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U N I V E R S I D A D E FEDERAL DE SANTA CATARINA

CU RS O DE P óS - GRADUAÇXO EM ENGENHARIA MECÂNICA

USINAGEM POR ELETROEROSXO COM VARIAÇXO

DA XREA DO ELETRODO

DISSERTAÇXO SUBMETIDA A UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

P A R A O B T E N Ç X O DO GRAU DE MES TRE EM EN GE N H A R I A M E C Â N I C A

JÂNIO RODRIGUES LOPES

FLORIANÓPOLIS, M A R Ç O D E 1991
U SINA G EM POR ELETROEROSXO COM VARIAÇXO

DA ÁREA DO ELETRODO

JÂNIO RODRIGUES LOPES

E S T A D I S S E R T A Ç X O FOI J U L G A D A A D E Q U A D A P A R A O B T E N Ç X O D O T Í T U L O D E

M ESTRE EM ENGENHARIA MECÂNICA

E S P E C I A L I D A D E ENGENH A R I A MECÂNICA, ÁREA DE CONCENTRAÇXO

FABRICAÇXO, A P R O V A D A E M S U A F O R M A F I N A L P E L O C U R S O DE

P ó S - G R A D U A Ç X O EM ENGENHARIA MECÂNICA.

P r o f . Walter Lindolfo W e i n g a e r t n e r , Dr.-Ing.


Orientador

P r o f . Berend
C o o r d e n a d o r d a P<5s-Graduaç«So em

Engenharia Mecânica

BANCA EXAMINADORA:

Prof. Walter Lindolfo W e i n g a e r t n e r , Dr.-Ing.


1ii

À minha esposa
IV

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr.-Ing. Uai t e r L i n d o l f o U e i n g a e r t n e r , p e l o a p o i o e

pela orientaçSo deste trabalho.

Ao Prof. Dr.-Ing. Berend Snoeljer, ao Pr o f . Dr.-Eng. Jalr C a r ­

los D u t r a e ao e n g . R o l f B e u t l e r , pelo auxílio prestado.

A ETF/SC, pelo f o r necimento dos equipamentos, materiais, ferra­

mentas e pelo financ i a m e n t o deste trabalho.

Aos professores, técnicos e bolsistas dos Laboratórios de Má­

quinas Operatrizes, Metrologia, T r a t a m e n t o T é r m i c o e M e t a l o g r a f i a da

ETF/SC, pelo auxílio prestado.

Aos colegas de curso e p r o f essores do D e p a r t a m e n t o de E n g e n h a ­

ria Mecânica.

Em especial, aos c o l e g a s de c urso M o a c i r E c khardt, Juan Carlos

Castillo Vi 1 1 a r r o e l , R o l f B e r t r a n d S c h r o e t e r , Marzely Gorges e aos

m e u s p ais e a m i n h a e s p o s a Z e l l t a Ueiss Lopes, pelo apoio prestado.

Ao Eng. L a r r y F i o r i 0 1 lé p e l o a u x í l i o n a m o n t a g e m d o s experi­

mentos.

A todos que contribuíram para a realização deste trabalho.


V

ÍNDICE

1. INTRODUÇXO ............................................................ 1
I

2. E S T A D O D A A R T E ....................................................... 3

2.1. Ele t r o e r o s S o por faíscas ................................. 3

2.2. Histórico ................................................... 12

2.3. E x p e r i ê n c i a s sobre o e f e i t o da área do e l e t r o d o

s o b r e a p e r f o r m a n c e da e l e t r o e r o s S o .................. 19

3. O B J E T I V O S D O T R A B A L H O ............................................ 22

4. P L A N E J A M E N T O D O S E X P E R I M E N T O S .................................. 23

4.1. Generalidades .............................................. 23

4.2. P r o j e t o e f a b r i c a ç S o d o s e l e t r o d o s .................. 24

4.2.1. Eletrodo-ferramenta ............................. 24

4.2.2. Eletrodo-peça ..................................... 26

4.3. E q uipamentos utilizados nos

trabalhos experimentais ................................. 27

4.4. Fluído dielétrico ......................................... 27

4.5. Sistema de limpeza ....................................... 28

4.6. CalibraçSo ................................................. 29

4.6.1. C a l i b r a ç S o da c o r r e n t e de u s i n a g e m ......... 29

4.6.2. CalibraçSo do tempo de impulso e

pausa ............................................... 31

4.7. D e t e r m i n a ç S o da p r o f u n d i d a d e de u s i n a g e m ........ .. 33

4.8. M e t o d o l o g i a d e e n s a i o ................................... 34
vi

5. D E S E N V O L V I M E N T O D O S E X P E R I M E N T O S .............................. 37

5.1. Preparação dos ensaios .................................. 37

5 .1. 1 . P l a n i l h a d e e n s a i o .............................. 37
<
5.1.2. C o d i f i c a ç ã o dos e l e t r o d o s - p e ç a e

ferramenta ........................................ 37

5.2. Realização dos ensaios .................................. 38

5 .2. 1 . R e g u 1a g e m d o s e r v o - c o m a n d o ................... 38

5.2.2. R e g u 1age m do t e m p o d e impulso e

do tempo de pausa ............................... 38

5.2.3. S i s t e m a de limpeza da

fenda de trabalho ............................... 39

5.2.4. Ensaio propriamente dito ...................... 41

5.3. V e r i f i c a ç ã o d a r u g o s i d a d e f r o n t a l ................... 41

6 . ANALISE DOS RESULTADOS ........................................... 43

6.1. E f e i t o d a á r e a d e u s i n a g e m d o e l e t r o d o

sobre a qualidade superficial ......................... 43

6.2. Efe i t o da área de usin a g e m do e let r o d o

sobre a taxa de remoção ................................. 46

6.3. E f e i t o d a á r e a d e u s i n a g e m d o e l e t r o d o

sobre o desgaste do eletrodo .......................... 48

6.4. E f e i t o da área de usi na ge m do e le tr o d o

sobre o desgaste relativo .............................. 49

6.5. O t i m i z a ç ã o d o p r o c e s s o d e

usinagem por eletroerosão .............................. 51

7. C O N C L U S S E S E S U G E S T S E S P A R A C O N T I N U I D A D E D O T R A B A L H O ____ 55

7.1. C o n c l u s Q e s .................................................. 55

7.2. S u g e s t S e s pa,ra c o n t i n u i d a d e do. t r a b a l h o ............ 56


vi í

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................... 57

ANEXO A ................................................................... 59
I

ANEXO B ................................................................... 78

ANEXO C ................................................................... 81
LISTA DE FIGURAS

CAPÍTULO 2

2.1. S i s t e m a d e u s i n a g e m ................................................... 4

2 . 2 a e b. R e p r e s e n t a ç ã o e s q u e m á t i c a

das etapas de descarga .................................. 5 e 6

2.3. C a r a c t e r í s t i c a s e l é t r i c a s n o g e r a d o r d e

impulsos estático ...................... ............................... 8

2.4. Alguns t i p o s de pulsos medidos por

analisador transiente ................................................ 11

2.5. C i r c u i t o s b á s i c o s p a r a g e r a d o r e s d e f a í s c a s .................... 12

2.6. E r o s ã o c o n v e n c i o n a l e planetária .................................. 14

2.7. D e s g a s t e d a a r e s t a d o e l e t r o d o n a u s i n a g e m

convencional e planetária ........................................... 15

2.8. Exemplos dos vários tipos de movimentos planetários ......... 15

2.8. F l e x i b i l i d a d e d a u s i n a g e m p l a n e t á r i a CNC~ ........................ 16

2 . 1 0 a e b. C i c l o s d e u s i n a g e m C N C ................................. 17 e 18

2.11. C o m p e n s a ç ã o a ut om á t i c a do pr oc e s s o de u sin a g e m .............. 19

2.12. Gráfico de taxa de remoção ( V U ) , d e s g a s t e do

eletrodo (VE) e d e s g a s t e r e l a t i v o (V) e m

f\inção d a á r e a d o e l e t r o d o ....................................... 21

2.13. E f e i t o s da d e n s i d a d e de c or rente sobre a Tax a de re m o ç ã o

( VU ) , Desgaste do eletrodo (VE) e d e s g a s t e r e l a t i v o (V) . .. . 21

CAPÍTULO 4

4.1. Eletrodos-Ferramenta 24
4.2. C o n j u n t o e l e t r o d o - f e r r a m e n t a e h a s t e d e f i x a ç ã o .............. .25

4.3. E l e t r o d o s - P e ç a ........................................................ .26

4.4. S i s t e m a d e limpeza da fenda de t r a b a l h o ..........................28


»

4.5. Esquema de montagem do Multímetro Analógico

Elavi 5n ................................................................. .30

4.6. Esquema de montagem para calibração do tempo

de impulso e pausa ..................................................... .31

4.7. Impulsos registrados no "Plotter" ..................................32

4.8. A m p l i a ç ã o d o im pu l s o , p a r a m e d i ç ã o d o t e m p o de

impulso(tj) e do t empo de pausa <tQ ) ..............................33

4.9. E s t u d o da r e p e t i b i 1 idade dos ensai os ..............................36

CAPÍTULO 5

5.1. Influência da área do elet r o d o sobre taxa de

remoção (VW) e d e s g a s t e d o e l e t r o d o (VE) .........................39

5.2. Sistema de limpeza por lavação lateral .......................... .40

5.3. S i s t e m a d e limpeza por sucção através do eletrodo .............40

CAPÍTULO 6

6.1. Influência da área do e letrodo sobre a r u g o s i d a d e ( R a ) ...... .44

6.2. Influência da área do e l e t r o d o sobre a r u g o s i d a d e (R-t,)...... .44

6.3. Influência da co rr e n t e de us inagem

sobre a rugosidade ( R a > ...............................................46

6.4. T a x a d e r e m o ç ã o (VW) e m f u n ç ã o d a á r e a d o e l e t r o d o .............46

6.5. T a x a d e r e m o ç ã o (VW) e m f u n ç ã o da d e n s i d a d e d e c o r r e n t e ..... .47

6 .6 . D e s g a s t e d o e l e t r o d o (VE) e m f u n ç ã o d a á r e a d o e l e t r o d o ..... .49

6.7. D e s g a s t e r e l a t i v o (V) e m f u n ç ã o d a á r e a d o e l e t r o d o .......... .50


X

6 .8 . T a x a d e r e m o ç ã o (VU) , d e s g a s t e d o e l e t r o d o (VE) e

desgaste relativo (V) e m f u n ç ã o d a á r e a (A) p a r a

corrente de 2,5 ampères .................................. ........... 51


1
6.9. Taxa de remoção (VU) , d e s g a s t e d o e l e t r o d o (VE) e

desgaste relativo (V) e m f u n ç ã o d a á r e a (A) p a r a

c orrente de 5,0 ampères .............................................. 52

6.10. Taxa de remoção (VU) , d e s g a s t e d o e l e t r o d o (VE) e

desgaste relativo (V) e m f u n ç ã o d a á r e a (A) p a r a

c orrente de 10,0 ampères ....................... ................... 53

6.1 1 . Taxa de remoção ( V U ) , d e s g a s t e do e l e t r o d o (VE) e

desgaste relativo (V) e m f u n ç ã o d a á r e a (A) p a r a

corrente de 20,0 ampères ........................................... 54


SIMBOLOGIA

A mm2 Xrea do eletrodo

C mf C á p a c it â n c í a

CA Corrente alternada

CC Corrente contínua

d mm Diâmetro do eletrodo

fe Hz Frequência de descargas

fP Hz Frequ ê n c i a de impulsos

HRC Dureza Rocwell C

i Ampère Corrente

*e Ampère Corrente de descarga

ro Ampère Corrente média de descarga

I Ampère Corrente de trabalho

J A/cm2 Densidade de corrente

Pp g/cm3 P e s o e s p e c í f i c o d o e 1e t r o d o - p e ç a

<Pp>i 9 Peso inicial d o e 1e t r o d o - p e ç a

<Pp>f g P e s o final d o e 1e t r o d o - p e ç a

<Pe>i g Peso inicial do eletrodo-ferramenta

<Pe >f g P e s o final do e l e t r o d o - f e r r a m e n t a

P© g/cm3 Peso específico do e l e t r odo-ferramenta

Pl kg Pré-carga

P2 kg Carga

Pi kg/cm2 P ressão de injeção

PS kg/cm2 Pressão de sucção

R R e s is t ê n c i a

Ra Mm Desvio médio aritmético (rugosidade R a )

Mm •Rugosidade média (rugosidade Rz )


>*m Altura máxima das irregularidades

( r u g o s i d a d e R^)

s Tempo
I
j^s T e m p o de retardo

ps Tempo de descarga

^s Tempo de impulso

jUS Tempo de intervalo (tempo de pausa)

J4S Tempo do período

min Tempo de usinagem

volts Tensão

volts Tensão de descarga

volts Tensão média de descarga

volts T en s ã o em aberto

volts Tensão de trabalho

g Varia ç ã o de massa do elet r o d o

g V a r i a ç ã o de m a s s a da peça

% Desgaste relativo

mm^/min Taxa de desgaste (desgaste do eletrodo)

mm^/descarga Desgaste por descarga

mm^ V olu m e de material a remover

mm^/min Taxa de remoção

mm^/mln Taxa de remoção média

mm^/des carga Remoção por descarga

mJ Energia de descarga

% Relação de frequência

Relação de contato
xi 1 i

RESUMO

O o b j e t i v o d e s t e t r a b a l h o é d e t e r m i n a r as c o n d i ç S e s d e u s i n a g e m

por eletroerosSo on d e se tenha a maior taxa de r e m o ç ã o e o menor

desgaste relativo, verifi c a n d o o comportamento do acabamento s u p e r ­

ficial, q u a n d o se t e m u ma v a r i a ç ã o na área do eletrodo. São estuda­

dos os ef e i t o s das v a r i á v e i s do pr ocesso - co rrente de usinagem, re­

lação de contato (tempo de impulso e pausa) e área de usinagem do

eletrodo - sobre a qualidade superficial, taxa de remoção, desgaste

do eletrodo e desgaste relativo.

Verifica-se que existem valores de áreas de eletrodos mais

apropriadas para se o bter a maior taxa de r e m o ç ã o com o menor des­

gaste do eletrodo. Os ensaios mostram que é possível diminuir os

tempos de usinagem, m a n t e n d o o de sg a s t e r e l a t i v o em v a lo re s inferio­

r e s a 1 % p a r a as d i v e r s a s c o r r e n t e s d e u s i n a g e m .
Xl V

ABSTRACT

The o b j e c t i v e of t h i s w o r k is t o d e t e r m i n a t e t h e c o n d i t i o n s o f

electrical discharge m a c h i n i n g w h e r e w e h a v e h i g h e r m e ta l removal

rate a n d less w e a r r a t i o , checking the surface finishing behavior,

for v a r i a t i o n s o f t h e e l e c t r o d e area. T h e e f f e c t s o f t h e variation

of the p a r a m e t e r s - current, touch relation ( i m p u l s e t i m e and p a u s e )

and e l e c t r o d e m a c h i n i n g area - are s t u d i e d on the s u r f a c e finishing,

metal removal rate, e l e c t r o d e w e a r r a t e a nd w e a r r a t i o .

It is o b s e r v e d t h a t o p t i m i z a t i o n of t h e e l e c t r o d e a r e a is p o s ­

sible a nd h i g h e r m e t a l removal rate with less e l e c t r o d e w e a r ra te.

The tests show that it is p o s s i b l e t o r e d u c e m a c h i n i n g t i m e, keeping

the wear ratios values l o w er t h a n 1 % for the machining currents

used.
1

CAP ÍTULO 1

INTRODUCXO

A usinagem por e l etroerosão por faíscas (EDM) é u m p r o c e s s o d e

fabricação com remoção de material pela ação de d e s c a r g a s elétricas

s o b r e a s u p e r f í c i e d a pe ç a . 0 p r o c e s s o p o d e s e r e m p r e g a d o na r e m o ç ã o

de m a t e r i a i s c ondutores de eletricidade, metálicos ou não metálicos.

D e v i d o à c a r a c t e r í s t i c a r e p r o d u t i v a da i m a g e m do e 1e t r o d o - f e r r a m e n t a

na p e ça , o p r o c e s s o é e m p r e g a d o a m p l a m e n t e na f a b r i c a ç ã o d e ferra­

mentas de conformação, de corte e de in jeção, b e m c o m o na f a b r i c a ç ã o

de c o m p o n e n t e s de p r o t ó t i p o s e p e q u e n a s séries. A eletroerosão por

faíscas sofreu um d e s e n v o l v i m e n t o muito grande nos ú l t i m o s anos e

h o j e e s t á r e p r e s e n t a d a e m f á b r i c a s d e q u a s e t o d o s os r a m o s d a f a b r i ­

cação mecânica, com grande aplicação em f e r r a m e n t a r i a s , abrangendo

dimensões de c o m p o n e n t e s com alguns m i l é s i m o s de m i l í m e t r o até 2,0

m^ de área frontal do eletrodo.

0 aperfeiçoamento dos equipamentos de usinagem por eletroerosão

por faíscas é uma constante nas indústrias que trabalham neste se­

tor, no Brasil. A r e t r a ç ã o d o m e r c a d o b r a s i l e i r o f a z c o m q u e os f a ­

bricantes de máqu i n a s de e l e t r o e r o s ã o por faíscas a p e r feiçoem os

model os já ex is t e n t e s no m e r c a d o e lancem novos modelos. Segundo pu­

blicação na r e v i s t a M á q u i n a s e Metais, Fiorillo afirma: "Em apenas

12 m e s e s os fabricantes d o s e t o r c o l o c a r a m 17 n o v a s v e r s õ e s ài d i s ­

posição dos u s u á r i o s " / l / .

Pesquisas recentes (1989) m o s t r a m que a maioria das máquinas

de e l e t r o e r o s ã o por faíscas fabricadas no Brasil são de penetra­


2

ção, partindo-se para introdução do comando numérico e erosão a

fio.

Ho j e , a usinagem por e l e t r o e r o s ã o por fa íscas é r e a l i z a d a com


I
c o r r e n t e m é d i a c o n s t a n t e ao l o n g o d e t o d a u s i n a g e m , m e s m o q u e a á r e a

a usinar seja variável. Isto é e n c o n t r a d o , por exemplo, na usinagem

d e u m t r o n c o d e co n e , onde a corrente é escolhida em função da taxa

de remoção, d e s gaste relativo e acabamento. N e s t e caso, a área varia

ao longo do processo, e com a u tilização do comando numérico seria

possível, c o n h e c e n d o os pon t o s onde a r e mo çã o é maior para um des­

gaste r e l a t i v o menor, variar a corrente, otimizando o processo.

Para a otimização do processo, obtendo-se um aumento na taxa

de r e m o ç ã o e c o m o c o n s e q u ê n c i a uma d i m i n u i ç ã o nos c u s t o s a t r avés da

diminuição do tempo de usinagem, foram realizados estudos para ve­

r i fi ca r o c o m p o r t a m e n t o dos p ar âme tr os de u si n a g e m q ua n d o a área v a ­

r i a ao l o n g o d o t e m p o e m u m a m á q u i n a d e e l e t r o e r o s ã o c o m g e r a d o r de

impulsos estáticos.
3

CAPÍTULO 2


EST A D O DA ARTE

2.1. E l e t r o e r o s S o p o r f a í s c a s

Eletroerosão p o r f a í s c a s é um p r o c e s s o t é r m i c o o n d e o m a t e r i a l

é r e m o v i d o por uma suce s s ã o de descargas elétricas que o c orrem entre

um eletrodo e uma peça imersos em um fluido dielétrico (fig. 2 .1 ).

Koenig, W e r t h e i m e out r o s te nta ra m ex pl ica r os fenômenos físicos d u ­

rante uma des c a r g a el é t r i c a /3,5,15/. No início de cada d es c a r g a ob-

serva-se uma ionização localizada, s u c e d i d a da r u p t u r a d o d i e l é t r i c o

e f o r m a ç ã o d e u m c a na l de plasma. Segundo Hensgen, a ruptura do d i e ­

létrico é t i d a q u a n d o o b s e r v a - s e a e x i s t ê n c i a d e um ca nal de elé­

trons livres na r e g i ã o de descarga. Esses elétrons p odem ser e m i t i ­

dos pela superfície metálica catódica para diferenças de tensão

maiores q u e 10^ V / c m , como são atingidas na e l e t r o e r o s ã o por faís­

cas. A e m i s s ã o d e e l é t r o n s e s t á b a s e a d a n a p e r m e a b i l i d a d e d a b a r r e i ­

ra de potencial que envolve a superfície do eletrodo, baseado na

teoria quântica do efeito de "Tunnel". Além disso, a emissão condi­

c i o n a d a ’p e l a t e m p e r a t u r a p o d e leva r a u m a u m e n t o d o s t r a n s p o r t a d o r e s

de carga na fenda de t r a b a l h o (GAP). Na e l e t r o e r o s ã o por faíscas t e ­

mos u m a s u p e r p o s i ç ã o d e a m b o s os e f e i t o s , u m a v e z q u e a m b a s as c o n ­

dições, de campo elétrico elevado e temperatura elevada, podem ser

preenchi d o s .

