Organização Industrial - Parte 4

Racionalização Industrial
Análise das Operações

Análise da Operação
Analisar a operação
É a melhor Sequência?
Todos Movimentos são
necessários?
O posto está adequado?
Qual o tempo padrão da

operação?
Diagrama Homem-Máquina
 Representa a interface entre Homem e Máquina em uma

célula de trabalho de acordo com critérios financeiros e de
produtividade;
 Registra com exatidão quando cada um deles trabalha e o
que cada um deles faz (BARNES,1977).
A análise do diagrama HM deve ser feita quando a tarefa
estiver em regime – o ciclo se repete identicamente;
O tempo do ciclo em regime é definido pelo elemento -

homem ou máquina – de maior duração;
A escolha da alternativa - quantidade de homens e
máquinas - será feita em função da lucratividade horária
e não do lucro por peça;
O diagrama HM garante um bom balanceamento dos

elementos da célula de produção por diminuir ou mesmo
eliminar seus tempos ociosos.
Homem Máquina
Operação Ociosa
Ocioso Ocupada
Operação
Homem Máquina
Pegar peça, colocar no dispositivo,
Inativa
prender, ligar avanço Tempo:0,5 min
Furar a peça. Avanço automático
Inativo
Tempo:2,5 min
Levantar broca, remover peça, limpar
Inativa
cavacos. Tempo:0,75 min
Fonte:Barnes,1977
Homem Máquina
Pegar peça, colocar no dispositivo,
Inativa
prender, ligar avanço Tempo:0,5 min
Furar a peça. Avanço automático
Inativo
Tempo:2,5 min
Levantar broca, remover peça, limpar
Inativa
cavacos. Tempo:0,75 min
Homem Máquina
Tempo de espera 2,50 min 1,25 min
Tempo de trabalho 1,25 min 2,50 min
Tempo total do ciclo 3,75 min 3,75 min
Utilização em % 1,25/3,75 = 33% 2,50/3,75 = 67%
Fonte: Barnes,1977
HO MEM MÁQ UINA
FREGUÊS T empo (s) VENDEDO R T empo (s) MO EDO R T empo (s)
Pede ao vendedor
5 Ouve a ordem 5 Parada 5
1 kg de café
Pega o café e o
coloca na máquina,
Espera 15 15 Parada 15
acert a a moagem e
liga o moedor
Parado enquant o a
Espera 21 21 Moe o café 21
máquina moe
Pára o mot or ,
Espera 12 coloca o café no 12 Parada 12
saquinho e o lacra
Ent rega o saquinho
Recebe o café do
a freguês, espera o
vendedor e recebe 17 17 Parada 17
dinheiro recebe a
o t roco
faz o t roco
Em t rabalho Em espera
RESUMO
FREGUÊS VENDEDOR MOEDOR
Tempo parado 48 s 21 s 49 s
Tempo de trabalho 22 s 49 s 21 s
Tempo total do ciclo 70 s 70 s 70 s
% utilização 31% 70% 30%
t(min) Microondas t(min) tostadeira t(min)
Pega o leite 1 ocioso 1 ocioso 1
Mistura o achocolatado 1 ocioso 1 ocioso 1
Programa o microondas 1 ocupado 1 ocioso 1
Passa a manteiga no pão 1 ocioso 1
operação 2
Coloca o pão na tostadeira 1 ocupado 1
Retira o achocolatado 1 ocupado 1
operação 3
Prepara a mesa 2 ocioso 2
Retira o pão da torradeira 1 ocioso 1 ocupado 1
Toma o café da manhã 4 ocioso 4 ocioso 4

Construa um DHM do trabalho abaixo:
1) Preparação do material : 3 min

2) Inserir a peça na máquina: 1 min
3) Operar a máquina: 5 min
4) Retirar a peça pronta: 1 min
5) Inspecionar a peça pronta: 2 min
Qual o lucro horário?
Custo do operador :R$ 5/h

