sa . O p re s e n te N . ° 8, do mês
v a lo r e o a g r a d á v e l in t e ­ E a p r o v a d e q u e a q uestã o se m a n tém e sta cio n á r ia e q u e
Fra, en tão, «um o p u le n to c i­ de A g o s to p assado , c o n tin u a
re ss e q u e se m p re d is p e rta . a c h a m a d o ó d io rá cico continua viva no e s p ir ito d o p o v o
dadão da R e n a s c e n ç a , um a d ire c tr iz tra z id a d esd e o a m erica n o , fo r a m a s g ra v e s c o n s e q u ê n c ia s c r ia d a s p e lo
M u it o a g ra d e c e m o s a r e ­
am ante d a b elez a p a g ã , 1.® n ú m e ro , o u seja m os d e sa g r a d á v e l e p is ó d io d e A la b a m a , a g ra v a d o a in d a p e la
g u la r id a d e da o fe rta , e p e­ a titu d e p u s ilâ n im e d o g o v ern a d o r do E sta d o que não f e z r e s ­
tanto com o d a p u re z a c ris tã , o b je c tiv o s do B a n c o e do
d im o s d e s c u lp a de só a g o ra p e ita r a L ei, recorren d o á fo rça , e c o n sen tin d o q u e f o s s e s u b s ­
um p in to r de M a d o n a s e de p ró p rio B o le t im .
nos re fe rirm o s aos n ú m e ro s titu íd a u m a sen ten ça (ju s tís s im a I) d o S u p r e m o T r ib u n a l
V énus, de s á tiro s e de s a n ­ O s a s s u n to s b a n c á rio s , p e lo s im p u lso s co n d en á v eis d u m a m u ltid ã o e n fu r e cid a .
re c e b id o s , o q u e se e x p lic a
tos, de A p o io , — 0 S e n h o r de F in a n ç a s , d as a lfâ n d e g a s , Isto f o i a p e n a s o p r in c ip io . D e p o is ... não v a le a p e n a
p e la c o n s ta n te fa lta de e s ­ v o lta r a c r itic a r tão d e sa g r a d á v e is in c id e n tes. O que su ced eu ,
do R is o e de Je s u s , 0 p r ín ­ as in fo rm a ç õ e s e c o n ó m i ­
paço. to d o s p u d e r a m le r n os jo r n a is d iá r io s.
cipe da T r is te z a .» R e in a v a m cas e in te r n a c io n a is to rn a m T o r n a -s e n e ce ssá rio que o p ov o a m e r ic a n o tom e con s­
na a rte f lo r e n t in a M ig u e l — Im p re n sa — P u b lic a ç ã o a p u b lic a ç ã o de g ra n d e u t i ­ ciê n c ia d o m a l que c re sce con sta n tem en te a d en tro d a s su a s
Angelo e L e o n a r d o d a V in c i. d as C a ld a s da R a in h a , u m a lid a d e no r e s p e c tiv o m e io . p r ó p r ia s fr o n te ir a s, e q u e p o d e r á co n stitu ir um p e r ig o m a is
E p eran te as o b ra s m a r a v i- ' v ez p o r s e m a n a — A g r a d e c e m o s a tod os a g r a v e que q u a lq u er a m e a ç a v in d a d o ex terio r.
P or L. Rosa Bruno. T o d o o m u n d o L iv r e tem o d ir e ito d e a p e la r p a r a o bom
Uiosas desses d o is g é n io s, o re m e s sa de e x e m p la re s d e s ­ sen so do p o v o a m e r ic a n o , in cu lca n d o -lh e o d e v e r d e r e so lv e r
sonhador fa s c in a d o e v o lu ­ R e p o s it ó r io de n o tíc ia s , sas p u b lic a ç õ e s . co n scien cio sa m en te 0 se u g ra v e p ro b le m a , n ã o sò p e lo que
cionou ao c o n ta c to com a de r e p o r t a g e n s , liv r o s e os E sta d o s U n idos r ep rese n ta m com o n a ção livre e fé r til de
suprem a arte. E m b o r a p or a s s u n to s da a c tu a lid a d e . rec u r so s v ita is, com o tam bém p e lo q u e rep resen ta m com o
Este n ú m e ro d e « A P r o ­ p o d e r o s a g a r a n tia e s a lv a g u a r d a d o B lo c o 'O cid en ta l, no
eles in flu e n c ia d o , p r in c ip a l­ U m a s im p le s fo lh a v o ­
q u a l a v e lh a E u ro p a b u sca um p o u co d e se g u r a n ç a , num
mente p o r L e o n a r d o , s e n tiu la n t e q u e pode a t in g ir p ro ­ v ín c ia » foi v is a d o p e la
m undo im p r eg n a d o d e id e ia s b é l i c a s e n a c io n a lism o s
que o u tro s d e stin o s m ais p o rç õ e s r e s p e i t á v e i s no C E N S U R A ex a g er a d o s.
altos o im p u ls io n a v a m e no sso m eio.
6 A PRO V IN CIA i i - 10-956

D E S P O R T O S C o n c u rso de Prognósticos

de futebol
C a m p e o n a to N a c io ­ Resultados do passado
nal da 2 .“ D ivisão
Domingo CUPÀO N.° 3
Torneio Regional de
Almada, 1 - Montijo, 1 Ainda não foi desta, pois nenhum
Reservas
Campo do Pragal — D o D e s p o r t iv o , E r n e s t o e
A lm a d a . Jo s é P a u lo e s tiv e ra m g ra n ­
M o n rijo , 6 - S e ix a l, 2 concorrente acertou em todos
No próxim o d o m in g o :
des n as su as a c tu a ç õ e s .
