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CAPfTULO
3. Explosões que podem ocorrer em equipamen tos que contenham óleo isolante,
durante um
curto-circu ito, e que podem causar sérios danos ao pessoal e a outros equipamen tos.
4. Desligamentos em toda a área do sistema de potência por uma sucessão de ações
de proteçã"o,
tomados por diferentes sistepias de proteção, numa ocorrência conhecida como efeito
cascata.
Qual destes efeitos predomina rá em um dado caso depende da natureza e das condições
de
operaçã"o do sistema de potência.
PROTEÇÃO DE SISTEMAS
13.l ATRIBUTOS DOS SISTEMAS DE PROTEÇÃ O
q
~ehapsoedm sistemas de potenc_1a. Agora, após termos estudado as falhas simétricas Figura 13.1. As barras l e 2 são os dois terminais de uma linha de transmissã"o. Em
e assimétricas cada terminal
::.·:::,:.:::::: :t:~::::'.;~~::::~:~i:::~~:::;·:rf~~~~~~~!:.:~~:1:~:~!::::::;:
são muito mais importante s do que os circuitos abertos emb 1 um~ a a, os curto-c1rc111tos
Q)
p 021
certo perigo em potencial para as pessoas. ' ora a guns estes possam trazer um
com a linha de transmissão - começam a se afastar rapidamente. Quando a corrente através dos de proteção.
contatos do disjuntor (a corrente de falha) chega a zero, o espaço entre os contatos passa a ser Um outro aspecto importante das zonas de proteção é que as zonas ~z~has. ~e:areq~:
. , ecessária pois sem ela, urna pequena par e o s1s
um dielétrico, e é capaz de evitar o fluxo da corrente de falha através do disjuntor. Isto leva sobrepõem. Esta sobre~~s1hção eo~ menor que f~sse ficaria sem proteção. Pela superposição de
à desconexão da linha de transmissão do restante do sistema e à elinlinação da falha. Todo o caísse entre as zonas vtzm as, P '
processo, desde o momento do início da falha até a sua eliminaçfo final, dura de 30 a 100
milissegundos, 1 dependendo do tipo de sistema de proteção empregado.
Certos atributos de um relé são medidas importantes da qualidade de seu desempenho. A
seqüência de eventos descrita acima indica que para realizar apropriadamente a sua função um
relé deve ser rápido e confiável (isto é, seguro e seletivo). O primeiro atributo - velocidade - é
auto-explicativo. Um relé deve tornar sua decisão tão rapidamente quanto possível, de forma
consistente com outros requisitos colocados sobre ele. O atributo de dependência significa que
o relé deveria operar consistentemente para todas as falhas para as quais foi projetado para operar,
e deveria evitar a operação para qualquer outra condição do sistema. A seletividade de um relé
refere-se ao requisito de que a menor porçfo possível de um sistema deveria ser isolada em seguida - . d. das por linhas tracejadas e circundando as componentes do sistema âe
Figura 13.2 Zonas de proteçao m 1ca
a uma falha. A seletividade pode ser ilustrada com a ajuda da Figura 13.1. Consideremos o relé potência em cada zona.
J64 E/ememos de análise de sistemas de potência
zonas _vizinhas, nenhuma parte do sistema fica sem proteção, embora seja claro que se ocorrer
uma talha dentro da zona de superposição, urna porçào muito maior do sistema de potência Solução (a) Usando os princípios de definição das zonas de proteção, o sistema da Figura
(aquela correspondente a ambas as zonas envolvidas na superposição) seria isolada e colocada fora 13.3a pode ser dividido em zonas como é mostrado pelas linhas tracejadas da figura. Para a falha
de serviço. Para minimizar esta possibilidade, a região de superposição é feita a menor possível. em P1 atuarão os disjuntores A, B e C. Para a falha em P2 , atuarão os disjuntores A, B,
~D e E.
Exemplo 13.l_ (a) Consideremos o sistema de potência mostrado na Figura J3.3a com (b) Se forem adicionados os três disjuntores F, G e H na barra 2 conforme é mostrado
fontes_ geradoras_ alem das barras 1 , 3 e 4. Quais são as zonas de proteção nas quais este sistema lia Figura 13 .3b, as zonas de proteção serão aquelas mostradas pelas linhas tracejadas da figura.
podena ser d1VJd1do? Que disjuntores operariam para falhas em P e em p ?
1 2 Neste caso, os disjuntores A e1 F operarão para uma falha em P , enquanto os disjuntores
1
(b) Se forem adicionados três disjuntores no ponto 2, como seriam modificadas as zonas ~ D, E e G atuarão para uma falha em P • Note-se que neste caso é desenergizada uma porção
2
de proteção? Que disjuntores atuariam para falhas em P e em P nestas condições? muito menor do sistema após as duas falhas. Esta melhora do desempenho é obtida a expensas
1 2
de três disjuntores a mais, além do equipamento de proteção associado.
13.3 TRANSDUTOR ES
espira, que é representada na Figura 13.4 por um segmento de reta marcado ab. Esta espira única
2. Transformadores de potencial Comumente são encontrados dois tipos de transformadores de
é obtida envolvendo o condutor primário por um ou mais núcleos toroidais de ferro. Os enro- l potencial em aplicações com relés. Para algumas aplicações de baixa tensão (sistemas com tensões
lamentos secundários que s!fo marcados a e b 1 na Figura 13.4 s!fo enrolamentos de múltiplas ' de até uns 12 kV) são padronizados, pela indústria, transformadores com um enrolamento
espiras enroladas em volta do núcleo toroidal. Os pontos colocados nos terminais a e a 1 dos 1 primário na tensão do sistema e um enrolamento secundário para 67 V (r~presenta~do a tensão
enrolamentos do transformador têm a mesma interpretaç!fo dada a um transformador comum.
Quando a corrente do primário entra pelo terminal u (o terminal marcado pelo ponto), a corrente
=
de fase do sistema) e de 67 x y'3 116 V (representando a tensão de hnha do sistema). ~ste
tipo de transformador de potencial é muito semelhante 'a um transformador d: ~ténc1a a
que sai pelo u' marcado pelo ponto está em fase com a corrente do primário, se for desprezada múltiplos enrolamentos, e torna-se caro em tensões mais elevadas. Para tensões em mv.e1s de AT e
a corrente de magnetizaç!fo. EAT, usa-se wn circuito divisor de potencial capacitivo corno é mostrado na Figura 13.5.
·( a'
~1
b'
Figura 13.4 Representação esquemática para indicar as conexões de um transformador de corrente para uma
linha de um sistema de potência.
