Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conteúdo
36 Interferência 2
36.1 A luz como uma onda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
36.2 O experimento de Young . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
36.3 Intensidade das franjas de interferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
36.4 Interferência em filmes finos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
36.5 O interferômetro de Michelson . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
✁ ✁
P 36-7 (40-11/4 edição) P 36-8 (40-12/4 edição)
As duas ondas na Fig. 36.3 têm um comprimento de
Na Fig. 36.3, duas ondas luminosas no ar, de compri- ✂
mento de onda de ✱✖✓✖✓ nm, estão inicialmente em fase. onda de ✓✖✓ nm no ar. Determine a diferença de fase
A primeira atravessa um ☛ bloco de vidro de espessura ✲ em comprimento de onda, depois ☛ de as ondas ☛ atraves-
✟ ✂
e ı́ndice de refração ✬ ✝☎✞ ✳☎✓ . A segunda atravessa sarem
☛ ✄ os meios ✝ e ☛ , se (a) ✬ ☛ ✝☎✞ e ✬✵✴ ☛ ✝✖✞ ✳ e
✢ ✂▲❑ ✟ ✢ ✰✗✟ ✄ ✂▲❑
✲ ✞ ☛ m; (b) ✬ ☎
✝ ✞ ✳ e ✬✵✴ ☎
✝ ✞ e ✲ ✞ m;
um bloco de plástico ☛ ✂
com a mesma espessura e ı́ndice ✂☎✆ ✢ ☛ ✰✗✆ ☛ ✟✖✂▼❑
de refração ✬✵✴ ✝✖✞ . (a) Qual é o (menor) valor de ✲ (c) ✬ ✝✖✞ e ✬✵✴ ✝✖✞ e✲ ✏ ✞ m; (d) Su-
✢
para que as ondas saiam dos blocos com uma diferença ponha que em cada uma destas três situações as ondas
✂ ✂ sejam superpostas numa tela. Descreva os tipos de in-
de fase de ✞ ✳ rad? (b) Se as ondas forem superpostas
em uma tela, qual será o tipo de interferência resultante? terferência resultantes.
✠ ✠
(a) Suponha a fase de ambas ondas como sendo ze- A solução do problema baseia-se na seguinte ex-
ro antes de atingir a superfı́cie dos meios com diferen- pressão para a diferença de fase:
tes ı́ndices de difração. A fase da primeira ✟❆❀ ✟❆❀
☛✸onda✷ na su- ◆ ☛ ✲ ✲ ☛ ✲ ✲
✶ ✶ ❖◗P ✹ P ❖◗P ✹ P
perfı́cie de
✷ ✮✿☛ ✟✗❀ ✎trás do vidro é dada por
✢ ✎ ✢ ✹✼✻✾✽ ,
✺
✲ P★ ✴ ★ P P ✌✔✫✭✬ ✴ ✌✔✫✭✬ P
onde ✫ ✯ é o número de onda e é o com- P ✢ P ✟❆❀ P ✢ P
✢ ✢ ✢ ☛ ✲
primento de onda no vidro. Analogamente, a fase da ✎ ❘ ✬✵✴ ✹ ✬ ❘ ✞
segunda☛❁onda na superfı́cie✷ de ✢
✷ ✮✿☛ trás
✟✗❀ ✎
do plástico é dada
por ✶ ✴ ✴ ✲❂✹❃✻✾✽ , onde ✴ ✫ ✴ ✯ é o número de
✎ (a)
onda e ✴ é o comprimento de onda no plástico.
◆ ✄ ✂
As freqüências angulares são as mesmas pois as ondas ✶ ✁ ☛ ✞ ✑ ✝✜✓ ✛ ✘ ❍ ✮ ✂ ☛ ✰
tem o mesmo comprimento de onda no ar e a freqüência ❆✟ ❀ ✂ ✝☎✞ ✳❋✹●✝✖✞ ✯ ✝✖✞
✓✖✓ ✑ ✔✝ ✓ ✛✘ ✚
✁
E 36-13 (40-18/4 edição) Duas figuras de interferência podem ser vistas na tela,
uma produzida por uma luz com comprimento de onda
O experimento de Young é executado com luz azul- de ✱ ✄ ✓ nm e outra por uma luz de comprimento de onda
✂
esverdeada de comprimento de onda de ✓☎✓ nm. A de ✳☎✓☎✓ nm. Qual é a distância na tela entre as franjas
✟
distância entre as fendas é de ✝☎✞ mm e a tela de de terceira ordem (✐ ☛ ✏ ) das duas figuras de inter-
✂
observação está a ✞ ✱ m das fendas. Qual é o ferência?
espaçamento entre as franjas claras?
