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ESTS009-17

Materiais Compósitos e Aplicações


Estruturais - QS 2021.2
Aula 01
Apresentação do curso e contexto
histórico
Prof. Marcelo Araujo da Silva
marcelo.araujo@ufabc.edu.br
Apresentação do Curso

02
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (1/2)

Semana Data Aula

1 25/05/2021 Apresentação do curso e contexto histórico

2 01/06/2021 Aplicações e processos de fabricação

3 08/06/2021 Materiais compósitos, classificação, equações


constitutivas e macromecânica de materiais compósitos

4 15/06/2021 Barras submetidas à tração

5 22/06/2021 Seminário 1

6 29/06/2021 Prova P1

03
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (2/2)

Semana Data Aula

7 06/07/2021 Barras submetidas à flexão oblíqua composta

8 13/07/2021 Confiabilidade de materiais compósitos

9 20/07/2021 Placas formadas por camadas de materiais compósitos


laminares ortotrópicos

10 27/07/2021 Seminário 2

11 03/08/2021 Prova 2

12 10/08/2021 Substitutiva e reposições

04
DATAS E COMPOSIÇÃO DAS NOTAS

➢ Seminários: ➢ Conceitos:
● Seminário I - 22/06; ● 8,5 ➔ A
● Seminário II - 27/07. ● 7,5 ➔ B
● 5,5 ➔ C
➢ Provas: ● 5,0 ➔ D
● P1 - 29/06; ● <5➔F
● P2 - 03/08;
● SUB - 10/08;
● REC - 2ª Semana do Q3

➢ Os seminários representam 30% e as provas 70% da média;


➢ A prova substitutiva é aberta e sua nota substitui a menor das notas das duas
avaliações regulares, se for maior que ela;
➢ A Recuperação será realizada na 2ª semana de aula do próximo quadrimestre e
sua nota será somada à média do quadrimestre e dividida por dois.

05
SITE DA DISCIPLINA, MEET E BIBLIOGRAFIA BÁSICA

➢ Site da Disciplina:
● https://sites.google.com/view/materiais-compsitos-e-aplicaes

➢ Aulas Síncronas:
● https://meet.google.com/eip-fjov-aiu

➢ Bibliografia Básica:
1. ISAAC, M. Daniel; ORI Ishai. Engineering Mechanics of Composite Materials. 2. ed.
New York, Oxford: Oxford University Press, 2006
2. JONES, M. Robert. Mechanics of Composite Materials. 2. ed. New York, London:
Taylor & Francis, 1999
3. GAY, Daniel. Matériaux Composites. 2. ed. Paris: Hermès, 1989.

06
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

➢ Bibliografia Complementar:
1. CHRISTENSEN, M. Richard. Mechanics of Composite Materials. Dover: 2005.
2. BARBERO, J. Ever. Introduction to Composite Materials Design. Philadelphia:
Taylor & Francis, 1999.
3. GAY, Daniel; HOA V. Suong. Composite Materials: Design and Applications. 2. ed.
Boca Raton: CRC Press, 1997.
4. REDDY, J. N. Mechanics of Laminated Composite Plates and Shells: Theory and
Analysis. 2. ed. Boca Raton: CRC Press, 2004.
5. MENDOÇA, Paulo de Tarso M. Materiais Compostos & Estruturas Sanduiche.
Barueri: Manole, 2005.

07
Contexto Histórico

08
CONTEXTO HISTÓRICO

Aspectos Históricos

Historicamente, o conceito de reforços fibrosos é bem antigo, tal como citado em


uma passagem bíblica em que tijolos de argila reforçada com palha eram utilizados no
Egito (Êxodo 5:7). O escudo de Aquiles é um exemplo de compósito laminado tal
como descrito em Ilíada por Homero (versos 468-480). Hastes de ferro eram utilizadas
para reforçar alvenaria no século XIX, levando ao desenvolvimento do concreto
armado. Resina fenólica reforçada com fibras de amianto foram introduzidas ao final
do século passado.
Figura 1 - Tijolo de argila reforçado com palha com
cartucho egípcio de Ramessés II (1279 - 1213 a.C.)