Á r b i t r o — R a ú l M a r tin s ,
A a r b itra g e m r e g u l a r ,
V itó ria - M o n tijo os resultados.
de L is b o a .
fa lta n d o - lh e a o b s e rv a ç ã o e
Equipas
r e s p e c t iv a p u n iç ã o de fa lta s
D. M ontijo : R e d o l; A n ic a q u e se d era m . Campeonato Distrital de
e C a c h e ir in h a ; N e to , B a r ­ N a c la s s ific a ç ã o g e ra l, o
ra g o n e S e r r a l h a ; F á b re g a s , D e s p o r t iv o de M o n t ijo v a i juniores
V e r e d a s , M o r a , Jo s é P a u lo
e E rn e s to .
em 2.° lu g a r , com 7 pontos.
E a v a n te !
M o ite n s e , O - M o n tijo , 8
No próxim o d o m in g o :
Prémio para o cupão n.a5
Almada : R o s a ; S im õ e s e Jo ã o 4 i cá im p a r c ia l - M o n tijo
Ja im e ; B e rn an d o , L e a l e Ao cjue acerte em todos
V e lo s o : M a r t in s , A lm e id a ,
os resultados
O F. C. do Porto
R ib e ir o , Jo s é A u g u s t o e
V a le n t im .
O e n c o n tro , e m b o ra em
c e r ta s p assa g en s d u ro e
a rd e n te , d e c o r re u com c e rta
Não merecia perder 1 .5 0 0 $ 00
c o rre c ç ã o .
Comentários ao jogo do Estádio da Luz por João Calazans
D ig a - s e já de e n t r a d a : O
D e s p o r t iv o d e M o n t ijo m e ­ L á diz o nosso povo e tem razão: com g arra nos .prim eiros m inutos,
emioiwis en HlihcletUntili i tsuili munlm!»
re c ia a v it ó r ia , p r in c ip a l­ «Não há unia sem duas». F o i com depois de Izidro ter obtido o p ri­
m e n te p e la fo rm a com o esse conceito que se deslocaram m eiro golo que pôs a sua equipa
a c tu o u n a 2.“ p a rte .
ao Estádio da L u z no passado do­ em vencedora. Depois dum golo { agora todos oo Grande (oncvrio de Prognósticos
m ingo num erosos adeptos do clube injustam ente in valid ad o , e obtido
S ó a fa lta de m e lh o r r e ­ lisboeta,para presenciarem o grande pelo mesmo jogador, o Benfica
desafio que se disputaria entre o descaiu e então acentuou-se a m e­
m a te à b a liz a e m e lh o r
«G lorioso» lisboeta e o F . C. do lh o r preparação física dos jogado­
R«gr«s àquele que acerte em m aio r nú­
a c e rto n as jo g ad as, e x p lic a m ero de jogos (exceptuando todos
Po tto . Lem brava-se que na época res do norte, que dom inaram d u ­ I — Os concorrentes deverão en­ os resultados).
o e m p a te d a re a lid a d d e . transacta o F . C. do Po rto veio rante bastante tempo e obtiveram v ia r pelo correio ou e n tregar pes­ V I — Desde que dois ou mais
A p r im e ir a p a rte p a s so u , arran car um excelente em pate ao aos vin te cinco m inutos o empate soalm ente na redacção deste jo rn a l concorrentes acertem no mesmo e
-se co m as fo rç a s a d v e r s á ­ ( A v . D. N uno A lvares P e re ira . 18) m aior núm ero de resultados será
o cupão in serto neste jo rn a l. o prém io d ivid id o quanto possível
r ia s em e q u ilíb r io , num
I I — Este cupão deverá ser p reen ­ em partes iguais.
jog o m o v im e n ta d o e d e chido com os prognósticos dos
V I I — Todos os leitores do nosso
m u ito a g rad o . resultados dos desafios nele in d i­
jo rn a l poderão co n co rrer.
cados e bem assim o nom e e m o­
A m b a s as tu rm a s p r o c u r a ­
rada do concorrente, por forma V I I I — Cada concorrente terá 0
v a m o d o m ín io da p a rtid a , le g ív e l, sem o que não serão con­ d ireito de u tilizar o núm ero de
su ced end o-se os la n c e s a p a ­ siderados. cupões que quiser, desde que os
ra to s o s e os d esejos de I I I — O referido cupão deverá cupões sejam devidam ente preen­
ser entregue até às 12 horas do chidos.
a p r o v e it a r to d a s as o p o rtu ­
D om ingo em que os jogos se re a­ I X — Os prém ios sem anais serão
n id a d e s . lizem . atrib uídos (entregues pessoalmente
P o r in fe liz in te r v e n ç ã o do IV — No p r e e n c h i m e n t o dos ou enviados) na semana seguinte
cupões, não interessa expressar os ao núm ero em que saírem publi­
g u a r d a re d e s do D e s p o rtiv o ,
resultados pelo n ú m ero de golos cados.
a p r im e ir a p a rte te rm in o u marcados ou sofridos por cada
X — Quando um jogo ou mais
com i - o a f a v o r dos alm a- clube, mas, unicam ente, a aposição
ficarem adiados por qualquer mo­
den ses. de uma das três letras (D . V. ou
tivo im previsto, os cupões só serão
E .) à frente do nome dos clubes considerados depois de conhecidos
A 2.a p a rte fo i a in d a m a is consoante se lhes atrib ua, respec-
todo.s os resultados dos jogos indi­
a n im a d a e m o v im e n ta d a . tivam ênte D errota , V itó r ia ou
cados no respectivo cupão.
E m p a te.
