Você está na página 1de 130

FIP – FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS

ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO


NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE

Prevenção e controle de riscos em


máquinas, equipamentos e instalações
Riscos em Eletricidade
Prof. Felipe Fernandes
Mestrando em Engenharia elétrica – UFPB
Engenheiro de Segurança do Trabalho – Pós FIP
Engenheiro Eletricista – UFCG

25/04/2018
Sumário

1. Revisão de eletricidade básica


2. O sistema elétrico de potência
3. Introdução à segurança com eletricidade
4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade
5. Medidas de controle do risco elétrico
6. Documentação de instalações elétricas
7. Técnicas de análise de risco
8. Riscos adicionais
9. EPC e EPI

2
FIP – FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE

MEDIDAS DE CONTROLE DO
RISCO ELÉTRICO

25/04/2018 Professor: Felipe Fernandes


Desenergização
 A desenergização é um conjunto de ações coordenadas,
sequenciadas e controladas. Somente serão consideradas
desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho,
mediante os procedimentos apropriados e obedecida a sequência
a seguir:

 Seccionamento
 É o ato de promover a descontinuidade
elétrica total, obtida mediante o
acionamento de dispositivo apropriado.
Desenergização
 Impedimento de reenergização
 É o estabelecimento de condições que impedem,a
reenergização do circuito ou equipamento
desenergizado, assegurando ao trabalhador o
controle do seccionamento.

 Constatação da ausência de tensão


 É a verificação da efetiva ausência de tensão nos
condutores do circuito elétrico.

 Instalação de aterramento temporário com


equipotencialização dos condutores dos circuitos
 Constatada a inexistência de tensão, os condutores
deverão ser ligados à haste terra do conjunto de
aterramento temporário e realizado a
equipotencialização das fases.
Desenergização
 Proteção dos elementos energizados existentes na
zona controlada
 Define-se zona controlada como, área em torno da parte condutora
energizada, segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de
acordo com nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a
profissionais autorizados, como disposto no anexo II da Norma
Regulamentadora Nº10. Podendo ser feito com anteparos, dupla
isolação invólucros, etc.

 Instalação da sinalização de impedimento


de reenergização
 Destinada à advertência e à identificação da

razão de desenergização e informações do responsável.


Zona controlada

ZC
PE
ZR
PE = Ponto Energizado
Rr Rr = Raio de Risco
ZR = Zona de Risco
RC = Raio Controlado
ZC = Zona Controlada
ZL = Zona Livre
Zona controlada

SI RC ZL

PE
ZC
PE = Ponto Energizado
ZR Rr = Raio de Risco
ZR = Zona de Risco
Rr RC = Raio Controlado
ZC = Zona Controlada
ZL = Zona Livre
SI = Superfície isolante
adequada

8
Zona controlada

 ZL = Livre
 ZC = Restrita a trabalhadores autorizados
 ZR = Restrita a trabalhadores autorizados e com
a adoção de técnicas, instrumentos e
equipamentos apropriados ao trabalho.

ZC ZL
ZR

PE
SERVIÇOS EM INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

RC
ZC PE

ÁREA DE
ZR
TRABALHO
Rr
SERVIÇOS EM PROXIMIDADE INSTALAÇÕES ENERGIZADAS

RC
ZC
PE
ZR
ÁREA DE
TRABALHO Rr

11
SERVIÇOS EM INSTALAÇÕES ENERGIZADAS

RC
ZC
PE
ZR
ÁREA DE
TRABALHO Rr

12
Dispositivos a corrente de fuga

 Dispositivo de proteção
operado por corrente

 Tem por finalidade desligar da rede


de fornecimento de energia elétrica, o
equipamento ou instalação que ele
protege, na ocorrência de uma
corrente de fuga que exceda
determinado valor, sua atuação deve
ser rápida, menor do que 0,2
segundos (Ex.: DDR).
Dispositivos a corrente de fuga
Dispositivo de Proteção: Interruptor Diferencial Residual
Choques elétricos por corrente de fuga