Os transformadores de corrente possuem erro de rotaçlfo que para alguns tipos pode ser
calculado, mas que para outros deve ser determinado por teste. O erro pode ser um pouco alto
Figura 13.5 Diagrama de circuito para um transformador de potencial de acoplamento capacitivo (TPC) com
se a impedância de carga for muito elevada, mas com a seleçlfo apropriada do TC em relação à
uma indutância de ajuste.
carga, o erro pode ser limitado a um valor aceitável. Como estamos preocupados principalmente
com os métodos de proteção, não discutiremos os erros dos transformadores de corrente, mas
Os capacitores C1 e C2 são ajustados a valores tais qu~ se obt.enha urna tensão de alguns
estaremos atentos a eles em nossas considerações sobre relés.
uilovolts em C quando o terminal A estiver ao potenctal do sistema. Neste transformador
q 2 . . t
A corrente nominal dos secundários dos transformadores de corrente tem sido padronizada de potencial de acoplamento capacitivo (TPC), a tensão obtida do capac1tor é postenormen .
e
em 5 A, com uma segunda padronizaç!fo de 1 A sendo utilizada na Europa e, com menos extens!fo, reduzida ao nível de tensão do relé por meiçi de um transformador como é mostrado na
nos Estados Unidos. Este valor de corrente nominal do secundário dos transformadores de corrente Figura 13 .5.
pode ser excedido por curtos períodos de tempo, sem prejuízo para os enrolamentos. Freqüente-
A tensã'o no ponto A no circuito da Figura 13.5 é essencialmente a de um barramento
mente, são obtidas correntes de até mais de 10 ou 20 vezes a nominal, nos secundários dos
infinito, no que se refere aos capacitores conectados. A impedância de Thévenin olhan~o _para
transformadores de corrente, durante curto-circuitos nos sistemas de potência.
0
sistema através dos terminais de C2 é l/w(C1 + C2). Ajustando L de modo que wL seia igual
Foram estabelecidos valores padronizados de relaça-o de transformação de corrente para . à impedância de Thévenin resulta em ressonância série, e a saída do TPC estará em, fase com o
transfo1madores de corrente, e alguns deles são apresentados na Tabela 13 .1 . potencial de linha sem erro de ângulo de fase introd.uzido na saída do ~C. O TPC e um .d1sp~
sitivo independente, fixado em sua própria estrutura isolada de sustentaçao, e e~c~ntra ap~1caça 0
em sistemas de AT e EAT. Sempre que um componente de um sistema de potencia possmr umt
Tabela 13.l Relações de TC padronizado
bucha através da qual passa um condutor ao potencial do sistema, como em um transformador
de potência ou em certos tipos de disjuntores, pode-se dispor de uma buc~a com o TPC co~s
Relação de Corrente Relação de Corrente Relação de Corrente truído em seu interior, por um pequeno custo adicional. Neste TPC, os capac1tores C, e C2 sao
construídos dentro da estrutura da bucha. Em geral, os TPCs tipo bucha possuem _uma menor
50:5 300:5 800:5 capacidade de alirnentaçã'o de carga do que os TPCs independentes.
100:5 400:5 900:5 Geralmente, os transformadores de potencial são muito mais precisos do que os transfor-
150:5 450:5 1000: 5 madores de corrente, e seus erros de relação de transfórrnação e ângulo de fase geralmente
200:5 500:5 1200:5 podem ser desprezados. Por outro lado, freqüenternent: é. necessário dar at~nção à resposta
250:5 600:5 transitória dos TPCs sob condições de falta, pois são poss1ve1s erros nestas condições. A resposta
transitória dos TI'Cs está fora do alcance deste livro.
368 Elementos de análise de sistemas de potência Proteção de sistemas 369
A função de um relé é de discriminar entre.uma falta dentro de sua zona de proteção e todas
as outras situações do sistema. Ele deve agir (energizar as bobinas de disparo dos seus disjuntores
a~sociados) na dependência de falhas na sua zona de proteção, e garantir segurança contra falsas
atuações por falhas fora destas zonas. Torna-se um relé seguro e confiável quando nele se coloca
uma capacidade de decisão lógica tal que, com base na condição de seus sinais de entrada, ele seja \
-4~1//1,Hl4'1/Ml-'.:!'.".....CllL-~~~'//.J;(!l4!//l,LRe<n
capaz de produzir a saída correta para qualquer estado possível de seus sinais de entrada. Consi-
deraremos agora diversas classes de relés e suas descrições funcionais lógicas. A despeito da grande
variedade de relés encontrados em sistemas de potência, a maioria deles cai dentro de cinco
categorias. Seu desempenho lógico pode ser definido em termos das entradas e saídas do relé,
independentemente da tecnologia utilizada em sua fabricação. Para cada tipo de relé, especifica-
remos condições em seus sinais de entrada (usualmente tensões e correntes) e o estado corres-
pondente da sua saída. O que interessa como saída do relé dentro de nosso contexto é a entrada
injetada na bobina de atuação do disjuntor. Assim, o estado do relé será indicado como awação,
quando seus contatos estiverem fechados e desarme ou bloqueio Je operação quando seus Fijura 13.6 Representação gráfica das regiões de operação e bloqueio de um relé de sobrecorrente temporizada
contatos estiverem abertos. As cinco classes de relés a serem consideradas aqui são: e em um plano complexo. Diagramando, o fasor de corrente da bobina de operação do relé mos-
trará a operação ou o bloqueio e o tempo de operação. O teinpo T 2 é anterior a T 1 •
l. Rdéo não-n:recionais
2. Relés direcionais
duas regiões designadas atuando e bloqueando na Figura 13.6. Qualquer corrente de falha, cuja
3. Relés de distância
representação fasorial caia no exterior da circunferência, na região hachurada, fará com que o
4. Relés diferenciais
. relé atue. Os fasores que representarem correntes de falha com amplitude menor do que llp 1 cai-
5. Relés de fio piloto
rfo no interior da circunferência e resultarão em decisão de bloqueio pelo relé. Tais diagramas são
muito úteis no entendimento dos relés e são mtúto utilizados nas literaturas sobre relés.
1. Relés não-direcionais Em sua forma mais comum, estes são relés não-direcionais de cor·
rente - ou relés de sobrecorrente. Eles respondem à amplitude de suas correntes de excitação, e Conforme será ressaltado posteriormente, esta forma mais simples de um relé de sobre-
atuam no sentido de fechar os contatos sempre que a amplitude da corrente exceder uma corrente corrente nã'o se mostra suficientemente versátil na maioria dos casos. É necessário introduzir um
determinada que é ajustável. Se um valor llp 1. expresso em termos do enrolamento secundário outro parâmetro, que é o tempo necessário para que o relé atue após ll1I
exceder a llp Pode- I·
do TC, for determinado em estudos de curto-circuito como um valor de corrente que será excedido ríamos suplementar as Equações (13.J) com a equação
por qualquer corrente de falha IJ1I
para qualquer falha ocorrida dentro da zona de proteção
do relé, então para termos urna operação confiável e segura do relé, ele deve atender à seguinte (13.2)
descrição funcional:
onde T é o tempo de operação do relé, e </> é uma função que descreve sua dependência em
II r1> l l 1P disparo relação ao valor da corrente de falha. Esta dependência funcional pode ser ilustrada pela adição
( 13.l)
I
l J1 < l IP 1 bloqueio de circunferências de tempo, tais como T1 e T 2 ao diagrama fasorial, como é mostrado na
Figura 13.6. A extremidade do fasor ll1I
cai então sobre uma linha de tempo (ou entre duas
linhas de tempo) que representa o tempo de operação para aquela corrente de falha. A Figura
13.7 apresenta o método tradicional de representação da característica de funcionamento de
As desigualdades representadas pela Equação (13.l) são a descrição lógica de um relé de sobre-
~ relé de sobrecorrente no tempo. O ajuste IIp 1 da corrente de atuaçlfo do relé é feito através
corrente e podem ser representadas graficamente por um diagrama fasorial como o que é mostrado
na Figura 13.6. A amplitude IIPI
da corrente é conhecida como o valor de partída do relé.
