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00 22/01/21 DOCUMENTO APROVADO MCS END FLR

REV Data Natureza da Revisão ELAB. VERIF. APROV.

EMPREENDIMENTO:

COMPLEXO EÓLICO TUCANO


ÁREA:
SE TUCANO 34,5/500kV
TÍTULO:
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS
MEMÓRIA DE CÁLCULO
DATA FOLHA: 1 de 10
22/01/21
Nº DO DOCUMENTO: REVISÃO
AES-TUC1.00-CS-EM-CR-009 00

Fiel F FF
Fiel Ribeiro Matola Filho 075.781.226-06
TÍTULO:

SE Tucano 34,5/500kV
Sistema de proteção contra descargas atmosféricas
– Memória de cálculo
REVISÃO: DATA DE REVISÃO:
AES-TUC1.00-CS-EM-CR-009 00 22/01/2021

ÍNDICE

1. OBJETIVO..............................................................................................................................3
2. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................3
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS SOBRE O SPDA ....................................................................3
4. MODELO UTILIZADO PARA DIMENSIONAMENTO ..............................................................4
5. DEFINIÇÕES E RESULTADOS .............................................................................................4
6. CONCLUSÃO .......................................................................................................................10

FF
TÍTULO:

SE Tucano 34,5/500kV
Sistema de proteção contra descargas atmosféricas
– Memória de cálculo
REVISÃO: DATA DE REVISÃO:
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OBJETIVO
Este documento tem por finalidade estabelecer os critérios adotados para o dimensionamento do
Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) do pátio da SE Tucano. Deve ser lembrado que
a existência de um SPDA não impede a ocorrência de descargas atmosféricas nem garante a proteção
absoluta da estrutura, porém reduz de forma significativa, ou, impede danos decorrentes das descargas.

1. REFERÊNCIAS

[1] AES-TUC1.00-CS-EM-DW-005 – SE Tucano – Sistema de proteção contra descargas atmosféricas


– Planta.

[2] AES-TUC1.00-CS-EM-DW-007 – SE Tucano – Sistema de proteção contra descargas atmosféricas


– Cortes.

[3] AES-TUC1.00-CS-EM-CR-018 – SE Tucano – Esticamento de Cabos – Memória de Cálculo.

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2. CARACTERÍSTICAS GERAIS SOBRE O SPDA

A obrigatoriedade de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) pode ser


determinada a partir do valor da frequência anual de descargas atmosféricas. Entretanto, um SPDA externo
deve ser considerado quando os efeitos térmicos e de explosão no ponto de impacto, ou nos condutores
percorridos pela corrente da descarga atmosférica, puderem causar danos à estrutura ou ao seu conteúdo.
Incluindo estruturas com paredes ou cobertura de material combustível e áreas com risco de explosão e fogo.
Dessa forma, consideramos um SPDA externo não isolado, visando evitar danos à estrutura ou ao seu
conteúdo. Por se tratar de uma subestação, cuja incidência de descargas atmosféricas pode causar risco de
incêndios e explosão, deve-se considerar o nível I de proteção e aplicar o modelo eletrogeométrico, também
conhecido como método da esfera rolante ou fictícia. É um critério especialmente útil para estruturas de
grande altura ou de formas arquitetônicas complexas, baseado no mecanismo de formação das descargas
atmosféricas.
O modelo eletrogeométrico visa delimitar o volume de proteção dos captores de um SPDA, sejam eles
constituídos de hastes, cabos, ou, de uma combinação de ambos. A proteção contra descargas atmosféricas
é alcançada por meio de um sistema externo que compreende três subsistemas:

• Captores, que podem ser constituídos por hastes, cabos estendidos, condutores em malha ou
elementos naturais da própria estrutura;
• Subsistema de condutores de descida;
• Subsistema de condutores em malha aterramento.
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Componentes naturais feitos de materiais condutores, os quais devem permanecer dentro ou na


estrutura definitivamente e não podem ser modificados podem ser utilizados como componentes naturais do
SPDA, desde que estes satisfaçam às condições estabelecidas na NBR 5419:2015. Geralmente, é desejável
que estes elementos possuam uma espessura conforme indicado na Tabela 3 da NBR 5419-3:2015, não seja
revestido de material isolante e a continuidade elétrica entre as diversas partes seja executada de modo que
assegure a durabilidade. Outros componentes metálicos que não forem definitivos à estrutura devem ficar
dentro do volume de proteção ou incorporados complementarmente ao SPDA.