Custo da máquina:R$ 4/h
Custo da matéria prima :R$ 9/u
Preço de venda:R$ 22/u
Operador t(min) Máquina t(min)
Prepara o material 3 ociosa 3
Insere a peça 1 ocupada 1
opera a máquina 5 operação 5
retira a peça pronta 1 ocupada 1

inspeciona a peça pronta 2 ociosa 2
Contratar um ajudante para inspecionar
Custo do operador :R$ 5/h
Custo do ajudante :R$ 2/h
Custo da máquina:R$ 4/h NO DHM o
processo já está
Custo da matéria prima :R$ 9/u em ciclo!
Preço de venda:R$ 22/u
Lucro ou Prejuízo?
Com ajudante para inspecionar
Operador t(min) Ajudante t(min) Máquina t(min)
inspeciona 2
Prepara material 3 ociosa 3
ocioso 1
Insere a peça 1 ocioso 1 ocupada 1
opera a máquina 5 ocioso 5 operação 5
retira a peça pronta 1 ocioso 1 ocupado 1

Operador:
• fixa a peça: 1 min
• Opera a máquina: 3 min Qual a taxa de
• Retira a peça: 1 min produção?
Ajudante:
• limpa a peça: 1 min
• Embala a peça: 4 min
Fixa a peça 1 ocupada 1
opera a máquina 3 ocioso 5 operação 3
Retira a peça 1 ocupada 1

Limpa a peça 1
Ocioso 5 ociosa 5
Embala a peça 4
Fixa a peça 1 Limpa a peça 1 ocupada 1
opera a máquina 3 operação 3

Embala a peça 4
Retira a peça 1 ocupada 1
TC: 5 min
Taxa produção: 12 u/h
Considere:
Operador:
Salário:R$ 8/hora
Atividades:
• Carregar a máquina = 2 min
• Lubrificar a máquina(em funcionamento)= 1 min
• Remover a peça da máquina=1 min
• Inspecionar a peça produzida = 2 min
Considere:
Ajudante:
Salário:R$ 5/hora
Atividades: Lixar a peça e colocar de lado= 4 min
Máquina:
Encargos:R$ 12/hora
Operação automática 6 min
Considerando que cada unidade produzida gasta R$2
de matéria prima e é vendida por R$7, analisar o lucro
ou prejuízo horário desta configuração de trabalho.
Análise dos Movimentos
Frank Gilbreth
Referência no Estudo de Movimentos
 Engenheiro;
 Trabalhava numa empreiteira de construção civil;
Observação dos movimentos dos pedreiros.
Observações de Gilbreth
 Dois homens nunca trabalham de forma igual e não
usavam o mesmo conjunto de movimentos;
 Um pedreiro usava um conjunto de movimentos :
quando trabalhava depressa;
quando trabalhava devagar;
quando ensinava uma pessoa.
Melhorias propostas por Gilbreth
Método Antigo Método Novo
Método Antigo
Pedreiro:
o Pegar o tijolo
o Virar o tijolo com as mãos para
procurar a melhor face
o Colocar tijolo no muro
Método Novo Servente:
o Durante o descarregamento já
posiciona os tijolos na moldura de
madeira na direção correta
(melhor face)
Pedreiro
o Pegar o tijolo
o Colocar tijolo no muro
Moldura de madeira
Método Antigo
Mão Inativa!
Método Novo
Mãos Ativas!
Método Novo
Mudança na consistência da argamassa para que fosse

necessária somente a mão para assentar o tijolo ( sem
batidas com o cabo da colher)
Resultados
 Redução dos movimentos :
18 movimentos 5 movimentos
 Produtividade :
120 tijolos assentados/hora 350 tijolos assentados/hora

Estudos do casal Gilbreth
 Filmadora para analisar micromovimentos;
 Ciclográfico e cronociclográfico.
Análise dos Movimentos

Identificar e eliminar/reduzir os movimentos inúteis;
Definir a melhor disposição dos postos de trabalho
Definir a melhor sequência
Economia dos Movimentos
Como Analisar os Movimentos?
Registrar;
Eliminar/reduzir os movimentos inúteis.
Exemplo:Atividade Desenhar
Análise Movimentos
Técnica de registro: Mão direita Mão esquerda
Objetivos:
 Melhorar o método de trabalho;
 Identificar movimentos desnecessários;
 Dispor os movimentos restantes em uma melhor
sequência;
 Promover o equilíbrio do trabalho executado pelas
duas mãos;
Técnica de Registro: Mão direita Mão esquerda
Simbologia:
Transporte: Movimento da mão até a peça
Operação: agarrar, pegar, usar

