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ANEXO 1D CT N 7000.0121006.22.

2
O
N
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-4703.34-6512-940-PEI-002
CLIENTE: FOLHA
TRANSPETRO/PRES/SE/ENG/STSPPCO 1 de 17
PROGRAMA:
SUBSTITUIÇÃO DE TRECHO DO OPASA 16
ÁREA:
OLEODUTO
TÍTULO:
SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO DE JUNTAS DE CAMPO NP-1
PRGE DE DUTO TERRESTRE ISOLADO TERMICAMENTE PRGE/ENG

ÍNDICE DE REVISÕES
REV DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 EMISSÃO ORIGINAL

A REVISÃO GERAL

B REVISADO ITENS 6.1, 8,1 E ANEXOS

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 19/11/14 01/09/2015 10/10/2016
PROJETO EDUT EDUT ECIAD/EDUT
EXECUÇÃO ERIK ERIK ERIK
VERIFICAÇÃO LUCIANA LUCIANA LUCIANA
APROVAÇÃO FURLEY MARCELO T. MARCELO T.
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NORMA PETROBRAS N-381-REV.L.
ANEXO 1D CT N 7000.0121006.22.2
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-4703.34-6512-940-PEI-002 B
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SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO DE JUNTAS DE CAMPO NP-1
DE DUTO TERRESTRE ISOLADO TERMICAMENTE ENG-AB/PROJEN

SUMÁRIO

1. OBJETIVO

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

3. DEFINIÇÕES

4. PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO (PA)

5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS MATERIAIS DO SISTEMA DE


ISOLAMENTO TÉRMICO

6. RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO, MANUSEIO E TRANSPORTE DOS


MATERIAIS DO SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO

7. MÉTODO DE APLICAÇÃO DO SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO

8. REQUISITOS DO SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO APLICADO

9. INSPEÇÃO E ENSAIOS NO SISTEMA ANTICORROSIVO E NO


ISOLAMENTO TÉRMICO APLICADO

10. MANUSEIO DAS JUNTAS DE CAMPO ISOLADAS TERMICAMENTE

11. REPAROS NO SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO DAS JUNTAS DE


CAMPO

ANEXO A - ENSAIO DE ADERÊNCIA DO SISTEMA DE “CASING” AO SIT

ANEXO B - SISTEMA DE JUNTA-CAMISA DE ELETROFUSÃO PARA


UTILIZAÇÃO COM MOLDES REMOVÍVEIS
ANEX0 C - SISTEMA DE “CASINGS” PARA UTILIZAÇÃO COM MOLDES
REMOVÍVEIS
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1. OBJETIVO
Estabelecer os requisitos mínimos a serem atendidos para aplicação do
Sistema de Isolamento Térmico (SIT) em juntas de campo soldadas de dutos
terrestres isolados termicamente, para temperatura de operação de até 95 ºC.
Notas:
1. O isolamento térmico de junta de campo soldada de tubos isolados
termicamente contemplado por esta Especificação Técnica (ET) é
constituído pelos seguintes sistemas:
a) Sistema de “Casings” para utilização com moldes removíveis;
b) Sistema de junta-camisa de eletrofusão (JCEF) para utilização com
moldes removíveis;
2. A aplicação do SIT em juntas de campo soldadas regido por esta ET deve
ser realizada em conformidade com um Procedimento de Aplicação (PA) de
isolamento térmico em juntas de campo soldadas de oleodutos revestidos e
isolados termicamente, elaborado pela empresa aplicadora do SIT,
conforme o Capítulo 4 desta ET.
3. O sistema a ser utilizado em juntas de campo deve ser previamente
qualificado pela PETROBRAS.
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2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas
neste texto, constituem prescrições para esta ET. No caso de divergência entre
requisitos dessas normas e os estabelecidos nesta ET, prevalecerá o constante
da presente ET. As normas a serem utilizadas devem estar em sua última
revisão.