14
Dispositivos a corrente de fuga
Dispositivo de Proteção: Interruptor Diferencial Residual
Princípio de funcionamento

15
Dispositivos a corrente de fuga

Dispositivo de Proteção: Interruptor Diferencial Residual


Esquemas de ligações básicas

16
Dispositivos a corrente de fuga
Dispositivo de Proteção: Interruptor Diferencial Residual
Principais tipos de DR

17
Dispositivos a corrente de fuga

Dispositivo de Proteção: Interruptor Diferencial Residual


Principais tipos de DR

18
Dispositivos a corrente de fuga
Intensidade da corrente elétrica no corpo humano vs tempo

Em resumo, as zonas demarcadas no gráfico são:


· AC-1: Nenhum efeito perceptível;
· AC-2: Efeito perceptível, mas sem reação muscular;
· AC-3: Contração muscular com efeitos reversíveis;
· AC-4: Efeitos possivelmente irreversíveis;
· AC-4.1: Até 5% de probabilidade de fibrilação ventricular;
· AC-4.2: 5-50% de probabilidade de fibrilação ventricular;
· AC-4.3: acima de 50% de probabilidade de fibrilação ventricular. 19
Aterramento
 Aterramento
 Definição
 Ligação intencional à terra por meio da qual correntes elétricas
podem fluir.
 O aterramento pode ser:
 Funcional: ligação à terra de um dos condutores do sistema
neutro.
 Proteção: ligação à terra das massas e dos elementos
condutores estranhos à instalação.
 Temporário: ligação elétrica efetiva com baixa impedância
intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade
e mantida continuamente durante a intervenção na instalação
elétrica.
Funções básicas do aterramento
Segurança pessoal
Funções básicas do aterramento
Aterramento automático
Funções básicas do aterramento

Cargas estáticas
Definições: Fase, Neutro e Massa
Analisando

Pergunta: Se o neutro e o terra estão conectados ao


mesmo ponto (haste de aterramento), por que um é
chamado de terra e o outro de neutro?
Resposta
O neutro é um “condutor” fornecido pela
concessionária de energia elétrica, pelo qual
há o “retorno” da corrente elétrica.

O terra: é um condutor que, em situações


normais, não deve possuir corrente elétrica
circulante.
FIP – FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE

DOCUMENTAÇÃO DA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA

25/04/2018 Professor: Felipe Fernandes


Documentação de Instalação Elétrica

 Diagramas unifilares;
 Prontuário de instalações elétricas;
 Conjunto de procedimentos e instruções técnicas;
 Documentação das inspeções e medições do SPDA;
 Especificação dos EPC’s e EPI’s;
 Documentação comprobatória da qualificação, habilitação,
capacitação, autorização dos trabalhadores e dos
treinamentos realizados;
 Resultados dos testes de isolação elétrica dos Equipamentos
de proteção;
 Certificações dos equipamentos;
 Relatório técnico das inspeções atualizadas.
FIP – FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE

TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
RISCO

25/04/2018 Professor: Felipe Fernandes


Definições

 Risco: capacidade de uma grandeza com potencial


para causar lesões ou danos à saúde das pessoas.

 Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade


de causar lesão física ou dano à saúde das pessoas por
ausência de medidas de controle.
Definições
 Causa de acidente é a qualificação da ação, frente a um
risco/perigo, que contribuiu para um dano.

Ex.: A avenida com grande movimento não constitui uma causa


do acidente, porém o ato de atravessá-la com pressa, pode ser
considerado como uma das causas.

 Controle é uma ação que visa eliminar/controlar o risco ou


quando isso não é possível, reduzir a níveis aceitáveis o risco na
execução de uma determinada etapa do trabalho.
Definições

Risco / Perigo
 Alto Risco, Risco presente.

Controle do Risco
Controle do Risco,
Risco ainda presente.

Eliminação do Risco / Perigo


Eliminação/controle do
risco,“Risco isolado”
Riscos
 De origem elétrica;
 De queda;

 Transporte;

 Ataques de insetos;

 Riscos Ocupacionais;

 Riscos Ergonômicos;

 Ataque de animais peçonhentos/domésticos.


Riscos

 Riscos de origem elétrica


 Choque elétrico;
 Campo elétrico;
 Campo eletromagnético.

