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PROGRAMA DE TREINAMENTO:
CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

INSPEÇÃO PARA EQUIPAMENTOS EX

INTRODUÇÃO - Capacitação de Profissionais em Áreas Classificadas

Conceituação básica (operadores) 4h


Princípios gerais de Classificação de Áreas 8h
Princípios gerais de Prevenção de Explosões 8h
Aperfeiçoamento Gerenciamento do Risco 8h
Aperfeiçoamento Elétrica / Instrumentação - Equipamentos e Instalações 8h
Aperfeiçoamento Elétrica / Instrumentação - Inspeções e reparos 8h
Aperfeiçoamento para Unidades Off-Shore 8h
Reciclagem Ex 8h
Reciclagem Poeiras e Fibras 8h
Práticas Ex
Aperfeiçoamento – Diversos Módulos Conforme “Competências”
AVALIAÇÃO (por Organismo Certificador) CERTIFICAÇÃO Ex

INTRODUÇÃO - PROGRAMA DE TREINAMENTO - Aperfeiçoamento para Elétrica / Instrumentação

Objetivo Fornecer conhecimento para capacitar equipes de Elétrica e Instrumentação em Áreas

Classificadas:
• Princípios de funcionamento e características de equipamentos Ex para correta especificação;
• Filosofias de instalação reconhecidas pela norma;
• Procedimentos de manutenção em áreas classificadas.

Público Alvo: Profissionais de nível Médio e Superior em Elétrica e Instrumentação nas atividades de:
Montagem, Projeto, Manutenção, Inspeção, Reparo, Reforma e Revisão de Equipamentos.

Pré requisito: Certificado de participação no módulo de treinamento:


Princípios gerais de Prevenção de Explosões.

Carga Horária: 8 Horas.

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EQUIPAMENTO ÉLETRICO – INTRODUÇÃO – Especificação

EQUIPAMENTO ELÉTRICO - GRAU DE PROTEÇÃO - Influência externas

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EQUIPAMENTO ELÉTRICO – GRUPO - De acordo com a Classificação da Área

EQUIPAMENTO ELÉTRICO - CLASSE DE TEMPERATURA - De acordo com a Classificação da Área

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EQUIPAMENTO ELÉTRICO - NÍVEL DE PROTEÇÃO Ex - EPL – Equipment Protection Level

EQUIPAMENTO ELÉTRICO - NÍVEL DE PROTEÇÃO Ex - De acordo com a Classificação da Área

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EQUIPAMENTO ELÉTRICO - TIPOS DE PROTEÇÃO Ex - Gases e Vapores

EQUIPAMENTO ELÉTRICO - TIPOS DE PROTEÇÃO Ex - Poeiras e fibras

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À PROVA DE EXPLOSÃO Código: Ex-d Norma: NBR IEC 600.79-1 .
EPL: Gb Princípio de Proteção: Confinamento

À PROVA DE EXPLOSÃO – MESG - Máximo Interstício Experimental Seguro

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À PROVA DE EXPLOSÃO – MESG - Princípio de Operação

À PROVA DE EXPLOSÃO - PRÉ – COMPRESSÃO - Certificação de Caixas Vazias

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À PROVA DE EXPLOSÃO - Ex-d – Detalhamento

À PROVA DE EXPLOSÃO – CONCLUSÃO – Inconvenientes

SEGURANÇA AUMENTADA Código: Ex-e Norma: NBR IEC 600.79-7 .


EPL: Gb Princípio de Proteção: Supressão

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SEGURANÇA AUMENTADA - Ex-e - Detalhamento

PRESSURIZADO Código: Ex-p Norma: NBR IEC 600.79-2 .


EPL: Gb,Gc,Db,Dc Princípio de Proteção: Segregação

Ex-p - NBR IEC 600.79-2 - Diferentes tipos de pressurização:

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IMERSO EM ÓLEO Código: Ex-o Norma: NBR IEC 600.79-6 .
EPL: Gb Princípio de Proteção: Segregação

IMERSO EM AREIA Código: Ex-q Norma: NBR IEC 600.79-5 .