✠ ❥ ☛ ✎ ❥ ✠
A condição de máximo é sen ❤ ✐ , onde é a Os máximos de um padrão de interferência de☛ fenda
✎ ❥ ✎
separação das fendas, o comprimento de onda, ✐ é um dupla aparecem em ângulos ❤ dados por sen ❤ ✐ ,
❥ ✎
inteiro, e ❤ é o ângulo feito pelos raios que interferem e o onde é a separação das fendas, o comprimento de
eixo perpendicular à superfı́cie contendo as fendas. Se ❤ onda, e ✐ um núnero inteiro. Se ❤ for pequeno, sen ❤
é pequeno, sen ❤ pode ser ❥ ☛ aproximado ✎ por ❤ , em radia- pode ser substituido por ❤ em❥ radianos. ☛ ✎ Neste caso, te-
nos. Neste caso temos ❤ ✐ mos mais simplesmente que ❤ ✐ .
e a separação angular ❥ ☛ ✎
[Perceba que EVITAMOS escrever ❤ ✐ para mini-
dos máximos adjacentes, um associado ao inteiro ◆ ☛ ✐ ✎ e❥ o mizar a possibilidade de confusão com algum elemento
outro associado ao inteiro ✐ ✝ , é dada por ❤ ✫ . ❥
❩ diferencial de ângulo ❤ . Uma notação coerente e apro-
Com isto, a separação sobre uma tela a uma distância ❧
é dada por priada salva muita gente na hora da prova.... :-) ]
✎ ✮✂ ✮✂ A separação angular dos dois máximos associados com
◆❬♠ ☛ ◆ ☛ ❧ ☛ ✓✖✓ ✑ ✝✜✓ ✘■✚ ✯ ✞ ✱ ✯ comprimentos de onda diferentes mas com o mesmo va-
❧ ❤ ❥ ✟
✝☎✞ ✑ ✝✔✓❝✘■♥ lor de ✐ é
☛ ✟ ✟☎✂ ☛ ✟ ✟✖✂ ◆ ☛ ✐ ✮✎ ✎
✞ ✑ ✝✔✓ ✘■♥ m ✞ mm✞ ❤ ❥ ✴ ✹ ✯
✢
◆♣♠
✁ e a separação observada numa tela localizada a uma
E 36-14 (40-21/4 edição)
distância ❧ é
Em um experimento de Young, a distância entre as fen-
◆♣♠ ☛ ◆ ◆ ☛ ❇✧✐☞❧ ✮✎ ✎
das é de ✝✜✓☎✓ vezes o valor do comprimento de onda da ❧ tan ❤❬q✺❧ ❤ ❥ ✴ ✹ ✯ ✞
❉ ✢
luz usada para iluminá-las. (a) Qual é a separação an-
gular em radianos entre o máximo de interferência cen- Como usamos a aproximação tan ❤✒q ◆ ❤ , observe que
tral e o mais próximo? (b) Qual é a distância entre es- ◆ ❤ deve estar em radianos.
✂
tes máximos se a tela de observação estiver a ✓ cm de Em números, temos,
distância das fendas?
✠ ✮
(a) O máximo ☛ adjacente ao máximo central é o que ◆♣♠ ☛ ✏ ✝☎✞ ✓ ✯ ✮ ✄
✂ ❫ ✳☎✓✖✓❋✹r✱ ✓ ✯ ✑ ✝✔✓ ✘✛✚
corresponde a ✐ ✝ de modo que ❪ ✑ ✜
✝ ❝
✓ ✛
✘ ♥
✎ ☛ ✰ ✟ ☛ ✰☎✟ ☛ ✰✗✟▲❑
☛ ❇✧✐ ✞ ✑ ✝✜✓ ✘■s m ✓✙✞ ✓ mm m✞
❤ sen ✘ ✢ ❥ P ❡
✢ ❉ P ✢
✮ ✮ ✎ P♦
☛ ❇ ✝ ✯ ✯ ☛
sen ✘ ✢ ✎ ✓✙✞ ✓✙✝ rad✞
✝✔✓☎✓ ❉ ✁
P 36-20 (40-27/4 edição)
(b) Como
♠ ☛ ☛❁✮ ✂ ✮ ☛ ✂ ❵ Na Fig. 36.29, t e t ✴ são fontes que produzem ondas
❧ sen ❤ ✓ cm✯ sen ✓❨✞ ✓❨✝ rad ✯ mm ✢
✢ ✢ em fase, de mesma ✎ amplitude e com o mesmo ❥ compri- ☛ ✎
mento de onda . A distância entre as fontes é ✏ .
a separação é Determine a maior distância a partir de t , ao longo do
◆♣♠ ☛ ♠ ♠ ❱❈☛ ♠ ☛ ✂ ✢
✹ ✹❭✓ mm✞ eixo ✉ , para a qual as duas ondas se anulam totalmente
✢ ✢ por interferência destrutiva. Expresse esta distância em
comprimentos de onda.
✁ ✠
P 36-19 (40-24/4 edição) Chamemos tal distância de ✉ . Então
Em um experimento de Young, a distância entre as fen- ✟✗❀
✂ ◆ ☛ ❥ ☛④✮ ✟ ❀❛❵
das é mm e as fendas estão a ✝ m da tela de observação. ❘ ✶ ❘ ✎✇✈②① ✴ ✉ ✴ ✹r✉ ✐ ✝ ✯
❩ ♦ ♦❋③ ❩
☛
❵ ⑤❵ ✟❝❵
onde ✐ ✝ ✓ ✞❞✞❞✞ . Consequentemente, contém as fendas. A distância entre duas franjas cla-
❥ ✴ ✮✟ ✎ ras adjacentes é ✝✔✓ cm. (a) Qual é a distância entre
☛ ✐ ✝ ✯ as fendas? (b) O que acontece com a figura de inter-
✉ ✮✟ ✎ ✹ ❩ ✞
♦ ✐ ✝ ✯ ✱ ferência quando o professor cobre uma das fendas com
❩ ✟ ✂
☛ um pedaço de celofane, aumentando de ✞ o número
O maior valor de ✉ é obtido para ✐ ✓ :
♦ de comprimentos de onda percorridos pela luz no traje-
❥ ✴ ✎ ✮ ✎ ✴ ✎
❱❈☛ ☛ ✏ ✯ ☛ ✄ ✰✗✂ ✎ to que passa pelo celofane?