Fonte: The University of Chicago


09
CONTEXTO HISTÓRICO

Aspectos Históricos

O primeiro barco em fibra de vidro foi feito em 1942, acompanhado pelo uso de
plásticos reforçados em aeronaves e componentes elétricos. Enrolamento de filamento
foi inventado em 1946, seguido por aplicações em mísseis na década de 1950. As
primeiras fibras de carbono e boro foram introduzidas no início da década de 1960,
seguidas por aplicações em compósitos avançados para componentes de aeronaves
em 1968. Compósitos em matrizes metálicas, tal como boro/alumínio foram criados
em 1970. A Dupont desenvolveu as fibras de Kevlar em 1973. Ao final da década de
1970, as aplicações de compósitos se expandiu significativamente nas indústrias
aeronáutica, marinha, automotiva, esportiva e biomédica. A década de 1990 marcou
ainda mais a expansão para a infraestrutura. Atualmente, uma nova fronteira está se
abrindo: nanocompósitos. O potencial completo dos nanocompósitos, com fases com
dimensões na ordem dos nanômetros (10-9 m), ainda está por ser explorado.
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Introdução aos Compósitos

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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Definição de Compósitos

Segundo Daniel e Ishai (1994), para que o material possa ser classificado como
um compósito é necessário satisfazer três critérios:
I. Ambos os constituintes devem estar presentes em proporções maiores que 5%;
II. As fases constituintes devem ter propriedades diferentes;
III. As propriedades do compósito devem ser notoriamente diferentes daquelas dos
materiais constituintes atuando independentemente.

Figura 2 - Esquema da constituição de um material compósito

Fonte: Elaborado pelos autores


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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Definição de Compósitos

A Figura 3 ilustra com mais detalhes a constituição de um material


compósito. Figura 3 - Esquema da constituição de um material compósito

Fonte: Elaborado pelos autores


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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Características dos Materiais Compósitos

Vantagens dos Materiais Compósitos


Os materiais compósitos apresentam grandes vantagens em comparação com os
materiais monolíticos:
➢ Resistência alta;
➢ Rigidez alta;
➢ Vida longa em fadiga;
➢ Densidade baixa;
➢ Adaptabilidade.

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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Características dos Materiais Compósitos

Desvantagens dos Materiais Compósitos [1/2]


No entanto, também apresentam certos problemas quando comparados aos
materiais monolíticos:
➢ Micromecânicos: A introdução de fibras na matriz resulta em uma
elevada rigidez e resistência na direção das fibras, mas devido à
concentração de tensão ao redor das fibras na direção transversal, há
uma redução relevante das propriedades mecânicas;
➢ Macromecânicos: A análise de meios anisotrópicos é mais difícil e
complexa;
➢ Caracterização mecânica: É necessário determinar um grande
número de constantes elásticas e resistências;
continua...
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Características dos Materiais Compósitos

Desvantagens dos Materiais Compósitos [2/2]


No entanto, também apresentam certos problemas quando comparados aos
materiais monolíticos:
➢ Projeto, análise e otimização estrutural: Por envolver diversas
variáveis, é preciso realizar análises detalhadas e otimizações
estruturais perante critérios como: mínimo peso ou estabilidade
estrutural;
➢ Manufatura do material: Os processos conhecidos permitem a
fabricação de grandes componentes, o que diminui o número de
montagens e junções, logo, estes processos são dependentes de mão
de obra qualificada, e, em geral, são processos de automatização e
normalização limitadas.
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Classificação

Os materiais compósitos podem ser classificados em relação à sua matriz


ou em relação à sua fase dispersa.
● Em relação à matriz, tem-se compósitos de:
○ Matriz metálica (CMM);
○ Matriz cerâmica (CMC);
○ Matriz polimérica (CMP).

Figura 4 - Superfície fraturada de um compósito de a) matriz metálica, b) matriz cerâmica e c) matriz polimérica

a) b) c)

Fonte: Elaborado pelos autores


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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Classificação

Por outro lado,


● Em relação à fase dispersa:
○ Particulados: consistem em partículas de vários tamanhos e formas dispersas
aleatoriamente dentro de uma matriz;
○ Fibras descontínuas (whiskers): contêm pequenas fibras como reforço;
○ Fibras contínuas: contém longas fibras contínuas, sendo os mais resistentes sob
o ponto de vista de rigidez e força. As fibras podem ser orientadas:
■ Paralelamente (unidirecional);
■ Formando ângulos entre si (crossply);
■ Distribuídas em várias direções (multidirecional).