··.4e.· tapes em seu enrolamento de excitação. Por exemplo, o relé IFC-53 (General Electric
·tompany), cujas ~urvas características 'Siro apresentadas na Figura 13.7, é disponível com tapes
O fasor lt da corrente de falha é desenhado em um plano complexo, tendo como referência para ajuste em l ,O, 1,2, l ,5, 2,0, 3,0, 4,0, 5,0, 6,0, 7,0, 8,0, 10,0 e 12,0 A. A função </> é
um fasor arbitrário. O ângulo de fase da corrente de falha pode assumir qualquer valor entre. usualmente assintótica aos valores de partida e decresce como alguma funçã'o potencial inversa
O e 360 graus, desde que o fasor de referência seja arbitrário. Uma circunferência desenhada com a da amplitude da corrente para llpll1I > I·
M curvas características são geralmente apresen-
origem como centro e a amplitude da corrente. de partida como raio divide o plano complexo em tadas com múltiplos da corrente de partida em amperes como abscissa e o tempo de operação
370 Elementos de análise de sistemas de potência Proteção de slstetTUU 371
como ordenada. Os múltiplos d.a corrente de partida em amperes significam a relaça-o entre 11
corrente do relé e a corrente de atuação. A característica no tempo pode ser deslocada para cima
e para baixo por ajustes conhecidos como ajuste de tempo. Na Figura 13.7, um ajuste de tempo
de 1/2 produz a mais rápida operação do relé, enquanto um ajuste de 10 produz a mais lenta
operação para uma dada corrente. Embora os ajustes de tempo sejam especificados como posicio- 10
namentos discretos, podemos obter valores intermediários entre as curvas discretas por meio de 9
interpolação. 8 ,. w
1
7
6
2. Relés direcionais Em algumas aplicações, a zona de atuação de um relé compreende todo o
5
sistema de potência situado em apenas um lado da localização do relé. Por exemplo, consideremos
o relé R21 mostrado na Figura 13.Ba. Este relédeveoperarpa rafalhasàesquerda desuaposiçfo 4
e deve ficar bloqueado para todas as outras condições. Como a impedância da linha de trans-
missão é predominantement e reativa, as falhas à esquerda de R21 produzem correntes que saem 3
-- ~ .
•
.: , barra 2 em direça:o à barra 1, 90 graus atrasadas em relação à tensão da barra 2. Por outro lado,
para falhas à direita de 2, a corrente da barra 2 para a barra 1 estará 90 graus adiantada em relaçio
2
à tensão da barra 2. A operação do relé é descrita pela divisão do plano complexo do diagrama . 1-t-
fasorial da Figura 13.Sb, de tal forma que para todas as correntes de falta, cujos fasores estejam
na região hachurada (usando a tensão da barra 2 como referência) o relé atue, e fique bloqueado "
""
para todas as outras situações. Este relé é chamado direcional porque para sua operação ele "
depende da orientação da corrente em relação à tensão. A grandeza que fornece o fasor de 1,0
" ~
" 10
referência é chamada grandeza de polarização. Portanto, o relé direcional acima descrito utiliza 0,9
0,8 "
uma tensão como grandeza de polarizaçlfo. Algumas vezes, certos sinais de corrente podem ser 8
0,7
utilizados como sinais de polarização. O relé pode ficar mais seletivo, definindo uma regiã'o mais .
0,6
estreita em torno do fasor de corrente de falta. Em geral, o princípio de operação de um relé 6
~~
direcional pode ser descrito por 0,5
,_ ·~~
0,4 ;::: t:
(}min > (}ºP > (}max disparo ,_,... 1-
1-
4
8.
li !ii ~I!!~
1~~-
(13.3) 0,3 ~~ E
(Jmin < OºP < Om•x bloqueio 3 :?
~ ~ 2,6 -8
..
t:
onde 00 p é o ângulo da grandeza operante medido em referência ao fasor de polarização, e 0,2 2 :::J
1
:.:('
()mín e ()máx são os dois ângulos que definem o contorno da característica de operação.
3. Relés de distância Consideremos o relé Rl2 mostrado na Figura 13.9a. Em algumas apliéa-
ções, é necessário que o relé atue para falhas dentro de uma certa distância de sua localização 0,1
e sobre qulllquer uma das linhas que se origine na barra 1. A vizinhança é descrita pela distância
ao longo das linhas, ou, equivalentemente, pela impedância entre ·a barra 1 e o local da falha. A
º·º9
0,0 8
zona de proteção é então uma região tal que toda linha que se origine da barra 1 tenha incluído º·º 7
0,0 6
1
na zona um comprimento com impedância menor do que o valor estabelecido Zr. Esta condição
0,0 5 4o
pode ser convenientemente expressa como um requisito sobre o quociente da tensão pela 2 3 4 5 6 7 8 9 10 20 30
corrente no ponto de localização de RI 2. Consideremos este quociente (que tem as dimensões Múltiplos da razi!O
de uma impedância) dado por
l 1l! \
1 1p 1
para ajuste de partida
(13.4) Figura 13.7 Curvas carncterístícas do relé temporizado de sobrecorrente tipo IFC-53. (Cortesia da General
Electric Company.)
372 Elementos de andlise de sistemas de potência Proteçaõ de sistemas 373
Disparo 1 Bloqueio
--1--
1 -l.·1 (para trás)
1
CD l@
1
0211
(a)
R21
X
(al (bi
Bloqueio
e o relé será chamado relé de impedânc ia ou de distância. No plano complexo O relé de impedânc ia com a caracterís tica da Figura 13.9b não é direcional
das impedânc ias, o : o relé será levado
gráfico de J Zr J constante é uma circunferê ncia como a da Figura 13 a uma decisão por uma falha localizada à direita ou à esquerda de
.9b. Note que a impedânc ia sua localizaçã o (desde que
Z é definida na Equação (13 .4) como um quociente da tensão pela corrente
localizaçã o 1. Em condições normais do sistema este quociente será um
no relé em sua Jz <1 /Zr/). Um relé mho com a caracterís tica da Figura 13.9c é. no e~tanto, inerentem
ent~
número complexo com direcional . Uma falha à esquerda do relé da barra 1, por mais perto que
algum ângulo arbitrário de fase determina do pelo fator de potência da esteja da barra 1, resultara
carga. Como a corrente de na decisão de não atuar pelo relé, porque Z, como é definido pela Equação
carga é usualmen te muito menor do que a de falha, a impedânc ia Z (13 .4) estará no ter-
terá uma grande amplitude ceiro quadrante . Posteriorm ente, veremos que esta é uma caracterís tica
(e um ângulo de fase arbitrário ) durante condições normais do sistema. muito desejável em muitas
plano complexo em condições normais estará no exterior da circunferê
Portanto, z
plotado no aplicações .
ncia de raio /Zr/ e con-
seqüentem ente o disjuntor não abrirá durante a operação norn1Jl do 4. Relés diferencia is Quando toda a zona de proteção de um relé ocupa um espaço físico
sistema. Sob condição de
falta, Z será visto pelo relé como uma carga cuja impedânc ia seja a da relativame nte pequeno próximo ao relé, é possível empregar o princípio
linha entre a localizaçã o do da continuid ade da
relé e a falha. O ângulo associado a Z será O ou rr + O, dependen do corrente para implemen tar um esquema de releament o ou proteção
da localizaçã o da falta, se i:irnito simples e eficaz.