Mão direita Mão esquerda
Fazer um diagrama MEMD da atividade:
Desenhar um círculo no papel
Simbologia:
Transporte: Movimento da mão até a peça
Operação: agarrar, pegar, usar

Diagrama Mão direita Mão esquerda
ME MD
Alcançar a caneta
Agarrar a caneta
Alcançar o papel Levar a caneta até o papel
Segurar o papel Posicionar a caneta
Assinar o papel
Voltar a mão Levar a caneta até a mesa

posição de descanso
Soltar a caneta
Voltar a mão a posição de descanso
 As duas mãos devem começar e terminar

seus movimentos ao mesmo tempo;
 As duas mãos não devem permanecer
inativas ao mesmo tempo, salvo durante
repouso;
 Os movimentos dos braços devem ser
simétricos e simultâneos.
Importância:
Melhorar o processo de execução da atividade;
Diagnóstico para verificar alterações na rotina;
Aumentar a previsibilidade da empresa.
Método Antigo
Arruela de aço Arruela de Borracha

Arruela de retenção 5
4
Parafusos 3
2
Conjuntos 1
Mão Esquerda Mão Direita
Alcança a arruela de retenção na caixa 3
Agarra a arruela de retenção na caixa 3
Busca o parafuso na caixa 2 Leva a arruela de retenção para a posição central

Agarra o parafuso na caixa 2
Leva o parafuso para a posição central Posiciona a arruela de pressão
Monta a arruela de retenção no parafuso
Alcança a arruela de aço na caixa 4
Agarra a arruela de aço na caixa 4
Leva a arruela de aço para o parafuso
Posiciona a arruela de aço
Segura o parafuso Monta a arruela de aço
Alcança a arruela de borracha na caixa 5

Agarra a arruela de borracha na caixa 5
Leva a arruela de borracha para o parafuso

Posiciona a arruela de borracha
Monta a arruela de borracha
Leva o conjunto montado para a caixa 1 Solta o conjunto montado
Método Novo
Arruela de
retenção Arruela de aço
Parafusos
2 Arruela de Borracha
Arruela de retenção 4 3 1
3
Arruela de aço 2
1 5
Arruela de Borracha
Conjuntos
Mão Esquerda Mão Direita
Alcança as arruelas de borracha na caixa 1 Alcança as arruelas de borracha na caixa 1
Agarra uma arruela de borracha na caixa 1 Agarra uma arruela de borracha na caixa 1
Desliza a arruela de borracha no receptáculo Desliza a arruela de borracha no receptáculo
Posiciona no receptáculo 5 Posiciona no receptáculo 5
Alcança as arruelas de aço na caixa 2 Alcança as arruelas de aço na caixa 2
Agarra uma arruela de aço na caixa 2 Agarra uma arruela de aço na caixa 2
Desliza a arruela de aço no receptáculo Desliza a arruela de aço no receptáculo
Posiciona a arruela de aço no receptáculo 5 Posiciona a arruela de aço no receptáculo 5
Alcança as arruelas de retenção na caixa 3 Alcança as arruelas de retenção na caixa 3
Agarra uma arruela de retenção na caixa 3 Agarra uma arruela de retenção na caixa 3
Desliza a arruela de retenção no receptáculo Desliza a arruela de retenção no receptáculo
Posiciona a arruela de retenção no receptáculo Posiciona a arruela de pressão no receptáculo
Alcança os parafusos na caixa 4 Alcança os parafusos na caixa 4
Agarra um parafuso na caixa 4 Agarra um parafuso na caixa 4
Aproxima o parafuso às arruelas em 5 Aproxima o parafuso às arruelas em 5
Posiciona o parafuso para inseri-lo nas arruelas(5) Posiciona o parafuso para inseri-lo nas arruelas(5)
Efetua a montagem do parafuso e das arruelas Efetua a montagem do parafuso e das arruelas
Levanta o parafuso com arruelas, carrega o Levanta o parafuso com arruelas, carrega o
conjunto para a DIREITA e solta na fresta 6 conjunto para a ESQUERDA e solta na fresta 6
Economia dos Movimentos
 Casal Gilbreth
 “Melhor adaptação do trabalho às possibilidades
neurofisiológicas do organismo humano.”
 Eliminar os movimentos inúteis na execução de uma
tarefa;
 Executar o mais economicamente possível – do
ponto de vista fisiológico – os movimentos úteis.
 Dar as esses movimentos selecionados uma seriação
apropriada
Casal Gilbreth:
Therblig
Procurar Começa quando os olhos e/ou a mão