✉ ✎ ✹ ✎ ✹ ✞ ✞ ✠ ◆❬♠ ☛ ✎ ❥
✱ ✱ (a) Aqui, use ❧ ✫ obtendo
✎ ✮ ✟ ✄ ✮✟ ✟
❥ ☛ ❧ ☛ ✳ ✏ ✞ ✑ ✝✔✓ ✘✛✚ ✯ ✑ ✓ ✯ ☛ ✟✖✂
✁ ◆♣♠ ✓❨✞ ✏ mm✞
P 36-21 (40-28/4 edição) ✓✙✞⑦✝✔✓
☛ ✂✗✄ ✟
Um fino floco de mica (✬ ✝☎✞ ) é usado para cobrir Observe o fator acima: ele é devido ao fato da luz ir
uma das fendas em um experimento de Young. O pon- e voltar através da sala! O “D” refere-se ao caminho
to central da tela passa óptico total.
☛ a✰ ser ocupado pelo que era a (b) Neste caso a figura de interferência será deslocado.
sétima franja
✎ ☛ ✂☎✂ clara (✐ ) quando a fenda estava livre.
se ✓ nm, qual é a espessura do floco de mica? Por exemplo, como no local do máximo central original
(Sugestão: Considere o comprimento de onda da luz no a diferença de fase é agora
interior do floco de mica.) ✟✗❀
◆ ☛ ◆ ✮✿✷ ☛⑧✷ ◆ ☛ ✮ ✟ ✂ ✎ ☛ ✂❆❀❛❵
✠ ✶ ✲ ✯ ✲ ✎ ✞ ✯
Considere as duas ondas, uma de cada fenda, que pro-
duzem a sétima franja clara na ausência da mica. Elas
existirá ali um mı́nimo em vez de um máximo.
estão em fase nas fendas e viajam distâncias diferen-
tes até☛ a sétima franja clara, onde a diferença de fase é
✟❆❀ ❀
✐ ✝❞✱ . Quando um floco de mica de espessura ✉ 36.3 Intensidade das franjas de inter-
é colocada na frente de uma das fendas e as ondas não
estão mais em fase nas fendas. Nas fendas, suas fases
ferência
diferem de
✟❆❀ ✟❆❀ ✟❆❀ ✁
☛ ✉ ✉ ☛ ✉ ✮ E 36-24 (40-41/4 edição)
✶ ✎ ✹ ✎ ✎ ✬ ✹❯✝ ✯ ✞
♠ ✮
♦ Determine a soma ✽ ✯ das seguintes funções:
✎
onde é o comprimento de onda na mica, ✬ é o ı́ndice ♠ ✮ ☛ ♠ ✮ ☛ ✄ ✮
♦ ✎ ☛ ✎ ✎ ✽✯ ✝✔✓ sen ✻✾✽ ✴ ✽✯ sen ✻✾✽ ✏ ✓ ❦ ✯ ✞
de refração da mica, e usamos relação ✫✭✬ , ✢
e
❩
♦
sendo o comprimento de onda no vácuo.
Como as ondas estão agora em fase na tela, devemos ter [Nota: perceba que neste enunciado escrevemos explici-
tamente a dependência temporal de cada grandeza, com
✟❆❀
✉ ✮ ☛ ❀❛❵ o intuito de distinguir mais claramente as grandezas que
✎ ✬ ✹❯✝ ✯ ✝❞✱
variam no tempo daquelas que não variam.]
✠
donde tiramos que Seguimos aqui o problema resolvido 36.3. Num ins-
✰ ✎ ✰ ✮ ✂☎✂ tante de tempo ✽ qualquer temos
⑥ ☛ ☛ ✓ ✑ ✔✝ ✓ ✘✛✚ ✯ ♠ ✮ ☛ ♠ ✮ ♠ ✮
✂☎✄ ✽✯ ✽✯ ✴ ✽✯ ✞
✬ ✹●✝ ✝✖✞ ✹❯✝ ✢ ❩
☛ ☛ ❑ ♠ ✮ ☛
✳✙✞ ✳✗✱ ✑ ✝✔✓ ✘■❍ m ✳❨✞ ✳☎✱ m✞ Escolhendo ✽ ✯ como referência, para ✽ ✓ temos as
✢ ♠ ✮
seguintes componentes horizontal e vertical de ✓ ✯
✁ ☛ ♠✖⑨ ☛ ✆ ☛ ✄
✆ ❵
P 36-22 (40-32/4 edição) ⑩❷❶✣❸ ✏ ✓ ❦ ✔✝ ✓ ✝✜✓✾⑩❷❶✣❸❝✓ ❦
✳✙✞ ✏ ✔✝ ✳✙✞ ✏
☛ ✄ ☛ ♠☎❹ ❩ ☛ ❩
✟ ✄ sen ✏ ✓ ❦ ✓ ✱ ✝✜✓ sen ✓ ❦
✱✧✞
A luz de um laser com comprimento de onda de ✳ ✏ ✞ ❩ ❩
♠☎❺
nm passa por duas fendas localizadas em um tela na par- A onda resultante tem uma amplitude [que é cons-
te da frente de uma sala de aula, é refletida por um es- tante no tempo] dada por
✟
pelho situado a ✓ m de distância, no fundo da sala, e ♠☎❺ ☛ ✮ ☛
✆ ✰ ❵
produz uma figura de interferência na mesma tela que ① ✝✜✳✙✞ ✏ ✯ ✴ ✱ ✴ ✝ ✞✱
❩
♠ ✮
e um ângulo de fase ❻ em relação ao fasor ✽ ✯ dado (b) Mı́nimos de intensidade ocorrem onde a diferença
✢ ❀
por de fase é rad. A intensidade no local do mı́nimo não é
♠☎❹ nula pois as amplitudes das ondas são diferentes. Embo-
☛ ❇ ☛ ❇❼✱ ☛ ✟✗✆
❻ ✘
tg ✢ ♠ ⑨ ✘
tg ✢ ✆ ✝ ✏ ✞ ❦ ✞ ra as amplitudes sejam as mesmas nas fontes, as ondas
❉ ✝✜✳✙✞ ✏ ❉ viajam distâncias diferentes para chegar ao ponto de in-
tensidade mı́nima, com cada amplitude decrescendo na
Portanto, a soma desejada é
proporção inversa da distância viajada.
