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i b u r o c r a c ia é o o r ig e m de I P O R T U G A L P I T O R E 5 C C
P o r te r r a s G a leg a s f S T R f M O Z
assuntos ou caso s, a q u a n
tidade e x c e s s iv a de p ap e la d a ,
a ab undância de d e te rm in a
ções, o in fle x ív e l p ra z o , o L in d a cid ad e alen tejan a ,
percurso de re p a rtiç õ é s e situ ad a num a e m in ê n cia em
departam entos, a o b rig a to te rra s férteis e sau d áveis.
riedade de selo s , ca rim b o s, A t o d o s os m e u s c o m p a n h e ir o s d e v ia g e m F ic a a 50 quil. a N. E . de
chancelas, d u p lica d o s e até É v o r a , 20 a O . de E iv a s , e a
ela é com o que um a c o n ti p an o ram as m inhotos, re ceb e 120 de L isb o a .
trip licad o s,— tudo isto, e o III
mais que falta e n u m e ra r, nu ação do no sso M in h o , e m e s sa im p ressão ; mas depois C id a d e c h e ia de p aisag en s
apenas s e rv e p a ra e m p e rra r A n te s de p ro s s e g u ir na b ora d iv irja em m uitos por- de p e n etrar m ais a fundo em en ca n ta d o ra s , m uito sàd ia,
a m áquina o rg ân ica . d e sc riç ã o de V ig o e do m ais terras g a le g a s, nota que a p ra z ív e l, e ab un dante em
Ainda não há m uito tem po, que se p asso u nesta v ia g e m , ex istem c e rta s d ifere n ças e x c e le n te s águas.
C rò n ic a s e R e p o rta g e n s 4 e
ju lg o bem cab id as algu m as e s s e n c ia is que lhe dão c a ra c S ã o tais as suas b e le z as
presenciám os que, por cau sa
c o n sid e ra ç õ e s a c e rc a do p aís te rís tic a s p ró p rias, in co n fu n n a tu ra is, que lem bram um
duma e stam p ilh a fis c a l de ÁLVARO VALENTE
dez cen ta vo s que c a íra dum q ue v is ite i. d ív e is e a s sa z d istin tas. ca n tã o do nosso M in h o !
recibo, se fiz eram q uatro o fí A G a liz a bem o m erece. A re g iã o é toda recortad a N o t á v e is : as suas p e d re i
cios e se ob rig o u o a u to r do E além de tudo, é natural m enores e asp ecto s. Q u em por m uitos e v a ria d o s rios e ra s de m á rm o re, e a sua e s
recibo a um a d esp esa e n o rm e q ue um v ia ja n te à la minute, v a i de P o rtu g a l, em p len a seus a f lu e n t e s ; é e x tre m a plên d id a o la ria ,— bem c o n h e
de d e slo c a çõ e s à cap ital, com o eu, d ig a algu m a c o isa e s ta ç ã o de A g o s to , com os m ente m o ntanh osa, com seus cid a de p o rtu g u ese s e de
quando tudo se re s o lv ia com na g e n e ra lid a d e a p rop ósito olhos ch e io s de b u có lico s (C o n tin u a n a p á g in a 4 ) esp an h ó is.
uma sim p les c a rta s o licita n d o do que v iu e o b s e rv o u .
nova estam p ilh a, sua in u ti N a ráp id a p assag em do
au to carro , nas p eq u en a s p a
lização e d e vo lu çã o a quem
ra g en s aqui e ali, não é p o s
@ ió n ie a i ^ l it t q u ie t a i - 3 3
de direito.
Po r estas e por ou tras nos s ív e l a o b s e rv a ç ã o profunda
admiramos das d em o ras com
0 andam ento e s o lu çã o de
certos m e lh o ram en to s
causa, quando d evíam o s sa-
em
e com pleta que s e ria para
d e se ja r. T e n h o que lim itar,
p ortanto, e s sa s c o n s id e ra
ç õ es a um a o b s e rv a ç ã o de
MORREU A R A Q U E L !
A q u i há d ias, quando eu — Q u e se p assa ra, de fu n o v a , com s in a le fa s e s p e c
er qual o travão e a o rig em conjunto, d entro do restrito
se g u ia a cam inh o da o b rig a nesto, na m inha r u a ? ta c u la re s ; e eu, e f e c t iv a
e nao nos ad m irarm o s. âm bito em que oco rreu a
ção , re p arei que toda a m i R a p a z e s g rita vam escan- m ente a lé rg ic o (co m o se diz
v ia g e m , u n icam en te co n fiad o
E como este sistema já nha rua e s ta v a e n v o lta em a g o ra a p rop ósito de q u al
na m inha re te n tiv a .
*em de longa data, passou a
A G a liz a , com su as q u a
m istério fúnebre. Por q u e r c o is a ) no m eio da sar-
tazer parte do nosso tempe ra fu s c a , s e g u ia p erp lex o e
tro p r o v ín c ia s : C o ru n h a , H a v ia lá g rim a s nos la res
ramento e parece até que os ÁLVARO VALENTE sem p e rc e b e r o caso e a
L u g o , O re n s e e P o n te v e d ra , e nas lu ra s ; so lu çava-se p e
Portugueses gostam de subir g ra v id a d e .
é , na v e rd a d e , um a re g iã o los p o r t a is ; e nos ares p a i
rnuitas escadas, andar de P a s s e i a ou tra rua e a
d e sonho e de m a ra v ilh a s . ra v a um a tal com pu nção que
Porta em porta em busca dum d a lo s a m e n te ; rap arig a s tar- o u tra e a o u tra, e o asp ecto
A s p aisag en s d eslum b ram . me senti à b eira de câm ara
“ eterimento necessário, pe- ta re a v a m , m uito c o m o v id a s ; e ra o m e s m o !
A v e g e ta ç ã o surp reend e. ard en te sem a v e r !
~,r> suplicar, insistir veze* dum as jan elas co m u n ica vam E n tã o , d is se p ara c o m ig o :
em conta, lamuriar defronte Está assente há muito que — Q ue teria acontecido ? p ara as ou tras a in fau sta (Continua n a p á g in a 4)
2 A PR O V IN C IA x i- 10-956
Associação da Imprensa M O N T I J O
Regional e Técnica v 1da— - (om issão Pró-Casa da Criança
(E m O r g a n iz a ç ã o )
Comunicado N.° 1
P R O fissio N A L j y m C ó 5 0 ^ c o n s c i ê n c i a
Ao constituir-se, a Comis da Redacção de «Os Trans
são que se propõe organizar portes», L i s b o a ; Joaquim
a «ASSOCIACÃO DA IM Dias Pereira, redactor de «O
PRENSA R E G I O N A L E C a s t a n h e i r e n s e » , Casta
TÉCNICA» saúda toda a nheira de Pera; Joaquim Ro M é d io s e ( j e h u m a n i d a d e
Imprensa portuguesa e con- sendo, director de «Os Trans
fessa-se muito grata pelo portes» e delegado de «A Dr. ávelino Rocha Barbosa Recebemos a seguinte tem publicado em prol da
apoio moral que dispensou Torre», Moncorvo; José Bap carta: Comissão da Casa da Crian
ao iniciador desta campanha, tista da Silva, director da Das 15 às 20 h. ça, e com os n/ respeitosos
0 confrade A. Vieira Neves, «Região de Leiria»; José R. Almirante Reis, 68 , 1.°
Sr. Director do jo rn a l «A
Província ». cumprimentos pata V„ e ex
no período preliminar. Godinho Cunha, director do Telef. 026 245 - MONTIJO tensivos a todos que traba
Verificando-se os bons re «Jornal de M oura»; josé C onsultas em Sa rilh o s Grandes,
Pelo número do p. p. dia lham nesse semanário, somos
sultados obtidos com os tra Henriques Mota, director do às 9 horas, todos os dias, excepto
4 do vj semanário «A Pro
balhos praparatórios desta «Jornal da Beira», Viseu; víncia », tivemos conhecimento Atenciosamente
ás sextas feiras.
Associação, foram constituí Padre Lino de Sousa, admin. da local «.UM C A S O D E POR UM MONTI J O MEI HOR
das as seguintes comissões: e editor do «Jornal da Beira, C O NSC IÊ NCI A E DE
Viseu; Luís Sebastião Peres, H U M A N I D A D E » que nos 0 Secretário-Gxral da Comissão.