à direita ou à esquerda da barra 1 no circuito da Figura 13.9a. Considere mos a zona de proteção de uma fase do enrolame nto de
um gerador, mostrada na
Figura 13 .1 O. Dois transform adores de corrente com igual relação de
Muitas vezes é muito útil uma modificaç ão simples de um relé de impedânc espiras são colocados nos
ia. A circunfe- limites da zona de proteção (dois para cada fase em uma unidade trifásica).
rência da Figura 13.9b, centrada na origem, pode ser deslocada por Entã'o, para condições
um valor
a caracterís tica do relé de impedânc ia deslocada mostrada na Figura 13.9c,.
z'
produzind o normais, tanto quanto para falhas fora da zona de proteção
O desempen ho deste
tipo de relé é descrito por
onde Ir é a corrente de falha referida ao secundário dos transforma dores de corrente. Deve-se
Bloqueio
considerar que devido aos erros dos transforma dores de corrente, estas equações não
serão exatas : - - - - Dispar o----r--
na prática. Para considerar estas imprecisões, escolhe-se um pequeno v~or de corrente
IIP 1 tal Enrolamento de \
que 1
fase do gerador \ ..!i_
==!P<-A --'
para falhas internas. O princípio de operação do relé pode então ser definido por
Figura 13.IO Diagrama da fiação para a proteção diferencial do enrolamento de um gerador.
l 11 - l /!" 1
2I > disparo 5. Relés de fio piloto Os relés diferenciais acima discutidos exigem que os pontos
(13.7) de limites da
JI,-1 1 J<J!PJ bloqueio zona de proteção estejam fisicamente próximos um do outro para que os sma:s
destes pontos
possam ser conectados ao relé. Isto somente é possível quando a zona de proteçao
contém algum
equipamen to de potência de dimensões reduzidas, como um transforma dor, tnngerador
Se conectarmo s um relé de sobrecorren te do tipo anteriorme nte descrito, de modo que sua , ou uma
bobina harra. Quando se quer proteger uma linha de transmissão por um relé, seus _ter~111na1s
de operação seja a bobina 3 na posição mostrada na Figura 13.10, veremos que a podem estar
corrente que afastados por centenas de quilômetro s, e se torna impraticável con.e.ctar o~ sn'.ais_ das
passa pela bobina é 11 -12 e que o relé protegerá o enrolamen to do gerador atuando extrenud.ad:s
um ou da linha de transmissão a um relé. O sistema de relé de fio piloto utlhza uma tecruca
mais disjuntores de acordo com o princípio do relé diferencial representad o pela Equação de transnussao
(13.7). da informação dos limites de uma zona remota ao relé localizado em cada termi~al.
Muitas vezes, o erro dos transforma dores de corrente discutido na Seção 13.3 Embora
cresce com o não seja econômica ou tecnicamen te realizável uma substituiçã o direta de cada
aumento das correntes 11 e 12 • Para estes casos, é possível tornar o valor de lp dependente smal de cor·
do rente diferencial por um canal de comunicaç ão piloto, têm sido utilizados esquemas
valor médio entre 11 e 12 • Pode-se projetar um relé de tal modo que o seu princípio de trans·
de operação missão equivalentes. O meio físico utilizado para os canais piloto p.od~ s~r condutor
se torne d~ u_m
ciicuito de telefone, sinais de alta freqüência acoplados através da propna hnha de
transm~ssao
(conhecido s como onda portadora), ou canais de microondas . A aplicação de relés
de fio piloto
jl 1 - l 2 I > k j (/ 1 + 12 ) j /2 será considerada na Seção 13.6.
(13.8)
II1 - I2I < kJ{/1 + I2)J/2
13.5 PROTEÇÃO PRIMÁRIA E DE RETAGUARDA
Este relé é conhecido como relé diferencial percentual. A corrente (1 +1 )/2 é
1 2 chamada cor: No começo deste capítulo foi chamada a atençân para o fato de que um sistema de
rente de restrição, e a corrente (12 - 12 ) é corrente de atuação do relé. As bobinas proteção
1 e 2 na os ·ui muitos subsistemas e o sucesso na remoção de uma falha só ocorre quando cada
Figura 13.10 possuem correntes 11 e 12 • Se um relé diferencial for construído p s ' subsistema
de tal forma e cada component e funciona corretamen te. Os sistemas de proteção ate. agora consi'd d -
que as corrent.es nas bobinas 1 e 2 produzam um efeito oposto ao da corrente da era os sao
bobina 3, este primariamente responsáveis pela remoção da falha com o 1.1áxirno possíwl de r_ap1~ez,
relé apresent.Já a característi ca de um relé diferencial, representa~ pela Equação
(13.18). A dese1~ergi·
importânci a relativa das bobinas l e 2 comparada s ã bobina 3 é determinad a pela zando, porém. a menor parcela do sistema possível. Estes sistemas de protcçao sao
constante k conhe<01dos
como sistemas de proteção primária. Entretanto , é concebível que alguns component
do relé diferencial percentual. Em um relé diferencial percentual eletromagn ético,
as bobinas e~ .ºu
suhsistemas de uma proteção primária possam deixar àe op,~rar rle maneaa correta,
1, 2 e 3 são enroladas em um núcleo magnético comum, de tal forma que as correntes nas
bobinas e é prat1~a
usual prever uma proteção de reraguarda que se enc.mcgara da proteção no caso
l e 2 produzam uma força magnetomo triz contrária ã produzida pela corrente na
bobina 3. Em de a pro~_eçao
primária designada falhar na eliminação da falha. Consid.:remos o s1s1ema mo_strado
um relé eletrônico a característi ca desejada é obtida por fatores de amplificaçã
o nos sinais na Ftgur~
apropriado s. 13.11. Para urna falha em P, a p1oteção primária (principal) deve abrn os d!SJUntores
F_ e. G.
Um método de obtenção de uma proteção de retaguarda para este sistema de proteção.
Um relé deste tipo pode ser utilizado para proteger uma barra e, evidenteme nte, ~nmana
também consiste em duplicá-la completam ente (ou duplicar tudo que for economica mente
um motor. v1av:l), de
modo que a falha de um sistema de proteção p1im:íria não evite a remoção da falha.