EPL: Gb Princípio de Proteção: Segregação

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ENCAPSULADOS Código: Ex-m Norma: NBR IEC 600.79-18 .
EPL: Ga,Gb,Gc,Da,Db,Dc Princípio de Proteção: Segregação

SEGURANÇA INTRINSECA Código: Ex-i Norma: NBR IEC 600.79-11 .


EPL: Ga,Gb,Gc,Da,Db,Dc Princípio de Proteção: Supressão

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SEGURANÇA INTRINSECA - DEMONTRAÇÃO DE CONCEITO - Controle da Energia

NÃO ACENDÍVEL Código: Ex-n Norma: NBR IEC 600.79-15 .


EPL: Gc Princípio de Proteção: Supressão

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NÃO ACENDÍVEL - MÉTODOS DE PROTEÇÃO - Diversas Tecnologias

PROTEÇÃO POR INVÓLUCRO Código: Ex-t Norma: NBR IEC 612.41-1 .


EPL: Da,Db,Dc Princípio de Proteção: Segregação

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EQUIPAMENTO ÉLETRICO - ESPECIFICAÇÃO Ex - Roteiro Prático (1)

EQUIPAMENTO ÉLETRICO - ESPECIFICAÇÃO Ex – Roteiro Prático

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EQUIPAMENTO ÉLETRICO - ESPECIFICAÇÃO Ex - Roteiro Prático

EQUIPAMENTO ÉLETRICO – MARCAÇÃO - Símbolos Adicionais

• U (Componente Ex): O símbolo “U” é utilizado para identificar que o equipamento está incompleto e não
está adequado para instalação sem avaliação adicional
(Marcado após numero do certificado)

• X (Condição especial para utilização): O símbolo “X” é utilizado para fornecer um meio de identificação que
informações essenciais para a instalação, utilização e manutenção do equipamento estão contidas no
certificado.
(Marcado após numero do certificado)

• EPL (Nível de proteção do equipamento): Ao se colocar a segunda letra do EPL após o código do tipo de
proteção a marcação EPL poderá ser suprimida.

• IP (GRAU DE PROTEÇÃO): Obrigatório para marcação em poeiras, sendo:

• IP 6X em Zonas 20 e 21 e Zona 22 de poeiras condutivas, ou


• IP 5X em Zona 22 em poeiras não condutivas.

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EQUIPAMENTO ÉLETRICO – MARCAÇÃO - De advertência

ATENÇÃO – APÓS DESENERGIZAÇÃO AGUARDE “Y” MINUTOS


ANTES DA ABERTURA

ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO UMA ATMOSFERA


EXPLOSIVA POSSA ESTAR PRESENTE

ATENÇÃO – NÃO OPERE SOB CARGA

ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO ENERGIZADO

ATENÇÃO – NÃO SEPARE QUANDO ENERGIZADO

ATENÇÃO – SEPARE SOMENTE EM ÁREA NÃO CLASSIFICADA

ATENÇÃO – RISCO POTENCIAL DE CARGA ELETROSTÁTICA –


VER INSTRUÇÕES

ATENÇÃO – PARTES ENERGIZADAS SOB A TAMPA – NÃO


TOQUE

EQUIPAMENTO ELÉTRICO - PERMITIDO EM ZONA 2 - Inmetro RAC - Portaria 179/10 – Item 5.2.1

➢ Podem ser instalados em uma Zona 2, conforme estabelecido pelo usuário, equipamentos elétricos que:
o tenham sido projetados segundo uma norma industrial,
o e que em operação normal não produzam arcos ou centelhas,
o e que em operação normal não apresentem superfícies quentes capazes de causar a ignição de uma
atmosfera explosiva,
o e que sejam montados em um invólucro que possua um grau de proteção e resistência mecânica
adequados para uma área não classificada com condições ambientais equivalentes.

Notas:
1) Estes equipamentos não são marcados para áreas classificadas, mas deve estar claramente identificado na
documentação dos mesmos o atendimento às exigências acima;
2) A nota 1 também se aplica ao item 4.3.2 da NBR IEC 600.79-14
É considerada superfície quente quando a temperatura de operação normal atinge mais do que 80% da temperatura de auto-
ignição da classe de temperatura da área em graus Celsius.