♠ ✮ ☛ ✰ ✮ ✟✗✆
✽✯ ✝ ✞ ✱ sen ✻✾✽ ✝ ✏ ✞ ❦ ✯ ✞
❩
36.4 Interferência em filmes finos
✁
P 36-27 (40-40/4 edição) ✁
E 36-31 (40-47/4 edição)
t e t ✴ na Fig. 36.29 são fontes puntiformes de ondas ✂☎✄✖✂
✢ Uma onda luminosa de comprimento de onda de nm
❥ ☛ ✝
eletromagnéticas com um comprimento de onda de m.
✱ m incide
☛ perpendicularmente em uma pelı́cula de sabão
As fontes estão separadas por uma distância ✟ ❑
e as ondas emitidas estão em fase e têm intensidades (✬ ✝☎✞ ✏☎✏ ) de espessura ✝☎✞ ✝ m, suspensa no ar. A
iguais. (a) Se um detector for colocado para a direita ao luz refletida pelas duas superfı́cies do filme sofre inter-
longo do eixo ✉ a partir da fonte t , a que distância de ferência destrutiva ou construtiva?
✢ ✠ ❀
t serão detectadas os três primeiros máximos de inter- A reflexão na superfı́cie anterior muda a fase de , en-
✢
ferência? (b) A intensidade do mı́nimo mais próximo quanto que a reflexão na superfı́cie posterior não muda-
é exatamente zero? (Sugestão: O que acontece com a a. Portanto a natureza da interferência dependerá apenas
intensidade da onda emitida por uma fonte puntiforme da mudança de fase sofrida dentro da pelı́cula de sabão.
quando nos afastamos da fonte?) Sabemos que a natureza da interferência é regida pelas
✠ equações:
(a) Para atingir o detector, a onda que vem de t via-
✢
ja uma distância ✉ , enquanto que a onda que vem de t ✴ ✟ ☛ ✝ ✎✧❿ ❵
❥ ✴ ✈✐
viaja ❽ ✉ ✴ . A diferença de fase das duas ondas é construtiva ❾ ✲
❩
✟
③
❩
✟❆❀ ✟ ☛ ✎✛❿ ❵
◆ ☛ ❇ ❥ ✴ ❵
✶ ✎ ① ✉ ✴ ✹❭✉ destrutiva ❾ ✲ ✐
❩ ❉ ✎✛❿
✎ onde é o comprimento
✎✛❿ ☛ ✎
de onda dentro do filme de
onde é o comprimento de ◆ onda. Para se ter um sabão, que obedece ✫❆✬ , onde ✬ é o ı́ndice de
máximo de intensidade, tal ✶ deve ser um múltiplo ✎
✟❆❀ refreção da pelı́cula de sabão e é o comprimento de
de , o que nos fornece a condição onda no vácuo. Em outras palavras, equivalentemen-
❥ ✴ ☛ ✎ ❵ te às expressões acima (e já em termos das quantidades
① ✉ ✴ ✹❭✉ ✐ que o problema nor fornece), temos que
❩
onde ✐ é um número ✟ ☛ ✝ ✎ ❵
❥ inteiro. ☛ Escrevendo ✎ a equação
construtiva ❾ ✲ ✬ ✈✐ ✟
acima sob a forma ❽ ✴ ✉ ✴ ✉ ✐ , elevando-a ao ❩ ③
❩ ❩
quadrado e simplificando o resultado, obtemos ✟ ☛ ✎ ❵
destrutiva ❾ ✲ ✬ ✐
❥ ✴ ✴ ✎ ✴
☛ ✹❭✐
✉ ✟ ✎ ✞ Destas expressões vemos claramente que a natureza da
✐
interferência é determinada pelo valor da quantidade
O maior
☛ valor de ✐ que produz um valor de ✉ positivo é ✟ ✟ ✮ ✟ ✮
✐ ✏ . Tal valor corresponde ao máximo mais próximo ✲ ✬ ☛ ✝✖✞ ✝ ✑ ✝✜✓ ✘✛❍ ✯ ✝✖✞ ✏✖✏ ✯ ☛ ✂ ✂❢❵
✎ ✂✗✄✣✂ ✞
de t , localizado em ✑ ✝✔✓✙✘✛✚
✢ ☛ ✂
✴ ✴ ✮ ✯✴ ✰ que nos diz ser ✐ e a interferência construtiva.