O s M o n tije n s e s e n tra ra m V — Sem analm ente serão a tri­ X I — Os cupões serão publicado»
com a b s o lu ta v o n ta d e de buídos dois prémios. com um a semana de antecedência
v e n c e r , a p re s e n ta n d o , um I ’m, ao concorrente que acerte aos jogos, a fim de que os leitores
em todos os resultados, e outro, fora de M o n tijo possam concorrer.
jo g o fo rte , e n é rg ic o , e r á ­
p id o . CORTE PO R A Q U I
D e s ta c a ra m - s e os m é d io s
N e to e S e r r a lh a , q ue d o m i­
n a ra m e fo rn e c e ra m à lin h a
C U P Ã O N .0 5
d ia n t e ir a e x c e le n te s o c a ­
siõ es de m a rca çã o . Concurso Prognósticos de Futebol
O E x tre m o - d ir e ito m a r­
co u , fin a lm e n te , o g olo do de «À Província»
e m p a te , m a n ten d o *se este
score a té o re s to do e n c o n tro , 1.* D ivis ã o 2 .“ D ivisão (Z o n a Su l)
nã o o b s ta n te o b e lo jogo
Setúbal Lu sita n o C oruchense
d e s e n v o lv id o e os m o m e n ­ Iz id r o c A r c a n jo , no d e sa fio do p a s s a d o d o m in g o , d is p u ta d o na
tos de g ra n d e p e rig o p a ra L u z, em d u e lo m a g n ific o p e la p o s s e d a b o la , B a rre ire n se O rie n ta l O liv a is
as redes do A lm a ­
Estádio da L u z , e desta vez pode­ por interm édio de H e rn a n i. E foi Torreen se A tlé tico Ju v e n tu d e P o rtale g re ....
dense.
ria h av er um a repetição da faça­ com as duas equipas empatadas a
D e s te d is tin g u iu - s e M a r ­ nha, e p o r essa razão não estáva­ um a bola que chegou o in terva lo . Académ ica Belenenses A lm ada O lh an en se .....
tin s , a n tig o T o rre e n s e , que mos m uito tranquilo s quanto ao L o g o aos p rim eiro s m inutos da
desfecho final do prélio. Os ve n ­ segunda parte o B e n fic a desem pa­ Benfica Caldas Farense M ontem or
te v e b o as d e sm a rca çõ e s. cedores foram injustam ente os tou num p e n a lty esforçado, que
visitados, devido a alguns erres de fez abrandar a pressão que o clube Sp o rtin g Cuf A rro io s ___ M o ntijo
arbitragem que os favoreceram , nortenho v in h a a exercer sobre a
prejudicando o clube azul do Norte, equipa benfiquista. A equipa do C o vilh ã P o rto B e ja «Os L e õ e s * ....
pois o resultado fin a l, para ex pres­ norte faltou-lhe sorte, pois teve
sar realm ente a verdade, seria um ocasiões soberanas para obter uma
Explicações empate, ou v itó ria do clube n o r­ vitó ria que m erecia. O Benfica Nome
tenho. O B enfica não produziu o obleve o terceiro golo por in te r­
I»das «i Disciplinas d* 1.° e 2.* jogo para o resultado que alcan ­ médio de Palm eiro , e nos últim os
do Cirs* lirc l dt Comêreis j çou; todavia, há que notar 110 clube m inutos o Po rto obteve o segundo Morada ....
lisboeta a falta de dois jogadores, golo por interm édio de H ern an i.
Dactilografia que têm certa in flu ê n cia no jogo Na equipa lisboeta distinguiram -se
Bastos, A rtu r, Pegado e Pa lm eiro .
Localidade
da equipa, Fernand o Caiado, e A l­
T rad u çõ es e R e tro v e rsõ e s: fredo. Isto, no entanto, não quer No F . C . do Po rto distinguiram -se
fauces t l«|lêf, léceict - Ctnirciiii dizer que o B enfica conseguisse M . A rc a n jo , Pedroto e V irg ílio . «À Província» Cupfio N-* 5
obter um a v itó ria pela presença O Benfica teve sorte: por sua vez
I . Iia t iU Ysladia, 14 - MONTIJO os azuis do norte não foram felizes
deites dois sim páticos jogadores...
O clube lisboeta jo g o u apenas na sua deslocação à capital. Enviar este cupão até às 12 horas de Domingo 21
xi-io-95 6 A PR O V IN C IA 7

D o M in h o ao G u a d ia n a
«
RODOtfO
g é n e ro s alim en tício s, o fe re ­
Aldeia do Bispo
Penam acor
cid a p elos nossos irm ão s
C a tó lic o s a m e r i c a n o s , foi
d istrib u íd a pelos m ais n e c e s ­
sitados. — ( C . )
Pelo Prof. fred Hale — Texas á. £. M. College (U. S. Á.)
(Continuação da página 5)
V A lt NUNO
— R ea liz aram - se em 16 do
de e x p e d ie n te ; m as d e te sta (C on tin uação d a ú ltim a p ág .)
p o rc o com 200 lib r a s em
mês passado nesta p ito re sca
aldeia, g ran d io sas festas p o ­ Cuba o s u in ic u lt o r e sp e rto , a te n ­
cio so e a m ig o de a p re n d e r.
180 d ia s, a c o n ta r d a n a s ­
cen ça, c e rc a de 150 são
séus m anipansos feiticeiros, os
pulares que tiveram en o rm e hom ens, detestaram-no sin ce ra ­
con co rrência de te rra s Vizi­ Festas da N o ssa S e n h o ra A lé m do q u e já se disse, c o m id a s p e la m ãe. A s s im o mente, assim como sem pre detes­
0 bom c r ia d o r (p e lo m enos p o rco le v a d o p a ra v e n d a tam os seus confrades, quando os
nhas, devido ao b rilh an tism o da C o n c e iç ã o da Roch a
a q u i no T e x a s ) é a q u e le que vêem guindados aos píncaros do
de que se re ve stem e à c a te ­ co m e a p e n a s as re s ta n te s
prestígio e da glória.