começam a procurar um objeto
Encontrar Quando encontra algo procurado
Escolher Escolha da cor, quantidade, tipo
Pegar Momento que a mão agarra o objeto

Therblig
Segurar Retenção de um objeto
Tranportar Começa após “pegar”

cheio
Tranportar Mover a mão livre
Vazio
Posicionar Colocar o objeto em posição

adequada para ser utilizado
Therblig
Montar Quando o objeto é montado
Utilizar Objeto sendo utilizado (ferramenta)
Desmontar Remover uma peça ou consertar

um erro
Controlar Comparar com padrão(quantidade,
dimensão, qualidade)
Therblig
Pré
Prepara para posição correta
posicionar
Largar Liberar o objeto na sua posição de

destino
Espera
inevitável Mão inativa
Espera Espera que o operador não é

evitável responsável
Therblig
Planejar Função mental. Instruções de

utilização, por exemplo.
Repousar Descanso prescrito pelo trabalho

Exemplo SIMO utilizando Therblig
esquerda
 Eliminar os movimentos inúteis na execução de uma
tarefa;
 Executar o mais economicamente possível – do
ponto de vista fisiológico – os movimentos úteis.
 Dar as esses movimentos selecionados uma seriação
apropriada
Método
Tempo Fadiga
Fadiga
 Diminuição da produtividade e da qualidade do trabalho;
 Perda de tempo;
 Aumento da rotatividade pessoal;
 Doenças e acidentes;
 Diminuição da capacidade de esforço
Redutor de Eficiência
Limitar os esforços, poupar a energia humana e
consequentemente prevenir a fadiga, diminuir a
necessidade de atenção e obter a eficiência ótima do
trabalho humano.
Regras de Corpo Humano

Economia de Posto de Trabalho
Movimentos Ferramentas
Uso do Corpo Humano
As duas mãos devem iniciar e terminar os movimentos no
mesmo instante;
As duas mãos não devem ficar inativas ao mesmo tempo;
Os braços devem mover-se em direções opostas e
simétricas;
Devem ser usados movimentos manuais mais simples;
Deve-se usar quantidade de movimento ajudando esforço
muscular ;
Uso do Corpo Humano
Deve-se usar movimentos suaves curvos e retilíneos das
mãos (evitar mudanças bruscas de direção);
Os movimentos balísticos ou soltos são mais fáceis e
precisos que os movimentos controlados;
O trabalho deve seguir uma ordem compatível com o
ritmo suave e natural do corpo;
As necessidades de acompanhamento visual devem ser
reduzidas.
Arranjo do posto de trabalho
 As ferramentas e materiais devem ficar em locais fixos;
 As ferramentas , materiais e controles devem localizar-se
perto dos seus locais de uso;
 Os materiais devem ser alimentados por gravidade até o
local de uso
 As peças devem ser retiradas por gravidade;
Arranjo do posto de trabalho
 Materiais e ferramentas devem localizar-se na mesma
sequência de uso.
 A iluminação devem permitir uma boa percepção visual
 A altura do posto de trabalho deve permitir o trabalho de
pé, alternado com trabalho sentado
 Cada trabalhador deve dispor de uma cadeira que
possibilite uma boa postura
Ferramentas e equipamentos
 As mãos devem ser substituídas por dispositivos, gabaritos
ou mecanismos acionados por pedal;
Deve-se combinar a ação de duas ou mais ferramentas;
As ferramentas e os materiais devem ser pré-posicionados;
Ferramentas e equipamentos
 As cargas, no trabalho com os dedos, devem ser distribuídas
de acordo com as capacidades de cada dedo.
Os controles, alavancas e volantes devem ser manipulados
com alteração mínima da postura do corpo e com a maior
vantagem mecânica.
Como otimizar as operações?
 Fatores a considerar com relação ao uso do corpo humano,
do posto de trabalho e do arranjo das ferramentas
Selecionar
Selecionar
 A Cor é percebida mais rapidamente que a forma
1288769 1288769
1345822 1345822
1687743 1687743
1128754 1128754
1888765 1888765
Selecionar
 Pode-se usar cor para facilitar a seleção das peças?
 O arranjo físico permite eliminar a “seleção”?
 As peças e ferramentas estão devidamente rotuladas?
 Pode-se facilitar a “seleção” através de um alimentador
que pré posicione as peças ou um depósito transparente?
 A iluminação é satisfatória?
Agarrar
Agarrar
 É possível agarrar mais de um objeto de uma vez?
 Pode-se escorregar o objeto ao invés de agarrar?
 Pode-se pré posicionar as peças para facilitar o
agarramento?
 Pode-se usar um dispositivo a vácuo ou magnético?
Transportar cheio e vazio