Sob a influência do campo e l é t r i c o aplicado, os elé t r o n s movem-

se do cátodo para o ânodo e,por ionização por i m p a c t o a u m e n t a m o nti-


4

mer o de t r a n s p o r t a d o r e s de carga. A a v a l a n c h e d e e l é t r o n s a s s i m foi—

mada se t o r n a c r í t i c a para um míme r o de a p r o x i m a d a m e n t e 1 0 ® trans­

portadores de carga,is to é, p a r a e s t e n ú m e r o o canal d e p l a s m a c o-


»
meça a f o r m a r - s e a partir da cabeça da avalanche.

A partir da parte central da fenda f o r mam-se braços de canal

que se o r i e n t a m p a r a o â n o d o e p a r a o c á t o d o e q u e s_e p r o p a g a m com

u m a v e l o c i d a d e d e a p r o x i m a d a m e n t e 1 0 ^ m/s. 0 b r a ç o d o c a n a l orienta­

do para o ânodo atinge o ânodo antes do braço oposto atingir o c á t o ­

do. Com isto s u p õ e - s e que a r e m o ç ã o de material possa iniciar no

â n o d o a n t e s m e s m o d o c anal de plasma ter sido completado. Decorrente

do impacto dos e l é t r o n s na s u p er fí ci e anódica, o canal de p l a s m a e s ­

tá completo quando o braço orientado para o cátodo atingir a super­

fície catódica.

0 tempo n e c e s s á r i o p a r a u n i r os d o i s e l e t r o d o s p e l o canal de

p l a s m a é i n d i c a d o c o m o s e n d o d e 1 0 ~^ a 1 0 - ® s e g u n d o s p a r a g a s e s e d e

IO- “
* a iq- 5 segundos para dlelétricos l í q u i d o s / 1 7/.

FIG. 2.1 - S i s t e m a d e u s l n a g e m /13 /.


5

Após a f o r m a ç S o d o c a na l d e p l a s m a , a temperatura pode tornar-

se muito alta (maior que 1 0 . 0 0 0 K ) , gerando fusão e vaporização lo­

calizada do metal na face dos eletrodos (flg. 2.2 a e b ) . A vapori-


\

zação é crescente, e a pressão localizada pode ser mu lt o alta (acima

de 1 00 bar). Com a interrupção da corr e n t e de descarga, devido à

troca rápida de calor com o fluído d i e l é t r i c o vizinho, uma p arte do

metal f u n d i d o é e x p u l s o d a peça , formando pequenas partículas sóli­

das. Outra p a r t e do metal fundido permanece e resolidifica no

f u n d o d a s c r a t e r a s / 2 /.

u____ / _ T
— /

A - Tensão con­ B - Partículas C - Sobre estas D- As partícu­


t ínua na fenda transportado - pontes de par­ las positivas
de trabalho ras de carga tículas forma- correm para o
p r o d u z um c a m p o o r l e n t a m - s e na -se(após o t em­ eletrodo nega-
e l é t r ic o . direção dos po de retardo) vo, as p a r t í c u ­
campos de for­ um cana l de las negativas
mação de p o n ­ descargas. para o eletrodo
tes p o s i t i v o (fluxo
de corrente).
PressSo e tem­
peratura atin­
gem seu valor
m á x im o .

FIG. 2 . 2 a - R e p r e s e n t a ç ã o e s q u e m á t i c a d a s e t a p a s d e d e s c a r g a /3/.
6

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i— 1 ......... / — \ --------- / V .. J — \ ,

E - O canal de F - Desligamen­ G - A ruptura H - Partícu-


descarga aumen­ to da corrente do canal de 1 as m e t á 1 i cas
ta, o q u e con­ para a condução descarga ( im- e p r o d u t o s da
duz a uma di m i ­ das partículas plosão) conduz erosão perma­
nui çã o da p r e s ­ carregadas. O a uma expulsão necem no 1 f-
são e da t e m p e ­ c anal de d e s ­ da m a s s a f u n d i ­ qu1do.
ratura. Uma f u ­ c a r g a s e ro m p e . da.
s ã o se o r i g i n a .

FIG. 2 . 2 b - R e p r e s e n t a ç ã o e s q u e m á t i c a d a s e t a p a s d e d e s c a r g a /3/.

Dependendo da f e n d a de t r a b a l h o q u e s e p a r a os elet r o d o s , qua­

tro diferentes tipos de impulsos podem ser distinguidos: impulso

em vazio, descarga elétrica, curto circuito e descarga falha. Eles,

são u s u a l m e n t e d e f i n i d o s com base na e v o l u ç ã o da t e n s ã o de de sca rg a

e (ou) c o r r e n t e d e d e s c a r g a n o t e m p o (fig. 2.3). A efetiva remoção

de material e desgaste do eletrodo podem diferir significativamente.

A queda de tensão em uma descarga normal entre dois eletrodos

compSe-se de u ma q u e d a de t e n s ã o anódlca, uma queda de tensão cató­

d i c a e u m a q u e d a d e t e n s ã o n o c o m p r i m e n t o d o ca n a l de plasma. A que­

da d e t e n s ã o n o c anal de plasma não contribui para a remoção de ma­

terial. Para polaridade anódica da peça a queda de tensão anódica


7

contribui s i g n i f i c a t i v a m e n t e na remoção de material nas descargas de

curta duração (mecanismo de sublimação). P a r a p o l a r i d a d e c a t ó d i c a da

peça a queda catódica contribui mais para a remoção de material em

d e s c a r g a s de longa duração.

0 impulso em vazio ocorre quando a distância entre eletrodos é

muito grande, e não contribui para remoção de material ou desgaste

do eletrodo.

Quando há um contato entre peça e eletrodo ocorre um curto-

circuito com pequena contribuição para remoção de material, porque a

queda de t e n s ã o a t r a v é s da fenda de t r a b a l h o é m u i t o p e q u e n a e a

e n e r g i a é d i s s i p a d a p e l o e f e i t o J o u l e n o s p o n t o s d e c o n t a t o ao l o ng o

dos condutores e no g e r a d o r de pulsos. No processo, o impulso de

corrente é limi t a d o e x t e r n a m e n t e pelo g e r a d o r de pulso.

Entre esses dois casos extremos existe, d e p e n d e n d o d a f e n d a de

trabalho, a d e s c a r g a e l é t r i c a e a d e s c a r g a falha. Durante o processo

estabilizado o c o r r e m d o m i n a n t e m e n t e d e s c a r g a s b o as, ao p a s s o q u e n o

processo instável ocorrem descargas falhas. S e as d e s c a r g a s falhas

ocorrem dominantemente em alguns pontos, a s u p e r f í c i e do eletrodo

pode sofrer severos danos. A d e s c a r g a f a l h a o c o r r e q u a n d o o c an a l d e

plasma do pulso anterior não é completamente desionizado. A corrente

durante o impulso s e g u i n t e flui ao l o n g o d a m e s m a r e g i ã o . Para que

haja um p r o c e s s o e s t a b i l i z a d o é n e c e s s á r i o que a d e s i o n i z a ç ã o seja

c o m p 1et*a e s e p o s s a f o r m a r u m n o v o cana l d e p l a s m a . Impulsos falhos

também ocorrem quando tem-se contato galvânico entre eletrodos e

partículas de remoção. Não havendo tempo suficiente para a desioni­

z a ç ã o da f e nda de t r a b a l h o p o d e m o c o r r e r d e s c a r g a s na f o r m a de arcos

e 1 é t r ic o s .

Acredita-se que somente a descarga elétrica realmente contribui

para a remoção de material d e m o d o d e s e j a d o / 4 /.


ô

Descarga Inpulsos Curto Descár


eletrica en vazio circuito falha

<

Tempo t

FIG. 2.3 - C a r a c t e r í s t i c a s e l é t r i c a s no
g e r a d o r d e i m p u l s o s e s t á t i c o / 5 /.

Com as i n f o r m a ç õ e s d a f i g u r a 2.3, é possível deduzir algumas

grandezas importantes para caracterização e avaliação do processo, e

d e f i n i - las d e a c o r d o c o m as r e c o m e n d a ç õ e s d a VDI 3402.

A duração da descarga (te ) é o t e m p o e m q u e h á c o r r e n t e e l é -

trica durante a descarga.

- A duração do retardo (tçj) é o t e m p o d e s d e o i n í c i o d o impulso

de t e n s ã o até o inicio da descarga, isto é, até o início do impulso

da corrente, ü tempo de retardo indica a ioni z a ç ã o e n t r e os e l e t r o ­

d o s e é n e c e s s á r i o p a r a a f o r m a ç ã o d o canal de descarga. Ele depende

das condições da fenda de trabalho.

- * A d u ração do Impulso (tj) é o t e m p o d u r a n t e o qual a tensão

está ligada (este p a r â m e t r o pode ser re gu l a d o no g e r a d o r de impul­

so). Ele é soma do tempo de desc a r g a mais o tempo de retardo.

t i = t e + td ( 1)
Para geradores de frequência constante (1 sofrequentes) e uma

duração de impulso p r é - d e t e r m 1 nada pode-se ter tempos de descarga

diferentes, d e v i d o às c o n d i ç õ e s v a r i á v e i s n a f e n d a d e t r a b a l h o .
9

- A duração do intervalo (t0 ) é o t e m p o e n t r e os impulsos de

tensão (regulável no gerador). Durante este tempo, o c a na l d e des­

carga da faísca anterior é desionizado, de forma que a faísca se-

gu i n t e pode se dar em local d i f e r e n t e .

- A duração do período (tp) é o t e m p o e n t r e o i n í c i o d e u m im­

p u l s o de t e n s ã o de uma d e s c a r g a e o início do i m p u l s o d e t e n s ã o da

descarga seguinte. E l e é igual à soma do tempo de impulso (tj) e o

tempo de intervalo (t0 ) .

tp = t j + t0 (2 )

A frequência de impulsos (fp) é o n ú m e r o d e impulsos de t e n ­

são ligados na u n i d a d e de tempo.

fp = t p - 1 = l/(tj + t0 ) (3)

A relação de contato (T) é a relação entre a duração do im­

pulso (t i ) e a d u r a ç ã o d o p e r í o d o (tp).

? = t i/tp (4 )

- A frequência de descarga (fe ) é o n ú m e r o d e d e s c a r g a s n a u n i ­

d a d e d e te m p o .

- A r e l a ç ã o da f re qu ê n c i a ( ) é a r e l a ç ã o da frequência de

descarga (fe ) e a f r e q u ê n c i a d e i m p u l s o s (fp).

^ = fe /f p (5)
Esta grandeza pode ser utilizada para definir o bom andamento

do processo de e 1 e t r o e r o s ã o .

- * A tensão em vazio (Új) s e c a r a c t e r i z a p e l a t e n s ã o m á x i m a no

i m pu l s o , quando não temos corrente. G e r a l m e n t e ela pode ser regu l a d a

em es tá g i o s no g e r a d o r de impulsos e desta forma determina a a b e r t u ­

r a d a f e n d a d e t r a b a l h o p a r a a qual teremos a ruptura do dielétrico.

A tensão de descarga (ue ) o c o r r e d u r a n t e a d e s c a r g a q u a n d o a

faísca está f o rm ada e temos fluxo de corrente. Como esta grandeza é

g e r a l m e n t e d e p e n d e n t e d o tejmpo, g e r a l m e n t e é i n d i c a d a a t e n s ã o m é d i a
10

de descarga (ue ) . A I n t e n s i d a d e d a t e n s ã o m é d i a d e p e n d e d o p a r e l e -

trodo-peça e e 1 e t r o d o - f e r r a m e n t a e n u m a r e g r a g e ral e stá situada na

f a i x a d e 15 a 4 0 V.

A corrente de descarga (ie ) o c o r r e d u r a n t e a d e s c a r g a . Também

para esta grandeza, geralmente é indicado o valor médio (Q ) . Ela é

limitada p ela p o t ê n c i a de saída do gerador de impulsos é geralmente

pode ser r e g u l a d a em e s c a l õ e s no gerador.

- A tensão de trabalho (U) é a m é d i a a r i t m é t i c a d a t e n s ã o du­

ra nt e a d e s c a r g a da faísca.

- A corrente de trabalho (I) é a m é d i a aritmética da corrente

durante a d e s c a r g a da faísca. A tensão de trabalho (U) e a c o r r e n t e

de trabalho (I) s ã o d o i s p a r â m e t r o s q u e s ã o u t i l i z a d o s p a r a o m o n i ­

toramento do processo de e 1 e t r o e r o s ã o .

- A energia de descarga (We ) é a e n e r g i a - t r a n s f o r m a d a d u r a n t e a

d e s c a r g a da faísca.

(6)
A energia de descarga determina o volume removido pela mesma e

assim t a m b é m d e t e r m i n a a c a r a c t e r i z a ç ã o do acabamento superficial da

peça eletroerodida. P a r a a a v a l i a ç ã o d a s u p e r f í c i e e 1e t r o e r o d i d a e

para o d e s e m p e n h o da e l e t r o e r o s ã o definimos os s e g uintes parâmetros:

- A remoção por descarga (VUe ) é o v o l u m e r e m o v i d o p o r d e s c a r g a

n a pe ça.

- *0 d e s g a s t e por d e s c a r g a (VEe ) é o volume de material removi­

do por d e s c a r g a no e l e t r o d o ferramenta.

- A taxa de remoção (VU) é o v o l u m e d e m a t e r i a l r e m o v i d o da p e ­

ç a na u n i d a d e d e t e m p o .

A taxa de desgaste (VE) é o v o l u m e d e m a t e r i a l d e s g a s t a d o no

e l e t r o d o - f e r r a m e n t a n a u n i d a d e d e te m p o .
11

Cl d e s g a s t e r e l a t i v o (V) é a r e l a ç ã o e n t r e a t a x a d e d e s g a s t e

(VE) e a t a x a d e r e m o ç ã o (VW)

V = VE/VU (7 )
i

Para a quali f i c a ç ã o das superfícies produzidas são medidas

a s r u g o s i d a d e s R z e R a / 5 /.

A variação dos i m p u l s o s ao l on g o d o t e m p o p o d e s e r m e d i d a por

me i o de um a na li s a d o r transiente. Este instrumento d i g i t a l i z a em uma

velocidade muito alta (5 MHz) a ev ol u ç ã o da ten sã o ou c or r e n t e du­

rante a descarga e permite visualizar claramente a ocorrência de

pulsos normais durante a operação. A f ig u r a 2.4 r e p r e s e n t a a v a r i a ­

ção dos impulsos. E s ta s formas de pulso têm sido importantes na c a ­

racte r i z a ç ã o e classificação dos vários tipos de i m p u l s o s / 4 /.

FIG. 2.4 - Alguns tipos de pul so s medidos


p o r a n a l i s a d o r t r a n s i e n t e / 4 /.
12

2.2. H l s t ó r 1c o

Lazerenkos (1943) p r o j e t o u o c i r c u i t o d e r e l a x a ç ã o p a r a a p l i c a -
1
ção e m e l e t r o e r o s S o p o r f a í s c a (fig. 2.5). N e s t e c i r c u i t o e n c o n t r a ­

mos uma fonte de corrente contínua e como elementos encontramos:

acumuladores, capacitores, indutâncias ou c o m b in aç ões de st es dois

(acumuladores RC, RLC, ou L C ) . No circuito não c o n t r o l a d o de d e s ­

carga, a fenda de trabalho executa a função ch a v e , isto é, q u a n ­

do a t ensão no circuito ultrapassa a tensão de ruptura do dielétri-

c o , t e m - s e a for m a ç ã o de uma faísca. A e n ergia acumulada no gerador

é c o n s u m i d a d u r a n t e a d e s c a r g a da faísca. ú fácil de ente n d e r que

t an to os f e n ô m e n o s el é t r i c o s como os fe nômenos de r e m o ç ã o g e omé tr ic a

do material na fenda de trabalho dificilmente são controlados no

decorrer do processo, n o qual a frequência de sequência das faíscas

e o t r a b a l h o da faísca são influenciados. Através de elementos de

c o n t r o l e no c i r c u i t o de d e s c a r g a p o d e-s e almejar uma me l h o r a do c o n ­

trole do processo. H o j e e m dia, basicamente, só e n c o n t r a m o s gerado­

res de r e l a x a ç ã o em máqu i n a s para acabamentos muito finos com po­

t ê n c i a r e d u z i d a e p e q u e n a r e l a ç ã o de contato ou s up er f í c i e de t r a b a ­

lho p e q u e n a , como tam b é m em i n s t a l a ç õ e s p a r a e l e t r o e r o s ã o a f i o / 5 /.

CoTportanoito da tensão e da c crrç n le


(esquom tico)

FIG. 2.5 - Circuitos básicos para


geradores de faíscas / 5 / .
13

Back ( 1 95 0) , com a invenção do tr an s í s t o r de potência, possi­

bilitou a s u b s t i t u i ç ã o do gerador de relaxação por circuitos de

descargas pulsadas. A concepção do circuito, bem como o compor­

tamento da tensão e corrente, estão representados na figura 2.5

(parte inferior). Com g e r a d o r e s de impulso é possível otimizar as

mais diversas exigên c i a s de trabalho, devido à possibilidade de r e ­

gular uma g r a n d e q u a n t i d a d e dos parâmetros em uma larga faixa de

operação. Por exemplo, a duração do impulso (tj) p o d e s e r regulada

na faixa d e 1 a 2 0 0 0 m ic r o s e g u n d o s , a r e l a ç ã o d e c o n t a t o (^<) p o d e

ser regulada e n t r e 0, 1 e 0,9. 0 s p a r â m e t r o s e l é t r i c o s , tensão de

trabalho em aberto e corrente de descarga, em uma r e g r a geral, po­

dem se r r e g u l a d o s n a f a i x a d e ú j = É.0 a 3 0 0 V e ie = 1 a 300A. A forma

dos pulsos destes geradores é aproximadamente retangular. Porém, pa­

ra f r e q u ê n c i a s m u i t o el ev a d a s a limitação de cor r e n t e r e s i s t i v a como

o efeito capacitivo e indutivo dos c on du tor es e x e r c e m um e fe i t o n e ­

gativo sobre os flancos dos im p u l s o s . 0 efeito de polaridade que

leva a uma remoção de material d i f e r e n c i a d a no eletrodo-peça e

e 1etrodo-ferramenta é integralmente a p r o veitado em g e r a d o r e s de i m­

p u l s o uni p o l a r e s /5/.

Recentemente, o c o m a n d o n u m é r i c o foi i n c o r p o r a d o às m á q u i n a s d e

eletroerosão por penetração, aumentando c o n s i d e r a v e l m e n t e o campo de

aplicação do processo.

0 requisito básico para poder automatizar o processo de ele—

troerosão é poder contar com um de sg as te m í n i m o de e l e t r o d o s e ter

um p e r f e i t o c o n t r o l e do mesmo.

As m á q u i n a s de c o m an do nu mé r i c o pe rm i t e m um d e s l o c a m e n t o da m e ­

sa da máquina, imp ul sionada por motores de c o r r e n t e c o n t í n u a e fusos

de e s f e r a s r e c í r c u 1 a n t e s , d e u m a p r e c i s ã o tal que, Junto com o re­

curso da i n t e r p o l a ç ã o e n t r e e i x o s X e Y, é p e r f e i t a m e n t e possível
obter o movimento circular planetário (figura 2.6) / 6 / .

FIG. 2.6 - E r o s S o convencional e p l a n e t á r i a / 6 /.

0 movimento planetário realizado entre o eletrodo e a peça

aumenta a precisão, a r e m o ç ã o e a limpeza na fenda de trabalho. Além

disso, o número de eletrodos necessários para completar a usinagem

da peça é menor.

A utilização do movimento circular planetário, para compensar a

diferença de medida entre desbaste e acabamento, traz consigo a van­

tagem do eletrodo de acabamento não mais ter que erodir o material

da peça fronta 1m e n t e , o que leva a u m a c o n c e n t r a ç ã o d o d e s g a s t e n a s

arestas do eletrodo e implica uma troca frequente de eletrodos (fi­

gura 2. 7 ) . Com a p o s s i b i l i d a d e da erosão la te ra l, com a introdução

do movimento planetário, o d e s g a s t e é d i s t r i b u í d o h o m o g e n e a m e n t e em

t o d a a 'superfície lateral d o s e l e t r o d o s , aumentando consideravelmen­

t e a s u a v i d a úti l.

Usando comando numérico é possível usinar peças simples, bem

como peças c o m p l i c a d a s com um elet r o d o simples, a p e n a s a l t e r a n d o os

programas.
15

FIG. 2.7 - D es g a s t e da aresta do


eletrodo na usínagem
c o n v e n c i o n a l e p l a n e t á r i a /&/.

N e s t e s i s t e m a d e u s í n a g e m a p e ç a é s u j e i t a ao m o v i m e n t o plane­

tário em q u a l q u e r d i r e ç ã o por alguns décimos de milímetro. A figura

2 . 8 apresenta exemplos dos vários tipos de movimentos planetários.