— P o r m o tiv o s im p r e v is to s d e sm a m a 8 le itõ e s p o r p orca, 680 lib r a s .
goria e vid e n c ia d a nos anos P o rtu g a l adm irou V a l e n t i n o
fic o u a d ia d a p a ra o d ia 14 d u a s vez es no an o e as le v a
passados. A s festas foram P o r a q u i se v ê q u e c e rc a através das suas m agistrais in te r­
do m ês de O u tu b r o a p ro ­ ao m e rc a d o aos seis m eses pretações, tais co m o : «Os Q uatro
abrilhantadas p or um a das de 8 0 % do c u s to to ta l são
c is s ã o de N o s s a S e n h o r a da de id a d e , e com p e lo m enos, C avaleiro s do Apocalipse», «O
melhores a p a re lh a g e n s s o n o ­ d is p e n d id o s com a a lim e n ­
95 kg. de peso v iv o . T a m ­ Sh e ik » , «San gu e e A re n a » ,» «A
ras do centro do p aís e se­ C o n c e iç ã o d a R o c h a e q ue tação. Aguia N egra», etc. O perfil do
e ra p a ra se te r re a liz a d o no bém d isp õ e as c o isas de
leccionados aco rd eo n ista s. E s t e s n ú m e ro s podem «S h e ik » recortara-se assim in ú ­
p a ssa d o d o m in g o , d ia 23 de fo rm a q u e as su a s p orcas meras vezes sobre os n o s s o s
N a tarde d esp o rtiva evi- s e r v ir de b ase p a ra se d e ­
S e te m b r o . p a ra m no m o m e n to m a is ec r a n s , para neles fincarem o seu
denciou-se a c o rrid a dos mil t e r m in a r se s im ou não ex trao rd in ário talento, através das
c o n v e n ie n te p a ra m a is ta rd e
e quinhentos m etros. A b a s te c im e n to d e ág ua s: u m a e x p lo ra ç ã o está p ro d u ­ suas vá rias interpretações.
le v a r os filh o s p a ra v e n d a
z in d o re n d im e n to , d esd e a No dia 2-i de A gosto de 1926,
O produto das festas, que no m o m e n to em q ue os p r e ­
— A p ó s v á r ia s p e sq u isa s n a sc e n ç a a té à v e n d a . após uma in terven ção c irú rg ic a ,
excedeu todas as espectati- ços são m a is e le v a d o s . m orria num dos hospitais de
in fr u t íf e r a s , foi d e sc o b e rto Is t o s u c e d e em g e ra l em S e 0 c u s to da a lim e n t a ­
vas, re ve rteu a f avor da ilu ­ Nova-lorque aquele que fora o ído­
a g o ra um v e io de á g u a po­ F e v e r e ir o e M a r ç o e em ção se a fa s ta r m u ito dos lo de m ilh õ es de m ulheres. U m a
minação e lé c tr ic a d esejada
t á v e l e s u fic ie n te p a ra a b a s ­ A g o s to e S e te m b r o . J u lh o n ú m e ro s a c im a ap o n ta d as, desvairada m u ltidão fe m in in a des­
por toda a p o p u la çã o e que filo u p eran te o seu corpo, no
te c im e n to d e sta v ila . E m é u m bom m ês p a ra le v a r is to é, se a c o m id a e s t iv e r
dentro em b re v e s e rá r e a li­ d errad eiro adeus, como últim o
v ir t u d e de o re fe rid o v e io p o rco s g o rd o s aos m e rc a ­ c a ra , é n e c e s s á rio v e r if ic a r
dade. tributo pago àquele que fora a
se e n c o n t r a r p erto d a , v ila , dos. A g o s to e S e te m b r o é se e s ta rá le v a n d o a efe ito causa das suas paixões.
— E m gozo de fé ria s e n ­ no s ít io d e n o m in a d o « V a l e u m a c r ia ç ã o c o n v e n ie n te ou As gerações actuais não se re ­
a m e lh o r a lt u r a p a ra v e n d e r
contram-se com as suas fa ­ d as C anas> , cre m o s que em se em v is t a d isso uão h a v e ­ cordam deste ídolo, que fora a
as p o rca s v e lh a s , re tira d a s
mílias os e s tu d a n te s : — F e r ­ breve b e n e fic ia re m o s de rá q u e m u d a r de ra ç ã o . T a l ­ gló ria da infân cia c in e m ato g rá­
d a e x p lo ra ç ã o . fica, a veneração por V a le n tin o já
nando, M a n u e l, e Jo r g e G al- m a is um m e lh o ra m e n to que v e z o p ro g r a m a de h ig ie n e
S e r á a in d a cap az de p ro ­ não pertence aos nossos dias, hoje
Vão M a rtin s L e itã o , re s p e c ti­ de h á m u ito se faz ia s e n tir . e s a n id a d e e s te ja m a l c o n ­
d u z ir 200 lib r a s de c a rn e só as amorosas am ericanas de
vamente do 4 .° ano da F a ­ c e b id o e re a liz a d o . então, (agora mães ou avós) no
com 730 lib r a s de c o m id a ,
culdade de D ire ito , 7 .° e 5 .“ Sem O f e n s a : canto do seu lar, se podem re c o r­
in c lu in d o se a q u i a a lim e n ­ Q u a n d o to d a s e s ta s fases dar, não sem am arga saudade, do
do L ic e u ; D o m in g o s e Jo ã o
ta ç ã o da p o rc a c r ia d e ir a da e x p lo ra ç ã o são bem e x e ­ tempo em que, quando m eninas e
A. V alen te, do T .° e 5 .° do — A o g r u p o c o r a l de
d u ra n te a la c ta ç ã o . cu ta d a s , a c ria ç ã o de p orco s moças, fizeram desaparecer o tú ­
Lic e u ; M a r ia Q u io m a r P . C u b a — « C e ife iro s de C u b a » m ulo de V alen tin o , sobre montões
D e s ta s 830 lib r a s n e c e s ­ é p ro v e ito s a e c o m p e n sa o
Campos, do 5 .° a n o ; M a r ia — p e lo sucesso o b tid o em de flores em derrad eira hom ena­
s á ria s p a ra p ro d u z ir um c a p it a l a p lic a d o .
Zídia M . R a p o so , do 7 .° a n o ; B e ja , no c o n c u rs o de can to s, gem ao que fora a causa do seu
n a s festa s S a n jo a n in a s , p ois exessivo «V alen tin ism o ».