Transporte Vazio e Carregado
 A distância percorrida é a mais adequada?
 Usa-se o transporte mais conveniente: mão, pinça, etc?
 Pode-se escorregar o objeto ao invés de carregar?
 As peças de maior frequência de uso estão mais próximas
do local de uso?
 Podem os movimentos dos braços ser feitos
simultaneamente , simetricamente e em direções opostas?
Segurar
Segurar
 Pode-se usar morsa, encaixe, clipes, vácuo, gancho,
prateleira ou qualquer outro auxílio mecânico?
 Pode-se usar adesivo ou então atrito?
 Quando “segurar” não puder ser eliminado, poderão
ser providenciados descansos para os braços?
Inspeção
Inspeção
 Características do responsável por inspeção:
Pessoa com reação rápida;

 Boa visão;
Inspeção
Estímulo Resposta Tempo sx10-3
 Pessoa com reação rápida
visual Apertar após a luz acender 225
auditivo
boa visãoApertar após soar a campainha 185
tato Apertar após toque da barra na mão 175
Choque Apertar após receber choque na mão 140
Escolha Apertar com a mão correspondente ao 325
lado que acende
Controlada Avisado da chegada do estimulo 50
Fonte: Barnes (1977)

Inspeção
 Pode-se aumentar a intensidade de iluminação a fim
de reduzir o tempo de inspeção?
 Pode-se substituir a inspeção visual por mecânica?
 O operador pode usar óculos que facilitem a tarefa?
 É possível usar dispositivos que facilitem a inspeção?
Montar, Desmontar e Usar
Montar, Desmontar e Usar
 Pode ser usado um dispositivo ou gabarito?
 Pode ser usada uma máquina automática?
 Durante o tempo máquina pode-se executar outro trabalho?
 Pode ser usada uma ferramenta mais eficiente?
Outros fatores que influenciam no rendimento
Ruído
A presença de ruídos é um dos fatores que
mais perturbam o bom andamento dos
trabalhos, afetando a concentração e, por
conseguinte, a produtividade.
Os ruídos podem ter origem externa ou
interna, podem ser provenientes de
máquinas em funcionamento, de campainhas
e sirenes, ou de movimentação de pessoas.
Ruído
Alguns efeitos potenciais do ruído:
o Sistema nervoso central: perturbações
nas reações psicomotoras,apatia, mau
humor, insônias;
o Equilíbrio: vertigens, náuseas, lapsos;
o Sistema cardiovascular: aceleração do
pulso, aumento da tensão arterial;
o Aparelho digestivo: dores gástricas.
Iluminação
Iluminação
Grande minúcia Detalhes finos Bastante Contraste
Esforço prolongado Esforço prolongado Esforço não prolongado
Iluminação particular Iluminação localizada Iluminação geral