Dr. fausto Neiva
C o m iss ã o o r g a n iz a d o r a : redactor de «A Voz de Lou mereceu a melhor das aten a) José Júlio V, Rodrigues
Largo da Igreja, 11
Dr. Victor Santos, director lé», «O Povo Algarvio» e ções, demais com o alvitre
do -Boletim da Casa do «Comércio de Portimão»; Das io às 13 e das 15 às 18 h. dado a esta Comissão, o que
Nuno Rossini Tristão Ro antecipadamente muito agra N. R . = J á antecipadam ente nos
Alentejo», Lisboa; Dr. A l Telef. 026 256 - MONTIJO tin h a sido com unicado pelo sr.
berto Xavier, director de «O sado, redactor-principal do decemos. F ra n cisco Ped ro F a rré u , digno
Cronista», Lisboa; Dr. João «Notícias do Cartaxo»; V ir Sobre a mesma noticia Presid en te daquele O rfanato, o
Vicente de Oliveira Charrua, gílio A f o n s o , editor do Or ]. Sousa Correia publicada, levamos ao conhe in tern am en to do rapaz e os socor
«Correio da Beira», Guarda. cimento de V. que imediata ros alim entares fornecidos às três
director do «Ribamar», A l C L ÍN IC A DENTÁRIA m eninas.
gés; Cónego Dr. José Filipe Dentes a rtific ia is e consertos
mente esta Comissão tratou E já algum a coisa; porventura,
C o m iss ã o e la b o ra d o ra dos de agir o mais urgente pos
Mendeiros,, director de «A C onsultas todos os dias
h averá quem ju lg u e bastante. Não
Defesa», Évora; Visconde e s ta tu to s : sivel, de modo a socorrer, o é. porém.
das 11 às 13 e das 15 às 17 horas Falta o in tern am en to das três
do Porto da Cruz, director Dr. Victor Santos, Dr. João Hua B u lh ã o Pato, 58 — M O N T I.IO
dentro das suas possibilida
m eninas, e isto é que é o mais
da « R e v i s t a Portuguesa», Vicente de Oliveira Charrua des, aqueles quatro inocentes interessante, se não o p rin cip al.
Funchal; A. Garibaldi, direc e Fausto Gonçalves. infelizes, e assim, dirigindo- De sorte que a situação é quase
tor do «Jornal de Felguei- Dr.* Isabel Gomes Pires -se ao Centro de Assistência a mesma.
C o m iss ã o e x e c u t iv a : Social expôs o caso tal qual Registam os ok esforços da Com is
ras»; Adelino Vieira Neves, E x - E s ta g iá ria do In stitu to são P ró Casa da C rian ça, da digna
redactor de «Linhas de Ei Presidente, Alfredo Cân Portu gu ês de O ncologia.
a noticia, e ali, E x.ma A u F u n c io n á ria da A ssistência, do
vas», «Jornal de Moura» e d id o ; 1.° Secret.0, A. Vieira D oenças das Senhoras
xiliar Social, S r.’ D. Ma- digno Presidente do O rfan ato ; mas
director do «Alentejo Histó Neves; 2.° Secret.0, Alberto C onsultas às 3.as e 6.as feiras
riada Conceição Constantino, o que dissemos, co n tin u a oportuno.
rico, Artístico e Monumen Serra; Tesoureiro, Joaquim R . A lm ira n te R eis, 68-1.°-M o ntijo
que muito amàvelmente nos <U>.SLSLSLSLSLXSlSíSLSíSLSJiJ íSLSLSI^
tal»; Adolfo Freitas, redactor Rosendo; Arquiv. Luís Se T odos os dias
recebeu, esclareceu que às
de «O Despertar», Coimbra; bastião Peres. crianças já estavam a ser
Alberto Serra, r.edactor de
«Ecos de Belém», Lisboa; Estuda-se a possibilidade
R u a M orais So ares, 116-1.°
L IS B O A T elef. 4 8649
devidamente socorridas, pelo
que, no Orfanato Dr. César
À função local dum
Alfredo Cândido, delegado de constituir a Associação Ventura se encontrava inter
do «Cardeal Saraiva», Ponte
de L im a ; Álvaro Valente,
nos moldes cooperativistas
de forma a englobar todos
Parteiras nado o rapaz, e as meninas
entregues aos cuidados de
Sem anário
os periódicos e a satisfazer uma tia, que para o efeito 1
director de «A Província», Felisbela Victória Pina
Montijo ; António Medina as aspirações gerais. estava a ser subsidiada por J à p o r v á r i a » v e z e s te m o s
P a rte ira - E n fe rm e ira t id o a in t e n ç ã o d e a b o r d a r
Junior, director do «Jornal Por obsequiosa cedência aquele Centro de Assistência
Partos, in jecçõ es e tratam entos e s te a s s u n t o , d e t a n ta im p o r
de Sintra» ; Benjamim da do director de «Os Trans até que josse resolvido o seu t â n c i a p a r a a h o m o g e n e id a d e
R u a Sacadura C abral, n .° 50
Costa Dias, director de «De portes», foram instalados pro internamento. de e sfo rç o s em p ro l d e M o n
fesa de Espinho»; Custódio visoriamente na sua Redac- T E L E F . 026487 - M O N T 1.1 O Lamentamos, mais do que t i jo . O t e m p o , p o r é m , — esse
ç ã o -R U A JOSÉ ESTÊVÃO, ninguém, de que a nossa d é s p o t a q u e n o s t o r t u r a e im
Baptista Vieira, director de
p e d e a r e a li z a ç ã o o p o r t u n a de
«Ecos de Belém», Lisboa; 61, em Lisboa, os serviços Augusta Iflarq. Charneira IDoreira C A S A D A C R I A N Ç A não in g e n t e s v o n t a d e s — , n ã o nos
Ernesto de Castro, redactor de secretaria da Associação Pa rte ira- E n fe rm e ira
esteja já pronta a receber te m d e ix a d o , n e m p e r m itid o
de «Democracia do Sul», no da Iniprensa Regional e Téc D iplom ada pela Faculd ade de
crianças injelizes como aque a b o r d à - lo .
las, mas a culpa não é nossa, C h e g o u a g o r a o m o m e n to .
P o rto; Eurico Gama, direc nica, para onde se pede o M e d icin a de C oim bra S ã o h o r a s d e a lg u m a c o is a ir
tor do «Jornal de Eivas»; envio de toda a correspon R ua T en en te V aladim , 29-1.°
ainda que se reconheça que d iz e n d o n e s s e s e n t id o , a bem
Fausto Gonçalves, redactor dência e um exemplar de ninguém nos culpa por essa d a n o s s a d i v i s a lo c a l : P o r um
MONTIJO ja lta . Mais não poderíamos
do «Boi. Casa do Aientejo» todas as publicações. M o n t ij o m e lh o r .
ja ze r em beneficio daqueles A fu n ç ã o d a Im p r e n s a neste
e director do «Almanaque No próximo Comunicado
c a s o é p a r a p o n d e r a r e m e d i
Alentejano»; Fernando Al- completar-se-á a constituição órfãos, que para a nossa t a r , p r i n c i p a l m e n t e n o q u e diz
T e le fo n e 036 576
miro Nogueira Vale, redactor da Comissão Organizadora, razão de existir, merecem am r e s p e it o a o s e m a n á r io m o n ti
de «Os Transportes», Lis da qual farão parte todos os fjía ta fiôai C fa ta g ia fia i
paro por qualquer fo rm a ou je n s e « A P r o v i n c i a » .
meio, e satisjeitos estamos C a b e m a q u i l i g e i r a s c o n s id e
boa; Fernando Duarte, direc colegas que se dignaram dar r a ç õ e s g e r a is a c e r c a dessa
tor do «Jornal de Rio M aior»; a sua adesão até 10 de Ou em colaborar com o apelo de
Henrique Fiuza, secretário tubro próximo. Foto Montijense *A Provincia ». Gratos tam
fu n ç ã o , a n t e s de e n tr a rm o s
p r e c is a m e n t e n o a s s u n t o :
bém ficám os para com o — A f u n ç ã o d a Im p re n s a
Centro da Assistência Social d e v e r e s t r in g ir - s e a c o o rd e n a r
a s f o r ç a s , a c o n ju g á - la s para
A OENDA
ELEGANTE
M O N T J O AQENDA
UTILITÁRIA
Aniversários
P raça de Toiros de 5 de O u t u b r o Espectáculo
farmácias de Serviço
— Dia 5, o sr. L e o n e l de A l
meida, nosso prezado assinante em
Montijo Com em orando a data gloriosa,
efectuaram-se em m uitas terras do
País, vá rias cerim ónias e s ig n ifi em Palm eia
Boleita, Venezuela, e n atu ral de Pro m o vid o pela Com issão da ?> .*-feira, 11 — G i r a l d e s
cativas manifestações de fé e de
Montijo. P r a ç a de T o iro s , realiza-se no dia regozijo.