Tal sistema
.176 Elementos de análise de sistemas de potência Proteção de sistemas 377
de retaguarda é chamado primaria duplicada, por razões óbvias, e é utilizado em circuitos corno sistema de proteção de falha de disjuntor. Como o sistema de proteção primária e o sistema
importantes, onde se pode justificar o custo adicional. No entanto, existem certos componentes de proteção de falha de disjuntor local podem utilizar. em comum ~e~os subsiste~as - corno
que são inevitavelmente comuns ao circuito primário principal e ao duplicado. (Como exemplos as baterias - existem alguns modos de falha que são comuns aos d01s sistemas, e amda deve ser
temos os disjuntores, as baterias que operam as bobinas de disparo dos disjuntores, TCs e TPCs.) considerada essencial alguma forma de proteção de retaguarda remota para um bem dimensionado
É, portanto, possível que ambas as proteções primárias sejam afetadas pela falha de um destes
sistema de proteção.
componentes comuns, e deve ser prevista uma proteção de retaguarda em uma localização
remota onde seja diminuída a possibilidade de um modo comum de falha com o sistema de
proteção primária. Esta função de proteção de retaguarda remota é facilmente incorporada ao 13.6 PROTEÇÃO DE LINHA~ DE TRANSMISSÃO
sistema de proteção primária d·1 localização remota. Por exemplo, suponhamos que o sistema de
proteção primária na barra 1 da Figura 13.11 falhe na eliminação da falha em P. (Supõe-se que A proteção das linhas de transmissão desempenha um papel central na proteção de sistemas
a barra extrema 5 atue corretamente.) Reconhecendo este defeito, podemos transferir a proteção de potência porque as linhas de transmissão são elementos vitais de uma rede que conecta as
para a responsabilidade das proteções primárias das barras 2, 3 e 4, para abrir os disjuntores usinas geradoras aos centros de carga. Também devido ãs longas distâncias percorridas pelas
A, D e H, respectivamente. Os sistemas de proteção em 2, 3 e 4, além de fornecerem proteção linhas de transmissão em campo aberto, elas estão sujeitas ã maioria das falhas que ocorrem em
primária para as linhas 2-1, 3-1 e 4-1, fornecem também uma proteção de retaguarda para o um sistema de potência. O mais simples sistema de proteção utilizado nas tensões mais baixas
sistema de proteção primária da linha 1-5 na barra 1. A operação de um sistema remoto de consiste em fusíveis que agem como relés e disjuntores combinados. Não consideraremos proteções
proteção de retaguarda elimina a operação uma porção maior do sistema, do que o faz a operaçã'o com fusíveis e religadores (que também são utilizados em circuitos de distribuição) neste texto.
do sistema de proteção primária. No exemplo acima, as linhas 2-1, 3-1 e 4-1 são removidas Ao contrário, concentraremos nossa atenção em linhas de transmissão de média e de alta tensão.
juntamente com a linha originalmente em falha 1-5, quando a falha é removida pelo sistema O sistema de proteção utilizado em linhas de média tensão é algo mais simples do que aquele
remoto de proteção. de retaguarda. O atendimento de quaisquer cargas conectadas às barras utilizado em linhas de A T e de EA T, as quais se encarregam da maior parte da transmissão de
2, 3 e 4 poderia ser afetado, e nenhum atendimento seria feito à barra 1. Como outra condição, o grandes quantidades de energia. Como a conseqüência da saída de urna linha de alta tensão é
sistema de retaguarda deve dar ao sistema primário um tempo suficiente para atuar normalmente. muito mais séria do que a saída de uma linha de distribuição ou de subtransmissão, a proteção
Urna operação excessivamente rápida do sistema de proteção de retaguarda pode levar a uma da linha que transmite grande quantidade de energia é geralmente mais elaborada, com maior
remoção desnecessária de urna porção maior do sistema de potência. Faz-se então o sistema de redundância, e mais cara.
retaguarda mais lento, introduzindo um retardo entre o tempo máximo para elinúnação da falha
pelo sistema primário e a resposta mais rápida possível do sistema de retaguarda. Este retardo é (a) Proteção de linhas de subtransmissão A mais simples forma de sistema de proteçã.o pode
chamado retardo de tempo de coordenação e é necessário para coordenar a operação dos sistemas ser divisada quando o sistema geração-carga é radial. Consideremos o sistema de potência mos-
primário e de retaguarda. trado na Figura 13 .12a. O gerador na barra 1 (que pode ser urna representação equivalente de
um ou mais transformadores alimentando a barra l a partir de uma fonte de tensão mais elevada)
alimenta as barras de carga l, 2, 3 e 4 através de três linhas de transmissll'o. Este sistema é chamado
!'
®
®
E li
lal
. Voltan.do mais uma vez à Figura 13 1 1 notamos que, no caso de falha da proteção primária
associada ã hnha 1-5 na barra 1, pode ser previsto um sistema de proteção de retaguarda equiva-
Localização da falta
lente ao já descrito, mas para abrir os disjuntores B, C e E localizados na barra 1. Este sistema
lbJ
de proteção é conhecido como sistema local de proteção de retaguarda, e é geralmente previsto
pa~a atuar no caso de falha do disjuntor responsável pela eliminação da falha (no exemplo, 0 Proteção de um sistema radial: (a) diagrama unifilar do sistema e (b) curva qualitativa indicando
Figura 13.12
d1siuntor F). Por esta razão. o sistema de proteção de retaguarda local é também conhecido a corrente de falta IIrl
para faltas localizadas ao longo da linha.
r 378 Elemenros de análise de sistemas de potência Proteção de sistemas 379
radial porque as linhas de transmissão se irradiam a partir de uma fonte geradora para os pontos A mínima corrente de falha ocorrerá com somente um transformador em serviço para uma
de carga. Como a fonte de potência só se encontra à esquerda de cada linha de transmissão, q falha fase-fase. Para uma falha trifásica com somente um transformador
suficiente colocar apenas um disjuntor para cada linha no terminal de carga. É claro que o dis:
juntur BI 2 deve ser aberto para qualquer falha na linha 1-2. Neste caso, todas as cargas das
barras 2, 3 e 4 a jusante do disjuntor 1 serão interrompidas. Os relés de sobrecorrente, anterior- - 13.800/JJ - - J·190•6 A
11- -
mente descritos, podem ser utilizados para proteger as linhas de transmissão deste sistema. A
j(5,0 + 9,6 + 6,4 + 8,0 + 12,8)
corrente de falha, produzida por uma falha em qualquer das linhas, dependerá da localização
da falha, e como a impedância do circuito de falha aumenta com a distância da falha ao gerador, a Entretanto, uma falha fase-fase produzirá urna corrente de falha igual a VfTi vezes a corrente
corrente de falha será inversamente proporcional a esta distância. A corrente de falha Ir em de falha trifásica. Esta relação pode ser verificada com a resolução do Problema 12.2. Portanto,
função da distância à barra 1 é mostrada qualitativamente na Figura !3.12b. Além disto, as a mínima corrente de falha para uma falha na barra 5 será
amplitudes das correntes de falha dependerão do tipo de falha e da quantidade de geração
disponível 11a barra 1. Por exemplo, se o gerador da barra 1 for a representação equivalente de
dois transformadores em paralelo, então a corrente de falha será menor quando, por qualquer
razão, um dos transformadores estiver fora de serviço. Em geral, existirá uma curva de amplitude
de corrente de falha como a mostrada na Figura 13. l 2b para níveis máximos de corrente de falha
l obtidos quamlo a máxima geração estiver em serviço e quando for considerada uma falha tri· Cálculos semelhantes levam às correntes mínimas e máximas de falha mostradas na Tabela 13 .2.
fásica), e urna para níveis mínimos de corrente de falha (obtidos quando houver mínima geração
em serviço e for considerada uma falha fase-fase ou fase-terra, através ou não de uma impedância
para a terra). Os relés de sob recorrente dependentes do tempo, anteriormente discutidos, podem
ser utilizados para dar proteção primária a uma linha. tanto como para proteção remota de uma
linha vizinha neste sistema. Os relés em cada uma das três barras l , 2 e 3 são colocados para
proteger suas linhas respectivas como relés de proteção primária, e para dar proteção remota j!2,8
de retaguarda para uma linha a jusante da localização do relé. Então, o relé em l, além de fornecer
proteção primária para a linha 1-2, também fornece proteção remota de retaguarda para a linha
2-3. O relé em 3 só necessita oferecer proteção primária à linha 3-4 porque não existe outra 15,0
linha à direita da linha 3-4. Para fornecer proteção de retaguarda para a linha 2-3, o relé 1 deve
ser ajustado de tal forma que opere com um retardo de tempo suficiente (seu retardo de tempo Figura J 3.13 Diagrama unifilar de um sistema radial para os Exemplos 13.2 e 13.3. As reatâncias das linhas
de conrdenai;ão) para que o relé da barra 2 opere sempre em primeiro lugar para falhas na linha e dos transformadores estão indicadas com valores em· ohms.