 Riscos de queda
 As quedas, consequência de choques elétricos, de utilização
inadequada de equipamentos de elevação (escadas, cestas,
plataformas), falta ou uso inadequado de EPI, falta de
treinamento dos trabalhadores, falta de delimitação e de
sinalização do canteiro do serviço e ataque de insetos.
Riscos

 Riscos no transporte e com equipamentos


 Veículos a caminho dos locais de trabalho em campo, o
deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos
pontos de prestação de serviços.
 Esses deslocamentos expõem os trabalhadores aos
riscos característicos das vias de transporte.
Riscos

 Riscos de ataques de insetos, Animais


peçonhentos/domésticos
 Na execução de serviços em torres, postes, subestações, usinas,
leitura de medidores, serviços de poda de árvores e outros pode
ocorrer ataques de insetos, tais como abelhas e formigas.
Riscos

 Riscos ocupacionais
 Consideram-se riscos
ocupacionais, os
agentes existentes
nos ambientes de
trabalho, capazes de
causar danos à
saúde do
empregado.
O Mapa de Riscos

O Mapa de Riscos é uma das modalidades mais simples


de avaliação qualitativa dos riscos existentes nos locais de
trabalho. É a representação gráfica dos riscos por meio de
círculos de diferentes cores e tamanhos, permitindo fácil
elaboração e visualização.

Serve como um instrumento de levantamento preliminar de


riscos, de informação para os demais empregados e
visitantes, e de planejamento para as ações preventivas
que serão adotadas pela empresa.
Objetivo do Mapa de Riscos
Reunir as informações básicas necessárias para
estabelecer o diagnóstico da situação da segurança e
saúde no trabalho na empresa, e possibilitar, durante
a sua elaboração, a troca e a divulgação de
informações entre os trabalhadores.
Benefícios da adoção do Mapa de Riscos

 Identificação prévia dos riscos existentes nos locais de


trabalho aos quais os trabalhadores poderão estar
expostos;
 Conscientização quanto ao uso adequado das
medidas e dos equipamentos de proteção coletiva e
individual;
 Redução de gastos com acidentes e doenças,
medicação, indenização, substituição de
trabalhadores e danos patrimoniais; e
 Facilitação da gestão de saúde e segurança no trabalho
com aumento da segurança interna e externa;
Elaboração do Mapa de Riscos
São utilizadas cores para identificar o tipo de risco,
conforme a tabela de classificação dos riscos ambientais.
A gravidade é representada pelo tamanho dos círculos.

 Círculo Pequeno: risco pequeno por sua essência ou por


ser risco médio já protegido;
 Círculo Médio: risco que gera relativo incômodo mas que
pode ser controlado;
 Círculo Grande: risco que pode matar, mutilar, gerar
doenças e que não dispõe de mecanismo para redução,
neutralização ou controle.
Mapa de Risco
Simplificado de uma Instalação Industrial
Planejamento
 Antes da fase de execução, serão analisados os riscos potenciais.
Este trabalho é realizado através da Análise Preliminar de Risco –
APR, no mínimo, as seguintes informações:
 Descrição detalhada das etapas dentro de um serviço, operação
ou atividade;
 Identificação dos riscos existentes em cada etapa;
 Medidas de segurança para a realização de todas as etapas
dos serviços, no sentido de reduzir e/ou eliminar riscos
existentes (técnicas de execução, equipamentos a serem
utilizados, EPC, EPI, etc.);
 Número de profissionais necessários para a execução dos
serviços com segurança;
 Quem é responsável pela análise de risco??
Etapas de um estudo de uma análise
de riscos

 1. Identificação dos perigos;


 2. Estimativa da frequência;
 3. Estimativa da consequência.
Etapas de um estudo de uma análise
de riscos

❖ Caracterização do empreendimento e da região;


❖ Identificação de perigos e consolidação do cenários
acidentais;
❖ Estimativa dos efeitos físicos e análise de vulnerabilidade;
❖ Estimativa de frequências;
❖ Estimativa de avaliação de riscos.
Uma análise de riscos deve responder
sempre:
 O que pode dar errado?

 Quais as causas básicas dos eventos indesejados?

 Quais são as consequências?

 Quais as frequências de ocorrência dos acidentes?

 Os riscos podem ser eliminados ou controlados?