— Dia 7, a sr.* D . M aria C ristin a
8, " - f e i r a , 1 2 — M o n t e p i o
21 do corrente, na P ra ç a de T o iro s E m M ontijo também essa data N o pró x im o sábado, 13 do co r
Pinto Rasteiro T o m é, esposa do da M oita do Ribatejo, m ais um fes foi condignam ente comem orada. rente, um grupo de amadores Sábado, 13— M o d e r n a
nosso prezado assinante, sr. A n tó tiva l tau rin o cujo produto se des Estraleja ram os foguetes e m o r m ontijenses desloca-se à v ila de
nio M anuel R elógio Tom é. D o m in g o , 14 — D i o g o
tina à construção da Praça. teiros durante o d ia ; pela tarde, a Palm eia, onde va i realizar um
— Dia 9, a m en in a B e la M aria da O cartel está em organização; Banda D em ocrática 2 de Ja n e iro espectáculo de variedades na So 2." - f e ir a , 15 — G i r a l d e s
Silva Cova, filh a do nosso estim ado mas já se conhecem os nomes d a l deu um concerto pú blico no coreto ciedade H u m a n itária daquela vila.
assinante, sr. .loaquim de Sousa 3.“ - f e i r a , 16 — M o n t e p i o
guns artistas e dalguns g a n a d e - m unicip al da Praça da R e p ú b lic a ; O espectáculo de Variedades é
Cova. r p s que fornecem os toiros, — o à noite, a mesma Ban da saiu em o rig in a l dos m ontijenses amigos 4.* - f e i r a , 1 7 — M o d e r n a
— Dia 13, o sr. Jo sé A n tó n io de bastante para assegurar um novo cu m prim ento às autoridades, exe Jo sé Jo a q u im C aria e H u m b erto
Sousa, nosso prezado assinante. êxito. cutando o H in o N acional. de Sousa, e nele tomam parte os
— Dia 13, a sr.* D. L íb ia C a r Fala-se também na possibilidade A nossa C âm ara ilu m in o u a sua seguintes elem entos; M aria V i r B o l e t i m R e l i g i o s o
deira Relógio, nossa estim ada as de, no mesmo dia, se fazer o la n g ín ia , M aria Tereza, M aria A u ré
sinante. çam ento da prim eira pedra do ed i
fachada, o mesmo fazendo algum as
colectividades e edifícios públicos. lia, A ntó n io Carlos, A ntó n io T a Culto Católico
— Dia 14,o m enino A n tó n io Jo ão fício, o que, na verdade, seria um a vares, Fra n cisco C ach e irin h a, A r- M IS S A S
Pereira Pialg ata, filh o do nosso esplêndida oportunidade. .lindo S ilv a , Moisés Soares, A lfre d o 5.“ -feira — às 8,30 e 9 horas.
prezado assinante, Jo ão Cassús As nossas Bandas, — a S . F . 1.° F e rre ira e A ntó n io Bento. 6.a-feira — às 9 e 9,30 horas.
Pialgata. de Dezem bro e a Banda D. 2 de Serão lo cu to re s: L u ís Onofre, Sábado — às 8,30 e 9 horas.
— Dia 15, a sr.a D. S ilv in a A u
gusta da S ilv a , mãe do nosso de
Ja n e iro — abrilhantam aquele fes
tiva l, e tudo se conjuga, portanto,
D E S A S T R E N u no de Menezes e M a ria H elena
Sam paio.
D om in go — às 8, e 9, no A fo n
soeiro, 10 e 11,30; A talaia 11,30 e
dicado assinante, F e rn a n d o A u para que os resultados sejam m ag O espectáculo será abrilhantado 18 h..
gusto da S ilv a Vale. níficos e anim em a Com issão a pela excelente orquestra m o n ti
— Dia 28, o m enino Jo aq u im jen se «Eld orad o». Culto Evangélico
Manuel de O liv e ira L u ca s ; co m
prosseguir nos seus intentos.
Fala-se igualm ente noutro festi DE V I A Ç Ã O Com o era de esperar, em P a l
H orário d o s se r v iç o s r e li
pleta 9 anos e é neto da sr.a D. val em V ila Fran ca, mas ainda não meia vai o m aior entusiasm o por
esta em baixada àquela riso n h a e
g io s o -s n a Ig r e ja P r e s b ite r ia n a ,
Laura T aru ca, presidente do S in está nada assente a tal respeito. N a passada 4.a feira. 3 do c o r Rua S a n to s O liv e ir a , 4, M on tijo.
dicato das O perárias de ch acin a Com o se vê, o assunto não está pitoresca vila, tudo fazendo p re
rente, deu-se um desastre de c a D o m in g o s— Esco la D o m in ic a l
ria de M ontijo. descurado, e a construcão da P ra ç a v e r mais um assinalado êxito para
m ioneta p róx im o da Escola de às 10 horas, crian ças, jo ve n s è
— Dia 28, a m enina M aria Jú lia de T o iro s de M o n tijo será uma os nossos conterrâneos.
T iro , pelas 11 horas, na qual o adultos. C u lto d ivin o às 11 e às
Canelas P e re ira , irm ã do nosso realidade, porque assim o quer a ajudante de cam ioneta A n tó n io 21,30 horas.
prezado assinante, sr. Germ ano Com issão e todo o povo da nossa Curado Frasco , de 33 anos, sofreu
Canelas P e re ira da S ilv a . terra. Q uartas F e ira s — C u lto a b re
fractura do crâneo. A vítim a é ca
sada e natural de Nisa, e seguia na
Culto especiais de viado com ensaio de hinos r e li
giosos, às 21,30 horas.
De reg resso cam ioneta do seu patrão, sr. M anuel
Jo a q u im C onstantino, de M ontijo. Evangelização Sextas Fe ira s — R eu n ião de O ra
— De v o l t a d a F . N . A . T-, j á se
e n c o n tra e m M o n t ij o o n o s s o
Concurso O desastre deu-se no cruzam ento
de duas .cam ionetas e no em bate A Ig re ja E va n g é lic a , assembleia
ção, às 21,30 horas.
No segundo D om ingo de cada
prezado a s s in a n t e s r. J o s é R i a v ítim a foi cuspida. de Deus Pentecostal, sita na R. mês celebração da C eia do Se n h o r,
b e iro V in té m , c o m s u a F a m í Hor a Fel i z M om entos depois, foi socorrido A lex an d re H ercu lano, n.« 5, rea mais vu lg arm e n te conhecida por
lia . por outra cam ioneta que na oca liza um a série de cultos de E v a n E u ca ristia ou Sagrad a Com unhão.
C u m p r im e n t a m o s a f e c t u o s a sião passava. A P . V. T . de Sam ora gelização, de 14 a 19 do corrente,
O R e ló g io p a r o u n a s : Ig r e ja P en teco sta l, R u a A le
m ente. C orreia tom ou conta da ocorrèn- onde prègarão o E va n g e lh o de
5 H o ra s e 11 m in u ro s. nosso Se n h o r Je su s C risto vários x a n d r e H ercu la n o, 5-A , M o n
— Q u a l re ló g io ? oradores da Assem bleia de Deus, tijo.
Dr.a Natália de Oliveira Marques
O re ló g io d o C o n cu rso de Lisb oa. Os cultos para os quais D om ingos — E sco la D o m in ical
— De r e g r e s s o d e s u a d i d a O u r i v e s a r i a e R e lo j o a r i a todos são convidados, terão lug ar às 11,30 horas. Pregação do E v a n
g re ssã o p e la F r a n ç a , B é lg ic a , C o n tra m e s tre , P r a ç a 1.° d e às 20,30 horas. E n tra d a Grátis. gelho, às 21 horas.
e E s p a n h a , j á c h e g o u e s ta dls- M a io — M o n t ijo . Q uintas Fe ira s — Prègação do
tiu ta m é d ic a , p e lo q u e r e t o T o d a s a s 5.a3 f e ir o s , a o m e io Eva n g e lh o , às 21 horas.
d ia , o r e l ó g i o é a b e r t o n a
m ou a s u a c lin ic a .
«A P r o v i n c i a » s a ú d a a su a n o s s a r e d a c ç ã o ; e a s s im , n o LUTUOSA A gradecim en to E s p e c t á c u l o s
p rez ad a a s s in a n t e n o r e g r e s s o p a s s a d o d ia 4, f o i a b e r t o e in
V e n h o p o r e s te m e io a g r a C IN E P O P U L A R
dessa d ig r e s s ã o e e x p re s s a - d i c a v a a q u e la h o r a . F a le c e u n o d ia 6 d o c o r r e n t e
E a p r e m ia d a f o i a s r .a D . a sr.* D. M a r ia E m í l i a B á r b a r a d e c e r a c o m p a r ê n c ia r á p id a d o 5.* feira, 11: U m p rogram a A r
-lhe v o t o s d a s m a io r e s f e l i c i
M a r ia de L u r d e s M e n d o n ç a T a v a re s, v i ú v a , n a tu ra l de s r . D o u t o r F a u s t o E u g ê n io L o gen tin o com L ib e rta d Lam arq u e,
dades.
O l i v e i r a , m o r i d o r a na r u a B o M o n t ijo , d e 50 a n o s d e id a d e , p e s d a N e i v a e d a e n f e r m e ir a « M u lh e r X » , com «U m a noite no
d r i g u e s P i m e n t e l — 11 — e m d o m é s t ic a ,' f i lh a d e J o ã o B á r e p a r t e i r a , 1). M a r i a L u is a , n o R io » e R e vis ta Param o u n t.
Nascimento M o n t ijo . b a r a e d e G e r t r u d e s B i t a B e lo . d ia 28 d e S e t e m b r o , à s 8,10 li.