2-3. N:Io se considera nece:;sário. nrm é prático, oferecer proteção de retaguarda para qualquer
linha após a barra 3 cnm o trié da baila 1. Ilustraremos estes conceitos com os seguintes
exemplos numéricos.
Tabela 13.2 Correntes máximas e mínimas de falta para o Exemplo 13.3.
Exemplo 13.2 A l'igura 13.13 mostia uma porç:To de um sistema radial de 13,8 kV. O
sistema pode. sob certas cond1çôt» de upe1açâo, funcionar com apenas um dos dois transforina.do- Falta no barramento 1 2 3 4 5
res alimentadores. Admitamos que a bana de alta tensão dos transformadores seja uma barra Corrente máxima de falta, A 3187,2 658,5 430.7 300,7 202,7
infinita. Deve ser p1ojetac!o um sistema de proteção para falhas trifásicas e fase-fase. Na Figura Corrente mínima de falta, A 1380,0 472,6 328,6 237,9 165,1
J 3 .13 s:io mostradas as reatânct<Js das linhas e dos transformadores, sendo as dos transformadores
I
se em to as as localizações e vista por R4.
. d .
o rele 1FC-S3' cujas curvas características s·-ao mostra as na f·1gura 13 7 · . em um retardo de tempo de 0,3 s para a máxima corrent
- . · e CUJOS a1ustes de taps
sao 11stados na Seção 13 .4 . Como ca d·a r111 1la, tem um disjuntor em a ' Ajusces para o relé R2: A mínima corrente de
falha para a qual R2 deve atuar de forma a
1-1que a notação designando os relés das ba . 1 , 3 4 penas um terminal simpli- 237,9 A conforme é dado na Tabela 13.2. Nós
· rda para R3 é de
rras • -· e por R 1 e R'-· R3 e R4 . respectivamen te. fornecer proteção de retagua
.·
0 d ISJllllto abrirá as t - f com a confiabilidade requerida que nos
r de cada barra res ases quando cornand·ido
. . ' por qua 1quer um dos três relés deveríamos escolher uma relação de TC de 100/5. Então,
_
associados. Os três relés da barra 1· po r exemp 1o. serao indicados por R 1. l /3 da mínima corrent e de falha, escolhemos um ajuste de
faz projetar para atuação em
corrente de
Solução
l 5
Ajusres para o relé R4·· Este relé d eve atuar para todas as co l - X 237 9 X - = 3 9 ÍI
rren es supenores a I bS,1 A • 3 ' 100 '
mas por questão de confiabi'li'dade d eve ser selec1011ado 1•
um re e que atue quando a corrente da
linha for um terço do mú1imo, ou
e especificamos um tap de 4 ,O.
165,1 máxima corrente de falha na barra 3
l;, = = 55 A Para encontrar o ajuste de tempo de R2 wrnos que a
3 relação entre a corrente no relé e o ajuste de
é 430,7 A. O relé R3 terá para esta corrente uma
Para esta corrente, uma relação do TC de SOIS (T b I I 3 ) pc>rtida de
, a ea .1 rcsultar;í em urna corrente no relé
igual a
1,,
~
5) -< 5~) = 5,5 :\
ft3l) 7 X .2-
50
X J= 86
'.í '
'-= '
.Portanto, um ajuste do lap Jo relé para S.O A é um valor aproprüido. em 0,31 s corno se vê na Figura 13 .7.
Como o ajuste de tempo do relé R3 é 2 ,O esse relé atuará
relé R3, o relé R2 deve operar cm
- Como este relé está em urna extrc1111dadc de um s1s!e . . - . Então, para uma coordenação apropriada com o
, t • rn.i radial, nao e necessária a coordc-
naçao com nenhum outro relé ('011se · quln emente . e dcseJ" 1
. . <1ve a operação mais rápida possível
Assim. o ªJUste de tempo é cscolhiJo·como 1Í"}. 0,31 + 0,3 = 0,61 s
Ajusre; para o relé R3: Este 1el;e d,cvc, 1-1ca1 ...
na 1daguarda de 1<4 • e. portant o, deve captar corrente de 430,7 A para a qual
rnn 1ave 1mente a menor corrente de ra11 l<I. vista
. f .• . Retaguardando o relé R3, o relé R2 também vê uma
.. R4
p.ira 'usamo s uma relai;ào de rc de so;- e um a111ste . R4. que deé 5 A. . para
pn1 . . . . , assim como
1hS 1 •\ pº'tanto
a relação entre a corrente do relé e o ajuste de partida de
corrent do relé é
e
) do tap R3 também
>. . . .
. . .
. 1ara determmar o ajuste de tempo, é cosi umc . . . que o icle de retaguarda (RJ, neste 5 1
o! •m g.11'.rn111
caso) alue no nll'ninw OJ s 'IJHis
' · e 11° cm que . o rele a ·se 1 I"!· , ·d l
e .1guai ac o ( R4 l devei ia 011 erar .
430,7 X lOQ X 4 = 5,4
i_:Sle llllervalo é o retardo de• tempo e1e, cou1
i: · . J
t'll'l\"IO Come v 1
e d, f- li. , .' . ' e1c111os ogo adiante, daremos a RJ
um retardo de O,J s p;1ra <1 corrent , e " la mais alia v1st·i por R4 (' -
h · e1e 1.alha). Ent;io R 1 llUlll"l ·1111·11·· . , e nao para a corrente nrns
a1xa ' ' • .i em 111c•11os de () 3 s ., 1 · . R4 para qualqu er talha possi·vcl
' Na Figura 13.7 lemos um ajuste de tempo de 2,6.
· · -
· ·- · · ios
vista por R4. da relação do TC, dos valores de
Calcula-se sernelhantemente o relé RI. Os valores finais
na Tabela 13.3.
. . . -.