• PETROBRAS N-2328 - Revestimento de Junta de Campo para Duto Enterrado;


• ABNT NBR 12094 - Espuma Rígida de Poliuretano para Fins de Isolamento
Térmico - Determinação da Condutividade Térmica – Método
de Ensaio;
• ABNT NBR 14683-1 - Sistemas de Subdutos de Polietileno para Infraestrutura de
Telecomunicações Parte 1: Requisitos para Subdutos de
Parede Externa Lisa;
• ASTM C 871 - Standard Test Methods for Chemical Analysis of Thermal
Insulation Materials for Leachable Chloride, Fluoride, Silicate,
and Sodium Ions;
• ASTM D 149 - Standard Test Method for Dielectric Breakdown Voltage and
Dielectric Strength of Solid Electrical Insulating Materials at
Commercial Power Frequencies;
• ASTM D 570 - Standard Test Method for Water Absorption of Plastics;
• ASTM D 638 - Standard Test Method for Tensile Properties of Plastics;
• ASTM D 792 - Standard Test Methods for Density and Specific Gravity
(Relative Density) of Plastics by Displacement;
• ASTM D 1293 - Standard Test Methods for pH of water;
• ASTM D 2671 - Standard Test Methods for Heat Shrinkable Tubing for
Electrical Use;
• ASTM D 3895 - Standard Test Method for Oxidative-Induction Time of
Polyolefins by Differential Scanning Calorimetry;
• ASTM E 28 - Standard Test Methods for Softening Point by Ring and Ball
Apparatus;
• DIN 30672 - Tape and Shrinkable Materials for The corrosion Protection of
Buried or Underwater Pipelines Without Cathodic Protection
for Use at Continuous Operating Temperatures up to 50°C;
• EN 253 - District Heating Pipes – Preinsulated Bonded Pipe Systems
for Directly Buried Hot Water Networks- Pipe Assembly of
Steel Service Pipe, Polyurethane Thermal Insulation andO
Casing of Polyethylene;
• EN 489 - District Heating Pipes – Preinsulated Bonded Pipe Systems
for Directly Buried Hot Water Networks – Joint Assembly for
Steel Service Pipes, Polyurethane Thermal Insulation and
Outer Casing of Polyethylene;
• ISO 11357 – 1 - Plastics - Differential Scanning Calorimetry (DSC) - Part 1:
General Principles;
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• ISO 11357 – 6 - Plastics - Differential Scanning Calorimetry (DSC) - Part 6:


Determination of Oxidation Induction Time (Isothermal OIT)
and Oxidation Induction Temperature (Dynamic OIT);
• ISO 18553 - Method for the Assessment of the Degree of Pigment or
Carbon Black Dispersion in Polyolefin Pipes, Fittings and
Compounds;
• K 3010 / 17 - Split Propagation.

3. DEFINIÇÕES
3.1 JCEF – Revestimento aplicado na junta de campo, composto por uma junta-
camisa de eletrofusão de polietileno de alta densidade.
3.2 Sistema de “Casing” – Revestimento aplicado na junta de campo, composto
por um filme interno e um filme externo de polietileno de alta densidade
reticulado termocontrátil.
3.3 3LPO – Poliolefina em três camadas. Engloba o sistema tripla camada de
polietileno ou polipropileno.

4. PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO (PA)


4.1 Identificação do Sistema de Isolamento Térmico
O “casing” ou a JCEF devem ter impressos, externamente, as informações a
seguir:
a) Nome do produto;
b) Número do lote;
c) Mês e ano da fabricação;
d) Código de rastreamento.
4.1.1 Marcar, na camisa dos tubos, em região adjacente à junta, pelo processo “hot
stamping” e/ou puncionamento, a localização da solda (ex: solda a 250 mm a
partir da borda do revestimento original) e o nome da empresa aplicadora do
SIT.
4.2 Aplicação do Sistema
O PA do SIT, a ser elaborado pela empresa aplicadora, deve atender a todos os
requisitos desta ET e conter as seguintes informações:
a) Endereço e telefone, para suporte técnico no Brasil, dos fornecedores dos
materiais constituintes do SIT;
b) Documentos técnicos nos quais foi baseado o PA;
c) Materiais do SIT qualificados a serem utilizados, com referências comerciais
e características físicas e químicas;
d) Plano de recebimento, armazenamento e transporte das matérias-primas e
dos materiais empregados;
e) Métodos e equipamentos para aplicação do SIT da junta de campo,
contemplando:
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• Sistema de mantas termocontráteis conforme norma PETROBRAS N-