6.‘ feira, 12; U m tem a diferente
O p r é m io é d e 250 e s c u d o s , O f u n e r a l r e a liz o u - s e n o dlt» d a m a n h ã , a f im d e i n t e r v i r e m
do usual «A n g e lito Negro», com
No ii ia 29 de S e te m b ro passado e m c o m p r a s n a q u e le e s t a b e le s e g u in t e p a r a o c e m it é r io l o n o p a r t o de m in h a m u lh e r , o
«N o iv o In su p o rtá ve l».
teve a sua feliz d è liv r a n c e a sr.* c im e n to . c a l. q u a l d e c o r r e u co m a m a io r fe
1). Lau rind a Nunes Rocha, esposa li c id a d e c o m o n a s c im e n t o Sábado, 13; «Os A risto cratas»,
E i s o q u e lh e p o d e s a ir , d e s d e «A P r o v i n c i a » a p r e s e n t a c o n
•lo sr. Augusto G on çalves R o cha, d u m bébé. A g r a d e ç o , p o is , t o com «O Ban d id o da C ova do L o b o »,
q u e co n co rra , no d o lê n c ia s à f a m í li a e n lu t a d a .
residentes no E s to ril, com o nas d o s o s c a r i n h o s e c u id a d o s excepcional in terp retação de Ame-
C O N C U R SO H O R A F E L IZ I
cimento dum m enino. d is p e n s a d o s à p a r t u r i e n t e . deo Nazzari.
Cum prim entam os e felicitam os D om ingo, 14; Jo e l M c Crea num
( a ) ~ J o s è M a ria L ou ren ço
o casal nosso am igo, desejando ao grande espectáculo de vio lên cia,
recém nascido todas as venturàs. R u a d a B e la V is t a , 101 em C inem ascópio « W ie h ita » ; no
Doente
À função local dum S o c ie d a d e M o n t ijo
prog ram a interessantes curtos e
1 desenho de W a lt D isn e y.
2.a feira, 15; U m program a, P a
Vem passado bastante mal o
Sem anário C o lu m b ó tila d e A lu g a -s e ram o u n t «San g u e do S u l» , com «A
nosso prezado assinante sr. En- G ran d e P a ix ão » .
— C A S A c o m 9 d iv is õ e s , 1.®
ffenlit iro A grónom o Jo s é L ú p i, de
Kio F rio , que foi operado há
1 M o n tijo a n d a r , r e n d a 500$00. In f o r in a -
3.9 feira, 16; U m f ilm e de acção
I vio lê n c ia « A F e rro e Fogo», com
•se n e s te J o r n a l .
poucos dias. F e lizm e n te, o seu ((C o n tin u a çã o d a p á g in a 2) «O A ve n tu re iro Ro m ântico ».
estado rcelhorou m uito, e n c o n
trando-se a cam inho da co n va
lescença.
é t a m b é m d ig n if ie a n t e , a l t i v a ,
m a je s t o s a a t é , im p õ e - s e p e la
Eleição de novos corpos — E S T A B E L E C I M E N T O para
q u alq u e r ram o na rua Serpa P in to
(R o lo ). T rata Dom ingos Mendes.
4.* feira, 17; O u tro p rogram a
Pa ram o u n t «O A laska», com «Os
E s to ira V ergas».
Desejamos-lhe rápido restabe
lecimento.
m a g n if ic ê n c ia d o s in t e n t o s e
p e la p u r e z a d o s ig n if ic a d o .
P o r s e u in t e r m é d io , s e c o n s e
gerentes P e r d e u -s e
— No dia (i para 7 um a roda de
5.a feira, 18; Um dos recentes
e m ais discutidos f ilm e s « E n tr e
M ulh eres», com «O Capataz sou
g u e m a s g r a n d e s c o n q u is t a s e E u » e R e vis ta Pa ram o u n t.
A s s e m b le ia G e r a l Cam ioneta Dorguevarde,n.»600-16,
se a lc a n ç a m a s m a is p r o v e i t o
P re sid e n te, F ra n cisc o J o s é no trajecto da Cóva da Piedade C IN E M A 1 .0 D E Z E M B R O
s a s c o n c e p ç õ e s . C o m o it o p a
Viegas e C astro ; v ice -p r esid en te , para M o n tijo . Gratifica-se quem a
g in a s d e p r o s a e v e r s o , o r i e n 6.’ feira, 12; ( P a r a 13 anos) «O
Doença Súbita t a d a s p a r a o s h o r iz o n t e s d e
p r o v e it o g e r a l, tr a n s f o r m a - s e
to d a a e x is t ê n c ia d u m a l o c a l i
A ntó nio B a r r e t o ; 1.° secretá rio ,
A ld e m iro E d u ard o Borges ; 2.° St:-
cretá rio , A lfredo M arques Soeiro.
e n tregar na R u a D. A ugusto P e
re ira C o u tin h o , 14-16 ou avisar
pelo telef. 026382 - o S r . Diogo da
V ale da Esp eran ça» colorido, com
O rso n W e lie s e o film e p o licia l
C ruz V en tu ra. com Georg R a ftt «P ag u e i os meus
Na s e g u n d a - fe ir a , d ia 8 d o d a d e , d e s fa z - s e o m a r a s m o e
D ire c ç ã o Pecados».
c o rre n te , p e la s 16 h o r a s , q u a n a r o t in a , e n c a m in h a m - s e o s
do se e n c o n t r a v a n o s e u P o s p a s s o s t it u b ia n t e s p a r a a s re a - ’ P re s id e n te , A n tó n io Jo a q u im
G u a r d a -liv r o s Sábado, 1 3 ; (para crianças e
to, o B o m b e i r o V o l u n t á r i o — A ce ita escritas e trab alhos adultos) O m ara vilh o so film e em
li d a d e s q u e e le v a m . L u ca s C a t ita ; S ec r etá r io G era l,
A n tó n io Jo â o V a la d e ir o , c a dactilográficos. Nesta redacção se T e c n ic o lo r e de grande metragem
È , p o is , u m a f o r ç a d e c o n s i A n tó n io Carlos F e rr e ira C a b re iro ;
sado, d e s c a r r e g a d o r , n a t u r a l inform a. (12 partes) «O Se x to C ontinente».
d e r a r . S e m e la , c u id a m o s q u e T eso u r e ir o , António da Fonseca
vi l!s.t r e m ^ e r e s id e n t e c m se n ã o r e s o lv e m os g r a n d e s N u n e s ; 1.° v o g a l, R a ú l Lopes D om ingo, 14 e 2.a fe ir a ; O mais
M o n tijo , fo i a c o m e t id o d u m a p r o b le m a s , n e m se a t in g e m M a rtin s ; 2.° v o g a l, A m ândio José V e n d e m -se m oderno film e português, com
•orte d o r n o c o r a ç ã o . o s b e n e f íc io s a q u e a s p ir a m a s C arapinha. — MOTO, i m p e c á v e l , por A n tó n io S ilv a , «O N o ivo das C a l
S o c o r r id o e t r a n s p o r t a d o a o m a s s a s la b o r io s a s d e s s a l o c a 17.000$$00. E n tra d a, 5.000J00 e o das», estreada sim ultâneam ente em
'o s p ita l s u b r e g io n a l d a n o s s a C o n s e lh o T é c n ic o 8 cinem as.
lid a d e . O m e s m o é d iz e r q u e restante a 300$00 m e n sa is; ou tro
te rra, r e g r e s s o u d a l i e m esta- se n ã o p o d e d is p e n s a r a s u a P r e s id e n te , C ristiano José M o 3.* feira, 16; (P a r a 18 anos) U m a
ca-se por au tom óvel pequeno.
s a t is f a t ó r io . a c t u a ç ã o , a s u a in t e n s a i n t e r re ira R e s in a ; S e c r e tá r io , R e i Nesta redacção se inform a. epopeia, um colossal program a
v e n ç ã o n o c o n s e g u im e n t o d a s naldo M artin s B e rn a rd o ; V o g a l, d u p lo , «So b o S ig n o do M al» em
a s p ir a ç õ e s le g ít im a s . B e n jam im Neves S ilv a . — 2 balanças centesim ais, em T e c n ic o lo r e o grande dram a «A
Is t o , n o q u e s e r e f e r e à g e n e ferro, de força 500 e 300 kg. Na C ondenada».
C o n s e lh o Fiscal C on stru to ra de Balanças M o n ti
Ensino Primário r a li d a d e d a s t e r r a s , a o b e m
c o m p le t o d u m a n a ç ã o , a o s P re sid e n te, R a ú l do Garm o jense - E strad a N acional, 51.
4.a feira, 17; (P a r a 13 anos) O
f ilm e m ais gigantesco do grande
—-p r o f e s s o r a d i p lo m a d a d e s t in o s in t r ín s e c o s d a g r e i. G o n ç a lv e s ; S ec r etá r io , A n tó n io — M O R A D IA no Corte do Falcão. acto r B u r t L an caste r «O Ú ltim o
Ce*ta a lu n o s . N e s t a r e d a c ç ã o C o n t in u a r e m o s n o u t r o a r t ig o L u ís 'A lv e s ; R e la to r , A m érico Q uatro divisões, q u in ta l e poço. A p ach e», recentem ente estreado
»e diz. o d e s e n v o lv im e n t o d o a c e r t o . Mendes. Inform a-se nesta Redacção. no M o n u m e n ta l.
