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TERMO DE REFERÊNCIA Nº 20140818112605155

REVITALIZAÇÃO DA SEDE E FORTALECIMENTO DA ESTRUTURA DE APOIO A


Projeto: VISITAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL DO DESENGANO, EM SANTA MARIA
MADALENA.

Protocolo nº: 20140818112605155

Item: Seleção de empresa para elaboração de projeto de reforma para a Sede


Assunto: Administrativa do Parque Estadual do Desengano

Aquisição de materiais e
Obras e Instalações x Prestação de Serviços
equipamentos
INFORMAÇÕES

1. JUSTIFICATIVA

O Parque Estadual do Desengano (PED), criado em 1970, é a mais antiga das unidades de conservação
estaduais. Com 22.400 hectares, está inserido na categoria de Unidades de Proteção Integral. Constitui-se em
um bem de uso comum e tem como objetivo principal a preservação dos ecossistemas e seus atributos
ecológicos, permitindo a realização de atividades de educação ambiental, pesquisa científica e visitação. Em
sua área, os mananciais são protegidos, a fauna e a flora conservadas, assim como os processos ecológicos
que regem os ecossistemas, garantindo a manutenção de seus recursos naturais.

Esse cenário ressalta a relevância do desenvolvimento de ações que promovam a sustentabilidade ambiental,
a minimização dos conflitos junto à comunidade do entorno, o combate à degradação ambiental e o fomento à
visitação de forma a garantir proteção dos recursos naturais do PED.

Atualmente, a sede administrativa do parque está alocada em uma edificação que não atende às demandas
de espaço, pois a equipe da unidade aumentou após as admissões de funcionários através de concurso
público. Além disso, a edificação apresenta sérios problemas: infiltração no telhado e precariedade das
instalações elétricas e hidráulicas, que podem trazer danos aos funcionários e equipamentos da sede. Sendo
assim se faz necessária a contratação de projeto para reforma e ampliação da sede administrativa, a fim de
oferecer melhores condições de trabalho à equipe do PED.

2. IDENTIFICAÇÃO

Este termo de referência visa à contratação de empresa para elaboração de projetos de reforma e ampliação
da Sede Administrativa do PED. Serão contratados projetos de arquitetura e complementares, além do
memorial descritivo, planilhas orçamentárias e cronogramas, de modo que se tenham informações suficientes
para o processo seletivo de contratação das obras.

3. OBJETIVO DO TRABALHO

3.1. Objetivo Geral:

Consolidar a infraestrutura no complexo da sede do Parque Estadual do Desengano bem como oferecer
melhores condições de trabalho para os funcionários da unidade.

3.2. Objetivos Especificos:

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3.2.1 Elaboração de levantamento arquitetônico da sede administrativa, diagnóstico e estudo preliminar de
arquitetura;
3.2.2 Elaboração de anteprojeto de arquitetura;
3.2.3 Elaboração de anteprojetos complementares;
3.2.4 Elaboração de projetos executivos de paisagismo, urbanização, arquitetura e complementares;
3.2.5 Elaboração de memorial descritivo, caderno de especificações, planilhas orçamentárias, cronogramas,
perspectivas, maquete eletrônica com animação, entregas de RRT/ART, memórias de cálculo e
demais informações necessárias para a construção das edificações.

3.3. ESCOPO DO PROJETO:

O projeto prevê a elaboração dos projetos executivos de arquitetura, urbanização, paisagismo e


complementares.

3.3.1. Programa de necessidades para a reforma e ampliação da Sede Administrativa numa área
total de aproximadamente 200,00m²:
3.3.1.1. Recepção
3.3.1.2. Sala de Administração
3.3.1.3. Sala do Chefe
3.3.1.4. Sala dos técnicos
3.3.1.5. Acervo técnico
3.3.1.6. Sala de administração dos Guarda-Parques
3.3.1.7. 2 banheiros acessíveis a PNE, cada um possua no minimo 2 sanitários e 2 pias
3.3.1.8. 2 vestiários (1 feminino e 1 masculino)
3.3.1.9. Sala de Reuniões – de maneira que seja possível colocar uma mesa com 8 cadeiras.
3.3.1.10. Copa/ cozinha
3.3.1.11. Refeitório integrado a copa/cozinha
3.3.1.12. Depósito
3.3.1.13. Almoxarifado
3.3.1.14. Área de serviço com tanque e lava-pés
3.3.2. Propor nova cobertura para a edificação prevendo a impermeabilização.
3.3.3. Propor novas redes de elétrica e hidráulica.
4. SERVIÇOS E PRODUTOS