2328, Capítulo 6, aplicadas nos tubos de aço revestidos
anticorrosivamente;
• Preparação, limpeza e raspagem das superfícies da capa de PE do SIT,
quando aplicável;
• Utilização das cintas e abraçadeiras de fixação da JCEF durante a
soldagem, quando aplicável;
• Soldagem termoplástica por eletrofusão da JCEF, quando aplicável;
• Máquina de solda de eletrofusão com registro automático de dados de
soldagem e tensão máxima de solda de 48 V, quando aplicável;
• Injeção do PU no espaço anular entre o tubo de aço revestido com manta
termocontrátil na região da junta de campo soldada, conforme norma
PETROBRAS N-2328 e o molde removível;
• Instalação do filme interno de polietileno reticulado termocontrátil sobre a
espuma de PU, quando aplicável;
• Aplicação do filme externo de polietileno reticulado termocontrátil sobre o
filme interno, completando o sistema de “casing”;
f) Métodos de inspeção e ensaios, contemplando normas aplicáveis,
g) frequência de realização e os critérios de aceitação, visando:
• Controle de qualidade dos “casings” ou da junta-camisa de eletrofusão
com documentação (certificados de qualidade emitidos pelo fornecedor);
• Controle de qualidade durante e após a aplicação do SIT da junta de
campo, contemplando:
Revestimento anticorrosivo das juntas de campo com mantas
termocontráteis;
Inspeção visual dos “Casings” ou das JCEF;
Ensaios destrutivos de aderência para casos dos “casings” instalados
sobre a espuma de PU já aplicada por injeção em moldes removíveis,
quando aplicável;
Verificação contínua dos registros dos parâmetros de soldagem da
máquina de solda de eletrofusão, quando aplicável.
• Soldagem termoplástica por eletrofusão da JCEF nos tubos-camisa
contíguos;
• Empresa responsável pelos ensaios.
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6. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS MATERIAIS DO SISTEMA DE


ISOLAMENTO TÉRMICO
O filme interno, filme externo e o adesivo do “casing” devem ser fornecidos pelo
mesmo fabricante.
Os materiais a serem utilizados no SIT da junta de campo devem atender aos
requisitos constantes das Tabelas 1 a 7.
6.1 Revestimento Anticorrosivo.
O revestimento anticorrosivo das juntas de campo com mantas termocontráteis,
deve ser conforme norma PETROBRAS N-2328, com exceção da sobreposição
ao revestimento de fábrica (3LPP) que deve ser de no mínimo 50 mm.
6.2 Espuma Rígida de Poliuretano Expandido (PU)
6.2.1 Como material isolante térmico PU deverá ser utilizado o resultante da reação
química entre os componentes A (poliol) e B (Isocianato) e agente expansor
qualificado pela PETROBRAS.
6.2.2 A empresa aplicadora do SIT em juntas de campo soldadas será responsável
pela escolha das matérias-primas e condições de aplicação.
6.2.3 A empresa aplicadora deverá documentar em registro as matérias-primas
utilizadas, a relação de mistura prescrita e os ensaios de desempenho.
6.2.4 A espuma do SIT deve atender a todos os requisitos da ET-4703.34-6512-940-
PEI-001.
6.3 Adesivo
O adesivo para utilização em conjunto com os “casings” deve ser fornecido pelo
mesmo fornecedor e atender aos requisitos da Tabela 1.

Tabela 1 - Requisitos de Desempenho do Adesivo do Filme Externo

Valores Métodos de
Propriedades Unidades
Limites Ensaio
Ponto de amolecimento ºC mín. 70 ASTM E 28
Flexibilidade à baixa temperatura ºC - 10 ASTM D 2671
Resistência ao cisalhamento a 23ºC, 50mm/min N/cm2 mín. 70 DIN 30672
Absorção de água % máx 0,5 ASTM D 570