Avaliação preliminar de risco

 Na APR são levantadas as causas


que podem promover a ocorrência
de eventos e as suas respectivas
consequências, sendo, então, feita
uma avaliação qualitativa da
frequência de ocorrência de
cenários de acidentes, da
severidade das consequências e do
risco associado
Avaliação preliminar de risco

 A análise preliminar de riscos


(APR) consiste no estudo,
durante a fase de concepção
ou desenvolvimento prematuro
de um novo sistema, com o fim
de se determinar os riscos que
poderão estar presentes na fase
operacional do mesmo.
APR
Objetivo
 Garantir que todas as tarefas fora da rotina das
áreas e/ou realizadas por pessoal estranho as
mesmas, tenham um planejamento prévio onde serão
analisados os riscos potenciais e definidas medidas
preventivas para cada etapa/passo visando controlar,
minimizar ou eliminar a possibilidade de ocorrência de
perdas.
Avaliação preliminar de risco

 Definição dos objetivos da avaliação;


 Definição das fronteiras do processo/ instalação analisada;
 Coleta de informações sobre a região, instalação e os perigos
envolvidos;
 Subdivisão do processo/ instalação em módulos de avaliação;
 Realização da APR propriamente dita (preenchimento da
planilha);
 Elaboração das estatísticas dos cenários identificados por
categorias de risco (frequência e severidade);
 Avaliação dos resultados e preparação do relatório.
Categoria de
frequência.
Categoria de
severidade
Categoria de Risco

T- tolerável
NT- não tolerável
M- moderado
Exemplo
 O exemplo que escolhemos para ilustrar esta teoria é
bastante antigo. Conta a mitologia grega que o Rei
Mimos de Creta, mandou aprisionar Dédalo e seus
filho Ícaro, na ilha de mesmo nome. Com o objetivo de
escapar da ilha, Dédalo idealizou fabricar asas, o que
fez habilidosamente com penas, linho e cera de
abelha. Antes da partida, Dédalo advertiu a Ícaro que
tomasse cuidado quanto ao curso de seu voo – se
voasse muito baixo as ondas molhariam suas penas; se
voasse muito alto o sol derreteria a cera,
desagregando as penas, e ele cairia no mar.
Exemplo
EXERCÍCIO
Considere a Atividade

Risco do serviço em instalações telefônicas


em altura e em caixas subterrâneas

▪ Utilizar a planilha da APR.


▪ Analisar os riscos.
▪ Quais riscos o trabalhador está correndo?
▪ Quais as causas desses riscos?
▪ Quais os efeitos desses riscos?
▪ Quais os riscos quais os níveis de severidade?
▪ Que controle deve-se ter para impedir que esses
perigos ocorram?
Check list
 O objetivo é criar o hábito de verificar os itens de segurança
antes de iniciar as atividades, auxiliando na prevenção dos
acidentes e no planejamento das tarefas, enfocando os
aspectos de segurança.

 Será preenchido de acordo com as regras de Segurança do


Trabalho. “A Equipe somente iniciará a atividade, após
realizar a identificação de todos os riscos, medidas de
controle e após concluir o respectivo planejamento da
atividade”.
Exemplo de Check List
FIP – FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE

QUALIFICAÇÃO, HABILITAÇÃO,
CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO

25/04/2018 Professor: Felipe Fernandes


Definições

 É considerado trabalhador qualificado aquele que


comprovar conclusão de curso específico na área elétrica
reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.

 Ex.: técnico de eletrotécnica, engenheiro eletricista, etc.


Definições

 É considerado profissional legalmente habilitado o


trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe.

 Ex.: engenheiro com CREA.


Definições

 É considerado trabalhador capacitado aquele que


atenda às seguintes condições, simultaneamente:
 a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de
profissional habilitado e autorizado; e
 b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado
e autorizado.
Definições

 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados


ou capacitados e os profissionais habilitados, com anuência
formal da empresa.

 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que


permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da
autorização de cada trabalhador.

 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações


elétricas devem ter essa condição consignada no sistema de
registro de empregado da empresa.
Treinamento

 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações


elétricas devem possuir treinamento específico sobre os
riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as
principais medidas de prevenção de acidentes em
instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no
Anexo III da NR 10.
Treinamento

 Deve ser realizado um treinamento de


reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma
das situações a seguir:
 a) troca de função ou mudança de empresa;
 b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade,
por período superior a três meses;
 c) modificações significativas nas instalações elétricas
ou troca de métodos, processos e organização do
trabalho.
Resumo