Amândio M . L e itã o , da F a ­ O u tro s h erdaram alguns resí­
culdade de M e d ic in a ; M a r ia q u e o b te v e o p rim e ir o p ré ­ duos' do seu talento, e desde então,
Helena M . R a p o so , do 2 .° m io, fo i o fe re c id o p o r um o nom e de Rodolfo V alen tin o
ano; A rlin d o V . C a p e lo , P u ­
pilo do E x é rc ito .
g ru g o de a d m ira d o re s , um
b o rre g o p a ra um ja n ta r.
S u c e d e , p oré m , q u e por
S A N F E R , L . D< jam ais voltou a ser pronunciado
como há 25 anos atrás. H oje o
astro por excelência, o astro que
• - E n c o n t r a - s e de visita enlouqueceu de entusiasm o e in ­
c a u s a d a d o e n ç a d a « lin g u a SEDE mi . .- A R M A Z ÉN S flam ou, de polo a polo, m ilhões
aos seus c o n te rrâ n e o s o dis­ a z u l» o ra fe rid o b o rre g o de corações fem ininos, nãò passa
tinto oficial do E s ta d o M a io r, IISBOA, Rua de 5. Julião, 41- 1/' || HIODTIJO, Rua da Bela Vista
d eu a a lm a ao C r ia d o r , e de um nom e que só raram en te se
Coronel M a r t i n s L e itã o , p o r v ia d a m a ld ita d o e n ç a A E R O M O T O R S A N F E R o m o in h o q u e r e s is t iu ao p ro n u n cia . Com ele desapareceu
acompanhado de sua esp o sa c ic lo n e - F E R R O S p a r a c o n s tru ç õ e s , A R A M E S , tudo que o possa re co rd a r, e o seu
fic a ra m os « C e ife ir o s de nome já não percorre, com o outro-
e filhos. A R C O S , etc.
Cuba» sem 0 p ro m e tid o ra acontecia, os cin co continentes
— O R ev. P á r o c o desta ja n ta r. C I M E N T O P O R T L A N D , T R I T U R A Ç Ã O de a lim e n ­ do m undo.
tos p a ra g ad os F o i este hom em ruidoso, cujo
aldeia tem sido in ca n s á v e l P r o t e s t a m , p o rta n to , p o r
R Í C I N O B E L G A p a ra a d u b o de b a ta ta , ce b o la , etc." nom e e n ch ia os fonógrafos da
em obter fundos p a ra a u x í­ in te r m é d io d e « A P r o v ín c ia » fama, que há trin ta anos deixou
C A R R I S , V A G O N E T A S e tod o o m a t e r ia l p a ra C a ­
lio dos p ob res, pelo que to ­ c o n tr a a m a lfa d a d a d o e n ça de e x is tir entre som brios m u r­
m in h o de F e r r o m úrios de lam entos das massas
dos lhe tribu tam e n o r m e e p ed em p r o v id ê n c ia s a
A RM A ZÉN S D E RECO V A G EM fem ininas, que p o r ele atingiam
gratidão. N o v a re m e s sa de q u e m d e d i r e i t o . . . — (C .) as fro n teiras do h is te rism o !

N.“ 26 Folhetim de «A Província» 11-10-956 nas m ond as, nas « re g a d a s» , an d ava-lh e a ca b e ç a por ou tros l a d o s ; mas 0
p io r ain d a eram as n o ites, de re b o lão na cam a, sonho s e so nho s, até que
se le v a n ta v a com c e d i n h o . . . m al 0 b uraco d a v a c la rid ad e.
— O hom em dera-lhe «co ça no m io lo », m á r a i o s !

91Ideia do ffívesso A ca rn e e a m o cid ad e cum priam seu d e v e r ; e su rp reend ia-se em a r r e ­


lias p o r tudo e por nad a, a não q u erer p en sar no caso e 0 caso a vir-lhe
à m ente a toda a hora ! E a-propósito de b ald as e n in h a ria s, a b ria c o n v e r ­
sas a c e rc a das o b ra s, e s m iu ç a v a p orm eno res e tira v a in fo rm açõ e s, m uitas
in fo rm açõ e s, com 0 sen tid o posto no en ca rreg ad o e nos seus acto s.
c% z cÁ tva rc 9 5 alente O sr. M o r a is c o m e ç a ra a in te ressa r- se p ela v id a c a s e ira do p ro teg id o .
A p a n h a v a - o de p a s sa g e m , quando ia com seu coxo p ara os t r o lh a s ; e,
Só ela, a E rm e lin d a , fic a ra m ais d esco n fiad a aind a. com o se f a la s s e no s e r v iç o , in te rro g a v a em d isfa rce s :
— T a n ta «lqrgueza» na q u ele hom em que tinh a tão má fam a entre os — E n tã o , rap az : V a is s a tisfe ito ? C orrem -te m e lh o r os n eg ó cio s , an ?
op er ár i os . . . N á ! A li h a v ia m an o b ra g ro ssa, com certe za. E lá por c a s a ? E s tã o tam bém c o n te n te s ? T u a m ãe e tua irm ã que d iz e m ?
M a s , para que não e stran h asse m , m ostrou-se tam bém s a tis fe ita . O m oço re sp o n d ia , ata b a lh o a d o . E n v e rg o n h a v a - s e de que os outros 0 v is ­
O certo era, porém , que o Jo a n ic o co n tin u a va de g o rra e chu p eta com sem de c o n v e rs a com 0 su p erio r.
a R osária e nâo lhe « lig a v a nen h u m a». E ela, m ais d e se sp e ra d a e in v e jo s a , D u a s sem an as d e p o is , aum entou-lhe o salá rio .