6.4 Filme Interno de Polietileno Reticulado Termocontratil do Sistema de


“Casings”
6.4.1 O sistema de “casings” de polietileno para utilização com moldes removíveis
para a injeção de espuma de PU deve incluir um filme interno termocontrátil
aplicado diretamente sobre a espuma de PU já inspecionada, de forma a
promover a primeira vedação antes da instalação do filme externo. O filme
interno deve atender a todos os requisitos da Tabela 2.
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Tabela 2 - Requisitos Físicos do Filme Interno de Polietileno Reticulado


Termocontrátil

Valores Métodos de
Propriedades Unidades
Limites Ensaio
Aderência à espuma de PU N/cm 5 DIN 30672
passa/falha
Inspeção visual passa -
(nota)
Nota: Observar a contração completa sobre a espuma e que esteja cobrindo toda a superfície exposta desta.

6.5 Filme Externo de Polietileno Reticulado Termocontratil do Sistema de


“Casings”
6.5.1 O filme externo termocontrátil deve ser constituído de polietileno de alta
densidade reticulado por processo eletrônico.
6.5.1.1 O filme externo não estruturado com fibra de vidro deve atender a todos os
requisitos da Tabela 3.

Tabela 3 - Propriedades de Desempenho do Filme


não Estruturado com Fibra de Vidro

Valores Métodos de
Propriedades Unidades
Limites Ensaio
Massa específica g/cm3 0,91 – 0,98 ASTM D 792
Resistência à tração a 23°C MPa mín. 20 ASTM D 638
Alongamento na ruptura a 23°C % mín. 500 ASTM D 638
Absorção de água % máx. 0,1 ASTM D 570
ABNT NBR 14683
Estabilidade térmica (OIT) a 210ºC em
min ≥ 20 ou ASTM D 3895 ou
panela de alumínio sem tampa
ISO 11357-1 e 6
Resistência a tensões do ambientais,
passa/falha passa EN 253
(Notched Constant Load Test), 4.0 N/mm2
Nota: O material dos “casings” deverá ser manufaturado a partir de um polietileno de alta densidade reticulado por irradiação
eletrônica, resistente aos raios ultra-violeta e termo-estabilizado.

6.5.1.2 O filme externo estruturado com fibra de vidro deve atender a todos os
requisitos da Tabela 4.
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Tabela 4 - Propriedades de Desempenho do Filme Estruturado


com Fibra de Vidro

Valores Métodos de
Propriedades Unidades
Limites Ensaio
Resistência ao rompimento a 23°C ± 2°C (1) N mín. 2000 DIN 30672

Resistência ao rompimento a 23°C após


N mín. 1700 DIN 30672
envelhecimento térmico de 168h a 150°C

Rigidez dielétrica a 23°C (1) V/mm mín. 12000 ASTM D 149


Notas:
1. A ser informado, pelo fabricante, no Certificado de Qualidade do material.
2. A norma Tyco K 3010/17 será usada na ausência de uma norma internacional.
3. O material dos “casings” deverá ser manufaturado a partir de um polietileno de alta densidade reticulado por
irradiação eletrônica, resistente aos raios ultra-violeta e termo-estabilizado.

6.6 Dimensões
6.6.1 As dimensões dos componentes do sistema devem ser estabelecidas,
preliminarmente, entre a PETROBRAS e o fornecedor.
6.6.2 A Tabela 5 é de caráter dimensional, variando conforme o fabricante.

Tabela 5 - Propriedades Físicas dos Filmes de Polietileno

Propriedades Requisitos
Configuração Filmes soldados longitudinalmente
Mínimo 140 mm e antes da instalação
Sobreposição à camisa de polietileno
(contração)
Espessura dos filmes, como fornecido mín. 2,0 mm (sem adesivo)
Espessura do adesivo, conforme fornecido mín. 1,0 mm
Espessura total do “casing” após instalado mín. 5,0 mm
Polietileno de alta densidade (PEAD)
Material do filme
reticulado por irradiação eletrônica
Tipo do adesivo selante Adesivo de alta resistência ao cisalhamento
Nota: O material dos filmes deverá ser manufaturado a partir de um polietileno de alta densidade reticulado por irradiação
eletrônica, resistente aos raios ultra-violeta e termoestabilizado.
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6.7 Sistema de Junta-Camisa de Eletrofusão


6.7.1 A junta-camisa de eletrofusão deve atender a todos os requisitos da Tabela 6.
O composto de polietileno de alta densidade utilizado na sua fabricação deve
ser fornecido pronto pelo seu fabricante, na cor preta e com todos os aditivos
necessários para atender às suas especificações. Não é permitida a
incorporação de qualquer aditivo ou “master batch” ao composto pelo
fabricante da junta de campo.