de cada posto por cima da cabeça
Ventilação e Temperatura
A ventilação pode ser obtida de duas formas, a ventilação
natural e a artificial.
Ventilação natural: obtida pela instalação de janelas e
aberturas que possibilitem a circulação de ar. Não
aconselhada quando existem inconvenientes, como poeira,
ruídos externos e frequentes períodos de chuva
Ventilação artificial: obtida por meios mecânicos, como
circuladores de ar, ventiladores,etc. A ventilação artificial
torna-se necessária quando máquinas ou computadores
exigem uma certa preparação do ar em nível de umidade,
pureza e temperatura.
Temperatura: Tantos o ser humano como as máquinas são
sensíveis aos seus efeitos.
As temperaturas devem ser entre 18° e 20°C para trabalhos
muito ativos e entre 20° e 22°C para trabalhos de escritório.
Cores
Dentre os elementos existentes nos locais de trabalho ,
a cor apresenta-se como um dos elementos que pode
provocar sensações e promover bem estar emocional.
Cores
Cores quentes:
Estimulantes e dinâmicas, parecem sair de seus planos.
Devem ser usadas em ambientes que não recebem muita
luz natural, pois aquecem e iluminam o espaço.
Vermelho
Amarelo
Alaranjado
Cores
Cores frias:
Sensação de frescor e amplitude. Criam ilusão de
profundidade, não devem ser usados em locais sem
iluminação pois dão sensação de frio.
Verde
Azul
Branco
Cores na Indústria
Local Índice Reflexão

Piso 20%
Mobiliário 25-40%
Paredes 40-60%
Teto 80-90%
Cores na Indústria
As máquinas devem ser pintadas com cores claras, de
fator de reflexão de cerca de 50%:
 amarelo,
 verde-claro,
 cinza claro,
 azul claro,
 beges diversos
Cores na indústria
Fatores que devem nortear a escolha das cores:
 Conforto
 Produtividade
 Fadiga
 Segurança
Cores na Indústria
Fatores de conforto:
 Tem que estimular a limpeza e a ordem através do uso
das cores claras;
 Proporcionar maiores níveis de iluminação;
 A iluminação das áreas destinadas ao repouso e
alimentação deve ser mais fraca que as destinadas ao
trabalho.
Cores na Indústria
Fatores de produtividade:
 Utilizar cor para reforçar o
destaque;
 Proporcionar cores adequadas

ao tipo de tarefa e iluminação;
Fatores de produtividade Análise das Operações
Cores na Indústria
Fatores de Fadiga
Evitar imagens sucessivas da cor;
Evitar contrastes extremos de cor;
Evitar monotonia;
Cores na Indústria
Fatores de Fadiga
Evitar imagens sucessivas da cor;
Evitar contrastes extremos de cor;
Evitar monotonia;
Cores na Indústria
Fatores de segurança:
Padronizado e reconhecido
universalmente
Chamar a atenção
 Empregar símbolos em
conjunto com as cores
Fator de Segurança
Vermelho:
Equipamentos de combate a incêndio
(extintores, hidrantes, caixas de alarme)
Verde:
Equipamentos de primeiro socorros
(macas, chuveiros de segurança)
Ergonomia
Ergonomia
“Adaptação do trabalho ao homem”
Ergon = Trabalho Ciência que estuda configuração

do trabalho adaptado ao homem
Nomos = Legislação
Ergonomia
Por que é importante?

Ergonomia
Intervém diretamente em pontos como:
 Elevado índice de acidentes de trabalho
 Redução da produtividade em locais de trabalho
• Alto índice de absenteísmo
• Retrabalho
• Queda da motivação
• Qualidade de vida no trabalho
Ergonomia
Sala de aula: Cadeira
Ergonomia
Sala de aula: Carteira
Ergonomia
Cotidiano:
Ergonomia
Trabalho Estático:
Trabalho postural. Contração prolongada da musculatura, o que
geralmente implica um trabalho de manutenção de postura
Ergonomia
Trabalho Estático:
Exemplos:
Movimentos de tronco para frente ou para os lados;
Trabalho estático com os braços;
Colocação do peso do corpo sobre uma perna só;
Uso de pedais;
Permanência em pé durante longos períodos.
Ergonomia Aumento
de fadiga
Trabalho Estático:
Problemas na postura: aumento