Movimentos P lanetários
A

B z

EOtl
0
z

) / V

o
^ Expansão

© # |Z
Usinagem

^ z2

FIG. 2.8 - Exemplos dos vários


tipos de m o vim en to s
planetários /8/.
16

Podendo-se fazer uma i n t e r p o l a ç ã o e m X e Y, p o d e r - s e - á também

i n t e r p o l a r c o m o e i x o Z, d e m a n e i r a q u e n ã o só n o p l a n o s e r á d e s c r i ­

t a u m a c i r c u n f e r ê n c i a mas, também, s e r á g e r a d o u m c o r t e n o e s p a ç o em

sua forma mais g e n e r a l i z a d a ( f i g u r a 2 .9 ).

FIG. 2.9 - F l e x i b i l i d a d e da u s i n a g e m p l a n e t á r i a C NC / 6/ .

E s t e s r e c u r s o s p e r m i t e m e 1e t r o e r o d i r , p o r e x e m p l o , formas nega­

tivas qüe são mais largas na p ar te inferior e mais estreitas na p a r ­

te s u p e r i o r , c o n s e g u i n d o uma ampla va r i e d a d e de ciclos de usinagem

(figura 2 . 1 0 a e b).

Na m á q u i n a de e l e t r o e r o s ã o com comando numérico, a utilização

de um t r o c a d o r de e l e t r o d o s p e r m i t e o t r a b a l h o 24 h o r a s / d i a sem s u ­

pervisão humana.
USINAGEM DE CAVIDADES - M o ­ USINAGEM ORBITAL - Usinagem
vimento nos e i x o s X, Y ou da c a v i d a d e s e g u i d a por m o ­
Z é u t i 1 izado para obt e n ç ã o vimentos orbitais em três
de s u p e r f í c i e s de desbaste. dimensões permite usinagem
de de sba s t e até a cabamento
U s i n a g e m n o s e i x o s X , Y ou Z

USINAGEM VETORIAL - Permite USINAGEM VETORIAL - Para


usinar cavidades ou formas usinagem s e r v o - c o n t r o 1 ada
em qual q u e r direção. ao lo n g o d o s e i x o s de r o ­
tação do eletrodo.

USINAGEM VETORIAL - Combi­ USINAGEM DIRECIONAL - Para


nado com a rotação do ele­ obter cantos vivos. A t r a n s ­
trodo pode usinar formas lação é c a l c u l a d a automati­
intr i n c a d a s com e l e t r o d o de camente pelo CNC de acordo
forma simples. com a p o s i ç ã o e v al or es dos
ângulos para usinagem. Usi­
n a n d o n o s e i x o s X, Y e Z.
FIG. 2 . 1 0 a - C i c l o s d e u s i n a g e m C N C /7/.
18

U S I N A G E M C Ô N I C A - Em formas USINAGEM PLANETXRIA


negativas e positivas para HORIZONTAL - Para ranhuras,
ferramentas de moldes de r e s s a l t o s , etc. U s i n a g e m n o s
i nj eç ão , p o r e x e m p l o : â n g u ­ e i x o s X, Y o u Z. ......
los d e 0 o a ±90°. Usinagem
em X , Y ou Z .

USINAGEM CILÍNDRICA - Per­ USINAGEM HELICOIDAL - Para


mite movim e n t o de transla­ roscas e formas helicoidais.
ção não servo-contro1 ado:
desba s t e em condições de
lavaçâo precária.

USINAGEM DE CONCA V I D A D E S USINA G E M DE SUPERFÍCIES ES­


ESFÉRICAS - Forma esférica FÉRICAS CONVEXAS - Forma es­
produzida por e l e t r o d o de férica produzida por um e l e ­
forma g l o b u l a r ou c i l í n d r i ­ trodo de forma globular e c a ­
c a fina. E i x o s X, Y o u Z. lotas e s f é r i c a s p o r e l e t r o d o s
finos. E i x o s X , Y o u Z.
FIG. 2 . 1 0 b - C i c l o s d e u s i n a g e m C N C /7/.
19

A figura 2.11 apresenta o processo automático de medição da

profundidade de u s l n a g e m d u ra nte a er os ão e co rr eç ão automática dos

e rros ca us a d o s por m u d a n ç a no c om pr ime nt o do eletrodo. Para c o m p l e ­

tar o primeiro estágio de usinagem, um elet r o d o é substituído por

uma unidade de medição, a p r o f u n d i d a d e em r e l a ç ã o à s u p e r f í c i e do

material é medida, o eletrodo original é substituído na mesma

posição, as d i s c r e p â n c 1 as d e e r r o s são corrigidas, e a uslnagem

r e c o m e ç a 78/.

Desgaste | |
do
eletrodo

FIG. 2.11 - C o m p e n s a ç ã o automática


d o p r o c e s s o de u s i n a g e m 7 8 /

2.3. Experiências sobre o efeito da área do e l etrodo sobre a

p e f o r m a n c e d a e 1e t r o e r o s S o .

H.L.Jeswani (1979) e s c r e v e u q u e n a u s l n a g e m p o r d e s c a r g a elé­

trica exi s t e uma área de usin a g e m ótima em que a r e m o ç ã o de material

é má x i m a e o d e s g a s t e r e l a t i v o é mínimo. Existe uma taxa ótima de

d e n s i d a d e de co rr e n t e ap arente p a r a um m a t e r i a l p a r t i c u l a r d a peça,

do eletrodo e do fluido dielétrico. Aumentar e d i m i n u i r a área de

usinagem com c o r r e n t e co n s t a n t e resulta ha rè d u ç ã o de material re­

movido. Usinar a aproximadamente 50% da co rre nt e m á x i m a resul ta no

máximo de p r o dutividade e mínimo desgaste.

Estes e x p e r i m e n t o s foram r ealizados na m á q u i n a de eletroerosão

com gerador de relaxação. 0 material u t i l i z a d o c o m o e l e t r o d o foi o

cobre e a peça, de aço de alto carbono (0,8% C ) . Q u e r o s e n e comer-


20

clal foi u s a d o c o m o f l u i d o d í e l é t r i c o .

Foram us a d o s e l e t r o d o s de cobre c i lí ndr ic o com di âm e t r o v a r i a n ­

do entre 2 e 7 mm. Em cada usinagem a quantidade de material re -

movido (mm^/min) foi m e d i d a e o d e s g a s t e r e l a t i v o foi computado, fi­

g u r a 2 .1 2 .

A t e n d ê n c i a o b s e r v a d a p o d e ser e x p l i c a d a com b a s e na d e n s i d a d e

de corrente aparente. Mantendo a corrente constante, a d e n s i d a d e de

corrente varia com a área de usinagem. Inicialmente, com pequena

área de usinagem, a d e n s i d a d e de c o r r e n t e a p a r e n t e é m u l t o grande,

gerando a desintegração do fluido dielétrico, formando uma nuvem

de gases ao l o n g o d a z o n a d e e r o s ã o . Na ausência de fluido d i e l é ­

t r i c o o p r o c e s s o c o m e ç a a d e s e s t a b i 1 i z a r , r e s u l t a n d o f r e q u e n t e s cur-

t o s - c i r c u i t o s . D e s t e m o d o a e n e r g i a se p e r d e e a t a x a d e r e m o ç ã o d i ­

minui . Com o aumen to da área de usinagem, a de n s i d a d e de corrente

cai, a usinagem tor n a - s e mais estável e a taxa de remoção aumenta.

Esta t e n d ê n c i a c o n t í n u a at é q u e a d e n s i d a d e d e c o r r e n t e apa­

rente diminui para v al ore s ond e a de sc a r g a é capaz de ev ap or ar o m a ­

terial da p e ç a r a p i d a m e n t e , e a t a x a d e r e m o ç ã o cai.

0 efeito da densidade de corrente aparente sobre a taxa de re­

moção e d e s g a s t e r e l a t i v o s ã o a p r e s e n t a d o s na f i g u r a 2.13. As f i g u ­

r a s 2 . 1 2 e 2 . 1 3 m o s t r a m que, para ge r a d o r de pulso, e x i s t e uma área

de u s i n a g e m ó t i m a para que a taxa de r e m o ç ã o seja m á x i m a e o des­

gaste nelativo seja mínimo.

Entretanto, n a u s i n a g e m atual d e c a v i d a d e s c o m s e ç ã o v a r i á v e l é

difícil ma nt er a d e n s i d a d e de cor rente aparente no valor ó timo para

a á r e a de u s i n a g e m p o n t o a p o n t o . Isto é a c o n s e l h á v e l para selecio­

n a r os p a r â m e t r o s d e o p e r a ç ã o c o m b a s e n a d e n s i d a d e d e corrente m é ­

dia, área da s e ç ã o variável média e para completar alta taxa de re­

moção. 0 mel ho r c a m in ho será o proj et o de um gera do r de impulsos ca-


21

paz de variar o percentual de corrente em re l a ç ã o à variação de

área, mantendo ótima a de n s i d a d e de c o r r e n t e p a r a a m á x i m a t a x a de


r e m o ç ã o /9/.

Xrea do eletrodo (A) (mm2)

FIG. 2 . 1 2 - G r á f i c o d e t a x a d e r e m o ç ã o (VU) , d e s g a s t e
d o e l e t r o d o (VE) e d e s g a s t e r e l a t i v o (V)
e m f u n ç ã o da á r e a d o e l e t r o d o / 9 /.

O 10 20 30 40 50 60

Densidade de corrente (j) (A/cm2)

FIG. 2.13 Efeitos da densidade de corrente sobre


a t a x a d e r e m o ç ã o (VW), d e s g a s t e do
eletrodo (VE) e d e s g a s t e r e l a t i v o (V) / 9 /
22

CAPÍTULO 3

1
O B J E TIVOS DO TRABALHO

A r e v i s ã o b i b l i o g r á f i c a m o s t r a q u e em m á q u i n a s d e e l e t r o e r o s ã o

por r e l a x a ç ã o o b t é m - s e uma r elação ótima entre d e n s i d a d e de corrente

aparente e a taxa de remoção, bem como desgaste relativo, figura

2.12. Para poder introduzir este conceito para máqu i n a s de eletroe-

rosão por faísca com geradores estáticos, e permitir a automatização

do p r o c e s s o e t r a b a l h a r em condições otimizadas, propõe-se efetuar

um estu d o com o o b j e t i v o de determinar a c o n d i ç ã o o n d e se tenha a

maior taxa de r e m o ç ã o (VW) e o m e n o r d e s g a s t e r e l a t i v o (V), v e r i f i ­

cando o comportamento do acabamento superficial, quando tem-se uma

v a r i a ç ã o na área do eletrodo.

Sabendo-se que a maior influência sobre o processo é exercida

pela energia de descarga (We = u e .ie .te ) e q u e a m e s m a p o d e s er a l ­

terada pela v a r i a ç ã o da corrente <ie ) o u pela duração da descarga

(te ) /5/, f e z - s e n e c e s s á r i o a n a l i s a r os s e g u i n t e s a s p e c t o s do pro­

cesso :

E f e i t o d a á r e a d e u s i n a g e m d o e l e t r o d o s o b r e a q u a l i d a d e s u-

p e r f ic i a 1 .

Efe it o da área de us in a g e m do el etrodo sobre a t axa de r e m o ­

ção .

Efeito da área de usin a g e m do elet r o d o sobre o desga s t e do

e 1etrodo.

- E f e i t o da área de u s i n a g e m do el et ro do sobre o d e s g a s t e r e l a ­

t i vo .
23

CAPÍTULO 4

PLANEJAMENTO DOS EXPERIMENTOS

4.1. G e n e r a l i d a d e s

C o m a f i n a l i d a d e d e v e r i f i c a r o c o m p o r t a m e n t o d o s p a r â m e t r o s de

usinagem para uma v a r i a ç ã o de área do eletrodo, foi r e a l i z a d a uma

série de experimentos u t i l i z a n d o a máquina de e l e t r o e r o s ã o por p e ­

n e t r a ç ã o da I.B .H ., e m p r e g a n d o - s e e l e t r o d o s d e c o b r e e l e t r o l f t i c o de

dimensões variadas, e p e ç a s d e a ço V C 131 temperado imerso em die-

1é t r i c o C a s t r o l H o n i l o 401. 0 e l e t r o d o e r a o â n o d o e a p eça, o cáto­

do, n o c i r c u i t o c o m g e r a d o r d e impulsos estáticos.

Para p e r m i t i r um est ud o da i n fluência da área do e l e t r o d o s o bre

o resultado de trabalho, p r e p a r a m - s e e l e trodos de cobre e l e t r o l f t i c o

com diâmetros variáveis, d e a c o r d o c o m a s é r i e RIO.

Para permitir uma leitura correta dos instrumentos indicativos

da m á q u i n a de e l e t r o e r o s ã o f e z - se uma c a l i b r a ç ã o do equipa m e nt o , em-

p r e g a n d o - s e uma r e s i s t ê n c i a do tipo S HUNT para 50A/60mV, um O s c i l o s ­

cópio com Memória Digital Philips, um "Plotter" P hilips e o Multíme-

tro A n a l ó g i c o Elavi 5n.

Para p o s s i b i l i t a r a d e t e r m i n a ç ã o do d esg a s t e relativo, bem como

da taxa de remoção, fez-se necessária a pesagem de eletrodos e peças

antes e após cada ensaio.

Com a f i n a l i d a d e de efetuar a m e di çã o da r u g o s i d a d e frontal,

n o s e n s a i o s p r e v ê e - s e a p e n a s u m a p e q u e n a p e n e t r a ç ã o n a pe ça, ao p a s ­

so que para a m e d i ç ã o de rugos i d a d e lateral p l a n e j a m - s e e n s ai os com


24

furos passantes.

4.2. P r o j e t o e f a b r i c a ç ã o d o s e l e t r o d o s

4.2.1. Eletrodo-ferramenta

0 material u t i l i z a d o para conf ec çã o dos e 1etrodos-ferramentas

foi o cobre e l e t r o l f t i c o com 99% de cobre e_l% de impurezas. Este

material a p r e s e n t a as s e g u i n t e s c a r a c t e r í s t i c a s :

P o n t o d e f u s ã o = 1084,5° C

Peso específico = 8,93 g/cm^ (a 20° C)

R e s i s t i v i d a d e e l é t r i c a = 1,7 x 10 ~k O h m - c m <a 20° C)

C o n d u t i b i l i d a d e t é r m i c a = 0 , 9 1 cal/cms° C /10/.

Os e l e t r o d o s f o r a m u s i n a d o s c o n f o r m e o d e s e n h o d a f i g u r a 4.1.

07.5

TT TLnJ
m
11
f II

02 02 02
02
05 08 012.5 020

020

021

"T !i 1
J <0 <0
i
02 02

031.5 050

FIG. 4.1 - E 1etrodos-ferramenta.


25

Para fa c i l i t a r a m o n t a g e m dos e l e tr odo s na m á q u i n a de eletroe-

ros3o e s i s t e m a t i z a r o s e n s a i o s p r o j e t o u - s e um e l e t r o d o p a d r ã o . No

entanto, a l i m i t a ç ã o d e 1 60 g n a b a l a n ç a a n a l í t i c a d e p r e c i s ã o não

permitiu seguir rigorosamente este planejamento para eletrodos m a i o ­

res .

0 eletrodo foi fixado em uma haste através de uma r osca (fig

4.2). A h a st e se rv i u p ara montar o el et ro do no ca be ç o t e da máquina.

Para possibilitar uma 1a v a ç ã o a d e q u a d a na f e n d a d e t r a b a l h o foi p r e ­

visto u m f u r o d e 2 m m d e d i â m e t r o em t o d o s o s e l e t r o d o s . Trabalhou-

se c o m 1 avação por sucção.

FIG. 4 . 2 - C o n j u n t o e 1e t r o d o - f e r r a m e n t a e
h as te de fixação.

Como s e o b s e r v a n a f i g u r a 4.1, o diâmetro dos eletrodos varia

conforme a s é r i e g e o m é t r i c a RIO, resultando nas áreas mostradas na

t a b e 1 a 1 a b a ix o .

Di âm e t r o do eletrodo(mm) 5 8 12,5 20 31 ,5 50

Area (mm2 ) 16 ,5 47, 1 119,6 311,02 776,17 1960,35

TABELA 1 - Area dos eletrodos.


26

4.2.2. Eletrodo-peça

0 material u t i l i z a d o p a r a e l e t r o d o - p e ç a foi o a ç o liga V C 131,

cuja análise q u í m i c a está m o s t r a d a na tabela 2 .

C = 2 ,12% S 1=0,34% Mn=0,310% C r = l 1,70%

W = 0 ,67% V = 0 ,20% P = 0 ,020% S=0,012%

T A B E L A 2 - A n á l i s e q u í m i c a d o V C 131 /ll/.

A escolha deste material d e v e u - s e ao f a t o d o m e s m o s e r b a s t a n t e

utilizado na fabricaçSo de matrizes, us and o o p ro c e s s o de e l e tr oe ro -

são.

O material de f a b r i c a ç ã o da A ç o s V i 11 a r e s S / A foi adquirido

em b a r r a q u a d r a d a d e 57 x 57 mm. D e s t e m a t e r i a l foram cortadas f a ­

t ias , u s i n a d a s c o n f o r m e d e s e n h o da f i g u r a 4.3, observando-se a massa

final d e v i d o às limitações da balança analítica de precisSo.

4,5 37_______
16

4,5 18

26

FIG. 4.3 - Eletrodos-peça.


27

Para q u e os e n s a i o s f o s s e m r e a l i z a d o s em c o n d i ç õ e s mais p r ó x i ­

mas às e m p r e g a d a s n a indústria de ferramentas e matrizes, os corpos

de prova (peças) foram temperados conforme recomendação do fabri-

cante e m um f o r n o d e M U F L A e r e s f r i a d o s ao ar s o p r a d o /12/. Após,

foi realizado o revenido, o b t e n d o - s e d u r e z a m é d i a d e 5 8 H R C ± 2HRC,

m e d i d a n o d u r ô m e t r o S u e s s e n / U o 1p e r t T e s t o r H T la.

C o m o o b j e t i v o d e e l i m i n a r as d e f o r m a ç õ e s o c o r r i d a s após a t ê m ­

pera, as f a c e s d a s p e ç a s f o r a m r e t i f i c a d a s .

4.3. E q u ipamentos utilizados nos trabalhos experimentais

Os e q u ipamentos utilizados para realização dos trabalhos e x p e ­

rimentais foram: M á q u i n a d e e 1e t r o e r o s ã o p o r f a í s c a s d e p e n e t r a ç ã o ,

"Plotter” (Digital A 3 P l o t t e r m odel PM 8 1 5 3 . / 1 . ) , Osciloscópio co m

memória (35 M H Z F o u r C h a n n e l Digital S t o r a g e O s c i l l o s c o p e m o de l PM

3305 (U)), B a l a n ç a d e p r e c i s ã o s a r t o r i u s m o d e l o A 6801, Rugosímetro,

Durômetro e Multímetro analógico ( ver anexo C ) .

4.4. Fluido dielétrico

0 f l u i d o u t i l i z a d o foi o ó l e o H 0 N I L 0 401, fabricado pela Cas­

tro 1 .

O - f l u i d o foi m o v i m e n t a d o p o r um conjunto moto-bomba trifásico

c o m p o t ê n c i a p a r a 1,5 CV, para enchimento do tanque de usinagem e

injeção para li mp e z a . 0 sistema de sucção é composto por um conjunto

tipo sistema de "Venturl". Inclui a i n d a u m a b a n d e j a d e p r é - f i 1t r a g e m

co mp le ta com p laca de 13 de v i d r o e s p e c i a l para reter partículas r e ­

movidas (cavacos) antes que estas atinjam o tanque de decantação e o

s i s t e m a de f i l t r a g e m c o m p o s t o de um cartucho de filtragem, tipo de


28

papel, c o m c a p a c i d a d e d e r e t e n ç ã o até 3 m i c r o m e t r o s . 0 modelo deste

f i l t r o é o F r a m C H 56 P.

>
4.5. S i s t e m a d e 1 impeza

Para limpeza da fenda de trab a l h o adotou-se o sistema de lava-

ção por sucç ã o através do eletrodo, juntamente com lavação lateral

(fig. 4.4).

A limpeza da fenda de t ra b a l h o tem grande i n f l u ê n c i a na o b t e n ­

ção de um r e s u l t a d o p o s i t i v o na usinagem. A p r essão do dielé t r i c o

é muito importante no r e n d i m e n t o da máquina. Pressão excessiva

irá limpar os resíduos (cavacos) da região erodida, antes que

eles possam contribuir para a ionização do canal de descarga.

Pressões reduzidas irão d i m i n u i r o r e n d i m e n t o d o p r o c e s s o , ficando

os c a v a c o s retidos, f a c i l i t a n d o a o c o r r ê n c i a de c u r t o - c i r c u i t o s . E s ­

ses c u r t o - c 1 rcuitos ocorrem mais durante o acabamento e particular­

mente quando a área do e l e t r o d o é grande. Pressões mais altas são

n e c e s s á r i a s p a r a m a n t e r o f l u x o do f l u i d o d u r a n t e a o p e r a ç ã o de a c a ­

bamento, porq u e a fenda de trab a l h o é m uito pequena.

