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Curso de Formação Inicial e

Continuada NR-10 Sistema


Elétrico de Potência
Aula 2: EPIs, Ferramentas e
Sinalização

Prof. Tiago Quartiero Pereira, Me. Eng.


Sumário

2 EPIs, Ferramentas e Sinalização

2.1 Equipamentos e ferramentas de trabalho;


2.2 Sinalização e isolamento de áreas de trabalho;
2.3 Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC;
2.4 Equipamentos de Proteção Individual – EPI.

2 Prof. Tiago Quartiero Pereira, Me. Eng.


2 EPIs, Ferramentas e Sinalização

10.4.3 – Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e


ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as
características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências
externas.

10.4.3.1 – Os equipamentos, os dispositivos e as ferramentas que possuam isolamento


elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas e serem inspecionados e testados
de acordo com as regulamentações existentes ou as recomendações dos fabricantes.

10.7.8 – Os equipamentos, as ferramentas e os dispositivos isolantes ou equipados com


materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes
elétricos ou a ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do
fabricante, os procedimentos da empresa e, na ausência desses, anualmente.

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2.1 Equipamentos e ferramentas de trabalho

Inspeção da escada

• se há lascas, farpas, trincas ou desgaste excessivo pelo uso;


• se os degraus estão soltos ou comprometidos;
• se na roldana há folga excessiva no eixo;
• se na corda existem pontos corroídos, parcialmente cortados
ou marcados;
• as condições das catracas;
• Fazer inspeção geral na escada;

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2.1 Equipamentos e ferramentas de trabalho

Escada

• O comprimento da escada é de até seis metros, a distância do pé à parede de apoio deve


corresponder a no máximo 25% do tamanho da escada;
• Ajudante deve permanecer atrás da mesma, para dar suporte;
• Deve ser transportada sempre fechada e com os degraus na posição vertical
• Nas viaturas, a escada deve ser apoiada no mínimo em dois pontos;
• No transporte em viaturas deve ser colocada, na sua extremidade, uma bandeira de
sinalização e, à noite, luz vermelha ou placa refletiva, sempre que o comprimento da
escada ultrapassar a 1m da carroceria do veículo.

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2.1 Equipamentos e ferramentas de trabalho

Guincho, talha e moitão

• Observar o estado geral e as condições de segurança;

• Observar se o guincho é adequado para suportar o peso;

• Observar as condições de segurança e conservação das


cordas, dos cabos e das correntes;

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2.1 Equipamentos e ferramentas de trabalho: EQUIP. DE PROTEÇÃO

• Conjunto cinto paraquedista e acessórios;


• Botina de segurança (conforme especificação técnica da empresa);
• Capacete classe B;
• Capa de chuva ou similar;
• Vestimenta contra arco voltáico (conforme especificação técnica da empresa);
• Luva de proteção/cobertura para luvas de borracha;
• Luva isolante de borracha (utilização de acordo com as classes de tensão);
• Conjunto de aterramento AT/BT;
• Detector de tensão;
• load buster: dispositivo que permite a abertura de chave-fusível em carga, com segurança;
• Vara telescópica dotada de dispositivo antiqueda de cartucho, quando necessário

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2.1 Equipamentos e ferramentas de trabalho: ENSAIOS

• Todos os EPIs, EPCs e ferramentas de trabalho,


deverão ser ensaiados periodicamente;

• Todos os ensaios deverão ser registrados de forma


documental;

• Equipamentos que não possam ser recuperados,


devem ser inutilizados, de forma a impedir seu uso;

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2.1 Equipamentos e ferramentas de trabalho

Detector de tensão Detector de ausência de tensão Rádio de comunicação

Multímetro

Disp. de abertura de Fasímetro / Sequencímetro Amperímetro


carga load buster

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2.2 Sinalização e isolamento de áreas de trabalho

• Área de trabalho deve ser sinalizada ao nível do solo com os equipamentos apropriados;

• Sinalizar os obstáculos ou as escavações que possam causar acidentes;

• Quando houver necessidade, colocar pessoas homens com equipamentos de sinalização;

• A noite deve-se utilizar sinalização luminosa intermitente;

• Não é permitido ingressar sem autorização nas áreas isoladas;

• Em zonas de risco e zonas controladas, além da sinalização, torna-se obrigatório o uso

de protetores isolantes nas partes energizadas, quando necessário.

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2.2 Sinalização e isolamento de áreas de trabalho

• Bandeira: Utilizar em locais de trabalho onde possa haver risco de


acidente. Utilizar nas cargas transportadas que ultrapassem a 1m da
carroceria;

• Cone: No isolamento de áreas, orientação e sinalização do trânsito


no local de trabalho, deve ser usado o cone refletivo;

• Fita: Deve ser encaixada na extremidade dos cones, cavaletes, em torno


de postes, em escadas e outros equipamentos, delimitando a área de
trabalho.