Os serviços esperados devem ser executados com o objetivo de garantir o bom funcionamento da estrutura
em questão, respeitando as normas e exigências técnicas vigentes.
4.1 Os produtos esperados são todos aqueles que se tornam imprescindíveis, técnica e legalmente, para a
total construção do projeto, conforme listado abaixo:
4.1.1 Levantamento arquitetônico - representar a edificação que abriga a sede administrativa no estado
atual através de planta de situação, planta-baixa, planta de cobertura, cortes e fachadas.
4.1.2 Diagnóstico – identifica as caracteríscas do terreno, do entorno, das edificações e acessos,
apontando características e potencialidades.
Deverá ser representado através de planta de situação e desenhos esquemáticos, indicando as
características do terreno e do entorno, edificações existentes, assim como orientação solar,
ventos dominantes, dimensões, relevo e demais observações feitas na visita técnica, assim como
definição dos principais acessos e distribuição espacial do terreno. Deve compreender também
um estudo de viabilidade, considerando a infraestrutura existente ou necessária, acessos,
avaliação do terreno e das espécies vegetais existentes, linhas de transmissão, informações junto

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às concessionárias para abastecimento, existência de redes, necessidade de poços de
abastecimento, etc e justificando as soluções adotadas. Avaliar o sistema estrutural e seus
componentes, as redes hidráulica e elétrica e as fundações existentes.
4.1.3 Projeto de Arquitetura – abrange as soluções de agenciamento dos espaços internos e externos
da edificação para atendimento do programa de necessidades, assim como o tratamento plástico
a ser dado em seus elementos externos e internos. Inclui o layout de todas as edificações, com
especificação de mobiliário, que deve ser incluído no orçamento;
O Projeto de Arquitetura deve ser desenvolvido em três etapas, a saber:
Estudo Preliminar – constitui a apresentação inicial da proposta, contendo soluções plásticas e
técnicas, organograma e mapa de fluxos atendendo as principais exigências do programa de
necessidades. Deverá ser apresentado através de: planta de situação, planta baixa proposta,
cortes e perspectivas com definição de todos os espaços e equipamentos necessários para cada
espaço ou edificação. Deverão ser indicadas as estruturas a construir e a demolir em uma
prancha especifica para melhor compreensão da proposta.
Anteprojetos – abrange o desenvolvimento da solução arquitetônica adotada, que deverá orientar
as propostas das demais disciplinas, deverá ser apresentado através de: planta de situação
ajustada de acordo com o projeto de paisagismo, planta baixa, cortes, fachadas e especificação
dos materiais e revestimentos de pisos, paredes, tetos, bancadas e outros elementos que se
façam necessários. Deverão ser indicadas as estruturas a construir e a demolir em uma prancha
especifica para melhor compreensão da proposta.
Projetos executivos – desenvolvimento e detalhamento do anteprojeto aprovado, a fornecer todas
as informações arquitetônicas necessárias à construção. Compreende os elementos do
anteprojeto e todos os detalhes necessários para a perfeita execução da obra, tais como plantas
de teto, planta de paginação do piso, detalhamento dos banheiros e cozinhas, detalhamento das
escadas, quadro de áreas e esquadrias, taxas de ocupação e outros elementos que se façam
necessários, inclusive layout e especificação e orçamento do mobiliário, impermeabilizações,
drenagens etc. Deverão ser indicadas as estruturas a construir e a demolir em uma prancha
especifica para melhor compreensão da proposta.
4.1.4 Projeto de Paisagismo – gera soluções dos espaços externos, prevendo acessos,
estacionamentos e demais áreas externas necessárias, especificando materiais e todas as
espécies vegetais utilizadas.
O Projeto de Paisagismo será desenvolvido em duas etapas, a saber:
Estudo preliminar - deve complementar o estudo inicial de arquitetura, identificando acessos,
massas e zonemanento. Indicar os arruamentos e áreas de estacionamento em planta de situação
com a especificação dos materiais e espécies vegetais a serem utilizados.
Projeto Executivo – planta de situação definitiva e demais desenhos que forem necessários,
especificação das espécies vegetais, planta de plantio, equipamentos, soluções de drenagem,
detalhamentos, identificação das espécies suprimidas e autorização para o corte das mesmas
pelo setor responsável do INEA.
4.1.5 Projeto de fundações e estrutura – conjunto de elementos gráficos, como: memoriais, desenhos,
especificações e memória de cálculo, que visa definir e disciplinar a execução da parte da
edificação considerada resistente às ações e coações atuantes, baseado nos resultados das
sondagens realizadas.
Serão desenvolvidos em duas etapas, a saber:
Anteprojeto – constando de plantas, cortes, vistas e o dimensionamento dos elementos
estruturais, além das soluções técnicas adotadas;
Projeto Executivo – constando de plantas, cortes, vistas, detalhes cotados, desenhos das formas,
dimensionamento dos elementos estruturais distribuição de ferragens necessárias à sua execução
e respectivos quadros de quantitativos;
4.1.6 Projeto de instalações elétricas de baixa tensão – abrange as redes internas de energia para
alimentação de equipamentos eletroeletrônicos e aparelhos de iluminação, devendo ser estudada
proposta para sistema complementar de iluminação e de aquecimento de água com energia solar.