☛ ✱ ✹ ✏ ✝ ☛ ☛ ✰
✉ ✮✟ ✮ ✮ ✝☎✞⑦✝ m✞ ✠
✯ ✏ ✯ ✝ ✯ ✳ Eis aqui uma maneira talvez um pouco mais trabalho-
☛ ✟ ☛ sa de obter o mesmo resultado.
O próximo máximo (✐ ) esta localizado em ✉ ✏ A onda refletida pela superfı́cie anterior sofre um
☛ ❀
m.☛ O máximo seguinte (✐ ✏ ) esta localizado em mudança de fase de pois incide do ar sobre um meio
✰ ✂
✉ ✞ m. de maior ı́ndice de refração. A fase da onda refletida
pela superfı́cie posterior não muda na reflexão, uma vez Perceba a utilidade e conveniência
☛ ❱ de estabelecer-se
que o meio fora dela é o ar, cujo ı́ndice de refração é me- analiticamente que ✲ ✏ ✲ : evita-se refazer con-
✢
nor do que o ı́ndice da pelı́cula de sabão. Chamando de tas já feitas, reduz-se a possibilidade de errar, e ganha-
✲ a espessura da pelı́cula, tal onda viaja uma distância se noção da magnitude relativa das grandezas em jogo.
✟
✲ a mais do que a onda✮ refletida na superfı́cie
✟ ✟✗❀ ✎ ❿ ❀ ✎ ❿ anterior. Acostume-se sempre a fazer álgebra (treinar seus neu-
A diferença de fase é ✲ ✫ ✯ ✹ , onde é o com- rônios!!) antes de precipitar-se para a calculadora!
✎
primento de onda no filme. Sendo o comprimento de
onda no vácuo ✬ ✁
✎ ❿ e☛ ✎ o ı́ndice de refração da pelı́cula de E 36-34 (40-50/4 edição)
sabão, então ✫❆✬ e a diferença de fase é
✟❆❀ Uma lente com ı́ndice de refração maior do que ✝☎✞ ✏ é
☛ ✟ ❇ ❀ revestida com um filme fino transparente de ı́ndice de
✶ ✬ ✲ ✎ ✹ ✟✖✂
❉ refração ✝✖✞ para eliminar pr interferência a reflexão de
✟✗❀ ✎
☛ ✟ ✮ ✮ ✟ ❇ ❀ uma luz de comprimento de onda que incide perpen-
✝☎✞ ✏☎✏ ✯ ✝✖✞ ✝ ✑ ✝✔✓ ✘✛❍ ✯ ✂✗✄✣✂ ✹ dicularmente à lente. Qual a menor espessura possı́vel
✑ ✝✔✓✙✘✛✚ ❉
☛ para o filme?
❀
✝✔✓ rad✞ ✠
Como a lente tem um ı́ndice de refração maior que o
❀ ❀
Como a diferença de fase é um múltiplo par de , a in- filme fino, existe um deslocamento de fase de na re-
flexão da interface lente-filme, que cancela com o des-
terferência é completamente
❀ ☛ ✂ ✮ ✟✗❀
construtiva. ☛ ✂ ❀
Note que ✝✔✓ ✑ ✯ , fornecendo-nos ✐ , como locamento de fase de devido a reflexão da interface
acima obtido. filme-ar. Portanto não existe nenhum deslocamento de
fase efetivo e a condição para interferência destrutiva é
Perceba que as duas maneiras de tratar o problema ✟ ☛❄✮ ✝ ✎
provém de podermos colocar a ênfase ou na diferença ✬ ✴ ✲ ✐ ✟ ✯ ✞
❩
de fase ou na diferença entre as distâncias percorridas, ☛
O menor valor de ✲ é obtido para ✐ ✓ :
conforme a Eq. 36.28 [Eq. 40-25] do livro texto:
✎ ✎
➀ ✟❆❀ ➀ ☛ ☛ ☛ ✟ ✎
diferença ☛ diferença entre as ✲ min ✮ ✟✖✂ ✓❨✞ ✞
✎ ✞ ✱ ✬✵✴ ✱ ✝✖✞ ✯
de fase ➁ distâncias percorridas➁
✁
✁ E 36-35 (40-52/4 edição)
E 36-33 (40-48/4 edição)
Os diamantes de imitação usados em jóias são feitos de
✟ ✂
Uma onda luminosa de comprimento de onda de ✳ ✱ nm vidro com ı́ndice de refração de ✝✖✞ . Para que reflitam
incide perpendicularmente em uma pelı́cula de sabão melhor a luz, costuma-se revesti-los com uma camada
☛ ✟
(com ✬ ✝✖✞ ✏✖✏ ) suspensa no ar. Quais as duas meno- de monóxido de silı́cio de ı́ndice de refração igual a .
res espessuras do filme para as quais as ondas refletidas Determine a menor espessura possı́vel da camada para
✂
pelo filme sofrem interferência construtiva? que uma onda de comprimento de onda de ✳✖✓ nm e in-
✠ cidência perpendicular sofra interferência construtiva ao
Para interferência construtiva usamos a Eq. 36.34 [40-
ser refletida pelas suas duas superfı́cies.