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2.2 Sinalização e isolamento de áreas de trabalho

• A placa de sinalização deve ser fixada em local visível, a fim de alertar


os riscos existentes

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2.2 Sinalização e isolamento de áreas de trabalho

• Balizador: Sustenta a fita de sinalização, devendo ser fixados em um


espaçamento máximo de 7m entre si;

• Sinalizador com Led: Deve ser acoplado ao balizador cônicona execução


de serviços no período noturno;

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2.2 Sinalização e isolamento de áreas de trabalho

Os materiais de sinalização são muitos e atendem a diversas situações. Os


exemplos mais importantes são:

• Identificação de circuitos elétricos;


• Travamentos e bloqueios de dispositivos;
• Restrições e impedimentos de acesso;
• Delimitações de áreas;
• Sinalização de impedimento de energização;
• Identificação de equipamento.

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2.3 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser


previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis,
mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir
a segurança e a saúde dos trabalhadores.

10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a


desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o
emprego de tensão de segurança. ( não superior a 50 volts em corrente alternada ou
120 volts em corrente contínua)

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2.3 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC
Lembrando as medidas de proteção coletiva já estudadas no NR-10 Básico:

• cuidar da desenergização elétrica;


• estar atento quanto à tensão de segurança;
• equipotencialização;
• realizar testes em todos os painéis de equipamentos, seguindo a IEC;
• verificar constantemente a funcionalidade de equipamentos de proteção;
• fazer uso de acionamento remoto de equipamentos em subestações, aplicando a extra
baixa tensão;
• realizar aterramento funcional, de proteção e temporário;
• fazer a manutenção constante em veículos para transporte de materiais e pessoal.

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2.3 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

No SEP, grande parte das atividades acontece em linha viva ou com sistemas
energizados, o que torna o aterramento uma medida de proteção essencial.

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2.3 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

Aterramento temporário: ligação elétrica efetiva confiável e adequada intencional a


terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a
intervenção na instalação elétrica.

O objetivo principal do aterramento temporário, para intervenção em equipamentos ou em


instalações é fornecer segurança ao pessoal envolvido (pela limitação da corrente que
pode circular no corpo humano) em caso de energização acidental, descarga
atmosférica, tensão estática e tensão induzida capacitiva e/ ou eletromagnética.

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Características de uso:

Tipos: baixa e altas tensões;

Finalidade: equalizar as fases


com o ponto aterrado;

Inspeção visual: defeitos nas


conexões, nas molas e nas travas
e na oxidação

Montagem do conjunto de aterramento tipo


sela para circuitos de MT. (COPEL)

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2.3 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

Características do conjunto de aterramento temporário

• Conduzir a máxima corrente de curto-circuito pelo tempo necessário à atuação do


sistema de proteção, conduzir correntes induzidas de estado permanente;
• Suportar os esforços mecânicos criados pelas correntes de curto-circuito;
• Garantir um baixo valor de resistência ôhmica para a terra;

Não devem ser reutilizados conjuntos de aterramento que foram submetidos à


corrente de curto-circuito.

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2.3 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

Precauções no aterramento de linhas de transmissão e em estações

• Observar constantemente as instruções normativas vigentes relativas à segurança no


trabalho em linhas de transmissão e em estações;

• O aterramento só pode ser executado após o teste de ausência de tensão no


equipamento/instalação, no qual se vai trabalhar;

• Nenhuma intervenção em equipamento/instalação será iniciada sem que o(s)


equipamento(s) ou a(s) instalação(ões) esteja(m) perfeitamente sinalizado(s) e aterrado(s);

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2.3 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

• No caso de capacitores e cabos subterrâneos de 88 e 138 kV, deve-se aguardar 1 hora, já


para cabos subterrâneos de 230 kV, 4 horas e para cabos subterrâneos de 345 kV, ver
instruções específicas na instrução normativa;

• Manter o pessoal de manutenção posicionado afastado, se possível, dos cabos de


aterramento temporário;

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2.3 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

Localização dos aterramentos temporários

• Nos condutores da linha desenergizada, nas estruturas anterior e posterior àquela em


que o serviço será realizado;

• Em ambos os lados do ponto a ser seccionado, quando da execução da abertura ou do


fechamento de jumpers ou da desconexão e conexão de cabos condutores;

Verificar as instruções e procedimentos da concessionárias ou prestadoras de serviço


(normas e manuais)

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2.3 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