A Figura 5 do slide seguinte ilustra a classificação em relação à fase dispersa.

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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Classificação
Figura 5 - Diagrama esquemático da classificação dos materiais compósitos

Fonte: Adaptado de Daniel e Ishai (1994)


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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Compósitos Laminados

Os compósitos laminados são aqueles fabricados com camadas de fibras


sobrepostas, sejam unidirecionais ou multidirecionais, como mostra a Figura 6.
Figura 6 - Esquema da constituição de um material compósito

Fonte: Elaborado pelos autores


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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Compósitos Híbridos

Os compósitos são denominados híbridos quando são constituídos de


combinações de vários tipos de reforço, combinando fibras e partículas ou ainda
combinando mais de um tipo de fibra ou de partícula no mesmo material (Figura 7).
Figura 7 - Tecido híbrido de fibra de vidro/carbono/aramida

Fonte: Fibertex®
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

As fibras de vidro são, de longe, o reforço mais usado e o mais barato, e são
aplicadas para reforçar matrizes poliméricas de modo a se obter compósitos
estruturais e componentes moldados. Suas características mais favoráveis são:
● Elevado quociente entre resistência e peso;
● Estabilidade dimensional;
Figura 8 - Fibras de vidro
e também:
● Boa resistência ao calor, à umidade e à
corrosão;
● Boas propriedades de isolamento elétrico
● Facilidade de fabrico;
● Custo relativamente baixo.
Fonte: Plasti-fab
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

A utilização de compósitos em automóveis de competição tem sido uma


realidade crescente, onde se têm destacado as fibras de carbono na construção de
células que oferecem um elevado grau de proteção ao piloto.
Figura 9 - McLaren MP4 / 1C, primeiro carro de F1 com chassi moldado em fibra de carbono

Fonte: Reprodução
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

Porém, deve-se destacar o advento da tecnologia de reforços termoplásticos nesta


área com mantas e tecidos que permitem a substituição de chapas de aço por
compósitos termoplásticos.
Figura 10 - Polystrand GT-Lite cujas suspensões são feitas de termoplásticos (Nylon 6) e fibras de carbono

Fonte: Reprodução
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

A indústria aeronáutica é certamente uma das que mais utilizam materiais


compósitos, por exemplo: para a construção do A380 (Figura 12) foram utilizados
materiais como fibra de carbono e alguns tipos de plásticos reforçados.
Figura 12 - Airbus 380

Fonte: Emirates
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

Cerca de 40% do A380 é feita em fibra de carbono. A parte superior da


fuselagem foi feita em glare, que consiste em finas lâminas de liga de alumínio
combinadas com fibra de vidro (Figura 13). Isto resultou em em uma aeronave 800 kg
mais leve. Além disso, o glare é mais resistente à corrosão, ao fogo e à fadiga.
Figura 13 - Fotografia mostrando uma seção de glare

Fonte: Smith, R., I. Veres and V. Pinfield. “Loughborough University Institutional Repository Toward the 3
D characterisation of GLARE and other fibre-metal laminate composites.” (2018).
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações
Figura 14 - Vista explodida da aeronave EMB-170, mostrando fabricados em compósitos poliméricos avançados

Fonte: Cortesia da Embraer


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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

O Boeing 777 (Figura 15), por exemplo, emprega compósitos na carenagem,


nas vigas do chão, nas superfícies do bordo de fuga e na empenagem.
Figura 15 - Aeronave comercial Boeing 777

Fonte: Boeing
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

O Boeing 787 “Dreamliner” (visto na Figura 16) tem a maior parte de sua
fuselagem e asas feitas em materiais compósitos.
Figura 16 - Aeronave 787 “Dreamliner”

Fonte: Boeing
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações
Figura 17 - Aplicações de materiais compósitos na aeronave EMB-314 (Tucano)

Fonte: Cortesia da Embraer


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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

A aeronave de pequeno porte Cirrus SR22 (Figura 18) possui sua estrutura
primária feita em materiais compósitos.
Figura 18 - Aeronave Cirrus SR22