FIG. 4.4 - Sistema de .limpeza da fenda de trabalho


29

4.6. Calibração

4.6.1. C alibraçSo da corrente de usinagem

Com o o b j e t i v o de v e r i f i c a r a i n f luência da v a r i a ç ã o da fenda

d e t r a b a l h o s o b r e os v a l o r e s d e c o r r e n t e d e t r a b a l h o , foram realiza­

dos ensaios v a r i a n d o as p o s i ç õ e s n o s e r v o - c o m a n d o e n o s e l e t o r de

c o r r e n t e d a m á q u i n a de e l e t r o e r o s ã o (ver t a b e l a 1, a n e x o A).

Para cada p o sição de corrente e servo-comando, o a m p e r í m e t r o do

painel da máquina indica o valor de corrente que circula entre o

eletrodo e a p eça. S e n d o a s s i m foi e f e t u a d a a c a l i b r a ç ã o p a r a cada

valor de corrente, u tilizando o Multímetro Analógico Elavi 5n, que

foi instalado entre o eletrodo e a peça (fig. 4 .5 ). üs v a l o r e s de

tensão também foram medidos ( t a b e l a 3 ).

Estes t e s t e s f o ram r e a l i z a d o s com e l e t r o d o s de 8 e 3 1 , 5 mm de


diâmetro.

P o s iç ã o 1 2_ 3 4
Corrente de trabalho (A) 2,5 5,0 10,0 20,0
Tensão de trabalho (V) 37,0 36,5 21,0 17,0
Tensão em v a z i o (V) 78,0 80,0 81 , 0 84,0
TABELA 3 - Valores de corrente e de tensão para
as p o s i ç õ e s no s e l e t o r d e c o r r e n t e .

Os valores de c o r r e n t e p a r a p o s i ç õ e s de s e r v o inferiores a 5

não foram medidos porque o equipamento inverte o s entido de usina­

gem, não sendo importante para o presente trabalho.

As v a r i a ç õ e s na c o r r e n t e d e u s i n a g e m o b t i d a s utilizando ele­

trodos com áreas difer e n t e s não são significativas.


30

Gerador Maquina
de de
Pulío Eletroerosào

Multimero

Analogrco

FIG. 4.5 - Esquema de montagem do Multfmetro


A n a l ó g i c o El a v i 5 n .

Devido à d i f i c u l d a d e de esta b i l i z a ç ã o do p r o c e s s o de usinagem,

os r e s u l t a d o s p ar a d i â m e t r o de 31,5 mm e c o r r e n t e de 2,5 A nSo foram

determinados. Isto s e d e v e ao f a t o d a limpeza da fenda de trabalho,

através de lnJeçSo la te ra l , nSo ter sido adequada para estabilizar o

processo.

4.6.2. CallbraçSo do tempo de impulso e pausa

Para fazer esta calibraçSo e determinar parâmetros seguros para

realizar os e n s a i o s foi n e c e s s á r i a a u t i l i z a ç ã o d e u m osciloscópio

com meifiòr 1 a modelo PM 3305ÍU) e um " p l o t t e r " m o d e l o PM 8 1 5 3 . /I.

(fig. 4.6).

C o m o o e q u i p a m e n t o de e l e t r o e r o s S o da I.B.H. apresenta em seu

painel apenas a indicação das posiçSes de 1 a 1 0 , não se c on he cen do

os valores de tempo atribuídos a cada posiçSo, esta calibraçSo

tornou-se imprescindível para realização deste estudo.


31

FIG. 4.6 - Esquema de montagem para calibração


do t e m p o de impulso e pausa.

À m e d i ç ã o foi r e a l i z a d a p a r a a l g u n s v a l o r e s d i f e r e n t e s d e á re a

e corrente.

Esta m e d i ç ã o foi r e a l i z a d a d a s e g u i n t e f or ma : iniciada a ero­

são, os p u l s o s d e t e n s ã o f o r a m r e g i s t r a d o s no o s c i l o s c ó p i o com m e m ó ­

ria. Após serem g r a v a d o s na m e mória do osciloscópio, os p u l s o s f o r a m

ampliados e registrados através do " p l o t t e r " (fig. 4 . 7 e 4 .8 ).

Verificou-se que a v ari a ç ã o de área não i n f l u e n c i a os valores

dos tempos de impulso e pausa. A vari a ç ã o const a t a d a pode ser c o n ­

siderada como err o na leitura do instrumento. Já a co rr e n t e de usi-

nagem influencia nos tempos de usinagem. Estes dados foram cataloga­

dos paha d i v e r s a s posi ç õ e s de tempo de impulso e t emp o de pausa, e

para as d i v e r s a s c o r r e n t e s q u e o e q u i p a m e n t o f o r n e c e (ver t a b e l a 2 ,

anexo A ) .

No equipamento, o tempo de impulso corresponde à posição A e

o t empo de pausa, à p o s i ç ã o B.

C o m os v a l o r e s o b t i d o s n e s t e s e n s a i o s , foi calculada a relação

de c o n t a t o ( £ ) , através das fórmulas (2 ) e (4 ).


32

FIG. 4.7 - Impulsos re g i s t r a d o s no "plotter".

Os v a l o r e s de r e l a ç ã o de contato obtidos para cada valor de

corrente foram tabelados (ver t a b e l a 3 a 11, a n e x o A). Com base n e s ­

tes valores e nas indicações da literatura, onde diz que "uma r e l a ­

ção de c o ntato pequena, isto é, t e m p o d e p a u s a g r a n d e , s i g n i f i c a um

mau aproveitamento da energia disponível na u n i d a d e de tempo e

com isto uma r e d u ç ã o na taxa de remoção. Portanto, a duração do

intervalo deve ser e s c o l h i d a d e tal f o r m a q u e se t e n h a a garantia

de uma d e s i o n i z a ç ã o s u f i c i e n t e do ca nal de d e s c a r g a e se garanta

a estabilidade do processo. Para uma relação de contato grande, i s­

to é, um t e m p o d e p a u s a p e q u e n o , a condutividade aumenta d e v i d o ao

aumento das impurezas na fenda de trabalho. I st o p o d e s e r igualado a

u m a d i m i n u i ç ã o d e d e s i o n i z a ç ã o " / 5 /.

P a r a d e t e r m i n a r a r e l a ç ã o d e c o n t a t o o n d e se t e r i a a m a i o r t a x a

de remoção, foram realizados alguns ensaios. Nas tabelas 4 a 7 do

anexo A estes valores estão assinalados. Com base nestes valo­


33

res foram r ealizados os ensaios restantes.

80

70

«60
õ>■
I 50

s01
íS 40
c
a>
E—
30

20

10

°0 50 100 150 200 250 300 350 400~ 450 500


Tempo (t) (j j s )

FIG. 4.Q - A m p l i a ç ã o do Impulso p a r a m e d i ç ã o


d o t e m p o d e i m p u l s o (tj) e d o t e m p o
d e p a u s a (t0 ) .

4.7. Determinação da profundidade de uslnagem

0 e n s a i o d e u s l n a g e m p o r e l e t r o e r o s ã o d e v e se r f e i t o d u r a n t e u m

tempo tão curto quanto possível, d e s d e que se o b t e n h a m resultados

confiáveis na d e t e r m i n a ç ã o das ca ra c t e r í s t i c a s de desgaste, taxa de

remoção e rugosidade.

Com o o b j e t i v o de d e te rm ina r a p r o f u n d i d a d e de u s l n a g e m mais

apropriada para r e a l i z a ç ã o dos ensaios, foram realizados alguns e n ­

saios preliminares, variando a profundidade de uslnagem. Primeira­

mente estabeleceu-se a p r o f u n d i d a d e d e 2 mm, m a s p a r a c o r r e n t e de

uslnagem pequena (2,5 A) oe t e m p o s c r e s c i a m m u l t o . Optou-se, então,

pela u t i l i z a ç ã o d a p r o f u n d i d a d e d e 1 mm, o n d e os t e m p o s d e u s i n a g e m
34

não eram m u i t o g r a n d e s e os valores obti do s para taxa de remoção

eram i g u a i s ao s o b t i d o s n a u s i n a g e m c o m p r o f u n d i d a d e d e 2 mm.

0 desgaste do eletrodo, por ser m uito pequeno, foi um f a t o r im ­

portante a ser c o n s i d e r a d o na análise da p r o f u n d i d a d e de usinagem.

C o n s t a t o u - s e que, p a r a a p r o f u n d i d a d e d e 1 mm, o s e l e t r o d o s j á a p r e ­

sentavam d i f e r e n ç a s de massa p a s síveis de m e dição na b a lança de p r e ­

cisão, tornando possível a o b t e n ç ã o d o d e s g a s t e r e l a t i v o p a r a os d i ­

versos eletrodos.

4.Ô. Metodologia de ensaio

Com o i n t u i t o d e d e t e r m i n a r a i n f l u ê n c i a da v a r i a ç ã o d e á r e a d o

eletrodo sobre os p a r â m e t r o s de us in a g e m por e 1etroerosão, foram

realizados vários ensaios tomando como base a sequinte metodologia:

Inicialmente, os el e t r o d o s eram pesados-em uma balança de p r e ­

cisão e p o s i c i o n a d o s com auxílio de um r e ló gi o comparador.

A cada ensaio, valores de corrente, p o s i ç ã o do servo, t e m p o de

Impulso e pausa (relação de contato) e r a m s e l e c i o n a d o s n o c o m a n d o da

m á q u in a .

ü tangenciamento do eletrodo era feito e a profundidade de

usinagem selecionada. Com o eletrodo imerso no fluido dielétrico,

r e g u l a v a m - s e o s v a l o r e s d e s u c ç ã o e p r e s s ã o d o j a t o d e l im p e z a .

Iniciada a usinagem, o cronômetro era acionado. Após atingir a

profundidade pré-determ1nada, o equipamento desligava a corrente

de usinagem r e t o r n a n d o ao e s t á g i o in ic ia l . S i m u l t a n e a m e n t e ao d e s ­

ligamento da c or r e n t e o o pe ra do r t r a va va o cronômetro, registrando

os t e m p o s em t a b e l a a p r o p r i a d a (ver t a b e l a s 12 a 15, a n e x o A).

Após a usinagem, nova pesagem dos eletrodos fazia-se necessa-

r 1a.
35

Para cada valor d© corrente (até 2 0 a m p è r e s ) e á r e a d o e l e t r o d o

foi r e a l i z a d o um ensaio, posicionando o servo para obter a corrente

d e s e j a d a e v a r i a n d o os t e m p o s d e i m p u l s o e p a u s a d e f o r m a a s e o b t e r

a r e l a ç ã o d e c o n t a t o o n d e se teria a maior taxa de remoção ( ve r

tabelas 3 a 11, a n e x o A). F o r a m r e a l i z a d o s s e i s e n s a i o s em a l g u m a s

combinações de áreas para cada corrente de usin a g e m com o objetivo

de verificar a r e p e t i b i 1 idade dos mesmos ( t a b e l a s 16 a 19, a n e x o A).

Os gráficos 1 e 2 d a f i g u r a 4 . 9 m o s t r a m q u e p a r a c o r r e n t e de 2 , 5 e

5.0 a m p è r e s , a taxa de remoção média (VW) é d e 2 , 4 6 ± 0 , 2 3 m m 3 / m i n e

11,15 ± 0 , 2 0 m m 3 /min r e s p e c t i v a m e n t e para um d i â m e t r o de e l e t r o d o de

8.0 mm. Já para c o r r e n t e de 10,0 ampères (gráf. 3 fig. 4.9), tem-se

VW = 24,61 ± 2,64 m m ^ / m i n para um d i â m e t r o de e l e t r o d o de 12,5 mm.

Para corrente de 20,0 ampères (gráf. 4 da fig. 4.9), tem-se

V W = 8 5 , 5 0 ± 4 , 3 9 m m ^ / m i n p a r a um d i â m e t r o d e e l e t r o d o de 3 1 , 5 mm.

0 s v a l o r e s de taxa de remoção, desgat-e do e l e t r o d o e desgaste

relativo foram determinados para valores difer e n t e s de corr e n t e e

área do e l e t r o d o através da e x p ressão (7) e as f ó r m u l a s ;

VW = ( ( P p ) j - < P p )f> . Pp ( 8 )

V E = ((P e ) i - (Pe >f> • Pe

Por último, a r u g o s i d a d e foi d e t e r m i n a d a n o r u g o s f m e t r o SURF-

TEST III e r e g i s t r a d o s o s v a l o r e s d e R a e R t ( t a b e l a 20 a 24, anexo

A) e os g r á f i c o s c o r r e s p o n d e n t e s (anexo B ) .
36
(U lU i/fO IO l)

: *

' ^
(m a )

ui - 78.0 V ui - 80.0 V
U - 37.0 V U - 36.5 V
1 - 2.5 A I = 5.0 A
T - 0.867 r - 0 878
ODÓOUJOJ

ti - 130 U8 ti - 180 us
to — 20 ifs to «■ 25 l(s
®p
DXDJL

, 5C0 10 00 15iD0 2a
'i i i i i iiii ii
500 1000 1500 2000
Área do eletrodo (A) (m m 2) Area do eletrodo (A) (mm2)
GRAF. 1 - Taxa de remoção (VW) k orea do «lalrodo. CRAF. 2 - Taxa de remoção (VW) * nr«a do elnlrodo.

100
(U|U1/£UJUJ)
(m a)

ú! - 84.0 V
U - 17.0 V
I - 20.0 A
ODáOUJSJ

r - 0.909
ti - 220 ws
to “ 22
sp
OXD1

,500 1000 15Õ0 2000


Area do eletrodo (A) (m m 2)
CRAF. 3 — Taxo de remofão (VW) k óreo do eletrodo. GRAF. 4 — Taxo de remoção (VW) x o roo do deiroda

FIG. 4.9 - Estudo da r e p e t 1 b i 11 dade dos ensaios.


37

CAPÍTULO 5

DESENVOLVIMENTO DOS EXPERIMENTOS

5.1. P r e p a r a ç ã o d o s e n s a i o s

5.1.1. P l a n i l h a de ens ai o

Para r ealização dos ensaios foram preparadas planilhas de en­

s aio, sendo que os d a d o s e r e s u l t a d o s foram catalogados (v e j a t a ­

b e l a s 12 a 19, a n e x o A).

5.1.2. Codifi c a ç ã o dos eletrodos-peça e ferramenta

Para f a c i l i t a r o c o n t r o l e dos e n s a i o s após a usinagem, os ele-

trodos-ferramentas foram c o d i f ic ado s de acordo com o diâmetro, da

s e g u i n t e fo r m a :

Diâmetro do eletrodo (mm) Código

5,0 IA - 1B 1C - 1D - 1E - 1F - 1G
8,0 2A - 2B - 2C - 2 D - 2E - 2 F - 2G
12,5 3A - 3B - 3C - 3D
20,0 4A - 4B - 4C - 4D
31 ,5 5A - 5B - 5C - 5D
50,0 6A - 6B - 6C

Os eletrodos-peças receberam a numeração de 1 a 66.


38

5.2. Realização dos ensaios

5.2.1. Regulagem do servo-comando


1

A c a d a t r o c a n o v a l o r d a c o r r e n t e foi n e c e s s á r i a a r e g u l a g e m do

servo-comando p a r a q u e e s t a se a p r o x i m a s s e o m á x i m o possível do v a ­

lor e f i c a z . Para i s so f o r a m a d o t a d a s as s e g u i n t e s p o s i ç õ e s n o s e r v o -

comando :

Corrente(A) Posição do servo-comando Corrente eficaz(A)


2,5 7 2,8
5,0 7 5 ,2
10.0 8 9,6
20.0 9 20,4

5.2.2. Regul a g e m do tempo de Impulso e tempo de pausa

Para cada valor de corrente os tempos de impulso e pausa foram

re g u l a d o s para mant e r a r e l a ç ã o de contato constante, em valores o n ­

de se t i n h a a m a i o r t a x a d e r e m o ç ã o c o m o m e n o r d e s g a s t e d o e l e t r o ­

do. Como e s t á r e p r e s e n t a d o n o s g r á f i c o s d a f i g u r a 5.1, para cada

corrente encontrou-se uma faixa de valor es de r e l açã o de contato

mais apropriada à usinagem. Valores maiores ou menore s fazem com que

a taxa de re m o ç ã o diminua. Para cada corrente tomou-se um destes v a ­

lor es p a r a u t i l i z a r n o s e n s a i o s , c o n f o r m e m o s t r a d o a b ai xo :

Corrente(A) T e m p o d e pulso(jns) T e m p o d e pausa(jns) R e l a ç ã o de contato


2,5 130 20 0,867
5,0 180 25 0,878
10.0 115 25 -0 , 8 2 1
20.0 220 22 0,909
39

, 500 1000 1500 2000


Area do eletrodo (A) (mm2) Area do eletrodo (A) (m m 2)
GRAF. 1 — Toxo de remoção (VW),e de desaoste do GRAF. 2 - Toxfl de rempçõb (VW), e d® desgasto do
eletrodo (VE) verso» areo do eletrodo. «iBjrodo (VE) '•erao» areo do eletrodo.

Area do eletrodo (A) {mm2)


GRAF. 3 — Taxa de remoção (VW) e d» desgaste do GRAF. 4 - Taxa de remoção (VW),« d« desgaste do
eletrodí (VE) verãos área do eletrodo. eletrodo (VE) versot a rta do «lelroda

FIG. 5.1 - I n f l u ê n c i a d a á r e a d o e l e t r o d o s o b r e a t a x a
d e r e m o ç ã o (VW) e d e s g a s t e r e l a t i v o (VE).

5.2.3. Sistema de limpeza da fenda de t r abalho

Os e n s a i o s foram inicialmente r e a l i z a d o s c o m a u t i l i z a ç ã o de

lavaçâo lateral (fig. 5.2). Para áreas pequenas de eletrodos, a té

119 m m ^ f os ensa ios foram re ali z a d o s sem problemas. Mas com o au­

mento da área de usinagem, a limpeza com Jato lateral tornou-se in­

s u f i c i e n t e p a r a r e t i r a r os r e s í d u o s da e r o s S o da r e g i 3 o de trabalho,
40

g e r a n d o d e s e s t a b i 1 ização do pr oc es so e formaç ão de carvão. Obteve-se

uma melhora considerável pela utilização de sucção através do ele­

trodo, j u n t a m e n t e com a lavação lateral (fig. 5.3). Com este tipo de

l av a ç ã o , foi p o s s í v e l usinar, com c o r r e n t e s de 2,5 ampères, á r e a s de

1 9 6 0 mm^.

por lavação later al .

Durante a usinagem, o t u b o de i n j e ç ã o t i n h a s u a e x t r e m i d a d e p o ­

sicionada na d i r e ç ã o da zona de usinagem, u t i l i z a n d o u m a p r e s s ã o de

0,6 kg/cm^. A sucção através do eletrodo era de 0,6 kg/cm^, ensejan­

do uma r e t i r a d a e f i c i e n t e das p artículas da regi ã o de trab a l h o e m e ­

l h o r a n d o as c o n d i ç õ e s d e u s i n a g e m .

FIG. 5.3 - S is tem a de limpeza por


sucção através do eletrodo.
41

5.2.4. Ensaio propriamente dito

Após a pesagem dos eletrodos (peça e ferramenta) e m o n t a g e m na

má q u i n a de eletroe ro sS o, os c ó d i g o s d o e l e t r o d o e d a p e ç a e os p a r â ­

metros de u s l n a g e m usados eram anotados na pl an il ha de ensaio.

Ajustados os valores de corrente, servo-comando e pressão do

dlelétrico, e t a n g e n c i a d o o e l e t r o d o n a peça , regulava-se no m a r c a ­

dor digital a p r o f u n d i d a d e d e 1 mm.

Os eletrodos (peça e f e r ramenta) e r a m s u b m e r s o s no f l u i d o die-

létrico através do e n c h i m e n t o da cuba da máquina.

O comando para l i g ar a c o r r e n t e d e u s i n a g e m e r a a c i o n a d o , e si-

multanemente o cronômetro era disparado. A g u a r d a v a - s e a u s i n a g e m da

profundidade p r é - e s t a b e 1e c I d a , o n d e o e q u i p a m e n t o d e s l i g a v a a u t o m a ­

ticamente a corrente de usinagem e o tempo de ensaio era registrado.

Após a u s i n a g e m os e l e t r o d o s e r a m d e v i d a m e n t e limpos e levados

à pesagem na b a lança de precisão.

5.3. V e r i f i c a ç ã o da r u g o s i d a d e frontal

A rugosidade depende diretamente da energia de descarga. Na

usinagem por e l e t r o e r o s ã o por faísca, os v a l o r e s de r u g o s i d a d e (Ra )

p o d e m v a r i a r e n t r e 0 , 4 e 18 ^ m / 5 / .