4 A PR O V IN C IA Ti-To -956
Pequenas Biografias
D E S P O R T O S C o n c u rso de Prognósticos
de futebol
C a m p e o n a to N a c io Resultados do passado
nal da 2 .“ D ivisão
Domingo CUPÀO N.° 3
Torneio Regional de
Almada, 1 - Montijo, 1 Ainda não foi desta, pois nenhum
Reservas
Campo do Pragal — D o D e s p o r t iv o , E r n e s t o e
A lm a d a . Jo s é P a u lo e s tiv e ra m g ra n
M o n rijo , 6 - S e ix a l, 2 concorrente acertou em todos
No próxim o d o m in g o :
des n as su as a c tu a ç õ e s .
Á r b i t r o — R a ú l M a r tin s ,
A a r b itra g e m r e g u l a r ,
V itó ria - M o n tijo os resultados.
de L is b o a .
fa lta n d o - lh e a o b s e rv a ç ã o e
Equipas
r e s p e c t iv a p u n iç ã o de fa lta s
D. M ontijo : R e d o l; A n ic a q u e se d era m . Campeonato Distrital de
e C a c h e ir in h a ; N e to , B a r N a c la s s ific a ç ã o g e ra l, o
ra g o n e S e r r a l h a ; F á b re g a s , D e s p o r t iv o de M o n t ijo v a i juniores
V e r e d a s , M o r a , Jo s é P a u lo
e E rn e s to .
em 2.° lu g a r , com 7 pontos.
E a v a n te !
M o ite n s e , O - M o n tijo , 8
No próxim o d o m in g o :
Prémio para o cupão n.a5
Almada : R o s a ; S im õ e s e Jo ã o 4 i cá im p a r c ia l - M o n tijo
Ja im e ; B e rn an d o , L e a l e Ao cjue acerte em todos
V e lo s o : M a r t in s , A lm e id a ,
os resultados
O F. C. do Porto
R ib e ir o , Jo s é A u g u s t o e
V a le n t im .
O e n c o n tro , e m b o ra em
c e r ta s p assa g en s d u ro e
a rd e n te , d e c o r re u com c e rta
Não merecia perder 1 .5 0 0 $ 00
c o rre c ç ã o .
Comentários ao jogo do Estádio da Luz por João Calazans
D ig a - s e já de e n t r a d a : O
D e s p o r t iv o d e M o n t ijo m e L á diz o nosso povo e tem razão: com g arra nos .prim eiros m inutos,
emioiwis en HlihcletUntili i tsuili munlm!»
re c ia a v it ó r ia , p r in c ip a l «Não há unia sem duas». F o i com depois de Izidro ter obtido o p ri
m e n te p e la fo rm a com o esse conceito que se deslocaram m eiro golo que pôs a sua equipa
a c tu o u n a 2.“ p a rte .
ao Estádio da L u z no passado do em vencedora. Depois dum golo { agora todos oo Grande (oncvrio de Prognósticos
m ingo num erosos adeptos do clube injustam ente in valid ad o , e obtido
S ó a fa lta de m e lh o r r e lisboeta,para presenciarem o grande pelo mesmo jogador, o Benfica
desafio que se disputaria entre o descaiu e então acentuou-se a m e
m a te à b a liz a e m e lh o r
«G lorioso» lisboeta e o F . C. do lh o r preparação física dos jogado
R«gr«s àquele que acerte em m aio r nú
a c e rto n as jo g ad as, e x p lic a m ero de jogos (exceptuando todos
Po tto . Lem brava-se que na época res do norte, que dom inaram d u I — Os concorrentes deverão en os resultados).
o e m p a te d a re a lid a d d e . transacta o F . C. do Po rto veio rante bastante tempo e obtiveram v ia r pelo correio ou e n tregar pes V I — Desde que dois ou mais
A p r im e ir a p a rte p a s so u , arran car um excelente em pate ao aos vin te cinco m inutos o empate soalm ente na redacção deste jo rn a l concorrentes acertem no mesmo e
-se co m as fo rç a s a d v e r s á ( A v . D. N uno A lvares P e re ira . 18) m aior núm ero de resultados será
o cupão in serto neste jo rn a l. o prém io d ivid id o quanto possível
r ia s em e q u ilíb r io , num
I I — Este cupão deverá ser p reen em partes iguais.
jog o m o v im e n ta d o e d e chido com os prognósticos dos
V I I — Todos os leitores do nosso
m u ito a g rad o . resultados dos desafios nele in d i
jo rn a l poderão co n co rrer.
cados e bem assim o nom e e m o
A m b a s as tu rm a s p r o c u r a
rada do concorrente, por forma V I I I — Cada concorrente terá 0
v a m o d o m ín io da p a rtid a , le g ív e l, sem o que não serão con d ireito de u tilizar o núm ero de
su ced end o-se os la n c e s a p a siderados. cupões que quiser, desde que os
ra to s o s e os d esejos de I I I — O referido cupão deverá cupões sejam devidam ente preen
ser entregue até às 12 horas do chidos.
a p r o v e it a r to d a s as o p o rtu
D om ingo em que os jogos se re a I X — Os prém ios sem anais serão
n id a d e s . lizem . atrib uídos (entregues pessoalmente
P o r in fe liz in te r v e n ç ã o do IV — No p r e e n c h i m e n t o dos ou enviados) na semana seguinte
cupões, não interessa expressar os ao núm ero em que saírem publi
g u a r d a re d e s do D e s p o rtiv o ,
resultados pelo n ú m ero de golos cados.
a p r im e ir a p a rte te rm in o u marcados ou sofridos por cada
X — Quando um jogo ou mais
com i - o a f a v o r dos alm a- clube, mas, unicam ente, a aposição
ficarem adiados por qualquer mo
den ses. de uma das três letras (D . V. ou
tivo im previsto, os cupões só serão
E .) à frente do nome dos clubes considerados depois de conhecidos
A 2.a p a rte fo i a in d a m a is consoante se lhes atrib ua, respec-
todo.s os resultados dos jogos indi
a n im a d a e m o v im e n ta d a . tivam ênte D errota , V itó r ia ou
cados no respectivo cupão.
E m p a te.
O s M o n tije n s e s e n tra ra m V — Sem analm ente serão a tri X I — Os cupões serão publicado»
com a b s o lu ta v o n ta d e de buídos dois prémios. com um a semana de antecedência
v e n c e r , a p re s e n ta n d o , um I ’m, ao concorrente que acerte aos jogos, a fim de que os leitores
em todos os resultados, e outro, fora de M o n tijo possam concorrer.
jo g o fo rte , e n é rg ic o , e r á
p id o . CORTE PO R A Q U I
D e s ta c a ra m - s e os m é d io s
N e to e S e r r a lh a , q ue d o m i
n a ra m e fo rn e c e ra m à lin h a
C U P Ã O N .0 5
d ia n t e ir a e x c e le n te s o c a
siõ es de m a rca çã o . Concurso Prognósticos de Futebol
O E x tre m o - d ir e ito m a r
co u , fin a lm e n te , o g olo do de «À Província»
e m p a te , m a n ten d o *se este
score a té o re s to do e n c o n tro , 1.* D ivis ã o 2 .“ D ivisão (Z o n a Su l)
nã o o b s ta n te o b e lo jogo
Setúbal Lu sita n o C oruchense
d e s e n v o lv id o e os m o m e n Iz id r o c A r c a n jo , no d e sa fio do p a s s a d o d o m in g o , d is p u ta d o na
tos de g ra n d e p e rig o p a ra L u z, em d u e lo m a g n ific o p e la p o s s e d a b o la , B a rre ire n se O rie n ta l O liv a is
as redes do A lm a
Estádio da L u z , e desta vez pode por interm édio de H e rn a n i. E foi Torreen se A tlé tico Ju v e n tu d e P o rtale g re ....
dense.
ria h av er um a repetição da faça com as duas equipas empatadas a
D e s te d is tin g u iu - s e M a r nha, e p o r essa razão não estáva um a bola que chegou o in terva lo . Académ ica Belenenses A lm ada O lh an en se .....
tin s , a n tig o T o rre e n s e , que mos m uito tranquilo s quanto ao L o g o aos p rim eiro s m inutos da
desfecho final do prélio. Os ve n segunda parte o B e n fic a desem pa Benfica Caldas Farense M ontem or
te v e b o as d e sm a rca çõ e s. cedores foram injustam ente os tou num p e n a lty esforçado, que
visitados, devido a alguns erres de fez abrandar a pressão que o clube Sp o rtin g Cuf A rro io s ___ M o ntijo
arbitragem que os favoreceram , nortenho v in h a a exercer sobre a
prejudicando o clube azul do Norte, equipa benfiquista. A equipa do C o vilh ã P o rto B e ja «Os L e õ e s * ....
pois o resultado fin a l, para ex pres norte faltou-lhe sorte, pois teve
sar realm ente a verdade, seria um ocasiões soberanas para obter uma
Explicações empate, ou v itó ria do clube n o r vitó ria que m erecia. O Benfica Nome
tenho. O B enfica não produziu o obleve o terceiro golo por in te r
I»das «i Disciplinas d* 1.° e 2.* jogo para o resultado que alcan médio de Palm eiro , e nos últim os
do Cirs* lirc l dt Comêreis j çou; todavia, há que notar 110 clube m inutos o Po rto obteve o segundo Morada ....
lisboeta a falta de dois jogadores, golo por interm édio de H ern an i.