da frequência cardíaca
Ergonomia
Trabalho Estático:
Efeitos da superexposição:
Inflamações nas articulações
Problemas nos tendões;
Artroses;
 Câimbras;
Ergonomia
Trabalho Dinâmico:
Trabalho rítmico. Sequência rítmica de contração e
extensão da musculatura.
Ergonomia
Ergonomia
Posto de trabalho:
Diminuir ao máximo o trabalho estático
Apoio para
cotovelo e pés
diminuem o
trabalho estático
Ergonomia
Melhor trabalhar em pé ou sentado?
Trabalho com pessoa sentada
A superfície de o nível do assento

apoio do assento deve ser regulável
deve ser grande de acordo com o
nível da mesa
A altura do assento
deve ser regulável A borda da frente
do assento deve ser
O assento deve ser arredondada;
macio mas não mole
Trabalho com pessoa sentada
A curvatura do espaldar
deve adaptar-se às costas;
os pés da cadeira
devem ocupar
O espaldar deve poder pouco espaço
rodar horizontalmente
A haste do espaldar
deve ser semi flexível
Mesa de trabalho
2 mãos
Alcance ótimo
Alcance máximo
Trabalho Alternado
O apoio para os pés
deve:
• ser estável,
• possuir grande
superfície de suporte
•permitir várias
O apoio para os pés posições
deve ter a altura
regulada de acordo
com a cadeira;
Trabalhos realizados em pé
 Diminui a circulação sanguínea nas pernas;
 O corpo repousa numa superfície pequena (os pés);
 A conservação do equilíbrio faz com que se tenha tensão
muscular constante;
 Diminui a habilidade manual.
Trabalhos realizados em pé
Uso alternado posições em pé com posições sentado ou
andando;
Favorecer mudanças das posições em pé;
Trabalho em pé
Fonte: Grandjean (1983)

Alcance vertical
Trabalho em pé

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Racionalização Industrial

Análise das Operações

Qual o tempo padrão da

 Representa a interface entre Homem e Máquina em uma

O tempo do ciclo em regime é definido pelo elemento -

O diagrama HM garante um bom balanceamento dos

Toma o café da manhã 4 ocioso 4 ocioso 4

1) Preparação do material : 3 min

Custo do operador :R$ 5/h

Prepara o material 3 ociosa 3

Insere a peça 1 ocupada 1

opera a máquina 5 operação 5

retira a peça pronta 1 ocupada 1

opera a máquina 5 ocioso 5 operação 5

retira a peça pronta 1 ocioso 1 ocupado 1

opera a máquina 3 ocioso 5 operação 3

Retira a peça 1 ocupada 1

opera a máquina 3 operação 3

Retira a peça 1 ocupada 1

Mudança na consistência da argamassa para que fosse

120 tijolos assentados/hora 350 tijolos assentados/hora

Análise dos Movimentos

Transporte: Movimento da mão até a peça

Operação: agarrar, pegar, usar

Transporte: Movimento da mão até a peça

Operação: agarrar, pegar, usar

Segurar o papel Posicionar a caneta

Voltar a mão Levar a caneta até a mesa

 As duas mãos devem começar e terminar

Arruela de aço Arruela de Borracha

Busca o parafuso na caixa 2 Leva a arruela de retenção para a posição central

Segura o parafuso Monta a arruela de aço

Alcança a arruela de borracha na caixa 5

Leva a arruela de borracha para o parafuso

Procurar Começa quando os olhos e/ou a mão

Escolher Escolha da cor, quantidade, tipo

Pegar Momento que a mão agarra o objeto

Segurar Retenção de um objeto

Tranportar Começa após “pegar”

Posicionar Colocar o objeto em posição

Montar Quando o objeto é montado

Utilizar Objeto sendo utilizado (ferramenta)

Desmontar Remover uma peça ou consertar

Largar Liberar o objeto na sua posição de

Espera Espera que o operador não é

Planejar Função mental. Instruções de

Repousar Descanso prescrito pelo trabalho

Regras de Corpo Humano

Transportar cheio e vazio

Pessoa com reação rápida;

Fonte: Barnes (1977)

Iluminação particular Iluminação localizada Iluminação geral

Local Índice Reflexão

 Proporcionar cores adequadas

Ergon = Trabalho Ciência que estuda configuração

Por que é importante?

Problemas na postura: aumento

A superfície de o nível do assento

Fonte: Grandjean (1983)

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