Para v e r i f i c a r se a r u g o s i d a d e f r o n t a l d ep en de da área de u s i ­

nagem, foram realizadas várias mediçSes utilizando o rugosímetro

SURFTEST III.

P a r a as d i v e r s a s á r e a s d e e l e t r o d o , foram realizados novos e n ­

saios c o m p r o f u n d i d a d e d e 0,1 mm. E s t a r e d u ç ã o n a p r o f u n d i d a d e de­

v e u - s e ao f a t o q u e o a p a l p a d o r d o r u g o s í m e t r o , para áreas inferiores

a 12 0 m m ^ , n ã o t i n h a acesso, à p r o f u n d i d a d e u s i n a d a .
42

Para medlçSo da rugosidade la teral, foram usinadas algumas ca­

v i d a d e s p a s s a n t e s c o m o d i â m e t r o d e 20 m m u t i l i z a n d o as c o r r e n t e s de

2 , 5 a 2 0 , 0 a m p è r e s . 0 " c u t - o f f " u t i l i z a d o foi d e 0 , 2 5 e a r u g o s i d a d e

foi m e d i d a e m t r ê s p o s i ç S e s d i s t i n t a s .
43

CAPÍTULO 6

»
ANALISE DOS RESULTADOS

6.1. E f e i t o da área de us lna ge m do el et r o d o sobre a q u a li da de


superflclal .

Nos ensaios realizados, a v a r i a ç ã o na á r e a d o e l e t r o d o p a r a o

intervalo de corrente t e s t a d o de 2,5 a 20 a m p è r e s m o s t r o u não ter

grande influência sobre a qualidade superficial. Os gráficos da f i ­

gura 6.1 e 6.2 m o s t r a m que a menor influência da área do eletrodo

sobre a r u g o s i d a d e pode ser o b s e r v a d a para pequenas amperagens. Para

2,5 A pode-se inclusive detectar uma ligeira d i m i n u i ç ã o da r u g o s i d a ­

de com o aumento da área do eletrodo. Para uma corrente de 5,0 A a

r u g o s i d a d e se m a n t é m e s t á v e l ao l o n g o d e t o d a a v a r i a ç ã o d e á r e a s d e

eletrodos ensaiada. Com o aumento da corrente d e t e c t o u - s e uma d e p e n ­

dê nc i a maior da r u g o s i d a d e e a área ensaiada, t an to para 10,0 A como

também para 2 0 , 0 A, p o d e — s e o b s e r v a r u m a u m e n t o d a rugosidade na

f a i x a da v a r i a ç ã o d e á r e a d e e l e t r o d o até a p r o x i m a d a m e n t e 2 0 0 mm^. A

partir desta área a v a r i a ç ã o da r u gos id ad e é m ui to pequena. Este

c o m p o r t a m e n t o pode ser c o r r e l a c i o n a d o com d e f i c i ê n c i a s de limpeza da

fenda de trabalho, pois um d i e l é t r i c o e x c e s s i v a m e n t e c o n t a m i n a d o le ­

va a d e s c a r g a s f a l h a s que por sua vez le v a m a u m a r u g o s i d a d e mais

elevada.

0s d a d o s c o n t i d o s n a t a b e l a 4, a s e g u i r , mostram a média des­

ses resultados, J u n t a m e n t e c o m as r e s p e c t i v a s d i s p e r s S e s p a r a cada

d i â m e t r o de e l e t r o d o e c or re nt e de usinagem.
44

FIG. 6.1 - I n f l u ê n c i a d a á r e a d o e l e t r o d o
s o b r e a r u g o s i d a d e < Ra ) .

£
N—
'
„40

o
P
T>

FIG. 6.2 - Influência da área do e l e t r o d o


sobre a rugosidade (R^>•

O finais i m p o r t a n t e p a r â m e t r o e m e l e t r o e r o s ã o para determinação

d a t a x a d e r e m o ç ã o e p a r a e s t a b e l e c e r as c o n d i ç S e s d e a c a b a m e n t o s ã o

a corrente de descarga (ie ) e a d u r a ç ã o d o impulso <te ) . Estes dois

parâmetros, multiplicados pela virtual constante (ue ) , tensão de

descarga, dá a e n e r g i a de d escarga (Ue ) q u e determina o tamanho da

c r a t e r a /13/.
45

d \ 1
(m ) \ (A) 2,5 5,0 10,0 20,0
\
5,0 NSO FOI POSSÍVEL MEDIR

8,8 2,4 3,8 4,6 5,7

Í2,5 2,3 4,0 5,2 6,1

20,0 2,3 3,9 5,1 6,2

31,5 2,4 3,9 5,0 6,3

50,0 2,1 4,0 5,1 6,5


He BIA
BESMIO PADRÃO 2,3+-0,l 3,9+-0,l 5,0+-0,2 6,2+-0,3

TABELO 4 - Valores de rugosidade Ba (jp) para corrente de


2,5 a 20,8 A e suas respectivas Médias e des­
vios padrão

Na f i g u r a 6 . 3 p o d e - s e v e r t a m b é m q u e a r u g o s i d a d e da superfí­

cie frontal da peça aumenta em p roporções maiores que a rugosidade

l at er al , para um aumento na corrente de usinagem. Isto p o d e s e r j u s ­

tificado pelo fato da superfície lateral.do eletrodo apresentar um

m o v i m e n t o r e l a t i v o em r el açã o à parede lateral d o furo. Consequente­

mente, a p e n a s o m a i o r d i â m e t r o d o e l e t r o d o é r e p r o d u z i d o n o furo. A

superfície frontal do elet r o d o não apresenta um m o v i m e n t o relativo

em re l a ç ã o à s u p e r f í c i e frontal d o f u r o e, c o n s e q u e n t e m e n t e , os d e ­

feitos da s u p e r f í c i e frontal do eletrodo são inversamente reproduzi­

d o s n a peç a. C o m o os d e f e i t o s na s u p e r f í c i e frontal da peça aumentam

com o aumento da p r o f u n d i d a d e de penetração, a rugosidade frontal

au me nt a' co m o aumento da profundidade, a té e s t a b i l i z a r p a r a u m v a l o r

que é função da e n ergia de descarga. Um p e qu en o m o v i m e n t o p l a n e t á r i o

pode melhorar si g n i f i c a t i v a m e n t e a rugosidade frontal da s u perfície

e r o d i d a p o r f a í s c a s /16/.
46

FIG. 6.3 - Influência da c o r r e n t e de u s i n a g e m


sobre a r u g o s i d a d e (Ra ) .

6.2. E f e i t o da área de us in ag em do e l e t r o d o sobre a taxa de r e ­

moção

V e r i f i c a - s e que a área do el et ro do influi na taxa de remoção.

0 gráfico d a f i g u r a 6 . 4 foi d i v i d i d o e m t r ê s r e g i õ e s (A, B e

C). N a r e g i ã o A o b s e r v a - s e u m a u m e n t o da t a x a d e r e m o ç ã o c o m o au­

mento d a á r e a d o e l e t r o d o a t i n g i n d o um ó t i m o n a r e g i ã o B. A partir

daí, v e r i f i c a - s e n o v a m e n t e uma dimin u i ç ã o da taxa de r e m o ç ã o (região

C) .
,-.100
Ç
e

Área do eletrodo (mm 2)

FIG. 6. 4 - T a x a d e r e m o ç ã o <VU> em
fuftção d a ár e a d o e l e t r o d o .
47

Estes resultados p o d e m se r m e l h o r v i s u a l i z a d o s n o g r á f i c o da

figura 6.5. Neste gráfico, o b s e r v a - s e q u e p a r a u m a c o r r e n t e de u s i -

n a g e m c o n s t a n t e um a u m e n t o d a á r e a d o e l e t r o d o c o r r e s p o n d e a u m a d i ­

minuição inversa d a d e n s i d a d e de corrente. Te m - s e então, para uma

área de eletrodo pequena, uma densidade de corrente muito grande,

devido à qual o fluido dielétrico é desintegrado formando uma nuvem

de g ases em t o r n o da z ona erodida. Na falta do d i e l é t r i c o o pr oc ess o

começa a d e s e s t a b i 1 i z a r , r e s u l t a n d o em f r e q u e n t e s c u r t o s - c i r c u i t o s .

Deste modo a e n e r g i a é d i s si pad a e a taxa de r e mo çã o é pequena.

FIG. 6 . 5 - T a x a d e r e m o ç ã o (VW) e m f u n ç ã o
da d e n s i d a d e de corrente.

A u m e n t a n d o a área do eletrodo, a d e n s i d a d e de corrente cai, a

u s inagerti t o r n a — se mais estável e a taxa de remoção aumenta. Isto

tende a c o n t i n u a r até que a d e n si da de de co rre nt e caia a v a l or es tão

baixos que a desc a r g a não é capaz de evaporar o material trabalhado

rapidamente, e a tax a de r e mo çã o diminui /9/.

Pode-se, ainda, d eterminar uma faixa de valores de área de e l e ­

t r o d o m a i s a p r o p r i a d a p a r a u s i n a r co m c a d a v a l o r d e c o r r e n t e .
48

Para c o r r e n t e d e 2 , 5 A ----------- F a i x a d e á r e a a p r o p r i a d a = de

50 a 8 0 0 m m 2

Para c o r r e n t e d e 5 , 0 A ----------- F a i x a d e á r e a a p r o p r i a d a = de

150 a 900 m m 2

P a r a c o r r e n t e d e 1 0 , 0 A ----------- F a i x a d e á r e a a p r o p r i a d a = de

300 a 2000 m m 2

P a r a c o r r e n t e d e 2 0 , 0 A ----------- F a i x a d e á r e a a p r o p r i a d a = de

350 a 2000 m m 2

6.3. E f e i t o da área d e u s i n a g e m do e l e t r o d o s o b r e o d e s g a s t e do

eletrodo

0 d e s g a s t e do e l e t r o d o também é influenciado pela área do e l e ­

trodo. 0 g r á f i c o da f i g u r a 6.6 m o s t r a que para áreas me n o r e s o d e s ­

ga st e do e l e t r o d o é maior. 0 desgaste diminui à m e d i d a q u e a á r e a do

eletrodo aumenta. Esta d i m i n u i ç ã o de d e sg at e do e l e t r o d o é mais

acentuada p a r a á r e a s m e n o r e s e q u a s e n ã o se a l t e r a p a r a á r e a s m a i o ­

res .

Isto pod e ser J u s t i f i c a d o pela d i f i c u l d a d e de e s t a b i l i z a ç ã o do

processo de usinagem devido à grande densidade de energia que v a p o ­

riza o dielétrico e gera um nümero maior de curto-circuitos entre o

e l e t r o d o e a peç a . Verifica-se, ai nda, uma d iminuição grande do d e s ­

gaste p a r a c o r r e n t e s de 10,0 e 20,0 ampères para um au m e n t o da área

a té 4 0 0 m m 2 . A p a r t i r d a í u m a u m e n t o d a á r e a n ã o leva a u m a d i m i n u i ­

ção acentuada do desgaste.

Para c o r r e n t e s d e 2 , 5 e 5 , 0 a m p è r e s as á r e a s d e e l e t r o d o s t e s ­

tadas não m ostram uma v a r i a ç ã o sign i f i c a t i v a de desgaste. Para todas

as áreas um aumento da co rr en te leva a um a u m e n t o d o desgaste do

eletrodo.
49

FIG. 6.6 - De sg a s t e do e let r o d o (VE) e m f u n ç ã o


da área do eletrodo.

6.4. Efeito da área de uslna g e m do e l e t r o d o sobre o desgaste

relativo

Os g e r a d o r e s de pulso, agora Invariavelmente usados, promovem

u m fá c i l c o n t r o l e da e n e r g i a de descarga. Dentro destas condlçSes, o

d e s g a s t e r e l a t i v o p o d e s e r m e n o r q u e 1% /14/.

0 gráfico da figura 6.7 mostra que o d e s g a s t e do elet r o d o em

relação à taxa de remoção, chamado de desgaste relativo, é maior p a ­

ra áreas de e l e t r o d o s menores e diminui com o aumento da área do

e 1e t r o d o .

Para a c o r r e n t e de 20 ampères u s i n a n d o com área de e l e t r o d o de

2 0 m m 2 o d e s g a s t e r e l a t i v o p o d e c h e g a r a 16%, inadmissível na u s ina-

gem por eletroerosão. Est e fato pode ser e x p l i c a d o pela alta d e n s i ­

dade de corrente (1 20 A / c m 2 ), q u e p r o v o c a u m a a l t a densidade de

energia g e r a n d o t a x a s de r e m o ç S o d i m i n u t a s com um d e s g a s t e r e l a t i v o

e 1e v a d o .
50

Desgastes r e l a t i v o s a b a i x o d e 1% f o r a m o b t i d o s p a r a as c o r r e n ­

t e s a n a l i s a d a s p a r a as á r e a s d e e l e t r o d o m a i o r e s q u e 12 0 mm^, exceto

para a c o r r e n t e de 2,5 ampères , o n d e o d e s g a s t e r e l a t i v o foi maior

que 1%. A e x p l i c a ç ã o para este fato é a pequena folga de trabalho

e n t r e o e l e t r o d o e a p e ç a que, como vimos anteriormente, dificulta a

u s in a g e m .

FIG. 6 . 7 - D e s g a s t e r e l a t i v o (V) e m f u n ç ã o
da área do eletrodo.

0 gráfico da fi g u r a 6.7 m o s t r a ainda què o d e s g a s t e relativo

t e m u m c o m p o r t a m e n t o a l e a t ó r i o c o m r e l a ç ã o ao a u m e n t o d a c o r r e n t e d e

usinagem. Para áreas maiores ( a c i m a d e 3 0 0 m m ^ ) , c o n s t a t a - s e q u e os

valores d e d e s g a s t e r e l a t i v o s ã o m e n o r e s p a r a as c o r r e n t e s d e 5 , 0 e

20.0 ampères e m a i or es para 2,5 e 10,0 ampères. Sabendo-se que o

desgaste relativo é obtido da relação entre desgaste do eletrodo e

taxa de remoção (7), e s t e c o m p o r t a m e n t o p o d e s e r e x p l i c a d o p e l a a l t a

taxa de r e m o ç ã o ob ti d a para corren te de 20,0 ampères e p e q ue no d e s ­

gaste do e l e t r o d o para c o r r e n t e de 5,0 ampères, enquanto que para

10.0 ampères o d e s g a s t e do eletrodo é e l evado e para 2,5 ampères a

taxa de r e m o ç ã o é pequena ( g r á f i c o s d a s fig. 6 . 4 e 6.6).


51

6.5. O t i m i z a ç ã o d o p r o c e s s o d e u s i n a g e m p o r e l e t r o e r o s ã o

Para cada corrente de usinagem, tem-se uma região ótima para

realização do p r o c e s s o de us in age m por e l e t r o e r o s ã o por faíscas. Os

g r á f i c o s das f i g u r a s 6.8 a 6.11 mo s t r a m que e x i s t e m v a l or e s de áreas

de e l e t r o d o s m a i s a p r o p r i a d o s p a r a se o b t e r a m a i o r t a x a d e r e m o ç ã o

com o menor d e s g a s t e do eletrodo.

Do g r á f i c o da figura 6.8 para cor rente de u s i n a g e m igual a 2,5

ampères obtém-se a m a io r t axa de r e m o ç ã o v a r i a n d o e n t r e 2,6 e 2,8

mm^/min p a r a u m a á r e a d e e l e t r o d o e n t r e 150 e 7 5 0 m m 2 , c o m u m des­

gaste do eletrodo de 0,039 a 0,04 m m 3/min r e p r e s e n t a n d o um desgaste

r e l a t i v o d e 1,4 a 1,5%. P a r a r e d u z i r os v a l o r e s de d e s g a s t e r e l a t i v o

terla-se que trabalhar com áreas maiores, o que levaria a uma r e d u ­

ção ainda maior da taxa de remoção, Justificada apenas em operaçSes

de acabamento. 0 v a l o r e s máxim os de rugosidade R a e no intervalo

s ã o r e s p e c t i v a m e n t e d e 2 , 4 ^ m e 2 7 , 0 w.m.
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J11 rivrn i[
, 500 1Q00 1500 20Ò0
Area do eletrodo (A) (m m 2)
FIG. 6.8 - Taxa de remoção (VW), desgaste do e l e ­
t r o d o (VE) e D e s g a s t e r e l a t i v o (V) em
f u n ç ã o d a á r e a (A) para corrente de
2,5 a m p è r e s .
52

Do g r á f i c o da fig ur a 6.9 para corrent e de u sl na ge m igual a 5,0

ampères o b t é m - s e a m a i o r taxa de r e m o ç ã o v a r i a n d o e n t r e 12,5 e 13,5

mm^/mln p a r a u m a á r e a d e e l e t r o d o e n t r e 2 0 0 e 9 0 0 m m 2 , co m u m des­

g a s t e do e l e t r o d o de 0 , 0 3 3 a 0,074 m m 3 /min r e p r e s e n t a n d o um d e s g a s t e

relativo de 0,3 a 0,5%, estando dentro dos valores admitidos atual­

mente. 0s v a l o r e s máximos de rugos i d a d e R a e no intervalo são

r e s p e c t i v a m e n t e d e 3 , 9 ^\m e 4 0 , 2 vim.

FIG. 6 . 9 - T a x a d e r e m o ç ã o (VU) , d e s g a s t e d o e l e ­
t r o d o (VE) e d e s g a s t e r e l a t i v o (V) em
f u n ç ã o d a á r e a (A) para corrente de
5 , 0 am pè r e s .

Do* g r á f i c o da figura 6.10 para c or rente de u sln a g e m igual a

10,0 ampères o b t é m - s e u m d e s g a s t e r e l a t i v o em t o r n o d e 1% c o m uma

taxa de r e m o ç ã o v a r i a n d o e n t r e 28,5 e 30,5 m m 3 /min p a r a uma área de

e l e t r o d o e n t r e 300 e 2000 m m 2 , com um d e s g a s t e do e l e t r o d o de 0,34 a

0,36 m m 3 /mln. 0s valores máximos de r u g o s i d a d e R a e R^ no intervalo

s ã o r e s p e c t i v a m e n t e d e 5,2 >jm e 5 9 , 8 ^m.


53

FIG. 6 . 1 0 - T a x a d e r e m o ç ã o (VU) , d e s g a s t e d o e l e ­
t r o d o (VE) e d e s g a s t e r e l a t i v o (V) em
f u n ç ã o d a á r e a (A) para corrente de
10,0 ampères.

Do gráfico d a f i g u r a 6 . 1 1 p a r a c o r r e n t e -de u s i n a g e m igual a

20,0 ampères o b t é m - s e a m aior taxa de r e moção v a r i a n d o entre 82,0 e

85,5 mm^/ mi n para uma área de e le t r o d o e nt re 350 e 2000 c o m um

d e s g a s t e do e l e t r o d o de 0,35 a 0,59 mm^/min r e p r e s e n t a n d o um d e s g a s ­

te r e l a t i v o d e 0 , 4 a 0 , 6 %. 0 s v a l o r e s m á x i m o s d e r u g o s i d a d e R a e R^,

no i n t e r v a l o s ã o r e s p e c t i v a m e n t e d e 6 , 5 um e 81 )^m.
(VW)
remopao
de

FIG. 6 . 1 1 - T a x a d e r e m o ç ã o (VU) , d e s g a s t e d o e l e ­
t r o d o (VE) e d e s g a s t e r e l a t i v o (V) em
f u n ç ã o da á r e a (A) para corrente de
20,0 ampères.
55

CAPÍTULO 7

CONCLUSSES E SUGESTÕES PARA CONTINUIDADE DO TRABALHO

7.1. Conclusões

O c o n h e c i m e n t o dos p a râ me tr os de us lna ge m no p r o c e s s o de ele-

troerosão por faíscas, e ntre eles a área do eletrodo, permite um

p l a n e j a m e n t o e f i c a z do p r o c e s s o bem como sua o t i m i z a ç ã o com d i m i n u i ­

ção dos custos de fabricação.

A s e l e ç ã o d o s p a r â m e t r o s d e u s i n a g e m e s t á a s s o c i a d a ao c o m p r o ­

misso de e s c o l h e r os fato re s que são mais i m p o r t a n t e s na f a b r i c a ç ã o

de um d e t e r m i n a d o p r o d u t o por eletroerosão. Os fatores mais impor­

t a n t e s q u e d e v e m s e r a n a l i s a d o s são: tempo de usinagem, d i m e n s õ e s da

cavidade e qualidade superficial.

Para análise destes fatores pode-se concluir que a rugosidade

da peça acabada não sofre i n f l u ê n c i a s i g n i f i c a t i v a c o m a v a r i a ç ã o da

área do eletrodo. A taxa de r e moção tem um ponto de máxi m o para cada

corrente de usinagem que não coincide, obrigatoriamente, com o m í n i ­

mo desgaste relativo. 0 t e m p o d e u s i n a g e m p o d e s e r d i m i n u í d o u t i 1 i-

zando-se* a área mais apropriada para uma d e t e r m i n a d a usinagem.