EQUIPAMENTO ELÉTRICO - PERMITIDO EM ZONA 2 – Detalhamento

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EQUIPAMENTO ELÉTRICO - WORKSHOP - Especificação Ex (1)

Necessitamos instalar um monitor de válvula em área classificada. Como será a especificação?

EQUIPAMENTO ELÉTRICO- WORKSHOP - Especificação Ex

A importância de Certificação

Portaria Inmetro N° 179 de 18 de maio de 2010


Artigo 3°- institui a certificação compulsória de Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de
Poeiras Combustíveis.
Prazo de adequação:
o 24 meses para fabricação e importação,
o 36 meses para comercialização,
o Opções :
➢ fabricantes nacionais que já tenham certificação,
➢ equipamentos importados com certificação estrangeira,
➢ arquivar folha de dados (do fabricante) que comprove a adequação do equipamento às
zonas 20, 21 ou 22.

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EQUIPAMENTO ELÉTRICO - WORKSHOP - Equipamentos permitido em zona 2

EQUIPAMENTO ELÉTRICO - WORKSHOP - Especificação de Equipamentos

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INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO NEC - Instalação “à prova de explosão”

INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO NEC - Características

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INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO NEC – Detonação

INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Instalação “aberta”

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INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC – Características

INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Comparativo com Método NEC

Instalação NEC “à prova de explosão “ Instalação IEC


“aberta”
Dos eletrodutos Parede grossa. A escolha do usuário.
Dos cabos Singelos ou Multifilares. Multifilares.
Dispositivos de entrada de cabos Seladoras, massa e fibra certificadas. Seladoras, massa e fibra certificadas, ou
Prensa-cabos certificados, adequados ao
invólucro e ao diâmetro do cabo.
Acessórios de montagem Certificados em toda a instalação Certificados somente entre invólucro e
dispositivo de entrada.

INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC – Eletrodutos

O cabeamento poderá ser instalado em eletrocalhas, leitos, perfilados ou outro método de distribuição aceito pela
NBR 5410, desde que seja garantida sua integridade física. Em locais sujeitos a danos mecânicos ou a agentes
químicos recomenda-se a utilização de cabos protegidos “parcialmente” nesses locais conforme critério do
projetista, podendo ser cabo armado ou não armado em eletroduto (não necessariamente do tipo pesado).
Quando o eletroduto for utilizado apenas para proteção do cabo, em trechos curtos, nas extremidades do mesmo
pode-se instalar apenas bucha de acabamento (sistema de eletrodutos abertos).
Obs.: Não existe certificação Ex para eletrodutos.

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INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC – Cabeamento

Cabos utilizados para fiação fixa em áreas classificadas devem ser apropriados para as condições do ambiente em
serviço.
Podem ser utilizados somente cabos multipolares com cobertura.
São aceitos cabos armados ou cabos com cobertura plástica.
Cabos para circuitos externos fixos ao equipamento devem possuir características contra propagação de
chama (de acordo com a IEC 60332-1).
Obs.: Embora os cabos, em geral, tenham certificação compulsória, não é exigida certificação especifica para
atmosferas explosivas.

INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Unidade Seladora – Funções]

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INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Unidade Seladora de Invólucro

Com elementos faiscantes ou superfícies quentes:

• Todas as entradas e saídas, em eletrodutos, do invólucro Ex-d devem ser seladas;

• A seladora deve estar adjacente ao invólucro ou localizada o mais próximo possível deste.
Obs.: Norma NEC: exige para a seladora uma distância máxima de 45 cm.

• Dois invólucros podem compartilhar uma única unidade seladora desde que o critério acima não seja
desrespeitado.

Sem elementos faiscantes ou superfícies quentes:

• Se for requerido para a manutenção do grau de proteção apropriado (por exemplo, IP54) do invólucro, o
eletroduto deve ser fornecido com um dispositivo de selagem adjacente ao invólucro.

