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INTRODUÇÃO

A
partir da leitura da cidade, feita com a finalidade de
conhecer a realidade urbana, foi possível identificar
problemas e estudar as suas causas e efeitos para
formulação do Plano Diretor através de propostas
objetivas de intervenção.
Pirenópolis ainda é uma cidade atrativa, apesar de que nas últimas
décadas foi se acentuando a decadência da cidade e da paisagem
formada pelos maciços verdes que a contornam. Esta decadência pode
ser creditada à gestão urbana, que permitiu a acumulação de problemas
no meio ambiente e na área rural, no sistema viário, no uso e ocupação
do solo e finalmente no desenho urbano dos espaços públicos da
cidade.
A evolução da Cidade de Pirenópolis, não depende somente do
equacionamento e de propostas de solução para seus problemas,
depende; também, do envolvimento dos diversos agentes, que no plano
cívico, cultural e econômico, intervêm no espaço que configura a
cidade e seu entorno. A construção da cidadania é um processo
democrático de parceria entre o governo, os agentes econômicos e a
população, com a finalidade de atingir uma qualidade de vida razoável,
cujo elemento orientador é o Plano Diretor. A dinamização do processo
de planejamento desde a sua elaboração até a sua implantação envolve
tomadas de decisões num cenário de incertezas e de recursos escassos.
A formulação dos objetivos estratégicos e de seus projetos
concretos para atingir a sustentabilidade e, consequentemente, a
qualidade de vida, só foi possível após a compreensão dos problemas e
seus impactos e, da forma como a comunidade de Pirenópolis deseja
enfrentá-los.
O conceito de cidade sustentável reconhece que ela necessita atingir
objetivos sociais, políticos e culturais, assim como econômicos e físicos, ao
mesmo tempo, protegendo, preservando e restaurando o meio ambiente
natural. A cidade sustentável é aquela que consegue atingir os seguintes
macro objetivos:

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OBJETIVO 01
SER UMA CIDADE MAIS JUSTA

A
gestão inadequada dos serviços públicos aliada aos parcos
investimentos em infra-estrutura urbana e social, vem
comprometendo qualitativamente o nível de vida da
população. Para que Pirenópolis seja uma cidade mais justa,
é necessário promover o desenvolvimento econômico e social e para tanto , o
governo municipal precisa investir na geração de empregos, na melhor
distribuição dos equipamentos pela cidade, em habitação e saneamento como
meio de ampliar as oportunidades para todos os cidadãos. Para atingir este
objetivo foram identificados 2 programas: Geração de empregos; e
Estruturação dos bairros.

GERAÇÃO DE EMPREGOS

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE TURÍSTICA


Os recursos naturais e o patrimônio histórico e cultural, são agentes
indutores de emprego e renda na medida que se integram ao sistema produtivo
através do turismo.
Pirenópolis enquadra-se como um pólo de desenvolvimento turístico
excepcional. Seu conjunto de fatores e variáveis é abrangente, pois apresenta,
além do atrativo de seu patrimônio arquitetônico e cultural, características
físicas e geográficas propícias ao ecoturismo.
As múltiplas possibilidades existentes devem ser sempre exploradas sob
a ótica do desenvolvimento sustentável. abrindo alternativas capazes de gerar
resultados favoráveis ao desenvolvimento sócio-econômico
Torna-se necessário a adoção de um planejamento racional que crie uma
infra-estrutura para a demanda turística, pressupondo a coexistência do turismo
com o modo de vida da população, assegurando os limites de qualidade de
ambiência urbana que transformem Pirenópolis numa cidade mais atrativa.
Sobre o desenvolvimento da atividade turística, foram criados 3 tópicos onde
foram identificadas diretrizes de intervenção.

Entroncamento Cultural e Largo da Matriz


Turismo urbano
O turismo urbano depende, fundamentalmente, dos atributos da
configuração urbana e da tridimensionalidade da arquitetura histórica. É
preciso, portanto, desenvolver projetos que devolvam a monumentalidade
histórica dos espaços públicos de caráter cívico, tais como:

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Reformulação do espaço cívico dos Largos da Matriz e do
Bonfim
O Largo da Matriz e o Largo do Bonfim devem recuperar as suas
identidades históricas. As ocupações indevidas prejudicaram a
legibilidade desses espaços. Os largos precisam ser resgatados na
plenitude de suas formas originais, pois formarão espaços cívicos de
grande interesse histórico e turístico.

Centro da Memória de Pirenópolis


O espaço formado pelos Edifícios da Câmara e da Cadeia, a Meia
Ponte e a Igreja do Carmo, entrecortados pelo Rio das Almas, é de
caráter cívico. A urbanização desse espaço deve incorporar, o Centro de
Memória de Pirenópolis, cujo programa inclui uma sala de exposição
da documentação técnica e histórica da cidade, acompanhada de um
pequeno auditório, de cinquenta lugares. Esse projeto deve ser
elaborado com o intuíto de fazer o turista e as crianças da cidade
compreenderem que a cidade nasceu ali. Cabe ressaltar que, ao mesmo
tempo, deve-se incentivar a sua função de recreação e lazer. O projeto
deverá contemplar também a reconstrução da ponte pênsil para
pedestres, no seu local original, reintegrando a parte Oeste com a parte
Norte da cidade.

Campo das Cavalhadas


O Campo das Cavalhadas é um local escondido e sub-utilizado.
Esse espaço é um marco de referência cultural, por isso seus acessos
devem ser salientados e valorizados e suas instalações melhoradas para
proporcionar conforto ao público. Deve-se também instituir uma gestão
que promova eventos para que o seu aproveitamento se estenda durante
o ano todo.

Entradas da Cidade
Valorizar as entradas da cidade, antecipando para quem chega a
identidade do núcleo histórico e cidade parque. Implantar nestes locais
postos de informações turísticas para propiciar orientação adequada aos
turistas.

Mercado Municipal
O Centro Urbano e, principalmente, a cidade de Pirenópolis não
possuem um mercado tradicional. É natural e conveniente a
implantação de um mercado que ofereça diferentes tipos de alimentos e
bens domésticos. Esse equipamento incentivará a produção local pois
contará com espaços para a venda de verduras, frutas, cereais, farinhas,
sucos, sorvetes, doces, quitandas, artesanatos e outros produtos
tradicionais da cidade. Este projeto poderá ser implantado no vazio

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urbano circundado pela avenida Sérgio Motta , Rua Neco Mendonça e o Ecoturismo Pólo Mínero -Industrial dos Pireneus
Rio das Almas.
Pirenópolis apresenta um potencial incomensurável de belezas Este projeto tem a finalidade de promover o desenvolvimento
naturais, porém o desafio de converter recursos turísticos em riquezas econômico do município. O objetivo será a implantação de um pólo
Turismo Cultural ainda não foi enfrentado. O ecoturismo é uma alternativa importante de para agrupar atividades industriais, principalmente, de corte e
desenvolvimento econômico sustentável, já que utiliza racionalmente os beneficiamento de pedras, hoje dispersas pela malha urbana, em uma
Parte do Patrimônio Histórico de Pirenópolis é testemunho da
recursos naturais sem comprometer sua integridade e poder de área, situada na rodovia GO-338, saída para Planalmira, distante
manifestação do barroco em Goiás. Os monumentos mais expressivos
renovação. No entanto, no município esse tipo de turismo ainda é 1.200m do trevo principal de Pirenópolis. O governo municipal em
são as Igreja da Matriz, Nossa Senhora do Rosário, Igreja Nosso Senhor
praticado de forma desordenada, não alcançando benefícios no campo parceria com o estadual deverão aprofundar os estudos para
do Bonfim, Igreja e Museu Nossa Senhora do Carmo, Museu da
sócio-econômico. desapropriação da área e consequente elaboração de projeto executivo
Família Pompeu, Fazenda Babilônia, Teatro de Pirenópolis, Ponte
de urbanismo. Esse pólo, além de colaborar com a qualidade de vida
sobre o Rio das Almas, Casa de Câmara e Cadeia, e o casario colonial
Parque Estadual da Serra dos Pireneus urbana, aglutina uma categoria empresarial que só tem a ganhar com
do Centro Histórico. Devido a sua importância, foi tombado pelo
sua união.
Patrimônio Histórico Nacional em 1989. Dentro deste contexto pode se
Implantar o Parque dos Pireneus, criado pela Lei nº 10.321 de 20 de
afirmar que Pirenópolis possui as condições ideais para promover o
novembro de 1987, com adoção de técnicas de manejo adequadas para
desenvolvimento do turismo histórico e cultural. ESTÍMULO À PRODUÇÃO ARTESANAL
garantir a sustentabilidade de produção e conservação da biodiversidade e
dos recursos naturais.
Entroncamento Cultural e de Eventos de Pirenópolis Pirenópolis possui, tradicionalmente, grande e diversificado
potencial de artesanato, principalmente artigos de palha, tear, cerâmica,
O maior desafio do turismo está na capacidade dos DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE MINERAL jóias de prata e movelaria que, voltado para a demanda turística,
empreendedores e do governo municipal em preencher as vagas das constitui uma maneira de preservação da herança cultural e uma
pousadas de segunda a quinta feiras. Uma das alternativas seria a A exploração do quartzito micáceo tem sido, até então, a base da alternativa sócio-econômica. Para estimular a produção artesanal,
implantação de um Centro de Eventos desenhado em função da economia do município. Essa forte atividade, precisa adequar-se à identificou-se a seguinte diretriz de intervenção:
capacidade do meio de hospedagem mas, ao mesmo tempo, capaz de se consciência ecológica de explorar, minimizando qualquer agressão ao meio
multiplicar na medida das demandas, preparando as pessoas e a cidade ambiente, e para tanto, estar aberta a utilização de novas tecnologias de
para o turismo qualitativo do futuro. extração, que resultem na redução do desperdício, e mais que isso: é Centro de Produção e Capacitação de Artesanato
necessário seriedade absoluta na proteção dos cursos d'água e rios, através O Centro de Produção e Capacitação de Artesanato terá a
Todavia a implantação de um Centro Cultural, e de um Centro de do afastamento previsto em lei, bem como a recuperação de áreas
Eventos independentes entre si, poderá inviabilizar o segundo. Neste finalidade da formação de artesãos e da produção, divulgação de e
degradadas. comercialização de artigos de prata, palha, tear, cerâmica e móveis,
caso é possível implantar um projeto que atenda aquelas atividades num
mesmo complexo de edifícios, utilizando o conceito de multiuso do característicos e representativos da cultura regional. Este projeto poderá
equipamento urbano. Manejo e aproveitamento sustentável da pedra de Pirenópolis ser implantado no local do antigo mercado ou nas cercanias do ginásio
de esportes, junto ao mercado munucipal.
A implantação do Centro Cultural e de Eventos de Pirenópolis A exploração das pedreiras se constitui em importante fator de
poderá ser realidade, se incorporar aos edifícios do teatro e do cinema ( produção e de mercado de trabalho, ainda realizada em moldes
em fase de conclusão), o casario situado entre eles na esquina da Rua rudimentares, o que ocasiona desperdício do produto e agressão visível
Direita com a Rua do Rosário. Os quintais destes casarios se integrarão ao meio ambiente. O Projeto de manejo e aproveitamento sustentável da
à Praça dos Quintais, formando um espaço confortável para encontros pedra de Pirenópolis tem a finalidade de viabilizar a racionalidade da
culturais ao ar livre. Esse espaço público reforçará o objetivo de formar sua exploração, processamento e aproveitamento. Este projeto deverá
"o entroncamento que pretende recuperar parte da vitalidade contemplar também as seguintes questões:
cultural da cidade" onde manifestações de cultura, espetáculos, Recuperação de áreas degradadas, principalmente das
animação cultural-patrimonial poderão acontecer nos mesmos espaços localizadas no entorno da cidade, ao largo dos rios e cursos
que conferências, simpósios, exposições, reuniões de empresas, etc.. d'água, e ao longo da estrada da Serra dos Pireneus;
Reutilização, através de processamento, dos rejeitos de pedra
Turismo Ecológico para serem utilizados como material básico para a construção
civil e estradas.
Foram identificadas as seguintes diretrizes de intervenção para o
desenvolvimento do turismo ecológico:

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ESTRUTURAÇÃO DOS BAIRROS
Os estudos realizados na cidade puderam identificar carências quanto
a acessibilidade da população a equipamentos sociais, falta de
Praça infraestruturas e investimentos na melhoria da qualidade da ambiência
NORTE urbana, o que vêm comprometendo o nível de vida da população. O recorte
da cidade em vizinhanças permitiu que as análises setoriais fossem feitas
VILA POMPEU II considerando-se a especificidade de cada uma delas, para que as possíveis
Abastecimento d’água intervenções atendam as necessidades da população moradora de forma
distinta.

ALTO DO CARMO
Foram identificadas as seguintes diretrizes de intervenção para o Alto
do Carmo:

Urbanização do Alto do Carmo


Campo de esportes
VILA POMPEU I A qualidade da ambiência urbana do Alto do Carmo é precária. A
ação municipal se limitou à implantação de poucos equipamentos e à
abertura de ruas. Faltam os elementos básicos de mobiliário urbano, de
pavimentação, arborização e iluminação pública, componentes necessários

RUA DO CARMO
RU

ao conforto dos habitantes.


A

O
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S

Urbanização das Ruas do Carmo e São Judas Tadeu


TA
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BAIRRO DO CARMO Melhoria do desenho da Rua do Carmo, considerando todos os seus


aspectos de espaço público para se tornar um lugar para as pessoas
circularem com prazer e conforto. O projeto deverá contemplar
intervenções na geometria, na iluminação pública, na arborização, no
passeio público e implantação de sinalização adequada. Só assim, esse eixo
TA

RU
MOT

A
DO viário poderá florescer em seu potencial, pois prescinde das qualidades
FR físicas essenciais para ser um local agradável, com definição geométrica,
GIO

OT
A
qualidade estética de construção e de desenho.
ÉR
AV. S

Ligação da Avenida Sérgio Mota à Rua São Judas Tadeu


A Avenida Sérgio Mota é interrompida bruscamente na Rua do Frota,
bordo externo do Alto do Carmo. A ligação da Avenida Sérgio Mota à Rua
São Judas Tadeu, no interior do bairro, melhorará a integração viária do
Alto do Carmo com o restante da cidade.

Praça da Vila Pompeu II


Os 4.765m² de área destinados a praça encontram-se
desurbanizados e sujeitos a invasão. Como o bairro não possui um
equipamento público destinado às crianças, é fundamental desenvolver
um projeto paisagístico orientado para essa faixa etária.

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Equipamentos esportivos do Bairro do Carmo.
Embora este equipamento esportivo seja muito utilizado, o seu
entorno encontra-se sem urbanização. Torna-se necessário investir na
melhoria dos equipamentos e na urbanização do seu entorno com
passeios, arborização e iluminação pública, formando um lugar para
propiciar a sociabilidade entre os habitantes do bairro e o encontro com
os turistas.