Tabela 6 - Propriedades de Desempenho da Junta-Camisa de Eletrofusão

Valores Métodos de
Propriedades (1) Unidades
Limites Ensaio
Dispersão de pigmentos - ≤ grau 3 ISO 18553
Subitem 4.3.2.4 da
Alongamento na ruptura a 20ºC % mín. 350
EN-253
Resistência a tensões ambientais, (Notched Subitem 4.3.2.6 da
h mín. 300
Constant Load Test), 4.0 N/mm2 EN-253
item 5.10 da ABNT
Soldabilidade e compatibilidade de solda (2) passa/falha passa
NBR 14683
item 5.11 da ABNT
Reversão térmica % ≤3
NBR 14683
Notas:
1) As JCEF utilizadas nestes ensaios devem ser coletadas de maneira aleatória.
2) A JCEF deve ser soldada a dois tubos de polietileno de diâmetro compatível, de espessura maior ou igual à
nominal do tubo-camisa padrão para aquele diâmetro, e o conjunto submetido à pressão de ensaio calculada
para a espessura nominal do tubo-camisa correspondente ao diâmetro ensaiado.

6.7.2 As dimensões dos componentes do sistema devem ser estabelecidas,


preliminarmente, entre a PETROBRAS e o fornecedor.

7. RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO, MANUSEIO E TRANSPORTE DOS


MATERIAIS DO SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO
7.1 Matérias Primas
7.1.1 Recebimento
7.1.1.1 Os materiais de isolamento térmico devem ser inspecionados quando do seu
recebimento, incluindo-se a integridade das embalagens e acondicionamentos.
Devem estar de acordo com os documentos de compra, especificações de
projeto e em condições normais para aplicação.
7.1.1.2 Cada lote deve estar perfeitamente caracterizado, em condições normais para
aplicação e acompanhado do Certificado de Qualidade;
7.1.1.3 A inspeção de recebimento deve incluir:
a) Verificação dos Certificados de Qualidade de cada lote, os quais devem
atestar conformidade com os requisitos das Tabelas 1 a 6;
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b) Verificação dos prazos de validade e da integridade das embalagens;


c) Verificação da presença de umidade no interior das embalagens. Caso
ocorra, estas devem ser segregadas e o fabricante deve ser consultado sobre
a possibilidade de perda das propriedades dos materiais e quais providências
devem ser tomadas.
7.1.2 Armazenamento
7.1.2.1 A temperatura ideal para o armazenamento de todos os materiais necessários
ao isolamento térmico é de 20ºC a 30ºC. Devem ser mantidos em suas
embalagens originais, afastados de, no mínimo, 10 cm do solo, de modo a se
evitar danos e longe de eventuais fontes de calor.
7.1.2.2 Os componentes que, misturados, produzem o PU ou o revestimento
anticorrosivo, devem ser mantidos em suas embalagens originais e somente
devem ser utilizados após comprovação de estarem dentro do prazo de
validade.
7.1.2.3 As condições de armazenamento devem obedecer, também, às instruções dos
fabricantes.
7.1.2.4 Todos os materiais devem ser armazenados de forma que possam ser
utilizados, primeiramente, aqueles com data de fabricação mais antiga e
somente devem ser utilizados após comprovação de estarem dentro do prazo
de validade.
7.1.3 Manuseio e Transporte
7.1.3.1 Os materiais necessários ao isolamento térmico devem ser manipulados e
transportados de maneira a evitar danos em suas embalagens.
7.1.3.2 Durante o transporte, as embalagens, com os materiais, não devem estar
sujeitas às intempéries.