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Contempla todos os cálculos, detalhamentos e especificações necessários.
Projeto de instalações elétricas de baixa (força e iluminação) será desenvolvido em duas etapas, a
saber:
Anteprojeto – planta de situação com os pontos de iluminação externa, de caráter funcional; planta
baixa de cada pavimento, com indicação dos principais pontos de iluminação e alimentação
elétrica dos ambientes internos, estimativa de cargas gerais do sistema e do regime de
alimentações.
Projeto executivo – planta de situação definitiva com os pontos de iluminação externa, de caráter
funcional, com a rede elétrica externa, tipo subterrânea, para atender as cargas de iluminação;
planta baixa definitiva de cada pavimento, com indicação de todos os pontos de iluminação e
alimentação elétrica dos ambientes e a rede elétrica interna, para atender as cargas de luz, força
e ar condicionado, tubuladas, alimentadores de distribuição e de entrada, em baixa ou média
tensão, tipo subterrâneo ou área, com medição de energia; quadros especiais de distribuição de
luz e força localizadas nos diversos recintos e blocos; planilhas das cargas de luz e força; Sistema
de proteção contra raios, quando necessário; listagem das características dimensionais e
construtivas dos materiais a serem utilizados nas instalações.
4.1.7 Projeto de instalações especiais de telefonia e lógica – abrange as redes internas de
monitoramento, lógica e telefonia, contempla todos os cálculos e especificações. O projeto de
lógica deverá ser submetido à GETEC (Gerência de Tecnologia de Informação) para apreciação
da concepção e avaliação da compatibilidade com o sistema do INEA (Instituto Estadual do
Ambiente). Será desenvolvido em duas etapas, a saber:
Anteprojeto – planta de situação e localização indicando o tipo de entrada e o ponto de
abastecimento; plantas baixas, conforme a subdivisão iniciada no projeto arquitetônico, indicando
a posição e tipos dos pontos telefônicos.
Projeto executivo – planta definitiva de situação e localização, com as mesmas informações do
anteprojeto; plantas baixas definitivas, de cada pavimento e de cada setor com as mesmas
informações do anteprojeto, além de antena e caixas de distribuição; corte esquemático,
mostrando todas as prumadas, com as respectivas caixas de passagem e de distribuição; as
especificações de materiais constarão de listagem das características dimensionais e construtivas
dos materiais a serem utilizados nas instalações.
4.1.8 Projeto de instalações hidráulicas – inclui as redes de alimentação e distribuição interna de água,
rede interna, dimensionamento dos elementos e cálculos de reservatório, de demanda, e de
sistemas de elevação.
Projeto de instalações hidráulicas será desenvolvido em duas etapas, a saber:
Anteprojeto – planta de situação das instalações hidráulicas externas, indicando a localização das
redes externas de alimentação de água, locais e modo de abastecimento, inclusive reservatórios,
irrigação e propósitos afins, de pequeno porte e rede externa; Planta baixa de cada pavimento,
indicando a posição e o tipo dos diversos aparelhos hidráulicos, dos pontos de alimentação e
consumo, a posição das colunas de água, além dos elementos de comando.
Projeto executivo – planta de situação definitiva das instalações hidráulicas externas, indicando a
localização, o modo de abastecimento e o dimensionamento das redes externas de alimentação
de água, inclusive reservatórios, irrigação e propósitos afins, de pequeno porte; rede externa;
plantas baixas definitivas de cada pavimento e de cada setor, com as mesmas informações do
anteprojeto; perspectivas isométricas das tubulações que abastecem os conjuntos sanitários,
lavanderias e cozinhas; planta baixa do barrilete de distribuição de água; cortes esquemáticos,
indicando o pé direito, os desvios necessários e outros elementos característicos das instalações
hidráulicas, para edificação com mais de dois pavimentos; detalhes dos reservatórios de água de
suas ligações e das bombas de recalque, quando existir; listagem das características
dimensionais e construtivas dos materiais a serem utilizados nas instalações.
4.1.9 Projeto de instalações sanitárias e águas pluviais – despejo final de esgotos sanitários, rede de
coleta e de esgotamento de águas pluviais, dimensionamento dos elementos e cálculos;
Projeto de instalações sanitárias será desenvolvido em duas etapas, a saber:
Anteprojeto – planta de situação das instalações sanitárias, indicando a ligação com as redes
externas; rede de coleta e despejo de águas pluviais; Planta baixa, indicando a posição e o tipo