FORMAÇÃO
SISTEMA OFICIAL DE ENSINO NA EMPRESA

QUALIFICADO Capacitação Específica


dirigida e sob responsabilidade
de Profissional Habilitado
Registro Autorizado
no Conselho

CAPACITADO
HABILITADO
Sob supervisão de
AUTORIZADOS Habilitado e Autorizado
70
FIP – FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE

COMPETÊNCIAS E
RESPONSABILIDADES

25/04/2018 Professor: Felipe Fernandes


Competências e responsabilidades
 Esse item do procedimento visa esclarecer qual profissional habilitado
responsável pela execução dos serviços determinados.
 Dos colaboradores diretamente ligados à execução das tarefas:
 Apresentar-se para a tarefa com seu uniforme de trabalho limpo e
alinhado;
 Portar-se com seus cabelos curtos, barba escanhoada e unhas aparadas;

 Comunicar-se com o usuário das instalações de maneira respeitosa e


discreta;
 Observar as normas e preceitos relativos a segurança e higiene do
trabalho, principalmente mantendo o local de trabalho limpo e
organizado;
 Seguir estritamente as determinações de sua supervisão quanto ao uso
correto dos EPIs;
72
Competências e responsabilidades
 Seguir estritamente todas as prescrições deste
procedimento de trabalho;
 Relatar todo e qualquer incidente (quase-acidente) ou
acidente que presencie ou que esteja envolvido direta ou
indiretamente;
 Notificar a supervisão quando não se encontrar em
condições de saúde perfeita para o trabalho;
 Remover todo e qualquer adorno pessoal (anel, aliança,
brinco, piercing, gargantilha, pulseira, etc.);
 Portar todas as ferramentas necessárias e em bom estado
para a realização da tarefa, transportando-as
devidamente.
73
Competências e responsabilidades
 Da supervisão direta pela execução das tarefas:
 Instruir
adequadamente todos os colaboradores com
relação às normas de segurança do trabalho;
 Orientar os colaboradores envolvidos na tarefa quanto às
características do serviço e precauções necessárias;
 Cumprir e fazer cumprir pronta e adequadamente cada
uma das normas de segurança em prol dos colaboradores;
 Cumprir e fazer cumprir pronta e adequadamente cada
uma das normas de segurança em prol do patrimônio;
 Orientar seus colaboradores a somente utilizarem
ferramentas em boas condições de uso;
74
Competências e responsabilidades
 Da supervisão direta pela execução das tarefas:
 Orientar seus colaboradores a fim de que venham a abolir
qualquer tipo de improvisação de ferramentas;
 Combater todo e qualquer desperdício de tempo, recursos
naturais, fontes de energia, material, ou qualquer outro insumo
necessário ao bom andamento dos serviços, orientando os
colaboradores nesse foco;
 Cooperar com a Comissão interna de Prevenção de Acidentes –
CIPA;
 Inteirar-se das condições físicas, mentais e emocionais dos
colaboradores, a fim de atribuir serviços somente àqueles que
estejam em condições de executá-los e dentro da capacidade
técnica de cada um;
 Comunicar qualquer anomalia à sua liderança imediata, quer
seja relativa a serviços de membros de sua equipe ou não;
75
Competências e responsabilidades
 Do profissional qualificado, habilitado, autorizado e
responsável técnico pela execução das tarefas:
 Manter-se como exemplo de conduta diante dos diante dos demais
colaboradores, sendo o primeiro a interessar-se e demonstrar
interesse em cumprir este procedimento;
 Agir sempre com justiça e honestidade com os colaboradores sob sua
liderança, a fim de corrigir eventuais desvios que venham a se
registrar entre os colaboradores;
 Adotar postura de facilitador diante de todos os colaboradores sob
sua liderança;
 Manter-se a par de todas as alterações introduzidas nas normas de
segurança e transmiti-las de modo conveniente a todos os
colaboradores;
 Cooperar com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
 Investigar de modo rigoroso as causas de acidentes e de incidentes
(quase acidentes);
76
Competências e responsabilidades
 Do profissional qualificado, habilitado, autorizado e
responsável técnico pela execução das tarefas:
 Cumprir e fazer cumprir pronta e adequadamente cada uma
das normas de segurança em prol dos colaboradores;
 Cumprir e fazer cumprir pronta e adequadamente cada uma
das normas de segurança em prol do patrimônio;
 Combater todo e qualquer desperdício de tempo, recursos
naturais, fontes de energia, material, ou qualquer outro insumo
necessário ao bom andamento dos serviços, orientando os
colaboradores nesse foco;
 Inteirar-se das condições físicas, mentais e emocionais dos
colaboradores, a fim de atribuir serviços somente àqueles que
estejam em condições de executá-los e dentro da capacidade
técnica de cada um;