27]: ❀
✠
A reflexão na superfı́cie anterior muda a fase de , en-
✟ ☛④✮ ✝ ✎
✬✵✴ ✲ ✐ ✟ ✯ ✞ quanto que a reflexão na superfı́cie posterior não muda-
❩ a. Portanto a natureza da interferência dependerá apenas
✲ da mudança de fase sofrida dentro da☛ pelı́cula de reves-
Os dois menores ☛ valores ☛ de são aqueles correspon- ✟
dentes a ✐ ✓ e✐ ✝ , ou seja, timento cujo ı́ndice de refração é ✬ , menor que o
✂
✎ ✟ ✟ ı́ndice ☎
✝ ✞ do ‘diamante’.
❱ ☛ ✫ ☛ ✳ ✱ nm ☛ ✰ ☛ ✰➂❑ ❵ Reconhecemos que o problema é semelhante ao pro-
✲ ✟ ✮ ✝☎✝ nm ✓❨✞❏✝✖✝ m
✬✵✴ ✱ ✝☎✞ ✏☎✏ ✯ blema 36-31 (40-47) acima, com a natureza da inter-
☛ ferência sendo regida pelas expressões
e, para ✐ ✝ ,
✟ ☛ ✝ ✎ ❵
✎ ✟ construtiva ❾ ✲ ✬ ✈✐ ✟
☛◗✏ ✫ ☛ ❱➃☛ ✮ ✰➂❑ ☛ ✂ ❑ ❩ ③
✲ ✟ ✏ ✲ ✏ ✓❨✞❏✝✖✝ m✯ ✓✙✞ ✏ ✝ m✞
✢ ✬ ✴
✟ ☛ ✎ ❵
destrutiva ❾ ✲ ✬ ✐ Na Fig. 36.33, uma fonte de luz (de comprimento de on-
✄
☛ da de ✳ ✏ nm) ilumina perpendicularmente duas placas
Para termos interferência construtiva, com ✐ ✓ ve- ✟
de vidro de ✝ ✓ mm de largura que se tocam em uma das
mos que a espessura do revestimento deve ser dado por ✄
extremidades e estão separadas por um fio de ✓❨✞ ✓☎✱ mm
✎ ✂ de diâmetro na outra extremidade. O ar entre as placas
☛ ☛ ✳☎✓ ✑ ✝✔✓ ✘✛✚ ☛ ✰ ☛ ✰
✲ ✮✟ ✑ ✝✔✓ ✘ ✕ m ✓ nm✞ se comporta como um filme fino. Quantas franjas cla-
✱ ✬ ✱ ✞✓ ✯ ras são vistas por um observador que olha para baixo
✁
através✎ da☛ placa superior? [Nota: na ✱ edição do livro
Perceba que a situação mudaria radicalmente se em vez
✟ ✄
de lidar com um diamante falso, com ✬➅➄ ✞ ✓ , esti- usa-se ✳ ✓ nm.]
vessemos lidando com um diamante real, para os quais ✠
✟ Considere a interferência das ondas refletidas pelas
✬❭➆ ✞✓ . superfı́cies superior e inferior do filme de ar. A onda
✠ refletida pela superfı́cie superior não muda a fase na re-
A luz refletida pela superfı́cie frontal do revestimento
❀ flexão, mas a onda refletida pela superfı́cie de baixo mu-
sofre uma mudança de fase de rad, enquanto que a luz ❀
refletida pela superfı́cie de tras não muda a fase. Sendo da a fase em rad. Num lugar onde a espessura do filme
✲ a espessura do revestimento, a luz refletida pela su- de ar é ✲ a condição para ✎interferância totalmente cons-
✟ ✟ ☛❄✮ ✟ ✎
perfı́cie de tras viaja uma distância ✲ a mais do que a trutiva é ✲ ✐ ✝ ✫ ✯ , onde é o comprimento de
❩
onda e ✐ é um número inteiro.
luz refletida pela superfı́cie frontal.
✟ ✮ ✟✗❀ ✎✧➇ ❀ ✄
A diferença de fase das duas ondas é ✲ ✫ ✯ ✹ , O maior ☛ valor de ✐ para ☛ o qual ✲ é menor do que ✓❨✞ ✓☎✱
✎✧➇ ✄▼❑
onde ✎ é o comprimento de onda da luz no revestimen- mm ( ✱ m) é ✐ ✝❞✱✖✓ , pois para tal valor de ✐
to. encontramos
✎ ➇❈☛ Se✎ for o comprimento de onda no vácuo, então
✫✭✬ , onde ✬ é o ı́ndice de refração do revestimen- ✮ ✟ ✎ ✮ ✂ ✮ ✄
☛ ✐ ✝ ✫ ✯ ☛ ✝✔✱✖✓✙✞ ✯ ✳ ✏♣✑ ✝✜✓ ✘✛✚ ✯
to. Portanto a diferença de fase é ✲ ❩ ✟ ✟
✟❆❀ ☛ ✰❆✆ ☛ ✰ ✆❊❑
✟ ❇ ✬ ❀ ✱❨✞ ✑ ✝✔✓ ✘■s m ✱ ✞ m✞
✲ ✎ ✹ ✞
❉ ☛ ✄
Para
☛ ✐ ✝✔✱❨✝ já encontramos mais que ✓✙✞ ✓✗✱ mm
Para interferência totalmente construtiva tal diferença de ✄❊❑
✟❆❀ ( ✱ m):
fase deve ser um múltiplo de , ou seja,
✮ ✟ ✎ ✮ ✂ ✮ ✄
✟❆❀ ☛ ✐ ✝ ✫ ✯ ☛ ✝✔✱❨✝☎✞ ✯ ✳ ✏♣✑ ✝✜✓ ✘✛✚ ✯
✟ ❇ ✬ ❀ ☛ ✟ ❀❛❵ ✲ ❩ ✟ ✟
✲ ✎ ✹ ✐
❉
☛ ✄ ☛ ✄ ❑
onde ✐ é um número inteiro. Esta equação é um rear- ✱❨✞ ✏▼✑ ✝✔✓ ✘■s m ✱ ✞ ✏ m✞
ranjo da Eq. 36.34 [40-27]. A solução procurada é
Na extremidade mais fina do☛ filme de ar existe uma fran-
✮✟ ✎
☛ ✐ ✝ ✯ ja branca associada
☛ com ✐ ✓ e, assim sendo, no total
✲ ❩ ✞ ✔
✝ ✖
✱ ✓ ✝ ❞
✝ ✧
✱ ✝
✱ ✬ temos
❩
franjas claras.