A mais alta co11en1e vista por R4 e d conei 1e p.11.1 uma falha logo ao lado de R4 1·unt -' partida e dos ajustes de tempo para todos os relés são dados
. . d
barra S ou 300 7 A de aco1 . l
e d , o a
' o c:nm a la bela 13 .2. A corre11t
-cJ '
enta
, e ambos os relés R3 e R4 é
5 Tabela 13.3 Ajuste de relé para o Exemplo 13.3
.mo, 7 x . = 1o .\
- '1 '
.50
e para um ajuste d.e 5 d0 1ap . .
e10 iele, o quonen te entre · , . e do rele. e o tap de ajuste é
. R3 R4
RI R2
6,0. A Figura 13 7 nos di a conent
30,J/S =
. . z que o tempo de operação d R4 . d seu
.. d . . e e e 0,135 s, pois
ªJuste e tempo 101 colocado em 1/'-· por t anto, no caso de falha de R4 o rele' R3 d Relação TC lOO:S 100:5 50:S S0:5
• eve operar em
5 4 5 5
Ajuste de partida, A
O, 1.1.5 + 0,3 = 0,435 s Ajuste de tempo 2,9 2,6 2,0 2
1
1 g . . . A abscis sa no diagra ma de
tempo de respos ta é a localização da f: Ih da é o
tempo de operaÇão do relé O tempo deª operaç a ao - ondgo das hnhas apropr iadas,1 e · a1 ordena
· ao a zona I é da ordem d e cic o, enqua nto o
30 ciclos.
tempo de operaç ão da zona 2 varia entre I 5 e
di . .
Na maioria dos casos, é atribu ída aos relés de stanci a uma outra zona de proteç ão conhe-
- d
cida como sua zona 3 para fornec er prot
e reta~uarda para as linhas vizinhas. A terceir
a
zona de um relé deve .alcançar além da r:~i:º1 da barra que se encon tra no
ida O f . onga m ia que parte
termin al remot o da linha proteg · unc1o namen to da retagu arda e t d
d p . r mo a eve ser coordenado
com a proteç ão primár ia que ele retagu ar a. ortant o, a terceu a zona do relé RI 2 deve ser
(b)
(a)
032
@: 1
;, A característica de um relé rnho é Ilfostrada na Figura 13.16b com os centros du circunfe- Foi ressaltado na Seção 13.3 que o padrã'o industrial de tenstro no secundário de um TPC é de
rên~ de zona sobre o locus da impedância de linha. Notemos que os raios .destas '*cunfermciaÍ 67 V para tensão de fase. Escolheremos entã'o um TPC com relaçl!'o de '
'de zona stro iguais à ~tade ,dos raios corresponde_11tes às circunferênci\13 de zona do relé de,
distância direcional pua·as mesmas impedâncias, porque a interseção.de um círculo de zona com
o locus de impedância da linha deve sempre ser a impedância da linha vista pelo relé entre sua
79,67 X 103 = 1189 1/1
1
67
localização e o limite da zona.
O esquema de três passos de releamento de distância aqui descrito fornece um sistema de
e, neste caso, urna tensã'o normal do sistema produzirá 67 V em cada fase do secundário do TPC.
proteção vtlrsátil para linhas de transmissão de alta tenstro. Com modificações mínimas para
Definindo a tensão do primário do TPC na barra 1 por Vp, e a corrente no primário do TC,
adaptar-se à natureza de um sistema dado, este sistema de proteção é usado quase universalmente
por JP• temos que a impedância medida pelo relé será
para proteger as linhas de transmiss!ío de um sistema de potência moderno. Em muitos casos, as
falhas para a terra são protegidas por relés temporizados direcionais de sobrecorrente do tipo
anteriormente descrito, enquanto as falhas trifásicas e entre linhas stro cobertas por relés de Vv/ll 89 J.=Z· x00336
distância. Às vezes se torna muito difícil coordenar a terceira zona de um relé com as segundas I v/40 lmha ,
zonas das linhas vizinhas; especialmente em níveis de EAT. Em tais casos pode ser omitida a
função de retaguarda remota (zona 3) dos relés de distância. Portanto, as impedâncias das três linhas vistas pelo relé RI 2 são aproximadamente
Em condições emergenciais de fluxo de carga, quando a carga for muito elevada, a impe-
dância vista pelo relé será baixa e deverá ser verificada para garantir que esta impedância nlío fieará Unha 1-2 O, 11 + j 1, 1 íl, secundãrio
dentro de um dos círculos de zona da característica do relé. Linha 2-3 0,11 + jl,l íl, secundário
Unha 2-4 0,16 + jl,6 íl, secundário
Exemplo 13.4 Consideremos novamente a porção de um sistema de transmissão de 138 kV
mostrada na Figura 13.15a. As linhas 1-2, 2-3 e 2-4 possuem respectivamente 64, 64 e 96 km
(40, 40 e 60 milhas) de comprimento. A impedância de seqüência positiva das linhas de trans- A máxima corrente de carga de 209,2 A é vista pelo relé, admitindo um fator de potência de
misslío é de 0,05 + j0,5 ohms por quilômetro. A máxima carga transmitida pela linha 1-2 em 0,8 em atraso, como sendo
condições de emergência é de 50 MV A. Projetar um sistema de releamento de distância com
67
três zonas apenas, até a determinação dos ajustes de zona do relé Rl 2 que são os valores de - (08 + j06)
impedância em termos de valores secundários nos transformadores de corrente e TPCs. Os ajustes zcarga - 209,2(5/200) ' '
de zona dão pontos no plano R-X através dos quais devem passar as circunferências de zona das = 10,2 + j7,7 n, secundário
características do relé.
Solução As impedâncias de seqüência positiva das três linhas stro O ajuste da zona 1 do relé RI 2 deve subalcançar a linha 1-2, de modo que ele deve ser
Notemos que mais uma vez é utilizado o fator 1,2 como um multiplicador da mais longa linha duas falhas, o relé R21 vê P 2 como uma falha interna e P 3 como uma falha externa (no sentido
conectada à barra 2 para garantir que a zona 3 do relé Rl 2 tenha um alcance que ultrapasse à inverso de sua zona de proteção). Tendo recebido esta informação direcional, RI 2 estará apto
barra 4 mesmo na presença de imprecisões introduzidas pelo sistema de releamento. Pode ser a bloquear (evitar) o acionamento por causa de uma falha em P3. (Observe-se que a falha em
utilizado um relé de impedância direcional como o que é mostrado na Figura 13.l6a. P 3 está no interior da zona de proteção da barra 2 mas não da linha 1-2.) A falha em P2 é limpa
Ambas as Figuras l 3.I 6a e l 3.16b aplicam-se a este exemplo, e os pontos 2 e 4 sobre o simultaneamente em alta velocidade em ambas as extremidades da Linha. Esse sistema é conhecido
locus da impedância da linha correspondem à impedância calculada entre a barra l e as barras 2 como um esquema piloto de "comparação direcional". Pode ser obtido um desempenho equi-
e 4. A impedância de carga Zrarga é vista pelo relé como sendo mais de três vezes maior do que valente comparando os ânguJos de fase das correntes de falha vistas nos dois extremos da linha, e
a impedância entre as barras l e 4 e fica bem fora da circunferência da zona 3 de ambos os relés trocando estas informações! sobre os ângulos de fase através do canal piloto. Esse esqu~ma é
de impedância direcional e rnho. Conseqüentemente ruro existe o risco de acionamento durante conhecido como um esquema de "comparação de fase". Está fora do alcance deste livro uma
qualquer oscilação de carga que possa ocorrer na linha de transmissão. Se a máxima carga discussão dos méritos e deméritos dos dois esquemas, embora possamos mencionar que ambos
estivesse muito próxima do ajuste da zona 3, do relé de impedância direcional, seria necessário .os· tipos de esquema de proteção se usam na prática.
substituí-lo por um relé rnho, cuja circunferência da zona 3 envolvesse uma área menor do plano
R - X, como é evidente na Figura 13 .16.