Abastecimento de Água
Todo o bairro do Alto do Carmo é servido por rede de água.
Todavia, nos lotes situados nas cotas mais altas da Vila Pompeu II, o
abastecimento d'água torna-se ineficiente, principalmente durante o
período de festividades e temporada. Para atender essa carência, é
necessário que se desenvolva um projeto de ampliação do sistema que
atenda as necessidades do bairro.

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ALTO DA LAPA


RR
EG
NORTE
Urbanização do Alto da Lapa

O
LA
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Melhoria da qualidade do espaço público, com a implantação de

-P
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projeto de desenho urbano, que tenham a finalidade de restaurar a
ambiência urbana. Este projeto deverá contemplar intervenções na
iluminação pública, na arborização, no passeio público e implantação
de sinalização adequada. Só assim, esse bairro tornará um lugar para as
pessoas conviverem com prazer e conforto.

Áreas Verdes, Recreação e Lazer


ALTO DA
No Alto da Lapa, praticamente não existem equipamentos de lazer
LAPA e recreação. Encontram-se, Na Vila Péia, apenas uma praça
precariamente urbanizada e um parque infantil, na Escola Estadual de
Primeiro Grau. Estima-se um déficit de 6.500m² de áreas públicas para
praças e áreas verdes para esse conjunto de bairros. Prever áreas
públicas nos futuros loteamentos contíguos às vilas do Alto da Lapa,
Praça para instalação de equipamentos sociais e de lazer, que beneficie
também a população do Alto da Lapa.

VILA Reserva de área pública


PÉIA

Reserva de área pública


GO-143

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VILAS MATUTINA I E II, PIRENEUS E PEQUIZEIRO
Para as Vilas Matutina I e II, Pireneus e Pequizeiro foram
identificadas as seguintes diretrizes de intervenção :

Urbanização das vias públicas das Vilas Matutina I e II


Parque Linear
O projeto deverá contemplar intervenções na iluminação, na
arborização, no passeio e implantação de sinalização adequada. Só
assim, essas vias se tornarão um lugar para as pessoas circularem com
prazer e conforto.

Áreas Verdes, Recreação e Lazer


Esses bairros são, provavelmente, os que mais se beneficiam do
conjunto de áreas destinadas à recreação e ao lazer de caráter esportivo
ou lúdico.
A separação do casario da mata ciliar, que protege o leio do rio é o
principal aspecto desses bairros, o que permitirá a urbanização de 1km
ao longo do Rio das Almas, entre a foz do Córrego Lava-pés e a ponte
da Avenida Sérgio Mota.
São componentes importantes dessa urbanização: equipamentos
de lazer ativo e lúdico, via para pedestres e ciclistas, iluminação
especial e várias praças urbanizadas e bem iluminadas. No âmbito
geral, trata-se do Projeto Beira Rio, idealizado para a criação de um
sistema de áreas verdes, recreação e lazer que caracterizará os parques
lineares da cidade.

Ampliação do Colégio Santo Agostinho


O Colégio Santo Agostinho possui 306 alunos distribuídos em
dois turnos em apenas cinco salas de aula. Por não funcionar no período
noturno, devido à precariedade das instalações elétricas, há uma forte
pressão para que se amplie o número de salas de aula, pois verifica-se
uma superlotação nas salas em funcionamento. O projeto deverá
contemplar a ampliação de salas de aula e reforma das existentes para
atender a demanda.

Escola

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ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EIXO DA AVENIDA BENJAMIN CONSTANT
Para esta área foram identificadas as seguintes diretrizes de intervenção:

Cemitério Urbanização da Avenida Benjamin Constant


Ampliação da Prolongamento da Av. São Paulo
Escola Estadual NORTE Essa avenida é um cartão de apresentação da cidade, pois faz parte do
sistema viário básico de estruturação urbana e acessibilidade dos turistas. A sua
importância, no contexto urbano, faz com que seja imprescindível o
desenvolvimento de um projeto de urbanização que interprete e considere o seu
significado. O objetivo desta intervenção é melhorar a sua característica de via
Recuperação das áreas lindeiras principal de atividades, tornando-a um espaço público agradável de ser
Córrego da Prata (Pratinha) usufruído através da qualidade estética de seus elementos complementares (
mobiliário urbano, sinalização, comunicação visual, iluminação pública ), do
paisagismo através da sua arborização e da segurança de circulação dos
diversos meios de transporte, pela definição precisa da geometria viária e
solução dos pontos de conflito.

Urbanização das vias


Em geral, o sistema viário dessas áreas, conta com poucas conexões
internas, ocasionando uma desorganização da hierarquia viária que, entre outras
coisas, provoca a passagem de veículos pesados pela área de proteção histórica.
O projeto deverá contemplar a solução dos pontos de conflito, a solução da
disputa do espaço carroçáveis por pedestres, ciclistas, carroças e veículos e a
Reserva de
área Pública
sinalização do tráfego.

Recuperação das áreas lindeiras dos córregos Lava-pés e Pratinha


Esse conjunto de bairros tem uma carência de 40.650m² de espaços
públicos, em função do não atendimento da Lei Federal nº 6766, que disciplina
o parcelamento do solo urbano. Este total de áreas públicas deveria ser
destinado a praças, parques infantis, campos de esportes, recreação lúdica, etc.
Neste caso, é fundamental a recuperação e preservação de 30 metros das áreas
lindeiras aos córregos Pratinha e Lava-pés, contendo a urbanização deletéria e
protegendo as partes ainda desocupadas com tratamento cuidadoso quanto a
paisagem e proteção ambiental, principalmente nas nascentes, para se
constituírem, conjuntamente com o Rio das Almas, no parque linear da cidade.
Recuperação das áreas lindeiras
Córrego Lava-pés
Ampliação e reforma do Educandário Dom Bosco e da Escola
Estadual Comendador Cristovão de Oliveira
Reserva de Por causa da localização e abrangência, observa-se uma demanda
área Pública crescente de vagas, que acarreta uma forte pressão nessas escolas. Nesse
sentido, a expansão física das escolas é urgente em todos os níveis. Deve-se
ampliar o número de salas de aula, instalações administrativas e equipamentos
esportivos.

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ALTO DO BONFIM

Ligação da Rua São Paulo à Avenida Prefeito Luiz Gonzaga


Projeto Habitacional Passagem Funda
AS ALM
AS Jayme
RIO D NORTE
A conexão entre o Alto do Bonfim e o restante da malha urbana é
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frágil, isso implica, de certa forma, no seu parcial isolamento. Este

Melhoria do campo de esportes AL
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problema poderá ser resolvido ligando a Rua São Paulo até a Avenida
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OU
Prefeito Luiz Gonzaga Jayme, passando pelas ruas José Assuero de
Siqueira e Desembargador Fleury Curado. Este projeto deverá observar
a geometria, a sinalização, a arborização e a iluminação pública.

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Urbanização da Avenida Luiz Gonzaga Jayme
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RUA PIRENEU
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MEIA PONTE Urbanização Av. Melhoria do desenho da Avenida Luiz Gonzaga Jayme,
Pref. Luiz Gonzaga Jayme considerando todos os seus aspectos de espaço público para se tornar
um lugar para as pessoas circularem com prazer e conforto. O projeto
deverá contemplar intervenções na geometria, na iluminação, na
RUA SANTA LUIZA

arborização, no passeio e implantação de sinalização adequada. Só


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Ampliação da escola estadual
AURO
RA assim, esse eixo viário poderá florescer em seu potencial, pois
AV. PREFEITO LUIZ GONZAGA
prescinde das qualidades físicas essenciais para ser um local agradável,
com definição geométrica, qualidade estética de construção e de
RUA DO BONFIM IGREJA AVENID
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DO BONFIM VILA ALTO DO BONFIM MEIA
desenho.
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CAMPO DE
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JARDINS PIRENEUS SAÍD
Urbanização do Alto do Bonfim
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A qualidade da ambiência urbana do Alto do Bonfim é muito


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precária. A ação municipal se limitou à implantação de alguns poucos
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VILA mobiliário urbano, de pavimentação, arborização e iluminação pública,


VILA PRATINHA JAIME componentes necessários ao conforto dos habitantes.

Urbanização e melhoria do equipamento de esportes situado no

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Rua São Pa

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Alto do Bonfim.

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VILA SANTA BÁRBARA

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Ligação da Rua São Paulo VILA JOÃO FIGUEIREDO

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à Av. Pref. Luiz Gonzaga Jayme Embora este equipamento esportivo seja muito utilizado, o seu
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entorno encontra-se sem urbanização. Torna-se necessário investir na


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melhoria dos equipamentos e na urbanização do seu entorno com


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para desenvolvimento do convívio entre os habitantes do bairro.
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Abastecimento d’água
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Ampliação e reforma da Escola Estadual Senhor do Bonfim

JARDIM SANTA BÁRBARA A Escola Estadual Senhor do Bonfim atende 650 alunos em 3
turnos e conta com 8 salas de aula. É necessária a sua expansão para 12
salas para atender a demanda reprimida. O projeto deverá contemplar
também a reforma do edifício.

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Projeto habitacional da Passagem Funda
A continuação da Rua dos Pireneus em direção ao Rio das Almas,
conhecida como Passagem Funda, apresenta uma urbanização deletéria,
configurando-se numa favelização, em função de habitações de baixa
qualidade construtiva, improvisadas, sem infraestrutura e em condições
precárias de construção e higiene. Desalinhadas em relação a rua, estas
habitações dificultam o acesso ao poço da Passagem Funda, um dos
lugares mais aprazíveis da região. A solução para o problema
contempla três aspectos de intervenção urbana: moradia; sistema viário;
e lazer. O projeto deverá indicar a desapropriação de 9% da área bruta,
em lotes urbanizados do Setor Meia-ponte, para assegurar as exigências
de destinação de áreas públicas, previstas pela Lei Federal de
parcelamento do solo urbano, para implantação de 70 habitações que
substituirão as existentes. A relocação deverá ser feita de forma
responsável, por meio de um projeto habitacional, que garanta
qualitativamente a nova habitação. O segundo passo seria a urbanização
da Passagem Funda, fazendo fluir o caminho para o poço, tratando e
planejando a área que o circunda para que ele seja, adequadamente,
aberto ao lazer.

Abastecimento de Água
Embora próximo do reservatório da SANEAGO, o Jardim Santa
Bárbara é o único bairro do Alto do Bonfim que não é servido por rede
de água potável. Para atender essa carência, é necessário que se
desenvolva um projeto de rede de distribuição que atenda as
necessidades do bairro.

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OBJETIVO 02
TORNAR PIRENÓPOLIS UMA CIDADE MAIS CRIATIVA

U
ma cidade criativa é aquela que mobiliza o potencial
local de recursos humanos para responder com
qualidade às potencialidades dos cenários sócio-
econômicos, cultural e ambiental. Para tornar
Pirenópolis uma cidade mais criativa foi definida a seguinte diretriz de
intervenção:

IMPLANTAÇÃO DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO


APLICADO ÀS ARTES

Pirenópolis tem uma tradição de produção artística na área de


cinema, teatro, música, dança e artes plásticas, o que cria as pré-
condições para criação de um centro superior de ensino nestas áreas. A
implantação de um centro universitário voltado às artes, possibilitará a
transformação da cidade num espaço "open-minded", de múltiplas
funções e desenhado para usos e atividades variadas, acessíveis a todos
os segmentos da sociedade. Um espaço "open-minded", no conceito do
cientista político Michael Walzer, permite o convívio harmônico de
vários segmentos da sociedade, gerando sentimentos de tolerância,
despertando a percepção e estimulando a identidade e o respeito mútuo.
Recomenda-se ao Governo Municipal que solicite ao Governo de Goiás
a implantação de um campus da Universidade Estadual de Goiás,
dedicado às artes.

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OBJETIVO 03
TORNAR PIRENÓPOLIS UMA CIDADE ECOLÓGICA

U
ma comunidade ecológica é aquela que minimiza os
impactos provocados pela ação do homem na
transformação do solo, protegendo, preservando e
restaurando o meio ambiente natural.
Foram identificadas as seguintes diretrizes de intervenção que, se
implantadas, tornarão Pirenópolis uma cidade ecológica:

PRESERVAÇÃO PERMANENTE DO PATRIMÔNIO NATURAL DO


MUNICÍPIO DE PIRENÓPOLIS

Este programa será fundamentado na Lei Florestal do Estado de


Goiás, de nº 12.596 de 14 de março de 1995, Decreto nº 4.593 de 13 de
novembro de 1995, Capítulo III, Art. 5º e 6º. Para sua implementação, a
Secretária do Meio-ambiente do Município, deverá montar a Guarda
Ambiental e Florestal, cujo propósito será o de fiscalizar os objetivos
daquela lei.

ZONEAMENTO ECONÔMICO E ECOLÓGICO


Elaboração do zoneamento econômico-ecológico do município,
com a finalidade de determinar áreas com potencial de exploração
mineral, rural e desenvolvimento turístico, respeitando as áreas de
fragilidade ambiental.

PROGRAMA DE PROTEÇÃO DO SISTEMA DE ÁRES VERDES


A situação atual do sistema de áreas verdes e recreacionais de
Pirenópolis deve ser analisada com relação a 2 segmentos de usuários:
os cidadãos pirenopolenses e os turistas e seus respectivos ritmos de
vida, no cotidiano e nos fins de semana e férias, tendo como objetivo a
busca da qualidade de vida para ambos os segmentos.

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O sistema de áreas verdes deverá, portanto, compreender os
seguintes projetos:

PARQUE LINEAR DO RIO DAS ALMAS


O Rio das Almas tem sido impactado em consequência do destino
inadequado dos rejeitos das pedras extraídas pela mineração. A relação
de Pirenópolis com o Rio das Almas é pobre e precisa ser resgatada.
São 7km em que ele se serpenteia entre vegetações ciliares, bosques e
matas, tangenciando sutilmente a cidade e formando, assim, um espaço
público de rara beleza paisagística. Esse conjunto de elementos naturais
forma um parque linear de 1.108.000,00m², extraordinariamente
preservado e que deverá ser resgatado, através de legislação adequada,
para a cidade. A continuidade da preservação desses recursos da
natureza é fundamental, mas isso não impede que, dentro de uma
estratégia responsável, possa se implantar pistas destinadas a
caminhadas, corridas, passeios de bicicleta, charretes e cavalos, áreas de
estar, balneários com equipamentos de apoio e áreas de esporte, lazer e
recreação, tornando esse recurso paisagístico estruturante para a cidade,
do ponto de vista configurativo.

PARQUE LINEAR DO CÓRREGO PRATINHA


Esse córrego nasce no sopé do Morro de Santa Bárbara, atravessa
a cidade na direção do Rio das Almas e acumula no seu trajeto os
rejeitos e esgotos clandestinos produzidos pela urbanização lindeira.
Essa poluição deletéria, das águas do Pratinha, desagua no Rio das
Almas, a poucos metros da ponte de madeira, exatamente no espaço
público mais bonito da cidade. Embora seja estreito e intermitente,
poderá enriquecer a paisagem com sua calha que recorta a trama
urbana, além de ser uma linha de escoamento superficial de drenagem.
Na área urbanizada, entre a Rua do Bonfim e Rosário, é possível criar,
em suas margens, espaços destinados para ocupação de bares,
restaurantes e similares.