Execução do aterramento temporário: Em linhas de transmissão

• Comunicar-se com a equipe de operação solicitando o desligamento da linha de


transmissão;
• Vistoriar as condições do equipamento de aterramento temporário;
• Planejar o aterramento, o responsável pela equipe deverá informar (e coordenar) quais os
serviços que serão executados e onde serão executados, mostrando-os aos membros da
turma para que não hajam dúvidas;
• Executar primeiro o teste de detecção de tensão pelo aparelho de teste, para comprovar
a real desenergização da instalação a ser aterrada;
• Estabelecer um bom contato elétrico. Se necessário remover a camada de tinta superficial;

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2.3 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

Teste de ruído

• É aplicável para tensões iguais ou maiores que 69 kV devendo-se


utilizar detector de tensão eletrônico devidamente testado;

• Recomenda-se realizar o teste imediatamente antes de efetuar o


aterramento temporário da instalação;

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2.3 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

Em subestações
• O responsável pelos serviços deverá comunicar-
se com o operador, solicitando a desenergização
do(s) equipamento(s) ou instalação(ões);
• Planejar o aterramento – o responsável pela
equipe deverá informar e coordenar) os serviços
que irão ser executados, onde e por quem serão
executados;
• Sinalizar e delimitar a área de serviço, conforme
instrução normativa relativa à Segurança do
Trabalho em Subestações;

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2.3 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

Observações

• Devido à variedade de soluções adotadas nos projetos de linhas de transmissão,


subestações e usinas, é muito difícil estabelecer normas rígidas que sejam eficientes
para todos os casos;

• Para cada atividade as equipes de manutenção devem ser treinadas e capacitadas para
a execução do aterramento temporário, conforme orientações e procedimentos vigentes na
empresa.

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

De acordo com a NR 06:

6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos seus funcionários o EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a. sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b. enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

c. para atender situações de emergência.

A NR 06 (norma referente a Equipamentos de Proteção Individual) estabelece


responsabilidades aos empregadores e empregados.

Para cada EPI deve-se verificar suas especificidades e aplicações.

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Conforme a CLT, cabe ao empregador:

• Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;


• Exigir o uso;
• Fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão nacional competente;
• Orientar e treinar o funcionário sobre o uso adequado, a guarda e a conservação;
• Substituir, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
• Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
• Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas etc.

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Conforme a CLT, cabe ao empregado:

• Usar o EPI, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


• Responsabilizar-se pela sua guarda e conservação;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e
• Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI
Cinto de segurança tipo paraquedista

• Conforme a Norma Regulamentadora 35, trabalho em altura é toda


atividade executada acima de 2m do nível inferior, onde haja risco de
queda;
• O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem
durante todo o período de exposição ;
• O ponto de ancoragem deve ser selecionado por profissional legalmente
habilitado (fez curso NR 35);
• Deverão ser substituídos quando apresentarem deformações ou danos em
costuras, fitas ou argolas de fixação e ancoragem;
• O comprimento dos talabartes não deverá ser superior a 1,3m;
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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Luvas

A luva é um dos mais importantes EPIs para o trabalhador, tanto para proteger de acidentes
mecânicos como de acidentes elétricos.

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Luvas de borracha para eletricistas

• Deve-se adotar a classe adequada ao nível da tensão elétrica;


• Devem ser utilizadas recobertas (napa em baixa tensão e de
vaqueta em alta tensão);
• Não devem ser amassadas e nem abandonadas em local que
comprometa a sua segurança;
• Não devem ser usadas ao avesso;
• Cortar unhas rentes e não usar aneis;
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou
comprimir;

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Classes das luvas de borracha para eletricistas Antes do uso realizar o teste de
inflamento e inspeção visual

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Luvas de cobertura

• Devem ser usadas luvas de napa ou de vaqueta, não


podendo estas, serem usadas separadamente das luvas de
borracha;
• As luvas de napa ou de vaqueta devem ser guardadas em
separado das luvas de borracha, completamente limpas e
secas e em recipiente individual apropriado;
• Armazenar protegida de fontes de calor e se molhada ou
úmida, secar à sombra.

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Manga de borracha

• Nos trabalhos em condutores ou em equipamentos energizados


devem ser usadas mangas de borracha, adotando-se a classe
adequada ao nível de tensão elétrica de trabalho;

• Devem ser tomadas as mesmas precauções de conservação das


luvas de borracha;

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Capacete tipo aba frontal com protetor facial Tem a finalidade de


proteger a cabeça e a face em trabalhos no qual haja risco de
explosões com projeção de partículas e queimaduras provocadas por
abertura de arco voltaico.