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dos diversos aparelhos sanitários, dos pontos de despejo, das colunas de esgotos, de águas
pluviais e de ventilação.
Projeto executivo – planta de situação definitiva das instalações sanitárias com ligação com rede
externa, indicando a localização e o dimensionamento das redes internas; rede de coleta e
despejo de águas pluviais; plantas baixas definitivas de cada pavimento e de cada setor, com as
mesmas informações do anteprojeto; dos conjuntos sanitários, lavanderias e cozinhas; planta
baixa; cortes esquemáticos dos diversos blocos, indicando o pé direito, os desvios necessários e
outros elementos característicos das instalações sanitárias, para edificações com mais de dois
pavimentos; listagem das características dimensionais e construtivas dos materiais a serem
utilizados nas instalações.
4.1.10 Detecção e Prevenção de incêndios – conjunto de elementos gráficos, como memoriais, desenhos
e especificações, que visa definir e disciplinar a instalação de dispositivos de detecção e alarme
de incêndio; prevê cálculos e especificações;
Anteprojeto – apresentação de todas as plantas que possuam instalação de detecção e alarme de
incêndio, com indicação dos dispositivos;
Projeto executivo – plantas definitivas com esquema elétrico da fonte de instalação, lista
detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias.
4.1.11 Compatibilização de projetos – conjunto de desenhos em que apresenta todos os projetos
sobrepostos a fim de elucidar a execução, incluindo a indicação no projeto de todas pranchas que
foram utilizadas como referência.
4.1.12 Memorial descritivo e caderno de especificações - contém a descrição e justificativa das soluções
adotadas nos projetos e inclui a indicação detalhada de todos os cálculos e especificações dos
materiais, sistemas e equipamentos que serão empregados na obra. Apresentação da lista mestra
de todos os projetos atualizada com todas as revisões identificando todas as pranchas e
relacionando aos arquivos digitais;
4.1.13 Memória de cálculo – caderno que inclui cálculos de quantitativo de material utilizado em projeto e
a indicação detalhada dos cálculos dos principais componentes das instalações, em especial das
suas infraestruturas básicas, tais como:
Elétrica - Quadro geral de carga, com o dimensionamento das instalações até a ligação da
concessionária local, incluindo as demandas projetadas e a eventual necessidade da instalação
de capacitores e de transformadores e redes de alimentação pela Concessionária no caso da
inexistência de rede suficiente no local.
Hidráulica - O cálculo do consumo e da população prevista para as instalações, os volumes de
reservação pretendidos, em litros e em dias, tanto para as caixas superiores internas, quanto para
cisternas ou castelos d'água, bem como no caso da previsão de abastecimento ou de poços
artesianos.
Sanitária - Cálculo do dimensionamento das Fossas, Sumidouros, Filtros Anaeróbios, Caixas de
gordura e Biodigestores.
Águas Pluviais - Cálculo do dimensionamento das descidas e dos troncos principais das redes e
destinações dos fluxos, em função das áreas de contribuição e dos índices pluviométricos
previstos.
Cálculo Estrutural - Inserir um quadro resumo, com os somatórios das estruturas projetadas, tanto
em relação aos tipos de aço incluidos, quanto ao volume de concreto projetado.
A memória de cálculo das infraestruturas aprovadas no projeto preliminar deverá ser entregue
junto aos projetos complementares como base para o estudo e aprovação dos projetos
preliminares.
4.1.14 Planilhas orçamentárias – elaboração de planilha de serviços e custos com a memória de cálculo
dos itens dos quantitativos de todos os materiais e serviços necessários para realização da obra,
utilizando os itens EMOP, especificando na íntegra as referências e textos dos ítens. A planilha
orçamentária deverá ser elaborada seguindo o modelo fornecido pelo INEA, sem que sejam
alteradas formatação e fórmulas.
4.1.15 Cronograma físico-financeiro de execução das obras indicando o tempo exequível e os valores
por etapas. O cronograma físico-financeiro deverá ser elaborado seguindo o modelo fornecido