PARQUE LINEAR DO CÓRREGO LAVA-PÉS


Embora não tenha suas margens tão urbanizadas quanto as do
Córrego Pratinha, o mesmo processo de deterioração está acontecendo
no Córrego Lava-pés. As áreas de proteção ciliar exigidas por lei, estão
sendo destruídas e ocupadas por via da urbanização deletéria,
impactando negativamente o equilíbrio biológico do córrego. O retorno
às condições naturais, ou seja, a preservação de suas margens, é
fundamental para implantação do Parque Linear do Lava-pés, que se
conectaria com o do Rio das Almas e, consequentemente, com o do
Córrego Pratinha, formando o sistema de parques lineares da cidade.

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A intervenção mais adequada para proteger os córregos da equilíbrio entre a paisagem e a forma construída é preciso que a taxa de a infiltração ocorrer, o esgoto poluirá o subsolo da cidade,
urbanização danosa, é estabelecer um limite entre os lotes lindeiros e o ocupação dos lotes no centro histórico seja da seguinte forma: aumentando sensivelmente a possibilidades de doenças infecciosas na
fundo de vale, através da criação de alamedas de fundo de vale. Essas área urbana.".
Para lotes com área até 1.000,00m², a taxa máxima de ocupação
vias públicas estabelecerão uma preservação permanente de 30m em é de 40%;
cada margem, que não pode ser rompida por invasões, funcionando A empresa de saneamento de Goiás está licitando a elaboração de
como uma barreira física. Para lotes com área entre 1.000,00m² e 2.500,00m², a taxa um projeto para o sistema de esgoto sanitário, que engloba toda a
máxima de ocupação é de 35%; cidade. A análise da peculiaridade fisiográfica de Pirenópolis sugere
que o planejamento do sistema deverá responder às condições
Para lotes com área superior a 2.500,00m², a taxa máxima de
PROTEÇÃO DO CÓRREGO BARRIGUDA ocupação é de 25%;
ambientais da cidade.

O Córrego Barriguda, principal manancial hídrico que abastece a Será proibida a derrubada de árvores nas áreas verdes privadas,
cidade, está sofrendo, nas suas margens, um processo de urbanização cujo caule exceda 20cm de diâmetro.
sem controle, que poderá prejudicar o abastecimento de água de
Pirenópolis. O projeto de proteção do Rio Barriguda deve considerar os REDE DE DRENAGEM PLUVIAL
seguintes aspectos: ARBORIZAÇÃO URBANA É preocupante o escoamento livre das águas pluviais na cidade. A
Estabelecer uma área de proteção permanente de 100m de raio a A arborização é muito importante para a ambiência urbana. Ela falta de drenagem pluvial numa situação cuja topografia excede a 9%,
partir do olho d'água e promover a recuperação da vegetação ameniza o clima, é esteticamente agradável e cria um sentimento de provoca a erosão das vias públicas não pavimentadas. O projeto de
ciliar, com o plantio de árvores nativas; urbanidade. drenagem deverá considerar a especificidade de cada bairro,
constituído, basicamente, de ruas pavimentadas, incluindo guias e
Estabelecer uma área de preservação permanente de 50m em
cada margem e promover a recuperação da vegetação ciliar, com Em Pirenópolis não existe um programa de arborização urbana. sarjetas, de rede de tubulações e seus sistemas de captação. Nos fundos
o plantio de árvores nativas, em toda a extensão do rio. Percebe-se pela cidade que há uma grande carência de arborização. Na de vale e nas áreas de parques, há a possibilidade de implantar bacias de
maioria das ruas não existe arborização, e naquelas onde é encontrada, retenção de águas pluviais com dupla finalidade: primeiro, diminuir o
os indivíduos arbóreos são inadequados e não seguem um padrão de diâmetro da tubulação da rede de drenagem, consequentemente
PRESERVAÇÃO DAS MANCHAS SIGNIFICATIVAS DE VEGETAÇÃO DO espécie. Para iniciar um processo de arborização urbana coerente com o reduzindo o custo de implantação deste equipamento urbano; segundo,
CERRADO NO ENTORNO URBANO espaço público e as redes de energia elétrica, o governo municipal reduzir a poluição de metais pesados, materiais plásticos e orgânicos,
deverá criar uma agência de parques e jardins que cuidará do nos cursos d'água.
Através do imageamento aéreo da cidade e do seu entorno, datado planejamento, plantio e manutenção da arborização.
de junho de 1999, foi possível identificar e delimitar matas ciliares e
encostas que deverão ser preservadas para manutenção do equilíbrio Essa agência deverá, também, criar as condições para o cultivo de
espécies autóctones, para o abastecimento das áreas verdes urbanas. A
ambiental da cidade. O projeto tem a finalidade de desenvolver um
criação de uma escola de jardinagem é de extrema importância para LIXO URBANO
sistema de proteção das áreas delimitadas, além do que indicar um
sistema de monitoramento e manejo. As intervenções urbanas , a partir manutenção das áreas verdes e profissionalização de jovens.
Em Pirenópolis é deficiente o tratamento que se dá ao lixo urbano.
da aprovação do plano diretor, deverão preservar as áreas verdes O planejamento do sistema de coleta, transporte, tratamento e destino
delimitadas no imageamento aéreo. final do lixo, deverá seguir as seguintes diretrizes:
transformar o lixão em aterro sanitário;
REDE DE ESGOTO SANITÁRIO
PROTEÇÃO DAS ÁREAS VERDES PRIVADAS (QUINTAIS) Concluir as instalações da usina de separação de lixo;
DE IMPORTÂNCIA PÚBLICA A ausência de um sistema de esgotamento sanitário adequado às
condições ambientais de Pirenópolis tem provocado a poluição dos implantar um sistema de coleta seletiva;
O paisagismo doméstico é parte determinante do contexto, tece cursos d'água com o lançamento de esgoto in natura. As águas servidas Adquirir veículos adequados para o transporte de lixo.
um pano de fundo para o casario antigo e estabelece uma relação são despejadas em fossas sépticas e, em muitos casos, em fossas negras
biunívoca de dependência entre a arquitetura e a vegetação. Ele que comprometem o lençol freático ou diretamente nos cursos d'água. O
assegura uma densidade considerável de área plantada por quadra. Nele professor Juan Luis Mascaró, em seu livro "Desenho Urbano e Custos
predomina as árvores frutíferas de grande porte, como cajueiros, de Urbanização" , afirma que:
mangueiras, e outros. A preservação desses espaços verdes privados é
fundamental para o equilíbrio da temperatura e da imagem urbana. "Em condições normais, 80% do volume de água que chega pela rede
de abastecimento de água deve ser evacuado como esgoto. Isso
Hoje é possível constatar ocupações de lotes com pousadas e significa, em média, 20.000 litros de esgoto por dia e por hectare.
outras construções, superiores às taxas de ocupação permitidas em Sendo assim, não é possível contar com o simples efeito da infiltração
detrimento à preservação das áreas verdes privadas. Para manter um do solo urbano (quase todo ele impermeabilizado), mesmo porque, se

18
PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE UMA AGENDA 21 PARA
PIRENÓPOLIS
"Em 1992, a Agenda 21 foi assinada no Rio de Janeiro por 170 países.
Ela discute a essência do que é desenvolvimento sustentável, o
processo através do qual ele pode ser alcançado e as ferramentas de
gerenciamento necessárias para alcançá-lo. Em seu Capítulo 28, ela
exorta as autoridades locais a desenvolverem, até 1996, uma Agenda
21 Local.

As autoridades locais constroem, operam e mantêm a infra-estrutura


econômica, ambiental e social, supervisionam os processos de
planejamento, estabelecem políticas e regulamentos ambientais
locais.

A Agenda 21 Local, foi concebida para criar planos de ação que,


resolvendo problemas locais, se somarão para ajudar a alcançar
resultados globais. No processo de desenvolvimento de uma Agenda
21 Local, a comunidade aprende sobre suas deficiências e identifica
inovações, forças e recursos próprios ao fazer as escolhas que a
levarão a se tornar uma comunidade sustentável.

Os programas da Agenda 21 Local baseiam-se na criação de sistemas


de gerenciamento apropriados para Governos Locais, que levem o
futuro em consideração. Este gerenciamento irá: integrar
planejamento e políticas; envolver todos os setores da comunidade;
focalizar resultados a longo prazo. "

Para efetivar a implantação do processo de desenvolvimento de


uma Agenda 21, o prefeito municipal deve enviar mensagem à Câmara
de Vereadores, criando o Fórum Ambiental da Agenda 21.

20
OBJETIVO 04
SER UMA CIDADE ATRATIVA

U
ma cidade atrativa é aquela que valoriza seus recursos
naturais , patrimoniais e culturais, os espaços
públicos, a paisagem, o mobiliário e a arte
urbana.Para Pirenópolis se tornar mais atrativa ,
foram definida a seguinte estratégia de melhoria da qualidade da
ambiência urbana.

MELHORIA DA QUALIDADE DA AMBIÊNCIA URBANA


O espaço urbanístico e o conjunto arquitetônico do núcleo
histórico de Pirenópolis transmite a coesão do espaço edificado com o
espaço natural. A morfologia é visualmente rica. Em detrimento dessa
atmosfera encantadora, os espaços públicos se encontram maltratados
pelo desenho de seus elementos complementares: o mobiliário urbano,
as pequenas construções e os suportes de informação. Além disso, a
arborização de rua precisa de uma revisão paisagística. Os Largos
Históricos estão indevidamente ocupados por edificações impróprias
que desfiguram o espaço urbano. Esses atributos urbanos mal
resolvidos resultam em prejuízos à legibilidade do conjunto
arquitetônico, fragmentando a apreensão do espaço.

PRESERVAÇÃO DO CONJUNTO HISTÓRICO, ARQUITETÔNICO, URBANÍSTICO E


PAISAGÍSTICO DE PIRENÓPOLIS E SEU ENTORNO.

O conjunto de predicados morfológicos legados pela cidade


histórica, forma um sítio urbano de excepcional atração. A Pirenópolis
contemporânea, porém, está destituída desses atributos. O seu conteúdo
urbanístico e arquitetônico resulta em um cenário autônomo, sem
transição com o passado, como se o tempo fosse descontínuo.

21
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O espaço urbano contemporâneo é caracterizado pela rigidez Sinalização Urbana definir seus acessos de pedestres e restringir a circulação de veículos
geométrica dos loteamentos intercalados por vazios que, no seu através de desenhos de pisos e de frades.
conjunto, oneram a implantação da infra-estrutura. Além disso, o A sinalização urbana, quando existe, é inadequada, causando
casario resultante é visualmente pobre, sua tipologia desrespeita o desconforto para os habitantes da cidade e para os turistas. Por isso é
passado em termos qualitativos. Essa parte da cidade tornou-se um preciso desenvolver um sistema de sinalização urbana e viária com Redesenho das praças
espelho dos lugares medíocres e triviais, típicos das cidades brasileiras, indicativos de tráfego de veículos e identificação de monumentos e
As praças públicas são inóspitas e sem caracterização. As ilhas das
onde a espacialidade das desigualdades e o gosto discutível das classes logradouros, adequada para uma cidade de vocação turística como
avenidas e os passeios da Rua Aurora e Rua do Bonfim não possuem
de maior poder aquisitivo ficam evidentes. Pirenópolis.
definição imagética e funcional. Esses espaços merecem tratamentos
paisagísticos específicos que corroborem a sua utilização como áreas
O Centro Histórico está aprisionado nesse contexto sem garantias
de qualidade de ordem estética, econômica ou social. Assim, a Iluminação Pública públicas de circulação e recreação.
integridade visual da cidade torna-se vulnerável, pois não há O Centro Histórico possui um sistema de iluminação pública
compromisso com a transição tempo espaço e com a inteireza de todo o ineficiente, que não valoriza a qualidade do espaço público, Espaço público de caráter sagrado
conjunto urbano. Vale lembrar que a 14a Coordenação Regional do principalmente pela péssima qualidade de seu posteamento e pela
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), O Cemitério de Pirenópolis está física e visualmente inadequado
profusão de redes aéreas de energia elétrica e telefonia. O projeto de
monitora a restauração do sítio histórico, através da Lei Federal de para os ritos. É necessário um projeto que amplie a sua capacidade,
iluminação pública terá como objetivo a valorização do espaço público
Tombamento de 1o de dezembro de 1988, preservando alguns edifícios estude melhor a sua urbanização interna, principalmente no que se
para melhoria da qualidade da ambiência urbana e da circulação dos
significativos e a res privata existente, mas esse fato em si não combate refere ao sombreamento e à circulação, valorize a sua entrada e o seu
pedestres. O projeto deverá contemplar o enterramento das redes no
a fragmentação. Essa leitura infere que a cidade orgânica é entorno imediato com estacionamentos pavimentados e sombreados.
Centro Histórico.
desrespeitada sem cerimônias pela cidade sem tradição, criando espaços Assim, esse local se tomará digno para o acolhimento das pessoas que
desconectados, sem coesão física e social entre si e com o todo. passam por momentos críticos de suas vidas: a despedida de seus
Passeios públicos parentes ou amigos.
Para minimizar estes impactos negativos, o IPHAN através de sua
14a Coordenação Regional, elaborou e aprovou, em julho de 1995, a As ruas, pavimentadas com rejeitos de pedras, se incorporam à
Portaria no 2 de 1o de junho de 1995 na qual estabelece critérios e imagem da cidade em uma relação extraordinária de diálogo entre a
procedimentos regulamentares para proteção do conjunto arquitetônico história e o meio ambiente, vale lembrar que esse tipo de pavimentação
urbanístico, paisagístico e histórico da cidade de Pirenópolis com permite a percolação das águas pluviais, embora dificulte a mobilidade
abrangência para a vizinhança, denominada Entorno. do pedestre por causa do desconforto causado pela rugosidade da
tecnologia do calçamento.
O Anexo I daquela portaria descreve o perímetro de tombamento e
o Anexo II o perímetro da área de Entorno. Isso fica mais evidente nos locais onde os passeios públicos são
estreitos ou possuem qualquer tipo de impedimento, como desnível na
Em função das análises dos diversos artigos da legislação de calçada, ocupação com material de construção, estacionamento e
proteção, o Plano Diretor propõe a modificação dos seguintes artigos: outros. Esses entraves na trafegabilidade obrigam o pedestre a circular
Artigo 7o - as taxas mínimas de ocupação passam a ser conforme fora da calçada. O incômodo causado é duplo: pela falta de segurança
Tabela I das diretrizes sobre o uso e a ocupação do solo. em transitar pela rua e pelo desconforto das reentrâncias do calçamento.