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3. MODELO UTILIZADO PARA DIMENSIONAMENTO

O dimensionamento do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) será baseado no


método eletrogeométrico de Gilmann Whitehead, que considera o desenho de esfera com raio calculado
através de parâmetros da subestação e dos equipamentos e edificações a serem protegidos. O SPDA será
projetado para o nível de proteção 1 (NP=1), a corrente de descarga considerada é 2kA, valor menor que o
mínimo de 3kA definidos na tabela 4 da 5419_1 para NP=1.
O cálculo do raio a ser utilizado para a verificação da proteção SPDA sobre os equipamentos é obtido
através da seguinte equação dada na NBR 5419/2015:

𝐑 = 𝟏𝟎 . 𝑰min^𝟎,𝟔𝟓

sendo R, em metros, e Imin o valor de crista máximo do primeiro raio negativo, em quilo ampéres.
O sistema de proteção contra descargas atmosféricas da subestação deve ser dimensionado de forma
a assegurar que não haja falha de blindagem nas instalações para corrente superiores ou iguais a Imin = 2
kA. O cabo condutor utilizado será o Cabo de aço galvanizado 3/8” EHS e o raio resultante da esfera será de
R = 15,69m.

4. DEFINIÇÕES E RESULTADOS

Conforme demonstrado nos projetos AES-TUC1.00-CS-EM-DW-005 e AES-TUC1.00-CS-EM-DW-007,


foram adotados os menores valores das esferas rolantes calculadas, a fim de garantir o pior caso.
Assim, verifica-se que a proteção dos cabos para-raios abrange toda a área de pátio de equipamentos
da subestação e edificações, garantindo e minimizando os riscos causados por descargas atmosféricas.
Sendo assim, na Figura 1, observa-se as posições adotadas para os cabos para-raios, bem como as
indicações dos cortes, sendo estas indicações compreendidas como as mais críticas do sistema de proteção
contra descargas atmosféricas.
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Figura 1 – Planta do arranjo dos cabos para-ráios

Para obter o resultado mais assertivo, o estudo utilizando o método eletrogeométrico foi realizado com
auxílio das tabelas de esticamento dos condutores (AES-TUC1.00-CS-EM-CR-018), com objetivo de obter a
posição exata do condutor, considerando sua flecha.
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Dessa maneira, abaixo, observam-se os cortes, considerando a flecha exata dos condutores, e a posição
da esfera rolante.

Figura 2 – Corte A-A

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Figura 3 – Corte B-B


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Figura 4 – Corte C-C

Figura 5 – Corte D-D


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Figura 6 – Corte E-E

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Figura 7 – Corte F-F


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Figura 8 – Corte G-G

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Figura 9 – Corte H-H


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5. CONCLUSÃO

Conforme demonstrado neste documento, verificou-se que o estudo realizado atende a proteção da
Subestação, sendo o SPDA composto por condutores de descida externos devidamente interligados ao
sistema de aterramento. Os sistemas implantados de acordo com a Norma visam a proteção do pátio e das
edificações contra as descargas que a atinjam de forma direta, tendo a NBR-5419 da ABNT como norma
básica. É de fundamental importância que após a instalação haja uma manutenção periódica anual, preditiva
e corretiva, a fim de se garantir a confiabilidade do sistema. São também recomendadas vistorias preventivas
após reformas que possam alterar o sistema e toda vez que o sistema for atingido por descarga direta.

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Fiel F
Fiel Ribeiro Matola Filho

075.781.226-06
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Data e horários em GMT -03:00 Brasília
Última atualização em 05 abr 2022 às 13:31:19
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HISTÓRICO

05 abr 2022 Carlos Vinicius Azevedo De Oliveira criou este documento. (E-mail: carloso@id.uff.br)
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05 abr 2022 Fiel Ribeiro Matola Filho (E-mail: fiel.ribeiro@elecnor.es, CPF: 075.781.226-06) visualizou este documento
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