77
FIP – FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE

RISCOS
ADICIONAIS

25/04/2018 Professor: Felipe Fernandes


Sumário

1. Revisão de Eletricidade Básica


2. O Sistema Elétrico de Potência
3. Introdução à Segurança com Eletricidade
4. Riscos em instalações e serviços com eletricidade
5. Medidas de Controle do Risco Elétrico
6. Normas Técnicas Brasileiras - NR-10
7. Documentação de instalações elétricas necessária
8. Técnicas de análise de risco
9. Riscos adicionais
10. EPC e EPI
79
Riscos adicionais

 De altura;
 De ambientes confinados;

 De áreas classificadas;

 De umidade.

NR-35
Altura

 Trabalho em altura é qualquer atividade onde o trabalhador atue


acima do nível do solo e/ou desníveis de pisos.
 Para trabalhos com desníveis acima de 2 metros é obrigatório o uso
de EPI’s básicos e atenção aos preceitos da NR 35.

 Para a realização de atividades em altura os trabalhadores


devem:
 Possuir os exames específicos da função (Atestado de Saúde
Ocupacional);
 Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas;
 Estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos.
Evolução da segurança
 Equipamentos utilizados
Dispositivo trava-quedas

Cinturão de segurança
tipo pára-quedista

Talabartes ajustáveis
Sistema de ancoragem

 Não menos importante que o próprio


EPI, é considerado como o coração do
sistema de segurança, a ancoragem
onde conectamos a corda com um
ponto mecânico, seja na vertical ou
horizontal, deve estar dimensionada
para receber uma queda ou impacto.
Resgate

 Podemos considerar um bom sistema de resgate aquele que


necessita de um menor número de equipamentos para sua
aplicação, tornando com isso um ato simplificado, rápido, sem
colocar a vida da pessoa em perigo.
Outros meios para trabalho em
altura

 Escadas devem ser guardadas em abrigos, fora da exposição de


sol ou umidade, repousada em ganchos na parede;
 Não apoiar escadas em vidros, portas ou locais escorregadios;

 Toda escada deve ter uma

base sólida,com extremos


inferiores (pés) nivelados.
Outros meios para trabalho em
altura

 Não subir/descer transportando cargas volumosas;


 Isolamento da área ao redor da escada;

 As escadas devem ser amarradas no seu topo, de modo a


evitar escorregamento ou quedas frontais ou laterais. Quando
não for possível, outro empregado pode segurá-la.
Outros meios para trabalho em
altura

 Os andaimes deverão ter assoalhos fixos e


travados;
 Devem ser construídos, amarrados em
estruturas e contraventados (estaiados), de
modo a suportar a carga as quais estarão
sujeitos.
Outros meios para trabalho em
altura

 Isolamento da área ao redor do andaime;


 Não é permitido o uso de arames prendendo
andaimes;
 Deve ficar perfeitamente na vertical, sendo
necessário para terrenos irregulares a
utilização de placa de base ajustável
(macaco).
 Devem ser tomadas precauções especiais
quando da montagem, desmontagem e
movimentação de andaime próximo a circuitos
e equipamento elétricos.
Outros meios para trabalho em
altura

 As torres deverão ser inspecionadas antes da escalada;


 Obrigatório o uso do cinto de segurança com dois pontos de
ancoragem, e somente liberar um após certificar que o outro esteja
devidamente “preso”;
 A filosofia de trabalho adotada é de que em nenhum momento,
nas movimentações durante a execução das tarefas, o trabalhador
poderá ficar desamarrado da estrutura;
 Estudos comprovam que a suspensão inerte, mesmo em períodos
curtos de tempo, podem desencadear transtornos fisiológicos
graves, em função da compressão dos vasos sanguíneos e
problemas de circulação. Estes transtornos podem levar a morte se
o resgate não for realizado em rapidamente.
Outros meios para trabalho em
altura
Ambientes confinados