Artigo 9o - para o Centro Histórico definiu-se os seguintes Recomenda-se a melhora da geometria das ruas do centro histórico
parâmetros de altura máxima. no sentido de ampliar a largura dos passeios de pedestres, tornando-os
confortáveis na dimensão e no tratamento do piso, desta forma facilita-
A volumetria da edificação ficará definida pela altura máxima de se a locomoção de pessoas, deficientes físicos, idosos, carrinhos de
5,00m para os primeiros 5,00m laterais, medidos a partir do bebês, etc.
alinhamento frontal do terreno e 8,50m de altura máxima o restante.
As alturas máximas serão contadas a partir do nível mais alto do Urbanização dos becos
terreno original. O número de pavimentos por edificação poderá,
exceder a dois pavimentos nos terrenos íngremes, desde que obedecidas Os becos são excelentes ruas de pedestres. Sua urbanização é
as restrições estabelecidas pelas alturas máximas. Todos os casos importante pois esses espaços promovem a coesão social e,
deverão ser analisados pelo IPHAN. fundamentalmente, permite que as crianças sejam capazes de explorar a
cidade sem o perigo do trânsito. A valorização dos becos terá que

23
OBJETIVO 05
SER UMA CIDADE COMPACTA

U
ma cidade compacta é aquela que controla o
crescimento de expansão da superfície, a
transformação e ocupação do solo, como meio de
evitar os vazios urbanos e as ocupações de áreas de
interesse paisagístico e ambientais, promovendo a interação social.
Para atingir este objetivo, foram definidas estratégias quanto ao
macro-ordenamento territorial e ao uso e ocupação de solo conforme a
seguir:

MACRO-ORDENAMENTO TERRITORIAL
O tecido urbano resultante do processo histórico de urbanização é
de baixa densidade devido aos espaços vazios e aos lotes vagos nos
vários loteamentos que circundam a cidade. Os estudos realizados
concluíram que existem 1.626 lotes residenciais vagos. Nos vazios
urbanos encostados na malha viária, ainda estão disponíveis para
parcelamento, 124 ha. com potencial para parcelamento. Estas áreas, se
urbanizadas com uma densidade média de 50 habitantes/ha.,
resultariam em aproximadamente 1.600 lotes. Estes dados revelam que
não existe pressão para o que novas áreas sejam ocupadas, além
daquelas disponíveis na contiguidade da malha urbana. O crescimento
urbano não é significativo para justificar, em termos de mercado, a
aprovação de loteamentos em novas áreas. Uma política urbana
razoável de ordenamento territorial de ocupação do solo seria,
prioritariamente, de consolidação da ocupação dos lotes ainda
disponíveis e, em segunda instância, de dinamização de áreas
estratégicas situadas no limite da malha urbana. Como consequência, a
implantação dos serviços de infra-estrutura básica por habitante
culmina em altos custos.

24
Para o ordenamento do território, entendido como o conjunto 5. PRINCÍPIO DA CONSOLIDAÇÃO DO TECIDO URBANO EXISTENTE E DA URBANIZAÇÃO DOS 10.INEXISTÊNCIA DE CRITÉRIOS PARA LOCALIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DE

formado pela área urbana consolidada e seu entorno imediato, foram VAZIOS URBANOS EQUIPAMENTOS PÚBLICOS COMUNITÁRIOS;

identificados seis princípios básicos: Existem duas estratégias básicas para a adoção desses princípios. A
primeira permite o parcelamento somente das áreas contíguas à 11.DESCARACTERIZAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS POR PROPAGANDAS EXCESSIVAS,

1. PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO DO RIO DAS ALMAS malha urbana existente. A segunda zona de ocupação urbana MOBILIÁRIO URBANO INADEQUADO, REDES ELÉTRICAS AÉREAS DESORDENADAS,
promove o incentivo para a consolidação dos loteamentos já ACÚMULO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, DENTRE OUTROS (COM DESTAQUE PARA A
A estratégia é impedir o crescimento da malha urbana no sentido
aprovados. O objetivo é minimizar o custo da implantação da infra- ÁREA DE PROTEÇÃO PATRIMONIAL E OS PRINCIPAIS ACESSOS À CIDADE);
Leste, a montante do Rio das Almas, e Nordeste da Serra dos
Pireneus encontro dos morros. A urbanização desse sítio, de entorno estrutura, para poder oferecer à população os serviços essenciais para
imediato da cidade, causaria impactos irreversíveis ao Rio das a qualidade de vida. 12.INEFICIÊNCIA/AUSÊNCIA DE ANÁLISE TÉCNICA PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS
Almas. A ocupação dessas áreas ficaria definida por uma Zona de Abrangendo todo o município, o restante das áreas deve estar (ARQUITETÔNICOS ESTRUTURAIS E OUTROS) E DE IMPLANTAÇÃO DE ATIVIDADES;
Proteção Paisagística 1 (Z.P.P. 1). Os lotes dos parcelamentos inserido na Zona Rural, cujas restrições deverão ser definidas pelo
dessas glebas devem alcançar uma área mínima de 10.000m². projeto de zoneamento econômico-ecológico 13.AS NORMAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ENCONTRAM-SE ATUALMENTE DISPERSAS
Deverá, também, ser criado o Parque Municipal Linear ao longo do NAS LEIS DE ZONEAMENTO, DE PARCELAMENTO, NO CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES E NA

Rio das Almas para proteger as áreas densamente cobertas por LEGISLAÇÃO DE PATRIMÔNIO HISTÓRICO, GERANDO DIFICULDADE DE APREENSÃO PELO

vegetação. CIDADÃO.

2. PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DO CENÁRIO PAISAGÍSTICO


USO E OCUPAÇÃO DO SOLO Da análise dos problemas relativos ao uso e da ocupação do solo,
permitiu identificar as seguintes diretrizes:
Entende-se, aqui, esse cenário a partir de seu relevo, por formar o A análise da legislação vigente do uso e ocupação do solo urbano
pano de fundo da paisagem urbana. A estratégia é proteger, ao Sul, o e seu rebatimento nas edificações e nos parcelamentos, permite concluir 1. ADOTAR UM SISTEMA MAIS RACIONAL DE CONTROLE DO USO DO SOLO, ADAPTADO À
Morro de Santa Bárbara e o relevo que marca a cidade ao Norte. As que a legislação é complexa e desarticulada, o que dificulta a análise DINÂMICA CONTEMPORÂNEA E BASEADO NO CRITÉRIO DE INCOMODIDADE;
declividades superiores a 30% e as linhas de visibilidade definidas
dos projetos de arquitetura e loteamento e, consequentemente, a
pela interligação dos pontos de topo dos morros, serão protegidas de
qualquer tipo de urbanização. Essas áreas seráo integrantes da Zona
fiscalização da implantação deles. Este conjunto de problemas provoca 2. ADOTAR PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DOS LOTES, RESGUARDANDO AS REGRAS

de Preservação Ambiental (Z.P.A.). irregularidades quanto ao uso e ocupação do solo da cidade. NECESSÁRIAS À MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA;

Os problemas encontrados podem ser resumidos a seguir: 3. IMPLANTAR ÓRGÃO DE GESTÃO URBANA E AMBIENTAL;
3. PRINCÍPIO DE TRANSIÇÃO ENTRE A URBANIZAÇÃO CONSOLIDANTE AO NORTE DO RIO
DAS ALMAS E A ZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
1. REGRAS DE USO INADEQUADAS; 4. CONCENTRAR AS REGRAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NA LEI DO PLANO DIRETOR.
A área ao Norte do Rio das Almas, entre a zona de ocupação urbana
e a Zona de Proteção Ambiental, caracteriza-se pela fragilidade
2. CRITÉRIOS NÃO DEFINIDOS PARA PERMISSÃO DE ATIVIDADES POR ZONA;
ambiental devido à transição do relevo fortemente acidentado da
Serra dos Pireneus e o Vale do Rio das Almas. Enquanto estratégia
de ocupação, além da Z.P.P. 1, serão configuradas, nessa área, duas 3. LISTAGENS LIMITADAS E DESATUALIZADAS DE ATIVIDADES PERMITIDAS, SENDO
UTILIZADOS CONCEITOS POUCO CLAROS (EX.: “COMÉRCIO DE GRANDE PORTE”);
zonas: a Zona de Proteção Paisagística 2 (Z.P.P. 2) e a Zona de
Proteção Paisagística 3 (Z.P.P. 3). Essas zonas poderão ser
urbanizadas desde que obedeçam à determinação de tamanho 4. AUSÊNCIA DE CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO DAS ATIVIDADES “PERMISSÍVEIS”;

mínimo dos lotes, para Z.P.P. 2, 5.000m² e para Z.P.P. 3, 1.500m².


5. ATIVIDADES SENDO REALIZADAS EM ZONAS ONDE NÃO SÃO PERMITIDAS, ALGUMAS

4. PRINCÍPIO DA IDENTIFICAÇÃO DE ÁREA APROPRIADA PARA O DESENVOLVIMENTO DELAS GERANDO INCÔMODOS À VIZINHANÇA;

ECONÔMICO

Para que esse princípio fosse consolidado, a estratégia adotada foi 6. TODAS AS ÁREAS DE ENTORNO DA CIDADE SÃO DEFINIDAS COMO ZONA DE USO
identificar áreas potenciais que tivessem boa acessibilidade para MISTO, NÃO DISCRIMINADAS AS ATIVIDADES PERMITIDAS SEGUNDO CRITÉRIOS FÍSICOS
AMBIENTAIS;
todos os usuários, proximidade à infra-estrutura necessária às
instalações e que causassem menor impacto ambiental à cidade e seu
entorno imediato. Enquadrando-se nessas características, três áreas 7. CONSTATAÇÃO DE OCUPAÇÕES DE LOTES SUPERIORES ÀS TAXAS DE OCUPAÇÃO

foram analisadas e a escolhida situa-se ao Sul de Pirenópolis , na PERMITIDAS, ESPECIALMENTE NO CENTRO HISTÓRICO;

Rodovia GO-338 saída para Planalmira , à 1,2 Km do trevo de


entroncamento das GO’s 225 e 338. Para efeito de macro- 8. EDIFICAÇÕES COM ALTURAS EM DESACORDO COM A LEGISLAÇÃO, FERINDO A
ordenamento territorial, denominou–se este local de Área de PAISAGEM CÊNICA;
Desenvolvimento Econômico ( A . D. E. )
Área de Desenvolvimento Econômico 1 (A.D.E. 1), situada a Sudoeste da 9. DESRESPEITO À EXIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO ATUAL QUE PROÍBE A CONSTRUÇÃO DE
cidade, na Rodovia GO-431, saída para a BR-153, a 2,4km do trevo de MUROS E GRADES ALTAS QUANDO HÁ AFASTAMENTO FRONTAL;
entroncamento das Rodovias GO-431 e GO-338.

26
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38
Áreas prioritárias para ocupação

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GRUPOQUATRO
Visando a simplificação, melhor adequação e operacionalização Os níveis de incomodidade, listados no Anexo II, são definidos a A localização na malha urbana das categorias do lote por uso, foi
das normas de uso e ocupação do solo, o Plano Diretor Local estabelece partir da análise da intensidade e das naturezas de incômodo: determinada de acordo com a hierarquia das vias e das características
um sistema normativo único para a cidade, mais racional e de fácil das áreas nas quais se inserem:
leitura para a coletividade. São definidas as seguintes natureza de incomodidade:
1. LOTES DE CATEGORIA L.0 - SÃO GERALMENTE AQUELES LOCALIZADOS NOS BAIRROS
As regras de uso e ocupação do solo foram restringidas, portanto, Ambiental: DE CARACTERÍSTICA RESIDENCIAL, SERVIDOS POR VIAS LOCAIS;
apenas àquelas necessárias ao bem estar da coletividade e à preservação 1. GERAÇÃO DE RUÍDOS;

do meio ambiente. 2. GERAÇÃO DE RESÍDUOS, EMISSÕES E EFLUENTES POLUIDORES; 2. LOTES DE CATEGORIA L.1 - SÃO AQUELES VOLTADOS PARA VIAS PRINCIPAIS E
SECUNDÁRIAS, FORA DA POLIGONAL O CENTRO HISTÓRICO DEFINIDO POR LEI
Foram adotados os seguintes parâmetros urbanísticos básicos: Relativa a riscos de segurança FEDERAL;
Relativa à circulação:
1. CRITÉRIOS DE INCOMODIDADE PARA O CONTROLE DO USO DO SOLO - PROIBIÇÃO 1. ATRAÇÃO DE AUTOMÓVEIS; 3. LOTES DA CATEGORIA L.2 - SÃO AQUELES VOLTADOS PARA AS VIAS PRINCIPAIS E OU
APENAS DAS ATIVIDADES CONSIDERADAS INCÔMODAS, DE ACORDO COM AS REGIONAIS, SITUADOS NA EXTREMIDADE DAS VIAS QUE DÃO ACESSO À CIDADE;
2. ATRAÇÃO DE VEÍCULOS PESADOS;
CATEGORIAS DE LOTES POR USO;

Outras: 4. LOTES DA CATEGORIA L.3 - SERÃO AQUELES LOCALIZADOS NA ÁREA DE


2. ÍNDICE DE APROVEITAMENTO - DEFINIÇÃO DO POTENCIAL CONSTRUTIVO MÁXIMO
1. VISUAL; DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, SITUADA NA RODOVIA GO-338 -
PERMITIDO POR LOTE; PIRENÓPOLIS/PLANALMIRA.
2. CULTURAL OU MORAL;

3. ÍNDICE DE PERMEABILIDADE - GARANTIA DE ÁREA DE SOLO PERMEÁVEL, EM FUNÇÃO


3. INTERFERÊNCIAS DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS; Nos lotes de maior restrição (L.0), além do uso residencial, serão
DO TAMANHO DO LOTE; admitidas atividades de uso não-residencial não consideradas
Especiais:
incômodas, indicados na listagem constante do Anexo II do Projeto de
4. ÍNDICE DE OCUPAÇÃO - RESULTA NOS LIMITES MÁXIMO DE OCUPAÇÃO DO TERRENO;
1. ATIVIDADES QUE APRESENTAM ALTA INTENSIDADE DE INCOMODIDADE (SEJA DE
Lei.
NATUREZA AMBIENTAL, RELATIVA A RISCOS DE SEGURANÇA, RELATIVA À
5. ALTURA MÁXIMA - DEFINE A ALTURA MÁXIMA DE EDIFICAÇÃO EM RELAÇÃO AO Nos lotes de categorias L.1 e L.2 serão admitidas as atividades
CIRCULAÇÃO, E OU OUTRAS), COM CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DE INTERFERÊNCIA AO
PASSEIO PÚBLICO NAS DIVERSAS ÁREAS DA CIDADE. incômodas, indicadas na listagem constante do Anexo II do Projeto de
MEIO NATURAL OU CONSTRUÍDO, OU DE SOBRECARGA À INFRA-ESTRUTURA URBANA
EXISTENTE.
Lei.
A flexibilização de usos e atividades foi, portanto, adotada como
estratégia de adequação das normas urbanísticas à dinâmica sócio- Respeitados os parâmetros urbanísticos de uso e ocupação do solo,
econômica atual. Passam a ser definidas apenas as atividades que não não será fixada a quantidade máxima de atividades não residenciais por
AS CATEGORIAS DE LOTES POR USO lote.
podem ocorrer nas diferentes categorias de lote por uso definidas,
segundo o “critério de incomodidade”. Foram estabelecidas cinco categorias de lotes, por grau de
Nos lotes com restrição à residência (L.3), será permitida apenas
restrição de atividade:
uma residência de zelador.
O CRITÉRIO DE INCOMODIDADE CATEGORIAS DE ATIVIDADES NÃO
CATEGORIAS DE LOTES POR USO
PERMITIDAS
Adotou-se para o controle mais adequado do uso do solo urbano, o
critério de incomodidade, cujos princípios são descritos a seguir: L.0 de maior restrição I1, I2, I3
L.1 de média restrição I2, I3
Os usos urbanos dividem-se, basicamente, em residencial e não
L.2 de menor restrição I3
residencial. As atividades do uso não residencial são classificadas em
atividades incômodas, que são aquelas que interferem e perturbam o meio L.3 com restrição a residência residencial
urbano, especialmente o uso residencial, e atividades não incômodas.