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pelo INEA, sem que sejam alteradas formatação e fórmulas.
4.1.16 Perspectivas – abrange ilustrações das soluções internas e externas da proposta; devem ser
entregues no mínimo uma perspectiva interna e uma externa de cada edificação, uma geral de
cada área e uma geral de todo o conjunto.
4.1.17 Maquete eletrônica – representa cada edificação e o conjunto volumetricamente. Deve representar
também o paisagismo.
4.1.18 ART / RRT– Documento comprobatório pertinente a Responsabilidade Técnica junto ao conselho
responsável de todos os componentes dos serviços, inclusive dos subcontratados.
4.1.19 Legalização junto a Prefeitura de Santa Maria Madalena, com apoio do INEA.

4.2 Forma de apresentação dos produtos


4.2.1 Os produtos de todas as etapas de trabalho deverão ser apresentados à GEPRO/DIBAP – INEA
sob a forma de relatórios técnicos, em cadernos impressos, coloridos, em formato e escala
compatíveis às características do produto e que permitam a perfeita compreensão do cliente.
4.2.2 Os relatórios técnicos das etapas iniciais referentes a levantamentos, diagnóstico e estudos
preliminares serão apresentados em 2 (duas) cópias impressas (GEPRO) e 5 (cinco) CDs
gravados (GEPRO - 2, processo - 2 e contratante - 1).
4.2.3 Os relatórios técnicos da etapa de anteprojetos de arquitetura, estrutura e demais instalações
serão apresentados em 2 (duas) cópias impressas (GEPRO) e 5 (cinco) CDs gravados (GEPRO -
2, processo - 2 e contratante - 1).
4.2.4 Os relatórios técnicos da etapa de projetos executivos de arquitetura, estrutura e demais
instalações serão apresentados em 3 (três) cópias impressas (GEPRO – 2, obra – 1) e 5 (cinco)
CDs gravados (GEPRO - 2, processo - 2 e contratante - 1).
4.2.5 Todos os produtos dos relatórios técnicos deverão ser fornecidos em meio digital, através de CDs
gravados nos formatos e ferramentas utilizadas para sua elaboração/edição – Word, Excel,
Autocad e/ou outras soluções usuais e também em pdf.
4.2.6 Todos os produtos deverão ser entregues assinados.
4.2.7 As representações gráficas das soluções adotadas em todos os projetos deverão ser feitas
através de desenhos digitalizados, elaborados conforme exigências das normas da ABNT, em
escalas, padrões e legendas compatíveis, compreendendo, entre outros tipos de representação
necessários ao entendimento da proposta, plantas de situação, plantas baixas, plantas de teto
refletido, cortes, fachadas, vistas e elevações, detalhes e pormenores, ilustrações e perspectivas.
4.2.8 Os carimbos de todas as pranchas, assim como as capas de todos os relatórios técnicos dos
produtos, deverão conter as seguintes informações, além de outras exigidas pela Prefeitura
envolvida:
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado do Ambiente – SEA
Instituto Estadual do Ambiente – INEA
Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas – DIBAP
Gerência de Unidades de Conservação de Proteção Integral – GEPRO
Projeto: Reforma da Sede do Parque Estadual do Desengano - PED
Projeto financiado com recursos de compensação ambiental e executado pelo Mecanismo
FMA/RJ
Descrição da prancha:
Número da prancha:
Escala:
Setagem:

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Data, inclusive correções:
Autor do projeto, CAU/CREA:
Responsável técnico pela obra: (deixar um espaço em branco para completar com o nome e
o registro do profissional que venha a assumir a obra)
Desenho:
4.2.9 Os desenhos do levantamento arquitetônico deverão ser apresentados em escala 1/75 e/ou 1/100,
preferencialmente.
4.2.10 Nos desenhos dos estudos preliminares, a serem apresentados em escala 1/75 e/ou 1/100,
preferencialmente, constarão as soluções de organização dos espaços, com layout de lançamento
do mobiliário básico, a solução plástica adotada e as principais características construtivas.
4.2.11 Nos desenhos dos anteprojetos, representados nas escalas 1/50 e/ou 1/75, preferencialmente,
serão indicadas as soluções arquitetônicas adotadas e as propostas para os sistemas e redes de
infraestrutura, devidamente cotadas e com especificação básica de materiais de acabamento.
4.2.12 Nos desenhos dos projetos executivos, representados nas escalas 1/50 e/ou 1/75,
preferencialmente, constarão as soluções definitivas adotadas, com indicação de todos os
pormenores que constituem a obra a ser executada, incluindo as especificações dos materiais de
acabamento, dos sistemas e dos equipamentos.
Considerando as características do terreno e do entorno (topografia, ventos dominantes,
insolação etc), os projetos elaborados neste contrato poderão ser implantados em outras
unidades de conservação a critério do INEA, resguardando a autoria do projeto. No caso de
necessidade de alguma modificação será consultado o autor.

5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES E PRAZOS

O prazo para conclusão do serviço será de até 120 dias a partir da assinatura do Termo de Autorização para
Início de Serviço. Após cada entrega, a equipe do INEA/GEPRO terá o prazo de 10 dias para analisar os
produtos e emitir o - Termo de Recebimento e Aceite, podendo ser feitas recomendações à contratada a
serem cumpridas na etapa posterior. Poderá haver prorrogação do prazo, caso exista a necessidade, desde
que ocorra uma justificativa por escrito pela contratada ao INEA e este submeter a aprovação ao contratante,
além de um novo cronograma. Segue cronograma:

30 45 60 90 120
PRODUTOS dias dias dias dias dias

PRODUTO 1 - Entrega do levantamento arquitetônico, diagnóstico e


estudos preliminares.

PRODUTO 2 - Entrega do anteprojeto de arquitetura.

PRODUTO 3 - Entrega dos anteprojetos complementares.

PRODUTO 4 - Entrega dos projetos executivos.

PRODUTO 5 - Entrega do memorial descritivo, perspectivas, maquete


eletrônica, caderno de especificações, planilhas, cronograma,
ARTs/RRTs, memórias de cálculo definitivas e legalização junto à
prefeitura de Santa Maria Madalena.

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6. FORMA DE PAGAMENTO

O pagamento relativo a cada produto será efetuado em, no máximo, 10 dias úteis a contar da entrega e
aprovação final dos respectivos produtos, mediante emissão e entrega do Termo de Recebimento e Aceite
emitido pela GEPRO contra a apresentação da fatura/nota fiscal dos serviços prestados.

PRODUTOS Valor

PRODUTO 1 – Levantamento arquitetônico, diagnóstico e estudos preliminares. 20%

PRODUTO 2 - Anteprojeto de arquitetura. 10%

PRODUTO 3 - Anteprojetos complementares. 20%

PRODUTO 4 - Projetos executivos. 30%

PRODUTO 5- Memorial descritivo, perspectivas, maquete eletrônica, caderno de especificações,


planilhas orçamentárias, cronograma físico-financeiro, ARTs/RRTs, demais memórias de cálculo e 20%
documento de legalização junto à prefeitura envolvida.