Para determinar ☛ a menor espessura do revestimento bas- ✁
ta tomar ✐ ✓ . Neste caso, obtemos P 36-49 (40-72/4 edição)
✎ ✂
☛ ☛ ✳☎✓ ✑ ✝✔✓ ✘✛✚ ☛ ✰ ☛ ✰ A Fig. 36.34a mostra uma lente com raio de curvatura
➈
✲ ✮✟ ✑ ✝✔✓ ✘ ✕ m ✓ nm✞
✱ ✬ ✱ ✞✓ ✯ pousada em uma placa de vidro e iluminada ✎ de cima
por uma luz de comprimento
❥ de onda . Associadas à
Perceba que as duas maneiras de tratar o problema espessura variável do filme de ar, aparecem franjas de
provém de podermos colocar a ênfase ou na diferença interferência circulares (os chamados anéis de Newton),
de fase ou na diferença entre as distâncias percorridas, como mostra a Fig. 36.34b. Determine os raios ➉ dos cir-
culos que correspondem aos máximos de interferência,
conforme a Eq. 36.28 [Eq. 40-25] do livro texto: ➈➋➊
➀ supondo que ➉ ✫ ✝ .
✟❆❀ ➀
diferença ☛ diferença entre as ✠
✎ ✞ Considere o padrão de interferência formado pelas
de fase ➁ distâncias percorridas➁ ondas refletidas nas superfı́cies superior e inferior da cu-
nha de ar. A onda refletida da superfı́cie de baixo sofre
❀
✁ uma mudança de fase de rad enquanto que a onda re-
P 36-43 (40-65/4 edição) fletida pela superfı́cie superior não muda a fase. Num
❥ ➈ ✟
local onde a espessura da cunha é , a condição para✎ um ✝ , direto de t para , e o caminho , que sofre uma
✟ ❥ ☛❄✮ ✟ ✎
máximo de intensidade é ✐ ✝ ✫ ✯ , onde é o reflexão num ponto ➐ sobre a superfı́cie da água. Tal
❩ ❀
comprimento de onda no ar e ✐ é um inteiro. Portanto, reflexão causa uma mudança de na fase, de modo que
❥ ☛❁✮ ✟ ✎
✐ ✝ ✯ ✫ ✱ . a condição para recepção máxima é dada por
❩ ❥ ☛ ➈ ➈ ✴ ✴
Da geometria da Fig. 36.34 temos ✹ ❽ ✹r➉ ,
➈ ☛ ✝ ✎ ❵ ☛ ❵ ❵⑤✟❝❵ ❵
onde é o raio de curvatura da lente e ➉ é o raio de um ✲ ✴ ✹❃✲ ✈✐ ✟ ✐ ✓ ✝ ✞✔✞❞✞
anel de Newton. Portanto ✢ ❩ ③
✮✟ ✎ ☛✴ ➈
✴ ☛ ✮ ☛
✐ ✝ ✯ ☛ ➈ ➈ ✴ ✴ ❵ onde ✲ ❘t ❘ ① ❧ ➍♣✹r✉ ✯ e ✲ ✴ ❘ t❛➐ ❘
❩ ✹ ① ✹❭➉ ➈ ✢ ❩ ❩
✱ ❘➐ ❘ . Da figura vemos que ❘ t❛➐ ❘❈➑➒❘ ➓ ➐ ❘ , onde ➓ é
a imagem da fonte t quando refletida dentro da água.