Fonte: Cirrus Aircraft


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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

O bombardeiro furtivo B-2 (Figura 19) é feito praticamente em sua totalidade


de materiais compósitos (em especial materiais de matriz de epóxi com fibra de
carbono). Figura 19 - B-2 Spirit

Fonte: USAF
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

O RQ-4 Global Hawk (Figura 20) é um veículo aéreo não tripulado (VANT)
de vigilância e reconhecimento, e possui suas asas e empenagem em compósitos.
Figura 20 - RQ-4 Global Hawk

Fonte: USAF
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

A asa voadora Helios Prototype 3 (Figura 21) era feita em fibra de carbono,
grafite epóxi, Kevlar® entre outros materiais compósitos.
Figura 21 - Asa voadora Helios Prototype

Fonte: NASA
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

As pás de turbinas eólicas, tal como as quais da Figura 22, são tipicamente
feitas em fibra de vidro em matriz de epóxi.
Figura 22 - Turbinas de energia eólica

Fonte: Just Energy


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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

Como já dito, os materiais compósitos encontram inúmeras aplicações na


indústria automobilística (ver Figura 23).
Figura 23 - Carro de Fórmula 1

Fonte: McLaren Racing


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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

Os materiais compósitos também encontram ampla aplicação no setor da


construção civil (ver Figura 24).
Figura 24 - Edifício com aplicação de materiais compósitos

Fonte: Reprodução
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

A ponte para pedestres em Aberfeldy na Escócia, ilustrada na Figura 25, faz


uso de materiais compósitos em seu tabuleiro.
Figura 25 - Ponte para pedestres em Aberfeldy, Escócia

Fonte: Daily Record


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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

Na Figura 26 é possível observar uma tubulação usada para transporte de


água em Israel, feita em compósito de fibra de vidro e poliéster.
Figura 26 - Tubulação em material compósito

Fonte: Fibertech
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

O bonde Cobra em Zurique na Suíça, (Figura 27) incorporou o uso de


materiais compósitos no projeto.
Figura 27 - Bonde Cobra em Zurique

Fonte: Bombardier
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

Na Figura 28 observa-se o cruzeiro Norwegian Gem, em que foi possível


reduzir o peso estrutural do navio em ⅔ com o uso de materiais compósitos.
Figura 28 - Cruzeiro Norwegian Gem

Fonte: Motorship
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

O corveta Standard Flex 300 da Marinha Real Dinamarquesa (Figura 29) foi
feito em compósito de fibra de vidro/poliéster e espuma de PVC.
Figura 29 - A embarcação SF300 Støren (P555)

Foto: Kim Storm Martin


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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

Já o corveta Classe Visby da Marinha Real Sueca (Figura 30) é feito em


carbono/viniléster e espuma de PVC.
Figura 30 - O corveta Classe Visby atracado

Foto: Jesper Olsson


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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

A suspensão traseira de um Corvette feita em fibra de vidro/epóxi pode ser


vista na Figura 31. É a primeira aplicação de compósito estrutural em automóveis.
Figura 31 - Suspensão traseira do Corvette

Fonte: Mid America Motorworks


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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

Também existem aplicações de materiais compósitos na indústria petroleira,


como por exemplo, em tubos de extração de petróleo offshore (Figura 32).
Figura 32 - Tubo de extração de petróleo

Fonte: Aker Kvaerner Subsea


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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

Na indústria biomédica existem vastas aplicações de materiais compósitos,


por exemplo, na Figura 33 observa-se uma prótese de uma perna em carbono/epóxi.
Figura 33 - Prótese de uma perna em carbono/epóxi

Fonte: Hubs
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

Na Figura 34 pode-se observar uma prótese de quadril em material


compósito de fibras de carbono em matriz metálica.
Figura 34 - Prótese de quadril

Fonte: Hubs
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INTRODUÇÃO AOS COMPÓSITOS

Aplicações

Por último, na Figura 35 observa-se um quadro de uma bicicleta feito em


material compósito carbono/epóxi e pesando 1,36 kg (contra 5 kg do mesmo quadro
em aço). Figura 35 - Quadro de bicicleta em carbono/epóxi

Fonte: Reprodução
48
Dúvidas?

49
Obrigado!

50

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