13.7 PROTEÇÃO OE TRANSFORMADORES DE POT~NCIA
(c) Proteção de linha com relé de fio piloto Na seção anterior foi ressaltado que uma linha
(corno 1-2 na Figura 13.17) é protegida pelas zonas 1 ou 2 de um relé de dMância e que o alcance Como no caso de linha de transmissão, o tipo de proteção de transformadores de potência
normal da zona 1 é de uns 80% do comprimento da linha. Esta zona é freqüentemente chamada
depende de seu tamanho, de seus níveis de tensão, e da natureza de sua aplicação. Para pequenos
zona de acionamento direto ou zona de alta velocidade, e são comuns os tempos de operação
transformadores (menores do que 2 MVA), a proteção com fusíveis pode ser adequada; enquanto
do relé da ordem de um ciclo para falhas na zona 1. Uma falha como aquela em P 2 na Figura para transformadores de mais de 10 MVA podem ser utilizados relés diferenciais com restrição
13.17 cai na zona 2 do relé Rl 2 e será limpa pelo relé RI 2 no tempo da zona 2. Evidentemente,
de harmônicos.
existe um conjunto idêntico de relés na barra 2, e estes relés verão a fajha em P 2 como estando
em sua zona 1. Conseqüentemente, o disjuntor da barra 2 atuará em alta velocidade para a falha Consideremos inicialmente a proteção diferencial de um transformador de potência mono-
em P2. Portanto, para falhas nos 60% médios da linha, ambos os lados desligam em alta veloci- fásico, de dois enrolamentos; que é mostrado na Figura 13.18. Se as correntes no transformador
dade, enquanto para falhas nos 20% dos terminais de cada linha, o terminal mais próximo será forem 1; e /~ no primário e no secundário, vemos que desprezando a corrente de magnetização
desligado em alta velocidade enquanto o terminal distante desligará com o retardo de tempo
1'1 N2
da zona 2. (13.9)
/~ = N~
/'
Figura 13.17 Linha a ser protegida por relé de fio piloto. f 1 = __1 (13.10)
111
li li
Nos modeínos sistemas de ATe EA T, quase sempre é inaceitável este retardo de tempo entre
o desligamento do terminal próximo e do terminal remoto devido à natureza complexa das
modernas malhas interligadas e devido às estreitas margens de estabilidade. Torna-se então
necessário criar um sistema de proteção de alta velocidade para toda a linha (e ruro apenas para
os 60% médios da linha). Obtém-se proteção de alta velocidade para toda a linha utilizando o
releamento piloto descrito na Seção 13.4. Para uma falha em qualquer lugar da linha p;otegida
os relés Rl2 e R21 vêm uma única condiçifo: ambos os relés vêm urna corrente de falha no
sentido direto. Esta informação, quando comunicada aos terminais remotos através de um canal
piloto, confirma que realmente existe uma falha na linha protegida. Consideremos falhas em P e
2
P3 na linha l-2 mostrada na Figura 13.15. Embora o relé Rl2 não perceba diferença entre as Figura 13.18 Diagrama das conex?es para a proteção diferencial de um transfonnador.
390 Elementos de análise de sistemas de potência Proteção de sistemas 391
Para evitar o acionamento em condições normais em que a Equação (13.9) deve ser·váJida, a Usaremos TCs com relaçã'o de 1000/5 no lado de 34,5 kV. Como os TCs desse lado sã'o
corrente / 1 - /2 na bobina de disparo deve ser nula; isto é, / 1 deve ser igual a / • Portanto, pelas conectados em Y, a corrente enviada ao relé diferencial por esse lado será
2
Equações (13.9) e (13.10) é necessário que
5
1004 X - ---· ~ 51o A
1000
(13.11)
Para equilibrar esta corrente, as correntes de linha produzidas pelos TCs ligados em /:::,. no la~o
de 345 kV de~ern ser também de 5,0 A. Para isto, é necessário que o enrolamento secundáno
Com uma falha interna no secundário do transformador de potência, sendo I[ a corrente de falha de cada 'transformador de corrente ligado em delta deve ter urna corrente
(13.12)
(a) Os relés RI 2, R23 e R34 são do tipo IFC-53 direcionais de sobrecorrente com tempori-
PROBLEMAS
zação inversa para a proteção deste sistema contra falhas fase-terra. Determine a corrente de falha
necessária para o ajuste do valor de disparo do relé de terra Rl2. Para este cálculo você pode
13.1 No sistema cujo diagrama unifilar e cujás zonas de proteçã"o foram mostradas na Figura
13.13b onde se localiza a falha se forem abertos os disjuntores em (a) G e C, (b) F, G e H, desprezar as resistências de linha.
(c)F, G,H e B e (d)D, C e E? . (b) Selecione as relações de transformaçlfo dos TCs e TPCs para os relés de distância de
fase da barra J. Você pode admitir que as bobinas de corrente dos relés possam conduzir continua-
13.2 Determine o ajuste de tempo para R3 do Exemplo 13.3 se o ajuste tivesse sido deter~ mente uma corrente de 10 A, e que o carregamento de emergência da linha seja de 3.000 MVA no
minado para a menor corrente de falha vista por R4. Porque o ajuste é feito para a maior e nlo máximo. Utilize relações de transformação padronizadas para os TCs.
para a menor corrente de falha vista por R4?
(e) Determine e mostre no diagrama R-X (do secundário) as três zonas de um relé de
13. No Exemplo 13.3, admita que ocorra uma falha linha-linha no ponto médio da linha impedância direcional na barra 1 para proteção de falha monofásica.
2-3. Que relé atuará para esta falha? Qual será seu tempo de operação? Admita que este relé (d) Mostre também a localização da impedância equivalente da carga ernergencial no dia-
falhe em seu funcionamento, que relé deverá agora limpar a falha? Quanto tempo demorará? grama R-X. Você nota algum problema na operação da linha com carga ernergencial? Que
13.4 Um sistema radial de 11 kV é mostrado na Figura 13.20. As impedâncias de seqüência solução você propõe?
positiva e zero da linha 1-2 são de 0,8 ohms e 2,5 ohms, respectivamente. As impedâncias das 13 .6 Urna falha trifásica ocorre nos terminais do enrolamento em delta na Figura 13 .19 dentro
linhas 2-3 são três vezes maiores. As impedâncias de seqüência positiva e zero dos dois transfor- da zona de proteção do relé diferencial. Admita que a impedância de seqüência positiva do trans-
madores são j2,0 ohms e j3,5 ohms, respectivamente. Em condições de emergência, o sistema formador vista do lado de 345 kV seja j250 ohms, e que o sistema de potência que alimenta o
pode ser operado com um transformador fora de serviço. Determine as relações de espiras dos lado de 345 kV tenha urna capacidade de curto-circuito infinita. Quais serão as correntes em todos
TCs, os valores de disparo e os ajustes de tempo para relés IFC-53 projetados para proteçã"o contra os condutores mostrados na Figura 13 .19 neste caso? Despreze a corrente pré-falha e admita que
falhas fase-terra para este sistema. Admita que a barra de alta tensão seja uma barra infmita capaz nenhuma corrente de falha se origine do lado de baixa tensão do sistema.
de fornecer 11 kV no lado de baixa tensão em vazio.