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Sistema Cataguazes - Leopoldina

Procedimento
de Execução
PRE–012/2005
INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA EM SUBESTAÇÂO

Dezembro/2005

1ª edição
PRE – 012/2005 1/14 Emissão 12/2005
Sistema Cataguazes - Leopoldina

COMISSÃO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E DE EXECUÇÃO

Coordenador:
Eng.º Luiz de Morais Guerra Filho
Companhia Energética da Borborema – CELB e
Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba – SAELPA

Participantes:
Eng.º de Segurança Samuel Soares de Sousa
Companhia Energética da Borborema – CELB e
Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba – SAELPA

Eng.º Silvino Alves de Gouveia Nóbrega Neto


Companhia Energética da Borborema – CELB e
Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba – SAELPA

Eng.º Ricardo Marques Soares


Companhia Energética da Borborema – CELB e
Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba – SAELPA

Engº Antônio Elízio de Oliveira


Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo – CENF e
Companhia Força e Luz Cataguazes – Leopoldina – CFLCL

Engº de Segurança Benevides Henriques Martins


Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo – CENF e
Companhia Força e Luz Cataguazes – Leopoldina – CFLCL

Técnica Renata Gomes Soares


Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo – CENF e
Companhia Força e Luz Cataguazes – Leopoldina – CFLCL

Engº de Segurança Willemon Madureira Dos Santos


Empresa Energética de Sergipe S/A - ENERGIPE

Engº Juliano Ferraz de Paula


Empresa Energética de Sergipe S/A - ENERGIPE

Engº Paulo Henrique da Silveira Fontes


Empresa Energética de Sergipe S/A - ENERGIPE

EQUIPE DE REDAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO


Eng° Antônio dos Santos Dália
Companhia Energética da Borborema – CELB e
Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba – SAELPA

PRE – 012/2005 2/14 Emissão 12/2005


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Engº Stenio Teixeira Matias


Empresa Energética de Sergipe S/A - ENERGIPE

Téc. Julio César Machado Rodrigues


Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo – CENF e
Companhia Força e Luz Cataguazes – Leopoldina – CFLCL

Téc. Victor Vardiero Silva – Cataguazes


Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo – CENF e
Companhia Força e Luz Cataguazes – Leopoldina – CFLCL

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COMITÊ CENTRAL DE SEGURANÇA


Coordenador:
Gioreli de Sousa Filho
Participantes:
José Marcelo G. Reis
Paulo Sérgio Morani
Luiz Fernando de Souza
Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo - CENF
Companhia Força e Luz Cataguazes – Leopoldina – CFLCL

Eduardo Alves Mantovani


Antonio José M. de Medina
José Ernestino M. de Souza
Álvaro de Freitas Garcez Neto
Empresa Energética de Sergipe S/A - ENERGIPE

Luiz de Morais Guerra Filho


Luiz Augusto Mendonça
Marcelo Cerqueira
Ricardo Soares
Companhia Energética da Borborema - CELB.
Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba – SAELPA

Sérgio Miguel Ferreira


Gisele Miranda Gomes
TELESERV

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ÍNDICE

1. OBJETIVO ___________________________________________________7

2. APLICAÇÃO _________________________________________________7
3. CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇÃO_________________________7
4. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS_________________________7
4.1.Recursos Humanos ___________________________________________7

4.2.Recursos Materiais ___________________________________________7

5. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA __________________________8


5.1.Segurança Pessoal ___________________________________________8

5.2.Comunicação ________________________________________________9

5.3.Distância De Segurança _______________________________________9

6. SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES _______________________________11

7. INSPEÇÃO DO TERMOVISOR _______________________________13


7.1.Limpeza do termovisor________________________________________13

7.2.Guarda do termovisor ________________________________________13

7.3.Verificação do termovisor______________________________________13

8. BIBLIOGRAFIA ______________________________________________13

9. ANEXOS ____________________________________________________14

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5.2. Comunicação

Antes de sair para executar qualquer serviço, deve-se testar o rádio para verificar
suas condições de funcionamento. Caso seja constatada falha no equipamento
deverá ser providenciada sua recuperação ou substituição.

No local do serviço deverá ser feita uma comunicação com o Centro de Operações
do Sistema – COS/COD para confirmação de início de serviço. Esta comunicação
local servirá também como uma indicação de que é possível estabelecer contatos
imediatos no caso de emergência.

O Centro de Operações do Sistema – COS/COD deverá ser imediatamente


informado sobre a detecção de algum ponto de não conformidade grave.

5.3. Distâncias de Segurança

Na tabela abaixo estão apresentadas as distancias de segurança conforme NR-10.

Faixa de tensão Rr - Raio de Rc - Raio de


Nominal da delimitação entre zona delimitação entre
instalação elétrica de risco e controlada zona controlada e
em Kv em metros livre em metros

<1 0,20 0,70

≥1 e <3 0,22 1,22

≥3 e <6 0,25 1,25

≥6 e <10 0,35 1,35

≥10 e <15 0,38 1,38

≥15 e <20 0,40 1,40

≥20 e <30 0,56 1,56

≥30 e <36 0,58 1,58

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Figura 1 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada


e livre.
ZL

Rc
ZC

ZR
PE
Rr

Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada


e livre, com interposição de superfície de separação física adequada.

ZL

ZL Rc
ZC

ZR
PE
Rr

SI

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Rr = Raio circunscrito radialmente de delimitação da Zona de Risco.


Rc = Raio circunscrito radialmente de delimitação da Zona Controlada
ZL = Zona Livre
ZR = Zona de Risco, restrita a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas
e instrumentos apropriados de trabalho
ZC = Zona Controlada, restrita a profissionais autorizados
PE = Ponto da instalação energizado
SI = Superfície construída com material resistente e dotada de dispositivos e
requisitos de segurança.

6. SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES

6.1 Executar a “Análise Preliminar de Riscos” (APR), registrando os riscos


envolvidos na realização do serviço e as medidas preventivas que devem ser
adotadas;

6.2 Comunicar ao COS/COD o início dos trabalhos, solicitando a liberação de


acesso à instalação;

6.3 Certificar-se junto ao COS/COD que a SE a ser inspecionada esteja com


no mínimo 50 % de sua demanda máxima;

6.4 Ajustar o termovisor para a condição adequada à instalação a ser


inspecionada;

6.5 Medir a temperatura ambiente e a umidade relativa do ar anotando na


folha de registro específica;

6.6 Iniciar a inspeção realizando uma tomada geral da subestação para


identificar a incidência de pontos quentes críticos;

6.7 Realizar uma inspeção termográfica em toda a subestação, observando


criteriosamente os componentes de cada equipamento/instalação conforme
relacionado a seguir:

Chaves seccionadora e fusível – Conexão chave/cabos de interligação;


conjunto contato móvel/contato fixo e conexão contato móvel/conector da
base da chave;

Barramentos – Conexão dos fly tapes;

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Disjuntor – Conexão externa dos terminais de entrada e saída, tanque


principal e armário de controle;

Religador - Conexão externa dos terminais de entrada e saída, tanque


principal e armário de controle;

Transformador de corrente - Conexão externa dos terminais de entrada,


tanque principal;

Transformador de potencial - Conexão externa dos terminais de entrada,


tanque principal;

Transformador de força e transformador de serviço – Conexão externa de


AT e BT, buchas de AT e BT, tanque principal, radiadores e armário de
controle;

Banco de Capacitores – Conexão externa chave fusível/capacitor, tanque


principal das células capacitivas, conexão externa e tanque principal da
chave de acionamento;

Pára-raios – Conexão externa e isolador principal das três fases;

6.8 Registrar cada ponto quente detectado, através da gravação da imagem


isotérmica e voz, bem como a fotografia digital do componente inspecionado;

6.9 Registrar a imagem isotérmica de um equipamento/componente similar e


adjacente ao equipamento que contém um ponto quente, para servir de
parâmetro à análise e programação da manutenção;

6.10 Acionar o supervisor responsável pela manutenção da subestação


sempre que for detectado um ponto quente classificado como critico conforme
tabela constante no anexo 2, informando criteriosamente as características do
componente afetado como tipo de conector, bitola e outras informações
julgadas necessárias, para que sejam tomadas as providências por parte da
manutenção no sentido de corrigir o problema com urgência;

6.11 Efetuar as anotações complementares e necessárias à elaboração do


relatório de inspeção termográfica tais como: nome da subestação, sigla da
subestação, data e horário da inspeção, registro da temperatura e umidade
relativa do ar, velocidade dos ventos, carregamento individual dos
equipamentos, ajustes do termovisor durante a inspeção, relação dos
equipamentos com pontos quentes e registros térmicos de todos os
equipamentos com problemas de aquecimento anormal;

6.12 Comunicar ao COS/COD a conclusão da inspeção informando


sucintamente as condições da subestação inspecionada.

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7. INSPEÇÃO DO TERMOVISOR
Antes de iniciar cada serviço o termovisor e seus acessórios devem ser
inspecionados cuidadosamente, observando-se a condição de limpeza do
instrumento e das lentes, bem como as condições de carga das baterias.

7.1. LIMPEZA DO TERMOVISOR


Ao final de cada programação de inspeção termográfica o termovisor deve ser limpo
com o pano macio e seco para retirada da poeira e gordura proveniente das mãos
do operador.

7.2. GUARDA DO TERMOVISOR

O termovisor deverá ser guardado na maleta fornecida pelo fabricante na compra do


equipamento, isento de umidade e poeira.

7.3. VERIFICAÇÃO DO TERMOVISOR


Periodicamente, de acordo com a orientação do fabricante, o termovisor deverá ser
submetido a uma verificação geral das suas condições, limpeza de seus
componentes e acessórios e principalmente realizar a calibração e ajustes dos
sensores térmicos.

8. BIBLIOGRAFIA

• Inspeção Termográfica, Avaliação e Correção – COELBA.

• Critérios e Procedimentos para Execução de Inspeções Termográficas –


COELCE.

• Utilização do termovisor na Manutenção –CHESF.

• REM http. www.rem.ind.br/industrial

• NR-10

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9. ANEXOS

TABELA I – AUMENTO DE TEMPERATURAS PARA CONEXÕES


APARAFUSADAS
<= 15 0C Manutenção programada
[160C: 250C] Correção no prazo máximo de quatro meses
[260C: 350C] Correção no prazo máximo de dois meses
[360C: 500C] Correção urgente no prazo máximo de uma semana
>500C Correção urgente e imediata

TABELA II– AUMENTO DE TEMPERATURAS PARA CONEXÕES PRENSADAS


<= 15 0C Manter Observação
[160C: 250C] Correção no prazo máximo de quatro meses
>250C Correção urgente e imediata

TABELA III – TABELA NBR 7118-LIMITES DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA


PARA CONTATOS DE EQUIPAMENTOS

65 0C Contatos de cobre prateado ao ar livre


35 0C Contatos de cobre não prateado ao ar livre
50 0C Contatos de cobre prateado imerso em óleo
40 0C Contatos de cobre não prateado imerso em óleo
65 0C Terminais prateados
50 0C Terminais não prateados

TABELA IV –-LIMITES DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA PARA CONTATOS


DE EQUIPAMENTOS

Até 5 0C acima da tabela III Manutenção programada


6 0C a 200C acima tabela III Correção em três meses
>20 0C acima da tabela III Correção imediata

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