Dactilografia que têm certa in flu ê n cia no jogo Na equipa lisboeta distinguiram -se
Bastos, A rtu r, Pegado e Pa lm eiro .
Localidade
da equipa, Fernand o Caiado, e A l
T rad u çõ es e R e tro v e rsõ e s: fredo. Isto, no entanto, não quer No F . C . do Po rto distinguiram -se
fauces t l«|lêf, léceict - Ctnirciiii dizer que o B enfica conseguisse M . A rc a n jo , Pedroto e V irg ílio . «À Província» Cupfio N-* 5
obter um a v itó ria pela presença O Benfica teve sorte: por sua vez
I . Iia t iU Ysladia, 14 - MONTIJO os azuis do norte não foram felizes
deites dois sim páticos jogadores...
O clube lisboeta jo g o u apenas na sua deslocação à capital. Enviar este cupão até às 12 horas de Domingo 21
xi-io-95 6 A PR O V IN C IA 7
D o M in h o ao G u a d ia n a
«
RODOtfO
g é n e ro s alim en tício s, o fe re
Aldeia do Bispo
Penam acor
cid a p elos nossos irm ão s
C a tó lic o s a m e r i c a n o s , foi
d istrib u íd a pelos m ais n e c e s
sitados. — ( C . )
Pelo Prof. fred Hale — Texas á. £. M. College (U. S. Á.)
(Continuação da página 5)
V A lt NUNO
— R ea liz aram - se em 16 do
de e x p e d ie n te ; m as d e te sta (C on tin uação d a ú ltim a p ág .)
p o rc o com 200 lib r a s em
mês passado nesta p ito re sca
aldeia, g ran d io sas festas p o Cuba o s u in ic u lt o r e sp e rto , a te n
cio so e a m ig o de a p re n d e r.
180 d ia s, a c o n ta r d a n a s
cen ça, c e rc a de 150 são
séus m anipansos feiticeiros, os
pulares que tiveram en o rm e hom ens, detestaram-no sin ce ra
con co rrência de te rra s Vizi Festas da N o ssa S e n h o ra A lé m do q u e já se disse, c o m id a s p e la m ãe. A s s im o mente, assim como sem pre detes
0 bom c r ia d o r (p e lo m enos p o rco le v a d o p a ra v e n d a tam os seus confrades, quando os
nhas, devido ao b rilh an tism o da C o n c e iç ã o da Roch a
a q u i no T e x a s ) é a q u e le que vêem guindados aos píncaros do
de que se re ve stem e à c a te co m e a p e n a s as re s ta n te s
prestígio e da glória.
— P o r m o tiv o s im p r e v is to s d e sm a m a 8 le itõ e s p o r p orca, 680 lib r a s .
goria e vid e n c ia d a nos anos P o rtu g a l adm irou V a l e n t i n o
fic o u a d ia d a p a ra o d ia 14 d u a s vez es no an o e as le v a
passados. A s festas foram P o r a q u i se v ê q u e c e rc a através das suas m agistrais in te r
do m ês de O u tu b r o a p ro ao m e rc a d o aos seis m eses pretações, tais co m o : «Os Q uatro
abrilhantadas p or um a das de 8 0 % do c u s to to ta l são
c is s ã o de N o s s a S e n h o r a da de id a d e , e com p e lo m enos, C avaleiro s do Apocalipse», «O
melhores a p a re lh a g e n s s o n o d is p e n d id o s com a a lim e n
95 kg. de peso v iv o . T a m Sh e ik » , «San gu e e A re n a » ,» «A
ras do centro do p aís e se C o n c e iç ã o d a R o c h a e q ue tação. Aguia N egra», etc. O perfil do
e ra p a ra se te r re a liz a d o no bém d isp õ e as c o isas de
leccionados aco rd eo n ista s. E s t e s n ú m e ro s podem «S h e ik » recortara-se assim in ú
p a ssa d o d o m in g o , d ia 23 de fo rm a q u e as su a s p orcas meras vezes sobre os n o s s o s
N a tarde d esp o rtiva evi- s e r v ir de b ase p a ra se d e
S e te m b r o . p a ra m no m o m e n to m a is ec r a n s , para neles fincarem o seu
denciou-se a c o rrid a dos mil t e r m in a r se s im ou não ex trao rd in ário talento, através das
c o n v e n ie n te p a ra m a is ta rd e
e quinhentos m etros. A b a s te c im e n to d e ág ua s: u m a e x p lo ra ç ã o está p ro d u suas vá rias interpretações.
le v a r os filh o s p a ra v e n d a
z in d o re n d im e n to , d esd e a No dia 2-i de A gosto de 1926,
O produto das festas, que no m o m e n to em q ue os p r e
— A p ó s v á r ia s p e sq u isa s n a sc e n ç a a té à v e n d a . após uma in terven ção c irú rg ic a ,
excedeu todas as espectati- ços são m a is e le v a d o s . m orria num dos hospitais de
in fr u t íf e r a s , foi d e sc o b e rto Is t o s u c e d e em g e ra l em S e 0 c u s to da a lim e n t a
vas, re ve rteu a f avor da ilu Nova-lorque aquele que fora o ído
a g o ra um v e io de á g u a po F e v e r e ir o e M a r ç o e em ção se a fa s ta r m u ito dos lo de m ilh õ es de m ulheres. U m a
minação e lé c tr ic a d esejada
t á v e l e s u fic ie n te p a ra a b a s A g o s to e S e te m b r o . J u lh o n ú m e ro s a c im a ap o n ta d as, desvairada m u ltidão fe m in in a des
por toda a p o p u la çã o e que filo u p eran te o seu corpo, no
te c im e n to d e sta v ila . E m é u m bom m ês p a ra le v a r is to é, se a c o m id a e s t iv e r
dentro em b re v e s e rá r e a li d errad eiro adeus, como últim o
v ir t u d e de o re fe rid o v e io p o rco s g o rd o s aos m e rc a c a ra , é n e c e s s á rio v e r if ic a r
dade. tributo pago àquele que fora a
se e n c o n t r a r p erto d a , v ila , dos. A g o s to e S e te m b r o é se e s ta rá le v a n d o a efe ito causa das suas paixões.
— E m gozo de fé ria s e n no s ít io d e n o m in a d o « V a l e u m a c r ia ç ã o c o n v e n ie n te ou As gerações actuais não se re
a m e lh o r a lt u r a p a ra v e n d e r
contram-se com as suas fa d as C anas> , cre m o s que em se em v is t a d isso uão h a v e cordam deste ídolo, que fora a
as p o rca s v e lh a s , re tira d a s
mílias os e s tu d a n te s : — F e r breve b e n e fic ia re m o s de rá q u e m u d a r de ra ç ã o . T a l gló ria da infân cia c in e m ato g rá
d a e x p lo ra ç ã o . fica, a veneração por V a le n tin o já
nando, M a n u e l, e Jo r g e G al- m a is um m e lh o ra m e n to que v e z o p ro g r a m a de h ig ie n e
S e r á a in d a cap az de p ro não pertence aos nossos dias, hoje
Vão M a rtin s L e itã o , re s p e c ti de h á m u ito se faz ia s e n tir . e s a n id a d e e s te ja m a l c o n
d u z ir 200 lib r a s de c a rn e só as amorosas am ericanas de
vamente do 4 .° ano da F a c e b id o e re a liz a d o . então, (agora mães ou avós) no
com 730 lib r a s de c o m id a ,
culdade de D ire ito , 7 .° e 5 .“ Sem O f e n s a : canto do seu lar, se podem re c o r
in c lu in d o se a q u i a a lim e n Q u a n d o to d a s e s ta s fases dar, não sem am arga saudade, do
do L ic e u ; D o m in g o s e Jo ã o
ta ç ã o da p o rc a c r ia d e ir a da e x p lo ra ç ã o são bem e x e tempo em que, quando m eninas e
A. V alen te, do T .° e 5 .° do — A o g r u p o c o r a l de
d u ra n te a la c ta ç ã o . cu ta d a s , a c ria ç ã o de p orco s moças, fizeram desaparecer o tú
Lic e u ; M a r ia Q u io m a r P . C u b a — « C e ife iro s de C u b a » m ulo de V alen tin o , sobre montões
D e s ta s 830 lib r a s n e c e s é p ro v e ito s a e c o m p e n sa o
Campos, do 5 .° a n o ; M a r ia — p e lo sucesso o b tid o em de flores em derrad eira hom ena
s á ria s p a ra p ro d u z ir um c a p it a l a p lic a d o .
Zídia M . R a p o so , do 7 .° a n o ; B e ja , no c o n c u rs o de can to s, gem ao que fora a causa do seu
n a s festa s S a n jo a n in a s , p ois exessivo «V alen tin ism o ».
