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O que é gastronomia?
A gastronomia é fruto das relações culturais e históricas de cada região. Falar de história da
gastronomia é falar de história geral, pois uma influencia diretamente a outra, bem como a
geografia e os recursos naturais.
A idade antiga foi o período dos grandes banquetespara comemorar vitórias em guerras e
comemorações da família real.
O povo egípcio inventou a padaria artística produzindo pães de diferentes formas. A idade
média foi marcada pela força da igreja e a gastronomia seguiu a mesma linha foi baseada
em vinhos em pães e também eram baseados na cozinha romana, e os monges passavam
muitas horas criando pratos e bebidas que até hoje são consumidas, como as cervejas tipo
abadia e os espumantes. A idade moderna foi a época das grandes inovações, foi o período
do renascimento e da descoberta de novas sensações, e como a gastronomia sempre
acompanha a história, novos sabores e novas técnicas surgiram.
A gastronomia no mundo:
Como é sabido, cada país, e por sua vez, cada região, apresenta sua própria identidade
gastronômica. É difícil quem desconheça que a Itália lembra massas, o Japão o sushi, a
Alemanha a cerveja (bebidas também fazem parte da gastronomia), o EUA fast food, O
Brasil feijão com arroz. A França, por sua vez, é conhecida pela alta gastronomia. De lá,
vieram, e ainda vem, os maiores estudos de técnicas de cozinha.
A França passou a se destacar na gastronomia depois que o rei Louis se casou com a italiana
Catherine de Médici, que foi chamada de rainha das panelas. E em 1748 surge Antoine
Careme, que com apenas 17 anos foi chef oficial do Palácio Francês – a contribuição de
Careme à gastronomia mundial é imensa, inclusive por sua influência no trabalho de August
Scouffier (1885), considerado o maior chef de todos os tempos, que organizou a hierarquia
que até hoje é utilizada nas grandes cozinhas do mundo, com o trabalho em bancadas cada
uma com seu chef de partie. Isso gerou ordem e organização onde antes havia bagunça e
bebedeira. Foi ele quem popularizou e renovou os métodos da culinária francesa tradicional.
Seu trabalho possibilitou que a profissão fosse respeitada como tal. Outra contribuição de
Scouffier, utilizada até hoje, foi a substituição do serviço à francesa, pelo serviço à russa.
- a la carte: os pratos são escolhidos pelo cliente, conforme as opções da carta ou menu do
restaurante.
- à russa: os pratos são levados um aum para a mesa, conforme a seqüência. O serviço à
russa, pode ser utilizado no serviço a la carte ou não. Hoje em dia, muitos chamam o serviço
à russa de serviço à francesa, exatamente porque Scouffier inseriu esse método de serviço
na França.
A gastronomia no Brasil
Mas afinal de contas é possível mesmo se falar em gastronomia brasileira? Por ser um país
de dimensões continentais, as diferenças regionais são muito fortes. Portanto é preciso
tomar cuidado quando se fala em gastronomia brasileira, para não se fazer generalizações,
pois a maior riqueza da gastronomia brasileira não está no arroz com feijão e bife, mas na
diversidade de pratos e nas diferenças regionais.
População original: tribo xoqleng – os xoqlengs não plantavam nem criavam. Eram
coletadores, viviam do que a natureza oferecia, e apreciavam o pinhão.
Já os primeiros colonizadores foram portugueses e espanhóis que passavam com suas
tropas, e aos poucos foram ficando na região, formando os primeiros vilarejos. A maior
influencia dos tropeiros ainda é vista hoje no frescal (que originalmente era feito sob o lombo
do cavalo), no arroz de carreteiro e no mexido de feijão.
Com a formação das primeiras fazendas pecuaristas o gado e a ovelha se tornam a maior
fonte de proteína da região, além do suínos.
O milho e seus derivados também passaram a ser muito utilizados, assim como a batata.
Após a vinda dos alemães e italianos, a gastronomia se enriqueceu e ficou mais diversificada,
ampliando a confeitaria e panificação típica da serra.
Mas o que mais chama a atenção na região são os produtos típicos locais, produtos do frio
como: o pinhão, a gila, a moranga (ou mogango), a maçã, a truta (introduzida em 1977), a
ovelha e o frescal, assim como o modo de preparo de alguns pratos e o uso diferenciado de
produtos comuns em todo o país. Isso porque são totalmente regionais, não sendo
encontrados em outro local do Brasil.
O gastrônomo ou gourmet também cozinha, mas ele está igualmente atento à sofisticação
dos pratos, desde a escolha dos ingredientes, melhor forma de cocção, técnicas de cortes, e
principalmente com a apresentação do prato.
Assim, ele observa as vestes, a música e a dança mais apropriadas para se aliar às
determinadas refeições, transformando este momento em uma verdadeira cerimônia
alimentar, ou experiência gastronômica. O gastrônomo supera a necessidade humana de
nutrição, e invade todos os sentidos, na busca de oferecer prazeres à mesa.
O culinarista por sua vez apenas se preocupa com o preparo do prato e seu sabor. Nem
sempre o bom culinarista se revela um bom gastrônomo. É necessário mais do que saber
cozinhar. É preciso conhecer a história e os costumes do local em que se está inserido, ou do
prato que se está servindo. É preciso superar as expectativas do comensal com a beleza e os
aromas do prato, e com a etiqueta no serviço.
Estudar sempre, estar atualizado e atento, ser educado e gentil, e principalmente ter
critérios na escolha dos ingrediente e técnicas de preparo, sem esquecer nunca da HIGIÊNE,
e de que se está cozinhando para os outros, fazem um bom gastrônomo.
Vamos nos preparar para SURPREENDER nossos clientes e amigos, superando suas
expectativas quanto aos pratos que surgem das nossas mãos!!!!!