Capacete tipo aba frontal (jóquei) e capacete de segurança tipo


aba total Protege a cabeça contra impactos físicos , choque elétrico e
irradiação solar;

Conservação dos capacetes: evitar atrito nas partes externas,


mau acondicionamento e contato com substâncias químicas;

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Capuz de segurança tipo balaclava

• Tem a função de proteger a face contra riscos proveniente


es de abertura de arco elétrico (tecido antichama);

• Para uma melhor conservação, deve-se evitar o atrito nas


partes cortantes ou pontiagudas das ferramentas, o
acondicionamento inadequado e o contato com
substâncias químicas.

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Proteção auditiva: Proteção dos ouvidos nas atividades e nos


locais que apresentem ruídos excessivos

• Tipo concha;
• Tipo plug.

Para conservar, é necessário acondicionar na embalagem,


protegido da ação direta de raios solares ou de quaisquer outras
fontes de calor. Substituir as espumas (internas) e almofadas
(externas) das conchas, quando estiverem sujas, endurecidas ou
ressecadas.

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Proteção respiratória

• Em ambientes confinados ou sujeitos a gases tóxicos;

• Tem a finalidade de proteger a respiração durante as


atividades e em locais que apresentem tal necessidade,
em atendimento à instrução normativa nº 1 de 11/04/1994
– (Programa de Proteção Respiratória:
Recomendações/Seleção e Uso de Respiradores).

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

• Calçado de segurança tipo botina de couro: Tem a


finalidade de proteger os pés contra torção, escoriações,
derrapagens e umidade.

• Calçado de segurança tipo bota de couro (cano médio


- coturno): Proteção dos pés e das pernas contra torção,
escoriações, derrapagens e umidade.

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

• Calçado de segurança tipo bota de couro (cano longo -


rodoviário) : Tem a finalidade de proteger os pés e as pernas
contra torção, escoriações, derrapagens, umidade e ataque de
animais peçonhentos.

• Calçado de segurança tipo bota de borracha (cano longo): Tem


a finalidade de proteger os pés e as pernas contra umidade,
derrapagens e agentes químicos agressivos.
s

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

• Calçado de segurança tipo condutivo (coturno): Possui


a finalidade de proteger os pés para realizar trabalhos ao
potencial.

• Perneira de segurança para proteção em couro: Possui


a finalidade de proteger as pernas contra objetos
perfurantes, cortantes e ataque de animais peçonhentos.

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

• Proteção para a pele: Creme contra insetos, creme protetor


solar e creme protetor labial são produtos capazes de
proteger a pele durante o trabalho;

• Ainda não é considerado um EPI por não possuir Certificado


de Aprovação (CA) para EPI.

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Vestuários de trabalho

• Condutibilidade: para proteger contra os riscos de contato – as vestimentas não deverão


possuir elementos condutivos;

• Inflamabilidade: para proteger contra os efeitos térmicos dos arcos voltaicos e de seus
flashs, que podem provocar a ignição das roupas;

• Influências eletromagnéticas: para proteger contra os efeitos provocados por campos


eletromagnéticos com intensidade que tenha potencial de risco - em certas circunstâncias,
as roupas deverão ser condutivas.

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Roupa antichama

• Protege contra queimaduras na ocorrência de arcos elétricos. A


temperatura deste fenômeno atingir até 6000°C;

• Para a total proteção do operador devem ser cobertas todas as


partes do corpo que possam ser atingidas pelas energias oriundas
dos arcos elétricos utilizando: capuz, calça de segurança, camisa
de segurança e/ou capa de segurança;

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2.4 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Vestimenta de segurança tipo condutiva

Tem a finalidade de proteger o trabalhador quando


executar atividades em rede energizada ao
potencial.

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Síntese

• Medidas de controle e segurança na construção, montagem, operação e


manutenção;

• Principais equipamentos de proteção individual e como utilizá-los com


segurança.

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Referências

COPEL. Aterramento Temporário. Disponível em:


https://www.copel.com/hpcopel/normas/ntcarquivos.nsf/FE0AE858B65A187403257DC5003FE1C5/$FILE/
890900_201501_Aterramento%20temporario.pdf. Acesso em: 07 set. 2020

DUARTE, Ronaldo Scoz (Org.). Curso Complementar da NR 10. Segurança no Sistema Elétrico de
Potência (SEP) e em suas proximidades: curso na modalidade a distância . Joinville: SENAI/SC, 2007.

NR 10: Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. Portaria GM n.º 598, de 07 de dezembro de


2004. Brasília, 2013.

NBR 5460: Eletrotécnica e eletrônica: Sistema elétrico de potência. Rio de Janeiro: ABNT, 1992.

NBR 5460: Sistemas Elétricos de Potência. Rio de Janeiro: ABNT, 1992.

SILVA, Mário Thelio Fernandes da. Aspectos gerais da transmissão em CC e CA. Disponível em:
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/17889/17889_4.PDF. Acesso em: 15 set. 2020.

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