8. MÉTODO DE APLICAÇÃO DO SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO


8.1 Revestimento Anticorrosivo
8.1.1 Revestimento anticorrosivo das juntas de campo com mantas termocontráteis
conforme norma PETROBRAS N-2328, com exceção da sobreposição ao
revestimento de fábrica (3LPP) que deve ser de no mínimo 50 mm.
8.2 Condições Ambientais
8.2.1 Em locais desabrigados, a aplicação não deve ser feita em dias chuvosos ou
com expectativa de chuva, caso não seja possível instalação de cobertura
adequada.
8.2.2 Caso a umidade relativa do ar exceda a 85 %, o tubo, na região da junta, deve
ser aquecido, no mínimo, até à temperatura de 45 °C.
8.3 Limpeza da Camisa do SIT
8.3.1 Após aplicação do revestimento anticorrosivo conforme a norma PETROBRAS
N-2328, uma faixa circular, sobre a camisa de polietileno do SIT do tubo, com
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largura mínima de 250 mm deve ser preparada a fim de permitir a ancoragem


do revestimento conforme indicado a seguir:
a) Camisa do SIT do Tubo: deve sofrer lixamento em sua superfície externa
utilizando-se lixa de granulometria máxima 36 a fim de remover quaisquer
contaminantes remanescentes e ser criado um perfil de ancoragem;
b) Junta-Camisa de Eletrofusão: preparação, limpeza e raspagem das
superfícies da capa de PE do duto isolado termicamente que serão soldadas
com a JCEF.
8.4 Instalação dos “Casing” ou da Junta-Camisa de Eletrofusão
8.4.1 “Casing”: A contração das mantas deve ser executada com maçarico a gás
propano ou gás liquefeito de petróleo (GLP) ou outro sistema recomendado pelo
fabricante da manta. Para tubos com diâmetro acima de 14” é exigido, no
mínimo, 2 maçaricos para esta operação de aquecimento (um de cada lado da
junta de campo).
8.4.2 Junta-Camisa de Eletrofusão: A soldagem por eletrofusão deve ser realizada
por equipamento que utiliza tensão elétrica controlada e a tensão não pode
exceder 48 V.
8.4.3 A sobreposição do “casing” ou da junta-camisa de eletrofusão sobre o
revestimento original deve ser de, no mínimo, 100 mm em cada extremidade da
junta.
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9. REQUISITOS DO SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO APLICADO


9.1 O isolamento térmico aplicado na junta deve atender aos requisitos da Tabela 7.

Tabela 7 – Requisitos do Conjunto Aplicado (Junta Isolada)


Valores
Propriedades Unidades Métodos de Ensaio
Limites
Resistência ao impacto @ 0ºC - sem trinca EN 253 item 5.4.6
Tensão do solo - - EN 489 Item 5.1
Estanqueidade - - EN 489 Item 5.1.6
Aderência do filme externo de PE
ao tubo-camisa a 23ºC, com 70 mm 100 ANEXO A
N/cm (1)
Tensão de cisalhamento na
condição não envelhecida (com
revestimento anticorrosivo) (2)
Axial:
EN 253 subitens 4.5.5 e 5.4.1.4
23 ºC ± 2 ºC ≥ 0,12
MPa
EN 253 subitens 4.5.5 e 5.4.1.5
110°C ± 2°C ≥ 0,08
EN 253 subitens 4.5.5 e 5.4.1.5
Ou
Tangencial:
EN 253 subitens 4.5.5 e 5.4.2
23 ºC ± 2 ºC ≥ 0,20
Inspeção visual passa/falha passa (3) (4) EN 253 subitem 5.2.3
Notas:

1) Ensaio aplicável ao sistema de “Casing”.


2) Ensaio aplicável a JCEF;
3) O achatamento da superfície não deve ser maior do que 15 % da espessura do isolamento, medido desde a superfície original
do tubo camisa;
4) Arranhões na superfície do tubo-camisa não devem ultrapassar 10% da sua espessura original e não devem ser superiores a
1mm.

