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Dependência permanente de terceiros gera direito à aposentadoria mais alta.

Saiba como solicitar acréscimo na sua aposentadoria por ter adquirido dependência de

outras pessoas para cumprir suas atividades de rotina

Pessoas que já estão aposentadas por invalidez e que dependem de outras pessoas para

cumprir suas atividades de rotina - como aquelas com deficiência visual, paralisia de membros,

restritas a uma permanência na cama, que perderam partes do corpo como pé, perna ou mão

(mesmo que usem prótese), com saúde mental deteriorada a ponto de requerer vigilância

constante de outrem -, têm direito a receber um adicional de 25% em cima do valor do benefício

já concedido pelo INSS.

A lei que assegura esse direito é a 8.213/1991, em seu artigo 45. Além de estabelecer um

valor 25% maior para esses casos, o dispositivo legal institui que o acréscimo fica garantido

mesmo que o valor da aposentadoria já atinja o limite máximo legal, e pode ser recalculado se o

benefício que lhe deu origem for reajustado. Ele só cessará com a morte do aposentado, mas não

será incorporável ao valor de eventual pensão deixada por ele.

O website oficial do INSS contém uma página que explica o passo a passo que deve ser

seguido por quem quiser requerer o benefício. Nem é preciso de assessoria de advogado (a), o

próprio beneficiário ou alguém em condições de ajudá-lo pode fazer o pedido online.

O segurado deve entrar em Meu INSS e, depois de fazer login no sistema, escolher a

opção Agendamentos/Requerimentos e clicar em “novo requerimento”. Na sequência, clica em

“avançar” e, no campo “pesquisar”, digita a palavra “acréscimo” e seleciona o serviço. Feita a

solcitação, é acompanhar o andamento pelo Meu INSS, na opção Agendamentos/Requerimentos;


nos casos em que for indispensável o atendimento presencial para comprovar alguma

informação, o beneficário será previamente comunicado.

A pessoa será avisada de quando deverá comparecer à unidade do INSS para a perícia

médica – ou, se for o caso, tê-la agendada para ser feita em casa ou no hospital. Neste momento

ela deve ter em mãos os laudos e relatórios médicos que apontem a necessidade da presença

constante de terceiros. Outros documentos, como exames médicos e prescrição de remédios,

também ajudam a decisão do perito. Se o benefício for negado, ainda será possível recorrer junto

ao próprio INSS ou ingressar com uma ação na Justiça para obtê-lo.

Vídeo:

Esta matéria do Bom Dia Brasil que foi ao ar em 2018 abordou o direito ao adicional de 25%.

Para assistir, clique aqui.

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