As atividades consideradas incômodas são classificadas em três


categorias:

1. ATIVIDADES DE BAIXA INCOMODIDADE - I1;

2. ATIVIDADES DE MÉDIA INCOMODIDADE - I2;

3. ATIVIDADES DE ALTA INCOMODIDADE - I3.

28
OCUPAÇÃO DO SOLO Índice de Permeabilidade Área mínima dos lotes
A área mínima dos lotes para novos parcelamentos do solo são
Índice de permeabilidade, pelo qual se define a parcela mínima de definidas conforme a Tabela III:
O Coeficiente de Aproveitamento solo permeável do lote, destinada à infiltração de água, com função
principal de realimentação do lençol freático.
O coeficiente de aproveitamento é um índice númerico que,
multiplicado pela área do lote, resulta na área máxima de construção Os índices de permeabilidade são definidos pela Tabela II. TABELA III
permitida. Área de Superfície do Frente
TABELA II Observações
Abrangência Terreno (m²) Mínima (m)
O coeficiente de aproveitamento, além de fixar a densidade Zona Urbana Dimensão do Lote (m²) Índice de Permeabilidade Centro Histórico 720 14 -
construtiva, limita indiretamente a densidade populacional da cidade. Z.P.P.1 ≥ 10.000 60% Z.O.U. - Montante da 450 15 -
Rua Direita
Z.P.P.2 > 5.000 ≤ 10.000 60%
Os coeficientes de aproveitamento definidos são os seguintes: Z.O.U. - Juzante da Rua 360 14
Z.P.P.3 ≥ 1.500 30% Direita
Faixas de Transição 450 15 Faixas de transição
Área Índice Até 1.000 20%
são aquelas contíguas
1. Zona de Ocupação Urbana (Z.O.U.)..............................................1,0 Z.O.U. ≥ 1.000 < 2.500 25% às Zonas de Proteção
Ambiental, às áreas
2. Zona de Proteção Paisagística 1 (Z.P.P.1)....................................0,3 ≥ 2.500 30%
de proteção do
3. Zona de Proteção Paisagística 2 (Z.P.P.2)....................................0,3 Parque Linear do Rio
das Almas, córregos
4. Zona de Proteção Paisagística 3 (Z.P.P.3)....................................0,6 ALTURA DA EDIFICAÇÃO Pratinha e Lava-pés,
córregos e nascentes
5. Zona de Proteção Ambiental (Z.P.A.).............................................0 situados na Z.O.U.
A altura das edificações é o parâmetro pelo qual se define a altura
Formam uma faixa
máxima dos edifícios e é medida na cota mais alta do passeio público até a
bilateral de 50 m
Índice de Ocupação (I.O.) cumeeira do telhado. A altura máxima das edificações são definidas pelos paralela a zona de
seguintes parâmetros: proteção ambiental.
Índice de ocupação, pelo qual são estabelecidos os limites de
Centro Histórico e a área definida pela Ponte Nova, Rua Nero
ocupação do terreno, isto é, a relação entre a área ocupada pela projeção
Mendonça e Rua do Frota: Parcelamento de interesse social
horizontal da construção e a área do lote.
Hm=5,00m - nos cinco primeiros metros da divisas laterais direita e
esquerda , medidos a partir da divisa frontal do terreno com o passeio Os parcelamentos de interesse social deverão atender os seguintes
A Tabela I define os índices de ocupação para as diversas zonas.
público; parâmetros:
TABELA I Hm=8,50m - a partir dos cinco metros das divisas laterais direita e
Zona Urbana Dimensão do Lote (m²) Índice de Ocupação esquerda , em relação a divisa frontal do terreno com o passeio público. Área Mínima do lote:............................................................200,00m²;
Z.P.A. _ 0% Restante da Z.O.U. incluindo Z.P.P's 1, 2 e 3: Frente Mínima:........................................................................10,00m;
Z.P.P.1 ≥ 10.000 15% Hm=8,50m
Z.P.P.2 > 5.000 < 10.000 15% Desdobro
Z.P.P.3 ≥ 1.500 30% Parcelamentos Futuros
Desdobro de lotes em parcelamentos aprovados salvo para casos
Centro Restante
Histórico e Z.O.U. Usos do Solo de interesse social, os parâmetros são os seguintes :
Entorno
O projeto urbanístico de parcelamento do solo deverá descriminar Área Mínima do lote:............................................................360,00m²;
Z.O.U. ≤ 1.500 40% 50%
o uso do solo segundo as seguintes diretrizes: Frente Mínima:........................................................................12,00m .
> 1.000 ≤ 2.500 35% 40%
1. L0 - USO PREDOMINANTE;
> 2.500 25% 30%
2. L1 - POSSÍVEL NOS LOTES LINDEIROS ÀS VIAS PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS;
3. L2 - NOS LOTES LINDEIROS ÀS VIAS REGIONAIS;
4. Z.P.P'S 1, 2 E 3 - PERMITIDOS CHÁCARAS, HOTEL, SPA, CLUB E USOS COMPATÍVEIS.

29
OBJETIVO 06
SER UMA CIDADE DE FÁCIL ACESSO E BOA MOBILIDADE

U
ma cidade de fácil acesso e boa mobilidade é aquela
que promove o equilíbrio entre os diversos meios de
transportes e assegura ao pedestre prioridade no uso
do espaço público.

PROGRAMA DE REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO


Pirenópolis, como todas as cidades brasileiras, é cúmplice do
automóvel: o mandatário da rua. Ele impõe uma relação de
desigualdade em relação ao pedestre.
As ruas não podem ser tratadas como espaços lineares para a
circulação prioritária do automóvel, sua importância está ligada ao seu
potencial de propiciar sociabilidade, urbanidade e troca comercial. Por
isso precisam contar com definição, arborização e iluminação
adequadas, elementos que traduzem-se em conforto; benefício que deve
ser usufruído, prioritariamente pelo pedestre.
As vias representam 30% de todo o espaço do Centro. Esse dado é
muito significativo, pois permite a constatação de que as ruas
constituem o verdadeiro espaço público urbano. Em função disso
infere-se que elas precisam ser redesenhadas para criar identidade,
noção de lugar, melhora na mobilidade de pessoas e ciclistas e ordem
na circulação dos veículos.

30
PIRENÓPOLIS
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38

GRUPOQUATRO
ANEXO IV - Representação Gráfica da Geometria do Anel Viário HIERARQUIA E VIAS
esc.:1:200
A falta de uma hierarquia viária, com vias assumindo múltiplas
funções, tem provocado a desorganização do trânsito urbano, gerando pontos
de conflitos viários, tráfego de veículos pesados na área de proteção histórica
e disputa de espaço entre pedestres, bicicletas, carroças e veículos
motorizados.
Hierarquizando-se a circulação, esses problemas serão evitados. O


papel predominante de cada via deverá ser definido no contexto viário, assim


ESTACION. PISTA ESTACION.


como o seu caráter de centralidade e de circulação.
10.00m 5.00m 2.50m 3.50m 3.50m 2.50m 5.00m
As vias passarão a ter as seguintes categorias, segundo o grau de hierarquia
32.00m
funcional conforme indicado no Mapa 2 - Hierarquia de Vias:
2.50m

1. VIAS REGIONAIS - SÃO AQUELAS QUE LIGAM PIRENÓPOLIS À OUTRA CIDADE. NESTE CASO


CONSIDERA-SE VIAS REGIONAIS AS SEGUINTES RODOVIAS: GO-431, GO-338, GO-225.








2. VIAS PRINCIPAIS - SÃO AQUELAS DE MAIOR IMPORTÂNCIA NA CIDADE E ESTRUTURADORAS





DA MALHA URBANA, DIVIDINDO-SE EM DOIS TIPOS; AVENIDAS DE ATIVIDADES E VIAS DE





INTEGRAÇÃO:


ESTACIONAMENTO


EM REJEITO DE PEDRAS
Avenidas de Atividades - caracterizam-se pela função de acessibilidade às





atividades lindeiras, onde é conferida prioridade ao transporte coletivo e à


circulação de pedestres, não sendo facilitado o desenvolvimento de velocidade;





Vias de Integração - caracterizam-se pela função de passagem e pelo tráfego





FAIXA DE
fluído de veículos.


TRANSIÇÃO






3. VIAS SECUNDARIAS - SÃO AQUELAS QUE COLETAM OU DISTRIBUEM O TRÁFEGO ENTRE VIAS






LOCAIS E AS PRINCIPAIS. O PEDESTRE TEM PRIORIDADE SOBRE O AUTOMÓVEL;






4. VIAS LOCAIS - SÃO AQUELAS LOCALIZADAS NO INTERIOR DOS BAIRROS, DE TRÁFEGO LENTO,






BAIXA VELOCIDADE, E QUE DÃO ACESSO DIRETO ÀS UNIDADES IMOBILIÁRIAS;









PASSEIO PÚBLICO
5. ALAMEDAS -



DE FUNDO DE VALE SÃO AQUELAS LINDEIRAS ÀS ZONAS DE PROTEÇÃO


POSTEAMENTO
AMBIENTAL DOS FUNDOS DE VALE E MATAS, CUJA FINALIDADE É RESGUARDAR A





ACESSIBILIDADE A ESTAS ZONAS, PROTEGENDO-AS DA URBANIZAÇÃO DELETÉRIA.SÃO VIAS



DE CARACTERÍSTICA LOCAL DE BAIXA VELOCIDADE E TRÁFEGO LENTO. AOS PEDESTRES,






CICLISTAS, CHARRETES SERÃO CONFERIDAS PRIORIDADES SOBRE O AUTOMÓVEL;









6. VIAS DE PEDESTRES DE FUNDO DE VALE - SÃO AQUELAS LINDEIRAS AOS FUNDOS DE VALE,






DIVIDINDO-SE EM DOIS TIPOS:





Via de pedestre ao longo do Rio das Almas, cuja concepção estrutura o Parque





Linear do Rio das Almas;







Via de pedestre cuja finalidade principal é a proteção do fundo de vale do Pratinha







e Lava-pés nos locais onde é impossível implantar vias de fundo de vale, pela falta


CICLOVIA
de espaço entre a divisa de fundos dos lotes urbanizados e a zona de proteção





ambiental.





7. BECOS - PARTE INTEGRANTE DO SISTEMA VIÁRIO DO CENTRO HISTÓRICO. DESENHADO







PARA PROMOVER A PERMEABILIDADE, INTERLIGANDO DIVERSOS ESPAÇOS PÚBLICOS, É VEDADO







AOS VEÍCULOS AUTOMOTORES, CONFERINDO ACESSIBILIDADE AOS PEDESTRES E CICLISTAS.
















VIA CARROÇAVEL POSTEAMENTO ARTICULAÇÃO DA MALHA VIÁRIA

32
Sistema Viário Principal o limite urbanizável da zona de ocupação urbana nas seções Leste e Sul novos parcelamentos poderão articular-se com o anel. Como se trata de
da cidade. Os parcelamentos dos solos contíguos à esta avenida, não uma via com característica de via principal de integração, nela não
Vias Principais de Atividades poderão ter lotes situados para aquele logradouro, pois uma faixa de poderá instalar atividades de comércio, serviços ou habitacionais .
10m de área verde garantirá a transição entre a cidade e o anel. Nesta
São definidas as seguintes diretrizes de intervenção para as vias faixa de transição, se construirá uma ciclovia. As vias secundárias dos
principais de atividades:
Projeto de desenho urbano que interprete o significado de cada uma
delas nos seguintes aspectos: funcional, hierarquia da circulação e
ambiência urbana.
O objetivo desta intervenção é tornar as vias principais de atividades
espaços públicos agradáveis de serem usufruídos através, da
qualidade estética dos seus elementos complementares (mobiliário
urbano, sinalização, comunicação visual, posteamento da iluminação
pública, arborização) do paisagismo e da segurança da circulaçào dos
diversos meios de circulação pela definição precisa da geometria
viária e solução dos pontos de conflito.
Fazem parte do sistema de vias principais de atividades as seguintes
vias: Av. Benjamin Constant, Rua do Rosário, Rua do Lazer, Rua
Aurora, Rua do Bonfim, Av. Prefeito Luiz Gonzaga Jayme, Rua
Direita e Rua do Carmo.

Rotor de circulação viária

Essa intervenção consiste na criação de um sentido único de tráfego nas


ruas do Rosário, Rui Barbosa e Bonfim, em seu trecho compreendido entre
Rui Barbosa e Rosário, implantando-se um anel de circulação. Essa
intervenção possibilita a melhora da geometria das ruas, no sentido de
ampliar a largura dos passeios de pedestres, tornando-os confortáveis na
dimensão e no tratamento de piso. Nestas vias, não será permitida a
circulação de veículos pesados e o estacionamento de ônibus de turismo.

Vias principais de integração


São definidas as seguintes diretrizes de intervenção para as vias
principais de integração:

Anel Viário

Implantação do trecho Leste do Anel Viário, interligando a Av.


Meia Lua à saída para Serra dos Pireneus, ao Trevo Sul de acesso à
cidade. Este anel será complementado com a implantação, ao mesmo
tempo, do Binário Leste à Av. Benjamin Constant que ligará a Rua
Hermano Conceição ao trevo da saída Sul.
Trata-se de intervenção prioritária, pois tem como objetivo
absorver o tráfego de caminhões transportadores de pedras, que passam,
continuadamente, pelo Centro Histórico, causando poluição do ar e
sonora e desgastes na estrutura do casario tombado.
Este anel terá a característica de uma avenida tipicamente urbana,
com 32m de caixa nos moldes do croqui apresentado. Esta avenida será

33
PIRENÓPOLIS
PLANO DIRETOR
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Ligação do Alto do Bonfim até o Alto do Carmo SISTEMA DE VIAS SECUNDÁRIAS Alameda de Fundo de Vale
Melhoria da ligação entre o Alto do Bonfim e Avenida Benjamin As vias secundárias são muito importantes como espaço público As intervenções no sistema viário urbano que permite a
Constant e desta até ao Alto do Carmo. Esta intervenção tem como que estimula a coesão social. Portanto são locais para as pessoas implantação das Alamedas de Fundo de Vale são definidas pelas
objetivo incentivar a circulação entre bairros, como alternativa de não circularem com prazer e conforto. As análises de cada caso permitirá seguintes diretrizes:
se passar pelo Centro Histórico. A estrutura viária disponível, do ponto individualizar as intervenções nos seus aspectos de geometria,
de vista das suas conexões, ainda não é suficientemente permeável para iluminação pública, arborização, sinalizaçào e mobiliário. Estas vias 1. ALAMEDAS QUE DEVERÃO SER IMPLANTADAS ENTRE AS ÁREAS URBANIZADAS E OS
permitir a circulação de veículos motorizados sem passar pelo centro. precisam se caracterizar com ruas de comércio de bairro e o redesenho FUNDO DE VALE COM A FINALIDADE DE INTERROMPER A OCUPAÇÃO DA ZONA DE
Uma intervenção consistente voltada para atingir o objetivo proposto PROTEÇÃO AMBIENTAL PREVISTA POR LEI. ESTAS
delas permitirá adquirir qualidades físicas para serem o palco das VIAS DEVERÃO TER CAIXAS DE

depende das seguintes providências: relações humanas; 10.20M , SENDO 4M DE PASSEIO PARA O LADO URBANIZADO E 6.20M DE VIA
CARROÇÁVEL. PARA O LADO DA Z. P. A . NÃO E´ NECESSÁRIO CARACTERIZAR

Especificamente 2 intervenções são fundamentais para propiciar DIMENSÃO DO PASSEIO PÚBLICO.