Amândio M . L e itã o , da F a O u tro s h erdaram alguns resí
culdade de M e d ic in a ; M a r ia q u e o b te v e o p rim e ir o p ré duos' do seu talento, e desde então,
Helena M . R a p o so , do 2 .° m io, fo i o fe re c id o p o r um o nom e de Rodolfo V alen tin o
ano; A rlin d o V . C a p e lo , P u
pilo do E x é rc ito .
g ru g o de a d m ira d o re s , um
b o rre g o p a ra um ja n ta r.
S u c e d e , p oré m , q u e por
S A N F E R , L . D< jam ais voltou a ser pronunciado
como há 25 anos atrás. H oje o
astro por excelência, o astro que
• - E n c o n t r a - s e de visita enlouqueceu de entusiasm o e in
c a u s a d a d o e n ç a d a « lin g u a SEDE mi . .- A R M A Z ÉN S flam ou, de polo a polo, m ilhões
aos seus c o n te rrâ n e o s o dis a z u l» o ra fe rid o b o rre g o de corações fem ininos, nãò passa
tinto oficial do E s ta d o M a io r, IISBOA, Rua de 5. Julião, 41- 1/' || HIODTIJO, Rua da Bela Vista
d eu a a lm a ao C r ia d o r , e de um nom e que só raram en te se
Coronel M a r t i n s L e itã o , p o r v ia d a m a ld ita d o e n ç a A E R O M O T O R S A N F E R o m o in h o q u e r e s is t iu ao p ro n u n cia . Com ele desapareceu
acompanhado de sua esp o sa c ic lo n e - F E R R O S p a r a c o n s tru ç õ e s , A R A M E S , tudo que o possa re co rd a r, e o seu
fic a ra m os « C e ife ir o s de nome já não percorre, com o outro-
e filhos. A R C O S , etc.
Cuba» sem 0 p ro m e tid o ra acontecia, os cin co continentes
— O R ev. P á r o c o desta ja n ta r. C I M E N T O P O R T L A N D , T R I T U R A Ç Ã O de a lim e n do m undo.
tos p a ra g ad os F o i este hom em ruidoso, cujo
aldeia tem sido in ca n s á v e l P r o t e s t a m , p o rta n to , p o r
R Í C I N O B E L G A p a ra a d u b o de b a ta ta , ce b o la , etc." nom e e n ch ia os fonógrafos da
em obter fundos p a ra a u x í in te r m é d io d e « A P r o v ín c ia » fama, que há trin ta anos deixou
C A R R I S , V A G O N E T A S e tod o o m a t e r ia l p a ra C a
lio dos p ob res, pelo que to c o n tr a a m a lfa d a d a d o e n ça de e x is tir entre som brios m u r
m in h o de F e r r o m úrios de lam entos das massas
dos lhe tribu tam e n o r m e e p ed em p r o v id ê n c ia s a
A RM A ZÉN S D E RECO V A G EM fem ininas, que p o r ele atingiam
gratidão. N o v a re m e s sa de q u e m d e d i r e i t o . . . — (C .) as fro n teiras do h is te rism o !
N.“ 26 Folhetim de «A Província» 11-10-956 nas m ond as, nas « re g a d a s» , an d ava-lh e a ca b e ç a por ou tros l a d o s ; mas 0
p io r ain d a eram as n o ites, de re b o lão na cam a, sonho s e so nho s, até que
se le v a n ta v a com c e d i n h o . . . m al 0 b uraco d a v a c la rid ad e.
— O hom em dera-lhe «co ça no m io lo », m á r a i o s !
NOTICIAS Df CINEMA
m F o i a p r e se n ta d o em N ice o
«can hão d e luz», co n stitu íd o p o r
um a g r a n d e la n te r n a d e p r o
Símbolo do bailado moderno je c çã o q u e tem p o r «écran» o
céu. O a p a r e lh o p o d e s e r tr a n s
p o r ta d o num c a m iã o e p r o
a m e r ic a n o je c ta a im a g em n u m a n uvem
ou n u m «écran» d e fu m o com
N O V A I O R Q U E — No m undo subtil 800 m etro s d e la d o , a um a
dos «arabescos» e dos «pas-de-deux», a ltu ra d e cin co q u iló m etro s. A
o nom e de M a rth a G raham é sinónim o im a g em p r o je c ta d a , d e g ra n d e
da arte do bailado moderno. E m uito p e r fe iç ã o , p o d e v e r s e n u m a
para além das fro n teiras dos meios zo n a c ir c u la r com d e z q u iló
profissionais da dança, o nom e, a fi m etros d e raio, g ra ç a s a um a
gura e o talento de M iss G ra h am to r lâ m p a d a d e a rc o com 4.600
naram-se conhecidos como um sím- lu m e n s e d s c a r a cter ística s e s
p e c ia is d a s le n te s a p lic a d a s n a
la n te r n a d e p ro jec çã o . O in
ventor, o su iço A n d r e o li, es p e r a
p o d e r a p lic a r o seu a p a r e lh o
Norman Smith d p r o je c ç ã o d e film es.
m Q U AR TO CO N CU R SO DO
F I L M E DE A M A D O R E S ,
bolo de graça e poder c ria d o r nesta C O L O R ID O , 1 6 m/m. — A D i
arte, novíssim a entre todas as outras. recçã o G er a l d e T u r is m o O r
A «atitude» de G raham para com a g a n iz a o I V C o n c u r so d o film e
dança é verdadeiram ente m oderna, e co lo rid o , 1 6 m /m ., a b e r t o a
pode ser com parada à p intu ra e escu l to d o s o s a m a d o r e s fr a n c e s e s .
tu ra m ais contem porâneas. Como tal, O tem a d o c o n cu rso è «F éria s
é estranha e m uitas vezes b izarra; isto, em F ran ça » . P o d e m con correr
não só no que respeita os próprios tod os o s film es q u e r e a lce m as
m ovim entos coreográficos e da dansa a tr a cç õ es tu rístic a s, q u e r de
em si, como também no em prego do um a e s tâ n c ia d e tu rism o com
argum ento e da m úsica, os dois outros os se u s a r r e d o r e s, q u e r d « um a
necessários componentes do b a lle t r e g iã o , q u e r a in d a d e um iti
teatral. n erá rio d a F r a n ç a m etr o p o
O conceito de G raham é p rim itivo lita n a e d o s d e p a r ta m e n to s do
na m edida em que é largam ente ba U ltra m a r. O co n cu rso ê d o ta d o
seado no m ovim ento e na atitude. E ’, de três p r é m io s : d e 150.000.
porém , intelectualizado num certo 100.000 e 50.000 fr a n c o s .
grau, um a vez que os seus temas giram
p rin cip alm e n te à vo lta J e tim bolism os e evocações, mais do que de factos
reais. Daí talvez o interesse especial que suscitou nas audiências orien
tais, ein certa m edida m aior do que a atracção exercida nos povos eu
«SIR BLACK» R O D O L F O
ropeus, de raízes mais tradicionais em relação ao b a lle t.
E m 1954, por exemplo, a com panhia G ra h am fez uma tou rn êe pela Q u e p e la p rim e ira vez foi e n tre vis ta d o par a este jornal,
E u ro p a , provocando grande co n tro vérsia entre os adm iradores do b ai
a ctu o u hé dias — c o m p le n o êxito — p ara
VALENTINO
lado. E m L o n d re s, alguns dos crítico s foram bastante azedos no seu n m r r o iiT n r T r o T r m n r Y <ns
ataque ao estilo G raham . O utros colocaram-se no extrem o oposto, elo-
giando-o e exal-
-— ---------- Ràdiote/e visão Portuguesa — ------ Fez há pouco trin ta anos, sobre
ta n^do -0 r ^ac ç ã o ^ a m orte daquele que fora em vida
E m 15 de D ezem bro do ano pas artista, com um a folha de papel
o hom em «fatal» do cinem a ame
sado o nosso jo rn a l pu blicou uma na mão da qual fez um a pequena
ricano. Rodolfo V alen tin o .
en trevista com o «m ais novo m a bola. E m seguida com eçou a fazê-
Q u al é a rapariga de há trinta
n ip u lad o r da E u ro p a » — como o -la saltitar sobre um leque. T an to
anos s e não le m b re deste
afirm ou há dias, pela T elevisão, o saltitou o papel que este p rin cip io u
jo vem actor italian o , qu e foi um
conhecido lo cu to r Jo rg e A ires. a tom ar form a, lentam ente, de um
dos m aiores intérpretes da época
Pois « S ir B la c k » apresentou-se ovo. « S ir » ag arro u nele e partiu-o
laureada do cinem a s ile n c io s o ?
ad m iràvelm en te, podendo-se a fir para dentro de um copo, deixan-
O seu ex trao rd in ário taleato de
m ar desde já que v irá a ser um do-o c a ir bem de alto para que
com posição, (alé hoje ninguém 0
m agnifico colab orador R . T . P ., todos víssem os a clara e a gema
conseguiu superar, nem tão pouco,
num pró x im o futuro. tom barem d en tro do recipiente.