 É qualquer área não projetada para ocupação contínua, a qual


tem meios limitados de entrada e saída e a ventilação existente
é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou
deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se
desenvolver.
 Podemos citar como exemplos de ambientes confinados:
 Dutos de ventilação, tanques em geral,
tonéis, contêineres, cisternas, minas,
valas, Vasos, colunas, silos, poços de inspeção,
caixas subterrâneas, etc.
Ambientes confinados
 Estes ambientes podem possuir uma ou mais das seguintes
características:
 Deficiência de oxigênio (menos de 19,5%) ou excesso
(mais de 23%);
 Configuração interna tal que possa provocar asfixia,
claustrofobia, ou que dificultem a saída rápida de
pessoas;
 Agentes contaminantes tóxicos ou inflamáveis.
Ambientes confinados

 Manter procedimento de acesso;


 Identificar e avaliar os riscos;
 Treinamento periódico aos empregados;
 Documentar os todos procedimentos de acesso
em locais confinados, com os respectivos
nomes e assinaturas;
 Manter um plano de emergência;
 Efetuar teste de resposta do equipamento de
detecção de gases;
 Realizar a avaliação da atmosfera para
detectar gases ou vapores inflamáveis, tóxicos
e concentração de oxigênio;
Áreas classificadas

 Área na qual a probabilidade da presença de uma atmosfera


explosiva é tal que exige precauções para a construção,
instalação e utilização de equipamentos elétricos.

Atmosfera Explosiva
Misturas de substâncias inflamáveis com o
ar na forma de: gás, vapor, névoa, poeira ou
fibras, na qual após a ignição, a combustão se
propaga através da mistura.
Áreas classificadas

 Classificação das Áreas


 Exista a probabilidade de que se formem misturas explosivas,
em um determinado local, deve ser definida a classificação
desse local, segundo critérios já estabelecidos em normas, de
acordo com o grau de probabilidade da presença de
atmosfera explosiva, como segue:
 Zona 0 - em que a mistura explosiva é encontrada
permanentemente ou na maior parte do tempo;
 Zona 1 - em que a mistura explosiva é provável durante a
operação normal, mas quando ocorrer, será por tempo
limitado;
 Zona 2 - em que a mistura explosiva só é provável em caso
de falhas do equipamento ou do processo. O tempo de
duração desta situação é curto.
Umidade

 A umidade esta relacionada a diversos fatores que, no conjunto


devem ser considerados na concepção e na execução das
instalações elétricas. Cada condição de influência externa designada
compreende sempre um grupo de fatores como: meio ambiente,
utilização e construção das edificações.

Influencias externas a fatores tais como:


• temperatura ambiente;

• condições climáticas,

• presença de água e solicitações mecânicas, etc;


FIP – FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE

EPC E EPI

25/04/2018 Professor: Felipe Fernandes


Equipamento de
proteção coletiva – EPC
 EPC é todo dispositivo, sistema ou meio fixo ou móvel
de abrangência coletiva, destinado a preservar a
integridade física e a saúde dos trabalhadores
usuários e terceiros.
CONE DE SINALIZAÇÃO FITA DE SINALIZAÇÃO
EPC`S

 GRADE METÁLICA DOBRÁVEL SINALIZADOR STROBO


EPC`S

 BANQUETA
ISOLANTE

COBERTURA
ISOLANTE

MANTA
ISOLANTE
Vídeo...
Equipamento de
proteção individual – EPI
 Dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

 Os EPI’s devem ser utilizados:


 Quando esgotadas as possibilidades de adoção de solução técnica e de
proteção coletiva;
 Enquanto estas medidas estiverem em fase de implantação; e

 Quando da existência de risco inerente à atividade ou ambiente.


