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Adriel Figueiredo

Lucas Silva
Luiza Fontana
Maria Urbanjos

MEDIDAS DE VELOCIDADE E
ACELERAÇÃO
Disciplina: Física Experimental I

Universidade Federal do Paraná – Setor Palotina


03/10/21
SUMÁRIO

RESUMO .................................................................................... 3

INTRODUÇÃO ........................................................................... 3

DESCRIÇÃO DA MONTAGEM .................................................. 4

ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS UTILIZADOS ...................... 4

PROCEDIMENTOS DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS ....... 4

DADOS E ANÁLISE DOS DADOS ............................................ 6

RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................. 7

IMPLICAÇÕES DE RESULTADO ............................................ 8

REFERÊNCIAS ......................................................................... 8

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RESUMO
A fim de mensurar a espessura de uma única folha de papel, fazendo uso de
instrumentos de medição mais simplistas e menos exatos, como uma régua
por exemplo, ao decorrer deste trabalho pudemos averiguar perante as três
fases de dados: medição de 1 folha, 50 folhas e 100 folhas, que quanto maior
o número de camadas, menor seria o erro percentual da espessura de apenas
uma folha. Após o final comparamos tais erros encontrados indo de pouco
mais de 30% de erro em cálculos para uma folha, para apenas quase 19%
para o cálculo de 100 folhas. Estes dados provam a inificiência de
instrumentos de medição cotidianos quando buscamos dados aprimorados.
Por fim, quando falamos de espessura mais provável, para 100 folhas
encontramos 0,1069mm valor que distoa signifcativamente da espessura
média comprovada por micromêtro 0,074 milímetros, essa diferença pode se
dar devido a vários fatores, dentre eles a compressão perante o grupo de
folhas de papel selecionado.

INTRODUÇÃO
Apresentamos um método prático e barato para medir a velocidade e a aceleração.
Esse modelo apresenta uma maneira mais simplista das demais utilizadas em
laboratório, como sensores por exemplo. Fazendo o uso de utensílios que podemos
encontrar em nossas próprias residências somos capazes de aferir determinada
grandeza física, claro com um fator proporcional de erro.
Vale ressaltar que o mecanismo responsável por podemos mensurar uma altura (h) é
o pendulo, o qual tende a oscilar em um plano vertical devido a ação da gravidade.
Segundo Silva (2018) foi Galileu Galilei quem descobriu o movimento periódico do
pêndulo, aplicando tal conhecimento no relógio de pêndulo, utilizado até os dias
atuais.
Quando abordamos a queda livre, temos para este projeto que nossa altura inicial h é
zero, juntamente a nossa velocidade inicial é zero, pois o objeto parte do repouso.
Por fim, ao utilizar a gravidade, é importante utilizar seu sinal positivo, afim de
facilitar os cálculos.
Ao decorrer deste relatório, o foco será identifcar o tempo e velocidade de queda do
objeto, a partir de apenas uma variável inicial, nossa altura. É necessário também
discutir e averiguar a razão pela possível variação de resultados.

DESCRIÇÃO DA MONTAGEM
Para este relatório, utilizamos uma régua milimetrada, para mensurar a variação de
nossa altura (h), um lapis comum, um pedaço de barbante de aproximadamente
0,95m, uma borracha como pêndulo e uma caneca de 0,335kg.

Após prender em uma ponta do barbante a borracha, e em outra ponta a nossa caneca,
uma pessoa segugou o lapis rente a ponta do barbante ao qual foi presa a caneca,
outra pessoa nesse momento segurava de forma esticada na horizontal a ponta do

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barbante na qual estava presa nossa borracha (pêndulo), após soltar em queda a
borracha, a mesma devido a força exercida pela caneca, se prende ao lápis. Nos
proporcionando a altura (h).

Após o mesmo experimento ser feito 10 vezes, fomos para a parte de análise de
dados, sendo elaborada uma média de nossa altura, velocidade e tempo e suas
incertezas (desvio padrão). Foi possível também realizar uma analise gráfica através
do método de regressão linear. Toda essa etapa foi realizada através do uso de uma
calculadora fx-991ES PLUS e do software Excel.
Para o cálculo da média de nossas variáveis, utilizamos a seguinte fórmula:

Partindo para o cálculo da incerteza, foi utilizado a formula de desvio padrão:

Para cálculo de tempo de queda livre, a partir de altura:

Para cálculo de velocidade, utilizando torricelli:

Neste relatório o cálculo e formação tanto da equação da regressão linear, quanto do


coeficiente de correlação se deram através do excel, onde para equação da regressão
bastou gerar o gráfico, e para o coeficiente de relação se usou o comando pearson,
selecionando primeiro a coluna x e em seguida a coluna y.

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DADOS E ANÁLISE DOS DADOS
Tabela 1 – Altura, tempo e velocidade

Altura Tempo Velocidade


(m) (s) (m/s)
0,51 0,32 3,19
0,51 0,32 3,20
0,52 0,32 3,24
0,52 0,32 3,23
0,55 0,33 3,31
0,53 0,32 3,25
0,51 0,32 3,21
0,52 0,32 3,22
0,52 0,32 3,21
0,53 0,32 3,25
média 0,52 0,32 3,23
Propagação Incertezas 0,52 ± 0,01 0,32 ± 0,01 3,23 ± 0,03
m – metro
s – segundo
m/s – metro por segundo

Pela tabela acima podemos tirar algumas informações, como trabalhamos com a
mesma caneca (mesma massa), mesmo ponto de lançamento do barbante, a tendência
seria a uniformidade de dados, como visualizamos, poucas repetições variaram de
forma signifcativa.