Obs.:
1. Norma NEC: só é requerido o uso de unidades seladoras nas tubulações com diâmetro nominal igual ou
superior a 2”;

2. Este critério deve ser utilizado, também, para os invólucros Ex-d selados de fábrica e para outros tipos de
proteção com entrada por eletrodutos;

3. Não deve ser instalada unidade seladora em invólucros Ex-e.


4.

INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Unidade Seladora de Fronteira

• Deve ser Instalada nos limites da Zona 1 para Zona 2 e da Zona 2 para área não classificada;

• A posição poderá ser antes ou depois da fronteira, a não mais do que 3 metros desta;

• Não é permitida a aplicação de luva (ou outro acessório) entre a unidade seladora e a fronteira.
Obs.: Se o eletroduto sem acessórios apenas passar por área classificada, não há necessidade de instalação de
seladoras.

INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Massa de selagem

As seladoras, de invólucro e de fronteira, devem ser preenchidas com massa de selagem.


Deve ser certificada, não podendo ser massa de pintura, silicone, miolo de pão, gesso e muito menos chicletes...
A massa deve preencher a cobertura mais externa do cabo quando o cabo tiver construção especial para reduzir o
vazamento e evitar a propagação entre os interstícios de cada cabo individual (condutores com encordoamento
compactado, e cabos com material de preenchimento extrusado). Caso contrário deverá ser feita selagem ao redor
dos condutores individuais, retirando a cobertura externa

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INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC- Prensa-cabos

• Devem ser certificados conforme RAC Ex;

• Manter o grau de proteção do invólucro;

• Ser adequado ao tipo de proteção do invólucro:


Se o equipamento for do tipo a prova de explosão, o prensa-cabos deverá ser também a prova de
explosão. Se o equipamento for do tipo “segurança aumentada” o prensa-cabos deverá ser adequado para
este tipo.

• Ter seu anel de vedação apropriado ao diâmetro do cabo empregado, obtendo-se o aperto efetivo do anel
em torno do cabo;

• Ser adequado à proteção mecânica do cabo: não armado ou armado (verificar tipo de armadura);

• Se o prensa-cabo for Ex-d, este deverá ser conectado com pelo menos 5 fios de rosca completamente
encaixados.

INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Prensa-cabos - Tabela de Seleção

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INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Prensa-cabos que vedam os condutores individuais

INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Prensa-cabos para Cabo armado

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INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Adaptadores roscados

Entre o invólucro Ex-d e a seladora (ou prensa-cabo Ex-d):


• Utilizados em número reduzido, somente o essencial;

• Do tipo a prova de explosão e certificados conforme RAC Ex;

• Conectados com pelo menos 5 fios de rosca completamente encaixados;

• Nas roscas, graxa adequada deve ser utilizada. Não pode ser utilizado veda-rosca.

Após a seladora:
Não necessitam ser do tipo à prova de explosão.

INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC – Conduletes

Entre o invólucro Ex-d e a seladora (ou prensa-cabo Ex-d):


Não é recomendada a instalação de conduletes nesta posição.
Obs.:Norma NEC: é permitido o uso de conduletes, desde que a prova de explosão, certificados conforme RAC Ex e
de diâmetro nominal igual ao invólucro.

Após a seladora:
Não necessitam ser do tipo à prova de explosão.

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INSTALAÇÕES Ex -MÉTODO IEC - Eletrodutos flexíveis

Entre o invólucro Ex-d e a seladora (ou prensa-cabo Ex-d):


Não é recomendada a instalação de eletrodutos flexiveis nesta posição.
Obs.:Norma NEC: é permitido o uso de eletrodutos flexiveis, desde que a prova de explosão e certificados conforme
RAC Ex.

Após a seladora:
Não necessitam ser do tipo à prova de explosão.

INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Tampões roscados

• Todas as entradas não utilizadas dos invólucros Ex devem ser tampadas;

• Adequados ao tipo de proteção do invólucro.

Se o invólucro, for Ex-d:


• Utilizar bujões Ex-d, certificados conforme RAC Ex;

• Conectados com pelo menos 5 fios de rosca completamente encaixados;

• Nas roscas, graxa adequada deve ser utilizada. Não pode ser utilizado veda-rosca.

