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No âmbito da química – cerca de 80% dos lugares na Tabela Periódica dos elementos são
ocupados por símbolos dos metais – o vocábulo «ferro», por exemplo, pode referir-se ao
material sólido com esse nome, utilizado em ligas metálicas com múltiplas aplicações –
pontes, linhas de caminho de ferro, comboios, etc.– ou ser usado para designar «iões
ferro», que intervêm, por exemplo, na constituição da hemoglobina
O uso dos metais é relativamente recente, porque, em geral, os metais não se encontram
livres na natureza, mas combinados com outros elementos – em regra oxigénio ou
enxofre –, formando compostos em minerais de onde têm de ser extraídos.
As principais exceções são a prata e o ouro, que podem ocorrer como substâncias
elementares na natureza: dizem-se, por isso, metais nativos.
Se a proporção dos compostos metálicos no mineral for suficiente para, além de outras
condições, garantir uma exploração economicamente viável do metal, o mineral é
designado por minério.
Um outro olhar sobre a Tabela Periódica
Costuma situar-se o início da chamada Idade dos Metais, que se seguiu à Idade da
Pedra, em cerca do oitavo milénio antes de Cristo. O ouro começou aí a ser utilizado no
fabrico de adornos.
O cobre, misturado com o estanho, forma o bronze, uma liga metálica cuja utilização
determinou a chamada Idade do Bronze.
A sua carga é compensada pela carga de iões negativos de elementos não metálicos.
Energia de ionização
Um outro olhar sobre a Tabela Periódica
Diz-se que os átomos dos não metais possuem uma elevada afinidade eletrónica, Eae.
A afinidade eletrónica é simétrica da variação de energia interna desta reação (Eae = –ΔU).
Um outro olhar sobre a Tabela Periódica
Os não metais formam iões negativos, o que decorre de terem elevada energia de
ionização e elevada afinidade eletrónica.
Um outro olhar sobre a Tabela Periódica
Recorde-se que as orbitais 3d são 5, pelo que o número máximo de eletrões 3d é 10,
dois por cada uma das cinco orbitais.
Um outro olhar sobre a Tabela Periódica
Os eletrões 3d nestes átomos têm energia inferior à dos eletrões 4s, o que não é para
admirar se atendermos ao valor do nível de energia, n.
É o que sucede com K e Ca, em que a orbital 4s tem menor energia do que as orbitais
3d, tornando estes metais semelhantes a Na e a Mg, respetivamente, onde os eletrões
de valência são 3s: E3d < E4s, exceto em 19K e 20Ca.
Um outro olhar sobre a Tabela Periódica
Com as exceções do cromo, 24Cr, e do cobre, 29Cu, todos os átomos desta série possuem
2 eletrões 4s de valência, diferindo no número de eletrões 3d, mais interiores (em
média) no átomo.
Quando um átomo de ferro perde dois eletrões, originando um iao Fe 2+, são os eletrões
4s, os de maior energia, que são cedidos, originando 26 Fe2+: [Ar] 3d6.
Um outro olhar sobre a Tabela Periódica
Da mesma forma, o ião Zn2+ tem a configuração eletrónica 30Zn2+: [Ar] 3d10
O zinco não apresenta as propriedades típicas dos metais de transição, porque tanto o
átomo como o ião zinco (II) têm as orbitais 3d completas.
Um outro olhar sobre a Tabela Periódica
Consultando a Tabela Periódica, reconhece-se que do ítrio, 39Y, até ao cádmio, 48Cd, se
desenvolve a 2ª série de metais de transição.
Um outro olhar sobre a Tabela Periódica
Ao observar a Tabela Periódica, nota-se o salto no número atómico entre 57La e 72Hf. Os
Situação semelhante se verifica com a série dos actinóides (ou actinídeos) iniciada com o
tório, 90Th, até ao lawrêncio, 103Lr, e com intervenção de orbitais de valência 5f, além de
6d e 7s.
A. 1s² 2s² 2p⁶ 3s² C. 1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 4s¹
B. 1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁵ D. 1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 3d¹⁰ 4s²
3. Qual o ião mais estável formado pelo elemento D.? Escreva a sua configuração eletrónica.
Questões (Resolução)
A. 1s² 2s² 2p⁶ 3s² C. 1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 4s¹
B. 1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁵ D. 1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 3d¹⁰ 4s²
3. Qual o ião mais estável formado pelo elemento D.? Escreva a sua configuração eletrónica.