)á se punha a p e n s a r no outro e a fa z e r co m p a ra cõ e s, a s so p rad a pelo d e s ­ H o u v e no v.is a le g ria s na «cab an a».
peito :
A E rm e lin d a se n tia g an a s de g r it a r .'— É por m inha c a u s a ! É por m i­
— O sr. M o r a is , a fin al, e ra bem sim p ático e g o z a v a dum a im p o rtân cia nha c a u sa ! P o is não p erce b e m ?
que m etia r e s p e it o ! Q u e m s a b ia lá se e la aind a v ir ia a ser sua m u lh e r, de
M a s lem b rava- se das m isé ria s p assa d a s, v ia a m ãe m uito bem d is ­
vestidos b rilh an te s e jó ia s q ue c e g a v a m . . . N ã o s e ria a p rim e ira v e z que posta, e calava- se.
tal se v i a . . . E já fa n ta s ia v a a v id a futura, de b raço dado com e le , a s a ra ­
T e m p o s d ep ois 0 sr. M o r a is , a p ro v e ita n d o outra « ab erta », a ta c o u :
cotear-se m uito sen h o ra do seu n ariz , enquanto as da sua g e ra ção se to r­ — O lh a , Jo a q u im . O u v i d iz er que v iv e m mal em tua cas a , que p assam
nam pelos can to s.
n e c e s s id a d e s .. . Q u a lq u e r dia v o u até lá para v e r com o isso é . . .
— E se e le v in h a para « fa z e r pouco» d e l a ? N á ! T o d o 0 cu id ad o «por O rap az deu em c a s a a n o vid a d e e foi um a lv o ro ç o !
causa dos q u is m e s » .. . E n tã o é que a R o s á r ia lhe fa ria su rras e a tir a v a fo ­
— C o m o h a v ia de ser aq uilo ? E s t a v a tudo num a tal m i s é r i a . . . Q u e
guetes !
ve rg o n h a ! Q u e triste z a !
Fizera-se d ese n ten d id a, a lh e ia ao q ue se p a s s a v a com 0 irm ão. A E rm e lin d a o b s e rv a ra do lado :
— E r a a c o is a m ais natural d esta v id a . A rra n ja ra um e m p r e g o . . .
— O r a . . . M e lh o r s e ria que cá não v ie s s e . E n x o v a lh a r os p roves...
Pronto, ainda bem .
- - N ã o , que ele ! É s tola ! A quem d e v e m o s 0 m elh o rio da n o ssa v i d a ?
T o d a v ia , p e n s a v a ag o ra m u itas v e z e s nele e no a ca so da sua p re se n ça , N ã o foi e le que nos troisse m ais m an ten ça e m ais arra n jo s ? N ã o há m ais
^aquele dia à do Jo ã o C a ra p in te iro . E r a su p erio r às su as fo rça s. D e m anhã, que se n ã o . . .
c°m a alm o ça d eira c h eia de c a fé e so p as, ao s golos e ao s en g u lh o s, e a
n>tmoira às v o lta s , parad a a o lh a r o v a g o ; nos tra b a lh o s, nas « c a v a d a s » , ( C O N T I N U A )
8 A PR O V IN C IA 4 - 10-956

NOTICIAS Df CINEMA
m F o i a p r e se n ta d o em N ice o
«can hão d e luz», co n stitu íd o p o r
um a g r a n d e la n te r n a d e p r o ­
Símbolo do bailado moderno je c çã o q u e tem p o r «écran» o
céu. O a p a r e lh o p o d e s e r tr a n s­
p o r ta d o num c a m iã o e p r o ­
a m e r ic a n o je c ta a im a g em n u m a n uvem
ou n u m «écran» d e fu m o com
N O V A I O R Q U E — No m undo subtil 800 m etro s d e la d o , a um a
dos «arabescos» e dos «pas-de-deux», a ltu ra d e cin co q u iló m etro s. A
o nom e de M a rth a G raham é sinónim o im a g em p r o je c ta d a , d e g ra n d e
da arte do bailado moderno. E m uito p e r fe iç ã o , p o d e v e r s e n u m a
para além das fro n teiras dos meios zo n a c ir c u la r com d e z q u iló ­
profissionais da dança, o nom e, a fi­ m etros d e raio, g ra ç a s a um a
gura e o talento de M iss G ra h am to r­ lâ m p a d a d e a rc o com 4.600
naram-se conhecidos como um sím- lu m e n s e d s c a r a cter ística s e s­
p e c ia is d a s le n te s a p lic a d a s n a
la n te r n a d e p ro jec çã o . O in ­
ventor, o su iço A n d r e o li, es p e r a
p o d e r a p lic a r o seu a p a r e lh o
Norman Smith d p r o je c ç ã o d e film es.
m Q U AR TO CO N CU R SO DO
F I L M E DE A M A D O R E S ,
bolo de graça e poder c ria d o r nesta C O L O R ID O , 1 6 m/m. — A D i ­
arte, novíssim a entre todas as outras. recçã o G er a l d e T u r is m o O r­
A «atitude» de G raham para com a g a n iz a o I V C o n c u r so d o film e
dança é verdadeiram ente m oderna, e co lo rid o , 1 6 m /m ., a b e r t o a
pode ser com parada à p intu ra e escu l­ to d o s o s a m a d o r e s fr a n c e s e s .
tu ra m ais contem porâneas. Como tal, O tem a d o c o n cu rso è «F éria s
é estranha e m uitas vezes b izarra; isto, em F ran ça » . P o d e m con correr
não só no que respeita os próprios tod os o s film es q u e r e a lce m as
m ovim entos coreográficos e da dansa a tr a cç õ es tu rístic a s, q u e r de
em si, como também no em prego do um a e s tâ n c ia d e tu rism o com
argum ento e da m úsica, os dois outros os se u s a r r e d o r e s, q u e r d « um a
necessários componentes do b a lle t r e g iã o , q u e r a in d a d e um iti­
teatral. n erá rio d a F r a n ç a m etr o p o ­
O conceito de G raham é p rim itivo lita n a e d o s d e p a r ta m e n to s do
na m edida em que é largam ente ba­ U ltra m a r. O co n cu rso ê d o ta d o
seado no m ovim ento e na atitude. E ’, de três p r é m io s : d e 150.000.
porém , intelectualizado num certo 100.000 e 50.000 fr a n c o s .
grau, um a vez que os seus temas giram
p rin cip alm e n te à vo lta J e tim bolism os e evocações, mais do que de factos
reais. Daí talvez o interesse especial que suscitou nas audiências orien ­
tais, ein certa m edida m aior do que a atracção exercida nos povos eu­
«SIR BLACK» R O D O L F O
ropeus, de raízes mais tradicionais em relação ao b a lle t.