Total 100%

7. HABILITAÇÃO TÉCNICA

A empresa a ser contratada deve possuir experiência comprovada em projetos de arquitetura com conceitos
de conforto ambiental e energias renováveis ou já ter elaborado projetos em parques e/ou outras unidades de
conservação buscando valorizar padrões de produção e consumo sustentáveis. Deve reforçar aspectos da
sustentabilidade socioambiental, dinamizar a economia e o desenvolvimento local, incentivando a geração de
emprego e renda, aquisição de materiais da região, uso de técnicas construtivas sustentáveis, dentre outros.
É dever da contratada respeitar as legislações urbanísticas e ambientais, vigentes no Estado do Rio de
Janeiro e no município de Santa Maria Madalena. Ser apta a exercer as atividades perante o CAU e/ou o
CREA e apresentar RRT/ART de todos os serviços.
Deve possuir ainda equipe mínima composta por:
Um arquiteto: Responsável técnico pelo projeto. Coordenador de todos os projetos complementares e a
compatibilização dos mesmos. Será o interlocutor entre a empresa contratada e a GEPRO/INEA, responsável
por apresentar todas as informações e esclarecer quaisquer dúvidas ou problemas relativos aos projetos
contratados.
Um projetista de instalações;
Um calculista;
Um paisagista;
Um consultor em sustentabilidade;
Os profissionais participantes da equipe deverão ser os mesmos que assinarão as ARTs/RRTs e deverão
comprovar experiência em projetos similares.
Posterior a contratação, caso haja necessidade de troca de profissional, somente será aceito mediante

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autorização da GEPRO/INEA e contratante, e se o profissional substituto possuir experiência igual ou
superior ao profissional substituído.
As empresas aptas a participarem do processo seletivo deverão, para melhor dimensionar as propostas
técnica e de preço, analisar in loco as condições físicas, técnicas e logísticas existentes na Unidade de
Conservação objeto do presente TdR, por meio de Visita Técnica. Caberão aos proponentes as despesas
desta(s) visita(s) in loco.

8. PRAZO

8.1 Realização de visita técnica pela empresa contratada– marcar após a assinatura do contrato e emissão
do Termo de Autorização para Início de Serviço;
8.2 Entrega do levantamento arquitetônico, diagnóstico e estudos preliminares – 30 dias após a visita
técnica;
8.3 Entrega dos anteprojetos de arquitetura– 15 dias após a aprovação dos estudos preliminares;
8.4 Entrega dos anteprojetos complementares – 15 dias após o aceite dos anteprojetos de arquitetura e
paisagismo;
8.5 Entrega dos projetos executivos – 30 dias após o aceite dos anteprojetos complementares;
8.6 Entrega do memorial descritivo, de perspectivas, de maquete eletrônica, do caderno de especificações,
de planilhas, de cronograma, RRTs e ARTs e memórias de cálculo – 30 dias após o aceite dos projeto
executivos;
8.7 O prazo total para execução dos serviços é de até 120 dias após assinatura do Termo de Autorização
para Início de Serviço.

9. OBRIGAÇÕES DAS PARTES

9.1 Obrigações do INEA/GEPRO:


9.1.1 PRESTAR as informações e os esclarecimentos que venham a ser solicitados, bem como
disponibilizar-se para reuniões;
9.1.2 SUPERVISIONAR e acompanhar o desempenho dos projetos e suas etapas, assim como
convocar a qualquer momento o executor para prestar esclarecimentos ou sanar dúvidas;
9.1.3 FORNECER levantamento topográfico existente do entorno da edificação em arquivo digital;
9.1.4 FORNECER modelo de planilha utilizado pela GEPRO/INEA para a contratada seguir o padrão;
9.1.5 AVALIAR produtos de cada etapa em até 10 dias úteis, no máximo;
9.1.6 IMPUGNAR os serviços executados quando os mesmos não atenderem as especificações
contidas neste instrumento, e/ou as normas técnicas da ABNT aplicadas ao serviço em questão;
9.1.7 PROVIDENCIAR documentos junto à contratante, para efeito de pagamento, prorrogação de
prazos ou qualquer outro assunto pertinente ao contrato.
9.1.8 APOIAR a contratada no que diz respeito a licenciamentos e legalizações junto aos órgãos do
Governo.
9.2 Obrigações da contratada:
9.2.1 CONSIDERAR a inserção de conceitos de uso racional/renovável de energia e materiais,
conforto ambiental e arquitetura bioclimática, considerando o entorno, os ventos dominantes, a
orientação solar e as características do terreno.
9.2.2 INSERIR no projeto conceitos de acessibilidade universal.
9.2.3 DEVERÃO ser adotados, em sua totalidade, as diretrizes presentes no conjunto de normas NBR
15.575, referente a requisitos mínimos de desempenho de diversos sistemas das edificações;
norma NBR 9050, referente à acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos.
9.2.4 CONSIDERAR todas as legislações vigentes.