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INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Drenos / Respiros

Devem:
• Ser certificados conforme RAC Ex;

• Assegurar a drenagem satisfatória de condensado;

• Ser instalados em longos encaminhamentos de eletrodutos.

INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Graxa adequada

Juntas flangeadas, juntas roscadas ou conexões para entrada de cabos em equipamentos a prova de explosão não
podem ser obstruídas por silicone, pintura ou qualquer outro “obstáculo”.
Graxa adequada pode ser aplicada desde que:
• Não cure;
• Seja não metálica e não combustível;
• Qualquer aterramento entre as partes seja mantido;
• Seja aplicada em camada bem fina.

Graxa adequada aplicada corretamente:


• Evita a corrosão, oxidação e o engastamento das juntas planas, juntas roscadas e das roscas prolongando a
vida útil dos equipamentos;
• Melhora o grau de proteção dos equipamentos,dificultando a passagem de líquidos ou poeiras;
• Na manutenção, facilita a retirada das tampas dos invólucros a prova de explosão, a fácil desmontagem das
peças e das conexões roscadas.

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INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Detalhamento

Dispositivos de Entrada de Cabos – Invólucro Ex-d

INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Detalhamento

Dispositivos de Entrada de Cabos – Invólucro Ex-e

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INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Detalhamento

Sensor de temperatura Ex-d

INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Detalhamento

Sensor de temperatura Ex-d

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INSTALAÇÕES Ex - MÉTODO IEC - Detalhamento

Conjunto Válvula: Solenóides Ex-m + Posicionador Ex-d

SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO - NBR IEC 600.79-25 - Componentes do sistema

Registrar todas as informações


na Documentação Descritiva

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SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO - NBR IEC 600.79-25 - Equipamento Intrinsecamente Seguro

Os equipamentos intrinsecamente seguros devem estar de acordo com a IEC 60079-11, categoria
“ia”, “ib”ou “ic”.

Exemplos:
• Equipamentos portáteis: transceptores UHF e VHF,
detectores de gases tóxicos e/ou combustíveis,
amplificadores de áudio acoplados em mascaras de gases.

• Equipamentos fixos: instrumentação de 4 a 20 mA,


transmissores de pressão e nível,
conversores eletropneumáticos.

SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO - NBR IEC 600.79-25 - Equipamento Associado

Os equipamentos associados são normalmente a interface entre um circuito intrinsecamente seguro e um circuito
não intrinsecamente seguro, e são freqüentemente instalados em área não classificada.

Exemplos:
• Barreiras de segurança a diodos zenner
• Isoladores galvânicos.

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SISTEMAS INTRINSECAMENTE SEGUROS - NBR IEC 600.79-25 - Equipamento Simples

Estes equipamentos são marcados para áreas classificadas, mas deve estar claramente identificado na
documentação dos mesmos o atendimento às exigências normativas de acordo com a NBR IEC 600.79-11.

Exemplos:

a) componentes passivos, tais como chaves, caixas de junção, resistores e dispositivos semicondutores simples;

b) fontes ou armazenadores de energia com parâmetros bem definidos, tais como capacitores ou indutores, cujos
valores são considerados quando da determinação da segurança geral do sistema;

c) fontes de geração de energia, tais como termopares ou fotocélulas, que não possam gerar mais do que 1,5 V, 100
mA e 25 mW. Qualquer indutância ou capacitância presente nestas fontes de energia é considerada conforme b).

SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO - NBR IEC 600.79-25 - Cabeamento

➢ Evitar a transferência de níveis perigosos de energia à área classificada;

➢ Os circuitos Ex-i são sempre segregados dos demais e identificados, de preferência, pela cor AZUL CLARO;

➢ Cabeamento I.S. deve ser separado do não I.S. por, ao menos 50mm;

➢ Cabeamento I.S. e não I.S. não devem estar dentro da mesma bandeja, canaleta ou eletroduto, a não ser
que:
• Estejam separados por distância ≥ 50 mm em bandeja aterrada, ou
• O cabo I.S. tenha malha aterrada, ou
• Estejam separados por parede metálica aterrada;

➢ Cabeamento I.S. deve estar separado do não- I.S. por barreiras físicas dentro de painéis.