No caso a maior incerteza está na velocidade no ponto mais baixo, muitos fatores
podem tem influênciado, desde a má interpretação dos dados, até um manuseio
incorreto da amostra. O arredondamento foi seguido de acordo com as diretrizes do
SI, com duas casas decimais, e de início valores tansformados de centímetros para
metros.

Para o gráfico de equação linear, como os dados já arredondados na tabela acima


estão muito próximos e até constantes, discutimos, e achamos melhor utilizar os
valores pré arredondamento de tempo e velocidade, afim de apresentar uma reta,
equação e valor de r mais consisos e sem possíveis falhas. Os cálculos nesta parte do
experiemento ocorreram através do excel

Figura 1 – Gráfico de velocidade x tempo

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VELOCIDADE X TEMPO
3.32
3.3 f(x) = 10.69 x − 0.22
3.28 R² = 0.99
VELOCIDADE (m/s)

3.26
3.24
3.22
3.2
3.18
3.16
3.14
3.12
0.32 0.32 0.32 0.32 0.33 0.33 0.33 0.33
TEMPO (s)

m/s - metro por segundo

s - segundo
Podemos obsevar uma constância e aproximação de valores, devido
principalmente a constância dos instrumentos utilizados. Quando falamos do
valor de coeficiente de relação r, temos coeficiente de correlação abrange
indicadores entre -1 e 1, levando em consideração que quanto mais
próximo de -1, maior será a sua correlação negativa entre as variáveis, e
quanto mais estiver perto de 1, maior a correlação positiva.
É possivel dizer que neste relatório temos uma relação forte positiva entre
velocidade e tempo, com r de 0,99544, sendo esperado devido a
padronização das amostras.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Analisando os valores mais prováveis junto a sua incerteza (desvio padrão)


podemos notar que tanto altura quanto tempo possuem resultados mais
constantes e aferidos, com incerteza na casa de 0,01.

Entretanto, quando analisamos nosso desempenho em calcular o valor da


velocidade (não foi feito o uso de valores de tempo já arredondados),
pudemos perceber uma maior instabilidade de resultados com sua incerteza
na casa de 0,03. Ainda é considerado um desvio padrão satisfatório, pois
afeta apenas a última casa decimal, porêm é mais elevado que os outros.

Fatores que podem ter vindo a levar a esse erro, erro na abordagem das
amostras, pois a última repetição veio a destoar das demais, atrito entre os
materiais, erro ao mensurar a altura na fase inicial.

Em suma o resultado final do procedimento foi satisfatório, visto que nossas

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incertezas ficaram na segunda casa decimal, ao decorrer do proeto uma
dúvida entrou em debate, sendo se a massa variada do pêndulo poderia
influenciar nas marcações de altura obtida.

Analisando graficamente podemos interpretar como uma reta de regressão


que demonstra a dependência e variação de uma variável perante outra, em
outras palavras, os dados e pontos não estão espalhados pelo grafico, esse
alinhamento especifícia que há uma relação de dependência.

CONCLUSÃO

Ao final do experimento, pudemos revivar conhecimentos da área de queda


livre junto a interpretação de situações, como por exemplo, a velocidade inicial
nesta prática é nula, pois a caneca parte do repouso. Com os resultados em
mãos foi possível afirmar que a teoria que envolve o mrv está correta, onde na
maioria das vezes pecebemos resultados de dados constantes, devido a
aceleração constante (gravidade), e a não mudança de equipamentos ao
decorrer do projeto.

Poucas divergências em dados foram obtidas, dadas possivelmete pelo


experimento ser realizado em casa com instrumentos mais simplistas que de
um laboratório de física. Onde o fato que mais demonstra a concordância dos
dados, foi a incerteza variando de 0,01 a 0,03 de acordo com a medição, e o
nosso r com aproximadamente 0,99544.

REFERÊNCIAS

DONOSO, José Pedro. FCM 0410 Física para Engenharia Ambiental:


grandezas físicas, dimensões e unidades. São Carlos: Ifsc, 2021. Color.
Elaborado por IFSC;

Fundamentos da Física, Resnick – Halliday – Walker, Capítulo 1 (Editora


LTC, 2006);

Princípios da Física, R.A. Serway, J.W. Jewett. Cap. 1 (Thomson, 2004);

UFJF. Medidas Físicas e os Aparelhos de Medida: introdução teórica. Juiz


de Fora: Ufjf, 2021. Color. Elaborada pela UFJF.

E. RICHARD COHEN. Grandezas, Unidades e Símbolos em Físico-


Química: tradução atualizada para o português (nas variantes brasileira e
portuguesa) da 3 edição em inglês. 3. ed. São Paulo: Iupac, 2018. Elaborada
pela IUPAC. Disponível em:
http://www.sbq.org.br/livroverde/anexos/LivroVerde_IUPAC_SBQ-
SPQ_2018.pdf. Acesso em: 03 out. 2021.

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