Existe a p o s s i b i l i d a d e d e a u t o m a t i z a r o p r o c e s s o u t i l i z a n d o os

resultados obtidos neste trabalho. Q ua n d o da u t i l i z a ç ã o do mo v i m e n t o

planetário, o e l e t r o d o d eve u s i n a r com uma área que g a r a n t a o mí n i m o

desgaste para a maior taxa de r e moção e que dê à peça a qualidade

superficial desejada. Q u a n d o o m o v i m e n t o p l a n e t á r i o n ã o f or u t i l i z a ­

do, o e q u i p a m e n t o d e C N C d e v e s e r a l i m e n t a d o co m o s p a r â m e t r o s de
56

usinagera o t i m i z a d o s .

7.2. Sugestões para continuidade do trabalho

Na u s i n a g e m por e l e t r o e r o s ã o com v ar i a ç ã o da área do eletrodo

foi analisado o comportamento dos parâmetros de usinagem para cor­

rentes d e u s i n a g e m d e 2,5, 5,0, 10,0 e 20,0 a m p è r e s . E st u d o s u t i l i ­

z an do c o r re nt es de u s i n a g e m maiores d evem ser realizados.

Neste trabalho, n ã o são c o n s i d e r a d o s os a s p e c t o s da vida do

e 1e t r o d o - f e r r a m e n t a , o q u e impossibilita uma análise econômica apro­

fundada. Para tanto, p r o p õ e - s e e n s a i o s e s p e c í f i c o s p a r a o b t e n ç ã o da

vida do e 1e t r o d o - f e r r a m e n t a a p a r t i r d o m a p e a m e n t o d o d e s g a s t e do

e l e t r o d o d e t e r m i n a n d o a c u r v a d e v i d a d o me s m o .

A análise da q u a l i d a d e superficial no tocante à r u g o s i d a d e R a e

R ^ foi r e a l i z a d a , mas uma análise mais aprofundada l e v a n d o em c o n s i ­

d e r a ç ã o as a l t e r a ç õ e s s o f r i d a s na c a m a d a a f e t a d a p e l o c a l o r d e v e s e r

palco de e s tu do s posteriores.

0 m esmo estu d o r e a l i z a d o neste trabalho deve ser re a l i z a d o u t i ­

l i z a n d o m a t e r i a i s d i v e r s o s p a r a e 1e t r o d o - f e r r a m e n t a e e 1e t r o d o - p e ç a .
57

R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R A F ICAS

/Ql/ FIORILLO, V. S T S U B O U C H I , C. O. H á b o a d e m a n d a p o t e n c i a l , mas

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gia, 212, m a y 1981.

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funkenerosiven B e a r b e i t u n g als G r u n d l a g e f ü r e i n e V e r b e s s e ­

rung des Prozessablaufs, Aachen, 1975, 150p.

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des f u n ken er os iv en Polierens. V Internationales braunschwei-

ger Feinbearbeitungskolloquium, Braunschweig, RFA, 1987,


12p.

/17/ HENSGEN, G. W e r k z e u g s p e z i f i s c h e E i n f l ü s s e b e i m F u n k e n e r o s i e v e n

Schneiden mit Ablaufender Drahtelektrode. Te s e de d o u torado

R WTH, Aachen, 10-29, 1984.


ANEXO A
POSIÇÕES DO SERVO-COMAHBO
P0SIC20 COBREHTE
SELETOR (A) 4 5 6 7 8 9 10
corrente p/ diS.
8íiHfi - 0,2 1,0 1,4 1,8 2,0 2,1
6 1/25
corrente p/ diS.
31,5 u - - - - - - -

corrente p/ diS.
Sriirn - 0,4 2,0 2,8 3,2 3,8 4,2
1 2,5
corrente p/ diS.
31,5iniíi - - - - - - -

corrente p/ diS.
8iíiiíi - 0,8 3,8 5,2 6,4 7,2 7,6
2 5,0
corrente p/ diS,
31,5ni[íi - 1,4 4,0 5,2 6,2 6,8 7,4
corrente p/ diâ.
8nuii - 2,4 6,0 8,4 9,6 10,8 11,4
3 10,0
corrente p/ diS,
31, 5nim - 2,2 5,2 7,7 9,4 10,0 11,4
corrente p/ diS.
8nirii - 4,2 10,2 14,4 17,7 20,4 21,6
4 20,0
corrente p/ diS.
31, 5ni[ii - 4,8 10,5 14,4 18,0 19,8 21,0
corrente p/ dia.
S tiiffi - 6 ,6 13,8 20,7 24,9 28,2 30,0
5 30,0
corrente p/ dia,
31, S iíiiíi - 6,0 14,4 21,0 25,2 28,2 31,0
corrente p/ diS.
S iu ríi - 10,0 18,0 28,0 34,0 40,0 42,0
6 40,0
corrente p/ dia.
31,5inrft - 9,0 21,0 29,0 3 4 ,0 3 9 ,8 4 1 ,0
corrente p/ diS.
B ii H íi - 8 ,0 24,0 3 4 ,0 42,0 46,0 50,0
7 50,0
corrente p/ diS.
31 , 5 m - 12,0 24,0 3 4 ,0 4 3 ,0 46,0 4 8 ,0
corrente p/ diS.
è iiirn - 12,0 26,0 3 8 ,0 46,0 54,0 56,0
8 60,8
corrente p/ diS.
31 , 5 f(iiíi - 12,0 28,0 3 8 ,0 47,0 53,0 56,0

TABELA i - MAL0J1ES DE CORREHTE PARA BIVERSAS POSIÇÕES DO SERUO-COHAHBO


POSIÇÕES A/B
COE^HTE
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
tl(jus) 20 130 300 580 800 1000 1280 1480 1560 1536
1,25
to(^is) 10 15 25 30 40 50 60 65 72 75
tl(jis) 35 130 340 580 780 960 1190 1360 1520 1540
2,5
toíjlis) 20 25 35 45 50 65 70 75 80 85
tiOis) 90 180 350 680 830 1080 1220 1380 1680 1640
5,0
to<»S) 25 30 38 48 55 62 70 80 88 90
tjOis) 115 205 385 620 820 1045 1245 1480 1600 1680
10,0
toíjis) 25 30 39 45 53 63 72 80 87 90
ti(jis) 140 220 410 616 810 1180 1260 1400 1520 1640
20,0
toOis) 22 30 35 45 52 60 70 77 88 90
tl(jis) 145 235 410 660 860 1870 1280 1470 1640 1620
30,0
to(j«S) 22 30 38 45 50 59 70 79 85 89
ti(;is) 160 250 440 640 860 1160 1250 1360 1580 1630
40,0
totys) 20 25 35 45 50 60 72 79 88 90
ti(jis) 170 270 425 660 920 1080 1280 1530 1680 1620
50,0
to(Ms) 20 26 35 42 50 58 70 75 85 88
ti(MS) 180 280 460 660 890 1080 1360 1620 1760 1880
60,0
20 28 35 40 50 60 70 75 82 80

TABELA 2 - VALOBES BE TEMPO DE IMPULSO (ti> E TEMPO BE PAUSA <to> PARA AS DIVERSAS
POSICõES A E B HO SELETOJt DA MÃQUIHA
to A i
(jisJ/Íjis) 20 130 300 580 800 1000 1280 1480 1560 1530
10 66,7 92,9 96,8 98,3 98,8 99,0 99,2 99,3 99,4 99,4
15 57,1 89,7 95,2 97,5 98,2 98,5 98,8 99,0 99,0 99,0
25 44,4 83,9 92,3 95,9 97,0 97,6 98,1 98,3 98,4 98,4
30 40,0 81,3 90,9 95,1 96,4 97,1 97,7 98,0 98,1 98,1
40 33,3 76,5 88,2 93,5 95,2 96,2 97,0 97,4 97,5 97,5
50 28,6 72,2 85,7 92,1 94,1 95,2 96,2 96,7 96,9 96,8
60 25,0 68,4 83,3 90,6 93,0 94,3 95,5 96,1 96,3 96,2
65 23,5 66,7 82,2 89,9 92,5 93,9 95,2 95,8 96,8 95,9
72 21,7 64,4 88,6 89,0 91,7 93,3 94,7 95,4 95,6 95,5
75 21,1 63,4 80,8 88,5 91,4 93,0 94,5 95,2 95,4 95,3

TABELA 3 - BELAÇSO DE COHTATO (T ) EH PEBCEHTUAL PABA COSREKTE BE 1,25 A

t-o A l
(iis)/(>is) 35 130 340 580 780 960 1190 1360 1520 1540
20 63,6 86,7 94,4 96,7 97,5 98,8 98,3 98,6 98,7 98,7
25 58,3 83,9 93,2 95,9 96,9 97,5 97,9 98,2 98,4 98,4
35 50,0 78,8 90,7 94,3 95,7 96,5 97,1 97,5 97,7 97,8
45 43,8 74,3 88,3 92,8 94,5 95,5 96,4 96,8 97,1 97,2
50 41,2 72,2 87,2 92,1 94,8 95,0 96,0 96,5 96,8 96,9
65 35,0 66,7 84,0 89,9 92,3 93,7 94,8 95,4 95,9 96,0
70 33,3 65,0 82,9 89,2 91,8 93,2 94,4 95,1 95,6 95,7
75 31,8 63,4 81,9 88,5 91,2 92,8 94,1 94,8 95,3 95,4
80 30,4 61,9 81,0 87,9 98,7 92,3 93,7 94,4 95,0 95,1
85 29,2 60,5 80,0 87,2 90,2 91,9 93,3 94,1 94,7 94,8

TABELA 4 - RELAÇÃO BE COHTATO tt) EH PEBCEHTUAL PABA COBBEHTE BE 2,5 A

to A i
(;is)/(»is) 90 180 350 680 830 1080 1220 1380 1680 1640
25 78,3 87,8 93,3 96,5 97,1 97,7 98,0 98,2 98,5 98,5
30 75,0 85,7 92,1 95,8 96,5 97,3 97,6 97,9 98,2 98,2
* 38 70,3 82,6 90,2 94,7 95,6 96,6 97,0 97,3 97,8 97,7
48 65,2 78,9 87,9 93,4 94,5 95,7 96,2 96,6 97,2 97,2
55 62,1 76,6 86,4 92,5 93,8 95,2 95,7 96,2 96,8 96,8
62 59,2 74,4 85,0 91,6 93,0 94,6 95,2 95,7 96,4 96,4
70 56,3 72,0 83,3 90,7 92,2 93,9 94,6 95,2 96,0 95,9
80 52,9 69,2 81,4 89,5 0) •> 93,1
/A ; U 93,8 94,5 95,5 95,3
88 50,6 67,2 79,9 88,5 90,4 92,5 93,3 94,0 95,0 94,9
90 56,0 66,7 79,5 88,3 90,2 92,3 93,1 93,9 94,9 94,8

TABELA 5 - BELAÇKÜ BE COHTATO (Z) Eh PEBCEHTUAL PABA COBBEHTE BE 5,8 A


115 205 385 620 820 1045 1245 1480 1680 1600
25 82,1 89,1 93,9 96,1 97,8 97,7 98,0 98,3 98,5 98,5
30 79,3 87,2 92,8 95,4 96,5 97,2 97,6 98,0 98,2 98,2
39 74,7 84,0 90,8 94,1 95,5 96,4 97,0 97,4 97,6 9?,6
45 71,9 82,8 89,5 93,2 94,8 95,9 96,5 97,0 97,3 97,3
53 68,5 79,5 87,9 92,1 93,9 95,2 95,9 96,5 96,8 96,8
63 64,6 76,5 85,9 90,8 92,9 94,3 95,2 95,9 96,2 96,2
72 61,5 74,0 84,2 89,6 91,9 93,6 94,5 95,4 95,7 95,?
80 59,0 71,9 82,8 88,6 91,1 92,9 94,0 94,9 95,2 95,2
87 56,9 70,2 81,6 87,7 98,4 92,3 93,5 94,4 94,8 94,8
90 56,1 69,5 81,1 87,3 90,1 92,1 93,3 94,3 94,7 94,7

TABELA 6 - RELAÇÃO DE COHTATO (T) EH PERCENTUAL PARA COJtBEKTE DE 16,8 A

to A i
(jlS)/(jRS) 140 228 410 610 818 1188 1268 1400 1520 1640
22 86,4 98,9 94,9 96,5 97,4 98,2 98,3 98,5 98,6 98,7
38 82,4 88,8 93,2 95,3 96,4 97,5 97,7 97,9 98,1 98,2
35 80,0 86,3 92,1 94,6 95,9 97,1 97,3 97,6 97,7 97,9
45 75,7 83,0 98,1 93,1 94,7 96,3 96,6 96,9 97,1 97,3
52 72,9 80,9 88,7 92,1 94,8 95,8 96,8 96,4 96,7 96,9
60 70,0 •78,6 87,2 91,8 93,1 95,2 95,5 95,9 96,2 96,5
70 66,7 75,9 85,4 89,7 92,8 94,4 94,7 95,2 95,6 95,9
77 64,5 74,1 84,2 88,8 91,3 93,9 94,2 94,8 95,2 95,5
88 61,4 71,4 82,3 87,4 98,2 93,1 93,5 94,1 94,5 94,9
90 60,9 71,0 82,8 87,1 98,8 92,9 93,3 94,0 94,4 94,8

TABELA ? - RELAÇÃO DE COHTATO (TT) EM PERCENTUAL PARA COBREHTE BE 20,8 A

(Ís)/(Js) 145 235 410 660 860 1070 1280 1470 1640 1620
22 86,8 91,4 94,9 96,8 97,5 98,8 98,3 98,5 98,7 98,7
30 82,9 88,7 93,2 95,7 96,6 97,3 97,7 98,0 98,2 98,2
38 79,2 86,1 91,5 94,6 95,8 96,6 97,1 97,5 97,7 97,7
45 76,3 83,9 90,1 93,6 95,0 96,0 96,6 97,0 97,3 97,3
50 74,4 82,5 89,1 93,0 94,5 95,5 96,2 96,7 97,0 97,0
59 71,1 79,9 87,4 91,8 93,6 94,8 95,6 96,1 96,5 96,5
70 67,4 77,0 85,4 90,4 92,5 93,9 94,8 95,5 95,9 95,9
79 64,7 74,8 83,8 89,3 91,6 93,1 94,2 94,9 95,4 95,4
85 63,0 73,4 82,8 88,6 91,0 92,6 93,8 94,5 95,1 95,0
89 62,0 72,5 82,2 88,1 90,6 92,3 93,5 94,3 94,9 94,8

TABELA 8 - RELAÇÃO BE COHTATO (£) EM PERCEHTUAL PARA COBREHTE BE 38,8 A


to Á-1
(jis)/(ns) 160 250 440 640 860 1160 1256 1360 1580 1600
20 88,9 92,6 95,7 97,0 97,7 98,3 98,4 98,6 98,8 98,8
25 86,5 90,9 94,6 96,2 97,2 97,9 98,0 98,2 98,4 98,5
35 82,1 87,7 92,6 94,8 96,1 97,1 97,3 97,5 97,8 97,9
45 78,0 84,7 90,7 93,4 95,0 96,3 96,5 96,8 97,2 97,3
50 76,2 83,3 89,8 92,8 94,5 95,9 96,2 96,5 96,9 97,8
60 72,7 80,6 88,0 91,4 93,5 95,1 95,4 95,8 96,3 96,5
72 69,0 77,6 85,9 89,9 92,3 94,2 94,6 95,0 95,6 95,8
79 66,9 76,0 84,8 89,0 91,6 93,6 94,1 94,5 95,2 95,4
88 64,5 74,0 83,3 87,9 90,7 92,9 93,4 93,9 94,7 94,9
90 64,0 73,5 83,0 87,7 90,5 92,8 93,3 93,8 94,6 94,8

TABELA 9 - RELAÇÃO BE COKTATO iZ) EH PERCENTUAL PARA CORREHTE BE 40,0 A

to À j
<Ms)/W 170 270 425 660 920 1080 1280 1530 1680 1620
20 89,5 93,1 95,5 97,1 97,9 98,2 98,5 98,7 98,8 98,7
26 86,7 91,2 94,2 96,2 97,3 97,6 98,0 98,3 98,5 98,4
35 82,9 88,5 92,4 95,0 96,3 96,9 97,3 97,8 98,0 97,9
42 80,2 86,5 91,0 94,0 95,6 96,3 96,8 97,3 97,6 97,5
50 77,3 84,4 89,5 93,0 94,8 95,6 96,2 96,8 97,1 97,0
58 74,6 •82,3 88,0 91,9 94,1 94,9 95,7 96,3 96,7 96,5
70 70,8 79,4 85,9 90,4 92,9 93,9 94,8 95,6 96,0 95,9
75 69,4 78,3 85,0 89,8 92,5 93,5 94,5 95,3 95,7 95,6
85 66,7 76,1 83,3 88,6 91,5 92,7 93,8 94,7 95,2 95,0
88 65,9 75,4 82,8 88,2 91,3 92,5 93,6 94,6 95,0 94,8

TABELA 10 - RELAC80 BE COHTATO {Z) EH PERCENTUAL PARA CORRENTE BE 50,0 A

(Ms)/ás) 180 280 460 660 898 1080 1360 1620 1760 1880
20 90,0 93,3 95,8 97,1 97,8 98,2 98,6 98,8 98,9 99,0
28 86,5 90,9 94,3 95,9 96,9 97,5 98,0 98,3 98,4 98,5
35 83,7 88,9 92,9 95,0 96,2 96,9 97,5 97,9 98,1 98,2
40 81,8 87,5 92,0 94,3 95,7 96,4 97,1 97,6 97,8 97,9
50 78,3 84,8 90,2 93,0 94,7 95,6 96,5 97,0 97,2 97,4
60 75,0 82,4 88,5 91,7 93,7 94,7 95,8 96,4 96,7 96,9
70 72,0 80,0 86,8 90,4 92,7 93,9 95,1 95,9 96,2 96,4
75 70,6 78,9 86,0 89,8 92,2 93,5 94,8 95,6 95,9 96,2
82 68,7 77,3 84,9 88,9 91,6 92,9 94,3 95,2 95,5 95,8
80 69,2 77,8 85,2 89,2 91,8 93,1 94,4 95,3 95,7 95,9

TABELA 11 - RELAÇSO BE CONTATO iZ) EH PERCENTUAL PARA CORRENTE BE 60,0 A


65

FLAHO BE ENSAIOS

CORRENTE DE TRABALHO = 2.5 A


TENS80 DE TRABALHO = 37,0 V
TEHS80 EM VAZIO - 78,0 V
POSIÇÃO DO SERUO-COMAHDO = 7
TEMPO DE IMPULSO (ti) = 130 as
TEMPO DE PAUSA (t0) = 20 rs
RELACKO DE COHTATO (r) = 86,7 %
PRESSÃO DE SUCÇÃO =0,6 K g / W
PRESSÃO DE INJECXO = 0,6 K g / W
PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL DO ELETRODO = 8,93 x 10 -3 g/wP
PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL DA PECA = 7,86 x 10 -3 g/arip
PROFUHDIDADE DE USIHAGEM = 1 m

DISMETRO DO ELETRODO (m) 5,0 8,0 12,5 20,0 31,5 50,0

CòDIGO DO ELETRODO 1 A 2 C 3 E 4 B 5 A 6 B

PESO DO ELETR. (ANTES) (g) 4,0345 8,3507 14,8780 52,7778 88,8446 135,3514

PESO DO ELETR. (DEPOIS) (g) 4,0309 8,3458 14,8637 52,7485 88,8131 135,3432

AE (ELETRODO) (g) 3,6X10-3 4,9X10-3 0,0143 0,0293 0,0315 0,00815

Ve (mu3) 0,40313 0,5487 1,6013 3,2811 3,5274 0,91265

VE (nnVnin) 0.05868 0,036 0,03975 0,04025 0,03761 0,08691

CÓDIGO DA PECA 3 2 10 39 54 59

PESO DA PECA (AHTES) (g) 8,2715 10,8249 9,0408 43,4049 84,3599 91,7867

PESO DA PECA (DEPOIS) (g) 8,1488 10,4922 8,2244 41,5942 82,4250 89,3086

AP (PECA) (g) 0,1227 0,3327 0,8164 1,8107 1,9349 2,4781

Vv (I6IÍI3) 15,6106 42,3282 103,8677 230,369 246,170 315,279

VH (mnVnin) 2,2723 2,7771 2,5785 2,8265 2,6244 2,3885

V (X) 2,5824 1,2963 1,5416 1,4243 1,4329 0,2894

TEMPO DE USIHAGEM (min) 6,68 15,2416 40,2816 81,5016 93,80 132,0

TABELA 12 - PLANO DE EHSAIO PARA USIHAGEM COM CORRENTE DE 2,5 A


66

PLANO BE ENSAIOS

CORRENTE DE TRABALHO -- 5,0 O


TENS80 DE TRABALHO = 36,5 V
TENSÜO Eli VAZIO = 80,0 V
POSIÇÃO DO SERVO-COMANDO = 7
TEMPO BE IMPULSO (ti) = 180 «s
TEMPO DE PAUSA (t0> = 25 *s
RELAÇÃO DE CONTATO {%) - 87,8 V.
PRESSÃO DE SUCÇÃO = 0,6 K g / W
PRESSÃO DE INJEÇXO = 0,6 Kg/Crs*
PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL BO ELETRODO = 8,93 x 10 -3 g / m *
PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL BA PEÇA = 7,86 x 10 "3 g/í»«|3
PROFUNDIDADE DE USINAGEM = 1 mn