ou, rearranjando, ➈
✮✟
Obviamente, os pontos ➓ , ➐ e ☛ estão todos sobre uma
✎ ➈ ☛ ➈
➈ ✴ ✴ ☛ ➈ ✐ ✝ ✯ ❵ mesma linha reta. Portanto, ✲ ✴ ❘➓ ➐ ❘ ❘➐ ❘ ❘➓ ❘,
① ✹❭➉ ✹ ❩ ➈ ❩
✱ onde ❘ ➓ ❘ pode ser calculado usando-se o triângulo
retângulo “dentro da água”, com catetos ❧ e ✉ ➍ e
donde obtemos finalmente que ➈ ❩
hipotenusa ❘ ➓ ❘ :
✮✟ ➈ ✎ ✮✟ ✴ ✎ ✴
☛❁➌ ✐ ✝ ✯ ✐ ✝ ✯ ➈ ☛ ➈ ☛ ✮
❘ ➓✣➔♣❘ ✴ ➔▼❘ ✴
❩✟ ❩ ✴ ✴
➉ ✹ ✞ ❘➓ ❘ ① ❘ ① ❧ ➍ ✉ ✯ ✞
✝✜✳ ❩ ❩ ❩
➈ ✮
Quando é muito maior do que um comprimento de Quando ❧✪→ ➍↔➣↕✉ ✯ podemos usar a aproximação
onda, o primeiro termo domina o segundo e temos ✴
✴ ✮ ✴ ✝ ❇✛➍❋➣❂✉ ❵
✮✟ ➈ ✎ ① ❧ ➍❋➣↕✉ ✯ q➙❧ ✝ ✟ ❫
☛❄➌ ✐ ✝ ✯ ❩ ❪ ❩ ❧ ❉
➉ ❩✟ ✞
de modo que a condição para recepção máxima reduz-se
a
✁ ✴
P 36-53 (40-84/4 edição) ☛ ✝ ❇✧➍ ✉
✲ ✴ ✹❭✲ ❧ ✝ ✟ ❩ ❫
✢ ❪ ❩ ❧ ❉
Na Fig. 36.35, um transmissor de microondas situado a
✝ ❇❨➍❬✹r✉ ✴
uma altura ➍ acima do nı́vel da água de um lago trans- ✹❊❧ ✝ ✟ ❫
✎
mite microondas de comprimento de onda em direção ❪ ❩ ❧ ❉
a um receptor na margem oposta, situado a uma altura ✟
➍✣✉ ☛ ✝ ✎ ❵
✉ acima do nı́vel da água. As microondas que são re- q ✈✐ ✟
❧ ❩ ③
fletidas na água interferem com as microondas que se
propagam diretamente através do ar. Supondo que✎➏a➎ lar- donde obtemos que
gura ❧ do lago seja muito maior que ➍ e ✉ , e que ➍ , ✎
para que valores de ✉ o sinal que chega ao receptor tem o ☛ ✝ ❧
✉ ✈✐ ✟ ✟ ✞
máximo de intensidade possı́vel? (Sugestão: A reflexão ❩ ③ ➍
produz uma mudança de fase?)
✠
✁
E 36-55 (40-78/4 edição)
❥ ✟ ❥ ✎
distância , o caminho óptico muda de pois a luz atra- comprimento no vácuo. Sendo o comprimento ✎ de on-
vessa duplamente o braço que contém o espelho. Cha- da no vácuo, o comprimento de onda no ar é ✫✭✬ , onde
memos de ➜ a quantidade de franjas deslocadas. Então ✬ é o ı́ndice de refração do ar. Isto significa que
✟ ❥ ☛ ✎
➜ , donde tiramos ✟❆❀ ✟❆❀ ❀ ✮
✟ ❥ ✟ ✮ ✟ ☛ ✟ ✬ ☛ ✱ ✬ ● ✹ ✝ ✯✲ ❵
✎ ☛ ☛ ✓✙✞ ✏✖✏♣✑ ✝✔✓ ✘✛♥ ✯ ✶ ✹❃✶ ✴ ✲ ✎ ✹ ✎ ❫ ✎
✰❆✆✖✟ ✢ ❪
➜
✟
☛ ✂ ✄☎✄ ☛ ✂✗✄☎✄ onde ✲ é o comprimento da câmara. O fator aparece
✞ ✑ ✝✔✓ ✘✛➝ m nm✞ pois a luz atravessa a câmara duplamente, primeiro indo
para o espelho e depois voltando, após a reflexão.
✁ Cada deslocamento de ✝ franja corresponde a uma
P 36-57 (40-80/4 edição) ✟❆❀
✂ mudança na fase de rad. Assim, se o padrão de in-
Uma câmara selada, com cm de comprimento e jane- terferência desloca-se de ➜ franjas quando a câmara é
las de vidro é colocada em um dos braços de um inter- evacuada, temos
ferômetro de Michelson, como na Fig. 36.36. Uma luz ❀ ✮
✎ ☛ ✂
de comprimento de onda ✓✖✓ nm é usada. Quan- ✱ ✬ ✹❯✝ ✯ ✲ ☛ ✟ ❀❛❵
✎ ➜
do a câmara é evacuada, as franjas se deslocam de ✳✖✓
posições. A partir destes dados, determine o ı́ndice de
refração do ar à pressão atmosférica. donde tiramos
✠ ✎ ✮✂
Seja ✶ a diferença de fase das ondas nos dois braços ☛ ➜ ☛ ☎✳ ✓ ✖ ✓ ✓ ✑ ✝✔✓ ✛ ✘ ✚ ✯ ☛
✢ ✬ ●
✹ ✝ ✟ ✟ ✮✂ ✏✒✑ ✝✜✓ ✘ ✤ ✞
quando a câmara contiver ar e ✶ ✴ a diferença de fase ✲ ✑ ✝✜✓❝✘ ✴ ✯
quando a câmara é evacuada. Estas quantidades são dis- ☛
tintas pois o comprimento de onda no ar é diferente do Portanto ✬ ✝☎✞ ✓☎✓✖✓ ✏ .