10. INSPEÇÃO E ENSAIOS NO SISTEMA ANTICORROSIVO E NO


ISOLAMENTO TÉRMICO APLICADO
10.1 Sistema Anticorrosivo
A inspeção e os ensaios devem atender a norma N-2328.
10.2 Sistema de Isolamento Térmico (SIT) Aplicado
10.2.1 Inspeção Visual
Toda a superfície externa de polietileno deve ser inspecionada conforme Tabela
8 e incluir o que segue:
10.2.1.1“Casing”: as zonas termocontráteis.
10.2.1.2 Junta-Camisa de Eletrofusão: a soldagem uniforme de toda a superfície de
solda.
ANEXO 1D CT N 7000.0121006.22.2
NO REV.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-4703.34-6512-940-PEI-002 B
PROGRAMA FOLHA:
SUBSTITUIÇÃO DE TRECHO DO OPASA 16 14 de 17
TÍTULO:
SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO DE JUNTAS DE CAMPO NP-1
DE DUTO TERRESTRE ISOLADO TERMICAMENTE ENG-AB/PROJEN

10.2.2 Sendo constatados danos no SIT de uma junta de campo, o mesmo deve ser
removido e refeito.

11. MANUSEIO DAS JUNTAS DE CAMPO ISOLADAS TERMICAMENTE


Todas as áreas do SIT de uma junta de campo que entrarem em contato com
os acessórios de manuseio dos tubos ou do duto devem ser inspecionadas de
acordo com o item 9.2. Se necessário, o SIT deve ser reparado de acordo com
o procedimento indicado no capítulo 11 a seguir.

12. REPAROS NO SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO DAS JUNTAS DE


CAMPO
12.1 No caso dos sistemas de JCEF ou “casings” que são utilizados em conjunto
com moldes removíveis para a injeção da espuma de PU, deve-se remover os
“casings” danificados e instalar novos “casings” ou JCEF.
ANEXO 1D CT N 7000.0121006.22.2
NO REV.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-4703.34-6512-940-PEI-002 B
PROGRAMA FOLHA:
SUBSTITUIÇÃO DE TRECHO DO OPASA 16 15 de 17
TÍTULO:
SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO DE JUNTAS DE CAMPO NP-1
DE DUTO TERRESTRE ISOLADO TERMICAMENTE ENG-AB/PROJEN

Anexo A

ENSAIO DE ADERÊNCIA DO SISTEMA DE “CASING” AO SIT

A.1 - Ensaio na Região de Sobreposição com o tubo-camisa do SIT

a) Marcar a superfície do filme externo de PE do “casing”, na área de sobreposição


ao isolamento térmico do tubo de aço, com tiras de 25 mm de largura e 125 mm
de comprimento na direção transversal ao eixo do tubo;
b) Cortar as tiras demarcadas, até atingir a superfície do tubo-camisa do SIT;
c) Levantar uma das extremidades da tira para fixação da garra do dinamômetro
garantindo que o adesivo seja destacado da região de ensaio e não somente o
filme de polietileno do adesivo, o que viria mascarar o ensaio;
d) Aplicar carregamento crescente de 1,0 kgf/s até a carga de 4,0 kgf;
e) Manter esta carga durante 60 s sempre na direção ortogonal ao eixo do tubo;
f) Após decorrido o tempo do teste, o arrancamento máximo deve ser de
100 mm.
ANEXO 1D CT N 7000.0121006.22.2
NO REV.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-4703.34-6512-940-PEI-002 B
PROGRAMA FOLHA:
SUBSTITUIÇÃO DE TRECHO DO OPASA 16 16 de 17
TÍTULO:
SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO DE JUNTAS DE CAMPO NP-1
DE DUTO TERRESTRE ISOLADO TERMICAMENTE ENG-AB/PROJEN

Anexo B

SISTEMA DE JUNTA-CAMISA DE ELETROFUSÃO


ANEXO 1D CT N 7000.0121006.22.2
NO REV.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-4703.34-6512-940-PEI-002 B
PROGRAMA FOLHA:
SUBSTITUIÇÃO DE TRECHO DO OPASA 16 17 de 17
TÍTULO:
SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO DE JUNTAS DE CAMPO NP-1
DE DUTO TERRESTRE ISOLADO TERMICAMENTE ENG-AB/PROJEN

Anexo C

SISTEMA DE “CASINGS” PARA UTILIZAÇÃO COM MOLDES REMOVÍVEIS

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