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22/04/2014

UNIDADE III
FALHA POR FADIGA
MORFOLOGIA DA FRATURA POR FADIGA
FADIGA CONTROLADA POR TENSÃO
FADIGA CONTROLADA POR DEFORMAÇÃO
MFLE-FADIGA
DANOS EM FADIGA

DANOS EM FADIGA
Esforços Externos com Amplitudes variáveis –
Acúmulo de Danos

Até aqui: Esforços externos com Amplitudes


constantes!
 USUAL
USUAL: Esforços Externos com Amplitudes
Variáveis Complexos.
Fatores Importantes:
Determinação do Acúmulo de Danos;
Contagem do Número de Ciclos;
Propagação de Trincas;

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6. FADIGA DANOS EM FADIGA


Esforços Externos com Amplitudes variáveis
- Definição do Dano sob Fadiga -

Propagação O Dano está relacionado


da Trinca com o Comprimento da Trinca

Os Mecanismos de Fadiga
Nucleação ocorrem em Nível Microscópio
da Trinca (Discordâncias, Microtrincas,
Bandas de Escorregamento...)

DANOS EM FADIGA
Esforços Externos com Amplitudes variáveis
- Dano durante a Nucleação da Trinca -

Os mecanismos podem ser detectados


apenas em Laboratórios;
A maioria dos métodos de determinação
do Acúmulo de Danos são Empíricos!
Procura-se determinar a vida de Corpos de
provas em Laboratórios. Correlação:
Corpos de Provas ⇔ Componente Real

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DANOS EM FADIGA
Acúmulo de Danos Para Nucleação da Trinca
- REGRA DE MINER
Palmgren-Miner
Teoria Linear
(1945)

n
Dano Di D= i
i

N i

i
nj
FALHA ∑ ≥1
j =1 N j

DANOS EM FADIGA
Acúmulo de Danos Para Nucleação da Trinca
- REGRA DE MINER

n
D=
i
i

N
i

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DANOS EM FADIGA
Acúmulo de Danos Para Nucleação da Trinca
- REGRA DE MINER

Falha ocorre com D ≈ 0,5 - 2,0;


Ensaios com Tensões Crescentes:
Crescentes Falhas
ocorrem com D ≥ 1;
Ensaios com Tensões Decrescentes:
Decrescentes Falhas
ocorrem com D < 1;
Casos reais-Tensões
Tensões variam aleatoriamente
aleatoriamente:
Falhas ocorrem com D ≈ 1

DANOS EM FADIGA
Acúmulo de Danos Para Nucleação da Trinca
- REGRA DE MINER

PROBLEMAS DA REGRA DE MINER


A estória de aplicação dos esforços não é
considerada;
O Acúmulo de Danos é INDEPENDENTE do Valor
Absoluto da Tensão. Experiência:
 Altas Amplitudes: Trincas são geradas em poucos ciclos;
 Baixas Amplitudes: Nucleação da Trinca é predominante

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DANOS EM FADIGA
Acúmulo de Danos Para Nucleação da Trinca
Alvarenga Jr. & Palma, Dissertação Mestrado, PUC.Minas, 2001

Ensaios de Acúmulo de Danos:


340

TENSÃO ALTERNADA(Mpa) 320


1% 50 99
300

280

260

240

220

200

180

160

140
1000 10000 100000 1000000 10000000 100000000

LOG(N)

DANOS EM FADIGA
Acúmulo de Danos Para Nucleação da Trinca
Alvarenga Jr. & Palma, Dissertação Mestrado, PUC.Minas, 2001

Tensões Tensões
Crescentes Decrescentes

Vida n 470 ± 34 1.276 ± 533*

(x103)
Dano D
2,48 2,41
(Miner)

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DANOS EM FADIGA
Acúmulo de Danos Para Nucleação da Trinca
- CONCLUSÕES
 Para esforços (quase)aleatórios a teoria de Miner é
adequada para a previsão de vida;
 Recomenda-se o uso da regra bi-linear em projetos;
 A regra de Miner pode ser usada em conjunto com a
metodologia ε-N Deve-se considerar o
efeito da seqüência de aplicação das forças.

DANOS EM FADIGA
Acúmulo de Danos Para Nucleação da Trinca
- CONCLUSÕES
Miner & S - N: Vida idêntica para ambas as situações
σa
N = 460.000 Ciclos
N

σa

N = 60.000 Ciclos
N
Sem Pré-Carregamento: N = 115.000 Ciclos
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DANOS EM FADIGA
Contagem de Número de Ciclos
Deformação

Tempo

DANOS EM FADIGA
Contagem de Número de Ciclos

Previsão de Vida em Componentes Submetidos


a Carregamentos com Amplitudes Variáveis

Carregamento Complexo deve ser convertido


em Eventos que podem ser comparados
com os dados disponíveis para
Amplitudes Constantes

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DANOS EM FADIGA
Contagem de Número de Ciclos
- MÉTODOS -

Métodos Preliminares ( Não consideram a seqüência


de aplicação dos esforços)
Level-Crossing;
Número de Picos (Peak);
Simple-Range
Métodos que Consideram Efeitos de Seqüência
Rainflow e Rainflow - Método ASTM
Range-Pair

DANOS EM FADIGA
Contagem de Número de Ciclos
- Influência da Seqüência de Aplicação da Força -
Fundamentals of Metal Fatigue Analysis: Bannantine, Comer and Handrock -Prentice Hall

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DANOS EM FADIGA
Contagem de Número de Ciclos - Rainflow -

Veja Arquivo:
UNIDADE IIIE-RAINFLOW.ppt
Explicação detalhada do método Rainflow.
(disponível no AVA-Moodle)

DANOS EM FADIGA
Métodos de Ensaios de Fadiga

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DANOS EM FADIGA
Métodos de Ensaios de Fadiga
- Up and Down -
Alvarenga Jr. & Palma, Dissertação Mestrado, PUC.Minas, 2001
290
285
280

270 ---X--- rompeu


---O--- não rompeu
260

250

240
TENSÃO ALTERNADA (MPa)

230

220 218
210

200
198 198 198 198 198 198 198 198
190

180
178 178 178 178 178 178
170

160

150

140

130
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
NÚMERO DO CORPO DE PROVA

DANOS EM FADIGA
Ensaios Acelerados de Vida - Correlação de Danos

Aquisição de Sinais nas condições reais de


uso do componente.
Contagem de número de ciclos –
(Rainflow)
Cálculo do Dano;
Análise de Danos: Sinais que não
provocam danos são descartados.

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Ensaios Acelerados de Vida - Correlação de Danos

Sinal de Saída:
entrada: Previsão
∆σ, ∆ε, n Determinação Acúmulo de Vida
do Dano do Dano

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