1. INTERVENÇÃO ENTRE O ALTO DO BONFIM E AVENIDA BENJAMIN CONSTANT:
A conexão entre o Alto do Bonfim e Av. Benjamin Constant é frágil, maior conexão deste sistema de vias na região Leste da cidade:
2. ALAMEDAS QUE DEVERÃO FAZER PARTE DOS NOVOS PARCELAMENTOS DE SOLO QUE
isso implica, de certa forma, no seu parcial isolamento. Este
PORVENTURA TENHAM FUNDO DE VALE OU MATA NO SEU INTERIOR OU EM ALGUM
problema será resolvido com a implantação da ligação entre a Av. 1. INTEGRAR A RUA SEBASTIÃO A. CURADO ÀS RUAS SANTA BÁRBARA E 7 DE
DE SEUS LIMITES. AS DIMENSÕES DESTAS VIAS SEGUEM O MESMO PADRÃO DAS
São Paulo na Vila Pratinha e Ruas José Assuero de Siqueira na Vila SETEMBRO. ESTA INTEGRAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA LIGAR O ALTO DO BONFIM À
RUA NOVA; ALAMEDAS CARACTERIZADAS ACIMA.
Jayme e Rua Desembargador Luís Campos C. Fleury que se conecta
com a Av. Prefeito Luiz Gonzaga. Faz parte do tramo leste desta via
principal de integração as seguintes vias: Ruas 2 de Abril; Osman 2. PAVIMENTAR E URBANIZAR A RUA DA PRATA, EIXO IMPORTANTÍSSIMO DE
Leite; São Paulo, José Assuero de Siqueira, Desembargador Luís CIRCULAÇÃO DE PESSOAS ENTRE O BONFIM E O CENTRO DA CIDADE.
Campos C. Fleury.
Para efetivar a ligação entre a Rua São Paulo e José Assuero de Estas intervenções deverão assegurar em toda extensão, do
Siqueira, serão efetuadas algumas desapropriações para que a Bonfim ao Carmo, melhoria da geometria viária, comunicação visual,
geometria desta nova via seja coerente com sua característica sinalização, mobiliário urbano, arborização, iluminação e passeios
funcional. públicos confortáveis para os pedestres.

2. INTERVENÇÕES NO TRAMO NORTE/SUL E OESTE DA VIA PRINCIPAL DE INTEGRAÇÃO, Vias Locais


ENTRE A AVENIDA BENJAMIN CONSTANT E O ALTO DO CARMO:

Faz parte destes tramos da via principal de integração as seguintes Estas vias representam a maioria física do Sistema Viário
vias: Avenida Sérgio Mota; parte da Avenida Neco Mendonça, Rua Urbano.Devido a sua secundária importância como meio de circulação
Benedito Pina, Rua L e Rua Marinheiro. estas vias são relegadas do ponto de vista do investimento público,
O Alto do Carmo, Vilas Matutina, Pireneus e Pequizeiro, se agravando a qualidade da ambiência urbana , pois falta na grande
articulam de forma insuficiente com as Vilas Anduzeiro, Zizito, maioria delas pavimentação , drenagem pluvial, iluminação pública
Marília, Teodoro de Oliveira e Jardins Kubitschek I e II. As ligações adequada , arborização e finalmente os passeios públicos em dimensão
viárias são tortuosas, tornando difíceis a circulação entre o Norte e o correta para as pessoas circularem com segurança .
Sul, a não ser pela Avenida Benjamin Constant via Centro Histórico.
As intervenções deverão se caracterizar de uma forma geral no As intervenções possíveis deverão ser caracterizadas por bairros,
redesenho da geometria das vias com a finalidade de melhorar a levando sempre em que estes espaços públicos são muito utilizadas
trafegabilidade desta via principal. Além deste aspecto, outros como pelas crianças numa relação de integração com a moradia. O tráfego de
iluminação pública, arborização, sinalização e ampliação dos veículos neste caso, não é importante.O verdadeiro significado da via
passeios públicos deverão ser implantados. local é a coesão social .
De forma específica e de caráter intervencionista, será preciso:
ampliar a via carroçável e os passeios adjacentes da Rua Benedito
Pina situada na Vila Anduzeiro. Esta intervenção provocará a
desapropriação de parte das edificações lindeiras.
Ligar a Rua 21 de Abril à Rua Marinheiro, através da desapropriação
de parte do vazio urbano, que impede a implantação daquela via
principal de integração.
Os loteamentos futuros deverão prever a continuação da Rua da
Penha até a Vila Péia conforme desenho conceitual do mapa de
Hierarquia das Vias.

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METODOLOGIA

O
Plano Diretor de Pirenópolis foi elaborado através do
médoto da percepção ambiental, cujo fundamento é
compreender rapidamente a cidade e identificar os seus
problemas para uma ação governamental objetiva. Esse
método utiliza como base de investigação o imageamento aéreo (fotografia
aérea em escala 1:10000), visitas à cidade, depoimento dos assessores do
governo municipal e participação da comunidade.
Este método parte da visão maoir do espaço urbano e a partir dela faz
suscessivas ampliações da fotografia aérea nas escalas 1:1000 e 1:2000, dos
problemas localizados para um diagnóstico preciso da realidade nas escalas
urbana, do bairro e da quadra.
Com as informações obtidas foi posssível produzir cartas temáticas muito
próximas da realidade, sobre importantes aspectos para análise urbana.
O Plano Diretor foi elaborado em cinco etapas consecutivas:

PRIMEIRA ETAPA - FASE 1


CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA URBANA.
Esta etapa avaliou o processo histórico de ocupação identificando eixos
indutores de expansão, ocupação irregulares e vazios urbanos, com a finalidade
de promover alterações normativas no ordenamento territorial, estabelecendo
critérios para a ocupação urbana do entorno, ao mesmo tempo foram analisadas
as seguintes questões:
Adensamento - Com a finalidade de promover uma correta distribuiçãodos
equipamentos sociais e urbanos;
Sitema viário básico - As vias de Pirenóplois foram avaliadas quanto a
segurança, a qualidade visual e seu papel na estrutura urbana; para balizar a
proposição de uma nova hierarquia urbana;
A cidade e seu espaço natural - Foram analisados os predicados
morfológicos legados pela cidade histórica e sua relação com a Pirenópolis
Contemporânea. O espaço natural foi avaliado pelos impactos negativos
neles produzidos e pelos positivos em função do cenário formado pelo
marcante relevo que envolve o espaço urbano e proporciona um impacto
visual muito positivo, principalmente pelas visuais que se encerram nos
morros e os impactos;
Meio ambiente - No imageamento aéreo foi possível identificar e delimitar as
áreas necessitadas de proteção ambiental e produzidos ações normativas e
compatíveis.

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Em função das análises produzidas foram identificadas diretrizes PRIMEIRA ETAPA - FASE 3
de intervenção quanto:
PRIMEIRO ENCONTRO COM A COMUNIDADE
a redefinição do reordenamento territorial;
A última fase de leitura da cidade, consistiu com o primeiro
a preservação de matas, encostas, fundos de vale e recursos h'dricos; encontro com a comunidade. Esta atividade objetivou a ampliação da
a áreas potenciais para localização de habitação social; discussão sobre os problemas da cidade e o aprofundamento do
conhecimento da visão da comunidade de Pirenópolis.
a ampliação da infraestrutura;
a hierarquia das vias urbanas; O encontro se realizou em duas datas diferentes. A primeira,
realizada em 21 de julho de 1999 no Colégio Joaquim Alves,
a ocupação de vazios urbanos; participaram representantes dos Governos Estadual e Municipal,
a área especial para localização de atividades produtivas. sociedade civil organizada e representantes da comunidade.
Inicialmente foi feita uma apresentação sobre a importância do Plano
Diretor, sobretudo quanto a relevância da participação da comunidade.
Os participantes foram, então, divididos em quatro grupos temáticos, de
acordo com seu interesse: 1-Recursos Naturais; 2-Ruas; 3-Atividades
PRIMEIRA ETAPA - FASE 2 Econômicas e Equipamentos; 4-A Cidade e seus Espaços.
LEVANTAMENTO E CONHECIMENTO DOS PROBLEMAS
Cada grupo reuniu-se em uma sala, orientados por facilitadores da
SETORIAIS equipe técnica do Plano Diretor. A dinâmica adotada, para o trabalho
A segunda etapa representa o aprofundamento dos levantamento dos grupos temáticos, constituiu-se de cinco momentos: no 1o momento
da primeira etapa. foi realizada uma atividade de descontração e integração entre os
participantes; no 2o momento foram apresentadas questões previamente
O diagnóstico sobre as condições estruturais da cidade foi a formuladas, com base nos elementos disponíveis pela equipe técnica;
condição necessária para detalhamento dos problemas setoriais no 3o momento, os participantes tiveram a oportunidade de responder
urbanos. às questões, individualmente, em cartões que eram afixados nas paredes
da sala; no 4o momento, foi aberto o debate. As respostas individuais
O levantamento e a descrição foram realizados novamente através eram discutidas pelo grupo, buscando-se a formulação da resposta que
de visitas técnicas à cidade, de dados fornecidos pelo pessoal da melhor representasse a opinião geral. A medida que se concluía a
administração local e consultas à população. Os dados coletados foram, discussão de uma questão, as respostas eram coladas em uma folha
então, transformados em informações para análise e diagnóstico. grande de papel, registrando o resultado do trabalho do grupo. Quando
ocorriam opiniões divergentes, estas eram também registradas; no 5o
A análise das condições específicas e funcionamento, no que diz momento foram eleitos dois relatores de cada grupo temático, que
respeito às vias urbanas, à localização e distribuição dos equipamentos foram incumbidos de, auxiliados pelos facilitadores, preparar a
sociais de educação, saúde, creches e de lazer e esporte, e também a apresentação dos resultados dos trabalhos do grupo, na segunda fase do
análise das questões relativas à imagem da cidade e aos equipamentos encontro.
específicos, chegando até a coleta do lixo, são os passos seguintes.
A segunda, realizada, em 04 de agosto de 1999, no Auditório da
Após listagem dos problemas percebidos no espaço da cidade, A.A.B.B., foi aberta à toda comunidade. Nessa fase, os relatores
com mapas, identificações nas fotografias aéreas e desenhos foi apresentaram os resultados das discussões dos grupos temáticos, que
produzido relatório contendo as análises e diagnósticos das ocorrências foram debatidos em plenário. Na oportunidade foi também colocada
percebidas na cidade, explicitando as tendências e suas consequências uma urna, para a apresentação de sugestões, além daquelas apresentadas
para auxiliar na formulação das intervenções necessárias e desejadas, verbalmente pelos participantes.
acompanhado de: fotografias aéreas em diversas escalas; mapas;
registros fotográficos; e desenhos dos problemas identificados. São transcritos, a seguir, os referidos relatórios dos grupos
temáticos.

37
GRUPO 1 - RECURSOS NATURAIS
Facilitadores: SANDRA SOARES DE MELLO Relatores: PAULO CURADO
LAURA ?? LUÍS CARNEIRO

O QUE VOCÊ SUGERE PARA RESOLVER OS PROBLEMAS DE POLUIÇÃO DOS RIOS E CÓRREGOS?
SUGESTÕES
Saneamento Básico, com usina de reciclagem de dejetos. Promover campanhas de educação ambiental junto aos moradores e turistas ,
através de placas, cartazes, etc.
Fossas sépticas condominiais.
Promover faxinas coletivas nos rios e córregos.
Estação de tratamento de esgotos.
Seguir a legislação ambiental e critérios técnicos estabelecidos.
Disciplinar o uso de agrotóxicos.
Aplicar multa ao infrator.
Preservar e recompor as matas ciliares.
Fiscalizar constantemente os leitos.
Preservar as nascentes.
Subtrair os sitiantes contidos nas áreas permanentes principalmente no
Córrego da Barriguda, o qual abastece esta Cidade.

O QUE VOCÊ SUGERE PARA MELHORAR A QUALIDADE DA ESTRADA DA SERRA DOS PIRENEUS,
SEM PREJUDICAR O PARQUE ESTADUAL?
SUGESTÕES
Pavimentar com paralelepípedos (rejeitos da pedra de Pirenópolis). Guarita de fiscalização.
manutenção, conservando seu aspecto natural, usando cascalho e práticas Sinalizar a estrada com placas e informações turísticas sobre o Parque da
conservacionistas. Serra dos Pireneus, altitude, fauna e flora existentes, nascentes, etc.
Pavimentar até a Pedreira. Manter a largura da estrada compatível com esta categoria de unidade de
conservação (pista estreita, não permitindo o tráfego de veículos pesados).
Drenagem: seguir o sentido de escoamento d’água.
Conservar a natureza, evitando as queimadas e conservando as estradas bem
Mirantes.
legais.
GRUPO 1 - RECURSOS NATURAIS
Facilitadores: SANDRA SOARES DE MELLO Relatores: PAULO CURADO
LAURA ?? LUÍS CARNEIRO

COMO MELHORAR A ATIVIDADE DAS PEDREIRAS PARA DIMINUIR O IMPACTO NO MEIO AMBIENTE?
SUGESTÕES
Adotar técnicas sustentáveis para a reutilização dos rejeitos , ex.: estradas, Fazendo um plano diretor para assegurar a sustentabilidade da exploração,
construção civil, brita, vidro, areia. criando zonas especiais de exploração mineral ( ZEEM ).
Controlar a exploração. Educando os proprietários para a conservação e aproveitamento.
Recuperar as áreas degradadas. Definir áreas para a deposição do lixo.
Reutilizar a água das serras de corte.
Seguir a legislação ( para explorar e recuperar as áreas degradadas ).
Diminuir o uso de explosivos.

O QUE O PLANO DIRETOR PODE ESTABELECER PARA MELHORAR A VIDA EM PIRENÓPOLIS ?