Proteção da cabeça
 Capacete de proteção tipo aba frontal (jóquei)
 Capacete de proteção tipo aba total
 Capacete de proteção tipo aba frontal com viseira
Proteção dos olhos

 Óculos de segurança para proteção (lente incolor)


 Óculos de segurança para proteção (lente com tonalidade escura)
Proteção auditiva
 Protetor auditivo tipo concha
 Protetor auditivo tipo inserção (plug)
Proteção respiratória
 Respirador purificador de ar (descartável)
 Respirador purificador de ar (com filtro)
 Respirador de adução de ar (máscara autônoma)
Proteção dos membros superiores
 Luva isolante de borracha

TIPO CONTATO TARJA

Classe 00 500V Bege

Classe 0 1000V Vermelha

Classe I 7,5 kV Branca

Classe II 17 kV Amarela

Classe III 26,5 kV Verde

Classe IV 36 kV Laranja
Proteção dos membros superiores
 Luva de cobertura para proteção da luva isolante de borracha
 Luva de proteção em raspa e vaqueta

 Luva de proteção em vaqueta


Proteção dos membros superiores
 Luva de proteção tipo condutiva
 Luva de proteção em borracha nitrilica

 Luva de proteção em PVC (hexanol)


Proteção dos membros superiores
 Manga de proteção isolante de borracha
 Creme protetor para a pele
Proteção dos membros inferiores
 Calçado de proteção tipo botina de couro
 Calçado de proteção tipo bota de couro (cano médio)

 Calçado de proteção tipo bota de couro (cano longo)


Proteção dos membros inferiores
 Calçado de proteção tipo bota de borracha (cano longo)
 Calçado de proteção tipo condutivo

 Perneira de segurança
Vestimentas de segurança
 Blusão em tecido impermeável
 Calça em tecido impermeável
Vestimentas de segurança
 Vestimenta de proteção tipo apicultor
 Vestimenta de proteção tipo condutiva
Sinalização
 Colete de sinalização refletivo
 Colete salva-vidas (aquático)
Proteção contra
quedas com diferença de nível
 Cinturão de segurança tipo pára-quedista
Proteção contra
quedas com diferença de nível
 Talabarte de segurança tipo regulável
 Talabarte de segurança tipo Y com absorvedor de energia
Proteção contra
quedas com diferença de nível
 Dispositivo trava-quedas
Proteção para a pele
 Creme protetor solar
FIP – FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE

NR 16 - ATIVIDADES E
OPERAÇÕES PERIGOSAS

25/04/2018 Professor: Felipe Fernandes


Definições

 São consideradas atividades e operações perigosas:


 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPLOSIVOS
 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS
 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPOSIÇÃO A
ROUBOS OU OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA FÍSICA
 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA
ELÉTRICA
 ATIVIDADES PERIGOSAS EM MOTOCICLETA
 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM RADIAÇÕES
IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOTIVAS
Definições

 O exercício de trabalho em condições de periculosidade


assegura ao trabalhador a percepção de adicional de
30% (trinta por cento), incidente sobre o salário.

 O empregado poderá optar pelo adicional de


insalubridade que porventura lhe seja devido.
Definições

 Têm direito ao adicional de periculosidade os


trabalhadores:
 que executam atividades ou operações em instalações
ou equipamentos elétricos energizados em alta tensão;
 que realizam atividades ou operações com trabalho
em proximidade;
 que realizam atividades ou operações em instalações
ou equipamentos elétricos energizados em baixa tensão
no sistema elétrico de consumo – SEC.
Definições

 Não é devido o pagamento do adicional nas seguintes


situações:
 nas atividades ou operações no sistema elétrico de consumo
em instalações ou equipamentos elétricos desenergizados e
liberados para o trabalho, sem possibilidade de energização
acidental, conforme estabelece a NR-10;
 nas atividades ou operações em instalações ou equipamentos
elétricos alimentados por extra-baixa tensão;
 nas atividades ou operações elementares realizadas em
baixa tensão, tais como o uso de equipamentos elétricos
energizados e os procedimentos de ligar e desligar circuitos
elétricos.
Exercício
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR)
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR)
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR)
EXERCÍCIO
Considere e Atividade

Substituição de um religador por um


Disjuntor + TC
▪ Utilizar a planilha da APR.
▪ Analisar os riscos.
▪ Quais riscos o trabalhador está correndo?
▪ Quais as causas desses riscos?
▪ Quais os efeitos desses riscos?
▪ Quais os riscos quais os níveis de severidade?
▪ Que controle deve ser aplicado para reduzir ou eliminar os
riscos?
EXERCÍCIO
Considere e Atividade
Especialização em Engenharia de Segurança do
Trabalho
Prevenção e controle de riscos em máquinas,
equipamentos e instalações
Riscos em Eletricidade

Obrigado pela Atenção!


felipefsee@gmail.com

Você também pode gostar