se lhe aproxim ou 110 capítulo da,
A visados da sua estreia, fomos E s tu p e n d o !
m aq u ilh ag em ) a sua coreografia
de abalada até aos E stúd io s da R . O segundo núm ero Ioi co n sti
pessoal e a sua e x trao rd in ária per
T . P., instalados na F e ira Po p u lar tuído por m anipulações de cartas,
d e,Lisb o a. com luvas calçadas, com as quais
A entrada para os cam arins, en « B la c k » fez «coisas» im possíveis
d an sjr, e^ e m contrám os « S ir B la c k » . de d escrever. Fez aparecer, do ar,
Falta vam 5 m inutos p a r a ir d iversos baralhos de cartas, sem
actuar. se notar 0 m ín im o truque, dando
— Diga-nos, « S ir B la c k » como a ilusão de nascerem das mãos,
vai encarar o m om ento de ser tele apesar de mostrá-las sem nada, de
visionado ? um lado e outro. Pa ra fin aliza r
e n t u i i.i s t i c i - .'.ti/
■ g JE Y — Com o no rm alm ente p o d e este segundo núm ero, o artista ati
im aginar, estou um pouco nervoso rou um baralho de cartas ao «éter»
visto ser a p rim e ira vez a actuar transform ando - o num ram o de
Apoteoses seme- \> ' 1\ ♦ * "V em frente de câm aras da Televisão. flores.
— Q uantos núm eros vai apre 0 ú ltim o núm ero : m anipulação
sentar P com bolas de b ilh a r — foi sem d ú
— T rê s núm eros, visto serem vid a o m elhor. Se de facto existem
ç õ e s í in \ ie n a . suficientes para preencher os 8 co iia s fantásticas, este foi o que
Apesar da di- .... ......... m inutos que me deram. m ais interessou o pú b lico — os
versidade de c r í — Com o ingressou na T ele visão? m ilh ares de pessoas que se en co n
tica* com que foi recebido o grupo, praticam ente todos concordam que — D evo a m in h a estreia ao Chefe travam no recin to da F e ira P o p u
o estilo G rah am de dansar é um processo estim ulante e altam ente pessoal dos S e rviço s de Pro d u ção da Ra- la r. Pa ra que os nossos leitores
de expressão artística. E ’ opinião geral que ela criou «um a nova lin g u a diotelevisão Portugu esa, sr. dr. Do possam a valiar a d ificu ld ad e deste
gem da dansa» que co nstitui um a inovação que certam ente perdurará. m ingos M ascarenhas, que v iu as núm ero, aconselham os a ve r «A
U m a im p o rtan te diferença entre estes bailados e o tratam ento clássico m in has provas, dias antes, tendo P ro v ín c ia » que acim a referim os.
do b a lle t é o facto de Graham desprezar o estilo «espectacular». E la pre sido im ediatam ente convidado. De um a bola conseguiu produzir
fere a m aneira sintética, o retrato ín tim o, ao contar uma h istória, n o r Os escassos 5 m in u to s term in a 4 (!) entre os dedos da mão direita,
m alm ente su b lin h an d o de m aneira vin cad a os aspectos psicológicos, ram . O caracterizador sr. Madu- para no fim , um a a um a, irem
representados com panos de fundos sim bólicos quase nus. re ira — um dos m elhores caracte- desaparecendo, sem se ve r como,
Isam u N o g u ch i, o artista nipo-am ericano que conquistou- renom e rizadores p o r t u g u e s e s — recla- nem para o n d e elas foram . E
in te rn acio n a l pela sua nova m an eir* de tratar a escultura e p desenho, mou-o ao cam arim . pronto ! Jo rg e A lv e s fechou o p ro
gram a com um n ú m ero m uito o r i sonalidade, guindou-o ao pedes-
colab orou In tim am ente com M iss G raham na preparação dos «rdécors» Saím os e fomos até um dos
gin al de ilu sio n ism o , in ven tad o no tral in v e já ve l da fama, tornando-o
para as sua produções. s ta n d s da R . C. A. — a empresa
m om ento. o hom em do idealism o feminino.
N o que diz respeito à m úsica, M iss Graham tem feito tanto no sentido que forneceu toda a aparelhagem
Apenas dizendo «hop 1» aparece Todos os seus film e s eram revis
de e n co rajar e e stim u lar os com positores am erican os que recentem ente à R. T . P . — para o v e r num dos
no «écran» de cabeça para baixo. tos po r m ultidões fem ininas, em
recebeu da Sociedade N acional de Com positores e Maestros um prém io receptores, de grandes dimensões.
In fo rm a o pú b lico com o seu cos êxtase, fam intas por verem o seu
pelas suas «ex trao rd inárias co n trib u içõ es no cam po da música am ericana», Às 23 e 3 m inutos a locutora
tum ado à v o n ta d e : «A g o ra « S ir «querido Rodolfo».
trib u to in v u lg a r para um a pessoa que pertence aos meios m usicais. sr.* D . M aria A rm a n d a Falcão
B la c k » ve ja se consegue fazer isto A s m ulheres am aram -no louca"
Pro fu n d am en te am ericana na sua atitude, M iss G ra h am in sistiu tran sm itiu ao p ú b lic o : «S e g u id a
e desagareça p o rq ue eu já não m ente, como os pretos amam os
sem pre desde o in íc io em que fossem ex clusivam ente am ericanos (in m ente va i actuar « S ir B la c k » .
c lu in d o latino-am ericanos) os compositores escolhidos para m usicar os A b re o program a Jo rg e A lves tolero esta posição por mais tem (C o n tin u a n a p á g in a 7)
seus trabalhos, porque, diz ela, apenas eles podem apreciar verd ad eira que apresentou o jo ve m a r t is t a : po, visto o sangue estar a su b ir à
m ente e com preender o fluxo h istó rico e em otivo que atravessa e «Vam os ter o prazer de ver « S ir cabeça».
d om ina as suas concepções coreográficas. Porq u e, de facto, o seu sentido B la c k » - o mais jo vem m anipulador
D ep o is d e T e le v is io n a d o — G o staria de v o lta r à T . V .?
de «dança d ram ática», quer diga respeito a E d ip o , Jo an a d’A rc, ou o da E u ro p a . Com o p rim e iro núm ero
— Gostaria. T ud o depende doJ
p ró p rio Sol, é essencialm ente o do «N ovo M undo». vam os v e r com que «lim peza» ele, « S ir B la c k » vo lta ao cam arim e
d irecto res da p rogram ação.
Para alguns, isto pode parecer dem asiadam ente patriótico, mas Miss de um a folha de papel, faz su rg ir nós atrás dele.
— Despedim o-nos de « S ir Black*
G rah am acred ita que a sua missão é não só ex p or o seu ponto de vista um o v o !» — E n tã o , com o se sentiu ?
com a co n vicção de que ele é un>
pessoal, quanto ao bailado, como também m ostrar o alto n ív e l cu ltu ral E i- lo 1 — P rim e ira m e n te nervoso, de
dos artistas que m ais possibilida
am ericano, especialm ente nos dom ínios da dansa. A parece, no «écran» vítreo, o pois absolutam ente n orm al; em
des têm para actu ar na T . V.i
bora a T . V . seja um pouco d ife
visto os seus núm eros serem t«‘
rente de actuar directam ente para
•. ----- Representações teatrais nos jardins de Palais Royal — -— --- o público, senti-me como no palco.
dos à base de d igitalidad e, aliando
à beleza do seu trabalho a sua
A c o m p a n h ia d e L io n e l B a y la c a p r e s e n to u um a s é r ie d e r e p r e s e n ta ç õ e s te a tr a is a o ar T e n h o a agradecer todas as g e n ti
distinção e personalidade.
livre no p e r is t ilo d a G a lé r ie d ' O r lé a n s d o s ja r d in s do P a la is R oyal. N o p r o g r a m a , fig u r a v a m lezas do pessoal da T . V . que, com
d o is e sp e c tá c u lo s q u e era m a p r e s e n ta d o s a lte r n a d a m e n te : « T im ocrate» , tr a g é d ia ro m a n e sca a sua sim patia, c o n trib u iu para o
em 5 a cto s, em verso d e T h o m á s C o r n e ille (o b ra que n á o voltou a s e r r e p r e s e n ta d a d e sd e a m eu êxito t Q u a n d o ia m os en v ia r esta
su a estr e ia em 16 5 6 ), e «L e s M én ech m es ou le s ju m e a u x » , co m é d ia em cin co a cto s, em verso, — E . . . se falhasse um núm ero?- en trevista p a r a a Redacção
p r e c e d id a d e um p ró lo g o em verso liv r e , d e J . F . R e g n a r d . E n ce n a ç ã o d e L io n e l B a y la c . — Com o foi precalço que n u n ca so u b em o s q u e «S ir B la ck » ac
G u a r d a -r o u p a d e C a th erin e D u trillo e G en ev ièv e S e v in . me aconteceu, não posso im a g in a r tu a ria m uito em b r e v e n a /?<*■
qual seria a reacção. d io te le v isã o P ortug uesa .