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SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO - NBR IEC 600.79-25 - Detalhamento

SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO - NBR IEC 600.79-25 - Detalhamento

Caixas de Junção Fieldbus Ex-me[ia]

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MANUTENÇÃO Ex - NBR IEC 600.79-17 - Documentação do Prontuário – Áreas Classificadas

• Classificação de áreas atualizada;


• Características dos equipamentos, por exemplo, classe de temperatura, tipo de proteção, grau de proteção
(IP) e resistência à corrosão;
• Certificados;
• Cópias dos relatórios de inspeções anteriores;
• Memorial descritivo dos circuitos intrinsecamente seguros, quando aplicável;
• Documentos de segurança dos painéis pressurizados;
• Informações técnicas;
• Lista com especificação e localização dos equipamentos;
• Projeto elétrico "as-bulit" atualizado;
• Diagramas unifilares;
• Estudos de curto-circuito;
• Estudos de seletividade das proteções.

MANUTENÇÃO Ex - NBR IEC 600.79-17 – Qualificação

1. Profissionais qualificados (NR-10);


2. Experiência ou treinamentos evidenciando conhecimentos de :
a) Princípios gerais de classificação de áreas,
b) Os vários tipos de proteção,
c) Práticas de instalação,
d) Os requisitos de inspeção e manutenção,
e) As normas da empresa,
f) Os regulamentos legais aplicáveis para a instalação;
3. Treinamento contínuo para atualização.

MANUTENÇÃO Ex - PROCEDIMENTO – Planejamento

1. Leia atentamente a Ordem de Serviço, verificando local e equipamentos objeto dos serviços;
2. Observe, no Desenho de Classificação de Áreas, a Classificação do local, Zona, Grupo e Classe de
Temperatura;
3. Leia atentamente os documentos relativos às manutenções prévias;
4. Verifique se há procedimento passo a passo a ser seguido para o serviço em questão. Caso contrário:
• Elaborar Analise Preliminar de Riscos (APR). Identificar riscos (atmosfera explosiva e/ou fontes de
ignição). Recomendar métodos de controle de riscos,
• Leia os certificados e/ou documentos do fabricante do equipamento com recomendações gerais;
5. Verifique a compatibilidade das ferramentas e instrumentos necessários aos serviços. Nunca improvise.
Cuidado, eles podem ser uma fonte de ignição!;
6. Aguarde autorização formal e liberação da área de trabalho (PT);

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MANUTENÇÃO Ex - PROCEDIMENTO - Em campo

1. Leia atentamente e siga as orientações contidas nas etiquetas do equipamento. Elas contêm informações
importantes para início dos trabalhos tais como, tempo para abertura do invólucro ou forma que deve ser
efetuada a limpeza;
2. Desenergize os circuitos:
• Desligamento do circuito,
• Bloqueio,
• Teste,
• Aterramento,
• Sinalização;
3. Sempre que possível, retire o equipamento e faça a manutenção em bancada em local seguro, fora da Área
Classificada.
4. Não altere a localização de um equipamento do tipo comum, sem antes verificar a classificação de áreas do
novo local;

MANUTENÇÃO Ex - PROCEDIMENTO – Finalização

1. Providencie baixa da PT;


2. Reporte todas as atividades desenvolvidas e as que não foram concluídas;
3. Procure listar serviços realizados, peças substituídas, características elétricas, condições visuais e outras
informações importantes na proteção.

MANUTENÇÃO Ex - PROCEDIMENTO – Rotineiramente

1. Divulgue e discuta informações sobre acidentes ocorridos em outras unidades. As experiências, causas,
efeitos e soluções de outros podem ser úteis no seu ambiente;
2. Mantenha um arquivo com informações sobre sinistros publicados e discuta com a equipe as possíveis
causas e procedimentos para prevenção;
3. Mantenha equipe de manutenção qualificada e com treinamento atualizado.

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