SUGESTÕES
Ordenamento de crescimento do espaço físico urbano. Reciclagem do lixo.
Disciplinar o uso do solo. Determinação da política sócio-administrativa para aplicação dos recursos,
com melhor aproveitamento dos mesmos.
Traçar planos futuros, adequando à realidade e melhoria do município, em
todos os setores ou seguimentos. Ser cumprido no todo, sob penalidade administrativa.
Elaboração da “Agenda 21 Local”, por um fórum participativo, composto pelas Não deixar só no papel, principalmente no que diz respeito às questões
autoridades municipais, sociedade civil e setor produtivo. ambientais, pois preservando o Meio Ambiente estará atraindo cada vez mais
turistas.
Melhoria da qualidade de vida.
Aceitar as opiniões do Pirenopolino e executar o Plano.
Ordenar o uso dos sítio às margens do Córrego da Barriguda.
GRUPO 2 - RUAS
Facilitadores: FERNANDA TOLEDO FRANÇA DE ALMEIDA Relatores: CELSO LEAL
SÉRGIO MATIA LEITE SIRLEY

ONDE VOCÊ ACHA NECESSÁRIA A CRIAÇÃO DE NOVAS RUAS?


SUGESTÕES
Nos bairros novos: Vila Zizito, Santa Bárbara, Jardim Jovelino e Vila Cintra. Limitar a entrada de veículos de grande porte no Centro Histórico, sugerindo as
pousadas desta área buscar seus hóspedes com Vans em um lugar pré-
Onde o tráfego é mais intenso abrir possibilidades de escolha de caminhos.
determinado.
Colocar caminhões e ônibus fora do centro histórico.
Reabrir o beco entre a casa do Maurício Azeredo e do Embaixador Elim.
Onde o tráfego é mais intenso e as ruas existentes muito estreitas.

POR ONDE VOCÊ ACHA QUE DEVEM PASSAR OS CAMINHÕES E ÔNIBUS PARA PROTEGER O CENTRO HISTÓRICO?
SUGESTÕES
Abrindo uma rodovia na saída da pedreira passando pelo Morro da Santa Isolamento do Centro Histórico.
Bárbara, ligando a rodovia que liga Pirenópolis a Corumbá.
Proposta: Fechar imediatamente a ponte de madeira para qualquer tipo de
Fazer fluir a rua que está atrás do campo das cavalhadas. É um beco sem saída carro, passando somente: bicicleta, pedestres e carroças.
e com muito movimento durante a festa.
Anel viário.

O QUE VOCÊ SUGERE PARA MELHORAR A VIDA DE QUEM ANDA A PÉ?


SUGESTÕES
Refazer ou completar os espaços que não são pavimentados, adequando-os Rever a pavimentação.
aos pedestres.
Melhorar o acabamento no calçamento das ruas.
Reformular as calçadas (redimensioná-las), retirando postes e entraves do
caminho.
GRUPO 2 - RUAS
Facilitadores: FERNANDA TOLEDO FRANÇA DE ALMEIDA Relatores: CELSO LEAL
SÉRGIO MATIA LEITE SIRLEY

O QUE É MELHOR PARA A CIDADE:


PAVIMENTÁ-LA COM ASFALTO OU PEDRAS? POR QUE?
SUGESTÕES
Pedras. É um calçamento que se identifica com a cidade. Gera beleza e O Centro Histórico deverá continuar como está, fazendo as devidas correções e
empregos, aproveita os recursos naturais, é durável, ecológico e alto os demais locais seguir de preferência o calçamento em pedras, bem
sustentável. assentadas.

COMO MELHORAR O TRÂNSITO DE CARROS, BICICLETAS, PEDESTRES E CARROÇAS?


SUGESTÕES
Estudar melhor o direcionamento da circulação, definir estacionamento apenas Carros - Vias definidas.
de um lado da rua.
Bicicleta, Pedestres, Carroças – Ruas intermediárias.
Melhorando o piso e a sinalização.

O QUE O PLANO DIRETOR PODE ESTABELECER PARA MELHORAR A VIDA EM PIRENÓPOLIS?


SUGESTÕES
Criação de Praças Públicas mais arborizadas e harmonizadas com o padrão Melhoramento na área de saúde e segurança. Equipamentos, profissionais e
histórico da cidade. gestão.
Investimentos na educação e cultura de forma mais democrática. Normatizar as necessidades atuais e definir as formas de ambiente no futuro.
Propiciar atividades que privilegie a juventude quase sempre ociosa e a mercê Solucionar as necessidades atuais.
das drogas.
Setorizar as atividades, melhorar o sistema viário.
Auxiliar na organização do crescimento da cidade e reorganização do que
Qualidade de vida.
existe, melhoria do uso e das condições.
GRUPO 3 - ATIVIDADES ECONÔMICAS E EQUIPAMENTOS
Facilitadores: LUIZ FERNANDO CRUVINEL TEIXEIRA Relatores: ISRAEL DOS SANTOS DE SOUZA
VER QUEM É!!! FERNANDO MADUEÑO

QUAIS ATIVIDADES SÃO INCÔMODAS QUANDO PERTO DE RESIDÊNCIAS?


SUGESTÕES
Industrias poluentes (solução: zoneamento). Poluição sonora (solução: aplicação do código de postura).
Esgoto ligado as galerias de águas pluviais. (solução: gestão da prefeitura). Estacionamento nas calçadas (solução: aplicação do código de postura).
A falta de lixeira nas ruas (solução: gestão da prefeitura). Carneamento sem restrição (solução: matadouro municipal ).

QUAL A MELHOR ÁREA PARA CRIAÇÃO DE UM PÓLO DE BENEFICIAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DE PEDRAS?


SUGESTÕES
Ao longo do anel viário da rodovia. Na estrada de Pirenópolis / Belém - Brasília.
Pólo industrial situado na saída para Planalmira (fundamental que seja
asfaltada!)

COMO MELHORAR O TURISMO SEM PREJUDICAR A QUALIDADE DE VIDA DOS MORADORES E DO MEIO AMBIENTE ?
SUGESTÕES
Turismo sustentável com qualidade cultural e educativa. Capacitar moradores para participarem do turismo, franqueando parte de suas
residências.
Consciência agro-econômica e turística.
Agência gestora do desenvolvimento urbano e rural.
Aplicar conceito de capacidade de carga.
Planejamento do crescimento urbano.
GRUPO 3 - ATIVIDADES ECONÔMICAS E EQUIPAMENTOS
Facilitadores: LUIZ FERNANDO CRUVINEL TEIXEIRA Relatores: ISRAEL DOS SANTOS DE SOUZA
VER QUEM É!!! FERNANDO MADUEÑO

O QUE FAZER PARA DAR CONDIÇÕES AOS JOVENS DE TEREM REALIZAÇÃO PROFISSIONAL E RENDA EM PIRENÓPOLIS.
SUGESTÕES
1. FORTALECER AS ESCOLAS RURAIS COM EDUCAÇÃO BÁSICA, VOLTADA PARA A 3. COMPRA DE EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS, PARA A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
ATIVIDADE AGRÍCOLA . (GERAÇÃO DE EMPREGOS, RENDAS E UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS.)
2. CRIAÇÃO DE UMA ESCOLA TÉCNICA COM CURSOS PROFISSIONALIZANTES NAS ÁREAS
DE:

Administração de Pedreiras
Turismo
Artesanato

QUAIS EQUIPAMENTOS FALTAM EM PIRENÓPOLIS?


SUGESTÕES
1. EDUCAÇÃO: 3. SAÚDE:
Educação superior com afinidade natural do município. Preventiva , educativa.
Educação ambiental. Produção de alimentos .
Educação básica voltada para atividade agrícola. Medicina alternativa.
Equipar escolas. Sistema médico familiar.
Capacitação de recursos humanos.
Escola Técnica. 4. SEGURANÇA:
Guarda municipal.
2. CULTURA: Educar os policiais.
Programas culturais com opções para visitantes. Fixação do homem no campo.
Gestão e equipamentos para esporte, lazer e atividades culturais. Guaritas nas entradas .

5. ASSISTÊNCIA SOCIAL:
Centros de referência fomentando as seguintes atividades: herbário
municipal, agricultura ecológica, apicultura.
GRUPO 3 - ATIVIDADES ECONÔMICAS E EQUIPAMENTOS
Facilitadores: LUIZ FERNANDO CRUVINEL TEIXEIRA Relatores: ISRAEL DOS SANTOS DE SOUZA
VER QUEM É!!! FERNANDO MADUEÑO

O QUE O PLANO DIRETOR PODE ESTABELECER PARA MELHORAR A VIDA EM PIRENÓPOLIS?


SUGESTÕES
Zoneamento econômico, ecológico. Zoneamento agro-ecológico na área rural, valorizando o homem do campo e as
industrias de transformação caseiras.
Estabelecer o desenvolvimento da atividade turística sustentável.
Estender aos núcleos rurais (povoados), os benefícios e equipamentos do meio
urbano.
GRUPO 4 – A CIDADE E SEUS ESPAÇOS
Facilitadores: GEORGE HERMAN DE ALMEIDA BORGES Relatores: DARAÍNA PREGNOLATO
PAULO SÉRGIO GALEÃO PAULO SÉRGIO GALEÃO

PARA ONDE DEVE CRESCER A CIDADE?


SUGESTÕES
A cidade deve crescer de igual forma para os quatro lados. Saída para Anápolis.
Para onde o planejamento sugerir. Saída BR Belém-Brasília.
Pratinha. Saída para Goianésia.

O QUE VOCÊ SUGERE PARA O CENTRO HISTÓRICO?


SUGESTÕES
Placas informativas ao turista. Proibir qualquer tipo de agressividade.
Passeios históricos monitorados. Acabar com a Casa Paroquial e fazer praças e parques.
Tirar os vendedores e ambulantes. Maior atuação do IPHAN.
Praia do Rio das Almas. Eliminar faixas e out-doors.
Calçadão na rua de lazer. Eliminar poluição sonora.
Lixeiras. Apenas a permanência do centro da cidade, caso contrário, a URBE ficara
como museu histórico esquecido pelas futuras gerações.
Tirar o tráfego pesado do centro da cidade.
Trânsitos somente para pedestres.
Centro Cultural.
Atividades culturais.
A volta dos grandes Largos da matriz do Rosário, do Bonfim, da Câmara e da
Cadeia. Demolir os prédios modernos existentes na Praça.
Restaurar imóveis históricos deixando-os com suas fachadas antigas. Proibir a divisão de lotes para manter as áreas verdes.
Preservar e torná-lo exclusivo. Evitar excesso de construção.
GRUPO 4 – A CIDADE E SEUS ESPAÇOS
Facilitadores: GEORGE HERMAN DE ALMEIDA BORGES Relatores: DARAÍNA PREGNOLATO
PAULO SÉRGIO GALEÃO PAULO SÉRGIO GALEÃO

O QUE FAZER COM AS INVASÕES EM ÁREAS PÚBLICAS?


SUGESTÕES
Criar condições de transferência e recuperação das áreas. Os rigores da lei.

COMO O RIO DAS ALMAS PODERIA SER MELHOR UTILIZADO?


SUGESTÕES
Implantar rede de esgoto para a cidade evitando poluí-lo. Área de esporte e lazer.
Não admitir corte de árvores nas suas margens. Não ser utilizados por animais que não sejam de seu habitat.
Acabando com a poluição. Despoluí-los tirando todos os pontos de saída de esgoto.
Recuperar as margens. Ter um controle maior nas pedreiras pois há muita areia no rio.
Criar área para os banhistas, lixeiras, fiscalização para a manutenção,
reflorestamento, banquinhos a beira do rio.

O QUE VOCÊ SUGERE PARA A RUA DO LAZER?


SUGESTÕES
Calçadão. Policiamento nos finais de semana.
Lixeiras. Eliminar o tráfego pesado.
Iluminação subterrânea. Melhorar o banheiro Público e instalar mais.
Segurança. Voltar a ser a rua do Rosário.
Banquinhos para turistas. Respeitar a lei do limite sonoro.
Projetos culturais. Atividades culturais infantis.
A exclusão de ambulantes. Acabar com o nome “Rua do Lazer”.
Telefones públicos.
GRUPO 4 – A CIDADE E SEUS ESPAÇOS
Facilitadores: GEORGE HERMAN DE ALMEIDA BORGES Relatores: DARAÍNA PREGNOLATO
PAULO SÉRGIO GALEÃO PAULO SÉRGIO GALEÃO

O QUE O PLANO DIRETOR PODE ESTABELECER PARA MELHORAR A VIDA EM PIRENÓPOLIS?


SUGESTÕES
Criar áreas para parques infantis (não existe nenhum na cidade). Respeitar as opiniões que aqui foram dadas, pois ninguém melhor que os seus
moradores para saber do que a cidade precisa.
Paisagismo.
Determinar áreas de zoneamento diferenciadas (residências,oficinas etc.).
Levar em conta as reais necessidades da população e da cidade sem
interferência da política partidária. Sistema de esgoto e iluminação subterrânea.
SEGUNDA ETAPA PLANO DIRETOR DE PIRENÓPOLIS PLANO DIRETOR DE PIRENÓPOLIS
A partir do levantamento de dados técnicos iniciais, da observação TEMA 1 - MEIO AMBIENTE / ÁREA RURAL TEMA 1 - MEIO AMBIENTE / ÁREA RURAL
da cidade em seus aspectos estáticos e dinâmicos, da discussão com os
A A