DISMETRO DO ELETRODO (w) 5,0 8,0 12,5 20,0 31,5 50,0

CÓDIGO DO ELETRODO 1 C 2 £ 3 E 4 B 5 C 6 C

PESO BO ELETR. (ANTES) (g) 3,1004 8,3643 14,8637 52,7428 83,1378 80,3532

PESO BO ELETR. (BEPOIS) (g) 3,0991 8,3600 14,8608 52,7330 83,1035 80,3291

AE (ELETRODO) (g) 1,2X10-3 0,0043 0,0029 0,098 0,0343 0,0241

Ue (mm5) 0,14177 0,4815 0,3247 1,09742 3,84098 2,69877

VE (nmVnin) 0.0713 0,0543 0,03328 0,05051 0,07462 0,02522

CoBIGO BA PEÇA 6 5 11 35 59 61

PESO DA PEÇA (ANTES) (g) 9,0499 9,8671 10,0320 44,1091 97,3420 91,9804

PESO DA PEÇA (DEPOIS) (g) 8,9176 9,0868 9,0968 41,8800 91,7867 82,9243

4P (PEÇA) (g) 0,1323 0,7803 0,9352 2,2291 5,5553 9,0561

Vp (raií3) 16,8320 99,2748 118,9822 283,60 706,787 1152,175

VH (nniVnin) 8,4654 11,2028 12,1949 13,0521 13,7311 10,7679

V (/) 0,8422 0,4850 0,2729 0,3869 0,5434 0,2342

TEMPO DE USINAGEM (min) 1,9883 8,86166 9,75666 21,7283 51,4733 107,0

TABELA 13 - PLANO DE ENSAIO PARA USINAGEM COM CORRENTE DE 5,0 A


67

FLANO DE ENSAIOS

CORRENTE DE TRABALHO = 10,0 A


TENSÃO DE TRABALHO = 21,0 V
TENSÃO EH VAZIO = 81,0 V
POSIÇÃO DO SERVO-COMANDO = 8
TEMPO BE IMPULSO (ti) = 115 fls
TEMPO DE PAUSA <t0> = 25 as
RELAÇÃO DE CONTATO <2T) = 82,1 7.
PRESSÃO DE SUCÇÃO = 0,6 K g / W
PRESSÃO DE INJEÇÃO = 0,6 Kg/Crs*
PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL DO ELETRODO = 8,93 x 10 "3 a / m 3
PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL DA PEÇA = 7,86 x 10 “3 g/ton3
PROFUNDIDADE DE USINAGEN = 1 dia

DIÂMETRO DO ELETRODO (raro) 5,0 8,0 12,5 20,0 31,5 50,0

CÓDIGO DO ELETRODO 1 B 2 G 3 D 4 A 5 C 6 C

PESO DO ELETR. (ANTES) (g) 4,1114 8,7996 20,6600 52,7164 83,3443 80,7657

PESO DO ELETR. (BEPOIS) (g) 4,0933 8,7800 20,6345 52,5840 83,2680 80,5544

AE (ELETRODO) (g) 0,0181 0,0196 0.0255 0,0324 0,0763 0,2113

Ve (íAtA3) 2,02687 2,1948 2,8555 3,6282 8,5442 23,6618

VE (ms/rain) 1,56322 1,02885 0,60929 0,34067 0,36652 0,36874

CÓDIGO DA PEÇA 7 1.4 25 33 46 62

PESO BA PEÇA (ANTES) (g) 8,3307 9,6491 46,4030 43,4112 41,8043 97,4522

PESO BA PEÇA (DEPOIS) (g) 8,1364 9,3003 45,5022 41,0121 36,2102 83,1007

Át (PEÇA) (g) 0,1943 0,3488 0,9008 2,3991 5,5941 14,3515

Vy (mm*) 24,7201 44,3766 114,6055 305,229 711,717 1825,891

VW (mia in) 19.0653 20,8018 24,4538 28,660 30,5305 28,4539

V (V.) 8,1993 4,94596 2,4916 1,1886 1,2005 1,2959

TEMPO DE USINAGEM (min) 1.2966 2,1333 4,68666 10,65 23,311 64,17

TABELA 14 - PLANO BE ENSAIO PARA USIHAGEM COM CORRENTE BE 10,0 A


68

PLANO DE ENSAIOS

CORRENTE DE TRABALHO = 20,0 A


TENSÜO DE TRABALHO = 17,0 V
TENSÃO EH VAZIO = 84,0 V
POSIÇÃO DO SERVO-COHAHDO = 9
TEHPO DE IMPULSO (ti) = 220 ms
TEHPO DE PAUSA (t0> = 22 jis
RELAÇXO DE CONTATO (?) = 90,9 7.
PRESSÃO DE SUCtfO =0,6 K g / W
PRESSÃO DE INJE&ÍO = 0,6 K g / W
PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL DO ELETRODO = 8,93 x 10 -3 g/mn3
PESO ESPECÍFICO DO HATERIAL DA PECA = 7,86 x 10 -s g/am3
PROFUNDIDADE DE USINAGEH = 1 bbi

DIÂMETRO DO ELETRODO (nu) 5,0 8,0 12,5 20,0 31,5 50,0

CõDIGO DO ELETRODO 1 A 2 F 3 A 4 B 5 C 6 3

PESO DO ELETR. (AHTES) (g) 4,0309 9,8626 19,5471 52,7330 83,2680 135,5033

PESO DO ELETR. (DEPOIS) (g) 4,0060 9,0475 19,5267 52,6815 83,2340 135,4300

AE (ELETRODO) (g) 0,0249 0,0151 0,0204 0,85145 0,0340 0,0733

Ve (mu3) 2,78835 1,69093 2,2844 5,76148 3,80739 8,2083

VE (nVain) 3.07539 1,5803 0,6481 0,50509 0,42001 0,35518

CÓDIGO DA PECA 1 13 39 44 46 57

PESO DA PECA (AHTES) (g) 8,7409 9,9240 40,6683 44,2789 36,2102 97,0828

PESO DA PECA (DEPOIS) (g) 8,6099 9,5328 38,7600 36,9110 30,2333 81,9568

AP (PECA) (g) 0,131 0,3912 1,9083 2,195 5,9769 15,126

Vp (mm3) 16,666 49,7709 242,786 937,392 760,419 1924,427

VW (mm3/min) 18,3825 46,5149 68,8750 82,1793 83,8852 83,2725

V (/) 16,7299 3,3974 0,94097 0,61462 0,50069 0,4265

TEHPO DE USIHAGEH (min) 0,90666 1,07 3,525 11,4066 9,065 23,11

TABELA 15 - PLAHO DE ENSAIO PARA USINAGEH COM CORREHTE DE 20,0 ft


69

FLANO BE ENSAIOS

CORRENTE BE TRABALHO = 2,5 A


TENSKO BE TRABALHO = 37,0 V
TENSftO EM VAZIO = 78,0 V
POSIÇÃO BO SERVO-COMANBO = 7
TEMPO BE IMPULSO (ti) = 130 as
TEMPO BE PAUSA (t0) = 20 as
RELATO BE COHTATO ( D = 86,7 7
PRESSÃO BE SUCtfO = 0,6 Kg/Cm*
PRESSÃO BE INJEÇSO = 0,6 Kg/Cw*
PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL DO ELETRODO = 8,93 x 10 -3 g/an*
PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL BA PEÇA = 7,86 x 10 -3 g/tirt-
PROFUNDIDADE BE USIHAGEM = 1 en
DIÂMETRO DO ELETRODO = 8,0 bh

CÓDIGO BO ELETRODO 2 B 2 C 2 A 2 F 2 G 2 C

PESO DO ELETR. (ANTES) (g) 5,8497 8,3507 7,0338 9,0433 8,7725 8,3458

PESO DO ELETR. (BEPOIS) (g) 5,8472 8,3458 7,0383 9,0384 8,7650 8,3391

AE (ELETRODO) (g) 0,0025 4,9X10-3 0,0034 0,0048 0,0074 0,0067

Ve ( m 5) 0,27995 0,5487 0,38633 0,54311 0,83426 0,75028

VE (ra3/ain) 0.01501 0,036 0,01071 0,02833 0,02009 0,03748

CÓDIGO DA PEÇA 14 2 8 5 7 4

PESO DA PEÇA (ANTES) (g) 7,9399 10,8249 8,7900 9,0868 7,3967 9,8988

PESO BA PEÇA (DEPOIS) (g) 7,5873 10,4922 8,0871 8,7205 6,6646 9,5709

AP (PEÇA) (g) 0,3526 0,3327 0,7029 0,3663 0,7321 0,3279

Vp (BB3) , 44,8601 42,3282 89,427 46,6031 93,1425 41,7175

VH ( m s/BÍn) 2,40493 2,77714 2,4804 2,4310 2,2439 2,0841

V (Z) 0,62405 1,2963 4,3202 1,1653 0,8956 1,7983

TEMPO BE USINAGEM (min) 18,653 15,242 36,053 19,170 41,508 20,016

TABELA 16 - PLANO BE ENSAIO PARA USIHAGEM COM CORRENTE DE 2,5 A


70

PLAHO DE EHSAIOS

CORRENTE DE TRABALHO - 5,0 fl


TEHS2C0 DE TRABALHO = 36,5 ¥
TEHSKO EM VAZIO = 80,8 V
POSIÇÃO DO SERVO-COMAHBO = 7
TEMPO DE IMPULSO (ti) = 188 as
TEMPO DE PAUSA <t0) = 25 as
RELAÇ20 DE COHTATO ('0 - 87,8 X
PRESS80 DE SUCC550 = 8,6 Kg/Cm*
PRESS80 DE INJEÇ80 = 0,6 Kg/Cm*
PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL DO ELETRODO = 8,93 x 18 -3 g/nn*
PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL DA PECA = 7,86 x 18 -3 g/nra*
PROFUNDIDADE DE USIHAGEM = 1 mn
DIÂMETRO DO ELETRODO = 8,8 ara

CÓDIGO DO ELETRODO 2 B 2 D 2 G 2 F 2 E 2 E

PESO DO ELETR. (ANTES) (g) 5,8586 9,5897 8,7900 9,0475 8,3643 8,3600

PESO DO ELETR. (DEPOIS) (g) 5,8497 9,5073 8,7725 9,8433 8,3600 8,3512

AE (ELETRODO) (g) 8,8009 0,0024 8,8875 8,8842 8,8843 0,8088

Ve (roía5) 8,18878 0,2687 8,8398 8,47832 8,4815 0,98544

VE ( n 3/nin) 8.02477 8,86358 0,05474 0,0568 0,85434 0,87211

CÓDIGO DA PECA 8 17 14 7 5 39

PESO DA PECA (AHTES) (g) 9,1586 9,2737 9,3083 8,1364 9,8671 38,7680

PESO DA PECA (DEPOIS) (g) 8,7988 8,9818 7,9399 7,3967 9,8868 37,6224

AP (PECA) (g) 0,3606 8,3727 1,3684 0,7397 8,7883 1,1376

Vp (mm3) . 45,8778 47,4173 173,879 94,1094 99,2748 144,7328

UM (unVnin) 11,2768 11,2187 11,2884 11,3727 11,2028 11,2783

V (/) 0,21965 8,5665 8,4853 0,4994 0,48584 0,68887

TEMPO DE USIHAGEM (min) 4,0683 4,2266 15,3433 8,275 8,8616 13,6666

TABELA 17 - PLAHO DE EHSAIO PARA USIHAGEM COM CORREHTE DE 5,8 A


71

PLANO BE EHSAIOS

CORRENTE BE TRABALHO = 10,0 A


TENSÃO DE TRABALHO = 21,0 ü
TENSÃO EH VAZIO = 81,0 V
POSIPÍO BO SERVO-COMAHDO = 8
TEMPO BE IMPULSO (ti) = 115 ms

TEMPO DE PAUSA (t0> = 25


RELAÇÃO DE COHTATO (í) = 82,1 /.
PRESSÃO BE SUCCSO =0,6 K g / W
PRESSÃO BE IHJEC80 =0,6 Kg/C»*
PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL DO ELETRODO = 8,93 x 10 "3 g/M 3
PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL DA PEÇA = 7,86 x 10 -3' g/im*
PROFUNDIDADE DE USIHAGEM = 1 m
DI8METR0 DO ELETRODO = 12,5 ■

CÓDIGO DO ELETRODO 3 A 3 B 3 C 3 D 3 A 3 D

PESO DO ELETR. (AHTES) (g) 19,5872 17,9799 19,4322 20,6600 19,5267 20,5509

PESO DO ELETR. (DEPOIS) (g) 19,5471 17,9561 19,4112 20,6345 19,5085 20,5211

AE (ELETRODO) (g) 0,0401 0,0238 0,0210 0,0255 0,0298 0,0182

Ve (mm5) 4,4905 2,6652 2,3516 2,8555 3,3371 2,0381

VE (nnVnin) 0.8854 0,5901 0,4982 0,6093 0,6302 0,1696

CÓDIGO DA PECA 44 42 39 25 33 26

PESO DA PECA (AHTES) (g) 45,1521 45,5234 41,5942 46,4030 41,0121 43,8496

PESO DA PECA (DEPOIS) (g) 44,2789 44,6097 40,6683 45,5022 40,1065 41,1224

AP (PECA) (g) 0,8732 0,9137 0,9259 0,9008 0,9056 2,7272

Vp (m i3 ) 111,0941 116,2468 117,7989 114,6056 115,2163 346,9720

VW (nnVnin) 21,9048 25,7376 24,9574 24,4538 21,7594 28,8742

V V/.) 4.042 3,5501 1,9962 2,4916 2,8963 0,58738

TEMPO DE USIHAGEM (min) 5,0716 4,5166 4,72 4,6866 5,295 12,0166

TABELA 18 - PLAHO DE EHSAIO PARA USIHAGEM COM CORREHTE DE 10,0 A


72

PLAHO DE ENSAIOS

CORRENTE SE TRABALHO = 20,0 A


TENSÃO SE TRABALHO = 17,0 V
TENSKO EH VAZIO = 84,0 V
POSIÇÃO SO SERVO-COMAHBO = 9
TEMPO BE IMPULSO (tj) = 220 %s
TEMPO BE PAUSA (t0> = 22 as
RELAÇÃO BE COHTATO ( O = 90,9 Z
PRESSÃO BE SUCÇÃO = 0,6 K g / W
PRESSÃO BE IHJEÇÃO = 0,6 K g / W
PESO ESPECÍFICO BO MATERIAL BO ELETROBO = 8,93 x 10 -3 g/mf-
PESO ESPECÍFICO BO MATERIAL BA PEÇA = 7,86 x 10 -3 g/m«3
PROFUNDIDADE BE USIHAGEM = 1 m
DISMETRO DO ELETROBO = 31,5 iam

CÓDIGO SO ELETRODO 5 B 5 C 5 A 5 B 5 B 5 C

PESO BO ELETR. (AHTES) (g) 89,1563 83,2680 88,8723 89,1352 89,0685 83,1501

PESO BO ELETR. (DEPOIS) (g) 89,1352 83,2340 88,8446 89,0685 88,9621 83,1378

AE (ELETRODO) (g) 0,0211 0,834 0,0277 0,0667 0,1064 0,0123

Ve (mm5) 2,3628 3,8073 3,1019 7,4692 11,9148 1,37737

VE (nnVitin) 0.25757 0,42001 0,32367 0,4567 0,4697 0,14824

CÓDIGO BA PEÇA 50 46 61 54 55 49

PESO BA PEÇA (AHTES) (g) 39,0125 36,2102 98,0697 96,2570 89,8540 39,7827

PESO BA PEÇA (SEPOIS) (g) 32,9713 30,2333 91,9804 84,3599 72,0924 33,7287

Ai (PEÇA) (g) 6,0412 5,9769 6,8893 11,8971 17,7616 6,054

Vp (ram3) 768,6005 760,4198 774,720 1513,626 2259,745 770,229

VH <iams/r»in) 83,7864 83,8852 80,8406 92,5570 89,0890 82,8946

V {'/.) 0,3074 0,50069 0,4004 0,4934 0,5272 0,17882

TEMPO BE USIHAGEM (min) 9,1733 9,865 9,5833 16,3533 25,365 9,2916

TABELA 19 - PLAHO BE ENSAIO PARA USIHAGEM COM CORRENTE BE 20,0 A


ENSAIO DE RUGOSIDADE
COBBEHTE BE USIHAGEK = 2,5 A
PEÇA NiiMEBO = 66
cuT-orr = 0 ,siíiiíi
VELOC1BABE BE MEBIÇSO = 2 nu/s

BISHETRO BO
BUGOSIBABE MEBIÇSO 1 MEB1ÇSO 2 HEBIÇSO 3
ELETROBO í m ) (jllíl)

h HSO FOI POSSÍVEL HEBIB


5,8
h HSO FOI POSSÍVEL MEB1R

h 2,4 2,4 2,4


9,0
h 23,1 28,7 18,1

«a 2,4 2,4 2,2


12,5
Rt 24,8 23,3 22,5

Ba 2,4 2,4 2,2


20,0
*t 27,1 24,8 22,7

«a 2,6 2,4 2,2


31,5
27,9 27,5 25,6

*,a 2,2 2,8 2,2


50,0
23,0 22,8 22,9

TABELA 20 - VALORES BE BUGOSIBABE R a e R t MEBIBOS HA SUPERFÍCIE BA PEÇA PABA


COBREHTE BE USIHAGEM BE 2,5 A
EHSAIO BE RUGOSIDADE
CÜBBEHÎE BE USIHAGEii = 5,0 A
PECA HiiMEBO : 58
CUT-OFF -- 0,8ml
UELOCIBABE BE KEBIÇSO = 2 b w /s

BI8KETB0 bo
BUGgljlABE MEDIÇÃO 1 MED I£30 2 HEBICSO 3
ELETROBO (m)

«,a Hã O FOI POSSÍVEL MEBIB


5,0
h HSO FOI POSSÍVEL HEBIB

K 3,7 3,8 4,0


8,0
h 37,2 29,5 26,3

h. 3,7 4,1 4,2


12,5
h 35,9 38,5 33,3

K 3,8 4,0 4,0


20,0
h 42,3 36,5 39,1

K 4,1 3,8 3,8


31,5
h 41,0 35,4 44,2

Ba 4,2 4,0 3,9


50,0
*t 32,0 30,1 34,3

TABELA 21 - VALORES BE BUÔOSIBABE B a e Jtt HEBIBOS HA SUPEBFÍCIE BA PEÇA PARA


COBBEHTE BE USIHAGEM BE 5,0 A
EHSAIO DE RUGOSIDADE
COBEEHTE BE USIHAGEK = 10,8 A
PEÇA HûMERO =. 65
CUT-OFF 1 0,8ua
UELOC1BABE BE MEBIÇÍSÜ = 2 m /s

BISKETRO DO
RUGOSIDADE HEBIÇSO 1 MEDIÇ80 2 KEBIÇftO 3
ELETROBO (mm) (jllKl)

»a NSO FOI POSSÍVEL MEDIR


5,0
h HSO FOI POSSÍVEL MEDIR

K 4,4 4,7 4,8


8,0
h 39,7 42,9 40,4

»a 5,5 5,2 4,9


12,5
44,8 44,9 41,0

*a 5,2 5,2 5,1


20,0
It 43,8 51,5 45,8

*a 5,0 5,0 5,0


31,5
h 54,0 57,0 52,8

»a 5,2 5,0 5,3


50,0
*t 53,5 63,8 63,8

TABELA 22 - VALORES DE RUGOSIDADE R a e R t HEBIDOS HA SUPERFÍCIE BA PEÇA PARA


CORREHTE DE USIHAGEM BE 10,0 A
ENSAIO BE RUGOSIDADE
COBBEKTE BE USINAGEU = 20,0 A
PEÇA NÚMERO : 64
CUT-OFF = 6, 8iíhíi
VELOCIBABE BE HEBIÇKO - 2 um/s

BISfíETRO BO
BUGOSIBABE MEBIÇSO 1 HEBIÇ30 2 HEBIÇSO 3
ELETBOBO <h ) (jiií)

Ba NSO FOI POSSÍVEL MEDIB


5,0
Bt NSO FOI POSSÍVEL MEDIR

5,2 6,8 5,2


8,0
Bt 4B,B 39,0 35,0

Ba 5,7 6,5 6,3


12,5
Bt 60,0 58,0 55,8

Ba 6,3 6,7 5,7


20,0
Bt 75,0 70,0 62,0

Ba 6,2 6,3 6,5


31,5
Bt 67,0 68,0 78,0

b3 6,4 6,5 6,7


50,0
Bt 82,0 82,0 75,0

TABELA 23 - VALORES BE RU60SIBABE Ra e Rt HEBIBOS NA SUPERFÍCIE BA PEÇA PARA


CÜBBENTE BE USIHAGEM BE 20,0 A
ENSAIO SE RUGOSIDADE
BIShETBO BO ELETEOBO i 20 m

PECA HtiKEÍO 63
CUT-OFF = 6, 8m
UELOCIBABE BE HEBIÇSO = 2 turn/s

CORREHTE BE
RUGOSIBABE HEBICSO 1 KEBIC80 2
US1HAGEÍÍ (A) (jam)

h. 2,3 2,3
2,5
H
16,0 16,0

*a 2,9 2,5
5,0
h
21,0 21,0

2,8 4,2
10,0
h .

h
28,0 28,0

5,2 3,3
20,0
h .