E m 1954, por exemplo, a com panhia G ra h am fez uma tou rn êe pela Q u e p e la p rim e ira vez foi e n tre vis ta d o par a este jornal,
E u ro p a , provocando grande co n tro vérsia entre os adm iradores do b ai­
a ctu o u hé dias — c o m p le n o êxito — p ara
VALENTINO
lado. E m L o n d re s, alguns dos crítico s foram bastante azedos no seu n m r r o iiT n r T r o T r m n r Y <ns
ataque ao estilo G raham . O utros colocaram-se no extrem o oposto, elo-
giando-o e exal-
-— ---------- Ràdiote/e visão Portuguesa — ------ Fez há pouco trin ta anos, sobre
ta n^do -0 r ^ac ç ã o ^ a m orte daquele que fora em vida
E m 15 de D ezem bro do ano pas­ artista, com um a folha de papel
o hom em «fatal» do cinem a ame­
sado o nosso jo rn a l pu blicou uma na mão da qual fez um a pequena
ricano. Rodolfo V alen tin o .
en trevista com o «m ais novo m a­ bola. E m seguida com eçou a fazê-
Q u al é a rapariga de há trinta
n ip u lad o r da E u ro p a » — como o -la saltitar sobre um leque. T an to
anos s e não le m b re deste
afirm ou há dias, pela T elevisão, o saltitou o papel que este p rin cip io u
jo vem actor italian o , qu e foi um
conhecido lo cu to r Jo rg e A ires. a tom ar form a, lentam ente, de um
dos m aiores intérpretes da época
Pois « S ir B la c k » apresentou-se ovo. « S ir » ag arro u nele e partiu-o
laureada do cinem a s ile n c io s o ?
ad m iràvelm en te, podendo-se a fir­ para dentro de um copo, deixan-
O seu ex trao rd in ário taleato de
m ar desde já que v irá a ser um do-o c a ir bem de alto para que
com posição, (alé hoje ninguém 0
m agnifico colab orador R . T . P ., todos víssem os a clara e a gema
conseguiu superar, nem tão pouco,
num pró x im o futuro. tom barem d en tro do recipiente.
se lhe aproxim ou 110 capítulo da,
A visados da sua estreia, fomos E s tu p e n d o !
m aq u ilh ag em ) a sua coreografia
de abalada até aos E stúd io s da R . O segundo núm ero Ioi co n sti­
pessoal e a sua e x trao rd in ária per­
T . P., instalados na F e ira Po p u lar tuído por m anipulações de cartas,
d e,Lisb o a. com luvas calçadas, com as quais
A entrada para os cam arins, en­ « B la c k » fez «coisas» im possíveis
d an sjr, e^ e m contrám os « S ir B la c k » . de d escrever. Fez aparecer, do ar,
Falta vam 5 m inutos p a r a ir d iversos baralhos de cartas, sem
actuar. se notar 0 m ín im o truque, dando
— Diga-nos, « S ir B la c k » como a ilusão de nascerem das mãos,
vai encarar o m om ento de ser tele­ apesar de mostrá-las sem nada, de
visionado ? um lado e outro. Pa ra fin aliza r
e n t u i i.i s t i c i - .'.ti/
■ g JE Y — Com o no rm alm ente p o d e este segundo núm ero, o artista ati­
im aginar, estou um pouco nervoso rou um baralho de cartas ao «éter»
visto ser a p rim e ira vez a actuar transform ando - o num ram o de
Apoteoses seme- \> ' 1\ ♦ * "V em frente de câm aras da Televisão. flores.
— Q uantos núm eros vai apre­ 0 ú ltim o núm ero : m anipulação
sentar P com bolas de b ilh a r — foi sem d ú ­
— T rê s núm eros, visto serem vid a o m elhor. Se de facto existem
ç õ e s í in \ ie n a . suficientes para preencher os 8 co iia s fantásticas, este foi o que
Apesar da di- .... ......... m inutos que me deram. m ais interessou o pú b lico — os
versidade de c r í­ — Com o ingressou na T ele visão? m ilh ares de pessoas que se en co n ­
tica* com que foi recebido o grupo, praticam ente todos concordam que — D evo a m in h a estreia ao Chefe travam no recin to da F e ira P o p u ­
o estilo G rah am de dansar é um processo estim ulante e altam ente pessoal dos S e rviço s de Pro d u ção da Ra- la r. Pa ra que os nossos leitores
de expressão artística. E ’ opinião geral que ela criou «um a nova lin g u a ­ diotelevisão Portugu esa, sr. dr. Do­ possam a valiar a d ificu ld ad e deste
gem da dansa» que co nstitui um a inovação que certam ente perdurará. m ingos M ascarenhas, que v iu as núm ero, aconselham os a ve r «A
U m a im p o rtan te diferença entre estes bailados e o tratam ento clássico m in has provas, dias antes, tendo P ro v ín c ia » que acim a referim os.
do b a lle t é o facto de Graham desprezar o estilo «espectacular». E la pre­ sido im ediatam ente convidado. De um a bola conseguiu produzir
fere a m aneira sintética, o retrato ín tim o, ao contar uma h istória, n o r­ Os escassos 5 m in u to s term in a­ 4 (!) entre os dedos da mão direita,
m alm ente su b lin h an d o de m aneira vin cad a os aspectos psicológicos, ram . O caracterizador sr. Madu- para no fim , um a a um a, irem
representados com panos de fundos sim bólicos quase nus. re ira — um dos m elhores caracte- desaparecendo, sem se ve r como,
Isam u N o g u ch i, o artista nipo-am ericano que conquistou- renom e rizadores p o r t u g u e s e s — recla- nem para o n d e elas foram . E
in te rn acio n a l pela sua nova m an eir* de tratar a escultura e p desenho, mou-o ao cam arim . pronto ! Jo rg e A lv e s fechou o p ro ­
gram a com um n ú m ero m uito o r i­ sonalidade, guindou-o ao pedes-
colab orou In tim am ente com M iss G raham na preparação dos «rdécors» Saím os e fomos até um dos
gin al de ilu sio n ism o , in ven tad o no tral in v e já ve l da fama, tornando-o
para as sua produções. s ta n d s da R . C. A. — a empresa
m om ento. o hom em do idealism o feminino.