órgãos setoriais de governo e das manifestações da comunidade, foram PROBLEMAS DIRETRIZES PROBLEMAS
avaliadas as potencialidades e os problemas da cidade.
Ausência de sistema de Linha de ação: Planejamento / A legislação atual exige que nos Definir estratégias para a
esgotamento sanitário adequado. projeto de sistema de coleta, projetos de loteamento sejam manutenção e espécimes
Devido ao número elevado de variáveis, o trabalho foi tratamento e disposição final de
Lançamento de esgoto in natura indicadas as “árvores de grande relevantes;
encaminhado no sentido de identificação das áreas com características efluentes. Avaliação das áreas onde porte”, sem, contudo, estabelecer
nos cursos d’água. Estabelecer critérios para definição
homogêneas e os assuntos correlatos forma agrupados por temas. é adequada a utilização de fossas critérios de preservação das do porte ( largura do tronco, altura).
Foram definidos quatro temas básicos de estudo: sépticas. mesmas.
Deficiência / ausência de captação Linha de Ação: Existência de pedreiras, sem os Definir diretrizes para a exploração
1. Meio Ambiente e Área Rural; de águas pluviais. Planejamento / projeto de captação e devidos processos de recuperação mineral e recuperação de áreas
destinação final de águas pluviais.
ambiental. degradadas.
2. Desenho Urbano; Estabelecer exigência de implantação
integrada com obras de pavimentação. Extração desordenada de areia, Linhas de Ação:
3. Uso e Ocupação do Solo; Disseminar pavimentação com material seixo rolado (fundos de córregos e Programas de recuperação de áreas
que permita percolação superficial (ex. lavras bandeirantes) e “pedra degradadas, principalmente das
4. Sistema Viário. “pedrinhas”). localizadas no entorno da cidade e ao
caverna” (desestabilizando os longo da estrada de acesso à Serra dos
Precariedade na coleta, transporte, Linha de Ação: morros). Pireneus.
Essa sub-divisão em temas objetivou unicamente a sistematização tratamento e destino final do lixo. Transformar o lixão em aterro sanitário. Programas de ensino em administração
Concluir as instalações da usina de
dos trabalhos. Nos quadros a seguir, é apresentada uma compilação separação de lixo.
de pedreiras.
Programas de reutilização de resíduos
desta etapa do trabalho, contendo os principais problemas dectados em Implantar sistema de coleta seletiva. de pedreiras (ex. central de britagem).
Pirenópolis e as diretrizes de solução identificadas naquele momento, e Aquisição de veículos adequados para o Linha de ação relativa à elaboração de
transporte de lixo. um zoneamento econômico ecológico,
que serviram de base para a elaboração das propostas preliminares do Sistemas de telefonia convencional Linha de Ação: Planejamento de com ênfase na determinação de áreas
Plano Diretor. (domiciliar e público) e celular atendimento. propícias à exploração mineral,
respeitando as áreas de fragilidade
deficitários. ambiental e os “corredores turísticos”.
Ocupações nas faixas de Disciplinar a ocupação das bacias Programas de conscientização
preservação permanente às de abastecimento d’água, definindo ambiental.
PLANO DIRETOR DE PIRENÓPOLIS margens dos cursos d’água, as áreas non aedificandi.. Criação Criar mecanismos de fiscalização e
sanção.
TEMA 1 - MEIO AMBIENTE / ÁREA RURAL
A
inclusive nos mananciais de
abastecimento da cidade.
de Áreas de Proteção de
Mananciais – APM, que serão Indefinição quanto à efetivação do Linhas de Ação:
objeto de plano de manejo. Parque Estadual da Serra dos gestão junto aos órgãos competentes
PROBLEMAS DIRETRIZES Pireneus. (FEMAGO, FURNAS) para implantação
Nos casos de loteamentos em da unidade de conservação criada por
Deficiências no abastecimento de Linhas de ação: áreas non aedificandi (legislação decreto.

energia elétrica, com frequentes Projeto: dimensionamento / distribuição;


vigente): Dotar a área de infra-estrutura
desconstituir lotes não edificados; adequada, criação de mirantes,
quedas, principalmente nos finais Campanhas de economia nas hora-pico; sinalização de orientação e educação
demolir edificações em locais críticos;
de semana e feriados; Programas de energias alternativas;
disciplinar os casos irreversíveis.
ambiental.
Enterramento das redes no Centro
Profusão de redes aéreas de energia Histórico; Proliferação de loteamentos: Definir os locais onde podem
elétrica e de telefonia no Centro de lotes de pequenas dimensões; ocorrer os parcelamentos de
Histórico. em pontos altos, interferindo na interesse social.
Deficiências no abastecimento de Criar estratégias de preservação paisagem cênica.
Estabelecer uma faixa non
água em algumas áreas da cidade; das captações – estabelecimento
aedificandi nos morros que
Ocorrências frequentes de falta de Áreas de Proteção de
envolvem a cidade, cujos limites
d’água, especialmente em períodos Mananciais.
sejam os sopés dos morros e uma
de temporada. Linhas de ação: “linha de visibilidade”.
Planejamento / projeto integrado de Maciços verdes sujeitos à Linha de Ação - Estímulo:
captação e distribuição, antropização. à criação de RPPNs;
contemplando alternativas de áreas ao aproveitamento do potencial turístico.
de captação para atendimento
Criar Parque Municipal na área à
futuro.
montante do Rio das Almas.
Campanhas de economia de utilização.
Inexistência de um sistema de Linha de Ação: Adotar um sistema
coordenadas cartográficas. único de coordenadas geográficas
para o Município.

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PLANO DIRETOR DE PIRENÓPOLIS
TEMA 1 - MEIO AMBIENTE / ÁREA RURAL
A

PROBLEMAS DIRETRIZES
Insuficiência/ausência de Linha de Ação: Implementar
monitoramento sistêmico, incentivo programas e projetos específicos de
e apoio técnico à produção incentivo a:
agropecuária, acarretando baixa produção agropecuária, com ênfase
produtividade, qualidade deficiente em técnicas sustentáveis e
dos produtos rurais e agressão ao ambientalmente apropriadas;
meio ambiente.
agroindústria e beneficiamento da
produção rural;
comercialização da produção rural,
visando o mercado interno (ex.
criação de “mercado central”) e
externo.Migração para as áreas
urbanas em busca dos serviços
básicos.Linha de Ação: Políticas de
incentivo à fixação da população
rural, dotando os povoados de
serviços públicos urbanos e
comunitários.Falta de estrutura de
combate a incêndios e
queimadas.Linhas de Ação:
Dotar a Prefeitura de condições para
equacionamento do problema (veículos,
rádio, treinamento de brigadas).
Programas de educação.
Instalar corpo de bombeiros.

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PLANO DIRETOR DE PIRENÓPOLIS PLANO DIRETOR DE PIRENÓPOLIS
TEMA 2 - SISTEMA VIÁRIO
A
TEMA 2 - SISTEMA VIÁRIO
A

PROBLEMAS DIRETRIZES PROBLEMAS DIRETRIZES


Trânsito desorganizado, com vias Definir um sistema de Desorganização e carência de Estabelecimento de diretrizes para
assumindo múltiplas funções. hierarquização de vias, de acordo estacionamentos públicos e uma política de estacionamentos
com as diferentes funções. privados. públicos e privados.
No sistema viário principal, Criação de áreas de
estabelecer as vias com papel estacionamento de veículos nas
predominante de circulação de imediações do Centro Histórico,
veículos (vias de circulação) e as desafogando o fluxo de veículos e o
vias com características de estacionamento desordenado
centralidade (avenidas de nessa área.
atividades). Iluminação pública deficitária. Linha de ação: projeto de
Existência de pontos de conflito Definir os pontos críticos, iluminação pública.
viário. estabelecendo diretrizes de
desenho viário.
Linha de ação: Projetos de
geometria viária, para cada caso
identificado .
Inexistência de diretrizes para o Definição de um sistema viário
sistema viário de interligação entre básico de estruturação urbana,
a malha existente os novos considerando-se as áreas
loteamentos. consolidadas, os loteamentos em
implantação e as áreas passíveis
de ocupação urbana.
Tráfego de veículos pesados na Criar eixos de escoamento do
área de proteção histórica. tráfego de veículos pesados, em
especial ligando a estrada das
pedreiras com as rodovias.
Pedestres, bicicletas, carroças e Linhas de ação:
veículos disputando espaço. projetos de urbanização de vias,
garantindo passeios de pedestre
contínuos e desobstruídos, com
tratamento adequado a deficientes de
locomoção, idosos, carrinhos de bebê;
sistema de ciclovias e vias de
transportes alternativos.
Estudar alternativas de pedestrianização
de vias em horários específicos.
A legislação atual define faixas Rever os perfis de via, de acordo
padronizadas de 3,50 m para faixas com a sua categoria funcional.
de rolamento e de 2,50 m para
passeios.
Inadequação / inexistência de Linha de ação: projeto de sistema
sinalização de tráfego. de sinalização de trânsito.
A legislação atual define que o Rever esta exigência, viabilizando
prolongamento de via localizada na geometrias mais adequadas às
ZPH, deve ter a mesma largura do funções das vias.
trecho original.

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PLANO DIRETOR DE PIRENÓPOLIS PLANO DIRETOR DE PIRENÓPOLIS
TEMA 3 - USO E OCUPAÇÃO DO SOLO TEMA 3 - USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
PROBLEMAS DIRETRIZES PROBLEMAS DIRETRIZES
Regras de uso inadequadas: Adoção de um sistema mais Descaracterização de espaços Linha de Ação: Estabelecer
critérios não definidos para permissão racional de controle do uso do solo, públicos por propagandas parâmetros relativos à utilização
de atividades por zona; adaptado à dinâmica excessivas, mobiliário urbano dos espaços públicos por mobiliário
listagens limitadas e desatualizadas de contemporânea, baseado no critério inadequado, redes elétricas aéreas urbano (instalação de lixeiras,
atividades permitidas, sendo utilizados
conceitos pouco claros (ex.: “comércio de incomodidade. desordenadas, acúmulo de bancos, bancas de revistas, etc),
de grande porte”); materiais de construção, dentre propagandas e outros /
ausência de critérios para aprovação outros (com destaque para a área mecanismos para o seu
das atividades “permissíveis”; de proteção patrimonial e os cumprimento.
atividades sendo realizadas em zonas principais acesso à cidade).
onde não são permitidas, algumas delas
gerando incômodos à vizinhança. Ineficiência / ausência de análise Linha de Ação prioritária: Criação /
técnica para aprovação de projetos implantação de órgão técnico de
Todas as áreas de entorno da Definir as zonas do entorno urbano
(arquitetônicos estruturais e outros) gestão urbana e ambiental,
cidade são definidas como Zona de segundo os condicionantes físico
e de implantação de atividades. baseado no princípio da
Uso Misto, não discriminadas as ambientais;
autogestão.As normas de uso e
atividades permitidas segundo Delimitar as áreas passíveis de ocupação do solo encontram-se
critérios físicos ambientais. implantação de atividades de alta atualmente dispersas nas leis de
incomodidade: zoneamento, de parcelamento, no
Longe de áreas residenciais; código de edificações e na
Próximas de vias de escoamento legislação de patrimônio histórico,
rodoviário;
Resguardar as áreas de preservação
gerando dificuldade de apreensão
permanente e sítios de fragilidade pelo cidadão.Concentrar as regras
ambiental. de uso e ocupação do solo na Lei
Constatação de ocupações de lotes Revisão dos parâmetros de do Plano Diretor.
superiores às taxas de ocupação ocupação dos lotes, resguardando
permitidas, especialmente no as regras necessárias à
Centro Histórico. manutenção da qualidade de vida e
de proteção ao patrimônio histórico
e natural.
Linha de Ação: Análise dos casos já
executados.
Edificações com alturas em Estabelecimento de número
desacordo com a legislação, ferindo máximo de um pavimento na área
a paisagem cênica. histórica e de dois pavimentos nas
demais. Regulamentar os casos de
desnível natural do terreno.
Desrespeito à exigência da Revisão da exigência nas áreas
legislação atual que proíbe a exteriores ao perímetro de proteção
construção de muros e grades histórica.
“altas” quando há afastamento
frontal.
Inexistência de critérios para Linha de Ação - Estabelecer
localização e dimensionamento de critérios em função do tipo de
equipamentos públicos equipamento e da população a ser
comunitários. atendida.

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PLANO DIRETOR DE PIRENÓPOLIS PLANO DIRETOR DE PIRENÓPOLIS
TEMA 4 - DESENHO URBANO TEMA 4 - DESENHO URBANO
PROBLEMAS DIRETRIZES PROBLEMAS DIRETRIZES
Existência de vazios urbanos (áreas Estudar a ocupação dos interstícios Ocupações irregulares diversas de Linha de Ação: Estudo dos casos
intersticiais sem uso definido). urbanos, otimizando a malha áreas públicas passíveis de regularização e
urbana. reversão ao domínio público
A legislação atual admite grandes Reduzir o comprimento máximo de daqueles considerados prejudiciais
cumprimentos de quadra (até quadra. (em torno de 250,00 m. ao meio ambiente e à qualidade
450,00 m). dos espaços urbanos.
Eliminação, pela ocupação privada, Análise dos casos a serem Ausência de planejamento e de Linhas de ação:
de passagens de pedestres (becos) revertidos ao domínio público. sistema de manejo do complexo projeto de arborização de cidade;
existentes no traçado original. arbóreo. treinamento de funcionários para a
manutenção adequada;
Exigência de faixa de servidão Adaptar as normas à legislação herbário e viveiro municipal, visando a
padrão, de 15,00 metros, ao longo federal e aos parâmetros das arborização e o paisagismo urbano, bem
como a contenção de encostas e a
de rodovias e redes de infra- concessionárias de serviços recuperação de áreas degradadas.
estrutura. públicos, específicos para cada
caso. Entradas da cidade Linha de ação: Valorizar as
descaracterizadas. entradas da cidade, antecipando
Em loteamentos para afins Rever as regras de dimensões para quem chega a identidade de
industriais o lote mínimo é de mínimas para loteamentos. núcleo histórico e cidade parque.
600,00 metros, o que pode excluir o
pequeno/micro empresário. O Campo das Cavalhadas é Linha de Ação:
escondido e subutilizado. Marcar e valorizar os acessos desse
Passeios de pedestres Linha de ação: projeto de equipamento, que é um marco de
descontínuos e com barreiras, urbanização de cada via pública, referência cultural da cidade;
inclusive com invasão de mesmo que mantendo a Instituir gestão para o seu
edificações. obrigatoriedade de execução pelos aproveitamento em eventos o ano todo.
proprietários da parcela contígua ao
seu lote. Incentivar a realização de
concursos públicos.
Áreas públicas relevantes Definição de projetos urbanísticos
degradadas ou subutilizadas, especiais:
especialmente as margens do Rio Beira-rio – aproveitar o potencial
das Almas. cênico e lúdico, resgatando o
Escassez de praças e áreas de potencial de balneabilidade;
lazer. Largo da matriz;
Rua do Rosário;
Projeto de alocação,
dimensionamento e urbanização de
praças públicas.
Margens dos córregos que Criação de Parques Lineares ao
atravessam a cidade devastadas, longo dos córregos, aproveitando o
apropriadas indevidamente, com seu potencial cênico e lúdico.
acumulo de lixo
Ruptura entre a morfologia do Definir princípios de desenho
traçado colonial e dos novos urbano para permitir uma transição
parcelamentos. harmônica entre as morfologias
urbanas.
Loteamentos com desenho urbano Linha de Ação: revisão do desenho
inadequado, com insuficiência de urbano, garantindo em especial
áreas públicas. áreas de praças e equipamentos
públicos.

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TERCEIRA ETAPA
FORMULAÇÃO DE PROPOSTAS
Com base nos resultados da etapa de Leitura da Cidade, foi
iniciada a terceira etapa - Formulação de Proposta Preliminares. Dentre
as diversas questões levantadas, foram selecionadas aquelas que
caberiam enquanto objeto de Lei Complementar. Foi avaliada a
viabilidade técnica de cada uma das diretrizes identificadas na etapa
anterior.

QUARTA ETAPA
APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DAS PROPOSTAS
PRELIMINARES
Foi realizada então, em 04 de novembro de 1999, a Quarta Etapa
- Apresentação e Discussão das Propostas Preliminares, segunda
rodada de reuniões com a comunidade de Pirenópolis, quando foram
apresentados os objetivos e as diretrizes de intervenção.

QUINTA ETAPA
FORMULAÇÃO DE INTERVENÇÕES
Considerando-se as contribuições advindas da segunda rodada de
reuniões com a comunidade, iniciou-se a Quinta etapa - quando foi
elaborado o documento Formulação da Intervenções, síntese de
propostas em função de novas análise, sugestões e contribuições
complementares, que foram avaliadas e discutidas.
As propostas foram consolidadas no texto de Lei Complementar,
submetido a audiência Pública em ????? no auditório ??????.

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