H
32,0 33,0

TABELA 24 - UALOBES BE RUGOSIBABE la e Bt. HEBIBOS HA SUPERFÍCIE


LATERAL BA PECA PARA UH BI8KETR0 BE 20nia BO ELETRÜBO
ANEXO
79

Perfil efetivo de rugosidade


para 1 = 2,5 A e d = 50,0 mm
(esc . ljum/d iv .)

Perfil efetivo de rugosidade


para I = 5,0 A e d = 50,0 mm
(esc . l)4m/d iv .)

P e r f 11 efetivo de rugosidade
para 1 = 10,0 A e d = 50,0 mm
(esc . 1 jjjn/d iv .)
Perfil efetivo de rugosidade
p a r a 1 = 2 0 , 0 A e d = 3 1 , 5 mm
(esc . 2)^m/d iv . )

Perfil e f e t i v o de r u g o s i d a d e
p a r a I = 2 0 , 0 A e d = 2 0 , 0 mm
(esc . 2pjn/d 1v . )

Perfil e f e t i v o de rugosidade
p a r a 1 = 1 0 , 0 A e d = 2 0 , 0 mm
(esc . 1 jj.m/d iv . )
ANEXO C
82

Máquina de e l e t r o e r o s 3 o por faíscas de penetração: De f a b r i c a ­

ção da I.B.H., INDÚSTRIA DE MÁ QU IN AS E EQUIPAMENTOS. Usou-se este

equipamento para r e a l i z a ç ã o dos ensaios de u sin a g e m por descarga

elétrica. Com c i r c u i t o de descargas pulsadas, possui as sequintes

especificações técnicas:

De s locamento hidráulico vertical do cab eçote (mm) 150

Dimensão da mesa de coordenadas (mm) 500x380

C u r s o da m e s a (mm) 420x300

Precisão da mesa de coordenadas (mm) 0,02

P r e c i s ã o de p o s i c i o n a m e n t o no controle digital

p a r a e i x o s X e Y (mm) 0 , 01

Precisão do limitador automático digital p a r a e i x o Z (mm) 0, 01

D e s g a s t e v o l u m é t r i c o com eletrodo de cobre (mm^/min) 0,2

Núm e r o de po si ç õ e s para r e g ul ag em dos impulsos 11

Número de posições para regulagem das pausas 11

Dimensões do tanque de usinagem (mm) 800x510x350

Capacidade do tanque dielétrico (1) 400

C a p a c i d a d e de f i l tr age m (micrometros) 3

Corrente nominal (A) 60

Retirada de material (mm^/min) 500

Potência (KW) 4,8


83

1 - G e r a d o r c o n j u g a d o com 1 4 - T a n q u e de u s i n a g e m
painel de c o m a n d o 15-Volante da mesa longitudinal
2-Coluna 16-Volante da mesa transversal
3-S is te ma de leitura digital 1 7 - S i s t e m a de f e c h a m e n t o do
4-Base tanque de usinagem
5-Meea longitudinal 18-ManÔmetro(injeção de dielétrico)
6-Mesa transversal 1 9 - V a c u ô m e t r o (s u c ç ã o d e d i e l é t r i c o )
7 - R e s e r v a t ó r i o do d i e l é t r i c o 20-Refletor para lâmpada
e sistema de filtragem 2 1 - R egistro de e n trada do
8-Chave g e ra l d i e l é t r i c o (r áp i d o )
3-Seletor. d e a m p e r a g e m 2 2 - R é g u a de leitura p a r a o d e s l o c a ­
1 0 - P o r t a - e 1e t r o d o mento do eixo Z (vertical)
11-Cabeçote 2 3 - R eg is tr o (regulagem de vácuo)
12-Chaves de comando acoplado 24-Registro (pressão do dielétrico)
na m á q u i n a 2 5 - M a n g u e i r a de s a í d a d o d i e l é t r i c o
1 3 - S e r v o - v á 1v u 1 a 2 6 - E 1e t r o d u t o d e l i g a ç ã o ( c o n d u z
energia do g e rador à máquina)

Máquina de eletroerosão por faíscas de penetração.


84

0 e q u i p a m e n t o possui os seguintes controles de painel:

1-Sistema de leitura digital X,Y,Z, sendo o eixo Z programável

para desligar a máquina, q u a n d o atingir a m e d i d a que se quer usinar.

2 - A m p e r í m e t r o , que mede a corrente que circula e n tr e o eletro­

d o e a peça .

3-Seletor de corrente (1,25; 2,5; 5,0; 10,0; 20,0; 30,0; 40,0;

50,0; 60,0 A m p è r e s ) .

4-S'eletor d e c o r r e n t e d o m i c r o - f ino (0,5 a 3 A m p è r e s ) .

5-Liga e desliga dielétrico.

6-Liga e desliga hidráulico.

7-R ea rm e da m á qui na ( t o d a s as v e z e s q u e f or f e i t a u m a p r o g r a m a ­

ç ã o n o e i x o Z, a máquina desligará automaticamente e só p o d e r á ser

ligada n o v a m e n t e a cionando o rearme).

8 - S e r v o : ajusta a s e n s i b i l i d a d e de erosão.

9-Pulsador: r e g u l a o t e m p o de limpeza.

10-Pulsador: reg ul a o tempo de erosão.

11-Seletor do dielétrico: Jatos contínuos

d e s 1 ig a d o

Jatos intermitentes.

1 2- Re gulador do tempo de impulso.

1 3 - R e g u l a d o r d o t e m p o d e pa us a .

1 4 - S e 1e c i o n a d o r d e e r o s ã o o u c e n t r a g e m .

15-Chave de subida e de s c i d a rápida do cabeçote.


85

"Plotter" (Digital A3 Plotter mode l o PM 8153./1.): Fabricado

pela PHILIPS, INDUSTRIAL E ELECTRO-ACOUSTI CAL EQUIPAMENT Dl V I S I O N ,

EINDHOVEN, T H E N E T H E R L A N D S , foi u s a d o p a r a t r a n s p o r t a r os gráficos

da t e l a do o s c i l o s c ó p i o com me m ó r i a para o papel, possibilitando a

obtenção dos v a l o r e s dos t e m p o s de p u l so e pausa, bem como o r e g i s ­

tro dos m e s m o s .

0 "PLOTTER" m o d e l o PM 8153 é e qu i p a d o com um sistema ó tico que

dá uma r e s o l u ç ã o de 0 , 02 5 mm e alta precisão, m e n o r q u e 0,1 mm. A

alta a c e l e r a ç ã o d e 1,5 g e v e l o c i d a d e d a c a n e t a d e 100 c m / s f az com

que a to ma d a de d ado s seja rápida.

Digital A 3 " P L O T T E R " m o d e l o PM 3 3 0 5 (U)


86

1 - Chave liga/desliga

2 - Painel frontal

3 - "Display” alfanumérico

4 - Cursor gráfico

5 - P l a c a e 1e t r o s t á t i c a

6 - A l i m e n t a ç ã o d e pa pel

7 - P u x a d o r d e p a p el

8 - Braço do "plotter"

9 - P e gador de canetas

10- D e p ó s i t o d e c a n e t a s

11- R e t í c u l o d i g i t a l i z a d o

12- T a m p a p r o t e t o r a

Dados Técnicos:

Xrea máxima plotada .................................... 2 9 4 x 4 2 0 mm

F o r m a t o d o p a p el .................................... 297 mm (m áximo)

T r a n s p o r t e d e p a pe l ..... Construção "standard"; velocidade

do papel programada de 0,1 c m / s ;

m á x i m o 10 cm/s.

F i x a ç ã o d o p a pe l E 1e t r o s t á t ica

Resolução 0 , 0 2 5 mm'
R e p e t i bi 1 i d ad e Com u m a c a n e t a = 0 ,1 mm. D e u m a c a ­

n e t a p a r a o u t r a = 0 , 3 mm

V e l o c i d a d e da caneta .... M á x i m a = 100 c m / s

Para programa = 5 a 1 00 cm/s, co m

i n c r e m e n t o s d e 1 cm/s.

Ace 1eração Máxima = 1,5 g


87

P a r a p r o g r a m a = 0 , 4 a 1,5 g, co m

i n c r e m e n t o s d e 0,1 g.

Força sobre a pena ....................................... 0,1 a 0,4 N

Interfaces ...................................................... IEEE 48 8

Entrada "buffer" ......... 15 36 b y t e s para cada tipo de i n te r-

f a ce

Linguagem gráficas ...... PH 8 1 5 3 linguagem padrão, compatível

c o m PM 8 15 1 e PM 8 1 5 4

"Display" .......................... Duas linhas com 20 caracteres.

Dimensões .......................................... 277 x 6 2 0 x 5 3 0 mm

Peso máximo .............................. ....................... 1 8, 3 k g

Temperatura de trabalho ............................... 5 D C a 40° C

U m i d a d e r e l a t i v a d o ar ................ 2 0 % a 8 0 % n ã o c o n d e n s a d o .

Osciloscópio com memória (35 M H Z F o u r C h a n n e l Digital Storage

O s c 1 1 loscope model PM 3305 (U)): F a b r i c a d o p e l a P H I L I P S INTERNATIO­

N A L B.V. , I N D U S T R I A L E E L E C T R 0 - A C 0 U S T 1C A L E Q U 1P A M E N T Dl V I S I O N , EIND-

H0VEN, T H E N E T H E R L A N D S , é um instrumento compacto, p r o j e t a d o com c a ­

r a c t e r í s t i c a s e r g o n o m é t r i c a s e extensa c apacidade de medição.

Tela d e 8 x 10 cm, com linhas internas formando grades, de fá­

cil v i s u a l i z a ç ã o e 10 K v d e a c e l e r a ç ã o p o t e n c i a l , dá alta intensida­

d e aos t r a ç o s c o m u m a b o a d e f i n i ç ã o d e sinal.

Foi* u t i l i z a d o p a r a m e d i ç ã o dos p u l s o s de t e n s ã o que o c o r r e m no

p r o c e s s o d e e l e t r o e r o s ã o e n t r e o e l e t r o d o e a peça.
06

13.7c m

O s c l l o c ó p l o com m e mó ria modelo PM 3305 (U) .

C aracterísticas técnicas:

- 2 mV/divisão, sensível a 35 M H Z .

- Uma ampla variedade de modelos de "display", incluindo o

"ADD f a c i 1 i t y " .

- X/Y "display".

- "Display" brilhante.

Excelente resolução, p o r q u e 4K x 8 b i t s de memória podem

ser colo ca dos em uma tela completa.

- Módulo comparativo.

- M í n i m o / m á x i m o módulo.

- 4 c a n a is .

- M á x i m o 8 s i n a i s na t e l a n o m ó d u l o d e c o m p a r a ç ã o .

- 2 M H z AD, v e l o c i d a d e de conversão ( má x i m o ) .

- lEEE-488, interface opcional

- Dimensões ........................................ 137 x 337 x 45 2 m m

- Peso máximo ....................................................... 11 kg

- Temperatura de trabalho ............. ; ............... 5 ° C a 40° C

- U m i d a d e d o ar ................................................... 95% RH

- Tempo de a q u e cimento ......................... 30 m i n u t o s a 23° C.


89

4.3.4. B a l a n ç a de p r e c i s ã o s a r t o r l ue m o d e l o A 6801 :

bricada pela "SARTORIUS - UERKE GmbH Gotinger, Alemanha", foi u t i l i ­

zada p a r a m e d i r ae m a s s a s d o s e l e t r o d o s (p e ç a e f e r r a m e n t a ) antes e

depois de cada ensaio. E s t a b a l a n ç a t r a b a l h a à t e m p e r a t u r a d e 25° C

e u m i d a d e r e l a t i v a d o ar d e 6 0 % a 5%.

Balança de preclsSo
S a r t ó r i u s m o d e l o A 6801.

A - B otão seletor de massa ................................... 1 a 9 9

B - B otão seletor de massa ............................... 10 a 150 g

C - Botão micrométrico .......... Serve para dividir uma divi­

s ã o d e e s c a l a d e 0,1 a t é 10 m g
90

D - B o t ã o p a r a c o r r e ç ã o d o p o n t o z e r o ..... P a r a z e r a g e m , a marca

zero da escala deve

coi nc id ir com a marca

de l ei tura.

E - Botão de bloqueio. Este botão possui três posições:

Posição 1 - A balança está bloqueada ( es t a posição serve

p a r a c o l o c a r e r e t i r a r as p e ç a s ) .

Posição 2 - Pré-pesagem (posição para d e t e r m i n a r as m a s s a s

que irão regular os botões de seleção de m a s ­

sas).

Posição 3 - Balança desbloqueada (posição para determinar a

massa correta).

Dados técnicos:

Margem de p e sagem .................................................. 1&0 9

Margem do seletor de massas ............................... 1 a 159 g

E s c a l a ó t i c a at é ...................................................... 1 9

Margem de pré-pesagem ............................................ 160 g

Divisão de escala .................................................. 10 m g

Leitura (micròmetro digital) .................................. 0,1 m 9

Precisão (desvio padrão) ...................................... 0,05 mg

Procedimento para pesagem: zerar a balança, colocar a peça no

prato e pôr a b a l a n ç a na p o s i ç ã o de pré-pesagem. 0 peso é indicado

na escala' e m g r a m a s . L e r o v a l o r na m a r c a d e leitura da escala. Blo­

quear a balança e colocar o valor lido n o s e l e t o r d e m a s s a s . Desblo­

quear a balança. Após a es c a l a parar de oscilar, a j usta-se com o b o ­

t ã o m ic r o m é t r ic o , f a z e n d o c o i n c i d i r a m a r c a d e leitura com a divisão

de escala. B l o q u e a r a b a l a n ç a e r e a l i z a r a leitura.
91

Rugosímetro: 0 rugosímetro utilizado para verificação do

acabamento superficial foi o S U R F T E S T 111, d e f a b r i c a ç ã o da M I T U T O Y O

M F G . C o . , LTD. Tokyo, Japão.

Rugosímetro SURFTEST III.

1 - Unidade motora

2 - Sensor "standard"

3 - Haste prolongadora

4 - Junta universal

5 - Unidade a m p 1ificadora/indicadora

6 - Cabo conector

7 - Padrão

8 - Registrador

9 - Sensor para m e dição em furos de pequeno diâmetro.

A figura 4.9 ilustra o princípio básico de medição do SURFTEST

III. U m a u n i d a d e m o t o r a m o v i m e n t a o s e n s o r c o n t e n d o a a g u l h a ao l o n ­

go do per cu rs o de amostragem, a agulha move-se verticalmente e n q u a n ­


92

to desliza s o b r e as irregularidades e esse movimento é convertido

n u m s i n al e l é t r i c o de t e n s ã o a l ternada através do sensor.

P r i n c í p i o básico de m e dição do rugosímetro.

N o a m p l i f i c a d o r d e c o m p e n s a ç ã o e s t e sinal é ampliado e sua f r e ­

quência é compensada.

A e s c a l a do m o s t r a d o r será e s c o l h i d a de acordo com a i n t e n s i d a ­

de d e s s e sinal através do b o t 3 o s eletor de escala.

0 si nal c o m p e n s a d o é e n t S o a m p l i a d o e c o m p a r a d o com o v a l o r de

"cut-off"*, p a s s a n d o em segu id a ou por um r e t i fi cad or para valor de

Ra, ou por um acumulador de ten s ã o para R ^ . Em ambos os casos a

apresentaç'áo d a s leituras é através do g a l v a n ô m e t r o do aparelho.

Após o s inal ser c o m p a r a d o com o v alor de " c u t - o f f " e a m p l i f i ­

cado, temos uma saída para acoplamento do registrador, p a r a se t i r a r

gráficos do perfil efetivo.


93

Especificações técnicas:

-Sensor:

Princípio -Impulsos causados por m o v imentação magnética

Agulha -Material: diamante

-Forma: c ô n i c a e m â n g u l o d e 90°

- Raio da ponta: 1 2 , 5 jqm

- E s f o r ç o s o b r e a p e ç a: menor que l,5gf(14,7N)

Patim - R a i o d e 30 m m n a d i r e ç ã o d o m o v i m e n t o

Alcance longitudinal - d e 5 a 25 mm e d e 2 5 a 1 50 mm

D i m e n s õ e s - 22 x 60 mm

Peso - 1 00 g

-Unidade motora:

Si s te ma de acionamento: movimento retilíneo alternado

V e l o c i d a d e de deslocamento: 2 e 6 mm/s

Curso de deslocamento: d e 2 a 50 m m

Dimensões: 97 x 2 4 0 x 120 mm

P e s o: 4 kg

- A m p 1 if ic a d o r :

Si s t e m a de le i tu ra : R a e R^

Sistema de indicação: R a (contínuo)

R^ (retenção de valor)

V a l o r e s d e " CU T- 0F F' ' : 2 m m / s = 0 , 8 - 0 , 2 5 - 0 , 0 8 m m

6 mm/s = 2,5 - 0,8

Precisão do medidor: 2,5% da c a p a c i d a d e da e s c a l a

Temperatura ambiente : 5 o C até 40° C

Nív e l de ruído : 17% p a r a 0 , 3 ;um

Potência consumida : 2 watts

Dimensões : 3 0 0 x 3 0 0 x 1 3 0 mm

Peso : 5 kg
94

Durômetro: £. o e q u i p a m e n t o o n d e foi f e i t a a m e d i ç ã o da d u ­

reza das peças. F a b r i c a d o p e l a " O T T O U O L P E R T - U E R K E Gmb H. Ludwigs-

hafen am Rhein, Alemanha", pode medir dureza Brinell, Rockwell ou

Vickers. Para m e d i ç ã o da dureza Rockwell s e g u e m - s e as s e g u i n t e s e t a ­

pas :

a) S u b m e t e - s e a p e ç a a u m a p r é - c a r g a Pj_ e a c e r t a - s e o medidor

e m "0".

b) Aplica-se a carga que somada à pré-carga resultam a carga

nominal de ensa i o (Pi + P 2 ) , até o p o n t e i r o d o indicador ficar p a r a ­

do .

c) R e t i r a - s e a c a r g a s u p l e m e n t a r e f a z - s e a le itura.

0) b) c)
Pre'-carga Relógio Carga total Retirar a carga.
em 0 Fazer leitura

7// 'y?,
A

E t a p a s p a r a m e d i ç ã o da d u r e z a R o c k w e l l

Especificações técnicas:

P r é - c a r g a ............................................................. 10 k g

C a r g a s d e e n s a i o .................. 1 5, 6 - 3 1 , 2 - 6 0 , 0 - 6 2 , 5 - 100

1 25 - 150 - 187,5 - 200 kg

Altura de trabalho (cavg.)....................................... 150 mm


95

D i m e n s õ e s ............................................. 3 5 0 x 4 8 0 x 7 0 0 mm

Acessórios: C o n e d e d i a m a n t e 1 20 , Porta-esferas (1/16"; 1/8";

2 , 5 mm; 5 , 0 mm), P a d r ã o HRC, Mesa plana e Mesa com prisma em V para

p e ç a s d e 3 a 10 m m d e d i â m e t r o .

Multímetro analógico: Este i n s t r u m e n t o foi u t i l i z a d o p a r a

calibrar a c o r r e n t e d e t r a b a l h o d a m á q u i n a d e e 1e t r o e r o s ã o . Possui

b o b i n a móvel e fmã p e r m a n e n t e c o m r e t i f i c a d o r , medindo corrente con­

t í n u a e a l t e r n a d a c o m u m a c l a s s e d e p r e c i s ã o d e 1,5%. Fabricado pela

H.B. do Brasil, o m u l t í m e t r o a n a l ó g i c o E l a vi 5n, t r a b a l h a n a p o s i ç ã o

h o r i z o n t a l , t e n d o t e n s ã o de p r o v a de 3 K V . Possui ainda SHUNTs inter­

nos com saída que possibilitam a medição de faixas diferentes de

corrente.

Escalas do multí m e t r o analógico:

Corrente (CC e CA) = 3 — 10 - 3 0 - 100 - 3 0 0 mA

1 - 3 - 10 - 30 - 100 A

Tensão (CC e CA) = o, i - o, 3 - 1 - 3 - 30 - 100 1000 V

R e s is t ê n c i a (Ohm) = n X 1
22 n X 10

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