N o que diz respeito à m úsica, M iss Graham tem feito tanto no sentido que forneceu toda a aparelhagem
Apenas dizendo «hop 1» aparece Todos os seus film e s eram revis­
de e n co rajar e e stim u lar os com positores am erican os que recentem ente à R. T . P . — para o v e r num dos
no «écran» de cabeça para baixo. tos po r m ultidões fem ininas, em
recebeu da Sociedade N acional de Com positores e Maestros um prém io receptores, de grandes dimensões.
In fo rm a o pú b lico com o seu cos­ êxtase, fam intas por verem o seu
pelas suas «ex trao rd inárias co n trib u içõ es no cam po da música am ericana», Às 23 e 3 m inutos a locutora
tum ado à v o n ta d e : «A g o ra « S ir «querido Rodolfo».
trib u to in v u lg a r para um a pessoa que pertence aos meios m usicais. sr.* D . M aria A rm a n d a Falcão
B la c k » ve ja se consegue fazer isto A s m ulheres am aram -no louca"
Pro fu n d am en te am ericana na sua atitude, M iss G ra h am in sistiu tran sm itiu ao p ú b lic o : «S e g u id a­
e desagareça p o rq ue eu já não m ente, como os pretos amam os
sem pre desde o in íc io em que fossem ex clusivam ente am ericanos (in ­ m ente va i actuar « S ir B la c k » .
c lu in d o latino-am ericanos) os compositores escolhidos para m usicar os A b re o program a Jo rg e A lves tolero esta posição por mais tem­ (C o n tin u a n a p á g in a 7)
seus trabalhos, porque, diz ela, apenas eles podem apreciar verd ad eira­ que apresentou o jo ve m a r t is t a : po, visto o sangue estar a su b ir à
m ente e com preender o fluxo h istó rico e em otivo que atravessa e «Vam os ter o prazer de ver « S ir cabeça».
d om ina as suas concepções coreográficas. Porq u e, de facto, o seu sentido B la c k » - o mais jo vem m anipulador
D ep o is d e T e le v is io n a d o — G o staria de v o lta r à T . V .?
de «dança d ram ática», quer diga respeito a E d ip o , Jo an a d’A rc, ou o da E u ro p a . Com o p rim e iro núm ero
— Gostaria. T ud o depende doJ
p ró p rio Sol, é essencialm ente o do «N ovo M undo». vam os v e r com que «lim peza» ele, « S ir B la c k » vo lta ao cam arim e
d irecto res da p rogram ação.
Para alguns, isto pode parecer dem asiadam ente patriótico, mas Miss de um a folha de papel, faz su rg ir nós atrás dele.
— Despedim o-nos de « S ir Black*
G rah am acred ita que a sua missão é não só ex p or o seu ponto de vista um o v o !» — E n tã o , com o se sentiu ?
com a co n vicção de que ele é un>
pessoal, quanto ao bailado, como também m ostrar o alto n ív e l cu ltu ral E i- lo 1 — P rim e ira m e n te nervoso, de­
dos artistas que m ais possibilida­
am ericano, especialm ente nos dom ínios da dansa. A parece, no «écran» vítreo, o pois absolutam ente n orm al; em ­
des têm para actu ar na T . V.i
bora a T . V . seja um pouco d ife ­
visto os seus núm eros serem t«‘
rente de actuar directam ente para
•. ----- Representações teatrais nos jardins de Palais Royal — -— --- o público, senti-me como no palco.
dos à base de d igitalidad e, aliando
à beleza do seu trabalho a sua
A c o m p a n h ia d e L io n e l B a y la c a p r e s e n to u um a s é r ie d e r e p r e s e n ta ç õ e s te a tr a is a o ar T e n h o a agradecer todas as g e n ti­
distinção e personalidade.
livre no p e r is t ilo d a G a lé r ie d ' O r lé a n s d o s ja r d in s do P a la is R oyal. N o p r o g r a m a , fig u r a v a m lezas do pessoal da T . V . que, com
d o is e sp e c tá c u lo s q u e era m a p r e s e n ta d o s a lte r n a d a m e n te : « T im ocrate» , tr a g é d ia ro m a n e sca a sua sim patia, c o n trib u iu para o
em 5 a cto s, em verso d e T h o m á s C o r n e ille (o b ra que n á o voltou a s e r r e p r e s e n ta d a d e sd e a m eu êxito t Q u a n d o ia m os en v ia r esta
su a estr e ia em 16 5 6 ), e «L e s M én ech m es ou le s ju m e a u x » , co m é d ia em cin co a cto s, em verso, — E . . . se falhasse um núm ero?- en trevista p a r a a Redacção
p r e c e d id a d e um p ró lo g o em verso liv r e , d e J . F . R e g n a r d . E n ce n a ç ã o d e L io n e l B a y la c . — Com o foi precalço que n u n ca so u b em o s q u e «S ir B la ck » ac­
G u a r d a -r o u p a d e C a th erin e D u trillo e G en ev ièv e S e v in . me aconteceu, não posso im a g in a r tu a ria m uito em b r e v e n a /?<*■
qual seria a reacção. d io te le v isã o P ortug uesa .

Você também pode gostar