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9.2.5 APRESENTAR os projetos com detalhamento de projeto executivo visando dar início ao
processo seletivo imediato para contratação das obras.
9.2.6 COMPATIBILIZAR todos os projetos, orçamentos, memoriais e especificações.
9.2.7 ATENTAR-SE ao problema de umidade ascendente nas edificações, comum em unidades de
conservação.
9.2.8 PREVER retirada do entulho para lugar apropriado a ser definido pelo INEA, ou o
aproveitamento do mesmo, assim como considerar as despesas com transporte no orçamento
final.
9.2.9 PREVER, quando necessário, despesas com demolição e transporte de entulho no orçamento
final.
9.2.10 SUBMETER o trabalho a ser desenvolvido à aprovação da Gerência de Unidades de
Conservação de Proteção Integral (GEPRO) da DIBAP/ INEA;
9.2.11 OBEDECER ainda todas as indicações do processo seletivo e do contrato jurídico.
9.2.12 REALIZAR visita técnica à área, com o objetivo de realizar diagnóstico, estudos preliminares e
levantamentos;
9.2.13 REALIZAR pelo menos três visitas em conjunto com a equipe da GEPRO/INEA durante a
execução das obras para eventuais esclarecimentos;
9.2.14 ESTAR durante a consultoria em contato com o chefe da unidade, com a equipe da
GEPRO/INEA e contratante para troca de informações, documentos e orientações técnicas,
definição de tarefas, prazos e critérios para aprovação, adequação de estudos à execução e
agendamento visita técnica;
9.2.15 ESTAR disponível durante a realização das obras para prestar quaisquer esclarecimentos e
resoluções de problemas relacionados a eventuais equívocos de projeto.
9.2.16 REALIZAR o serviço objeto deste estudo dentro da boa técnica e em conformidade legal e
fornecer sempre que solicitado informações e documentos necessários ao desenvolvimento do
projeto;
9.2.17 APRESENTAR na proposta preço global contendo todos os componentes do custo, inclusive
gastos com passagens, diárias, combustível, cópias, plotagens, projetos subcontratados, bem
como quaisquer gastos oriundos de obrigações e encargos fiscais, tributários, trabalhistas e
previdenciários;
9.2.18 APRESENTAR o Registro de Responsabilidade Técnica - RRT / Anotação de Responsabilidade
Técnica – ART dos projetos junto ao CAU/RJ - CREA/RJ, assinada e quitada (inclusive dos
projetos subcontratados);
9.2.19 ASSUMIR responsabilidade, quando exigido por órgão competente, pelos trâmites e despesas
para obtenção de toda a documentação referente à legalização dos serviços executados;
9.2.20 ELABORAR os projetos visando à economia da manutenção e operacionalização da edificação,
a redução do consumo de energia e água, bem como, preferencialmente, a utilização de
tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental, tais como:
a) Propor uso de equipamentos de climatização mecânica, ou de novas tecnologias de
resfriamento do ar, que utilizem energia elétrica apenas nos ambientes onde for
indispensável;
b) Propor automação da iluminação do prédio através do projeto de iluminação,
interruptores, iluminação ambiental, iluminação tarefa, uso de sensores de presença;
c) Propor uso exclusivo de lâmpadas fluorescentes compactas, tubulares de alto rendimento
ou outras lâmpadas eficientes, como as do tipo LED;
d) Uso de energia solar, ou outra energia limpa para aquecimento de água;
e) Adoção de sistema de reuso de água e de tratamento de efluentes gerados;
f) Aproveitamento da água da chuva, agregando ao sistema hidráulico elementos que
possibilitem a captação, transporte, armazenamento e seu aproveitamento;
g) Priorizar no projeto a utilização de materiais que sejam reciclados, reutilizados e

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biodegradáveis, e que reduzam a necessidade de manutenção;
9.2.21 DEVERÁ realizar 3 (três) visitas durante a execução da obra em conjunto com a equipe técnica
do INEA/GEPRO, para acompanhar a construção de seu projeto.
9.2.22 CUMPRIR todas as diretrizes, realizar todas as tarefas e entregar todos os produtos deste TdR.

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